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GUIA DE ILUMINAÇÃO ARQEXPRESS (Renata Pocztaruk - Flávio Gomes)

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RENATA POCZTARUK | FLÁVIO GOMES
ILUMINAÇÃO
guia de
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
RENATA POCZTARUK | FLÁVIO GOMES
ILUMINAÇÃO
guia de
ARQEXPRESS
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
Guia - Iluminação 
 
Autora: Renata Pocztaruk e Flávio Gomes 
Desenvolvimento de conteúdo: Renata Pocztaruk 
Desenvolvimento de imagens: Amanda Baldi 
Diagramação | Editoração eletrônica: Tiemy Saito - Eska Design + Comunicação 
 
Este material foi desenvolvido com informações necessárias para mostrar a importância 
da iluminação no desenvolvimento de projetos. Queremos ver as pessoas mais felizes. 
Queremos veras pessoas vivendo melhor, e, com certeza, um bom projeto de iluminação 
pode trazer uma sensação de aconchego e bem-estar.  
 
Material publicado pela ARQEXPRESS em Porto Alegre 
 
Reservados todos os direitos de publicação à ARQEXPRESS. 
Porto Alegre, RS – Brasil 
(51) 3377-8222 | euquero@arqexpress.com.br | www.arqexpress.com.br
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A todos os profissionais 
que buscam aumentar 
o seu conhecimento, sua 
bagagem e seu repertório.
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Gaúcha, formada em Arquitetura e 
Urbanismo pela PUC-RS, estudou Design 
Industrial na UniRitter e é pós-graduada em 
Gestão Empresarial pela ESPM. Começou 
a empreender com 17 anos criando uma 
empresa de acessórios, mas sendo filha 
de uma grande arquiteta e de um dos 
maiores engenheiros da região, acabou se 
apaixonando por Arquitetura e Decoração 
com o passar dos anos. 
Sonhadora, destemida, é es-
pontânea e com a sua comunicação 
descomplicada e didática é capaz 
de simplificar a informação, tiran-
do a complexidade do processo e 
mostrando como, sim, pode ser fácil. 
Em 2015, fundou a ARQEXPRESS 
com o objetivo de democratizar a ar-
quitetura. Sua maior motivação é levar 
mais qualidade de vida para as pessoas. 
Dentro de sua empresa desenvolveu 
um braço de educação onde comparti-
lha todo o seu conhecimento, e é reco-
nhecida, hoje, como uma das maiores 
arquitetas do Brasil.
“Sozinha não vou conseguir fazer 
esta grande revolução. Compartilho meus 
conhecimentos para desenvolver profis-
sionais que sejam responsáveis por criar 
mais projetos e levar mais qualidade de 
vida e felicidade para a vida das pessoas. 
Meu grande objetivo é levar arquitetura 
para todos.” 
Renata Pocztaruk
A rainha da arquitetura!
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
Apaixonado por iluminação, 
trabalha e estuda todos os dias para 
melhorar seus conhecimentos na área. 
Técnico, Engenheiro e Lighting Designer. 
Os principais conhecimentos em 
iluminação foram adquiridos na prática, 
visitando obras, falando com eletricistas, 
construtores e até mesmo atendendo 
clientes, arquitetos e designers. 
Começou a trabalhar com projetos 
luminotécnicos e elétricos no ano de 
2012, e desde então, vive esse mundo 
fantástico da iluminação.
Empreendedor, músico, poeta, 
gestor, esposo e pai de duas crianças 
lindas. Vive todos os dias buscando 
crescimento pessoal e empresarial, com 
determinação, foco e principalmente 
humildade. A humildade veio de suas 
raízes: já trabalhou em roça, jardinagem, 
lavador de garrafas, mesmo sem saber, 
mas sempre com visão de empreendedor, 
desde os 10 anos de idade. 
Fundou a LEDLUX Iluminação em 
2015, vendendo produtos de iluminação 
para residências de alto padrão. Sempre 
em parceria com arquitetos e designers, 
viu uma oportunidade nessa área, fazendo 
os projetos luminotécnicos para os clientes, 
como também consultoria técnica na obra. 
Em seguida criou o @studioflaviogomes 
para ensinar dicas de iluminação 
inovadoras, o que realmente acontece na 
prática. Logo surgiu o Curso Seja Luz (Curso 
de Iluminação desenvolvido para quem 
ama essa área). 
“Conectei meus conhecimentos 
em parceria com Renata Pocztaruk, para 
você aprender de forma prática o que de 
fato é iluminação.”
Flávio Gomes
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SAIBA MAIS SOBRE
Fundada em 2015 em Porto Alegre pela arquiteta Renata Pocztaruk, é hoje a 
maior plataforma de arquitetura e decoração do Brasil. Com um braço de serviço e 
outro em educação, nosso grande objetivo é democratizar a arquitetura, por meio de 
serviços eficientes e simplificação do processo. Sem dúvida, sem surpresa e dentro 
do orçamento do cliente. 
Pessoas que vivem melhor são mais felizes, por isso queremos desenvolver 
mais profissionais que possam atender cada vez mais clientes, levando assim 
bem- estar para dentro de todas as famílias. 
Queremos ver as pessoas mais felizes e queremos que você faça parte desta 
revolução. 
www.arqexpress.com.br
 @arqexpress
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SUMÁRIO
CONCEITOS BÁSICOS DE ILUMINAÇÃO 12
ELETRICIDADE BÁSICA 13
CIRCUITOS E COMANDOS ELÉTRICOS 16
TIPOS DE ILUMINAÇÃO 19
ILUMINAÇÃO E SAÚDE 48
EFEITOS DE ILUMINAÇÃO 51
TIPOS DE ILUMINAÇÃO 54
TIPOS DE LÂMPADAS 58
TIPOS DE LUMINÁRIAS 73
ACESSÓRIOS 89
LEGENDA ILUMINAÇÃO 93
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO 94
FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DE UM 
PROJETO LUMINOTÉCNICO 95
CHECKLIST DE PROJETO LUMINOTÉCNICO 96
PROJETO RESIDENCIAL 99
SALA DE ESTAR 103
SALA DE JANTAR 110
COZINHA 114
VARANDA 118
CORREDOR 119
BANHEIRO 120
DORMITÓRIOS 123
CLOSET 131
HOME OFFICE / ESCRITÓRIO 132
CAMARIM / ÁREA DE SE MAQUIAR 133
ILUMINAÇÃO PARA QUADROS 134
PROJETO COMERCIAL 135
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10
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11
ILUMINAÇÃO É CAPAZ DE MUDAR 
COMPLETAMENTE UM AMBIENTE.
Você já parou para pensar que a iluminação pode alterar 
completamente a maneira como se percebe um ambiente? Temos a tendência 
de entrar em um ambiente e olhar a cor da parede, o modelo do sofá, o tipo 
de decoração, mas a verdade é que “luz muda tudo. 
O bem-estar depende de uma boa iluminação. A iluminação 
quando bem planejada traz conforto. A luz permite muito mais que clarear o 
ambiente, ela é capaz de iluminar, valorizar, realçar, destacar, estimular, dar 
charme, trazer vida, trazer diferentes sensações; ao mesmo tempo, uma má 
iluminação pode acabar com qualquer projeto. 
Cada vez mais os profissionais precisam entender a importância 
da iluminação. Aqueles que estiverem aptos a desenvolver bons projetos 
de iluminação irão com certeza se diferenciar. É importante reconhecer a 
influência da luz sobre a saúde, produtividade, conforto. Ao mesmo tempo, um 
bom projeto de iluminação pode ampliar o ambiente, ressaltar a decoração, 
trazer diferentes sensações e ainda diminuir a conta de energia. 
Luz traz charme criando diversas cenas para diferentes 
momentos do dia. Luz dá vida ao ambiente, quebra a 
monotonia. Luz estimula as diferentes sensações. Com luz 
tudo faz mais sentido
O projeto luminotécnico deve conciliar a funcionalidade de cada 
ambiente e identificar o melhor tipo de iluminação, trazendo assim conforto 
visual. Na hora de desenvolver o projeto, avalie o tamanho do ambiente, 
analise a quantidade de luz natural, atente à temperatura de cor das lâmpadas, 
combine diferentes tipos de iluminação, pense na economia de energia. 
Criamos este guia para ajudar você a conhecer e entender os 
conceitos básicos de iluminação, podendo assim desenvolver um projeto de 
forma mais simples e assertiva. Com luz, tudo faz mais sentido. 
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12
CONCEITOS BÁSICOS DE ILUMINAÇÃO
O QUE É LED?
 
 LED (light emitting diode)
 Baixo consumo de energia
 Facho de luz livre de calor
 Vida útil longa
 Alta eficiênciaLivre de metais pesados
 Excelente qualidade de luz
 Acendimento instantâneo
LED significa light emitting diode, ou seja, diodo emissor de luz. 
É um componente semicondutor que, ao ser polarizado, emite luz com alta 
eficiência luminosa e baixo consumo de energia.
O LED pode ser utilizado em lâmpadas, fitas, luminárias 
integradas (que já vêm com o LED fixado na luminária), como também em 
eletrodomésticos e carros. O LED pode ser fabricado em uma única cor 
(como vermelho, amarelo, azul), também pode ser RGB (red, green e blue), 
que são três LEDs próximos entre si, que, variando, formam outras cores, 
e também temos as temperaturas de cor, como, por exemplo, 2700K, 3000K, 
4000K, 6000K.
A cada dia os pesquisadores conseguem deixar a tecnologia LED 
ainda mais eficiente, iluminando mais com menos energia.
Lâmpadas LED confiáveis têm certificação! Possuem o selo 
INMETRO, nos modelos que a entidade exige.
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13
ELETRICIDADE BÁSICA
CORRENTE ELÉTRICA
É um fenômeno físico que permite o fluxo de cargas elétricas 
dentro de um sistema condutor, a partir de uma diferença de potencial 
elétrico. Para medir a intensidade de corrente, a unidade é em ampère (A). 
Fazendo uma analogia com uma torneira, é como se fosse a 
velocidade da água saindo da mesma. No gráfico abaixo, conseguimos 
observar como a corrente contínua se mantém constante, enquanto a corrente 
alternada oscila entre o polo positivo e o negativo:
É fácil observar na ilustração que o driver serve para transformar a 
corrente alternada da concessionária para corrente contínua que alimenta o LED.
