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Avaliação de Direito Ambiental

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Avaliação de Direito Ambiental
Sasdsad
Quando cabível, a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima) deve ser exigida noprocedimento de licenciamento ambiental.
A esse respeito, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I O EIA/Rima tem por objetivo a avaliação prévia dos impactos ambientais referentes às obras e às atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
II As audiências públicas estão previstas no curso do procedimento de licenciamento ambiental de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
III A apresentação do EIA/Rima deve ocorrer no âmbito do procedimento de licença de instalação, sendo que a certeza científica a respeito do dano ambiental afasta a sua exigibilidade.
É VERDADEIRO o que se afirma em
a. II e III, apenas.
b. I, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II, apenas.
e. I e II, apenas.
No que se refere ao licenciamento ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima), leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em decisão motivada, o órgão ambiental competente poderá dispensar o EIA/Rima, mesmo para as atividades listadas na Resolução n.º 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), quando for comprovado pelo empreendedor, no momento da solicitação da licença prévia, que a atividade, em concreto, não é capaz de causar significativa degradação ambiental.
II Quando o empreendedor for o Poder Público e a obra for suscetível de causar significativa degradação ambiental, o próprio Poder Público deverá licitar a elaboração do EIA/Rima.
III No caso de empreendimentos em áreas de preservação permanente, licenciados em virtude de utilidade pública ou interesse social, qualquer um dos quais caracterizados, o órgão ambiental competente deverá exigir medidas ecológicas de caráter mitigador e/ou compensatório, sem prejuízo da compensação a que se refere a Lei n.º 9.985/2000.
É VERDADEIRO o que se afirma em
a. III, apenas.
b. I e III, apenas.
c. I e II, apenas.
d. II, apenas.
e. II e III, apenas.
A construtora RS possui como projeto a construção de um estabelecimento que, para o seu funcionamento, precisará utilizar recursos ambientais capazes de causar degradação ambiental. Dessa forma, de acordo com a Lei n.º 6.938/81, referida construção
a. dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se a atividade for efetivamente poluidora.
b. não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois este somente é necessário se a atividade for potencialmente poluidora.
c. dependerá de prévio licenciamento ambiental, já que utilizará recursos ambientais capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.
d. dependerá de prévio licenciamento ambiental apenas se o proprietário limitar o uso de toda a sua propriedade para preservar os recursos ambientais.
e. não dependerá de prévio licenciamento ambiental, pois trata-se de construção e o licenciamento ambiental somente é necessário quando há a ampliação de estabelecimentos que possam causar degradação ambiental.
Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA:
a. Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
b. O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do empreendimento, mas não demanda considerar a bacia hidrográfica na qual se localiza.
c. A audiência pública em processos de licenciamento ambiental pode ser requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão ambiental, nesta hipótese, realizá-la.
d. Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação no processo decisório significa garantir que novo estudo de impacto ambiental seja providenciado pelo empreendedor se a comunidade discordar de suas conclusões.
e. Enquanto perdurar a análise do EIA/Rima pela equipe técnica do órgão ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao público em geral as cópias do Rima.
f. 
Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio ambiente, é INCORRETO afirmar que
a. extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimento ou atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso de infração administrativa ambiental.
b. compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União.
c. o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-se como procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições. Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de conveniência e oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada.
d. quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos que não são de competência da União e dos Municípios, associando-se ao critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios.
e. na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
Sobre a responsabilidade penal da pessoa jurídica na Lei n.º 9.605/98, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I As pessoas jurídicas são responsáveis penalmente nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
II A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.
III As penas aplicáveis de forma isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são: pena pecuniária, penas restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade.
IV A pena de prestação de serviços à comunidade, na modalidade de execução de obras de recuperação de áreas degradadas, deve ser cumprida pelo seu representante legal ou contratual, ou pelos integrantes do seu órgão colegiado.
É VERDADEIRO o que se afirma em
a. II e IV, apenas.
b. I e III, apenas.
c. I, III e IV, apenas.
d. I, II e III, apenas.
e. IV, apenas.
Vítor, empreiteiro autônomo, ao realizar a reforma de um galpão, causou grande lesão ao meio ambiente. Diante desse impacto negativo, de acordo com a Constituição Federal brasileira, Vítor
a. estará sujeito apenas a obrigação de reparar os danos causados na esfera cível, não cabendo sanções penais ou administrativas.
b. não estará sujeito a sanções penais e administrativas, pois estas cabem somente a pessoas jurídicas quando a infração é cometida por decisão de seu representante legal.
c. estará sujeito a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
d. não estará sujeito a sanções penais e administrativas, tampouco à reparaçãodos danos causados, tendo em vista não ter praticado ato ilícito, já que não agiu com dolo.
e. estará sujeito a sanções penais e administrativas apenas se for condenado a reparar os danos causados na esfera cível.
Na defesa da matéria ambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria da responsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrência de dano ambiental. A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA:
a. Em matéria ambiental, a administração responde civilmente por ato de terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas de polícia.
b. A teoria da faute du service public não é aplicada em relação à administração pública envolvida na proteção ambiental por ausência de acolhimento da jurisprudência nacional.
c. Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugere a demonstração da culpa em razão de as atividades poluidoras causarem danos ao meio ambiente ou a terceiros.
d. No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria da irresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.
e. No que se refere ao reconhecimento da responsabilidade administrativa em caso de dano ambiental, adota-se, na legislação brasileira, a teoria do risco criado.
Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
a. A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
b. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos.
c. É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
d. O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
e. A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já praticava o plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que
a. a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, de modo que João não será obrigado a reparar o dano.
b. João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito à indenização, a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor-recebedor.
c. a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano.
d. João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não agiu com culpa e adquiriu o terreno já degradado.
e. a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.
Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
a. as florestas existentes no território nacional são bens da União.
b. será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente apenas para obtenção de água.
c. será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos previstos em Lei.
d. os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados.
e. para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes.
Constitui área de preservação permanente
a. o perímetro lateral escalonado em torno dos mananciais, destinado à conservação, à recuperação, ao uso e à ocupação do entorno do reservatório artificial, respeitadas as poligonais da unidade de conservação.
b. a área florestal ocupada por populações autóctones e regularizada mediante o estabelecimento de normas especiais de uso e ocupação do solo e extração sustentável dos recursos edáficos, observada a situação socioeconômica da população e as normas ambientais.
c. o perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais, econômicos e ambientais, que, localizado em florestas públicas, pode conter áreas degradadas que serão recuperadas por meio de plantios florestais.
d. a cobertura vegetal de espécies nativas demarcada em torno das estações ecológicas com vistas à proteção dos recursos faunísticos e ao desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais.
e. a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. 
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
a. Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
b. Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
c. O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
d. Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
e. A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
Os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) têm se mostrado uma excelente ferramenta para tratar as questões dos danos ambientais, pois, por meio dos quais, celebram-se de forma harmoniosa as ações de reparação e recuperação do dano ambiental, onde as partes ajustam suas respectivas condutas, minimizando as consequências mais severas, que podem culminar até com o desmonte de uma empresa.
Assim, leia atentamente as seguintes assertivas:
I TAC é um procedimento extrajudicial, isto é, não se faz perante à autoridade judiciária.
II TAC, obrigatoriamente, implica no pagamento de multa pecuniária ao causador do dano ambiental.
III Deve ocorrer uma discussão de propostas antes de celebrar-se o termo, permitindo que o texto inicial seja negociado entre as partes.
É VERDADEIRO o que se afirma em
a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. I, II e III.
d. I e III, apenas.
e. II e III, apenas.
Leia atentamente as seguintes proposições:
I O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 80% se situado em área de florestas da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
II O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa,a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 35% se situado em área de cerrado da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
III O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 20% se situado em área de campos gerais da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
IV O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 10% se situado nas demais regiões do País que não estejam abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
É VERDADEIRO o que se afirma em
a. I, II e III, apenas.
b. III e IV, apenas.
c. II e IV, apenas.
d. I e III, apenas.
e. I e II, apenas.
Em se considerando que o princípio da precaução e o princípio da prevenção já se encontram instrumentalizados no Artigo 225, caput, da Constituição da República, é CORRETO afirmar que
a. o princípio da prevenção derroga o princípio da precaução se estiverem em rota de colisão quando da solução de um caso concreto.
b. o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório.
c. se adota o princípio da precaução quando são conhecidos os males que a ação causa ao ambiente.
d. o princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado.
e. se adota o princípio da prevenção quando há dúvida científica sobre o potencial danoso de uma ação que interfira no ambiente.
A respeito dos princípios fundamentais do Direito Ambiental, assinale a alternativa INCORRETA:
a. A orientação do princípio poluidor-pagador é pela internalização das externalidades ambientais negativas das atividades potencialmente poluidoras, buscando evitar a socialização dos ônus e a privatização dos bônus.
b. A Constituição da República consagra o princípio da solidariedade intergeracional, ao conferir ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
c. A defesa do meio ambiente é um dos princípios gerais da atividade econômica e deve ser observada, inclusive, mediante tratamento diferenciado para produtos e serviços em razão do impacto ambiental decorrente de sua produção ou execução.
d. Pelo princípio da prevenção, sempre que houver perigo da ocorrência de um dano grave ou irreversível, a ausência de certeza científica absoluta não deverá ser invocada como razão para se adiar a adoção de medidas eficazes, a fim de evitar a degradação ambiental.
e. O Artigo 225 da Constituição da República consagra o princípio da intervenção estatal obrigatória na defesa do meio ambiente.
O desmatamento indiscriminado do cerrado piauiense sob o argumento de que as empresas criam empregos não é aceitável, pois pode haver atividade economicamente sustentável desde que as empresas estejam dispostas a diminuírem seus lucros, utilizando-se de matrizes energéticas que não signifiquem a política de terra arrasada (AG 2007.01.00.059260-7/PI).
Ao analisar os princípios do Direito e, em particular, do Direito Ambiental, é INCORRETO afirmar que
a. de acordo com o princípio da precaução, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
b. a noção de gestão sustentável dos recursos naturais no espaço e no tempo impõe um duplo imperativo ético de solidariedade – equidade intra e intergeracional.
c. de acordo com o princípio poluidor-pagador, o poluidor deve pagar pela poluição causada que acarrete danos à saúde humana, enquanto os demais custos ambientais da produção devem ser arcados por toda a sociedade para a própria existência das atividades econômicas.
d. os Estados têm a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
e. o princípio do desenvolvimento sustentável é fundado em três pilares: econômico, ambiental e social.
A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
a. O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da dignidade da pessoa humana.
b. O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas tendentes a impedir a degradação ambiental, nas hipóteses de risco abstrato, isto é, hipotético ou incerto.
c. O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma vez determinada a paralisação cautelar de dada atividade utilizadora de recursos naturais, por ocorrência de uma possível agressão ambiental, essa volte a ser desenvolvida pelo empreendedor.
d. O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades.
e. O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição – multa – ao infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem como objetivo imputar ao poluidor-degradante o custo social da poluição por este gerada.
Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutela do meio ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
a. O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros temas de maior preocupação no cenário mundial.
b. A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26).
c. É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante pagamento”.
d. Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder Público e de obter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo de cinco anos.
e. O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
2 Tentativa
PERGUNTA 1
Com base no que dispõe a Lei que trata dos crimes ambientais, assinale a alternativa CORRETA acerca da responsabilidade por dano ambiental:
	
	a.
	A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou qualquer outra modificação que implique impedimento na pretensão reparatória de prejuízos causados ao ambiente pode acarretar a desconsideração da personalidade jurídica, de modo a responsabilizar seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações.
	
