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Trabalho de fundações A1 (1)

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Universidade Veiga de Almeida 
Fundações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juan Conde Fontes 
1190105387 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da A1 (Projeto de Fundações Rasas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2023 
Juan Conde Fontes 
1190105387 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da A1 (Projeto de Fundações Rasas) 
 
 
 
Atividade Avaliativa de Pequisa - A1 
apresentado a disciplina de 
Fundações, como parte dos 
requisitos necessários à obtenção 
da nota A1 na Universidade Veiga 
de Almeida. 
 
 
Orientador: Júlio César da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2023 
 
 
Disciplina: Fundações 
Docente: Júlio César da Silva 
Turma: Trabalho da A1 (Projeto de Fundações Rasas) 
Aluno(a): Matrícula: 
Data Início da Avaliação: 23/08/2023 Data Final para Entrega: Até 04/10/2023 Nota: 
Prezado (a) aluno (a): Leia atentamente e responda as questões referentes ao conteúdo. 
AVISOS IMPORTANTES: 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA: TODO TRABALHO DEVE SER DIGITADO NO WORD. Deve ser entregue no 
formato em pdf, em arquivo único. Pode usar planilha excel. 
As memórias que não forem entregues de forma detalhada (passo a passo), conforme indicado no enunciado, não 
serão consideradas para correção e a nota será automaticamente zero. 
 
IJK = 3 (TRÊS) ÚLTIMOS ALGARISMOS DA MATRÍCULA DE CADA ALUNO. 
USAR 2 (DUAS) CASAS DECIMAIS DE PRECISAM PARA EFETUAR OS CÁLCULOS. 
Carga P em kN: 
𝑃 = 2250 + 𝐼𝐽𝐾 
QUESTÕES 
1) Determine os parâmetros do solo ( , ' e c’) para cada uma das camadas a partir dos dados de SPT no 
perfil a seguir. Usar a primeira coluna de NSPT para estimar os parâmetros. 
Passo 01) Desenho esquemático das camadas com base no perfil geotécnico. 
Passo 02) Cálculo do NSPT médio por camada. 
Passo 03) Realizar a correlação, propriamente dita, entre NSPT e os parâmetros do solo ( , ’ e c’). 
 
2) Estimativa da Capacidade de Carga do Solo (𝜎r). a partir do perfil a seguir. A sapata está assentada na 
profundidade h escolhida. Usar a formulação de Vésic. 
Passo 04) Escolher um tipo de Fundação Rasa = Adotar Sapata Isolada. 
Passo 05) Definir a forma da base da sapata isolada. 
Passo 06) Adotar as dimensões da base da sapata isolada (B x L). pelo menos o valor de B. 
Passo 07) Adotar uma profundidade h a ser assentada a sapata isolada, ou seja, definir a cota de assentamento 
da fundação rasa. 
Passo 08) Representar esquematicamente a sapata isolada no perfil de solo definido. 
Passo 09) Determinar os Fatores de Carga (𝑁c, 𝑁 e 𝑁q) a partir do ângulo de atrito efetivo ( '). 
Passo 10) Determinar os Fatores de Forma (𝑆c, 𝑆 e 𝑆q) a partir da forma da Sapata isolada escolhida. 
Passo 11) Determinar os Fatores de profundidade (𝑑c, 𝑑 e 𝑑q) a partir do ângulo de atrito efetivo ( ') e da 
cota de assentamento. 
Passo 12) Calcular a Capacidade de Carga do Solo (𝜎r), propriamente dita, na cota de assentamento escolhida. 
 
