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Alunos: Ana Alice, Ana Carolina e Guilherme Batista. Profª Julia Zanatta Odontologia 4º fase Nimesulid� Indicações: ➔ Nimesulida 100 mg em comprimidos, comprimidos dispersíveis, granulado ou supositório é um medicamento indicado como anti-inflamatório, com efeito analgésico e antipirético, utilizado para combater dores, inflamações e febre. ➔ Este medicamento pode ser utilizado por adultos e crianças maiores de 12 anos. Contra indicações: ➔ Não é recomendável para pessoas que possuem alergia ao ácido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-inflamatórios não-esteroides. Deve ser evitado em paciente que sofram de hemorragias gastrintestinais, úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes, distúrbios de coagulação graves, insuficiência cardíaca, problemas no fígado, e alterações renais graves com clearance de creatinina abaixo de 30 mL/min. ➔ Durante a gravidez e amamentação, não se deve tomar nimesulida sem orientação do obstetra. ➔ Nimesulida 100 mg também não deve ser usado em crianças menores de 12 anos de idade. Posologia: ➔ A Nimesulida é um anti-inflamatório não esteroide, que deve ser tomado após as refeições para não provocar inflamações no estômago. Além disso, é recomendado não ultrapassar dose de 400 mg por dia. ➔ Nimesulida 100 mg comprimido: Tomar meio a um comprimido, duas vezes ao dia, ou de acordo com a indicação do médico. ➔ Nimesulida 100 mg comprimidos dispersíveis: Dissolver 1 comprimido em meio copo de água, em cada uso, duas vezes ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 2 comprimidos, duas vezes ao dia. ➔ Nimesulida 100 mg granulado: Tomar meio ou 1 envelope dissolvido em água, duas vezes ao dia, podendo aumentar a dose até 200 mg por dia. O granulado também pode ser dissolvido em suco. ➔ Nimesulida supositórios: Aplicar 1 supositório de 100 mg no ânus duas vezes ao dia, a dose pode ser aumentada até 2 supositórios de 100 mg, duas vezes ao dia. ➔ Caso os sintomas não melhorem em 5 dias, entre em contato com o seu médico. ➔ Recomenda-se que nimesulida, assim como todos os AINEs, seja utilizada com a menor dose efetiva possível e com o menor tempo possível de duração do tratamento. Efeitos Adversos ➔ Diarreia náusea e vômito, ➔ Prurido, rash e sudorese aumentada; constipação, flatulência e gastrite; tonturas e vertigens; hipertensão; edema, https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/diarreia/c https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/nauseas/c https://minutosaudavel.com.br/prisao-de-ventre/ https://minutosaudavel.com.br/gases/ https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/gastrite/c https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-edema-tipos-cerebral-pulmonar-etc-e-tratamento/ ➔ Eritema e dermatite; ➔ ansiedade, nervosismo e pesadelo; ➔ visão borrada; hemorragia, flutuação da pressão sanguínea e fogachos; ➔ disúria, hematúria e retenção urinária; ➔ anemia e eosinofilia; hipersensibilidade; ➔ hipercalemia; mal-estar e astenia ➔ Urticária, edema angioneurótico, edema facial, eritema multiforme e casos isolados de Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; ➔ dor abdominal, dispepsia, estomatite, úlceras pépticas e perfuração ou hemorragia gastrintestinal que podem ser graves; ➔ cefaleia, sonolência e casos isolados de encefalopatia (Síndrome de Reye); outros distúrbios visuais e vertigem; ➔ falência renal, oligúria e nefrite intersticial; ➔ casos isolados de púrpura, pancitopenia e trombocitopenia; anafilaxia; casos isolados de hipotermia. ➔ Casos isolados de reações anafiláticas como dispneia, asma e broncoespasmo, principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros AINEs. Interação com Medicamentos ➔ Nimesulida não deve ser administrado concomitantemente com drogas potencialmente hepatotóxicas. https://consultaremedios.com.br/pele-e-mucosa/dermatites/c https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/ansiedade/c https://consultaremedios.com.br/doencas-do-sangue/anemia/c https://minutosaudavel.com.br/hipercalemia/ https://minutosaudavel.com.br/dispepsia-indigestao-o-que-e-sintomas-remedios-e-tipos/ https://minutosaudavel.com.br/estomatite-aftosa-e-viral-tratamento-sintomas-e-causas/ https://minutosaudavel.com.br/purpura/ https://minutosaudavel.com.br/trombocitopenia/ https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-anafilaxia-reacao-anafilatica-sintomas-e-tratamento/ https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipotermia-causas-sintomas-tratamento-tipos-e-mais/ https://consultaremedios.com.br/aparelho-respiratorio/asma/c ➔ Deve-se ter cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar Nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas. ➔ Deve-se evitar usar outros anti-inflamatórios não esteroidais, pois há risco de somação de efeitos, incluindo efeitos adversos. ➔ A Nimesulida tem um alto nível de ligação às proteínas plasmáticas e pode ser deslocado de seus sítios de ligação pela administração concomitante de outras drogas, tais como fenofibrato, ácido salicílico, ácido valproico e tolbutamida. Além disso, Nimesulida também pode deslocar outras drogas, como o ácido acetilsalicílico e metotrexato, das proteínas plasmáticas. No entanto, não há evidência até o momento de que estas interações tenham significância clínica. ➔ Não há evidência de que a Nimesulida afete a glicemia em jejum ou a tolerância à glicose em pacientes diabéticos tratados com sulfonilureias. ➔ Normalmente Nimesulida não afeta a resposta à varfarina; no entanto, como alguns poucos pacientes podem apresentar um aumento do efeito anticoagulante, recomenda-se que o status da coagulação do paciente seja monitorizado quando as duas drogas forem administradas em conjunto. ➔ O uso de dois ou mais AINEs, incluindo o ácido acetilsalicílico, pode levar a um aumento dos efeitos adversos gastrintestinais. ➔ Administração concomitante com salicilatos ou tolbutamida pode afetar os níveis séricos da Nimesulida e, portanto, sua resposta terapêutica. ➔ Pode haver potencialização da ação da fenitoína. ➔ Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento. ➔ Foram documentadas interações entre antiinflamatórios não-esteroides e lítio, metotrexato, probenecida e Nimesulida. A Nimesulida reduz o https://minutosaudavel.com.br/proteinas/ https://consultaremedios.com.br/fenofibrato/bula https://consultaremedios.com.br/acido-salicilico/bula https://consultaremedios.com.br/glicose/bula https://consultaremedios.com.br/sistema-cardiovascular-circulacao/anticoagulante/c clearance do lítio, resultando em níveis plasmáticos elevados e toxicidade ao lítio. Portanto, recomenda-se cuidado na administração concomitante de Nimesulida com qualquer uma destas drogas, devido ao aumento do risco de hemorragias gastrintestinais. ➔ Não houve interações clinicamente significativas com a administração concomitante de Nimesulida com digoxina, teofilina, glibenclamida, cimetidina e antiácidos. ➔ A Nimesulida pode antagonizar os efeitos dos diuréticos e em particular bloquear o aumento da atividade da renina plasmática induzida pela furosemida. A análise farmacocinética da concentração de Nimesulida em pacientes sob terapia concomitante com um diurético (furosemida) mostrou que há uma diferença menor neste volume de distribuição, mas não há evidências clínicas disto. ➔ Deve-se tomar cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar Nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas. Gravidade maior Medicamento Efeito da interação https://consultaremedios.com.br/digoxina/bula https://consultaremedios.com.br/teofilina/pa https://consultaremedios.com.br/glibenclamida/bula https://consultaremedios.com.br/cimetidina/bula https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/antiacidos/c Metotrexato É necessário cautela se Nimesulida for utilizado antes ou após 24 horas de tratamentocom metotrexato, pois o nível sérico do metotrexato pode aumentar, aumentando sua toxicidade, risco de leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração de mucosa Pemetrexede Toxicidade pelo pemetrexede, risco de mielossupressão, nefrotoxicidade e toxicidade gastrintestinal Apixabana, ardeparina, acebutalol, certoparina, citalopram, clopidogrel, clovoxamina, dalteparina, danaparoide, desirudina, duloxetina, enoxaparina, eptifabatida, escitalopram, femoxetina, flesinoxan, fluoxetina, ginko biloba, heparina, levomilnacipram, milnacipram, nadroprarina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentosano polissulfato de sódio, pentoxifilina, prasugrel, proteína C, reviparina, rivaroxabana, ticlopidina, Aumento do risco de sangramento https://consultaremedios.com.br/metotrexato/bula https://consultaremedios.com.br/apixabana/bula https://consultaremedios.com.br/bromidrato-de-citalopram/bula https://consultaremedios.com.br/bissulfato-de-clopidogrel/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-duloxetina/bula https://consultaremedios.com.br/oxalato-de-escitalopram/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-fluoxetina/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-paroxetina/bula https://consultaremedios.com.br/pentoxifilina/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-prasugrel/bula https://consultaremedios.com.br/rivaroxabana/bula