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Extinção – o que é ? Situação atingida quando morre o último indivíduo de uma espécie. Processo ecológico responsável por diminuir o número de espécies que habitam o Planeta. Extinção - características Representa o fim da existência de uma espécie no Planeta. Ao longo do histórico do Planeta Terra, inúmeras espécies surgiram e foram extintas. Portanto, a extinção é uma força oposta à especiação. Atingida a extinção, não há retorno da espécie. Extinção - características É um processo natural, ocorrendo desde tempos remotos, muito antes do homem existir. Algumas causas: Extinção - características O homem moderno e suas formas anteriores deram grandes contribuições à extinção de numerosas espécies. Extinção - sua menção Como não de diz: ...aquela espécie está em extinção. Formas corretas de mencionar: ...aquela espécie está extinta. ...aquela espécie foi extinta. ...aquela espécie está em vias de extinção. ...aquela espécie está ameaçada de extinção. ......... Como a extinção é notada ? Registro de formas de vida que não são mais encontradas vivas no Planeta há milhares de anos. Ausência de registros de espécies que eram vistas há até algumas décadas atrás. Situação I - fósseis Fósseis são evidências físicas de existência de vida em período anterior. Fósseis incluem restos de organismos, impressões ou moldes de sua forma física e marcas criadas por atividades dos organismos. Não há uma idade mínima para a formação de um fóssil, mas há certa concordância de que tenha que ter mais de alguns milhares de anos. Fósseis Fósseis incluem restos de organismos, impressões ou moldes de sua forma física e marcas criadas por atividades dos organismos. Fósseis incluem uma grande variedade de organismos. Fósseis – restos de organismos Esqueletos de animais, total ou partes. Alguns animais são preservados inteiros Exemplo: artrópodes em ambar (amber) – resina de plantas como pinheiros. Marcas criadas por atividades Exemplo: pegadas de dinossauros. Extinção em Massa Extinção envolvendo numerosas espécies em tempo relativamente curto (na escala evolutiva). Megafauna do Continente Americano. Extinção : 10 - 15 mil anos atrás. Causas prováveis: mudança climática e ação do homem. Megafauna extinta do continente americano Tigre-dente-de-sabre Mamute Megafauna extinta do continente americano Preguiça-gigante Megafauna extinta do continente americano Quais representante da megafauna sobrevivem até hoje no Brasil central ??? Megafauna do continente africano Vários animais famosos da África são classificados como megafauna. Eles sobrevivem até hoje. Extinções de espécies e o homem moderno O caso do Brasil: Quais atividades humanas devem ter contribuído para prejudicar as espécies animais no Brasil ? Atividades que ameaçam espécies no Brasil Atividades que ameaçam espécies no Brasil Extinção de espécies do Brasil Atividades humanas ainda não levaram à extinção de espécies de peixes, anfíbios e répteis encontradas no Brasil. Mas diversas espécies de peixes são ameaçadas por sobre-pesca. Diversos fatores podem estar ameaçando os anfíbios. Faltam estudos. Espécies de répteis são ameaçadas por perda de hábitat, etc... Extinção de espécies do Brasil Cerca de 10% das espécies de MAMÍFEROS brasileiros encontram-se ameaçadas de extinção. Mas nenhuma foi extinta. Duas espécies de AVES que viviam no Brasil já foram extintas por ações do homem moderno. Várias estão ameaçadas. Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) www.bluemacaws.org Compare com a arara-azul Comprimento: 70 cm. Coloração: azul pálido, esverdeada, acinzentada. Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) Distribuição: Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil (MS, PR, SC e RS). Comum: Rio Paraná no início de 1800s. Último indivíduo vivo: 1912, Zoológico de Londres. Suposições sobre biologia: alimentava-se de cocos da palmeira butiá-jataí (Butia yatai). Reproduzia-se em barrancos de rios. Causas do desaparecimento: incerto (epidemia, perda de habitat ao longo dos rios, Guerra do Paraguai, caça). Maçarico-esquimó (Numenius borealis) Comprimento: 35 cm. Coloração: marrom-acinzentada. Distribuição: América do Norte (US e Canadá), migrando para a Am. do Sul (Brazil: MT, SP e AM). Maçarico-esquimó (Numenius