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Reatores bioquímicos e biológicos DESAFIO

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Reatores bioquímicos e biológicos DESAFIO
O Brasil tem uma base agrícola forte e, ainda que seja voltada para a alimentação, também há espaço considerável no que diz respeito à plantação de cana-de-açúcar voltada para a produção de etanol. Além disso, dadas as condições de biomassa renovável disponível, água em abundância, intensa radiação solar, diversidade climática, o país reúne um conjunto de fatores favoráveis à proposta de implantação de uma refinaria de etanol que utilize rotas bioquímicas, o que pode ser uma alternativa vantajosa e lucrativa industrialmente.
O conceito de biorrefinarias surgiu por grupos de pesquisa que buscavam o desenvolvimento de tecnologias para a produção do etanol a partir de resíduos de composição lignocelulósica ou produção de etanol de segunda geração. Então, para a produção desse tipo de etanol, seriam utilizados como matéria-prima os resíduos da produção da cana, que seriam a palha e o bagaço da cana-de-açúcar, bem como outros resíduos de beterraba, trigo ou milho.
Entretanto, esses resíduos têm celulose, que é um carboidrato complexo que as bactérias não conseguem metabolizar para produzir o etanol, que é produzido por meio de processos metabólicos de bactérias que consomem a glicose, através da fermentação alcoólica, convertendo esse açúcar em álcool.
Então, nesse sentido, utilizando a matéria-prima de resíduos agroindustriais contendo celulose, seria necessário um pré-tratamento com substâncias químicas e enzimas para proceder à hidrólise enzimática para separar os resíduos que causem efeitos deletérios no processo, dos nutrientes e substratos necessários para a etapa fermentativa. No processo de hidrólise enzimática, a celulose do bagaço é convertida em açúcares que são utilizados na etapa de fermentação.
Nessa etapa, os açúcares obtidos da etapa de hidrólise são convertidos a etanol por meio reações biológicas com microrganismos como as leveduras Saccharomyces cerevisiae.
Assim, o material que seria descartado na produção do etanol de primeira geração, ou pelo processo convencional, que é o bagaço da cana, também pode ser reaproveitado e convertido em etanol de segunda geração. Acompanhe o processo:

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