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Representação técnica dos projetos 
arquitetônicos
APRESENTAÇÃO
A separação entre o projetista e o construtor é um dos marcos da constituição da profissão do 
arquiteto. Essa separação entre projeto e execução trouxe consigo a necessidade de criar uma 
linguagem capaz de comunicar o projeto de maneira efetiva e livre de ambiguidades.
Essa visão de um projeto capaz de ser interpretado de maneira incontestável permanece como 
um ideal a ser atingido. Entretanto, ao longo do desenvolvimento da disciplina, um conjunto de 
técnicas e simbologias foi desenvolvido para facilitar a comunicação entre todos os envolvidos 
no processo de construção das edificações.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você reconhecerá a classificação das vistas ortogonais, os 
principais traçados e símbolos associados ao projeto de arquitetura. Além disso, aprenderá a 
identificar as etapas da representação do projeto arquitetônico.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Classificar as projeções ortogonais.•
Explicar os traçados, os símbolos e as convenções do projeto arquitetônico.•
Identificar as etapas da representação do projeto arquitetônico.•
DESAFIO
A representação em vistas ortogonais é a maneira mais efetiva de representar as dimensões de 
um artefato, uma vez que essas projeções não distorcem o objeto, como as perspectivas cônicas, 
que criam a ilusão de profundidade.
Imagine que você precisa produzir os documentos para a execução de um pórtico, no qual 
estejam demonstradas as dimensões necessárias para a correta execução do objeto por uma 
pessoa contratada por seu cliente. Sabendo que vistas ortogonais são representações do objeto 
feitas por meio da projeção de linhas perpendiculares ao plano de desenho e com base nas 
informações desta Unidade de Aprendizagem, observe na figura a seguir um pórtico com 
cobertura em arco e duas aberturas laterais. Trata-se de uma perspectiva cônica, com distorção 
das dimensões.
Levando em conta as dimensões contidas no desenho acima, desenhe as seguintes vistas 
ortogonais: Elevação 01; Elevação 02 e Vista Superior. Coloque cotas em todos os seus 
desenhos.
INFOGRÁFICO
Os sistemas de projeção são ferramentas à disposição do projetista para representar e comunicar 
as suas ideias. Cada um deles apresenta potencialidades e deficiências em relação aos outros e, 
durante o desenvolvimento de um projeto, é usual o emprego de mais de um sistema para 
representar o projeto de arquitetura de maneira satisfatória.
Neste Infográfico, você irá conhecer os três principais sistemas pictóricos (vistas múltiplas, 
vistas de linhas paralelas e perspectivas com pontos de fuga), assim como os sistemas de 
projeção a que dão origem e as suas características.
CONTEÚDO DO LIVRO
Para desenvolver um projeto de arquitetura, o projetista conta com uma série de ferramentas e 
sistemas de representação: projeções ortográficas, paralelas e perspectivas cônicas. Essas 
representações são complementadas com uma simbologia própria da disciplina, que enriquece o 
conteúdo do desenho com informações sobre os elementos construtivos. Durante as fases de 
desenvolvimento do projeto, esse conjunto de representações torna-se mais complexo, passando 
de estágios de maior abstração para maior definição.
No capítulo Representação técnica dos projetos arquitetônicos, da obra Arquitetura e 
Urbanismo, você conhecerá as diferenças entre sistemas de representação. Examinar diferenes 
simbologias, traçados e notações associadas ao projeto arquitetônico, além de relaciná-las com 
as diferentes fases de projeto.
Boa leitura!
ARQUITETURA 
E URBANISMO
Gabriel Lima Giambastiani
Representação técnica dos 
projetos arquitetônicos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Classificar as projeções ortogonais.
  Explicar os traçados, os símbolos e as convenções do projeto 
arquitetônico.
  Identificar as etapas da representação do projeto arquitetônico.
Introdução
Um dos marcos da constituição da profissão do arquiteto foi a separação 
entre projetistas e executores, que remonta ao Renascimento (MARTINEZ, 
2000). A partir dessa separação, surge a necessidade de uma linguagem 
que informe ao construtor as ideias daquele que pensou o edifício. Ainda 
que o processo construtivo tenha evoluído para algo muito mais com-
plexo, envolvendo um sem-fim de especialistas direta e indiretamente na 
sua realização, o dilema central da representação arquitetônica permanece 
o mesmo há séculos: como comunicar de maneira eficiente e objetiva 
as ideias do projetista?
Neste capítulo, você estudará as diferentes classificações de vistas 
ortogonais, a fim de reconhecer os principais traçados, símbolos e con-
venções de desenho do projeto arquitetônico. Além disso, irá identificar 
as principais etapas de representação do projeto arquitetônico.