	b.
	Na persecução administrativa por dano ambiental, aplica-se o princípio da subsunção, segundo o qual a infração de menor gravidade é absorvida pela de maior gravidade quando ambas são praticadas concomitantemente.
	
	c.
	As pessoas jurídicas de direito público não podem ser responsabilizadas administrativamente por dano ambiental.d.
	A Lei em questão considera que o ato do representante legal ou contratual da pessoa jurídica que constitua crime ambiental é, por vinculação, igualmente crime da pessoa jurídica, independentemente de resultar em benefício à entidade.
	
	e.
	Por iniciativa privativa do Poder Público, é possível a celebração de termo de compromisso entre os órgãos ambientais competentes e as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por atividades e estabelecimentos considerados efetiva ou potencialmente poluidores. Uma vez assinado, esse termo terá força de título executivo extrajudicial e impedirá a execução de quaisquer multas eventualmente aplicadas.
PERGUNTA 2
1. Em maio de 2000 João adquiriu um imóvel em área rural, banhado pelo rio Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo Município de Belas Veredas, que o responsabilizava civilmente por ter cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alegou que o desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, quem já praticava o plantio de milho no local.
Em razão do exposto, é CORRETO afirmar que
	
	a.
	João não terá responsabilidade nenhuma na medida em que não agiu com culpa e adquiriu o terreno já degradado.
	
	b.
	a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por força da Lei n.º 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano.
	
	c.
	a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas como não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, de modo que João não será obrigado a reparar o dano.
	
	d.
	a manutenção de área de mata ciliar é obrigaçãopropter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área.
	
	e.
	João será obrigado a recuperar a área, mas como não poderá mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito à indenização, a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor-recebedor.
PERGUNTA 3
1. Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
	
	b.
	O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
	
	c.
	É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
	
	d.
	A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
	
	e.
	As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos.
PERGUNTA 4
1. Acerca da responsabilidade por danos ambientais, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I A responsabilidade civil é objetiva, vale dizer, prescinde da comprovação do elemento da culpa, mas não do nexo causal entre a conduta e o dano ambiental.
II A responsabilidade civil por danos ambientais funda-se na teoria do risco integral, o que a torna objetiva, admitindo-se tão somente as excludentes do caso fortuito e da força maior.
III Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, é objetiva a responsabilidade penal por danos causados ao meio ambiente, sendo possível a responsabilização da pessoa jurídica causadora.
IV No caso de danos ocorrentes no armazenamento de resíduos sólidos perigosos, a responsabilidade civil recai solidariamente sobre o responsável pelo armazenamento e gerador do resíduo.
É VERDADEIRO o que se afirma em
	
	a.
	I e IV, apenas.
	
	b.
	II e III, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	III e IV, apenas.
	
	e.
	II e IV, apenas.
	
	
	
PERGUNTA 5
1. A Lei n.º 9.605/98, que cuida dos crimes ambientais, estabelece que
	
	a.
	a multa será calculada segundo os critérios do Código de Processo Penal.
	
	b.
	a pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e, como tal, perdido em favor do fundo penitenciário nacional.
	
	c.
	a sentença penal condenatória deverá fixar o valor máximo para a reparação dos danos causados pela infração.
	
	d.
	a proibição imposta à pessoa jurídica de contratar com o Poder Público e desse obter subsídios não poderá exceder o prazo de quinze anos.
	
	e.
	nos crimes nessa previstos, a suspensão condicional da pena deve ser aplicada nos casos de condenação à pena restritiva de direitos não superior a cinco anos.
PERGUNTA 6
1. O desmatamento indiscriminado do cerrado piauiense sob o argumento de que as empresas criam empregos não é aceitável, pois pode haver atividade economicamente sustentável desde que as empresas estejam dispostas a diminuírem seus lucros, utilizando-se de matrizes energéticas que não signifiquem a política de terra arrasada(AG 2007.01.00.059260-7/PI).
Ao analisar os princípios do Direito e, em particular, do Direito Ambiental, é INCORRETO afirmar que
	
	a.
	de acordo com o princípio da precaução, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
	
	b.
	de acordo com o princípio poluidor-pagador, o poluidor deve pagar pela poluição causada que acarrete danos à saúde humana, enquanto os demais custos ambientais da produção devem ser arcados por toda a sociedade para a própria existência das atividades econômicas.
	
	c.
	os Estados têm a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
	
	d.
	o princípio do desenvolvimento sustentável é fundado em três pilares: econômico, ambiental e social.
	
	e.
	a noção de gestão sustentável dos recursos naturais no espaço e no tempo impõe um duplo imperativo ético de solidariedade – equidade intra e intergeracional.
PERGUNTA 7
1. Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutela do meio ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante pagamento”.
	
	b.
	A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26).
	
	c.
	Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder Público e de obter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo de cinco anos.
	