3) Determinar as dimensões das sapatas a partir da tensão admissível do solo (𝜎adm) calculada no item anterior 
e a partir da carga vertical do pilar (P). Utilizar um pilar de 25x25cm. Analise a viabilidade de tal dimensão, 
recalculando caso seja necessário. 
Passo 13) Calcular a tensão admissível do Solo ( adm ) na cota de assentamento escolhida, utilizando o fator 
de segurança igual a 3,0 para fundação rasa. 
Passo 14) Calcular a tensão aplicada (𝜎ap), majorando a carga do pilar em 10% a mais. 
Passo 15) Verificar se a tensão admissível é maior ou igual à tensão aplicada. 
Passo 16) Otimizar o dimensionamento da sapata isolada, verificando se a tensão admissível é 
aproximadamente igual à tensão aplicada. Caso seja atendido, fim do dimensionamento. Caso não seja 
verdadeiro, deve-se refazer os cálculos ou alterando as dimensões da sapata isolada ou alterando a cota de 
assentamento, até que os valores de tensão admissível do solo e tensão aplicada sejam aproximadamente 
iguais. 
OBS.: USAR o perfil de sondagem dado. 
1,22 m 
PEACE ENGENHARIA LTDA 
Sondagem de Reconhecimento a Percussão 
0014/2023 
SP-053 
Cliente: Lazarus Engenharia 
Obra: Drenagem Sustentável 
Ref.: Sondagem referente ao SP-02 
Página 
Data 
1/1 
Local: Rua das Pérolas (Área 05), Barroco - Itaipuaçu, Maricá-RJ/RJ, 24936-390 
26/02/2023 
Ext.: 
 Amostrador 
Int.: 
 Revestimento: 
50,8 mm 
34,9 mm 
63,5 mm 
Altura de queda: 75 cm 
Peso: 65 kgf 
Escala vertical: 1:100 
Sistema: Manual 
Cota da boca do furo: 6,135 m 
Revestimento: 3,00 m 
Nível d'água: 
1,20 m
 
Coordenadas 
Norte: 7.459.628,612 m 
Este: 707.359,917 m 
Fuso: 23S Datum: 
Perfuração: CA-Circulação d'Água -Revestimento 
Rev. / 
Perf. 
(m) 
Nº de Golpes 
Penetração 
30 cm 
1ª + 2ª 2ª + 3ª 
Resistência à Penetração × Profundidade 
1ª + 2ª 2ª + 3ª 
0 10 20 30 40 50 
Prof. 
(m) 
 
Classificação do Material 
0 
 
1 
3 5 
2 
6 7 
3 
9 10 
4 
14 17 
5 
20 25 
6 
27 31 
7 
36 40 
8 
40 46 
9 
46 51 
10 
45 54 
11 
 
12 
 
13 
 
14 
 
15 
 
16 
 
17 
 
18 
 
19 
 0,00 
 
 
1,20 
 
2,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10,45 
 
Aterro. 
 
Areia argilosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Areia fina cor cinza, de pouco compacta a 
muito compacta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMITE DE SONDAGEM 
 
20 
Avenida Rio Branco, 156, sala 2414 
peaceengenharia@gmail.com 
(021) 2494-7976 
 
Resp. Técnico 
 
 
Antônio Donizeti de Oliveira 
Geólogo - CREA 2006116850 
 
In
ic
ia
l:
 1
,2
0
 m
 (
2
6
/0
2
/2
0
2
3
 1
0
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0
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F
in
a
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 1
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7
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0
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C
A
 
N
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1
0
,4
5
 
-1
0
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0
 
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5
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C
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 (
m
) 
C
O
N
F
O
R
M
E
 N
B
R
 6
4
8
4
:2
0
2
0
 
mailto:peaceengenharia@gmail.com
 
 
Passo 01) De acordo ao meu perfil geotécnico e minha profundidade escolhida da 
cota de assentamento da minha sapata (h = 2m). A camada de aterro, encontrada na 
profundidade de 0m - 1,20m, será substituída pela segunda camada vizinha (areia 
argilosa mole), mantendo-se a quantidade de camadas, más com o mesmo material. 
A camada de areia fina cor cinza será divida em camadas na ordem de pouco 
compacta a muito compacta (até o limite de sondagem). Todas estas divisões serão 
definidas pelos seus respectivos NSPT médio, mostrados proximamente (tabelados). 
 
Passo 02) Para realizar o cálculo do NSPT médio, temos que ver a soma dos números 
de golpes realizados para descer 15 cm de profundidade, estes se fazem três vezes 
totalizando o descenso de 45 cm por metro. Em cada metro vemos que o número de 
golpes teve uma penetração de 30 cm, ou seja, a soma da primeira com a segunda 
penetração, e a soma da segunda com a terceira penetração. 
Como forma de exemplificação, temos meu perfil geotécnico, o qual tem 3 camadas: 
o aterro, areia argilosa e areia fina cinza, de pouco a muito compacta. Na camada de 
aterro podemos observar que o número de golpes é zero nos dois cantos de 
penetração a cada 30 cm. Na segunda camada, areia argilosa, temos na primeira 
penetração de 30 cm, 3 golpes e na segunda, 5 golpes. Na última camada de areia 
fina, como sua profundidade é ampla, e seus números de golpes estão aumentando 
de maneira crescente. A camada tem que subdividir em outras camadas, na ordem de 
pouco compacta a muito compacta (até o limite de sondagem). 
 