CORRENTE CONTÍNUA CORRENTE ALTERNADA
É a que todo LED precisa para 
acender
É a que liga no driver para 
transformar em contínua e 
acender o LED
A energia não consegue ir 
muito “longe”, pois segue 
 apenas um fluxo
A energia consegue viajar 
longas distâncias, como de 
uma usina até sua casa
Usada em pilhas, baterias, LED
Usada na rede elétrica das 
residências, comércios
CONTÍNUA
ALTERNADA
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TENSÃO ELÉTRICA
Tensão é a diferença entre potencial elétrico em dois pontos. 
Sua unidade de medida é Volts (V).
É indispensável saber a tensão da cidade onde será feito o projeto 
(popularmente conhecida como voltagem). Os produtos podem ter versões 
nas duas tensões de rede [127 ou 220V]; poderá se danificar o produto caso 
seja ligado em tensão diferente. 
Corrente alternada 
da concessionária
Corrente contínua 
para ligar LEDDriver
Já que todo LED liga em corrente contínua, por que algumas 
lâmpadas sãos ligadas direto em corrente alternada? 
As lâmpadas PAR20, dicroica, AR70, entre outras, já vêm com 
o driver na mesma estrutura e não precisam de driver externo. 
Já as fitas de LED de 12V precisam de um driver externo.
Também podemos encontrar no mercado produtos de 
iluminação bivolt (podem ligar tanto em 127V como em 
220V). Antes de comprar a lâmpada, verifique sempre a 
tensão nas especificações da lâmpadas.
MAS O QUE SIGNIFICAM 12V E 24V 
NOS PRODUTOS?
As tensões 12V e 24V são em corrente contínua, são 
essas tensões que o LED precisa para funcionar. Já 
as tensões 127V e 220V são em corrente alternada, 
essas tensões são as que alimentam o driver.
?
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15
É comum que ambientes corporativos e shoppings, por 
exemplo, utilizem 220V, mesmo que a tensão da região seja 
27V. Isso acontece devido à elevada demanda de potência, 
demanda que talvez não seja tão elevada na maior parte 
das residências! Indiferente da tensão escolhida, várias 
ações devem ser tomadas visando a aumentar a segurança 
da instalação. É muito importante, por exemplo, instalar os 
disjuntores. Eles são dispositivos de proteção que têm o 
papel de atuar, caso alguma corrente ultrapasse o valor 
nominal permitido. Também proteger com DR (Disjuntor 
Diferencial Residual), para pequenas fugas de corrente, e usar 
aterramento em iluminação que possa ocasionar choque 
elétrico em alguém, geralmente em arandelas baixas e 
luminação instalada no piso.
POTÊNCIA
Potência, em iluminação, é a quantidade de trabalho que um 
determinado produto precisa para acender; quanto maior a potência, mais 
esse produto precisará de energia elétrica da concessionária, influindo na 
conta de energia.
Imagine um ferro elétrico e um forno elétrico: o ferro produz menos 
temperatura do que o forno, logo o forno tem uma potência maior para gerar 
seu trabalho.
O QUE É FATOR DE POTÊNCIA?
Podemos encontrar o FP (fator de potência) nas especificações 
dos produtos. Quanto maior o FP, que vai de uma escala de 0 até 1, melhor a 
eficiência. Logo, se tiver uma lâmpada com FP 0,5 e outra com FP 0,8, é melhor 
a segunda opção em relação ao fator de potência.
Quanto maior a potência de uma lâmpada mais ela ilumina? 
Não! O fluxo luminoso deve ser analisado pela quantidade 
de lúmens e não pela potência. 
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Os interruptores são responsáveis por ligar e desligar a luz.
Coloque no máximo 6 comandos de interruptores no mesmo 
ambiente, isso evita confusão na hora de acender a iluminação. 
CIRCUITOS E COMANDOS ELÉTRICOS
Um circuito é nada mais que uma espécie de caminho fechado pelo 
qual uma corrente elétrica percorre. Esse movimento de cargas é o responsável 
por gerar a eletricidade que alimenta os dispositivos presentes no caminho.
Os circuitos alimentam os equipamentos, mas são os interruptores 
que fazem os comandos dos acionamentos da iluminação. Um ambiente 
pode ter um ou mais comandos para diferentes cenas de iluminação. 
Na parte técnica, separamos os circuitos por questões de 
segurança elétrica. Na parte estética, criamos comandos para diferentes 
cenas no ambiente, ou seja, diferentes formas de acendimento da iluminação 
no ambiente. 
Circuitos elétricos são ligações responsáveis por ligar os 
equipamentos elétricos de uma residência, feitos por meio de fios condutores, 
formando um caminho fechado que produz uma corrente elétrica. Segunda 
a legislação brasileira, os circuitos de tomada e de iluminação devem ser 
separados.
Todo circuito de iluminação deve ser separado do circuito de 
tomadas. Isso evita que o disjuntor do circuito de tomadas desarme e garante 
que a iluminação esteja ligada.
CIRCUITO COM ILUMINAÇÃO Fio com seção mínima de 1,5mm²
Fio com seção mínima de 2,5mm²CIRCUITO DE TOMADAS
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17
Os circuitos elétricos podem ter seus dispositivos associados em 
diferentes configurações. Quando os elementos de um circuito são ligados no 
mesmo ramo, dizemos que eles são ligados em série. Se os elementos de um 
circuito estiverem ligados em ramos diferentes, mas sob a mesma diferença 
de potencial, dizemos que são ligados em paralelo.
Quando os dispositivos de um circuito encontram-se ligados no 
mesmo ramo, serão percorridos pela mesma corrente elétrica. Por exemplo, 
uma fita de LED, quando é conectada uma na outra, para ligar o último LED 
da fita a corrente tem que passar pelo início da mesma.
As ligações em paralelo ocorrem sempre entre dois nós, 
apresentando-se em dois ou mais ramos. Tratando-se de circuitos de 
iluminação podemos ter um único circuito para um ambiente ou mais de um. 
Quando temos uma diversidade de circuitos conseguimos criar diferentes 
cenas e trazer sensações diversas ao ambiente. Podemos ainda ter um 
ambiente com apenas um interruptor que acende todas as lâmpadas de 
uma vez só, ou ter vários interruptores e controlar quando acender cada uma 
das lâmpadas, criando assim um ambiente mais charmoso e aconchegante, 
capaz de elevar o nível do seu bem-estar e mudar a qualidade do ambiente!
CIRCUITO EM SÉRIE
CIRCUITO PARALELO
O circuito em série “liga e desliga” em um único lugar, já o 
circuitoparalelo pode ser comandado em diferentes locais. 
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EXEMPLO DE COMANDO ÚNICO X MAIS DE UM COMANDO
COMANDO ÚNICO
Acende todas as lâmpadas ao 
mesmo tempo através de um in-
terruptor simples, ou seja, você 
entra no quarto, aperta o botão e a 
iluminação geral, do armário e da 
cabeceira liga junto. Desta forma 
você terá muita luz no ambiente 
em todos os momentos do dia. 
TRÊS COMANDOS
Com um interruptor triplo é 
possível controlar o acendimento 
das lâmpadas a partir dos 
comandos criados! 
Iluminação Geral: luz geral 
para o ambiente, ilumina 
todo o espaço. 
Iluminação Armários: ideal 
para quando precisa acessar 
roupas e acessórios.
Iluminação Cabeceira: ideal 
para momentos de leitura e 
descanso antes de dormir! 
Iluminação Geral,
Iluminação Armários,
Iluminação Cabeceira
1
1
1
1
1
1 2
2
3
3
A iluminação é capaz de mudar a percepção do ambiente. 
Com a distribuição de diferentes circuitos é possível criar 
diferentes cenas para os diferentes momentos do dia. 
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19
TIPOS DE ILUMINAÇÃO
A iluminação interfere diretamente na maneira como percebemos 
um ambiente e estimula sensações, humor, produtividade, etc. Na hora de 
desenvolver um projeto luminotécnico, devemos levar em consideração a luz 
natural, principalmente se for em ambientes que são ocupados pela manhã e 
tarde, como lojas ou ambientes corporativos. Quanto menor a quantidade de 
luz natural, maior será o esforço para iluminar o ambiente de forma artificial.
ILUMINAÇÃO NATURAL
É a iluminação fornecida pelo sol. Para ter um controle mecânico 
dessa iluminação nas arquiteturas é preciso observar vários fatores, como a 
orientação solar, que é um ponto crucial em qualquer projeto, uma vez que 
a incidência da luz natural pode mudar as características e atividades em um 
ambiente.
Cuidado ao analisar a posição do sol: por mais simples que seja, 
essa é uma tarefa bem importante para o projeto e fará toda diferença. 
Dependendo da posição solar, a incidência de luz natural no ambiente será 
alterada para mais ou para menos. Quanto menos luz natural tiver no ambiente, 
mais fontes de luz artificiais irá precisar para iluminá-lo de forma artificial. 
Todos os ambientes em um projeto de arquitetura deveriam 
ter pelo menos uma janela, pois de acordo com nosso ciclo 
biológico, o ser humano precisa de orientação, se é manhã, 
tarde ou noite. Na falta de iluminação natural, podemos ter 
vários tipos de danos na nossa saúde ao longo do tempo. 
Veremos logo mais detalhes em “iluminação e saúde”. 
Além da luz natural, a escolha da cor dos revestimentos, como 
piso, cor da parede, móveis, elementos de decoração, irá afetar diretamente 
na iluminação do ambiente. Cores escuras absorvem a luz, cores claras 
refletem a luz. Quanto mais escuro for o ambiente, maior será o esforço para 
iluminá-lo. 
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20
LUZ E SOMBRA
Existem basicamente duas formas de iluminar um objeto. 
Geralmente, quando começamos a estudar iluminação, achamos que só 
podemos iluminar um objeto na sua parte frontal. Porém usamos também a 
sombra da luz ao nosso favor, criando contrastes e silhuetas nos objetos.
O ideal para nossa saúde é ter o mínimo possível de luz 
artificial entrando nos nossos olhos durante a noite.
Sempre que for iluminar algo, imagine como o facho da 
fonte de luz se comporta. Só assim você vai destacá-lo da 
melhor forma possível.
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Foi criada para suprir a iluminação durante a noite, após o pôr 
do sol. Depois de várias tecnologias em iluminação, como as lâmpadas 
incandescentes, fluorescentes, chegamos ao LED, que tem melhor eficiência 
energética. Uma vantagem da iluminação artificial em relação à iluminação 
natural é que podemos controlar o fluxo luminoso, a partir do desenvolvimento 
do projeto de iluminação.