	d.
	O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
	
	e.
	O princípio do desenvolvimentosustentável surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros temas de maior preocupação no cenário mundial.
PERGUNTA 8
1. A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades.
	
	b.
	O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição – multa – ao infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem como objetivo imputar ao poluidor-degradante o custo social da poluição por este gerada.
	
	c.
	O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma vez determinada a paralisação cautelar de dada atividade utilizadora de recursos naturais, por ocorrência de uma possível agressão ambiental, essa volte a ser desenvolvida pelo empreendedor.
	
	d.
	O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas tendentes a impedir a degradação ambiental, nas hipóteses de risco abstrato, isto é, hipotético ou incerto.
	
	e.
	O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da dignidade da pessoa humana.
PERGUNTA 9
1. Em se considerando que o princípio da precaução e o princípio da prevenção já se encontram instrumentalizados no Artigo 225, caput, da Constituição da República, é CORRETO afirmar que
	
	a.
	o princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado.
	
	b.
	o princípio da prevenção derroga o princípio da precaução se estiverem em rota de colisão quando da solução de um caso concreto.
	
	c.
	se adota o princípio da prevenção quando há dúvida científica sobre o potencial danoso de uma ação que interfira no ambiente.
	
	d.
	o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório.
	
	e.
	se adota o princípio da precaução quando são conhecidos os males que a ação causa ao ambiente.
PERGUNTA 10
1. Há alguns anos, era comum a visão de que as preocupações com o meio ambiente prejudicariam o crescimento e a industrialização dos países em desenvolvimento. À época, a prioridade era a aceleração do crescimento econômico e acreditava-se que as externalidades negativas, equivalentes ao custo ambiental resultante da degradação ocorrida nesse processo produtivo, seriam neutralizadas com o progresso dessas nações.
No que concerne a este assunto, a Constituição Federal
	
	a.
	posiciona-se em favor do desenvolvimento econômico, já que não há progresso sem a produção de algum impacto negativo ao meio ambiente e que o enquadramento nos padrões de desenvolvimento sustentável apenas é possível às nações desenvolvidas.
	
	b.
	incluiu o princípio do poluidor-pagador como direito fundamental e garantia constitucional da iniciativa privada.
	
	c.
	assume que o princípio do desenvolvimento ambientalmente sustentável é passível de interpretações divergentes e, portanto, mostra-se inaplicável no controle das atividades produtivas das grandes e médias empresas.
	
	d.
	incluiu o princípio da defesa do meio ambiente na ordem econômica, demonstrando, com isso, que o desenvolvimento não pode estar dissociado da proteção ambiental, já que sempre gera algum tipo de impacto ao meio ambiente.
	
	e.
	impõe uma série de medidas que restringem o direito à propriedade, à livre iniciativa e à livre expressão, condicionando o exercício desses direitos ao princípio do desenvolvimento sustentável.
PERGUNTA 11
1. Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
	
	a.
	para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes.
	
	b.
	os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados.
	
	c.
	será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente apenas para obtenção de água.
	
	d.
	será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos previstos em Lei.
	
	e.
	as florestas existentes no território nacional são bens da União.
PERGUNTA 12
1. No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
	
	b.
	O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
	
	c.
	Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
	
	d.
	Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
	
	e.
	A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
PERGUNTA 13
1. No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
	
	b.
	O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
	
	c.
	A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
	
	d.
	Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
	
	e.
	Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
PERGUNTA 14
1. Nos termos da Lei da Ação Civil Pública, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	A Defensoria Pública não tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil pública.
	
	b.
	Nas ações civis públicas com fundamento em interesses difusos, a sentença faz coisa julgada erga omnes se o pedido for julgado procedente.
	
	c.
	O arquivamento dos autos de inquérito civil, por inexistência de fundamento para propositura da ação civil pública, independe de aprovação do Conselho Superior do Ministério Público.
	
	d.
	Nas ações civis públicas, o litisconsórcio entre os Ministérios Públicos daUnião e dos Estados é necessário quando se tratar de dano ambiental de abrangência regional.
	
	e.
	Os órgãos públicos legitimados para o ingresso de ação civil pública poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta, o qual terá eficácia de título executivo judicial.
PERGUNTA 15
1. Leia atentamente as seguintes afirmativas:
I Em virtude da competência concorrente para legislar sobre matéria relativa à proteção do meio ambiente, cabe à União tão somente o estabelecimento de normas gerais, sem prejuízo da competência suplementar dos Estados. Desta forma, a superveniência de Lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de Lei estadual, no que lhe for contrário.
II No aspecto ambiental, a competência legislativa do Município se circunscreve apenas à promoção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
III Além da ação civil pública, a ação popular também constitui instrumento de tutela do patrimônio ambiental. Todavia, a legitimidade ativa para a sua propositura é concedida apenas aquele que ostente a condição de cidadão, ou seja, a pessoa física no gozo de seus direitos políticos.
IV É vedada a reabertura do inquérito civil ambiental arquivado com fundamento na celebração de compromisso de ajustamento de conduta definitivo, devidamente homologado, já que o órgão competente do Ministério Público passa a dispor de um título executivo contra o agente causador do dano.
É FALSO o que se afirma em
	
	a.
	I e IV, apenas.
	