Projeções ortogonais
As projeções de um objeto podem ser de três tipos: ortogonais (ou cilíndricas), 
oblíquas ou cônicas (utilizadas em perspectivas), conforme a demonstração 
de Francis Ching e Steven Juroszek (2012), na Figura 1. Essa classifi cação 
é feita de acordo com o método de projeção e o efeito pictórico resultante. 
Cabe destacar que nenhum sistema é superior ao outro, cada um tem suas 
potencialidades e limitações.
Figura 1. Os três sistemas de projeção. (a) Projeção ortogonal: as linhas projetadas são 
paralelas entre si e perpendiculares ao plano do desenho. (b) Projeção oblíqua: as linhas 
projetadas são paralelas entre si e oblíquas ao plano do desenho. (c) Perspectiva cônica: as 
linhas projetadas convergem a um ponto que representa os olhos do observador.
Fonte: Adaptada de Ching e Juroszek (2012).
(a) (b) (c)
O sistema de projeção mais comum na representação arquitetônica é o das 
vistas ortogonais, que dão origem às plantas, cortes e elevações. A projeção 
ortogonal ou ortográfica representa o objeto mediante a projeção de retas 
perpendiculares ao plano de desenho.
O sistema de projeção ortogonal também é conhecido por sistema de vistas 
múltiplas, isso porque cada vista é a representação ortogonal de um aspecto 
particular do objeto. Uma única vista ortogonal é insuficiente para descrever 
completamente um objeto tridimensional; essa parcialidade da representação 
exige o desenho de outras vistas para que se tenha uma verdadeira noção 
do objeto. Logo, as representações ortogonais de um objeto são desenhos 
autônomos porém relacionados. Observe as projeções ortogonais de uma 
casa, na Figura 2.
Representação técnica dos projetos arquitetônicos2
Figura 2. Projeções ortogonais de uma casa. O desenho mostra as vistas: frontal em corte, 
superior em corte (planta) e lateral esquerda (elevação).
A Norma Técnica NBR 6492 (ASSOCIAÇ Ã O BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉ CNICAS – ABNT, 1994), que disciplina a representação de projetos de 
arquitetura, traz as seguintes definições:
  Planta de edificação: vista superior do plano secante horizontal, loca-
lizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência.
  Corte: plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, 
seja no sentido longitudinal, seja no transversal.
  Fachada: representação gráfica de planos externos da edificação. Os 
cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas.
  Elevações: representação gráfica de planos internos ou de elementos 
da edificação.
Com essas definições, podemos concluir que a planta é uma vista projetada 
a partir do plano horizontal do desenho. Esse plano pode ser cortado, no caso 
de plantas de pavimentos (p. ex., planta do nível térreo), ou não, como é o caso 
das plantas de situação (situa o terreno em relação ao logradouro e demais 
terrenos que compõem a quadra) e planta de locação ou cobertura (que localiza 
3Representação técnica dos projetos arquitetônicos
as edificações dentro do terreno). As fachadas e elevações são representações 
projetadas no plano verticaldo desenho; é comum em arquitetura nomear as 
fachadas com base nos pontos cardeais (p. ex., fachada Norte, fachada Oeste, 
etc.). Os cortes também são representações projetadas nos planos verticais, 
porém levam em consideração a aparência do objeto como se fosse cortado 
por um plano imaginário. A Figura 3 mostra diferentes vistas ortográficas 
representando um mesmo objeto.
Figura 3. Diferentes vistas ortográficas para representar o mesmo objeto.
Fonte: Ching e Juroszek (2012, p. 137).
O sistema de projeções ortogonais tem como características importantes 
seus aspectos conceitual e abstrato. São conceituais, uma vez que a represen-
tação não corresponde à realidade ótica, ou seja, elevações, cortes e plantas 
Representação técnica dos projetos arquitetônicos4
não existem na realidade, apenas como imagens mentais construídas a partir 
dos atributos conhecidos do objeto; e abstratas, uma vez que separam carac-
terísticas (planta — corte horizontal; seção — corte vertical) que, quando 
interpretadas em conjunto, definem um objeto.
No link a seguir você verá um vídeo do canal Arquitetando, no qual o professor Irajá 
Gouvea ensina de maneira prática como construir vistas ortogonais.
https://qrgo.page.link/mbDDL
Em arquitetura, as vistas ortográficas são complementadas com outras 
marcações (cotas, notas, traçados, símbolos) que enriquecem o desenho com 
informações relativas ao projeto.