 
O que foi dito anteriormente foi uma exemplificação da parte teórica, agora vamos 
para a parte prática, passo a passo. Primeiro, temos que definir uma profundidade 
inicial e final, não olhando para as camadas, mas sim para os números de golpes. O 
primeiro é o aterro (0-1,20 m) o qual tem um NSPT médio de 0, pois tem 0 golpes, o 
segundo é a areia argilosa (1,20 – 2,00 m), o qual tem dois números de golpes de 
penetração de 30 cm, o primeiro de 3 e o segundo de 5, para achar seu NSPT médio 
basta somá-los e dividi-los por 2, caso a conta saia com decimal (virgula), vamos 
arredondar o número para o mesmo e não para um numéro maior (exemplo: 7,5 = 7). 
Neste casoa soma deu 8 e ao dividir por 2, deu 4. Desta forma faremos com todos os 
outros números de golpes que se dividem de 1 em 1 metro. 
 
 
Como mostrado acima foram feitos a média de número de golpes, nomeadas estes 
como trechos. Porem estes trechos indicam também o índice de resistência a 
penetração de acordo ao material, areia ou argila (definido pela tabela 2.3). Vendo na 
tabela abaixo. Podemos ver que tem números de golpes que se encontram 
classificados em um mesmo índice de resistência, então deve-se tirar a média destes 
colocando-os em camadas, como mostrado acima. 
 
A tabela 2.3 nos mostra também a designação das camadas de solo, de acordo a 
seu índice de resistência a penetração. 
 
Passo 03) Para calcular os parâmetros do solo primeiro calcularemos os ângulos de 
atritos dos nossos solos, feitos pela fórmula: 
 
 
O “N” da fórmula sería no NSPT médio calculado por camada. 
Agora temos que calcular o peso específico dos solos. Para isso temos duas tabelas 
diferenciadas pelo seu material (solos argilosos e solos arenosos). O peso específico 
será definido pelo seu NSPT médio. 
Exemplo: A areia argilosa encontrasse na categoria de solos argilosos e tem um NSPT 
médio de 4, ou seja, encontrasse na categoria de golpes de 3 – 5, com isso seu peso 
específico seria 15 kN/m3. 
A mesma coisa para as outras camadas, mas como elas se encontram na categoria 
de solos arenosos, temos que usar a outra tabela. Como informação importante temos 
que meu nível de água está a 1,20 - 1,22 m de profundidade. Como meus solos 
arenosos se encontram numa profundidade maior, 2 metros, estes estariam saturados 
e caso se encontrassem acima, estariam na categoria de úmida, pois os solos quase 
nunca estariam completamente secos, na maioria das vezes teria presença de chuvas 
ou de qualquer agente que deixasse o solo úmido. 
 
 
 
 
 
 
 
Por último devemos calcular a coesão efetiva dos solos, está coesão só se da para 
solos argilosos, e como dito anteriormente se tem um solo de areia argilosa a qual 
conta como solo argiloso. Para começar temos que o NSPT médio do nosso solo é de 
4 e na tabela temos uma parcela de valores. No nosso caso o valor entrasse na parte 
de 2 – 4. Porém se pegarmos este valor, temos uma parcela de coesão de 10 – 25. 
Neste caso como nosso valor é o maior da parcela do NSPT, então na parcela da 
coesão também usaríamos o maior valor, que seria o de 25 kPa. Mas o cálculo não 
termina aqui, essa tabela só funciona para argilas 100% puras, e no nosso caso (areia 
argilosa) como não é 100% pura, mas tem a presença de argila, usaremos uma 
porcentagem de 50% de argila na nossa conta de 25kPa calculado, nos dando um 
total de 12,5 kPa conforme mostrado na tabela. 
No caso dos solos arenosos, como é bem difícil ter um solo tanto de argila como de 
areia 100% pura. Os demais solos devem apresentar uma pequena porcentagem de 
argila, mas como o valor é muito pequeno colocaremos essa porcentagem como 0%. 
Isto nos dará um valor de coesão de 0 kPa, para todas as amostras de solo arenoso. 
Com isso resolvemos todos os parâmetros do solo como observados nas tabelas 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 04) Para calcular a estimativa da capacidade de carga do solo, primeiro foi 
escolhido a profundidade do assentamento da sapata (h = 2m). Agora temos que 
escolher o tipo da fundação rasa, a qual sería a adoção de uma sapata isolada. 
Passo 05) Os formatos da base da sapata isolada podem ser circulares, quadrados e 
retangulares. A base da minha sapata será quadrada. 
Passo 06) As dimensões optadas para minha base da sapata quadrada são (1,00 x 
1,50 m). B = 1,00 m e L = 1,50 m. 
Passo 07) A profundidade h a ser assentada a sapata isolada será de 2,00 m. 
Passo 08) Representação esquemática da sapata isolada no meu perfil de solo 
definido. 
 