	b.
	II e IV, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	II e III, apenas.
PERGUNTA 16
1. Grandes construções, empreendimentos urbanos engajados, projetos habitacionais, contingenciamento de área urbana para distrito industrial, entre outras situações revelam potencial desequilíbrio ao meio ambiente e transferem, na prática, o risco do empreendedor à população. A legislação nacional preventivamente exige em tais iniciativas o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Considerando os requisitos do EIA para projetos que afetam o meio ambiente, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	a.
	Entre os requisitos de conteúdo, devem ser observados: os impactos ambientais gerados na fase de implantação e de operação; as alternativas tecnológicas e de implantação do projeto; a área geográfica a ser diretamente atingida; os programas e planos governamentais; bem como os impactos sociais e humanos, esclarecendo que estes últimos, muito embora não elencados na Resolução n.º 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), devem ser abordados, considerando a interpretação sistemática abrangente da Constituição Federal e da Lei federal n.º 6.938/81.
	
	b.
	Entre os requisitos técnicos, o EIA deverá: desenvolver, no mínimo, as alternativas relativas ao diagnóstico da área de influência do empreendimento com completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, caracterizando a situação ambiental da área; proceder as análises e alternativas do impacto a ser produzido pelo projeto, considerando aspectos positivos e negativos, a médio e longo prazo; expressar preceitos relativos à equipe técnica, às despesas do estudo, à independência e responsabilidade da equipe técnica e ao relatório de impacto ambiental.
	
	c.
	O diagnóstico da área de influência deverá observar: o meio físico – subsolo, água, ar e clima –; o meio biológico e os ecossistemas naturais – fauna, flora, espécies indicadoras de qualidade ambiental –; o meio socioeconômico – uso e ocupação do solo, usos da água e a socioeconomia.
	
	d.
	Pertence ao empreendedor que pretenda a liberação ambiental de seus projetos o dever de pagar às custas do EIA, sujeitando-se, junto aos profissionais que subscrevam os estudos, à responsabilidade nas instâncias administrativa, civil e penal pelas informações apresentadas.
	
	e.
	A audiência pública faz parte do processo instrutório para pleno conhecimento da comunidade interessada quanto ao EIA e ao Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima), com previsão expressa na Resolução n.º 9/87 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Lei federal n.º 9.784/99 – processo administrativo – e Lei federal n.º 11.105/05 – biossegurança.
PERGUNTA 17
1. Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio ambiente, é INCORRETO afirmar que
	
	a.
	na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
	
	b.
	compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União.
	
	c.
	quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos que não são de competência da União e dos Municípios, associando-se ao critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios.
	
	d.
	o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-se como procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições. Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de conveniência e oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada.
	
	e.
	extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimento ou atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso de infração administrativa ambiental.
PERGUNTA 18
1. O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), previsto na Lei n.º 6.938/81, é estruturado, entre outros, pelo(s) seguinte(s) órgão(s):
	
	a.
	Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com o fim de assistir e propor ao Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA) diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar sobre normas e padrões compatíveis à sadia qualidade de vida.
	
	b.
	Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
	
	c.
	Órgão superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA), com a função de assessorar o presidente da República e governadores estaduais na formulação de diretrizes da política nacional do meio ambiente.
	
	d.
	Órgãos subsecionais: órgãos ou entidades integrantes da administração federal direta e indireta, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental.
	
	e.
	Órgão central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de coordenar, executar e fazer executar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
PERGUNTA 19
1. Sobre o sistema jurídico de proteção ambiental brasileiro, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O licenciamento ambiental é um instrumentoda política nacional do meio ambiente e compete ao Poder Público exigir, na forma da Lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
	
	b.
	A capacidade legislativa em matéria ambiental é concorrente. Nesta técnica de repartição concorrente a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a capacidade suplementar dos Estados e, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados não podem exercer a competência legislativa plena para atender às suas peculiaridades.
	
	c.
	A concessão florestal, conforme a Lei n.º 11.284/06, pode incluir a outorga do direito de acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa e desenvolvimento, bioprospecção ou constituição de coleções e exploração dos recursos minerais.
	
	d.
	O sistema nacional de unidades de conservação, criado pela Lei n.º 9.985/2000, estabelece as unidades de conservação de uso sustentável e de proteção integral. A floresta nacional é uma unidade de conservação de proteção integral.
	
	e.
	O Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) é composto exclusivamente de órgãos da União, dos Estados e do Distrito Federal, com capacidade para licenciar e fiscalizar as atividades poluidoras.
PERGUNTA 20
1. A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi estabelecida em 1981 mediante a edição da Lei n.º 6.938, que criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). O objetivo dessa lei é o estabelecimento de padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável, por meio de mecanismos e instrumentos para maior proteção do ambiente.
A respeito desse assunto e considerando o disposto nessaLei, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O Sisnama possui dois órgãos superiores e cinco órgãos locais.
	
	b.
	Órgãos municipais estão impedidos de elaborar normas ambientais.
	
	c.
	Poluição e poluidor são conceitos doutrinários não definidos na Lei da PNMA.
	
	d.
	É objetivo da PNMA a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
	
	e.
	O Sisnama congrega os órgãos e as instituições ambientais da União, dos Estados e dos Municípios; o Distrito Federal não compõe esse sistema.
Tentativa 3
PERGUNTA 1
1. Constitui área de preservação permanente
	
	a.
	a área florestal ocupada por populações autóctones e regularizada mediante o estabelecimento de normas especiais de uso e ocupação do solo e extração sustentável dos recursos edáficos, observada a situação socioeconômica da população e as normas ambientais.
	
	b.
	o perímetro lateral escalonado em torno dos mananciais, destinado à conservação, à recuperação, ao uso e à ocupação do entorno do reservatório artificial, respeitadas as poligonais da unidade de conservação.
	
	c.
	a cobertura vegetal de espécies nativas demarcada em torno das estações ecológicas com vistas à proteção dos recursos faunísticos e ao desenvolvimento socioambiental das comunidades tradicionais.
	