borealis) Brazil: 11 exemplares coletados em meados de 1800s por Natterer. Comum: campos, praias de rios e marinhas. Último indivíduo vivo: 1912, Zoológico de Londres. Biologia: alimentava-se insetos, moluscos e crustáceos. Ninhos: ovos em campos, tundras. Causas do desaparecimento: caça, agropecuária e agricultura. Declínio de populações do gafanhoto-das-montanhas-rochosas. Espécies extintas na Natureza Em todo o mundo, algumas espécies já não tem mais indivíduos vivendo na natureza. Os exemplares sobreviventes encontram-se em cativeiro, mantidos por zoológicos, criadouros ou colecionadores. Duas espécies de aves que habitavam paisagens brasileiras agora vivem somente em cativeiro. Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) Distribuição: endêmica da Caatinga baiana, em área estreita no vale do rio são Francisco. 57 cm, azul-acinzentada. Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) Cativeiro: 60 indivíduos atualmente. População: considerada rara desde início de 1900s. Meados de 1990s: considerada extinta na natureza. Redescoberta: 1986, quando 3 indivíduos foram encontrados em Curaçá. aí, sumiram...... Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) 1990 : encontro do último indivíduo em vida livre. Acompanhado de um exemplar de maracanã. Estudos em 1980s e 1990s permitiram a descoberta de alguns hábitos. Habitat : matas altas ao longo de riachos estacionais da Caatinga. Alimentação e repouso: caraibeiras (Tabebuia caraiba). Também pernoita em facheiros Pilosocereus. Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) Declínio: perda de habitat e captura para colecionadores. Mutum-de-Alagoas (Mitu mitu) Ave terrícola, florestal, também chamada de mutum-do-Nordeste. Declínio: destruição de florestas e caça. Mutum-de-Alagoas (Mitu mitu) Considerada extinta na natureza em 1950. Re-encontrada em 1970. No final de 1970, o senhor Pedro Nardelli capturou 5 indivíduos em Alagoas e iniciou programa de criação em cativeiro. Hoje, são mais de 120 indivíduos em 4 criadouros. Algumas extinções recentes ao redor do mundo Marsupial Último indivíduo morreu em 1930. Tigre da Tasmânia Causa da extinção: morte por humanos e dingo. Tigre da Tasmânia Antílope-azul (Blue muck) Vivia nas savanas do sudoeste da África. Descoberta por europeus em 1600s. Muito caçados. Extinto em início de 1800s. Os 4 espécimes encontrados em museus não têm cor azul. Pinguim do Hemisfério Norte. Groenlândia e arredores. Desde 1500s : usado por marinheiros como alimento e isca. 1830s e 1840s: raridade (coletado por colecionadores e museus. 1852: o último indivíduo vivo foi avistado. Auk dodô (Raphus cucullatus). não-voadora, com 1 m de altura. Família Columbidae (a dos pombos). Ilhas Maurícias , leste da África. dodô (Raphus cucullatus) colonização por Portugueses em 1505. chamados de ‘doudos’ por comportamento estranho (doido). o último indivíduo foi morto em 1681. mansos, fáceis de pegar : churrasquinho ! o único exemplar em museu foi queimado em incêndio. dodô (Raphus cucullatus) Madagascar. Maior ave do mundo - 300 kg. Extinto por europeus em 1600s – comida farta ! ave-elefante Tartaruga de Seychelles Em 2008 : anunciada sua extinção. Viveu no arquipélago de Seychelles, costa da África. Animal de água doce, muito pouco conhecido. Foi registrada somente 3 vezes por cientistas. Foi-se embora sem a conhecermos…. Espécies “extintas e vivas” Algumas espécies animais deixaram de ser vistas por algumas décadas. Assim, foram consideradasextintas. Mas depois, foram reencontradas. Tiê-bicudo (Conothraupis mesoleuca). Reencontro após 70 anos. Parque Nacional das Emas. Brejos e veredas. Saíra apunhalada Nemosia rourei Mata Atlântica - ES, MG, RJ. Considerada extinta em 1940. Reencontro em meados de 1990s. Hoje: duas localidades somente. As próximas vítimas Há previsões de que numerosas espécies animais e vegetais serão extintas nesta década e nas seguintes. O gambá-branco vive/vivia em florestas tropicais do nordeste da Austrália (Dain Tree). Não é visto desde 2005. Causa provável: mudança global Na Austrália e outras regiões do mundo, a enorme diversidade encontrada em recifes de corais está ameaçada por aquecimento global. Não, o bacalhau não...... Quando a espécie humana será extinta ?
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