 
Passo 09) Para achar os fatores de carga (Nc, N, Nq), devemos utilizar a fórmula de 
Vésic, a qual precisará do ângulo de atrito efetivo, que foi calculado no passo anterior 
(passo 3). Como defini mi profundidade de 2m o assentamento encontrasse na 
interseção da camada de areia argilosa e da areia fina pouco compacta, isto faz com 
que ângulo de atrito da parcela de coesão e de atrito se encontre na camada da areia 
fina (amarelo) e da parcela de sobrecarga na areia argilosa (verde). 
 
 
 
Tendo definido o ângulo de atrito, para achar os fatores de carga (Nc, N, Nq), 
devemos utilizar as fórmulas a seguir: 
 
 
 
Os valores dos fatores de carga (Nc, N, Nq), deram: 
 
OBS: O valor do Nq será o da lateral, 
pois como dito anteriormente como a 
profundidade da cota de assentamento 
definida foi 2m e esta se encontra na 
interseção de duas camadas o Nq irá 
para o ângulo de atrito da camada de 
areia argilosa. Se a profundidade de 
assentamento fosse outra, não estaria 
em nenhuma interseção sendo perte- 
necente todos os fatos de carga ao 
ângulo de atrito de tal camada. 
Passo 10) Para determinar os fatores de forma (Sc, S, Sq), utilizaremos as fórmulas 
a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 11) Para determinar os fatores de forma (dc, d, dq), primeiro devemos calcular 
o valor do fator k mostrado abaixo, depois utilizaremos as fórmulas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 12) Ao achar os fatores de carga, forma e profundidade. Podemos usar a 
fórmula da capacidade de carga do solo (r). 
 
 
OBS: os fatores de inclinação da carga, do terreno e da fundação, serão iguais a 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 13) Conforme calculado no item anterior, a capacidade de carga do meu solo 
deu 628,22 kPa. Com esta informação conseguimos achar a tensão admissível do 
solo, basta dividir a minha capacidade de carga do solo, pelo fator de segurança que 
é igual a 3,0, obtendo assim, um valor de 209,41 kPa da tensão admissível. 
 
 
 
 
Passo 14) Tendo calculado a tensão admissível do solo, calcularemos a tensão 
aplicada. Para isto, precisaremos saber a carga que será aplicada no solo e a área da 
base da sapata. Como já predefinimos a nossa sapata, a qual será quadrada e de 
dimensões 1,00 x 1,00 m (será quadrada, pois tenho um pilar quadrado, e é melhor 
satisfazer as duas dimensões e colocá-las no mesmo ordem de forma), só ficaria 
faltando calcular o peso da carga. Ela tem como fórmula mostrada no começo do 
exercício. É feita a través da soma dos 3 últimos números de minha matricula, com a 
carga predefinida de 2250 kPa, totalizando 2637 kPa. 
 
 
 
Tendo calculado a carga aplicada, usaremos a fórmula de tensão: força/Área(LxB). 
Como não se sabe ao certo o peso da carga aplicada, será aplicado um aumento de 
10%, pois sempre se trabalha no pior cenário possível. Com isso, multiplicaremos a 
tensão por 1,1 para aplicar a porcentagem, achando assim, a tensão aplicada. 
 
Passo 15) Como calculamos anteriormente a tensão aplicada e a tensão admissível. 
Agora veremos se a tensão aplicada é menor ou igual a tensão admissível. Como 
podemos observar a tensão aplicada é quase 14 vezes maior a tensão admissível, 
mas ela tem que ser menor ou igual a tensão admissível. Para isto devemos primeiro 
modificar o dimensionamento da base da sapata, mostrado no próximo passo. 
 
