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870 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. mg/kg/dia, em infusão contínua (ini- ciar nas primeiras 6 horas após o trans- plante). • Transplante hepático: VO, iniciar com 0,1-0,15 mg/kg/dia, dividido em 2 do- ses (iniciar nas primeiras 6 horas após o transplante); EV, 0,03-0,05 mg/kg/ dia, em infusão contínua (iniciar nas primeiras 6 horas após o transplante). • Prevenção da doença do ervcerto versus hospedeiro: EV, 0,03 mg/kg/dia, em in- fusão contínua. Crianças • Transplante hepático: VO, iniciar com 0,15-0,2 mg/kg/dia, dividido em 2 do- ses (iniciar nas primeiras 6 horas após o transplante); EV, 0,03-0,05 mg/kg/ dia, em infusão contínua (iniciar nas primeiras 6 horas após o transplante). Modo de administração. VO. Administrar com o estômago vazio; geralmente, utili- zada de 12/12 h; se for utilizada lx/dia, ingerir o comprimido pela manhã. A for- mulação parenteral é para uso EV em in- fusão contínua (diluir para 0,004 mg/mL em solução fisiológica ou glicosada). Parâmetros f armacocinéticos • Absorção: é incompleta e variável a par- tir do TGI. A administração simultânea com alimentos reduz a absorção em 270/o. • Pico de ação: 0,5-4 h. • Biodisponibilidade: 7-280/o em adultos. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co. • Ligação a proteínas plasmáticas: 990/o. • Meia-vida: 21-61 hem indivíduos sau- dáveis. • Eliminação: fezes (-92%). Ajuste para função hepática e renal. O uso de tacrolimus após o transplante, em caso de IH, aumenta o risco de disfunção renal. Utilizar as menores doses preconi- zadas na IR. Não é removido na hemodiá- lise nem na diálise peritoneal. Efeitos adversos. Mais comumente, podem ocorrer dor torácica, hipertensão arterial, tontura, cefaleia, insônia, tremor, prurido, rash, diabete melito, hiperglicemia, hiper ou hipocalemia, hipercolesterolemia, hi- pomagnesemia, hipofosfatemia, dor ab- dominal, constipação, diarreia, dispepsia, vômito, infecções do trato urinário, ane- mia, leucocitose, trombocitopenia, ascite, artralgia, dor nas costas, fraqueza, pareste- sias, anor111alidades da função renal, oligú- ria, aumento da creatinina, dispneia, der- rame pleural. Menos comumente, podem ocorrer confusão, agitação, encefalopatia, alucinações, convulsão, depressão, angina, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, palpitação, trombose, distúrbios da coagu- lação, icterícia, colangite. Interações. Anfotericina B e outras dro- gas nefrotóxicas têm o potencial de au- mentar a nefrotoxicidade do tacrolimus. Cisaprida, metoclopramida, antifúngicos azólicos, diclofenaco, doxiciclina, eritro- micina, isoniazida, nefazodona, nicardi- pina, inibidores de protease, telitromicina e verapamil podem aumentar os seus ní- veis. Antiácidos reduzem a sua absorção (separar as administrações por pelo me- nos 2 horas). Caspofungina, sirolimus, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e rifampicina podem reduzir os seus níveis. Gestação e lactação. Categoria de risco C , na gestação. E secretado no leite materno; assim, sua administração está contraindi- cada na lactação. Comentários • Geralmente é utilizado associado com corticosteroides. • Deve-se monitorar hemograma, pla- quetas, ureia, creatinina, glicose, ele- trólitos, eletrocardiograma (ECG) e os níveis séricos da droga. • Níveis terapêuticos no transplante de fígado: 5-20 ng/mL; no transplante re-
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