Traçados, símbolos e convenções do projeto 
arquitetônico
O historiador israelense Yuval Harari (2018) ilustra o alto nível de coopera-
ção humana existente no mundo contemporâneo com o exemplo dos jogos 
olímpicos. Nesse tipo de evento, pessoas de países, etnias, religiões, sistemas 
políticos e econômicos diferentes conseguem cooperar, por exemplo, em 
um jogo de futebol. Algo dessa magnitude seria impossível de acontecer na 
Idade Média, quando a falta de consensos mínimos difi cultava até mesmo a 
cooperação comercial entre cidades.
A representação arquitetônica é um exemplo de comunicação e cooperação 
entre pessoas envolvidas no fazer arquitetônico. Tanto é assim que o projeto 
arquitetônico é algo distinto da arquitetura, constituindo um conjunto de 
notações autônomas com valor de conjunto (GREGOTTI, 2010). Um projeto 
desenvolvido dentro da faculdade de arquitetura por um aluno dificilmente 
tem como objetivo a construção de algo, mas serve para o professor avaliá-lo 
e saber se aprendeu o conteúdo programático suficientemente para avançar no 
curso. Para essa comunicação ser efetiva, contudo, é necessário um mínimo de 
5Representação técnica dos projetos arquitetônicos
consenso sobre o que a representação significa. Na Figura 4, temos o exemplo 
de uma planta de edificação e suas anotações.
Figura 4. Planta de edificação com anotações.
Fonte: Viktoriya/Shutterstock.com.
No Brasil, a norma técnica que disciplina a representação do projeto de 
arquitetura é a NBR 6492 (ABNT, 1994). Ela estabelece convenções sobre tipos 
de linha, tamanho de fontes, escalas e marcações para projetos arquitetônicos.
Tipos de linha
A NBR 6492 faz distinção entre espessura e tipo de linha para representar 
elementos diferentes dentro do desenho, conforme detalha o Quadro 1, a seguir. 
Logo depois, na Figura 5, vemos as linhas de uma planta baixa.
Representação técnica dos projetos arquitetônicos6
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7Representação técnica dos projetos arquitetônicos
Figura 5. Planta baixa.
Fonte: nahariyani/Shutterstock.com.
Escalas
Escala é a relação matemática entre o comprimento medido no papel e a sua 
medida real. A escala pode ser representada numericamente ou grafi camente. 
Quando expressa em forma de fração, o numerador corresponde à unidade 
no desenho, enquanto o denominador expressa a medida real. Numa escala 
1/100, por exemplo, um centímetro no desenho corresponde a 100 centíme-
tros na realidade. Quanto maior o denominador, menor a escala e menor o 
detalhamento. A Figura 6 ilustra uma planta baixa e um detalhe arquitetônico.
As escalas mais comuns na representação arquitetônica são as seguintes: 
1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500.
Representação técnica dos projetos arquitetônicos8
Figura 6. Planta baixa e detalhe arquitetônico.
Fonte: YAZZIK/Shutterstock.com; ZZTop1958/Shutterstock.com.
Plantas baixas são representadas em escalas menores, ou seja, onde não 
é possível identificar tantos detalhes. Normalmente, são utilizadas escalas 
como 1/50 e 1/100, onde os desenhos estão reduzidos em 50 e 100 vezes, res-
pectivamente. Os detalhes construtivos, por sua vez, também são reduções da 
realidade, porém são apresentados em escalas maiores, que permitem melhor 
visualização. Para esses desenhos, são comuns escalas como 1/10 e 1/20, em 
que o objeto representado aparece 10 e 20 vezes menor que a realidade. A 
escolha da escala depende da necessidade. Por exemplo, para a representação 
9Representação técnica dos projetos arquitetônicos
da fixação de um guarda-corpo, será utilizada uma escala maior, como 1/10; 
já para a locação de edificações em um terreno, será utilizada uma escala 
menor, como 1/100, 1/200 ou até 1/500.
Cotas
Segundo a NBR 10126 (ABNT, 1987, p. 1), que trata sobre a cotagem em 
desenho técnico, cotagem é a “[...] representação gráfi ca no desenho da carac-
terística do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa 
unidade de medida”. Logo, é mais do que a indicação de valores dimensionais 
relacionados aos elementos do projeto arquitetônico, incluindo outras notações 
como anotações sobre características desses elementos (p. ex., informações 
sobre a cor do elemento).
Em relação ao projeto de arquitetura, a NBR 6492 recomenda que as cotas 
sejam indicadas em metro (m) para dimensões iguais ou superiores a um metro, 
e em centímetros (cm) para dimensões inferiores a um metro (ABNT, 1994). 