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21
O lúmen é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em 
todas as direções, que é a unidade de medida do fluxo luminoso. Representa 
o quanto uma lâmpada ilumina um ambiente: quanto maior esse número, 
mais luz a lâmpada emite. Já o Watt, que é a unidade de medida da potência, 
está relacionado ao consumo de energia elétrica. Portanto, não representa 
a emissão de luz. Apesar de serem características separadas, elas andam 
juntas quando o assunto é iluminação. 
FLUXO LUMINOSO
É a radiação total emitida por uma fonte de luz. Ou seja, é a 
quantidade de luz total que uma fonte de luz pode fornecer. Sua unidade de 
medida é lúmens (lm). 
MAIOR POTÊNCIA 
NÃO QUER DIZER QUE ILUMINA MAIS!
Os nossos avós compravam lâmpadas incan- 
descentes antigamente da forma correta, 
pela quantidade de velas. Era a seme- 
lhança que a lâmpada fornecia de fluxo lu-
minoso, em relação a uma soma de velas. 
Já para os LEDs mudou essa prática. A maioria das 
pessoas compram pela potência, que não quer 
dizer que irá iluminar mais, se a potência for maior.
!
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22
Imagine duas lâmpadas PAR20, ambas com 550lm de fluxo 
luminoso, como na imagem abaixo. A primeira lâmpada tem um ângulo de 
30º e a segunda tem 60º. Dessa forma é fácil identificar o que é intensidade 
luminosa, pois quanto mais abre o ângulo do facho, menos candelas vai ter 
nessa lâmpada.
INTENSIDADE LUMINOSA
É a medida da percepção da potência 
emitida por uma fonte luminosa em uma dada di-
reção, por exemplo, uma lâmpada que direciona 
seu facho. Sua unidade de medida é candelas (cd). 
Usamos bastante a intensidade luminosa nos 
projetos residenciais. Um exemplo: quando 
queremos destacar um objeto com iluminação, 
como o facho da lâmpada é direcional, nós 
usamos a intensidade luminosa em candelas 
(cd), para calcular.
De uma forma simples, podemos dizer que intensidade luminosa 
é a “quantidade de luz dentro do facho”, por isso, se tivermos duas lâmpadas 
com a mesma quantidade de candelas e diferentes ângulos de abertura, 
a lâmpada de maior ângulo terá intensidade luminosa menor.
1m
2m
3m
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23
ILUMINÂNCIA
É a relação entre o fluxo luminoso que 
incide na direção perpendicular a uma superfície e a 
sua área. Sua unidade de medida é lux (lúmens/m2) 
Lux é a quantidade de fluxo luminoso por 
metro quadrado. Seu cálculo é feito pela 
quantidade de lúmens de uma lâmpada 
dividido pelo metro quadrado do espaço. 
Veremos na parte de cálculos como achar o 
fluxo luminoso em um ambiente.
O fluxo luminoso é o resultado que mais procuramos nos cálculos 
luminotécnicos.
Lux é a intensidade luminosa [iluminância] por unidade de área 
[m2]. É igual à quantidade de lúmens por metro quadrado. Resumindo, lux é 
a quantidade de luz que chega em uma superfície. Mensurar a intensidade 
luminosa é importante para verificar se a iluminação atende à necessidade 
luminosa da atividade que será realizada no ambiente. 
A Norma da ABNT de iluminação em vigor é a NBR ISO 8995-
1:2013. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5413:1992 e a ABNT NBR 
5382:1985. 
Antigamente, quando a NRB 5413 estava em vigor, para achar o fluxo 
luminoso de ambientes residenciais, como cozinha, sala de estar, banheiro, 
tinha tudo definido em tabela, porém depois de mudanças normativas e 
estudos científicos, não foram colocados alguns ambientes na nova norma, 
a mesma foca mais em tipos de tarefas ou atividades.
Para achar o fluxo luminoso que um determinado ambiente, tarefa 
ou atividade, é só procurar na norma. Onde (em, LUX) é a iluminância mantida.
Documento de uso EXCLUSIVO de Denise Mattos (denise.omattos@gmail.com) Pedido75673
24
Podemos usar a 
tabela da NBR 5413, 
somente como referência 
para ambientes residenciais. Essa 
tabela está descontinuadae não 
tem nenhuma validade normativa.
TIPO DE AMBIENTE, 
TAREFA OU ATIVIDADE
Em
lux
UGRL Ra OBSERVAÇÕES
1. ÁREAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO
SAGUÃO DE ENTRADA 100 22 60
SALA DE ESPERA 200 22 80
ÁREAS DE CIRCULAÇÃO 
E CORREDORES
100 28 40
NAS ENTRADAS E SAÍDAS, 
ESTABELECER UMA ZONA DE 
TRANSIÇÃO, A FIM DE EVITAR 
MUDANÇAS BRUSCAS.
ESCADAS, ESCADAS ROLANTES 
E ESTEIRAS ROLANTES
150 25 40
RAMPAS DE CARREGAMENTO 150 25 40
REFEITÓRIO/CANTINAS 200 22 80
SALA DE DESCANSO 100 22 80
SALAS PARA EXERCÍCIOS FÍSICOS 300 22 80
VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200 25 80
ENFERMARIA 500 19 80
SALAS PARA ATENDIMENTO MÉDICO 500 16 90 Top NO MÍNIMO 4.000K
ESTUFAS, SALA DOS DISJUNTORES 200 25 60
CORREIOS, QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 500 19 80
DEPÓSITOS, ESTOQUES, 
CÂMARA FRIA 100 25 60
200lux, SE FOREM 
CONTINUAMENTE OCUPADOS.
AMBIENTE LUX
SALA - LUZ GERAL 100-200
SALA - LUZ LOCAL (LEITURA) 300-750
COZINHA - LUZ GERAL 100-200
COZINHA - LUZ LOCAL (PIA, MESA E 
FOGÃO)
200-500
QUARTO - LUZ GERAL 100-200
QUARTO - LUZ LOCAL (CABECEIRA) 200-500
BANHEIRO - LUZ GERAL 100-200
BANHEIRO - LUZ LOCAL (ESPELHO) 300
VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200-500
HALL, ESCADA, DESPENSA, GARAGEM 75-150
ESCRITÓRIO - MESA DE TRABALHO 300-500
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“Iluminância é a luz que se espalha no ambiente e chega a 
alguma superfície, como uma mesa, Já a luminância é a luz 
que chegou nessa mesa e refletiu para todos os lados.”
LUMINÂNCIA
É uma medida da intensidade de uma luz refletida numa dada 
direção. Sua unidade de medida é (cd/m²). 
Na imagem é fácil de entender o que é cada um. A lâmpada 
emite um fluxo luminoso (quantidade de luz), em uma determinada direção 
(intensidade luminosa). Essa luz chega em uma superfície (iluminância) e a luz 
refletida chamamos de luminância.
A iluminação é um fator considerável no dia a dia e na vida das 
pessoa. Ela interfere diretamente nos nossos sentidos, na nossa saúde e em 
nossa produtividade. É muito importante ficar atento ao tipo de iluminação 
em cada ambiente, principalmente na área de trabalho, onde precisamos de 
concentração e segurança. 
Para cada tipo de atividade existe um nível de intensidade luminosa 
em lux a ser atendido pela norma, visando sempre ao bem-estar. Nem 
sempre a quantidade de luminárias está ligada a uma boa iluminação, por isso 
a importância de conhecer os conceitos e observar a quantidade de lúmens 
que ela oferece, bem como o ângulo de distribuição, para assim atingir os lux 
necessários para o ambiente.
MAS COMO SABER QUANTO DE LUZ SERÁ 
NECESSÁRIA EM UMA SALA DE JANTAR?
Vai depender de vários fatores, como as cenas que 
você quer criar, a idade das pessoas que vão morar; 
se forem idosos, precisam de mais luz, conforto 
visual, dentre outros. Veremos como definir.
?
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EFICIÊNCIA LUMINOSA
É o fluxo luminoso dividido pela quantidade de energia total 
consumida em potência. O ideal é sempre identificar esse número e optar 
pela lâmpada que emitir maior quantidade de lúmens, consumindo a menor 
quantidade de energia elétrica. Assim você estará sendo ecologicamente 
correto e evitando que o cliente não gaste muito na conta de energia.
Sua unidade de medida é lm/W (lúmen/Watt).
Temos essa informação 
na etiqueta do INMETRO 
que vem nas lâmpadas,
não sendo necessário
fazer o cálculo
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Exemplo: digamos que tenha uma placa de LED no eixo desse 
dormitório de 9,6m². Foram pesquisadas 2 marcas de placas de LED, seguem 
dados:
A marca X é mais eficiente do que a marca Y, pois ilumina mais, 
consumindo a mesma quantidade de energia elétrica.
Marca X:
Placa de LED 18W
Fluxo Luminoso da Placa: 
1200 lm
Marca Y:
Placa de LED 18W
Fluxo Luminoso da Placa: 
1100 lm
Marca X: Marca Y:
ÁREA AMBIENTE = 9,6m2
η = = 66,67lm/W
1200lm
18w η = = 61,11lm/W
1100lm
18w
EFICIÊNCIA LUMINOSA (η) = LÚMENS (lm) / POTÊNCIA (W)
Um mesmo ambiente pode ser iluminado de diferentes 
formas. Podemos utilizar uma única lâmpada com 1100lm, 
ou então quadro lâmpadas com 275lm. O fluxo luminoso 
será o mesmo, a diferença será no efeito da iluminação e na 
sensação do ambiente. 
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UGR
UGR significa Unified Glare Rating (Índice de Ofuscamento 
Unificado). É esse índice que fornece informações sobre ofuscamento. 
O brilho da luminária, brilho da luz circundante no ambiente, ângulo de visão 
do observador, altura de instalação e dimensão da área luminosa são fatores 
observados para determinar o UGR. A escala UGR é: 13 - 16 - 19 - 22 - 25 - 28.
Na norma NBR ISO 8995-1:2013, cada tipo de ambiente, tarefa ou 
atividade tem índice limite de ofuscamento unificado UGRL.
TIPO DE AMBIENTE, TAREFA 
OU ATIVIDADE
Em
lux
UGRL Ra OBSERVAÇÕES
1. ÁREAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO
SAGUÃO DE ENTRADA 100 22 60
SALA DE ESPERA 200 22 80
ÁREAS DE CIRCULAÇÃO 
E CORREDORES
100 28 40
NAS ENTRADAS E SAÍDAS, 
ESTABELECER UMA ZONA 
DE TRANSIÇÃO, A FIM 
DE EVITAR MUDANÇAS 
BRUSCAS.
