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Física Experimental para o Ensino II

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Prévia do material em texto

Indaial – 2019
Física ExpErimEntal para 
o Ensino ii
Prof. Robson Lourenço Cavalcante
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof. Dr. Robson Lourenço Cavalcante
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
C376f
 Cavalcante, Robson Lourenço
 Física experimental para o ensino II. / Robson Lourenço 
Cavalcante. – Indaial: UNIASSELVI, 2019.
 208 p.; il.
 ISBN 978-85-515-0361-4
1. Física. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 530
III
aprEsEntação
Querido acadêmico! Gostaria de conversar com você por alguns 
minutos, apenas para ter uma ideia de algumas das características especiais 
deste livro didático. Antes de irmos mais longe, permita-me dizer que este 
livro foi escrito com o objetivo de lhe proporcionar atividades experimentais 
que o ajudarão a aperfeiçoar o seu conhecimento visto na Teoria da 
Eletrostática ao Magnetismo, Óptica Geométrica e Física Moderna. 
Assim como no Livro Didático de Física experimental para o 
Ensino I, este livro se apresenta com uma linguagem simples que dará a 
você uma melhor compreensão dos assuntos da física relacionados com o 
eletromagnetismo com muita facilidade. Uma das características importantes 
deste livro, além das questões nos questionários dos experimentos, é que 
incluímos uma leitura complementar e também indicações de fontes de 
leitura de artigos científicos que trarão um aprofundamento dos assuntos 
abordados. Todos esses recursos tornarão este livro ainda mais útil para o 
seu crescimento nos conhecimentos de Física. Tenho certeza de que você 
concordará comigo, pois, ao lê-lo, sentirá como se um professor estivesse 
sentado ao seu lado e explicando para você, mas claro que também exigirá 
a sua dedicação, uma vez que você é o principal protagonista do seu 
aprendizado. 
Tenha a convicção de que qualquer experimento de Física deve 
alcançar seus objetivos de forma muito cuidadosa. Para isso, mantenha uma 
atitude positiva em relação ao assunto, pois será necessário repetir algumas 
vezes o experimento para verificar se os resultados são coerentes. 
Todas as unidades deste livro foram divididas em três tópicos. Na 
Unidade 1, você vai encontrar experiências que tratam de: Eletrostática, 
Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.
Na Unidade 2, você vai encontrar experiências que tratam de: Reflexão 
e Refração da luz, Espelhos Côncavos e Convexos, Lentes, Difração da luz.
Na Unidade 3, você vai encontrar experiências que tratam de: Física 
Moderna, Simulações e Circuitos Ressonantes.
Eu espero que você tenha resultados maravilhosos nesta disciplina 
e que encontre na Física uma experiência emocionante, pois vale a pena. 
Dedique-se e nunca desista. 
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto 
para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
“Estudar exige muito esforço e dedicação, mas lhe dou a certeza de que cada 
segundo que você investir valerá a pena, pois os frutos desse investimento virão no 
tempo certo. Lembre-se disso!!!”.
 
Bons estudos!
 
Prof. Dr. Robson Lourenço Cavalcante
V
Olá acadêmico! Para melhorar a qualidade dos 
materiais ofertados a você e dinamizar ainda mais 
os seus estudos, a Uniasselvi disponibiliza materiais 
que possuem o código QR Code, que é um código 
que permite que você acesse um conteúdo interativo 
relacionado ao tema que você está estudando. Para 
utilizar essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos 
e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só aproveitar 
mais essa facilidade para aprimorar seus estudos!