	d.
	o perímetro definido a partir de critérios técnicos, socioculturais, econômicos e ambientais, que, localizado em florestas públicas, pode conter áreas degradadas que serão recuperadas por meio de plantios florestais.
	
	e.
	a área marginal ao redor do reservatório artificial e suas ilhas, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
PERGUNTA 2
1. Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
	
	a.
	será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos requisitos previstos em Lei.
	
	b.
	para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes.
	
	c.
	será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente apenas para obtenção de água.
	
	d.
	as florestas existentes no território nacional são bens da União.
	
	e.
	os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados.
PERGUNTA 3
1. De acordo com a legislação florestal em vigor, todo imóvel rural, quando localizado na Amazônia Legal, deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as áreas de preservação permanente, nos percentuais mínimos de
	
	a.
	80% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de cerrado.
	
	b.
	80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado.
	
	c.
	75% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área de cerrado.
	
	d.
	50% no imóvel situado em área de florestas e 25% no imóvel situado em área de cerrado.
	
	e.
	50% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área de cerrado.
PERGUNTA 4
1. No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais legitimados.
	
	b.
	Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for suficiente ou compatível.
	
	c.
	A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
	
	d.
	O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
	
	e.
	Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
PERGUNTA 5
1. Leia atentamente as seguintes proposições:
I O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 80% se situado em área de florestas da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
II O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 35% se situado em área de cerrado da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
III O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 20% se situado em área de campos gerais da Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
IV O imóvel rural deve manter área de cobertura de vegetação nativa, a título de reserva legal, sendo o percentual mínimo de 10% se situado nas demais regiões do País que não estejam abrangidas pela Amazônia Legal, conforme o Código Florestal.
É VERDADEIRO o que se afirma em
	
	a.
	III e IV, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II e IV, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III, apenas.
PERGUNTA 6
1. Acerca da responsabilidade por danos ambientais, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I A responsabilidade civil é objetiva, vale dizer, prescinde da comprovação do elemento da culpa, mas não do nexo causal entre a conduta e o dano ambiental.
II A responsabilidade civil por danos ambientais funda-se na teoria do risco integral,o que a torna objetiva, admitindo-se tão somente as excludentes do caso fortuito e da força maior.
III Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, é objetiva a responsabilidade penal por danos causados ao meio ambiente, sendo possível a responsabilização da pessoa jurídica causadora.
IV No caso de danos ocorrentes no armazenamento de resíduos sólidos perigosos, a responsabilidade civil recai solidariamente sobre o responsável pelo armazenamento e gerador do resíduo.
É VERDADEIRO o que se afirma em
	
	a.
	II e III, apenas.
	
	b.
	II e IV, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	III e IV, apenas.
	
	e.
	I e IV, apenas.
PERGUNTA 7
1. Na esteira de suas congêneres modernas, a Constituição Federal de 1988 dispensou especial atenção ao meio ambiente, determinando um capítulo específico para sua proteção e preservação, estabelecendo ainda diversas outras normas no texto constitucional acerca desse tema. A conservação do meio ambiente e a realização de um desenvolvimento sustentável são imprescindíveis à sadia qualidade de vida e à própria preservação do Planeta e da raça humana. Em razão disso, fez-se necessária uma tutela penal com este propósito.Assim, a Lei n.º 9.605/98 – Lei do meio ambiente – impôs medidas administrativas e penais às condutas consideradas lesivas ao meio ambiente.
Sobre os crimes ambientais e suas consequências, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	a.
	A Lei n.º 9.605/98 estabeleceu como típica – criminosa – a conduta de comercializar motosserra sem a devida licença ou registro da autoridade competente. Por óbvio, a referida proibição não atingirá o comércio de serras consideradas manuais.
	
	b.
	O Artigo 32 da Lei do meio ambiente considera criminosa a conduta de praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Prevê a referida Lei que, se em razão de uma das condutas acima ocorrer a morte do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço em relação à original prevista.
	
	c.
	A Lei do meio ambiente, com o escopo de também tutelar o meio ambiente artificial e cultural, estabeleceu como criminosa (Art. 62, II) a conduta de destruir, inutilizar ou deteriorar arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, espaço científico ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. O crime de dano previsto no referido dispositivo admitirá punição na forma culposa; assim, se uma pessoa imprudentemente, no interior de uma pinacoteca que esteja tutelada da forma acima referida, danificar um quadro especialmente protegido, responderá pela prática do delito.
	
	d.
	Prescreve o Artigo 4° da Lei do meio ambiente: “[...] poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que a sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente”. Sobre este dispositivo, a doutrina e, em especial, alguns penalistas entendem que a desconsideração da pessoa jurídica, já presente em outros diplomas legais, é instituto relacionado à responsabilidade civil, não tendo qualquer relação com os crimes ambientais, destarte, trata-se de instituto inaplicável no âmbito criminal, tendo em vista o princípio da intranscedência da pena previsto na Constituição Federal brasileira. Existe posicionamento doutrinário em sentido contrário.
	
	e.
	A Lei do meio ambiente (Art. 29) prescreve como crime a seguinte conduta: “[...] matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”. A referida Lei estabelece que, no caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, poderá o magistrado, considerando as circunstâncias do caso, aplicar pena pecuniária. Nestacircunstância, não poderá o juiz abrir mão de aplicar uma sanção de caráter penal e não haverá a concessão do benefício do perdão judicial. De outra forma, se o animal silvestre tido em guarda doméstica estiver na relação das espécies ameaçadas de extinção, a pena do crime será aumentada pela metade em relação à original prevista.
PERGUNTA 8
1. Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
	
	b.
	A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
	
	c.
	A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja, exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º 6.938/81.
	