ESCADAS, ESCADAS ROLANTES 
E ESTEIRAS ROLANTES
150 25 40
RAMPAS DE CARREGAMENTO 150 25 40
REFEITÓRIO/CANTINAS 200 22 80
SALA DE DESCANSO 100 22 80
SALAS PARA EXERCÍCIOS FÍSICOS 300 22 80
VESTIÁRIOS, BANHEIROS, TOALETES 200 25 80
ENFERMARIA 500 19 80
SALAS PARA ATENDIMENTO MÉDICO 500 16 90 Top no mínimo 4.000K
ESTUFAS, SALA DOS DISJUNTORES 200 25 60
CORREIOS, QUADROS 
DE DISTRIBUIÇÃO
500 19 80
DEPÓSITOS, ESTOQUES, 
CÂMARA FRIA
100 25 60
200LUX, SE FOREM 
CONTINUAMENTE 
OCUPADOS.
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A forma de calcular o UGR é dada por um método tabular ou uma 
fórmula para diferentes posições do observador. Na prática não calculamos 
manualmente quando queremos achar o valor do UGR, faz-se necessária a uti-
lização de um software de cálculos luminotécnicos. Mas é importante saber os 
tipos de ofuscamento, para já evitar os problemas que o mesmo pode causar.
TIPOS DE OFUSCAMENTO:
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 
o ofuscamento pode ser dividido em algumas categorias, como:
Ofuscamento direto, devido a uma fonte luminosa situada na mesma ou 
aproximadamente na mesma direção do objeto observado; 
Ofuscamento indireto, devido a uma fonte luminosa situada numa direção 
diferente daquela do objeto observado; 
Ofuscamento por reflexão, produzido por reflexões especulares provenientes 
de fontes luminosas, especialmente quando as imagens refletidas aparecem 
na mesma ou aproximadamente na mesma direção do objeto observado.
Para uma mesa de trabalho, é necessário obedecer à zona de 
conforto visual, sem ver a fonte de luz que está dentro da luminária.
Você sabe que está ofuscado quando sente um desconforto 
indesejado, por causa de um alto brilho da fonte luminosa.
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Cuidado com objeto com superfícies brilhosas, como a laca, 
o vidro, a laca alto brilho, para não ofuscar o usuário por 
refletância. Superfícies espelhadas também podem causar 
ofuscamento.
PROPAGAÇÃO DA LUZ
A luz se propaga a princípio em três formatos, para atravessar um 
material. São eles: transparentes, translúcidos e opacos. 
Ao encontrar um objeto, a iluminação terá maior absorção ou 
reflexão de acordo com a temperatura de cor. Todos os objetos têm um 
índice de refletância. Quanto mais claros, mais refletem. Em contraponto, 
quanto mais escuros, mais absorvem a luminosidade.
Assim, para realizar um projeto é necessário que você saiba de 
todas as cores dos materiais que vão estar nesse ambiente, para proporcionar 
uma iluminação mais assertiva.
PRETO: absorve maior luminosidade, refletindo pouca luz
BRANCO: absorve pouca luz, refletindo maior luminosidade
É muito importante saber a relação depropagação de luz, na 
hora de executar um projeto luminotécnico. Quando temos um banheiro 
com o revestimento cinza-escuro, boa parte da luz é absorvida, já em um 
banheiro com revestimento branco, a maioria da luz é refletida para iluminar 
o ambiente. No banheiro com o revestimento escuro, irá precisar de mais 
fluxo luminoso (lúmens) do que o outro.
TRANSPARENTES Como o ar e o vidro
Como o acrílico fosco e leitoso
Como placas de alumínio e madeiras
TRANSLÚCIDOS
OPACOS
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Nas tabelas abaixo é possível observar a relação entre os materiais 
e as cores com o índice de refletância:
CORES %
BRANCO 70-80
AMARELO-CLARO 55-65
VERDE-CLARO 45-50
AZUL-CELESTE 40-45
CINZA-CLARO 40-45
LARANJA 20-25
VERMELHO 20-25
AZUL-MARINHO 05-10
PRETO 05-10
MATERIAIS %
TIJOLO 5-25
VIDRO TRANSPARENTE 6-8
MADEIRA CLARA 40
MADEIRA ESCURA 15-20
ROCHA 60
CIMENTO 15-40
GESSO 80
ESMALTE BRANCO 65-75
AZULEJO BRANCO 60-75
TEMPERATURA DE COR
É a “aparência” da cor reproduzida por uma fonte de iluminação. 
Sua unidade de medida é o Kelvin [K]. Foi criado esse termo de temperatura 
de cor, com a associação de um objeto que é esquentado, e acharam uma 
semelhança da tonalidade desse objeto com a luz. Quanto mais quente 
ficar em Kelvin (K), mais semelhante com o branco frio, e quando baixa a 
temperatura, a sua cor fica próxima do branco quente.
Kelvin - É a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz. 
Veremos abaixo as temperaturas de cor mais utilizadas pelos fabricantes de 
iluminação.
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As temperaturas de cor correlatas podemos chamar de branco 
frio, neutro ou quente. Para cada nome tem uma variação de acordo com a 
tabela abaixo.
A temperatura afeta diretamente nossa percepção do espaço, por 
isso é fundamental especificar a temperatura correta da lâmpada quando 
projetar um ambiente. A luz quente acolhe, a luz fria acorda.
Qual a temperatura de cor ideal para os ambientes de 
arquitetura?
A resposta é simples: para ambientes utilizados durante o dia, 
quando precisamos produzir cortisol no nosso organismo, tem que ser luz 
fria, ou no máximo neutra. Já em ambientes que utilizamos durante a noite, 
quanto menor a temperatura de cor, melhor, logo utilizamos 2700-3000K. 
Vamos ver, mais à frente, quais efeitos a luz tem em nossa saúde.
As temperaturas de cor quente são indicadas quando se deseja 
um ambiente íntimo, sociável, pessoal e aconchegante para o ambiente 
[residências]. Já as frias são adequadas onde se deseja estimular atividades 
de precisão e destacar aspecto de limpeza e organização [hospitais]. 
APARÊNCIA DA COR TEMPERATURA DA COR CORRELATA
QUENTE ABAIXO DE 3300K
INTERMEDIÁRIA NEUTRA 3300K A 5300K
FRIA ACIMA DE 5300K
Não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim 
ao tom de cor que ela dá ao ambiente. Para não esquecer, 
lembre-se sempre do sol – nossa maior fonte de luz. 
Ao amanhecer, tem um tom mais avermelhado, sua luz tem 
um tom mais quente; à medida que o dia vai passando, a luz vai 
ficando mais amarela até se tornar bem branca, é quando nossas 
atividades aumentam. No final da tarde, quando pensamos 
em relaxar, a luz volta a ficar mais quente, mais alaranjada. 
Perceberam? Luz mais quente remete a maior aconchego e 
relaxamento; luz mais fria relaciona-se com maior atividade. 
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2700K 4000K 6500K
É ideal para 
ambientes que 
necessitam de 
mais conforto e 
aconchego, como 
dormitórios.
É uma ótima opção 
para ambientes que 
não precisam de 
muita iluminação. 
Além disso, esse tipo 
de luz não interfere na 
coloração dos objetos.
É excelente para 
ambientes que 
necessitam de 
muita atenção, 
como escritórios 
e hospitais.
LUZ QUENTE LUZ NEUTRA LUZ FRIA
Quanto mais alta for a temperatura de cor, mais clara será a to-
nalidade de cor da luz - mais fria. Quanto mais baixa for a tem-
peratura de cor, mais amarelada a tonalidade - mais quente. 
QUAL A IMPORTÂNCIA DA TEMPERATURA DE COR?
A temperatura de cor afeta diretamente o conforto do ambiente.
Tonalidades mais quentes são mais aconchegantes, por isso, 
o uso indicado é para ambientes onde queremos atingir sensação de 
aconchego, como dormitórios, salas, restaurantes, sala de jantar e ambientes 
românticos! Aquela luz amarelada no quarto antes de dormir... Não causa uma 
sensação de relaxamento?
A luz mais clara, branca, azulada se torna estimulante, por 
isso, geralmente é utilizada em ambientes de trabalho, clínicas, farmácias 
e hospitais. Imagine você chegando do almoço ao trabalho com uma luz 
amarelada. Vontade de dormir, certo? Para isso, usamos luz fria, para você 
chegar e acordar.
IMPORTANTE: a escolha da temperatura de cor mais adequada para cada 
ambiente é uma escolha pessoal, ou seja, cada pessoa tem sua preferência. 
Os gostos do cliente podem afetar nesta decisão!
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Uma dúvida muito frequente é se podemos misturar 
temperaturas de cor em um só ambiente, ou em ambientes integrados. 
A resposta é sim, porém tem algumas particularidades: nunca misture luz 
fria com luz quente, sempre priorize quente com neutra.
Uma dica que é muito pouco utilizada em projetos é utilizar 
duas temperaturas de cor em um mesmo ambiente, na mesma luminária. 
Por exemplo, nessa cozinha, poderia ter um perfil de LED, com dois tipos de 
fitas de LED dentro do mesmo, sendo uma 3000K e outra 4000K. Isso seria 
o ideal, pois à noite poderia ligar a luz quente e durante o dia ligaria a luz 
neutra. Para ligar ambas as fitas, teria que dividir os comandos, 1 (uma) tecla 
do interruptor para a fita quente e 1 (uma) tecla do interruptor para a neutra.
COMO ILUMINAR CADA AMBIENTE?
Não é uma regra e, sim, pode haver variações, mas abaixo segue 
um mapa do que julgamos a melhor escolha para ambientes residenciais.
Luz quente 2700-3000K Luz neutra 4000K
LAVABO
BANHEIRO
SUÍTE
SALA DE ESTAR
COZINHA
ÁREA DE
SERVIÇO
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RGB E CORES PRIMÁRIAS SATURADAS
É a abreviação do sistema de cores primárias red, green e blue, 
que significa vermelho, verde e azul em português. Produtos como fitas de 
LED e projetores têm essa opção de iluminação. O controle pode ser usado 
pra dimerizar, trocar as cores e escolher efeitos de luz. Então é só utilizar a 
imaginação!