 
 
 
Passo 16) Como a tensão aplicada é muito maior a tensão admissível, pois a minha 
carga dada é muito grande, devemos aumentar a nossa área da base, modificando o 
B e L com o mesmo valor, pois minha sapata optada é quadrada. 
 
 
Como mostrado na tabela acima, aumentando as dimensões de 1 x 1 m, para 3.5 x 
3.5 m satisfaz a proposta, só que a montagem dessa sapata iria ficar cara, e 
desproporcional ao pilar colocado sobre. Para evitar esses tipos de problemas, serão 
feitos testes, onde haverá que refazer cálculos, alterações das dimensões da sapata 
isolada, mudanças na cota de assentamento, até achar a que melhor satisfaça o 
pedido. 
Segunda tentativa 
Mudança no dimensionamento para o mesmo cálculo do exercício anterior. Neste 
caso foi mudado o dimensionamento daárea da base da minha sapata, de uma sapata 
quadrada a uma retangular. Tentei colocar primeiro uma sapata com dimensões de 
B=3,00 m e L=3.5 m, mas a tensão admissível era menor que a aplicada. Fui 
aumentando o B até chegar em 3,40 m, tornando a base quase um quadrado. Mas 
notei que a partir do B=3,40, podia aumentar o valor de L a vontade que iria satisfazer 
a comparação, porém a área iria ser maior a colocada se fosse um quadrado. Por 
isso, a menor dimensão que satisfaz todo o calculo tanto da cota de assentamento, 
como formas de sapata e os cálculos para achar as tensões, seria a dimensão da 
base da sapata de 3,40 x 3,50 m. 
 
 
 
 
 
 
 
terceira tentativa 
Agora mudaremos a cota de assentamento de 2,00m para 1,90m, como é uma 
distancia muito curta da interseção das camadas, será contado do mesmo jeito como 
se estivesse na interseção das camadas, ou seja, que minhas propriedades do solo 
vão ser tiradas da base de coesão e do ângulo de atrito da camada de areia fina, e 
meu embutimento será tirado da camada de aterro (esta camada vira areia argilosa) 
e areia argilosa. Feito isso, todos os meus cálculos irão permanecer iguais, o único 
que ira mudar vai ser o h=1,90 m. 
 
 
Feito isso observamos, que a tensão admissível devido a menor profundidade teve 
uma pequena diminuição em seu valor, fazendo com que a tensão aplicada, que 
anteriormente com h=2m, era menor do que a admissível, agora se torne maior. Não 
atendendo a demanda. Isto faz com que tenhamos que aumentar de novo as 
dimensões da sapata, até conseguir atender a demanda, como mostrado abaixo. 
Para uma sapata quadrada, respeitando as dimensões do pilar quadrado de 25x25 
cm teríamos os valores de 3,5 m para ambas partes. 
 
 
Para uma sapata retangular suas dimensões mudariam para (3,4x3,7) m, para 
respeitar as dimensões de um pilar com sua sapata, teria que ser trocados as 
dimensões do pilar por um retângulo, proporcional as da sapata. Também poderia se 
manter as dimensões do pilar, pois a variação de dimensão da sapata é pouca, sendo 
praticamente um quadrado. 
 
 
 
Quarta tentativa 
Agora mudaremos a cota de assentamento de 1,90m para 1,80m, apartir desta 
profundidade a cota de assentamento não encostará na parte da areia fina, ou seja, 
que meus cálculos das propriedades de solo, serão feitos unicamente para a camada 
de areia argilosa, fazendo com que mude todo meu cálculo, como mostrado abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos observar as dimensões da sapata se mantiveram as mesmas, e a 
tensão admissível teve um aumento, graças a mudança do valor de coesão do solo, 
pois agora estamos em solo argiloso. Também podemos observar que a tensão 
admissível só não aumentou mais, pois a a parcela de atrito diminui, já que o peso 
específico do solo diminuiu y o ângulo de atrito do solo também diminuiu. 
Como a tensão admissível do solo é maior que a aplicada, só nos resta diminuir as 
dimensões da sapata até chegar em um valor igual, para atender a demanda. Os 
valores abaixo mostrados, são das dimensões mínimas tanto quadradas, como 
retangulares que atendam a demanda de igualdade e aceitação. 
Seção quadrada 
 