UNI
VI
VII
UNIDADE 1 – O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO .......................... 1
TÓPICO 1 – ELETROSTÁTICA ............................................................................................................ 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 EXPERIMENTO: DESVIO DA ÁGUA ............................................................................................ 3
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 4
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 4
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 5
3 EXPERIMENTO: ELETRIZAÇÃO DAS BEXIGAS ........................................................................ 5
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 6
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 6
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 7
4 EXPERIMENTO: ATRAINDO UMA LATA POR INDUÇÃO ..................................................... 8
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 8
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 8
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 10
5 EXPERIMENTO: CONSTRUINDO UM ELETROSCÓPIO DE FOLHAS ................................ 10
5.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 10
5.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 11
5.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 13
6 EXPERIMENTO: GAIOLA DE FARADAY ...................................................................................... 13
6.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 13
6.2 PARTE EXPERIMENTAL ...............................................................................................................14
6.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 14
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 15
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 16
TÓPICO 2 – ELETRODINÂMICA ....................................................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 19
2 EXPERIMENTO: RESISTORES E CÓDIGO DE CORES ............................................................. 19
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 19
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 21
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 22
3 EXPERIMENTO: RESISTIVIDADE ELÉTRICA ............................................................................ 23
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 23
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 24
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 27
4 EXPERIMENTO: ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES EM SÉRIE ............................................... 27
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................ 27
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 28
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 31
5 EXPERIMENTO: ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE RESISTORES ....................................... 31
5.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 31
5.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 32
sumário
VIII
5.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 34
6 EXPERIMENTO: CIRCUITOS COM LÂMPADAS ....................................................................... 34
6.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 34
6.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 35
6.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 37
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 38
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 39
TÓPICO 3 – ELETROMAGNETISMO ................................................................................................ 41
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 41
2 EXPERIMENTO: LINHAS DE CAMPO MAGNÉTICO ............................................................... 41
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 42
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 42
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 43
3 EXPERIMENTO: BLINDAGEM MAGNÉTICA ............................................................................. 43
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 43
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 44
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 46
4 EXPERIMENTO: ELETROÍMÃ .......................................................................................................... 46
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 46
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 47
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 48
5 EXPERIMENTO: INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA .................................................................. 48
5.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 49
5.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 49
5.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 50
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 51
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 56
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 57
UNIDADE 2 – OS FENÔMENOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA ................................................... 59
TÓPICO 1 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ ............................................................................. 61
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 61
2 EXPERIMENTO: LEI DA REFLEXÃO – ESPELHO PLANO ........................................................ 62
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 62
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 62
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 65
3 EXPERIMENTO: CAMPO DE VISÃO E IMAGEM ESPELHO PLANO ................................... 66
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 66
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 66
3.3 QUESTIONÁRIO .............................................................................................................................70
4 EXPERIMENTO: CÂMARA ESCURA.............................................................................................. 70
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 70
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 71
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 74
5 EXPERIMENTO: REFRAÇÃO DA LUZ – LEI DE SNELL ............................................................ 74
5.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 74
5.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 75
5.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 77
6 EXPERIMENTO: CONSTRUÇÃO DE UM PERISCÓPIO ........................................................... 77
6.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 77
IX
6.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 78
6.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 80
7 EXPERIMENTO: ÍNDICE DE REFRAÇÃO DA ÁGUA ................................................................ 80
7.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 80
7.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 81
7.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 82
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 83
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 84
TÓPICO 2 – ESPELHOS CÔNCAVOS E CONVEXOS E LENTES ................................................ 87
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 87
2 EXPERIMENTO: LENTES BICONVEXA E BICÔNCAVA ........................................................... 88
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 88
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 89
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 91
3 EXPERIMENTO: ESPELHO CÔNCAVO ....................................................................................... 92
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 92
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 93
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 95
4 EXPERIMENTO: RAIOS DE LUZ NO ESPELHO CONVEXO .................................................... 95
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 95
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 96
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 98
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 99
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 100
TÓPICO 3 – DIFRAÇÃO DA LUZ ....................................................................................................... 103
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 103
2 EXPERIMENTO: ESPECTROSCÓPIO CASEIRO ......................................................................... 103