Além disso, as cotas devem atender às seguintes prescrições:
  as linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos 
de impossibilidade;
  as linhas de chamada devem parar de 2 a 3 mm do ponto dimensionado;
  números e letras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas e a 
linha de cota deve ser de 1,5 mm;
  quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar 
a cota ao lado, indicando seu local exato com uma linha;
  nos cortes, somente marcar cotas verticais;
  evitar a duplicação de cotas (ABNT, 1994).
Quanto à padronização das linhas de desenho, os softwares de desenho 
atuais já trazem predefinições que atendem às exigências da normativa. É 
essencial, porém, atenção à clareza e à redundância, que invariavelmente 
necessitam de avaliação humana para serem atendidos. 
Além de atribuir dimensões aos elementos do projeto, as cotas podem ser 
de nível, marcando a altura de determinado elemento horizontal em relação 
ao nível da rua ou ao nível utilizado como referência, conforme ilustrado 
pela Figura 7.
Representação técnica dos projetos arquitetônicos10
Figura 7. Representação de cotas de nível em planta baixa e em corte.
Outras marcações: norte, eixos e afins
Conforme podemos observar na Figura 8, existem muitas marcações e símbolos 
no desenho arquitetônico. Uma delas é a indicação do Norte, representado 
por umaseta inscrita em um círculo. Há, também, indicações de inclinação 
em rampas e subida em escadas, marcação de eixos relevantes como malha 
estrutural e linhas de simetria. Na verdade, são tantas as possibilidades de 
notações que seria inviável e pouco prático elaborar uma lista exaustiva. Cabe 
salientar que o projetista deve primeiro tentar representar seu projeto com 
o repertório corrente do desenho arquitetônico (p. ex., se é de uso corrente 
representar o Norte na planta de localização, evitar marcar o Oeste, a menos 
11Representação técnica dos projetos arquitetônicos
que exista uma boa razão para isso), e, se não houver simbologia existente, pode 
criá-la caso considere que isso deixará a representação mais clara — nestes 
casos, deve incluir o símbolo criado e sua descrição na legenda.
Figura 8. Representação de Norte, inclinação de rampa e eixos. Planta de edificação com 
anotações.
Fonte: Adaptada de ABNT (1994).
Indicação de norte Inclinação de rampa Marcação de eixos
Um exemplo prático da criação de simbologias é frequente na arquitetura de interiores. 
Existindo a necessidade de representar um equipamento específico (p. ex., frigobar, 
subwoofer, adega), o projetista cria um símbolo para representá-lo. Esse símbolo 
aparecerá no desenho e na legenda com a descrição do aparelho correspondente.
Etapas de representação do projeto 
arquitetônico
Embora exista grande liberdade na defi nição de fases de projeto e o próprio 
método de trabalho varie bastante entre profi ssionais, autores de teoria da 
arquitetura tradicionalmente dividem o processo de projeto em três etapas: 
inicial, intermediária e fi nal. Ludovico Quaroni (1980) afi rma existir uma 
fase de “aproximação”, na qual pode se propor inclusive mais de uma solução 
para o mesmo problema; uma fase de “anteprojeto”, fase intermediária em 
Representação técnica dos projetos arquitetônicos12
que uma proposta é desenvolvida em nível esquemático tendo em conta as 
críticas apresentadas pelo cliente e pelo projetista; e uma fase “executiva” 
na qual se desenvolvem os desenhos necessários para a execução do objeto. 
Alfonso Corona Martinez (2000) chama essas fases de “croquis preliminares”, 
“anteprojeto” e “projeto”. Segundo este autor, durante o processo de projeto, 
o objeto passa de etapas de maior generalidade e menor defi nição para etapas 
de menor generalidade e maior defi nição. A divisão do projeto em três etapas 
é adotada pela NBR 6492 (ABNT, 1994), que traz as defi nições a seguir.
Estudo preliminar
Corresponde à primeira aproximação feita pelo projetista. Nesta etapa, diferen-
tes soluções podem coexistir. A representação de elementos construtivos é feita 
de forma esquemática. A principal preocupação diz respeito à compreensão do 
programa e da solução global adotada, além de questões gerais como acesso, 
zoneamento, topografi a e orientação. A Figura 9, a seguir, exemplifi ca uma 
imagem apresentada durante estudo preliminar.
Os seguintes documentos são apresentados:
  planta de situação;
  plantas, cortes e fachadas;
  memorial justificativo;
  perspectiva;
  maquete (estudo de volume);
  desenvolvimento através de texto ou desenhos sumários de elementos 
isolados que sejam de interesse em casos especiais;
  análise preliminar de custo.
