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CCEQCCEQ Clinica Cirúrgica de Equino s ◉ Revisando a anatomia◉ Revisando a anatomia Caracterizado pela abertura da cavidade abdominal; Utilizada para reparo de lesões no sistema digestório e casos de cólica, sendo que esta é a patologia que mais causa mortes em equinos. Fígado Rim Direito Reto Bexiga Duodeno Base do ceco Ápice do ceco Cólon MaiorFlexura Esternal Estômago Rim Esquerdo Fígado Baço Bexiga Reto Flexura Pélvica Cólon Maior Cólon Menor Intestino Delgado LATERAL DIREITA LATERAL ESQUERDA Prega cecocólica Prega íleocecal Flexura Pélvica Flexura Esternal Flexura Diafragmática Duodeno Jejuno Íleo Ceco Cólon Maior Cólon Menor Reto Cólon ventral direito Cólon ventral esquerdo Cólon dorsal esquerdo Cólon dorsal direito Cólon transverso 1. 2. 3. 4. 5.O ceco é uma estru tura á parte, por ém ainda faz parte dos intestinos , sendo considera do o diviso r ▶ Estômago:▶ Estômago: Localiza-se do lado esquerdo, em meio a cúpula diafragmática, protegido pelas costelas. ▶ Intestino Delgado:▶ Intestino Delgado: Possui cerca de 20 metros sendo dividido em duodeno que é a parte principal, o jejuno é a mais extensa e o íleo a parte mais curta e terminal do intestino; Dicas cirúrgicas: Normalmente quando há uma torção, ocorre no jejuno, pois o segmento é maior e móvel; O duodeno é fixo; Evite incisionar o íleo, pois existem muitas terminações neurológicas, os plexos mioentéricos, escolha incisionar sempre que possível o jejuno. ▶ Ceco:▶ Ceco: Saco de fundo cego em forma de vírgula, ocupa toda a parte direita do abdômen do animal e seu ápice repousa sobre a cartilagem xifoide; A entrada e a saída do bolo alimentar é no mesmo lugar (base do ceco); Dicas cirúrgicas: Quadros de compactação de ceco são extremamente difíceis de serem diagnosticadas por não ter alteração no transito; Possui duas pregas que servem como orientação na laparotomia, a prega ileocecal que direciona ao I.D e a prega cecocólica que direciona ao I.G. ▶ Intestino Grosso:▶ Intestino Grosso: Subdividido em cólon maior que atua na regulação e absorção dos segmentos intestinais e transporte da digesta, e cólon menor que possui segmentação dando forma as fezes e nele há absorção do conteúdo líquido da digestão; Colón maior: Cólon ventral direito (ainda existe fermentação do ceco), flexura esternal, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática, cólon dorsal direito, cólon transverso; O cólon dorsal é liso, já o ventral é todo saculado. Possui dois pontos de estenose, sendo: na flexura pélvica que é a transição entre o cólon ventral para o cólon dorsal, o alimento tem movimento antigravitacional, tem que sair de baixo e ir para cima, sendo que o cólon ventral é mais espesso e com muitas saculações; E no cólon transverso, que é um funil que une o cólon maior ao cólon menor; A flexura pélvica é a única anatômica, as demais são de conformidade na cavidade; Cólon maior x menor: o cólon menor tem uma tênia, que é uma banda fibrosa, que está localizado no mesocolon (mesentério do cólon), enquanto o cólon maior possui duas tênias. Deve ser realizada com o animal em decúbito dorsal com uma tricotomia ampla no abdômen; A incisão é feita na linha alba (região mediana) em planos, sendo: Pele Subcutâneo Musculatura (2 fáscias que devem ser incisionadas separadamente) Peritônio 1. 2. 3. 