tinzaparina, venlafaxina, vilazodona, vortioxetina, zimeldina Abciximab, argatrobana, bivalirrudina, cilostazol, dipiridamol, fondaparinux, lepirudina, tirofiban Aumento do risco de sangramento gastrointestinal Ciclosporina Aumento do risco de nefrotoxicidade Beta glucanas Lesões gastrointestinais severas Gossipol Aumento do risco de ocorrência de eventos gastrintestinais (ex: hemorragia intestinal, anorexia, náuseas, diarreia) Extrato de Feverfew Potencialização da ação dos anti-inflamatórios (ex: aumento do risco de sangramento, alterações renais e alterações gástricas) Pralatrexato Aumento da exposição do Pralatrexato Tracolimus Falência renal aguda Gravidade moderada https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-venlafaxina/bula https://consultaremedios.com.br/vortioxetina/bula https://consultaremedios.com.br/abciximabe/bula https://consultaremedios.com.br/cilostazol/bula https://consultaremedios.com.br/dipiridamol/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-tirofibana/bula https://consultaremedios.com.br/ciclosporina/bula https://minutosaudavel.com.br/anorexia/ Ciclosporina Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores da prostaglandina sintetase, como Nimesulida, devem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas Furosemida, azosemida, bemetizida, bendroflumetiazida, benzotiazida, bumetanida, butiazida, clorotiazida, clortalidona, clopamida, ciclopentiazida, ácido etacrínico, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, indapamida, meticlotiazida, metolazona, piretanida, politiazida, torsemida, triclormetiazida, xipamida A Nimesulida pode diminuir os efeitos diuréticos e anti-hipertensivos https://consultaremedios.com.br/furosemida/bula https://consultaremedios.com.br/bumetanida/bula https://consultaremedios.com.br/clortalidona/bula https://consultaremedios.com.br/hidroclorotiazida/bula https://consultaremedios.com.br/indapamida/bula https://consultaremedios.com.br/piretanida/bula https://consultaremedios.com.br/pressao-alta/diureticos/c Acebutalol, alacepril, alprenolol, anlodipina, arotinolol, atenolol, azilsartana, bufenolol, benazepril, bepridil, betaxolol, bevantolol, bisoprolol, bopindolol, bucindolol, bupranolol, candersartana cilexetil, captopril, carteolol, carvedilol, celiprolol, cilazapril, delapril, dilevalol, enaprilato, enalapril, esmolol, fosinopril, imidapril, labetalol, landiolol, levobunolol, lisinopril, mepindolol, metipranolol, metoprolol, moexipril, nadolol, nebivolol, nipradilol, oxprenolol, penbutolol, pentopril, perindopril, pindolol, propranolol, quinapril, ramipril, sotalol, espirapril, talinolol, temocapril, tertatolol, timolol, trandolapril, zofenopril Diminuição do efeito anti-hipertensivo Acetohexamida, clorpropamida, glicazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, nateglinida, tolazamida, tolbutamida Aumento do risco de baixos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) Amilorida, canrenoato, espironolactona, triamtereno Diminuição do efeito diurético, risco de hipercalemia ou possível nefrotoxicidade https://consultaremedios.com.br/atenolol/bula https://consultaremedios.com.br/captopril/bula https://consultaremedios.com.br/carvedilol/bula https://consultaremedios.com.br/cilazapril/bula https://consultaremedios.com.br/maleato-de-enalapril/bula https://consultaremedios.com.br/lisinopril/bula https://consultaremedios.com.br/perindopril-erbumina/bula https://consultaremedios.com.br/pindolol/bula https://consultaremedios.com.br/ramipril/bula https://consultaremedios.com.br/maleato-de-timolol/bula https://consultaremedios.com.br/clorpropamida/bula https://consultaremedios.com.br/glimepirida/bula https://consultaremedios.com.br/glipizida/bula https://consultaremedios.com.br/nateglinida/bula https://minutosaudavel.com.br/hipoglicemia/ https://consultaremedios.com.br/espironolactona/bula Irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana, telmisartana ou valsartana Diminuição do efeito anti-hipertensivo e aumento de risco de lesão renal Acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona, fenprocumona e varfarina Aumento do risco de sangramento Diltiazem, felodipina, flunarizina, gallopamil, isradipina, lacidipina, lidoflazina, manidipina, nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina, nisoldipina, nitrendipina, pranidipina ou verapamil Aumento do risco de sangramento gastrointestinal e diminuição de efeito anti-hipertensivo Levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino Aumento no risco de convulsão Lítio Toxicidade por lítio (fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão) L-metilfolato Diminuição