 
 
Seção retangular 
 
 
 
OBS: valor minimo da área tanto da sapata quadrada como da retangular, próximo de 
9m2 (isto para estrutura ficar mais econômica). 
Quinta tentativa 
Neste caso repetiremos os mesmos processos da tentativa 4 até chegar a 1,50 m (de 
10 em 10 cm). Será mostrado a tensão aplicada e admissível, a medida que vai 
ficando menos profundo. 
Para profundidade de 1,70 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
 
 
Para profundidade de 1,60 m. 
Seção quadrada 
 
 
Seção retangular 
 
 
 
Para profundidade de 1,50 m. 
Seção quadrada 
Seção retangular 
 
 
Sexta tentativa 
Agora iremos fazer o exato oposto, ou seja, vamos ir mais profundo do que a 
interseção das camadas de areia argilosa e areia fina. 
Faremos o mesmo pensamento da tentativa anterior, descemos 10 cm e a cota de 
assentamento será a mesma do que quando estiver em entre as duas camadas. A 
partir de 20 cm abaixo contaremos que passou para a camada de baixo (2,10-3,00m). 
Para profundidade de 2,10 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
 
A partir da profundidade de 2,20 m o calculo irá a mudar pois a parcela de sobrecarga 
irá a mudar tendo que calcular o ângulo de atrito da camada de areia argilosa mais da 
areia fina. Ou seja, temos que acrescentar mais uma parcela de sobrecarga da areia 
fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como isso podemos observar que graças ao acrescentamento de outra parcela de 
sobrecarga, a tensão admissível aumentou a pouco mais do dobro. Ou seja, podemos 
diminuir a dimensão da sapata com o intuito de economia de material. Valores 
mostrados a seguir da diminuição da dimensão da sapata quadrada e retangular. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
 
 
Apartir de agora as parcelas não mudam e as propriedades do solo continuamas 
mesmas o único que muda seria a profundidade a qual estamos descendo de 10 em 
10 cm, até chegar a 3,00m. Por isso, serão somente mostradas as tensões 
admissíveis e aplicadas de cada seção (quadrada e retangular). 
Para profundidade de 2,30 m. 
Seção quadrada 
 
 
Seção retangular 
 
 
Para profundidade de 2,40 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
Para profundidade de 2,50 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
Para profundidade de 2,60 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
Para profundidade de 2,70 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
Para profundidade de 2,80 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
Para profundidade de 2,90 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
 
 
Aumentando os últimos 10 cm chegaremos a uma profundidade de 3,00 m de cota de 
assentamento. Com isso, minha sapata encostará em uma camada abaixo da minha 
de areia fina, a qual também é de areia fina, mas com um nível de NSPT médio maior. 
Então minha parcela de coesão e de atrito será mudada pelo ângulo de atrito da 
terceira camada e o resto permanecerá igual. Ficando assim. 
 
 
 
 
Para profundidade de 3,00 m. 
Seção quadrada 
 
Seção retangular 
 
 
Como conclusão final podemos observar que o meu cálculo da primeira colocação do 
assentamento de cota de 2,00m, se bem conseguiu atender à solicitação de tensões, 
teve um dimensionamento de sapata muito alto. Isto dificultaria a escavação do solo 
e o preço para fazer a sapata seria muito elevado. Então de acordo aos testes feitos 
da mudança de assentamento de cota, tanto na parte superior e inferior (a partir dos 
2,00m), com variação de 10 cm, foi possível notar que o comportamento do solo se 
comportou melhor enquanto mais profundo for, já que no meu modelo de sondagem, 
tenho na parte inferior uma camada de areia (2-10,45 m) que enquanto mais embaixo 
for é melhor, já que, o nível de NSPT médio aumenta crescentemente. 
Em síntese de acordo a cota de assentamento escolhida é a de 3,00 m de 
profundidade, pois esta camada é mais dura que as outras, mostradas pelo NSPT 
médio, atende melhor minhas propriedades de solo (coesão, atrito e sobrecarga), e é 
a cota que deixaria em menor dimensionamento a minha sapata, tanto em seção 
quadrada como retangular (seção escolhida, quadrada, respeitando o pilar de 25x25 
cm), economizando trabalho de escavação e dinheiro para fazer a sapata com o pilar. 
Desenho esquemático final

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