Quando acendemos, por exemplo, o vermelho e o verde ao 
mesmo tempo no chip de LED, é criada uma iluminação amarela. E é assim a 
mágica do RGB, ao variar as cores, consegue criar outras cores.
As cores primárias são caracterizadas por serem criadas a partir 
da luz. Também levam esse termo por serem consideradas “cores puras” 
(luz monocromática), isto é, podem ser obtidas pela mistura de outras cores. 
São elas: vermelho, verde e azul.
A partir da união de duas cores primárias é possível a criação das 
cores secundárias e terciárias. As múltiplas possibilidades de combinação 
abrem espaço para uma grande versatilidade de opções. Ao todo, podemos 
formar mais de 16 milhões de alternativas.
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ESPECTRO DE RADIAÇÃO MAGNÉTICA
O nome em si é muito difícil, não é verdade? Mas na prática 
o entendimento é muito fácil. Nada mais é que a distribuição de ondas 
eletromagnéticas a partir dos comprimentos de ondas e frequência das 
radiações. Ao todo são sete tipos de ondas que se propagam na velocidade 
da luz: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, 
raios X e raios Y. Dentre elas apenas a luz visível é captada pelo olho humano. 
São essas ondas de luz visível que conseguimos enxergar nos diferentes tipos 
de cores.
Na imagem temos todos os comprimentos de onda que são 
visíveis para o nosso olho. O vermelhotem seu comprimento de onda 700nm, 
o laranja 600nm e assim por diante. 
Talvez você esteja imaginando: para que eu preciso saber disso 
nos meus projetos? A questão é que a teoria dos comprimentos de onda 
é uma base para você entender o que é IRC, a relação das cores no nosso 
sistema biológico, dentre outras coisas.
As temperaturas de cor são junções de vários comprimen-
tos de onda, reproduzindo várias cores ao mesmo tempo. 
Já um LED verde, que geralmente usam em jardim, só irá 
reproduzir a cor verde das plantas. “Por favor, não use luz 
verde em jardim.”
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DISTRIBUIÇÃO ESPECTRAL
Quando nos dedicamos a estudar a iluminação, também nos 
deparamos com o termo distribuição espectral, que se refere à concentração 
de qualquer quantidade luminosa em função do comprimento de onda. 
Resumindo, são as cores que uma fonte de luz tem na sua composição, 
para reproduzir. Esse conceito é essencial, uma vez que ao conhecer suas 
potencialidades podemos escolher qual iluminação seria ideal para cada 
ambiente e também identificar se a luz tem muito azul ou não, pois essa cor 
é prejudicial a nossa saúde.
Alguns fabricantes disponibilizam a curva de distribuição espectral 
na embalagem, porém são poucos, a maioria não disponibiliza. Na imagem 
abaixo podemos ver a distribuição de uma fonte de luz branco frio e outra 
branco quente.
Na primeira curva, temos a distribuição de um LED branco 
frio. Observamos que a intensidade da luz azul é muito forte, essa é uma 
característica comum em lâmpadas com luz fria. Já na segunda imagem, 
temos uma fonte de luz quente, que tem pouco azul. Já as cores mais 
quentes, como vermelho, amarelo e verde, são mais intensas. 
Já foi comprovado cientificamente que a luz azul é uma das piores 
para o nosso sistema biológico, causando vários danos a nossa saúde. Mais à 
frente iremos ver detalhes.
LUZ FRIA LUZ QUENTE
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ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)
 É a relação entre a cor real de um objeto e a aparência percebida 
diante de uma fonte luminosa. A fidelidade na reprodução das cores é indicada 
por um índice: IRC – Índice de Reprodução de Cor. O IRC é a métrica mais 
aceita para representar a capacidade de uma fonte de luz de reproduzir com 
exatidão a cor do objeto iluminado. Ou seja, o IRC representa o modo como 
as cores serão vistas de fato. 
 Dependendo do IRC da lâmpada, vê-se uma roupa mais azulada 
ou esverdeada, por exemplo. À luz que tem reprodução das cores com a 
máxima fidelidade atribui-se IRC = 100, que é medida em uma escala de 
0 a 100 (não podemos chamar de 100%, pois não é em porcentagem), que 
seria equivalente à luz natural do sol. 
IRC E A TECNOLOGIA LED
Lâmpadas LED são geralmente limitadas na reprodução de cor 
na faixa do vermelho. Por exemplo, um objeto vermelho iluminado por uma 
lâmpada LED pode não apresentar a mesma tonalidade de cor quando 
iluminado sob luz natural. Essa métrica é nomeada R9, esse parâmetro deve 
ser sempre maior que 0. Em geral, lâmpadas com IRC 90 possuem elevado 
valor de R9. O valor de R medido individualmente indica a capacidade de 
fonte de luz reproduzir a cor vermelha. 
O IRC é a média dos valores R medidos, e seu índice depende de 
qual definição IRC é utilizada. Para lâmpadas LED, IRC maiores que 90 são 
considerados excelentes; acima de 80, é considerado bom, enquanto que 
menores que 80 são considerados ruins.
O IRC varia de 0 a 100. Quanto mais próximo de 100, melhor a 
reprodução da cor.
A iluminação com R9 elevado é muito importante para valori-
zar obras de arte, alimentos, tons de pele, etc.
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O IRC surgiu com a análise de 8 cores, porém, depois de um 
tempo, viu-se a necessidade de analisar a reprodução de outras cores, como 
o famoso R9 (vermelho). Essas cores que foram adicionadas são 4 cores 
puras como o vermelho (R9), amarelo (R10), verde (R11) e azul (R12), e mais 
3 cores pastel.
Lâmpada marca Y 
tem IRC 80 
com R9 60
Lâmpada marca X 
tem IRC 80 
com R9 18
Vamos considerar duas lâmpadas AR70, de duas marcas 
diferentes e ambas com o mesmo IRC 80, porém uma tem 
o R9=18 e a outra tem R9=60, como na imagem acima. Logo 
a que tem R9=60 vai reproduzir melhor as cores vermelhas. 
O IRC é uma média da reprodução de todas as cores avaliadas.
R1 R9R2 R10 R11 R12 R13 R14 R15R3 R4 R5 R6 R7 R8
L
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40
TM-30
Embora já se tenha avançado ao estender o número de cores 
avaliadas, ainda não é possível analisar perfeitamente uma fonte de luz com 
a tabela do IRC. Para tal acuidade, está em desenvolvimento pela Comissão 
Internacional de Luz o TM-30, uma nova ferramenta para avaliação de cor que 
promete ser muito mais precisa. Para se ter uma ideia, essa ferramenta avalia 
não mais 15 cores puras, e sim 99. Além disso, está prevista uma segunda 
métrica relacionada à saturação da cor, que tratará também o grau de pureza.
Apesar de muito mais completo, o método de medição TM-30 
não aposentará o IRC, que apesar de suas falhas é bastante simples e 
suficientemente preciso para a grande maioria das avaliações, quando 
complementada pela tabela estendida.
Reprodução de cor não é apenas IRC (Índice de Reprodução 
de Cor), também temos que olhar a temperatura de cor. Por 
exemplo, para iluminar uma loja que só tem calças azuis, 
o ideal é temperatura de cor fria, pois tem mais azul na sua 
distribuição espectral. Já para iluminar quadros que são todos 
vermelhos, amarelos e laranjas, o ideal são temperaturas 
de cor quentes, pois tem mais dessas cores no seu na sua 
distribuição espectral. Para ver a cor de uma roupa, com o IRC 
100, é só sair na luz do dia, que você vai ver realmente a cor.
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41
ÂNGULO DE ABERTURA
É o ângulo formado pelo cone de luz projetado pela fonte luminosa 
(os fachos não são exatamente um cone, mas usamos dessa forma para ficar 
fácil de interpretar). Essa característica da lâmpada interfere no quanto o facho 
de luz é mais focado ou aberto. É uma informação fundamental quando o 
objetivo é iluminação de destaque, com efeitos de luz na parede, objetos 
ou quadros. Esse ângulo também deve ser considerado na hora de projetar, 
para evitar desconfortos visuais e criar diferentes efeitos em paredes e pisos. 
Os ângulos variam em diferentes linhas e marcas.
É importante saber o ângulo de abertura das fontes luminosas para 
criar uma iluminação adequada que esteja em harmonia com o ambiente no 
qual está inserida. Em projetos de iluminação, o ângulo de abertura das 
lâmpadas deve ser considerado para evitar desconforto visual e também 
para criar diferentes efeitos de luz em paredes ou até mesmo no piso. 
Quando se aumenta a distância entre uma fonte de luz e um objeto, a luz é 
difundida em uma área maior e sua intensidade diminui. 
PROJETOR
90° 35° 24° 10°
DICROICA
MINIDRICROICA
PAR - 20
AR - 70
FACHO BEM
MARCADO
MÓDULO 
AR
AR - 111
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42
Para destacar algum objeto, como um manequim de uma 
loja, ou até mesmo uma decoração em uma prateleira, 
temos que ter no mínimo 3x a iluminância que temos no 
ambiente total. Um exemplo, se a iluminância média de uma 
loja é 300 lux, então teremos que ter900 lux no mínimo para 
destacar o manequim. Tem gente que gosta de trabalhar 5x, 
outras 7x, vai da sua percepção no projeto.
A relação entre a distância e a intensidade é dada pela lei do 
quadrado inverso: a intensidade da luz é inversamente proporcional ao 
quadrado da distância entre a fonte de luz e a superfície sobre a qual ela 
incide. Sendo assim, quanto maior o pé-direito do ambiente, menos se 
enxerga o facho de luz marcado e menor a intensidade de luz.
Por exemplo, nesse facho de luz de 25º com uma lâmpada 
PAR20, podemos observar que na altura de 1m temos 1350 lux, que é a 
iluminância medida. Quando vamos aumentando a distância, vai diminuindo 
a iluminância, em 4 metros temos somente 84 lux.
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43
CURVA DE DISTRIBUIÇÃO
Nada mais é que a curva de iluminação que uma fonte luminosa 
produz em determinado ambiente. Essas curvas são registradas através de um 
gráfico que ressalta a distribuição espacial de luz.
Por meio da curva de distribuição de luz é que podemos 
avaliar as luminárias ideais para cada ambiente, levando 
em conta seu grau de iluminação. Caso o fabricante não 
forneça, você tem somente o ângulo do facho para fazer 
essa análise.
Cada luminária possui uma curva própria de distribuição de luz. 
Geralmente, essas informações estão facilmente disponíveis, sendo essenciais 
para a consulta. Entender este gráfico possibilita maior compreensão sobre o 
fluxo luminoso, direção e intensidade. 