13Representação técnica dos projetos arquitetônicos
Figura 9. Exemplo de imagem apresentada durante estudo preliminar. Indicação de zonas 
e funções de forma esquemática.
Anteprojeto
Nesta etapa, a solução escolhida durante o estudo preliminar é desenvol-
vida levando em consideração elementos complementares (p. ex., estrutura, 
instalações, etc.). Elementos construtivos devem estar bem caracterizados, 
uma vez que a partir do anteprojeto o projeto começa a sofrer intervenção de 
terceiros (p. ex., projetos complementares, luminotécnico, etc.). Indicações 
como medidas, níveis, áreas, denominação de compartimentos, topografi a, 
orientação e eixos. Além de comunicar a opção ou caminho a ser seguido, 
o projeto deve ser capaz de comunicar as condições da sua materialização. 
Observe um exemplo de anteprojeto da Figura 10. 
Os documentos apresentados são:
  planta de situação;
  plantas, cortes e fachadas;
  memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;
  discriminação técnica;
Representação técnica dos projetos arquitetônicos14
  quadro geral de acabamento (facultativo);
  documentos para aprovação em órgãos públicos;
  lista preliminar de materiais;
  desenvolvimento de elementos de interesse, em casos especiais;
  maquete;
  estimativa de custo.
Figura 10. Planta baixa para anteprojeto. Maior definição dos elementos construtivos em 
relação à etapa anterior.
Projeto executivo
Etapa destinada aos envolvidos na execução do projeto. Apresenta, de forma 
clara e organizada, todas as informações necessárias à execução da obra e 
todos os serviços inerentes. Devem ser apresentados desenhos, detalhamentos, 
quantitativos, memoriais e recomendações necessárias para a execução do 
projeto. A Figura 11 mostra um exemplo de projeto executivo.
Os documentos apresentados são:
  planta de locação;
  plantas, cortes e fachadas;
  detalhamento;
  discriminação técnica;
15Representação técnica dos projetos arquitetônicos
  quadro geral de acabamentos (facultativo);
  especificações;
  lista de materiais;
  quadro geral de áreas (facultativo);
  maquete de elementos (detalhes) de interesse, em casos especiais;
  orçamento de projeto.
Figura 11. Planta baixa de Projeto Executivo com informações e orientações necessárias 
para execução do projeto. Documento destinado à equipe de obra.
Fonte: Adaptada de ABNT (1994). 
Projeto legal
O projeto legal é um conjunto de documentos cujo destinatário é a admi-
nistração pública. Essa documentação é submetida para análise dos órgãos 
públicos para que seja verifi cada a compatibilidade entre o que foi proposto 
e as normas do local de execução do projeto. 
Normalmente, essa análise é feita pela prefeitura do município para o 
qual o projeto foi feito; no entanto, é possível que o projeto deva passar pela 
análise de entidades privadas, como é o caso de residências edificadas em 
condomínios fechados, por exemplo. Não se confunde com o projeto executivo, 
Representação técnica dos projetos arquitetônicos16
uma vez que seus destinatários são outros. Via de regra, é feito durante ou ao 
término do anteprojeto, assim que a configuração global do projeto (p. ex., 
áreas, volumetria, recuos e afastamentos) se estabilize.
O Instituto de Arquitetos do Brasil elaborou um roteiro para o desenvolvimento de 
projeto de arquitetura das edificações no qual apresenta as fases recomendadas para o 
processo. O Instituto aponta fases específicas, como projeto de aprovação e assistência 
à execução de obra. Para obter mais informações, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/x2Xx
ASSOCIAÇ Ã O BRASILEIRA DE NORMAS TÉ CNICAS — ABNT. NBR 6492: representação 
de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇ Ã O BRASILEIRA DE NORMAS TÉ CNICAS — ABNT. NBR 10126: cotagem em 
desenho técnico. Rio de Janeiro, 1987.
CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. P. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 
2012.
GREGOTTI, V. Território da arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2010.
HARARI , Y. N. 21 lições para o Século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
MARTINEZ, A. C. Ensaio sobre o projeto. Brasília: UNB, 2000.
QUARONI, L. Proyectar un edificio: ocho lecciones de arquitectura. Madrid: Xarait, 1980.
17Representação técnica dos projetos arquitetônicos
DICA DO PROFESSOR
A representação gráfica é uma ferramenta essencial na profissão do arquiteto. É com o desenho 
que o arquiteto expressa o seu trabalho. Sem o entendimento das ferramentas da representação, 
o profissional fica incapacitado de expressar aquilo que foi imaginado.