4. Linha albaLinha alba PeritônioPeritônio ◉ Avaliação das Estruturas:◉ Avaliação das Estruturas: Avaliação do Ceco: O ceco é a primeira estrutura visualizada na abertura do abdômen, muitas vezes pode até se exteriorizar espontaneamente devido a presença de gases; Não é possível exterioriza-lo por completo pois sua base é fixada na parede abdominal Avaliar a presença de gás, motilidade, obstrução, lesões, coloração da mucosa e a reação ao peristaltismo; No ceco também é encontrado a prega ileocecal e cecocolica que posteriormente irão orientar a inspeção de outras estruturas; Recolocar o ceco dentro da cavidade após a avaliação empurrando para cavidade pélvica permitindo visualizar outras estruturas; O ceco até pode ser mantido fora da estrutura mas não é recomendado devido ao risco de contaminação e ter que manter a hidratação da estrutura com soro fisiológico. K K K K K K K K K K Avaliação dos Anéis Inguinais Estes são avaliados para verificar a presença de hérnias, inguinal ou inguinoescrotal, abertura anormal (normal 4 cm ou 2 dedos) e se tem alguma estrutura insinuada; O macho possui o anel interno e externo onde passa o plexo pampiniforme e o escroto respectivamente e, a fêmea possui somente o interno onde passa a artéria e veia pudenta. 1. 2. Ceco P. cecocolica Colón maior Prega cecocólicaPrega cecocólica pampiniforme e o escroto respectivamente e, a fêmea possui somente o interno onde passa a artéria e veia pudenta. Avaliação do Duodeno O duodeno é fixo no mesentério e não é possível exterioriza-lo; É feito somente a palpação da estrutura juntamente com o piloro do estômago, para avaliar quadros de compactação. k k k k k k k k k k k Avaliação do Forame de Wislow ou Epiploico Pode ocorrer processos estrangulativos neste forame, por isso, é essencial palpa-lo; Forame localizado entre a veia cava e o lobo caudal do fígado (aproveitar para palpar o fígado também); O jejuno é o único que pode se encarcerar neste forame, por ser móvel e próximo do local. k k k k k k k l k k Avaliação do Ligamento Nefroesplênico Ligamento que une o rim e o baço; Necessário realizar a palpação pois pode ocorrer quadros de encarceramento devido á distensão do colón esquerdo ventral e dorsal que comprime o baço sentido mediano e causa estrangulamento e esplenomegalia; Se palpar o baço e ele estiver grudado no gradil costal, significa que está normal; Se encarcerado, causa engurgitamento venoso do baço e aumento da estrutura. 3. 4. 5. k l k k Avaliação do Ligamento Nefroesplênico Ligamento que une o rim e o baço; Necessário realizar a palpação pois pode ocorrer quadros de encarceramento devido á distensão do colón esquerdo ventral e dorsal que comprime o baço sentido mediano e causa estrangulamento e esplenomegalia; Se palpar o baço e ele estiver grudado no gradil costal, significa que está normal; Se encarcerado, causa engurgitamento venoso do baço e aumento da estrutura. DAQUI EM DIANTE, NÃO HÁ REGRA PARA AVALIAR EM ORDEM ESPECIFICA Avaliação do Intestino Delgado A partir do ceco, seguir a prega ileocecal para chegar as estruturas e palpar o jejuno e íleo (duodeno já foi); Avaliar os segmentos, mesentério, coloração da mucosa, presença de lesões e obstruções, motilidade e reação ao peristaltismo realizando como balançar e beliscar para estimular a movimentação. k k k k k k k k k k k k Avaliação do Intestino Grosso A partir do ceco, seguir a prega cecocolica para chegar as estruturas e localizar a flexura pélvica (do lado esquerdo do animal) e iniciar a exteriorização avaliando os mesmos parâmetros anteriores; Necessário bastante força para exteriorizar; Para reposicionar o I.G, é necessário pegar a flexura pélvica e juntar com a prega cecocolica, a linha criada paralelamente entre elas (ponto médio) forma a flexura diafragmática (alça ventral) e a flexura esternal (alça dorsal) e coloca-las em seus respectivos lugares, assim como a flexura pélvica e o ápice do ceco para a cartilagem xifoide (manobra necessária para evitar torções). 5. 6. 7. Ceco Íleo Prega k k Avaliação do Intestino Grosso Suturas 7. 8. Peritônio + Musculatura Importante não se esquecer do peritônio por causa da aderência que se cria nas alças, prejudicando a motilidade intestinal; Padrão: Simples contínuo ou Sultan; Fio: Nylon 0,60 Subcutâneo Padrão: Simples contínuo ou Cushing Fio: Nylon 0,60 Pele Padrão: Simples separado Fio: Nylon 1. 2. 3.
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