	d.
	O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
	
	e.
	As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos.
PERGUNTA 9
1. Na defesa da matéria ambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria da responsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrência de dano ambiental. A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	A teoria da faute du service public não é aplicada em relação à administração pública envolvida na proteção ambiental por ausência de acolhimento da jurisprudência nacional.
	
	b.
	No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria da irresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.
	
	c.
	Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugere a demonstração da culpa em razão de as atividades poluidoras causarem danos ao meio ambiente ou a terceiros.
	
	d.
	No que se refere ao reconhecimento da responsabilidade administrativa em caso de dano ambiental, adota-se, na legislação brasileira, a teoria do risco criado.
	
	e.
	Em matéria ambiental, a administração responde civilmente por ato de terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas de polícia.
PERGUNTA 10
1. Acerca dos crimes contra o meio ambiente, previstos na Lei n.º 9.605/98, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	Nos crimes ambientais, a concessão dosursis– comum e especial – segue idênticos requisitos do Código de Processo Penal; nesses, são igualmente cabíveis osursisetário e osursishumanitário em condenação não superior a quatro anos.
	
	b.
	Na fixação da pena por delitos ambientais, o juiz deverá levar em conta, de forma preponderante, os bons ou maus antecedentes ambientais do infrator e, apenas supletivamente, os outros antecedentes.
	
	c.
	Admite-se a aplicação das circunstâncias agravantes genéricas previstas no Código de Processo Penal aos crimes ambientais e, de igual modo, a aplicação das agravantes genéricas ambientais aos delitos comuns da Lei ambiental em apreço, em face do princípio da subsidiariedade, preconizado de forma expressa em ambos os diplomas legais.
	
	d.
	Os crimes ambientais, em relação aos entes morais, são plurissubjetivos ou de concurso necessário; contudo, não se pode imputar concomitantemente a mesma infração penal à pessoa física e à pessoa jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
	
	e.
	Nos crimes ambientais, a responsabilidade penal da pessoa jurídica será sempre reflexa e, de acordo com entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência dos tribunais superiores, a pessoa jurídica não poderá ser responsabilizada por crime culposo, salvo quando essa infração for imputada única e exclusivamente ao ente moral.
PERGUNTA 11
1. Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutelado meio ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 – popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil, exceto alguns casos.
	
	b.
	É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para poder poluir” e “poluir mediante pagamento”.
	
	c.
	O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano existiam outros temas de maior preocupação no cenário mundial.
	
	d.
	Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder Público e de obter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá exceder o prazo de cinco anos.
	
	e.
	A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26).
PERGUNTA 12
1. A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma vez determinada a paralisação cautelar de dada atividade utilizadora de recursos naturais, por ocorrência de uma possível agressão ambiental, essa volte a ser desenvolvida pelo empreendedor.
	
	b.
	O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição – multa – ao infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem como objetivo imputar ao poluidor-degradante o custo social da poluição por este gerada.
	
	c.
	O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades.
	
	d.
	O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas tendentes a impedir a degradação ambiental, nas hipóteses de risco abstrato, isto é, hipotético ou incerto.
	
	e.
	O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da dignidade da pessoa humana.
PERGUNTA 13
1. Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as quais:
Coluna A:
I Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
II Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras, para que estas também possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos naturais.
III Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição de medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
IV Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase de incertezas e controvérsias, de modo a diminuir os custos da experimentação.
V Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los em conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente, assumi-los.
VI Evitar que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente.
Coluna B:
1 Desenvolvimento sustentável.
2 Solidariedade intergeracional.
3 Prevenção.
4 Precaução.
5 Poluidor-pagador.
6 Usuário-pagador.
A sequência CORRETA desta associação é
	
	a.
	I-1; II-2; III-4; IV-3; V-5; VI-6.
	
	b.
	I-2; II-1; III-4; IV-3; V-6; VI-5.
	
	c.
	I-1; II-2; III-3; IV-4; V-6; VI-5.
	
	d.
	I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
	
	e.
	I-2; II-1; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
PERGUNTA 14
1. O desmatamento indiscriminado do cerrado piauiense sob o argumento de que as empresas criam empregos não é aceitável, pois pode haver atividade economicamente sustentável desde que as empresas estejam dispostas a diminuírem seus lucros, utilizando-se de matrizes energéticas que não signifiquem a política de terra arrasada(AG 2007.01.00.059260-7/PI).
Ao analisar os princípios do Direito e, em particular, do Direito Ambiental, é INCORRETO afirmar que
	
	a.
	de acordo com o princípio poluidor-pagador, o poluidor deve pagar pela poluição causada que acarrete danos à saúde humana, enquanto os demais custos ambientais da produção devem ser arcados por toda a sociedade para a própria existência das atividades econômicas.
	
	b.
	de acordo com o princípio da precaução, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.
	
	c.
	o princípio do desenvolvimento sustentável é fundado em três pilares: econômico, ambiental e social.
	
	d.
	os Estados têm a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou seu controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional.
	
	e.
	a noção de gestão sustentável dos recursos naturais no espaço e no tempo impõe um duplo imperativo ético de solidariedade – equidade intra e intergeracional.
PERGUNTA 15
1. Em se considerando que o princípio da precaução e o princípio da prevenção já se encontram instrumentalizados no Artigo 225, caput, da Constituição da República, é CORRETO afirmar que
	
	a.
	se adota o princípio da prevenção quando há dúvida científica sobre o potencial danoso de uma ação que interfira no ambiente.
	