Nesta Dica do Professor, você conhecerá os diferentes desenhos que os arquitetos fazem no 
processo de projeto e qual a aplicação de cadaum deles, das apresentações para o cliente até a 
execução da obra e do mobiliário.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
EXERCÍCIOS
1) Cada sistema de projeção apresenta vantagens e desvantagens em relação aos outros. 
O sistema mais comum na representação de projetos de arquitetura é o das vistas 
ortogonais. Sobre esse sistema, é possível afirmar o seguinte:
A) A vantagem do sistema de vistas ortogonais é que uma única vista é capaz de representar a 
totalidade do objeto. 
B) O sistema de vistas ortogonais é uma espécie do gênero das projeções cônicas.
C) O sistema de projeção ortogonal é acurado, uma vez que corresponde à realidade ótica.
D) As vistas ortográficas constituem desenhos autônomos e que não necessariamente guardam 
relação entre si. 
Uma única vista ortográfica é insuficiente para representar o objeto, pois essas vistas E) 
O sistema de vistas ortogonais, também conhecido por sistema de vistas múltiplas, é aquele no qual o objeto é descrito por um conjunto de vistas ortogonais que, apesar de serem independentes, necessariamente guardam relação entre si, uma vez que uma única vista é insuficiente para representar a realidade do objeto. Constitui um subconjunto do sistema de projeção cilíndrica ortogonal, e não cônica, como é o caso das perspectivas com pontos de fuga. Ao contrário destas, são vistas conceituais e abstratas, pois não correspondem à realidade do jeito que é percebida pelos olhos.
O sistema de vistas ortogonais, também conhecido por sistema de vistas múltiplas, é aquele no qual o objeto é descrito por um conjunto de vistas ortogonais que, apesar de serem independentes, necessariamente guardam relação entre si, uma vez que uma única vista é insuficiente para representar a realidade do objeto. Constitui um subconjunto do sistema de projeção cilíndrica ortogonal, e não cônica, como é o caso das perspectivas com pontos de fuga. Ao contrário destas, são vistas conceituais e abstratas, pois não correspondem à realidade do jeito que é percebida pelos olhos.
O sistema de vistas ortogonais, também conhecido por sistema de vistas múltiplas, é aquele no qual o objeto é descrito por um conjunto de vistas ortogonais que, apesar de serem independentes, necessariamente guardam relação entre si, uma vez que uma única vista é insuficiente para representar a realidade do objeto. Constitui um subconjunto do sistema de projeção cilíndrica ortogonal, e não cônica, como é o caso das perspectivas com pontos de fuga. Ao contrário destas, são vistas conceituais e abstratas, pois não correspondem à realidade do jeito que é percebida pelos olhos.
O sistema de vistas ortogonais, também conhecido por sistema de vistas múltiplas, é aquele no qual o objeto é descrito por um conjunto de vistas ortogonais que, apesar de serem independentes, necessariamente guardam relação entre si, uma vez que uma única vista é insuficiente para representar a realidade do objeto. Constitui um subconjunto do sistema de projeção cilíndrica ortogonal, e não cônica, como é o caso das perspectivas com pontos de fuga. Ao contrário destas, são vistas conceituais e abstratas, pois não correspondem à realidade do jeito que é percebida pelos olhos.
mostram apenas um dos lados do objeto.
2) O sistema de projeções ortogonais, quando aplicado à arquitetura, é traduzido em 
desenhos da prática profissional, como plantas, cortes e elevações. Em relação à 
representação arquitetônica, qual é a afirmativa correta?
A) A planta de edificação consiste em um corte no plano vertical do objeto.
B) Em geral, a planta de edificação corta o plano a 0,5m em relação ao piso de referência. 
C) Elevações são representações gráficas dos planos externos da edificação. 
D) Desde que completa, uma única vista ortogonal é suficiente para representar o objeto. 
E) As plantas são vistas projetadas a partir do plano horizontal, podendo ser cortadas 
(normalmente a 1,5 m de altura) ou não (planta de cobertura).
3) Na representação arquitetônica, há um conjunto de usos comuns e regras que 
facilitam tanto a confecção do projeto por parte do projetista como a interpretação 
dos desenhos desse por terceiros. Um desses usos comuns diz respeito à espessura e ao 
tipo de linhas usadas no desenho de arquitetura. Sobre os tipos de linha e seu uso, 
apresentados na NBR 6492, é possível afirmar o seguinte:
A) As linhas de contorno do objeto são representadas por linhas finas (0,2mm).
B) Os elementos situados além do plano de desenho são representados por linhas contínuas. 
C) Os elementos situados além do plano de desenho são representados por linhas traço-ponto.
