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pressão intracraniana, aumento das tran- saminases, depressão do SNC, miose, ri- gidez muscular, estimulação paradoxal do SNC, vasodilatação periférica, convulsão (em recém-nascidos). Interações. Fluconazol, itraconazol, ceto- conazol, amiodarona, ritonavir, nelfinavir, nefazodona, isoniazida, eritromicina, cla- ritromicina e verapamil podem aumentar a toxicidade da metadona. A metadona pode aumentar os níveis de fluoxetina, paroxetina, nefazodona, risperidona, ri- tonavir, tioridazina, venlafaxina e antide- pressivos tricíclicos. A associação com depressores do SNC (opioides, anestésicos gerais, barbitúri- cos, sedativos e álcool) pode causar de- pressão respiratória, hipotensão, sedação profunda ou coma. Barbitúricos, carba- mazepina, fenitoína, primidona, rifampi- cina, efavirenz, nevirapina e ritonavir po- dem diminuir os níveis de metadona. Os efeitos serotonérgicos da selegilina estão aumentados, e o uso concomitante dessas duas drogas não é recomendado. Gestação e lactação. Categoria de risco CID na gestação (uso prolongado ou em , altas doses a termo). E secretado no leite materno, não recomendado na lactação. Comentários • Causa depressão do SNC, assim como diminuição da habilidade física e men- tal, devendo seus usuários serem pre- venidos para atividades que requeiram alerta mental. • Possui atividade de antagonismo do receptor NMDA, sendo um opioide in- dicado para pacientes com dor neuro- , . pat1ca. • Provoca constipação mais intensa do que os demais opioides. • Usar com cautela em idosos e na dis- função pulmonar, hepática e renal. , • E necessário conhecimento do fármaco para titulação de dose, visto que a con- centração plasmática estabiliza após 4 Medicamentos na prática clínica 819 a 7 dias (tempo de 4 a 5 meias-vidas). O esquema posológico deve ser ajus- tado (aumentar espaçamento entre as doses após esse período) para evitar efeitos depressores no SNC. Morfina Nomes comerciais. Dimorf®, Dolo moff®, Morfenil®. Apresentações. Cps de 1 O e 30 mg; cps de 30, 60 e 100 mg de liberação prolongada; solução oral gotas 10 mg/mL; amp de 1 mL com 1 O mg/mL (para uso parenteral); amp de 1 mL com 0,2 mg/mL sem conser- vante (para uso intratecal); amp de 2 mL com 1 mg/mL (para uso peridural). Usos. Dor de intensidade intensa aguda ou crônica, alívio da dor no infarto agudo do miocárdio (IAM) e da dispneia no edema agudo de pulmão; medicação pré-anesté- sica; tratamento da dor pós-operatória via EV, SC, raquidiana ou peridural. Contraindicações. Pressão intracrania- na elevada, depressão respiratória grave (na ausência de equipamentos para res- suscitação e suporte ventila tório), crise asmática, íleo paralítico diagnosticado ou suspeito. Posologia Adultos • VO: 10-30 mg, a cada 4 horas ou a cada 12 horas (para as formulações de libe- ração controlada); • EV/SC/IM bolus: 2,5-15 mg/dose a cada 4 horas. Se necessário, titular a dose com 1-3 mg EV a cada 4-5 min e manter dose total titulada a cada 4 horas. • EV/SC em infusão contínua: 0,8-10 mg/h. • EV - analgesia controlada pelo pacien- te (ACP): utiliza bombas de infusão especiais com programação para admi- nistrar bolus conforme a demanda do paciente (0,5-3 mg a cada 5-20 min).