do efeito do L-metilfolato Medicamento – Exame-laboratorial Gravidade menor Exame-laboratorial Efeito da interação https://consultaremedios.com.br/irbesartana/bula https://consultaremedios.com.br/telmisartana/bula https://consultaremedios.com.br/valsartana/bula https://consultaremedios.com.br/varfarina-sodica/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-diltiazem/bula https://consultaremedios.com.br/nifedipino/bula https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-verapamil/bula https://consultaremedios.com.br/levofloxacino/bula https://consultaremedios.com.br/norfloxacino/bula https://consultaremedios.com.br/ofloxacino/bula https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-convulsao-o-que-fazer-causas-sintomas-pode-matar/ https://consultaremedios.com.br/carbonato-de-litio/bula Teste de sangue oculto nas fezes Resultado falso positivo Paracetamo� Contra-indicações: ➔ Não deve ser utilizado por pacientes que têm hipersensibilidade conhecida ao paracetamol ou a qualquer componente da fórmula. ➔ Este medicamento é contraindicado na faixa etária abaixo de 12 anos. Indicação ➔ Paracetamol comprimidos ou gotas é indicado para diminuir a febre e para o alívio de dores leves a moderadas que são associadas a gripes e resfriados comuns, dor de dente, dor de cabeça, cólica menstrual, dores leves associadas à artrite e dor nas costas. Uso adulto e pediátrico - Uso oral. Posologia ➔ Adultos e crianças de 12 anos ou mais: variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não se deve exceder o total de 4 g em 24 horas. ➔ Paracetamol 500 mg: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. Não se deve exceder 8 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. ➔ Paracetamol 750 mg: 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não se deve exceder 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. ➔ O paracetamol de 750 mg não pode ser partido ou mastigado. ➔ Paracetamol Gotas: Adultos e crianças acima de 12 anos: devem utilizar35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia, com intervalos de 4 a 6 horas Não exceder 5 administrações por dia. ➔ Crianças: 1 gota de paracetamol por kg de peso (ex: se uma criança pesa 15 kg, deve receber uma dose de 15 gotas e assim por diante) até o limite de 35 gotas por dose. Efeitos adversos ➔ Urticária, eritema, prurido, reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia, aumento das transaminases e erupção fixa medicamentosa. Caso ocorra uma reação alérgica, o medicamento este medicamento deve ser descontinuado. Interação medicamentosa: ➔ Não se recomenda a ingestão de paracetamol com altas doses de barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, rifampicina, sulfimpirazona. Pode ocorrer aumento do risco de sangramento no uso prolongado de paracetamol concomitantemente com medicamentos anticoagulantes como a varfarina. D�ametason� Contraindicações: ➔ Infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade a sulfitos ou a qualquer outro componente do medicamento e administração de vacinas de vírus vivo Indicações: ➔ doenças reumáticas, dermatopatias, oftalmopatias, endocrinopatias, pneumopatias, hemopatias, doenças gastrintestinais Efeitos Adversos ➔ Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica e hipertensão; ➔ Músculo esqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos longos e ruptura de tendão; ➔ Gastrintestinais: úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia subsequentes, perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com doença intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa. ➔ Dermatológicos: retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, acne, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, reações cutâneas outras, tais como: dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico. ➔ Neurológicos: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral, geralmente após tratamento), vertigem e cefaléia; ➔ Psiquiátricos: depressão, euforia e disturbios psicoticos; ➔ Endócrinos: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento da criança, ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária, mormente por ocasião de "stress", como nos traumas na cirurgia ou nas enfermidades, porfiria, hiperglicemia, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação do diabete melito latente, aumento das necessidades de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos e hirsutismo; ➔ Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma e exoftalmia; ➔ Metabólicos: balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo protéico; ➔ Imunológicos: imunosupressão, reação anafilactóide