	b.
	o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório.
	
	c.
	se adota o princípio da precaução quando são conhecidos os males que a ação causa ao ambiente.
	
	d.
	o princípio da prevenção derroga o princípio da precaução se estiverem em rota de colisão quando da solução de um caso concreto.
	
	e.
	o princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que deva ser antecipadamente eliminado.
PERGUNTA 16
1. A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi estabelecida em 1981 mediante a edição da Lei n.º 6.938, que criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). O objetivo dessa lei é o estabelecimento de padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável, por meio de mecanismos e instrumentos para maior proteção do ambiente.
A respeito desse assunto e considerando o disposto nessaLei, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a.
	O Sisnama congrega os órgãos e as instituições ambientais da União, dos Estados e dos Municípios; o Distrito Federal não compõe esse sistema.
	
	b.
	O Sisnama possui dois órgãos superiores e cinco órgãos locais.
	
	c.
	Órgãos municipais estão impedidos de elaborar normas ambientais.
	
	d.
	Poluição e poluidor são conceitos doutrinários não definidos na Lei da PNMA.
	
	e.
	É objetivo da PNMA a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
PERGUNTA 17
1. Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do meio ambiente, é INCORRETO afirmar que
	
	a.
	extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de licenciamento do mesmo empreendimentoou atividade; e ii) somente quem licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto de infração em caso de infração administrativa ambiental.
	
	b.
	quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos que não são de competência da União e dos Municípios, associando-se ao critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios.
	
	c.
	o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-se como procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições. Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de conveniência e oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada.
	
	d.
	na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
	
	e.
	compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da União.
PERGUNTA 18
1. Grandes construções, empreendimentos urbanos engajados, projetos habitacionais, contingenciamento de área urbana para distrito industrial, entre outras situações revelam potencial desequilíbrio ao meio ambiente e transferem, na prática, o risco do empreendedor à população. A legislação nacional preventivamente exige em tais iniciativas o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Considerando os requisitos do EIA para projetos que afetam o meio ambiente, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	a.
	A audiência pública faz parte do processo instrutório para pleno conhecimento da comunidade interessada quanto ao EIA e ao Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima), com previsão expressa na Resolução n.º 9/87 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Lei federal n.º 9.784/99 – processo administrativo – e Lei federal n.º 11.105/05 – biossegurança.
	
	b.
	Pertence ao empreendedor que pretenda a liberação ambiental de seus projetos o dever de pagar às custas do EIA, sujeitando-se, junto aos profissionais que subscrevam os estudos, à responsabilidade nas instâncias administrativa, civil e penal pelas informações apresentadas.
	
	c.
	Entre os requisitos de conteúdo, devem ser observados: os impactos ambientais gerados na fase de implantação e de operação; as alternativas tecnológicas e de implantação do projeto; a área geográfica a ser diretamente atingida; os programas e planos governamentais; bem como os impactos sociais e humanos, esclarecendo que estes últimos, muito embora não elencados na Resolução n.º 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), devem ser abordados, considerando a interpretação sistemática abrangente da Constituição Federal e da Lei federal n.º 6.938/81.
	
	d.
	Entre os requisitos técnicos, o EIA deverá: desenvolver, no mínimo, as alternativas relativas ao diagnóstico da área de influência do empreendimento com completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, caracterizando a situação ambiental da área; proceder as análises e alternativas do impacto a ser produzido pelo projeto, considerando aspectos positivos e negativos, a médio e longo prazo; expressar preceitos relativos à equipe técnica, às despesas do estudo, à independência e responsabilidade da equipe técnica e ao relatório de impacto ambiental.
	
	e.
	O diagnóstico da área de influência deverá observar: o meio físico – subsolo, água, ar e clima –; o meio biológico e os ecossistemas naturais – fauna, flora, espécies indicadoras de qualidade ambiental –; o meio socioeconômico – uso e ocupação do solo, usos da água e a socioeconomia.
PERGUNTA 19
1. Quando cabível, a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima) deve ser exigida noprocedimento de licenciamento ambiental.
A esse respeito, leia atentamente as seguintes afirmativas:
I O EIA/Rima tem por objetivo a avaliação prévia dos impactos ambientais referentes às obras e às atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
II As audiências públicas estão previstas no curso do procedimento de licenciamento ambiental de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
III A apresentação do EIA/Rima deve ocorrer no âmbito do procedimento de licença de instalação, sendo que a certeza científica a respeito do dano ambiental afasta a sua exigibilidade.
É VERDADEIRO o que se afirma em
	
	a.
	I e II, apenas.
	
	b.
	I e III, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	I, apenas.
	
	e.
	II, apenas.
PERGUNTA 20
1. O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), previsto na Lei n.º 6.938/81, é estruturado, entre outros, pelo(s) seguinte(s) órgão(s):
	
	a.
	Órgão superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA), com a função de assessorar o presidente da República e governadores estaduais na formulação de diretrizes da política nacional do meio ambiente.
	
	b.
	Órgãos secionais: órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
	
	c.
	Órgão central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a finalidade de coordenar, executar e fazer executar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
	
	d.
	Órgãos subsecionais: órgãos ou entidades integrantes da administração federal direta e indireta, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental.
	
	e.
	Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com o fim de assistir e propor ao Conselho Superior do Meio Ambiente (CSMA) diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar sobre normas e padrões compatíveis à sadia qualidade de vida.

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