D) As linhas utilizadas para cotas têm espessura média (0,4mm).
O sistema de vistas ortogonais, também conhecido por sistema de vistas múltiplas, é aquele no qual o objeto é descrito por um conjunto de vistas ortogonais que, apesar de serem independentes, necessariamente guardam relação entre si, uma vez que uma única vista é insuficiente para representar a realidade do objeto. Constitui um subconjunto do sistema de projeção cilíndrica ortogonal, e não cônica, como é o caso das perspectivas com pontos de fuga. Ao contrário destas, são vistas conceituais e abstratas, pois não correspondem à realidade do jeito que é percebida pelos olhos.
A planta da edificação consiste em um corte horizontal do objeto e pode ser cortada, no caso das plantas dos pavimentos, ou não, no caso das plantas de cobertura. Quando se trata de plantas de pavimentos, o plano de corte passa a 1,5m, porém essa altura pode variar caso seja necessário cortar algum elemento significativo em outra altura. O sistema de vistas ortográficas também é conhecido como sistema de vistas múltiplas, uma vez que um único desenho é insuficiente para representar a totalidade do objeto. Segundo a NBR 6492, elevações são representações gráficas dos planos internos da edificação.
A planta da edificação consiste em um corte horizontal do objeto e pode ser cortada, no caso das plantas dos pavimentos, ou não, no caso das plantas de cobertura. Quando se trata de plantas de pavimentos, o plano de corte passa a 1,5m, porém essa altura pode variar caso seja necessário cortar algum elemento significativo em outra altura. O sistema de vistas ortográficas também é conhecido como sistema de vistas múltiplas, uma vez que um único desenho é insuficiente para representar a totalidade do objeto. Segundo a NBR 6492, elevações são representações gráficas dos planos internos da edificação.
A planta da edificação consiste em um corte horizontal do objeto e pode ser cortada, no caso das plantas dos pavimentos, ou não, no caso das plantas de cobertura. Quando se trata de plantas de pavimentos, o plano de corte passa a 1,5m, porém essa altura pode variar caso seja necessário cortar algum elemento significativo em outra altura. O sistema de vistas ortográficas também é conhecido como sistema de vistas múltiplas, uma vez que um único desenho é insuficiente para representar a totalidade do objeto. Segundo a NBR 6492, elevações são representações gráficas dos planos internos da edificação.
A planta da edificação consiste em um corte horizontal do objeto e pode ser cortada, no caso das plantas dos pavimentos, ou não, no caso das plantas de cobertura. Quando se trata de plantas de pavimentos, o plano de corte passa a 1,5m, porém essa altura pode variar caso seja necessário cortar algum elemento significativo em outra altura. O sistema de vistas ortográficas também é conhecido como sistema de vistas múltiplas, uma vez que um único desenho é insuficiente para representar a totalidade do objeto. Segundo a NBR 6492, elevações são representações gráficas dos planos internos da edificação.
A planta da edificação consiste em um corte horizontal do objeto e pode ser cortada, no caso das plantas dos pavimentos, ou não, no caso das plantas de cobertura. Quando se trata de plantas de pavimentos, o plano de corte passa a 1,5m, porém essa altura pode variar caso seja necessário cortar algum elemento significativo em outra altura.O sistema de vistas ortográficas também é conhecido como sistema de vistas múltiplas, uma vez que um único desenho é insuficiente para representar a totalidade do objeto. Segundo a NBR 6492, elevações são representações gráficas dos planos internos da edificação.
E) Linhas de eixo são representadas por linha, traço e ponto de espessura fina (0,2mm).
4) Escala é a relação matemática entre o comprimento medido no papel e a sua medida 
real. Cotas são mais do que a dimensão numérica de algum elemento construtivo; são 
a representação gráfica no desenho da característica do elemento, por meio de linhas, 
símbolos, notas e valor numérico em uma unidade de medida. Sobre o uso de escalas 
e cotas na representação de arquitetura, é correto afirmar:
A) A escala é uma relação que só pode ser expressa numericamente. 
B) Por "cotagem" entendem-se os valores dimensionais relacionados a elementos do projeto. 
C) A NBR 6492 recomenda que todas as dimensões relativas a projetos de arquitetura sejam 
indicadas em metros. 
D) Nas representações de cortes devem constar tanto cotas horizontais como verticais.
E) Quanto maior o denominador de uma escala menor o detalhamento.
5) Tradicionalmente, a doutrina divide o projeto arquitetônico em uma fase preliminar, 
uma intermediária e uma final, destinada à produção dos desenhos de execução. 