Existem três tipos de curvas: transversal, longitudinal e diagonal. 
Na imagem abaixo, conseguimos compreender melhor essa relação entre o 
grau de iluminação x intensidade luminosa:
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Através da curva de distribuição de luz é que podemos 
avaliar as luminárias ideais para cada ambiente, levando 
em conta seu grau de iluminação. Caso o fabricante não 
forneça, você tem somente o ângulo do facho para fazer 
essa análise.
Esse gráfico representa a curva de distribuição de um painel de 
LED. Nesse tipo de luminária, a luz ganha uma curva circular, alcançando 
geralmente 120 graus. No entanto, a intensidade luminosa vai mudando de 
acordo com o ângulo. Enquanto que em 60º (ao todo< 120º) vão ser registrados 
180 (cento e oitenta) candelas. Em 0º (bem abaixo da lâmpada), seu potencial 
chega no máximo, com 450 candelas. Ou seja, a intensidade luminosa muda 
drasticamente de acordo com o ângulo.
Nessa outra curva, conseguimos observar na marcação do ponto 
vermelho, a 30º, que o limite da intensidade nesse ângulo é 200 candelas, 
logo, se observarmos o ângulo de 45º, a intensidade luminosa é zero. A maior 
intensidade nessa curva é no ângulo 0º, sendo 430cd.
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ÍNDICE DE PROTEÇÃO (IP)
É o padrão internacional estabelecido para especificar os níveis 
de proteção dos equipamentos em relação a resíduos sólidos, como poeira, 
e também contra líquidos, como jatos de água, respingos, chuva intensa e 
submersão. 
O valor do Índice de Proteção (IP) é composto de dois dígitos:
Primeiro 0-6: proteção conta objetos sólidos; 
Segundo 0-8: proteção contra água.
Uma fita de LED IP20 não pode ser utilizada em nicho de 
banheiro, devido à umidade no ambiente. O ideal seria uma 
com proteção IP44 ou maior.
IPXX
2° DÍGITO
1° DÍGITO
IP20
IP44
IP65
IP66
IP67
Sem proteção contra água e umidade
Proteção contra respingos de água
Proteção contra jatos de água
Proteção contra jatos fortes de água
Proteção contra submersão temporária
Proteção contra submersão contínuaIP68
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Na tabela, podemos ver a relação entre os índices e o grau de 
proteção que eles oferecem em cada caso. 
Qual o Índice de Proteção que devo levar em consideração 
ao comprar uma luminária? Depende. Você precisa levar em consideração 
aspectos como: o ambiente em que a luminária irá se encontrar, se estará 
sujeita a poeira, areia ou líquidos, altas temperaturas, etc. Por isso, é essencial 
que antes de tudo você analise o ambiente em que irá desenvolver o projeto.
LUXÍMETRO
Todos sabemos que para a execução dos projetos de iluminação 
é necessário calcular bem a quantidade de luz (iluminância) que estará 
disponível no ambiente. Por isso, é essencial que após a execução do projeto 
esses cálculos sejam confirmados através de equipamentos que irão medir 
esses números. 
Dentre eles, o luxímetro ganha maior destaque por ser mais 
utilizado por pessoas que trabalham em projetos luminotécnicos. Esse 
aparelho é responsável por medir a quantidade exata da intensidade de luz 
em um ambiente ou superfície.
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A medição é feita a partir de um sensor que identifica a quantidade 
de lúmens incidentes por metro quadrado. Assim, pode ser utilizado para 
confirmar se a quantidade de luz após a execução do projeto é igual à que foi 
planejada inicialmente.
VIDA DAS LÂMPADAS
Com o decorrer do tempo, toda fonte luminosa vai perdendo parte 
do seu fluxo luminoso. Esse processo de deterioração é inerente à vida útil 
das lâmpadas. Quando a lâmpada perde 25% do fluxo luminoso, considera-se 
que sua vida útil acabou. Sua substituição é recomendada mesmo que esteja 
funcionando. Exemplo: uma lâmpada que tem 100 lúmens. Quando 25% do 
fluxo luminoso tiverem sido depreciados, essa lâmpada perdeu sua vida útil.
É preciso lembrar que a vida média em horas de uma lâmpada é maior 
que a sua vida útil. Por isso é comum ver luminárias continuarem funcionando 
após o fim de sua vida. O processo de “queimar a lâmpada” pode acontecer 
antes ou depois da vida útil e pode ser ocasionado por surtos elétricos.
Na hora de escolher uma lâmpada, preste bem atenção nas 
especificações descritas na embalagem ou pesquise antes de comprar. 
A maioria das empresas apresenta as principais características dos seus produtos 
na embalagem. Confira a seguir um exemplo desse tipo de representação:
Confira sempre a em-
balagem do produto. Quase to-
das as lâmpadas trazem a quan-
tidade de fluxo luminoso, ângulo 
de abertura, IP... Bem como todos 
os conceitos que acabamos de 
apresentar. Fique atento a to-
das as informações do produto 
para ter um resultado de proje-
to de acordo com o esperado. 
Conhecendo os conceitos fica 
mais simples escolher o tipo de 
lâmpada adequada para cada 
um dos ambientes.
ESPECIFICAÇÕES/REF. 434000
FLUXO LUMINOSO: 250LM
INTENSIDADE LUMINOSA: 530CD
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR >80
ÂNGULO DE ABERTURA (50%): 38`
VIDA ÚTIL (L70): 25.000H
POTÊNCIA: 4W
TENSÃO: 100-240V
FREQUÊNCIA: 50/60HZ
CORRENTE ELÉTRICA: 50mA (127V)/38mA (220V)
FATOR DE POTÊNCIA ≥0.5
TEMP. DE OPERAÇÃO: -20ºC A 40ºC
DIMENSÕES DA LÂMPADA: 50mm (D) X 55mm (A)
ÍNDICE DE PROTEÇÃO: IP 20
TEMPERATURA DE COR: QUENTE 3.000K
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ILUMINAÇÃO E SAÚDE
Antigamente, para fazer um projeto luminotécnico era preciso 
saber somente como iluminar os ambientes, de acordo com as tarefas, 
destaques, balizamento, dentre outros. Hoje em dia, depois de descoberto 
o novo fotorreceptor no olho humano, e associado ao ciclo circadiano, 
comprovaram que iluminação não é somente iluminar os ambientes, 
é principalmente a saúde das pessoas que estão em um espaço. 
CICLO CIRCADIANO
O ser humano e outros seres vivos são regulados de acordo com o ciclo 
circadiano. É o nome dado à variação nas funções biológicas, que está associado 
literalmente a luz solar, 24 horas, no período do dia e noite. O nosso cérebro controla 
um relógio biológico, que é alternado de acordo com os horários do dia.
Para cada horário do dia, nós temos um série de mudanças no 
funcionamento do nosso organismo. A renovação celular, o ciclo sono-vigília, 
a secreção de hormônios e o metabolismo energéticoestão entre os principais 
processos biológicos, que estão associados a iluminância e cores emitidas 
pelas fontes de luz nos ambientes. 
No entanto, mudanças no ciclo circadiano (como passar noites em 
claro, trocar o dia pela noite ou alterações de fuso horário) podem interferir 
em inúmeros processos biológicos, resultando na desregulação metabólica, 
como, por exemplo, o aumento da liberação de cortisol e redução da liberação 
de melatonina, além de exercer influência sobre os sistemas nervoso central, 
cardiovascular e imunológico. Essas mudanças acabam por favorecer o 
desenvolvimento de uma ampla variedade de doenças, incluindo obesidade, 
diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e maior susceptibilidade a infecções.
Por isso afirmamos que os projetos luminotécnicos não são 
somente estética, são principalmente a relação com a saúde dos seres 
humanos. A cor azul, que tem maior intensidade nas temperaturas de cor frias, 
é a pior para o uso durante a noite (que é o período em que produzimos o 
hormônio melatonina), por isso as temperaturas de cor frias não são adequadas 
para períodos noturnos, isso faz parar a nossa produção de melatonina. O ideal 
seria que em períodos noturnos o ser humano estivesse literalmente no escuro, 
esse é o cenário perfeito para produção de melatonina. 
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Já que não conseguimos ficar sem iluminação durante a noite, 
precisamos ter vários tipos de cuidados, para a iluminação não ser prejudicial 
à produção de melatonina.
Durante a noite produzimos melatonina para relaxar e dormir, 
e durante o dia produzimos cortisol, para trabalhar e fazer atividades, ficar 
ativos. Caso tenhamos luz inadequada durante a noite, iremos produzir cortisol, 
e se estivermos no escuro durante o dia, iremos produzir melatonina. Por isso 
temos que balancear o que é dia e o que é noite, e usar esses períodos da 
melhor forma possível, de acordo com o ciclo circadiano.
A melatonina é um hormô-
nio produzido naturalmente 
pelo organismo, que possui 
como principal função regu- 
lar o ciclo circadiano, fazendo 
com que funcione normal-
mente. Além disso, a mela-
tonina promove o bom fun-
cionamento do organismo 
e atua como antioxidante. 
Este hormônio é produzido 
pela glândula pineal, que só 
é ativada quando não há es-
tímulos luminosos, ou seja, 
a produção de melatonina 
só ocorre à noite, induzindo 
o sono. Por isso, na hora de 
dormir, é importante evitar 
a luminosidade, estímulos 
sonoros ou aromáticos que 
possam acelerar o metabo-
lismo e diminuir a produção 
de melatonina. Geralmente, 
a produção de melatonina di-
minui com o envelhecimento, 
e é por isso que os distúrbios 
de sono são mais frequentes 
em adultos ou idosos.
O uso de telas, como celular, 
tablet, computadores, tele-
visores, faz com que a luz 
entre literalmente no nosso 
olho e pare a produção de 
melatonina. Mesmo que 
você use a tela em modo no-
turno, que fica mais amarela-
da, como se fosse tempera-
turas quentes, ainda irá parar 
a produção de melatonina. 
Você já ficou com insônia, 
depois de passar um período 
olhando para alguma tela? 
E ao fechar os olhos não con-
seguiu dormir? Isso é uma 
influência da luz, que não 
estava produzindo mela- 
tonina, e fez com que você 
não conseguisse dormir.