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 104
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 104
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 106
3 EXPERIMENTO: MEDIÇÃO DO DIÂMETRO DO CABELO .................................................... 107
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 107
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 108
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 110
4 EXPERIMENTO: TAMANHO DAS TRILHAS DE CD, DVD E BLU-RAY ............................... 111
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 111
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 112
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 114
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 115
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 120
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 121
UNIDADE 3 – FÍSICA MODERNA, SIMULAÇÕES E CIRCUITOS RESSONANTES ............ 125
TÓPICO 1 – FÍSICA MODERNA ......................................................................................................... 127
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 127
2 EXPERIMENTO: EFEITO FOTOELÉTRICO ................................................................................... 127
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 128
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 128
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 130
X
3 EXPERIMENTO: RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO ................................................................... 131
3.1 PARTE TEÓRICA .............................................................................................................................131
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 132
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 133
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 134
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 140
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 141
TÓPICO 2 – SIMULAÇÕES ................................................................................................................... 145
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 145
2 SIMULAÇÃO 1: ELETROSTÁTICA ................................................................................................. 146
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 146
2.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 147
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 148
3 SIMULAÇÃO 2: CAMPO ELÉTRICO E POTENCIAL ELÉTRICO ............................................ 148
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 148
3.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 150
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 151
4 SIMULAÇÃO 3: RESISTÊNCIA ELÉTRICA – ÁREA, RESISTIVIDADE E 
 COMPRIMENTO .................................................................................................................................. 152
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 152
4.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 152
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 154
5 SIMULAÇÃO 4: CIRCUITO COM RESISTOR E LÂMPADA .................................................... 154
5.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 155
5.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 155
5.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 161
6 SIMULAÇÃO 5: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES SÉRIE ......................................................... 161
6.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 161
6.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 162
6.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 165
7 SIMULAÇÃO 6: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO ........................................ 165
7.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 166
7.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 166
7.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 169
8 SIMULAÇÃO 7: LEI DE OHM ........................................................................................................... 170
8.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 170
8.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 170
8.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 172
9 SIMULAÇÃO 8: LEI DE FARADAY ............................................................................................. 172
9.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 172
9.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................... 173
9.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 175
10 SIMULAÇÃO 9: TRANSFORMADOR ELÉTRICO..................................................................... 176
10.1 PARTE TEÓRICA ........................................................................................................................... 176
10.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................. 177
10.3 QUESTIONÁRIO ........................................................................................................................... 178
11 SIMULAÇÃO 10: GERADOR DE ENERGIA ................................................................................ 179
11.1 PARTE TEÓRICA ........................................................................................................................... 179
11.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................. 179
11.3 QUESTIONÁRIO ........................................................................................................................... 180
12 SIMULAÇÃO 11: REFRAÇÃO DA LUZ ........................................................................................ 180
XI
12.1 PARTE TEÓRICA ........................................................................................................................... 181
12.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................. 181
12.3 QUESTIONÁRIO ........................................................................................................................... 184
13 SIMULAÇÃO 12: ESPECTRO DE RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO ................................... 184
13.1 PARTE TEÓRICA ........................................................................................................................... 184
13.2 SIMULAÇÃO ................................................................................................................................. 186
13.3 QUESTIONÁRIO ........................................................................................................................... 188
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 189
AUTOATIVIDADE .................................................................................................................................190
TÓPICO 3 – CIRCUITOS CAPACITIVOS E INDUTIVOS ............................................................ 193
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 193
2 EXPERIMENTO: CARREGAMENTO DE UM CAPACITOR – CIRCUITO RC SÉRIE ......... 193
2.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 194
2.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 195
2.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 196
3 EXPERIMENTO: CARREGAMENTO DE UM INDUTOR – CIRCUITO RL SÉRIE .............. 196
3.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 197
3.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 198
3.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 198
4 EXPERIMENTO: CIRCUITO RLC SÉRIE – RESSONÂNCIA ELÉTRICA................................ 199
4.1 PARTE TEÓRICA ............................................................................................................................. 199
4.2 PARTE EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 201
4.3 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 202
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 203
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 204
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 207
1
UNIDADE 1
O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS 
AO MAGNETISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• comprovar experimentalmente os fenômenos ensinados na teoria;
• entender os processos de transferência de carga entre os corpos e eletrização;
• possibilitar a montagem de experimentos simples para estudantes de ní-
vel básico;
• medir a resistência de resistores com o multímetro;
• compreender o comportamento da corrente numa associação de resistores;
• compreender o funcionamento da Lei de Faraday;
• construir o próprio eletroímã.