e candidiase orofaringea; ➔ Hematológico: diminuição da contagem de linfócitos e contagem anormal de monócitos; ➔ Cardiovasculares: hipertensão, arritmias, cardiomiopatia e ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio; ➔ Outros: hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de peso, aumento de apetite, náusea, mal-estar e soluços. Posologia ➔ O tratamento é regido pelos seguintes princípios gerais: as necessidades posológicas são variáveis e individualizadas segundo a gravidade da moléstia e a resposta do paciente. A dose inicial usual varia de 0,75 a 15 mg por dia, dependendo da doença que está sendo tratada (para os lactentes e demais crianças as doses recomendadas terão, usualmente, de ser reduzidas, mas a posologia deve ser ditada mais pela gravidade da afecção que pela idade ou peso corpóreo). Interação medicamentosa ➔ Deve-se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento, quando a administração for mantida por mais do que alguns dias. ➔ Em afecções agudas em que é urgente o alívio imediato, são permitidas grandes doses e podem ser imperativas por um curto período. Quando os sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente, a posologia deve ser mantida na mínima quantidade capaz de proporcionar alívio sem excessivos efeitos hormonais. Durante tratamento prolongado deve-se proceder, em intervalos regulares, a exames clínicos de rotina tais como o exame de urina, a glicemia duas horas após refeição, a determinação da pressão arterial e do peso corpóreo, e a radiografia do tórax. Quando se utilizam grandes doses são aconselháveis determinações periódicas do potássio sérico. Ibuprofen� Indicações ➔ O ibuprofeno é um analgésico indicado para alívio temporário da dor leve a moderada associada a resfriado comum, dor de cabeça, dor de dente, dores musculares, dismenorreia, dores articulares e na redução da febre. Contra indicações de Ibuprofeno 200 mg ➔ Não utilizar nos casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros anti-inflamatórios não esteroides, inclusive o ibuprofeno, tenham induzido asma, rinite, urticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou anafilática. Evitar o uso durante o período de gravidez ou lactação, exceto por orientação médica. ➔ Os pacientes que não toleram o ácido acetilsalicílico ou qualquer dos demais analgésicos anti-inflamatórios não esteroides também podem não tolerar o ibuprofeno. ➔ Evitar o uso simultâneo com outros analgésicos, inclusive o próprio ibuprofeno, ou, ainda, medicamentos que possam causar hipoprotrombinemia, trombocitopenia ou úlcera/irritação gastrintestinal. ➔ Podem ocorrer reações de hipersensibilidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças do colágeno. ➔ Utilizar com cautela em pacientes idosos, iniciando o tratamento com doses reduzidas. Deve ser administrado com cautela em pacientes com desordens sanguíneas, doentes cardíacos, com úlcera péptica e aqueles que recebem anticoagulantes cumarínicos. Interações medicamentosas de Ibuprofeno 200 mg Evitar o uso concomitante com ácido acetilsalicílico, paracetamol, iodetos, outros antiinflamatórios não esteroides, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, ácido valproico, plicamicina, compostos de ouro, lítio, probenecida, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), agentes anticoagulantes ou trombolíticos, digoxina e metotrexato. Efeitos adversos ➔ A incidência de reações adversas é baixa, porém podem ocorrer náusea e vômitos, diarreia, constipação intestinal e dor epigástrica, reações de hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase no soro, retenção de líquidos e edema. Inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, rash cutâneo, depressão, tontura e insônia. Posologia ➔ ADULTOS: Tomar 1 comprimido revestido a cada 4 a 6 horas, enquanto o sintoma persistir. Se o sintoma não melhorar com 1 comprimido revestido, 2 comprimidos revestidos podem ser tomados. Não exceder a 6 comprimidos revestidos em 24 horas, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Se ocorrer azia ou dor estomacal ocasional, ibuprofeno pode ser tomado com leite ou comida. ➔ CRIANÇAS: Não administrar em crianças com menos de 12 anos de idade, exceto sob orientação e acompanhamento médico. Napr�en� Indicações ➔ para o alívio de estados dolorosos agudos, nos quais existe um componente inflamatório como, por exemplo, dor de garganta; ➔ uso analgésico e antipirético em adultos, inclusive para mães que não estejam amamentando no pós-parto: por exemplo, dor de dente, dor abdominal e pélvica, sintomas da gripe e resfriado, febre; ➔ condições periarticulares e musculoesqueléticas, como