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ILUMINAÇÃO INTEGRATIVA
A Iluminação Integrativa transforma ambientes promovendo 
bem-estar, influenciando na fisiologia e nos aspectos emocionais. De acordo 
com a CIE (Comissão Internacional de Iluminação), o termo mais adequado 
para utilizar em projetos que estão relacionados aos requisitos visuais é 
Iluminação Integrativa (integrative lighting).
A pesquisadora Betina Martau diz que a iluminação integrativa é o 
projeto que tenta dar conta dos aspectos visuais e não visuais da iluminação. 
O objetivo dessa abordagem em projetos de iluminação é garantir que o ritmo 
natural do corpo seja mantido independente do espaço interno, e dessa forma 
consiga manter uma qualidade para o usuário no espaço. 
A produção de melatonina é distribuída para todo o corpo. 
A ausência dela reduz as funções metabólicas. Precisamos dela para o nosso 
corpo dormir, e o papel do sono é regenerar e energizar o corpo, resetar mesmo.
Luz fria é para ser usada somente durante o dia, junta- 
mente para gerar cortisol, independente da atividade. Já a 
luz quente é para utilizar durante a noite, pois tem pouco 
azul, não gera cortisol e deixa a produção de melatonina fluir. 
Também tem outro fator importante: a melhor iluminação 
para não parar a produção de melatonina é a indireta, 
depois vem na sequência a difusa, e a pior é a direta, que dá 
para ver o chip de LED, que ofusca.
A parte de baixo do nosso olho é a mais sensível para a luz parar a 
produção de melatonina, isso tudo é porque somos acostumados a ver a luz 
solar, que sempre vem de cima.
O ideal para uma iluminação, por exemplo, quando você acorda 
para ir ao banheiro durante a noite, seria luz indireta, e que esteja baixa 
ou no máximo até a metade da altura da parede. Pode ser feito com 
balizadores baixos, arandelas indiretas, iluminação indireta nos móveis, 
abajur, dentre outras.
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EFEITOS DE ILUMINAÇÃO
Inicialmente havía apenas a luz natural, o que limitava as horas 
produtivas do dia e impunha uma série de perigos para as horas sem luz solar. 
Com o descobrimento da luz artificial ocorreu uma revolução no modo de 
viver e se relacionar, tornando impensável imaginar nosso dia sem luz elétrica. 
Depois da luz solar, agora é a hora de aprender sobre a luz artificial e seus 
usos. Veremos os três tipos mais utilizados: difusa, direta e indireta. 
LUZ DIFUSA
A luz difusa é mais homogênea, possui uma espécie de filtro, 
geralmente um acrílico ou vidro. Pode ser por exemplo um painel de LED que 
possui um difusor de acrílico que deixa a luz mais confortável, com menos 
intensidade e sem deixar a desejar no fluxo luminoso. Por ser difusa, a luz 
é distribuída de modo uniforme pelo ambiente, sem criar sombras fortes, 
já que a lâmpada não fica direcionada diretamente para algum ponto 
específico.
Seu uso é bem versátil e cai bem em qualquer ambiente, como 
salas, quartos, banheiros, cozinhas, corredores e até mesmo garagens. 
Também é ideal para ambientes comerciais e corporativos. É importante 
sempre combinar a luz difusa com outras fontes de luz.
Se o ambiente for uma sala ou um quarto, é importante ter outros 
tipos de fonte, pois nem sempre se deseja somente luz geral no ambiente. 
Para isso, criamos cenas e distribuímos comandos com o objetivo de causar 
diferentes sensações no ambiente.
LUZ DIFUSA
Luz distribuída por um difusor, 
que pode ser um acrílico
Destaca pontos específicos
Suave, agradável, a melhor para não 
parar a produção de melatonina
LUZ DIRETA
LUZ INDIRETA
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Proporciona uma luz uniforme para 
todo ambiente
Proporciona uma luz concentrada 
sobre áreas específicas
DISTRIBUÍDA
LOCALIZADA
LUZ DIRETA
Sabe quando temos um foco específico de luz? Em um quadro, 
sobre uma decoração ou mesa de trabalho? Essas são as situações em que é 
indicado o uso de luz direta! Ela é vertical e incide sobre o plano de trabalho. 
Prática e funcional, esse tipo de iluminação é muito utilizada quando queremos 
dar evidência a um ponto específico! Ou seja, a luz direta é direcionada 
exatamente sobre a superfície que precisa de destaque. 
O fluxo luminoso desse tipo de luz fica voltado especificamente 
para o objeto ou espaço de destaque. Por isso, usamos luz para qualquer 
objeto que queremos destacar ou até mesmo para iluminação intimista. A luz 
direta é também muito utilizada sobre mesas de trabalho, fornecendo assim 
um fluxo luminoso ideal para realizar essa atividade.
Os tipos de lumináriasmais indicados para iluminação direcional 
são embutidos, pendentes, spots, abajures de piso, espetos de LED, 
embutidos de solo.
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LUZ INDIRETA
A luz indireta ajuda na percepção do ambiente como um todo. 
Ela funciona por meio de reflexão, ou seja, o facho de luz é direcionado 
de forma a refletir no ambiente. Por isso a luz indireta é mais suave e mais 
agradável, já que não atinge diretamente os olhos das pessoas. 
A dica é direcionar a luminária para uma superfície de boa reflexão, 
ou seja, que reflita bem o fluxo luminoso e provoque o efeito da luz no espaço; 
quanto mais clara a cor, melhor. Arandelas, perfis, rasgos no gesso fazem bem 
essa função e espalham a reflexão no ambiente! Usamos a iluminação indireta 
em lugares como salas e quartos, onde esse efeito traz um bom resultado.
Para a criação desse efeito, escolha uma luminária adequada ao 
tipo de lâmpada, ela precisa esconder a lâmpada e proporcionar o efeito 
refletor para maior conforto visual. Outra opção é escolher luminárias com 
LED já integrado.
Os ambientes podem ser iluminados de diferentes formas, 
é preciso levar em consideração as necessidades do espaço a partir das 
atividades que serão realizadas para definir os tipos de iluminação ideal 
para o ambiente. O uso do espaço diz tudo sobre a iluminação. Ambientes 
residenciais e comerciais têm necessidades completamente diferentes, por 
exemplo, a temperatura de cor.
Em um mesmo ambiente podemos combinar diferentes efeitos 
de iluminação, criando assim uma atmosfera agradável, funcional e bonita. A 
iluminação interfere nos sentidos, na emoção, na produtividade, na motivação 
e na capacidade de concentração. É muito comum observarmos espaços 
iluminados sem nenhum conhecimento técnico. Iluminação em excesso 
aumenta o consumo de energia e uma má distribuição da luz pode gerar 
desconforto e até mesmo atrapalhar em tarefas.
A luz direta pode se tornar cansativa, uma vez que cria 
sombras com grande diferença entre os pontos mais claros 
e mais escuros. Por isso, evite colocá-la sobre o sofá ou 
acima da televisão e aproveite a possibilidade de controlar 
a intensidade da luz utilizando lâmpadas dimerizáveis.
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TIPOS DE ILUMINAÇÃO
GERAL: 
Ambiente como um todo
TRABALHO: 
Foco e produção
BALIZAMENTO: 
Indica o caminho
EMERGÊNCIA: 
Para segurança
DECORATIVA: 
Enfeita
DESTAQUE: 
Valoriza
1
2 5
63
4
Não existe certo ou errado na hora de escolher a lâmpada 
ou luminária, mas sim qual a opção mais adequada às 
necessidades funcionais e estéticas do projeto.
Cuidado com a posição do interruptor! Para a iluminação 
geral, precisamos colocá-lo sempre na entrada do cômodo 
ou em um local de fácil acesso.
1. ILUMINAÇÃO GERAL
É a iluminação “principal do ambiente”, ou seja, corresponde à fonte 
que distribuirá a luz de forma regular. Ela deve ser omnidirecional, ou seja, 
distribuída de modo uniforme e proporcionando uma iluminação homogênea. 
É o ponto principal do espaço, normalmente o central!
2. ILUMINAÇÃO DE TRABALHO
É a iluminação que destinamos exclusivamente a trabalhos 
desenvolvidos em um ambiente. Um exemplo de iluminação de trabalho em 
residências seria a bancada da cozinha, área de serviços, área da pia. Também 
podemos considerar uma área de trabalho, enfim, é tudo em que podemos 
exercer algum tipo de atividade que precise de atenção. Já em ambientes 
corporativos, comerciais, é mais fácil de achar as áreas de trabalho.
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3. ILUMINAÇÃO DECORATIVA
 Neste tipo de iluminação, a função estética e decorativa é tão 
importante quanto a luz gerada pela lâmpada. A iluminação decorativa cria um 
efeito charmoso no ambiente! A luminária, pela sua beleza e pela forma como 
ilumina, está posicionada para decorar, como lustres, pendentes, abajures e 
luminárias de piso, prateleiras iluminadas com fitas de LED, por exemplo.
Esse tipo de iluminação proporciona uma luz mais aconchegante, 
que não tem só a intenção de iluminar, mas sim deixar o ambiente acolhedor 
e mais bonito. Alguns pendentes são tão decorativos que é necessário instalar 
outra fonte de luz para iluminar. As lâmpadas de filamento LED produzem 
muito esse efeito! A iluminação decorativa também pode ter um efeito cênico, 
com função mais intimista e convidativa, com efeitos de luz, sombra, cores, 
formas e desenhos.
4. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE
É uma iluminação direta que valoriza algum ponto específicio. 
Essa iluminação proporciona mais luz e sombra, já que o facho de luz é 
concentrado. A iluminação de destaque tem o objetivo de criar um centro de 
interesse no elemento a ser destacado. Ela dá ênfase ao aspecto escolhido, 
chamando a atenção do olhar. Consideramos 3x ou mais a iluminância do 
ambiente, para ser considerada de destaque.
Esse efeito é obtido com uso de spots, por exemplo, em nichos de 
mobiliário, onde a luz fica bem próxima da superfície iluminada. A iluminação 
de destaque pode ser pontual, focada na atividade realizada no ambiente e 
atendendo às necessidades de forma funcional.
5. ILUMINAÇÃO DE BALIZAMENTO
É um tipo de iluminação para indicar um caminho, porém é 
muito utilizado como decorativa. Essa iluminação usamos bastante em 
escadas, entradas de residências, cinemas, contorno de piscina, em quartos, 
circulações. Esse tipo de iluminação é bem interessante para utilizar em 
quartos, onde balizamos o usuário até o banheiro, para utilização durante a 
noite. Isso é legal, pois não compromete a produção de melatonina.
