Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-836

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Comentários 
• Usar com cautela em pacientes com re-
tenção hídrica. 
Meloxicam 
Genérico. Meloxicam. 
Apresentações. Cpr de 7,5 e 15 mg; amp 
de 1,5 mL com 15 mg. 
Nomes comerciais. Alivian®, Artritec®, 
Bioflac®, Dormelox®, Inicox®, Loxam®, 
Melofl.an®, Melotec®, Meloxigran®, Me-
loxil®, Mevamox®, Movacox®, Movatec®, 
Movoxican®. 
Apresentações. Cpr de 7,5 e 15 mg; amp 
de 1,5 mL com 15 mg. 
Usos. Alívio dos sintomas e dos sinais de 
osteoartrite, artrite reumatoide e espondi-
lite anquilosante. 
Contraindicações. Hipersensibilidade ao 
ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs. 
Posologia. Iniciar com 7,5 mg, lx/dia; al-
guns pacientes podem necessitar de 15 mg, 
lx/ dia e dose máxima diária de 15 mg). 
Modo de administração. VO; deve ser ad-
ministrado com alimentos ou com leite 
para minimizar o desconforto do TGI. A 
for1nulação injetável é para uso IM. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é boa a partir do TGI (89%), 
não sendo alterada pela administração 
concomitante de alimentos. 
• Biodisponibilidade: 890/o. 
• Pico plasmático: 5-10 h. 
• Biotransformação: é metabolizado no 
fígado. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: > 
99°/o. 
• Meia-vida: 20 h. 
• Eliminação: urina e fezes, em quantida-
des similares e< 3°/o na for111a inaltera-
da). 
Ajuste para função hepática e renal. Na 
cirrose hepática leve a moderada (Child-
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Pugh A ou B), não é necessário ajuste da 
dose; não há estudos adequados na IH 
grave, não sendo prudente utilizar. Na 
IR leve a moderada, não há nenhuma re-
comendação específica para o ajuste da 
dose; se DCE < 15 mL/min, evitar o uso. 
Efeitos adversos. Os mais comuns são 
edema, cefaleia, náusea, vômito, diar-
reia, dispepsia, dor abdominal, tontura, 
sintomas de resfriado, infecção do trato 
respiratório superior, rash, prurido. Me-
nos comumente, podem ocorrer anemia, 
trombocitopenia, broncoespasmo, nefrite 
tubulointersticial, IR, agranulocitose, co-
lite, reações alérgicas, angina, arritmias, 
úlcera, sangramento do TGI, perfuração 
no TGI, hepatite, IH, hipertensão, IAM, 
pancreatite, eritema multiforme, síndro-
me de Stevens-Johnson. 
Interações. Anticoagulantes e drogas an-
tiplaquetárias em combinação com AINEs 
podem aumentar o risco de sangramen-
to. O ácido acetilsalicílico aumenta a 
concentração de meloxicam, não sendo 
recomendado o uso combinado. Corticos-
teroides podem aumentar o risco de ulce-
ração do TGI, não sendo recomendado o 
uso associado. As concentrações de lítio, 
metotrexato e ciclosporina podem ser au-
mentadas. A eficácia de diuréticos tiazí-
dicos e de alça pode estar diminuída. Co-
lestiramina e colestipol diminuem a sua 
concentração. Evitar o consumo de álcool, . . . - , . pois aumenta a irr1taçao gastr1ca. 
Gestação e lactação. Categoria de risco 
CID na gestação (3° trimestre). A secre-
ção no leite materno é desconhecida, con-
traindicado na lactação. 
Comentários 
• Níveis elevados podem ocorrer em ido-
sos (principalmente em mulheres), mas 
não há nenhuma recomendação especí-
fica de ajuste da dose. 
• Usar com cautela em pacientes com 
história de asma, hipertensão, insufi-