por exemplo, torcicolo, mialgia (dor muscular), bursite, tendinite, sinovite, tenosinovite, lombalgia(dor nas costas), artralgia, dor na perna, cotovelo do tenista; ➔ reumatopatias: artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota, artrite reumatoide juvenil; ➔ dismenorreia; ➔ tratamento e profilaxia de enxaqueca, cefaleia (dor de cabeça); ➔ após cirurgias, inclusive ortopédicas e extrações dentárias; ➔ condições pós-traumáticas: entorses, distensões, contusões, dor decorrente da prática esportiva. Contra-Indicações ➔ Este medicamento é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações hipersensibilidade ao naproxeno ou naproxeno sódico; seu uso também é contraindicado em pacientes que apresentaram asma, rinite, pólipos nasais ou urticária pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ambos os tipos de reações apresentam potencial risco de morte. Reações graves como anafilaxia foram relatadas em tais pacientes. ➔ Naproxeno é contraindicado em pacientes com sangramento ativo ou antecedente de sangramento gastrintestinal ou perfuração relacionado a uso anterior de AINEs; doença ativa ou antecedente de úlcera péptica recorrente/hemorragia, (dois ou mais episódios distintos de úlcera ou sangramento comprovados); ➔ Como outros anti-inflamatórios não esteroidais, o naproxeno é contraindicado em pacientes com insuficiência cardíaca grave. ➔ Naproxeno não deve ser utilizado em pacientes com depuração de creatinina inferior a 30mL/min. A segurança do uso deste medicamento em crianças abaixo de dois anos não está estabelecida, portanto o seu uso em crianças nesta faixa etária é contraindicado. ➔ Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos. Interações medicamentosas de Naproxeno 250 e 500mg ➔ A administração concomitante com alimentos, antiácidos ou colestiramina pode retardar a absorção de naproxeno, no entanto, não afeta sua extensão. ➔ O naproxeno possui alta afinidade de ligação à albumina plasmática, possuindo, portanto teoricamente potencial para interação com outras drogas que se ligam à albumina plasmática, como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureia, hidantoína, outros AINEs e ácido acetilsalicílico. Pacientes em uso concomitantemente de hidantoína, sulfonamida ou sulfonilureia com naproxeno, devem ser observados para ajuste da dose se necessário. Apesar de não terem sido observadas interações relevantes nos estudos clínicos com naproxeno e anticoagulantes cumarínicos, os AINEs podem aumentar o efeito de anticoagulantes, como a varfarina. ➔ É necessário cautela ao se utilizar probenecida em associação ao naproxeno, pois há relatos de que provoque elevação dos níveis plasmáticos e aumento a meia-vida do naproxeno. Há relatos de que o naproxeno e outras drogas inibidoras da síntese de prostaglandinas reduzem a depuração do metotrexato, e, assim, possivelmente aumentam sua toxicidade. Portanto a administração concomitante de naproxeno e metotrexato deve ser feita com cautela. ➔ Naproxeno pode também inibir o efeito natriurético da furosemida, e reduzir o efeito anti-hipertensivo de betabloqueadores. ➔ Foi relatado aumento das concentrações plasmáticas de lítio pelo efeito inibitório sobre a depuração renal. ➔ No caso de uso concomitante de esteroides e havendo necessidade de reduzir ou interromper o uso de esteroides durante o tratamento com naproxeno, a dose de esteroides deverá ser reduzida lentamente e os pacientes deverão ser observados cuidadosamente com relação a qualquer evidência de efeitos adversos, incluindo insuficiência adrenal e exarcerbação dos sintomas de artrite. ➔ Existe um risco maior de sangramento gastrintestinal quando o uso de agentes antiplaquetários ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina é associado ao uso de AINEs. ➔ Interferências com testes laboratoriais: O naproxeno diminui a agregação plaquetária, prolongando o tempo de sangramento. Sugere-se que o uso de naproxeno seja temporariamente interrompido 48 horas antes da realização de provas de função suprarrenal, porque o naproxeno pode interferir em algumas provas para esteroides 17-cetogênicos. Do mesmo modo, naproxeno pode interferir na análise urinária do ácido 5-hidroxi-indolacéticoHIAA)(5 . Pode também provocar alterações nas provas de função hepática e aumento da creatinina sérica. Efeitos Adversos: ➔ úlceras pépticas, sangramento e/ou perfuração gastrintestinal, ulceração gastrintestinal não péptica, hematêmese, azia, náuseas, vômitos, diarreia, flatulência, constipação, dispepsia, dor abdominal, exacerbação de colite ulcerativa e da doença de Crohn, pancreatite, gastrite,Hepatite e icterícia. ➔ meningite asséptica, reações anafilactoides. ➔ hipercalemia, hematúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, doenças renais, insuficiência renal, necrose renal papilar. ➔ anemia aplástica, anemia hemolítica, eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia. ➔ depressão, distúrbios do sono, insônia, vertigens, sonolência, cefaleia, convulsões, incapacidade de concentração. ➔ distúrbios visuais, opacidade da córnea, papilite, papiledema. ➔ Ouvido e labirinto: distúrbios da audição, tinitos, vertigem, hipoacusia. ➔ Cardiovasculares: palpitações, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, vasculite, falência cardíaca (associado com AINEs). ➔ alopécia, necrólise epidérmica, equimoses, prurido, púrpura, erupções cutâneas e sudorese. ➔ dispneia, edema pulmonar, asma, pneumonite eosinofílica. ➔ fraqueza muscular, mialgia. ➔ distúrbios da fertilidade feminina. ➔ edema, sede, pirexia (calafrios e febre),mal-estar. Posologia: ➔ O naproxeno deve ser administrado por via oral em jejum ou com as refeições. O comprimido deve ser ingerido com um pouco de líquido, sem mastigar. ➔ Naproxeno deve ser utilizado na dose eficaz para a patologia apresentada e então reajustar de acordo com os benefícios e/ou eventos adversos. Uma dose mais baixa deve ser considerada em pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática ou em pacientes idosos. ➔ Estados dolorosos crônicos com componente inflamatório: por exemplo, osteoartrite, artrite reumatoide e espondilite anquilosante. A dose recomendada é de naproxeno 250mg ou 500mg, duas vezes ao dia (manhã e noite) ou uma dose diária única de 500 – 1000mg de manhã ou à noite. ➔ Durante a administração prolongada, a dose de naproxeno pode ser reajustada. Uma dose diária menor pode ser suficiente para a administração prolongada ou pode ser aumentada para 1500mg por dia quando for necessário um nível maior de atividade anti-inflamatória /analgésica. As doses da manhã e da noite não precisam, necessariamente, ser idênticas. A administração da dose diária dividida em três ou mais tomadas não interfere na resposta do medicamento. ➔ Estados dolorosos agudos com componente inflamatório: por exemplo, para analgesia, dismenorreia, condições musculoesqueléticas agudas. A dose inicial é de naproxeno 500mg, seguido por naproxeno 250mg a cada 6 � 8 horas, conforme a necessidade. ➔ Crise de gota aguda: naproxeno pode ser usado numa dose inicial de 750mg, seguida por 250mg a cada 8 horas até que a crise tenha cedido. ➔ Enxaqueca: para o tratamento da enxaqueca aguda, a dose é de naproxeno 750mg no primeiro sintoma de um ataque iminente. Após meia h ora da dose inicial pode ser utilizada uma dose adicional de naproxeno 250mg a 500mg no decorrer do dia, se necessário. ➔ Para a profilaxia da enxaqueca, a dose de naproxeno é de 500mg duas vezes ao dia. Se não ocorrer melhora dentro de 4 a 6 semanas, o medicamento deve ser descontinuado. ➔ Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. Diclofenac� Potássic� Indicações ➔ O diclofenaco potássico é indicado para o tratamento de curto prazo, das seguintes condições agudas: ➔ estados dolorosos inflamatórios pós-traumáticos como, por exemplo, os causados por entorses; ➔ dor e inflamação no pós-operatório como, por exemplo, após cirurgias ortopédicas ou odontológicas; ➔ condições dolorosas e, ou inflamatórias em ginecologiacomo, por exemplo, menstruação dolorosa primária ou inflamação dos anexos uterinos; ➔ síndromes dolorosas da coluna vertebral; ➔ reumatismo não articular; ➔ como adjuvante no tratamento de processos infecciosos graves acompanhados de dor e inflamação em ouvido, nariz ou garganta, respeitando os princípios terapêuticos gerais de que a doença básica deve ser adequadamente tratada. Febre isolada não é uma indicação. Contra indicações ➔ Este medicamento é contraindicado para: ➔ Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação; ➔ Úlcera gástrica ou intestinal ativa, sangramento ou perfuração No último trimestre de gravidez (vide �Gravidez e lactação�); ➔ Falência hepática; ➔ Falência renal; ➔ Insuficiência cardíaca grave ➔ Como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), o diclofenaco potássico também é contraindicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros AINEs ➔ Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com falência hepática e falência renal. Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca graveNo 3º trimestre este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Interações medicamentosas ➔ As interações a seguir incluem aquelas observadas com diclofenaco potássico comprimidos revestidos e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco: ➔ Interações observadas a serem consideradas ➔ Inibidores potentes da CYP2C9: recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco juntamente com inibidores potentes da CYP2C9 (como voriconazol), que poderia resultar em um significante aumento no pico de concentração plasmática e exposição ao diclofenaco, devido à inibição do metabolismo do diclofenaco. ➔ lítio: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico. ➔ digoxina: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica. ➔ diuréticos e agentes anti-hipertensivos: assim como outros AINEs, o uso concomitante de diclofenaco com diuréticos ou anti-hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeitoanti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada com cautela e pacientes, especialmente idosos, devem ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante e periodicamente durante o tratamento, particularmente para diuréticos e inibidores da ECA devido ao aumento do risco de nefrotoxicidade. ➔ ciclosporina: diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins causada pela ciclosporina, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, diclofenaco deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com ciclosporina. ➔ medicamentos conhecidos por causar hipercalemia: tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem estar associados com o aumento dos níveis séricos de potássio, o qual deve ser monitorado frequentemente. ➔ antibacterianos quinolônicos: houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs. ➔ Interações previstas a serem consideradas ➔ outros AINEs e corticoides: a administração concomitante de diclofenaco e outros AINEs sistêmicos ou corticoides pode aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais indesejáveis. ➔ anticoagulantes e agentes antiplaquetários: deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar o risco de hemorragias, embora investigações clínicas não indiquem que diclofenaco possa afetar a ação dos anticoagulantes, existem casos isolados do aumento do risco de hemorragia em pacientes recebendo diclofenaco e anticoagulantes concomitantemente. Desta maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes. ➔ inibidores seletivos da recaptação da serotonina: a administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo diclofenaco e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal ➔ Antidiabéticos: estudos clínicos têm demonstrado que o diclofenaco pode ser administrado juntamente com agentes hipoglicemiantes orais sem influenciar seus efeitos clínicos. Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco. Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia concomitante. ➔ fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína. ➔ metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade. Reações adversas ➔ cefaleia; ➔ tontura; ➔ vertigem; ➔ epigastralgia; ➔ náusea; ➔ vômito; ➔ diarreia; ➔ dispepsia; ➔ cólicas abdominais; ➔ flatulência; ➔ diminuição do apetite e irritação local; ➔ elevação das transaminases; ➔ rash. Posologia ➔ População alvo geral A dose inicial diária recomendada é de 100 a 150 mg. Em casos mais leves, 75 a 100 mg/dia são, em geral, suficientes. A dose total diária prescrita deve ser fracionada em duas ou três ingestões separadas, quando aplicável. No tratamento da dismenorreia primária, a dose diária deve ser individualmente ajustada e é geralmente de 50 a 150 mg. Uma dose inicial de 50 mg é normalmente suficiente. Se necessário, uma dose inicial de 100 mg pode ser prescrita com um máximo atingido de 200 mg/dia no decorrer de vários ciclos menstruais. O tratamento deve iniciar-se aos primeiros sintomas e, dependendo da sintomatologia, continuar por alguns dias. ➔ Populações especiais ➔ Pacientes pediátricos ➔ Pacientes geriátricos (pacientes com 65 anos ou mais) ➔ Doença cardiovascular estabelecida ou fatores de risco cardiovascular significativos Se necessário, pacientes com doença cardiovascular estabelecida, hipertensão não controlada, ou fatores de risco significativos para doenças cardiovasculares, devem ser tratados com diclofenaco potássico somente após avaliação cuidadosa e somente para doses diárias ≤ 100 mg, se tratado por mais do que 4 semanas . ➔ Insuficiência renal Recomenda-se cautela quando diclofenaco potássico é administrado a pacientes com insuficiência renal leve a moderada ➔ Insuficiência hepática Recomenda-se cautela quando diclofenaco potássico é administrado a pacientes com insuficiência hepática leve a moderada ➔ Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
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