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6. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
É uma iluminação voltada para trazer luz a áreas de passagem e 
pontos de atenção quando há falta de iluminação normal. Com o objetivo 
de evitar acidentes, além de garantir a saída e a evacuação de pessoas em 
casos emergenciais, a iluminação de emergência é necessária em ambientes 
comerciais que tenham circulação de pessoas.
Podemos usar os tipos de luz e de iluminação para criar efeitos 
diferentes e provocar sensações em um ambiente. Vamos conferir alguns 
deles: wallwash, downlight e uplight.
WALL WASHING
Traduzido de maneira literal, significa “banho de luz na parede”. 
É o efeito criado com a instalação de spots embutidos no forro, bem próximos 
à parede, direcionando o facho de luz. Muito utilizado para iluminar texturas e 
detalhes arquitetônicos, criando efeitos de luz e sombra muito interessantes. 
Para ser considerado Wallwash, é necessário que a fonte luminosa esteja 
distanciada acima de 30cm da parede.
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WALL GRAZING
Diferente do Wall Washing, o Wall Grazing é uma luz rasante, que 
banha a parede mostrando suas ondulações e efeitos em revestimentos, 
texturas. Para ser considerado esse efeito, é necessário que as fontes de luz 
estejam em uma distância menor que 30cm.
DOWNLIGHT
Iluminação de cima para baixo, utiliza luminárias específicas 
para embutir no forro, com a intenção de ocultar a fonte luminosa. Direciona 
de maneira vertical ao facho de luz, e com o uso de diferentes luminárias e 
lâmpadas em posicionamentos alternados torna possível criar efeitos diversos.
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UPLIGHT
Efeito criado ao se empregar a iluminação de baixo para cima, 
por meio de luminárias que emitam luz direcionada para o forro. Neste caso, 
o forro na cor branca auxilia muito na reflexão da luminosidade pelo ambiente.
TIPOS DE LÂMPADAS
A escolha das lâmpadas é um fator importante para conseguir o 
efeito desejado no ambiente e, principalmente, para garantir conforto com 
um valor considerável de economia de energia. A grande variedade de 
opções LED já é uma realidade no mercado. São lâmpadas, fitase luminárias 
de diversos tipos, entre elas, as luminárias com LED já integrado, que facilitam 
a instalação e entregam uma solução completa de iluminação. Fizemos uma 
seleção com as nossas principais escolhas e indicações das soluções LED 
que mais utilizamos em nossos projetos.
As lâmpadas de LED foram criadas exclusivamente para substituir 
as lâmpadas fluorescentes, halógenas, incandescentes e outras. Mas a 
tendência é que de acordo com o passar dos anos elas saiam do mercado e 
sejam substituídas por luminárias integradas. As luminárias integradas além da 
sua estrutura já ser projetada para o LED ter uma melhor eficiência possível, 
como dissipação de calor, também diminuem o preço desses produtos, pois 
em um só produto o fabricante já produz as duas coisas ao mesmo tempo, 
otimizando tempo e recursos.
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LÂMPADAS TIPO PAR
Vamos começar falando da família das lâmpadas tipo PAR (refletor 
parabólico de alumínio). Essas lâmpadas são bastante utilizadas em iluminação 
de destaque, quando queremos destacar alguma coisa, ou até mesmo como 
iluminação geral, colocando várias no teto.
A diferença entre elas é basicamente seus tamanhos, bases, fluxo 
luminoso e intensidade luminosa. Em relação ao tamanho, a menor seria a 
MR11, mais conhecida como minidicroica, e assim vai na sequência, MR16 
(dicroica), PAR20, PAR30 e PAR38. As bases das MR11 e MR16 são GU10, já nas 
outras é E27.
Muito cuidado sobre onde irá instalar esse tipo de lâmpada, pois a 
maioria é para áreas internas, IP20 geralmente, que não suportam nenhum 
tipo de respingo de água. 
Em relação a fluxo luminoso, antigamente, quanto menor a 
lâmpada, menos fluxo luminoso tinha. Hoje em dia já existem modelos em que 
uma dicroica tem mais fluxo luminoso do que as PAR20, por isso é importante 
analisar as informações na embalagem. Vamos falar mais sobre cada uma 
delas e depois iremos fazer um comparativo com as lâmpadas AR70 e AR111.
Qual a diferença entre uma PAR20 e PAR30?
A diferença está no tamanho, na potência e na intensidade 
luminosa. Para pé-direito mais alto, escolha a PAR30. Esse modelo entrega 
maior intensidade de luz, mas sempre conferindo no cálculo ponto a ponto!
Qual a diferença entre a PAR20 e a dicroica?
A diferença é em relação à dimensão, pois enquanto a primeira 
precisa de uma luminária maior, a segunda utiliza luminárias mais delicadas. 
Dependendo do modelo, pode haver também diferença na intensidade 
luminosa e no ângulo de abertura do facho de luz. 
Se você procura uma iluminação “cênica” para o projeto, 
a lâmpada dicroica é a mais indicada. Se você procura uma 
luz mais intensa, indicamos o uso da lâmpada PAR20. 
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MINIDICROICA
Conhecidas como MR11, as lâmpadas minidicroicas são de 
destaque, mas também servem para decorar e realçar detalhes. Perfeitas 
para criar cenas mais aconchegantes. Usamos muito em circulações para 
marcar o caminho e no box do banheiro para criar um momento para relaxar. 
Assim como as dicroicas, a minidicroica também tem modelos dimerizáveis 
 excelentes para criação de cenas.
ONDE UTILIZAMOS? Escritório, home theater, estar, 
dormitório, box de banheiros, nichos, hall e circulação. 
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ONDE UTILIZAMOS? Escritório, cozinha, gourmet, home 
theater, estar, jantar, dormitório, banheiro, closet, varanda, 
hall, circulação e banheiro.
DICROICA
Conhecidas como MR16, as lâmpadas dicroicas são usadas para 
destacar, são maiores e têm geralmente um pouco mais de fluxo luminoso 
que as minidicroicas.
São econômicas e têm fachos mais direcionais, com ângulos 
de 10º, 25º, 36º. Os modelos dimerizáveis são muito úteis na criação de 
cenas, têm um efeito visual agradável e seu facho é bem marcado. Cuidado, 
se utilizar um dimmer e a lâmpada não for dimerizável, poderá queimar.
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PAR20, PAR30 E PAR 38
As lâmpadas PAR20, PAR30 e PAR38 são usadas para destacar 
ou até mesmo iluminar o ambiente. Uma curiosidade é que as lâmpadas 
PAR têm um menor custo do que as lâmpadas tipo AR. Também podem ser 
dimerizáveis.
ONDE UTILIZAMOS? Escritório, cozinha, gourmet, home 
theater, estar, jantar, dormitório, closet, banheiro e varanda. 
Lâmpada par38 é difícil de utilizar em projetos residenciais, 
devido ao seu alto fluxo luminoso.
Elas possuem superfície refletora que enfatiza o brilho da luz, 
garantindo uma distribuição uniforme e homogênea da mesma, e são ideais 
para decoração e para locais que requerem uma boa iluminação. Devem ter 
a escolha entre o modelo PAR 20 ou 30 guiada com base na necessidade de 
intensidade de luz e o pé-direito.
A diferença entre uma lâmpada PAR20 e PAR30 se dá em termos 
de potência e fluxo luminoso, sendo a PAR30 indicada para ambientes com 
pé-direito acima de 280cm. As lâmpadas PAR30 são muito utilizadas 
em ambientes comerciais como vitrine de lojas, hotéis, restaurantes, 
supermercados.
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LÂMPADAS TIPO AR
As lâmpadas tipo AR (refletor de alumínio) têm algumas diferenças 
em relação às PAR, sendo principalmente sua estrutura mecânica, que faz 
com que o usuário não ofusque ao olhar para ela. Para a luz conseguir sair da 
lâmpada, ela precisa ser refletida na sua estrutura e direcionada para o objeto 
desejado. 
A base dessas lâmpadas na maioria das vezes são GU10, e podemos 
perceber que a AR70 é menor do que a AR111. Os ângulos de abertura do facho 
delas, geralmente, são de 10º e 24º.
Qual a diferença entre a AR70 e AR111?
A diferença entre a AR70 e a AR111 é similar à diferença entre a 
PAR20 e a 30: a AR111 emite mais luz e, por isso, é indicada para espaços com o 
pé-direito mais alto, enquanto a AR70 é indicada para uso em pé-direito padrão. 
Acima de 2,80cm consideramos o uso de lâmpadas como AR111 ou PAR30.
A maioria das luminárias consegue encaixar uma lâmpa-
da AR70 ou PAR20, já que ambas possuem praticamente o 
mesmo diâmetro. A mesma regra vale para lâmpadas AR111 
e PAR30. O tamanho da luminária pode ser o mesmo, o que 
mudará será a base da lâmpada.
LÂMPADAS TIPO PAR
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AR70
As lâmpadas AR70 são usadas para destacar, são mais interessantes 
com temperatura de cor quente e podem ser dimerizáveis dependendo do 
modelo. Como o LED está escondido, a luz emana para cima e reflete no 
espelho superior, que na maioria das vezes é de alumínio - isso impede o 
ofuscamento. O ângulo de abertura da AR70 pode ser 12º ou 24º, especifique 
o ângulo para criar o efeito desejado no seu projeto. 
ONDE UTILIZAMOS? Gourmet, home theater, estar, jantar, 
dormitório e banheiro.
O efeito e a sensação que esse tipo de lâmpada emite são ideais 
para quartos. Podemos utilizá-la no centro do quarto ou até mesmo sobre as 
mesas de cabeceira. Utilize sempre que possível o dimmer para controle da 
intensidade.
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AR111
 As lâmpadas AR111 são usadas para destacar com maior 
intensidade e entregam temperatura de cor quente. São refletoras (geram 
baixo ofuscamento) e dimerizáveis. Assim como a AR70, podem ser com 
ângulo de 12 ou 24º. São indicadas geralmente para locais com o pé-direito 
alto, acima de 2,80cm.
ONDE UTILIZAMOS? Sala de estar, vitrines e shoppings.
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TUBULAR
As lâmpadas tubulares LED têm alta durabilidade e substituem 
as tradicionais lâmpadas fluorescentes. Temos nos modelos com base T8, 
que geralmente têm um menor preço do que as T5, que são mais fininhas. 
As tubulares T8 têm medidas padrões 60cm, 1,20m e 2,4m, já as T5 encontramos 
com

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