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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-815

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816 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 
Interações. Pode ocorrer aumento da to-
xicidade da codeína quando usada com 
depressores do SNC, fenotiazinas, antide-
pressivos tricíclicos e inibidores da mono-
aminoxidase (IMAOs). Evitar o consumo 
de álcool. 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
CID na gestação (uso prolongado ou em , 
altas doses a termo). E secretado no leite 
materno, usar com cautela na lactação. 
Comentários 
• Pacientes em exposição prévia de 
opioides podem necessitar de doses 
• • • • • 1n1c1a1s maiores. 
• Não recomendado para o alívio da tos-
se para menores de 2 anos e para a tos-
se produtiva. 
• Os idosos são mais suscetíveis aos seus 
efeitos adversos. 
Fentanil 
Nomes comerciais. Durosegic®, Fenta-
nest®. 
Apresentações. Fr-amp 2 mL (50 ,ug/mL); 
adesivo transdérmico com 12, 25, 50, 75 
e 100 ,ug. 
Usos. Analgesia para dor aguda e intensa, 
adjuvante na anestesisa geral e regional, 
uso na dor crônica estabilizada (transdér-
mico). 
Contraindicações. Aumento da pressão 
intracraniana, depressão respiratória gra-
ve, íleo paralítico, IR e IH grave. 
Posologia. Sedação/ analgesia para peque-
nos procedimentos: 1-2 ,ug/kg/dose; pode 
ser repetido em 30-60 minutos se necessá-
rio. Sedação contínua/analgesia: bolus 1-2 
µ,g/kg, seguido de infusão contínua de 0,5-1 
µ,g/kg/hora, titular manutenção de 1-3 ,ug/ 
kg/hora. Anestesia: 5-40 ,ug/kg Ev. Crian-
ças (sedação/analgesia): 1-2 µ,g/kg, EY, po-
dendo ser repetido em intervalos de 30-60 
minutos se necessário. Dor crônica (adesivo 
transdér1nico): iniciar com 25 ,ug/h. 
Modo de administração. EV, IM ou trans-
dérmico. Pode ser usado em bolus (não é 
necessário diluir) ou por infusão contí-
nua para sedação. Para injeção espinhal 
ou peridural, usar ampolas sem conser-
vantes. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Início de ação: 30 s após administração 
EV, 7-15 min após uso IM; 5-15 min 
após uso transdérmico. 
• Pico de ação: 5 min. 
• Duração de efeito: 1-2 h com o uso IM; 
0,5-1 h com a administração EV; 3 dias 
com adesivo transdérmico. 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: -BOo/o. 
• Meia-vida: 2-4 h no uso EV. 
• Eliminação: urina (lOo/o na forma de 
droga inalterada). 
Ajuste para função hepática e renal. Con-
traindicado na IH grave. Na IR, seguires-
quema abaixo: 
DCE (mUmin) ;::: 50 10-50 s; 10 
Dose total diária (%) 100 75 50 
Efeitos adversos. Bradicardia, hipoten-
são, vasodilatação periférica, arritimias, 
depressão do SNC, sonolência, sedação, 
constipação, náusea, vômito, espasmo bi-
liar, depressão respiratória, rigidez toráci-
ca, broncoespasmo, laringoespasmo, libe-
ração de hormônio antidiurético (ADH), 
convulsões, erupção cutânea, agitação pa-
radoxal. 
Interações. Efeitos depressores respira-
tórios e circulatórios são potencializados 
por hipnóticos, antidepressivos tricíclicos, 
neurolépticos, IMAOs. Potencial para sín-
drome serotonérgica se associado com 
drogas serotonérgicas. Eritromicina, cla-
ritromicina, doxiciclina, cetoconazol, itra-
conazol e inibidores da protease podem 
aumentar os níveis de fentanil. Carbama-
zepina, fenitoína, fenobarbital e rifampi-
cina podem diminuir os níveis de fentanil. 
Evitar o consumo de álcool.

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