Sobre as fases do projeto arquitetônico e a sua correspondência com o material 
gráfico produzido, é possível afirmar:
A) Na fase inicial do projeto deve constar menção aos acabamentos, uma vez que impactam 
no custo do projeto. 
B) Na fase intermediária de projeto, também conhecida como anteprojeto, convivem 
diferentes possibilidades de solução do problema. 
Na fase preliminar do projeto não constam desenhos de vistas ortográficas, que são C) 
As linhas de contorno do objeto são representadas por linhas grossas (0,6mm). Os elementos situados além do plano de desenho (como a projeção de coberturas e quaisquer outros elementos que estão em altura superior à altura em que está situado o corte) são representados por linhas tracejadas. As linhas utilizadas para as cotas são finas (0,2mm). Linhas de eixo são representadas por linha, traço e ponto de espessura fina (0,2mm).
Escala é uma relação matemática que pode ser expressa numérica e graficamente. Quando expressa em forma de fração, quanto maior o denominador menor é a escala (1/100 > 1/500) e menor é a quantidade de detalhes. Sobre as cotagem, a NBR 6492 define como a representação gráfica no desenho da característica do elemento, por meio de linhas, símbolos, notas e valor numérico em uma unidade de medida, isto é, muito mais que apenas o valor dimensional. A norma recomenda que as cotas sejam indicadas em metros (m) para dimensões iguais ou superiores a um metro e em centímetros (cm) para dimensões inferiores a um metro. Nos cortes devem ser anotadas somente as cotas verticais. 
substituídas por croquis (perspectivas cônicas). 
D) Durante a fase final do projeto e do projeto executivo, as peças são destinadas à aprovação 
da solução projetual por parte do cliente.
E) A fase inicial do projeto também é conhecida como fase de aproximação; nela podem 
conviver respostas alternativas para o mesmo problema projetual.
NA PRÁTICA
Os sistemas de representação arquitetônica (vistas ortográficas, sistema de vistas paralelas e 
perspectivas cônicas) são ferramentas das quais o arquiteto dispõe para representar seus 
projetos.
Na Prática, você irá conhecer o caso de Martin e a elaboração de um projeto de um concurso de 
arquitetura para a construção de um edifício de escritórios.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Desenho à mão, um ofício subestimado
Com a expansão do uso de ferramentas de desenho computadorizadas, a prática do desenho à 
mão perdeu visibilidade no debate sobre representação arquitetônica. Veja, neste site, o artigo 
do arquiteto Jim Keen, que apresenta a relevância do desenho à mão não só como técnica de 
representação, mas como ferramenta de projeto.
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Na fase inicial do projeto, ou fase preliminar, podem existir versões alternativas e conflitantes do projeto, representando respostas válidas para o mesmo projetual. À medida que o projeto avança, em geral, opta-se pelo desenvolvimento de uma das opções apresentadas na fase inicial. Na fase intermediária, não se faz menção a acabamentos e se concentra na solução esquemática e global do projeto. As peças gráficas que compõem essa etapa são variadas, mas compreendem plantas, cortes, elevações, perspectivas, entre outros elementos que o projetista julgar necessário, como maquetes e memorial justificativo. A fase final do projeto é chamada de projeto executivo e compreende a produção de documentação destinada à materialização do objeto. A participação do cliente é menor se comparada com as etapas anteriores, uma vez que se considera que as decisões mais importantes relativas ao projeto já foram tomadas por ele.
Highlight
Aspectos da representação gráfica na divulgação de projetos de arquitetura: estudo de 
caso na contemporaneidade
Leia, neste artigo das professoras Monika Maria Stumpp e Gisele Pinna Braga, uma abordagem 
sobre ferramentas computacionais e métodos convencionais de representação gráfica, analisando 
como diferentes técnicas de representação são utilizadas na divulgação da arquitetura 
contemporânea.
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Novos desenhos velhos: a representação da arquitetura e a mudança da tecnologia
Leia, neste artigo, sobre a evolução das técnicas de representação gráfica, apresentando um 
breve histórico da disciplina e a sua influência nos processos de projeto.
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RESPOSTA DO DESAFIO:
Elevação 01: as elevações, coloquialmente chamadas de fachadas, são as vistas laterais paralelas a alguma face do objeto representado. Na elevação 01 é possível ver o desenho do arco.
IMAGEM 1
Elevação 02: nesta segunda elevação é possível observar as aberturas laterais do pórtico, enquanto o arco é representado como um retângulo.
IMAGEM 2
Vista Superior​​​​​​​: a vista superior, ou planta de cobertura, é uma vista ortogonal paralela ao solo, na qual é possível ver a projeção total do edifício.​​​​​​​
IMAGEM 3
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