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade 
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo 
apresentado.
TÓPICO 1 – ELETROSTÁTICA
TÓPICO 2 – ELETRODINÂMICA
TÓPICO 3 – ELETROMAGNETISMO
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
ELETROSTÁTICA
1 INTRODUÇÃO
O fenômeno natural da eletricidade estática é conhecido desde os tempos 
antigos. Conforme relata a história, o crédito da descoberta de eletricidade estática 
é atribuído a Thales de Mileto, por volta de 600 a.C. Ele observou que o âmbar 
esfregado com lã ou pano atrai objetos mais leves. Isso ocorre porque o âmbar 
ganha carga elétrica esfregando. Outras experiências revelaram que quando um 
objeto é esfregado com outro, ambos se tornam carregados.
Por muitos anos, os gregos pensaram que esse fenômeno é devido 
à propriedade única do âmbar. O que Thales percebeu não é nada além da 
eletricidade estática. Eletricidade vem da palavra grega elektron, que significa 
âmbar.
No estado normal, todos os átomos em um objeto contêm um número 
igual de elétrons e prótons. No entanto, quando um objeto é esfregado com outro, 
poucos elétrons de um objeto se movem para outro. O objeto que recebeu elétrons 
extras tem mais elétrons do que prótons. Então, ele se torna negativamente 
carregado. Da mesma forma, o objeto que doa elétrons perde poucos elétrons 
e tem menos elétrons que prótons. Então, ele se torna positivamente carregado.
A eletrostática é um ramo da física que estuda o campo elétrico estático 
produzido por cargas elétricas estáticas. Ela desempenha um papel importante 
na vida cotidiana. As várias aplicações de eletrostática incluem fotocopiadoras, 
desfibrilador, spray de tinta, precipitador eletrostático, display de cristal líquido 
(LCD), teclado, touch pads, componentes eletrônicos, como capacitores, resistores 
etc. funcionam com base em eletrostática.
Neste tópico, você será capaz de entender na prática como funcionam os 
processos de eletrização com diferentes materiais. 
 
Está preparado, acadêmico? Mãos à obra!
2 EXPERIMENTO: DESVIO DA ÁGUA 
OBJETIVO:
• Verificar o desvio do fluxo de água após eletrizar um pente.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
4
2.1 PARTE TEÓRICA
Já parou para pensar o que você pode fazer após pentear o seu cabelo? 
Sabia que após realizar essa atividade cotidiana o pente pode desviar o percurso 
de um filete de água? Vamos ver como funciona.
Quando você penteia o seu cabelo, minúsculas partes dos átomos em seu 
cabelo, chamados elétrons, são transferidos para o pente. Esses elétrons têm uma 
carga negativa. Lembre-se disso, é importante. Agora que o pente tem uma carga 
negativa, ele é atraído por coisas que têm uma carga positiva. É semelhante à 
maneira como alguns ímãs são atraídos para certos metais.
Quando você traz o pente carregado negativamente perto do filete de 
água, ele é atraído pelas cargas positivas da água, deixando-a polarizada. A 
atração é forte o suficiente para realmente puxar a água para o pente enquanto 
ela está fluindo. 
FIGURA 1 – DESVIO DA ÁGUA (A)
FONTE: O autor
2.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Água corrente
• Pente de plástico limpo
• Canudo de plástico
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Ligue a torneira e deixe a água fluir de forma constante, formando um filete 
bem fino:
TÓPICO 1 | ELETROSTÁTICA
5
FIGURA 2 – DESVIO DA ÁGUA (B)
FONTE: O autor
2- Pegue um pente de plástico e passe-o pelo cabelo de 5 a 6 vezes ou mais. 
Aproxime o pente imediatamente perto do filete de água, mas não encoste o 
pente e nem deixe ele se molhar.
3- Agora pegue um canudo de plástico e coloque-o entre uma folha de papel. 
Aperte a parte do canudo dentro do papel, esfregue-o muitas vezes apenas em 
um único sentido e depois aproxime do filete de água na torneira.
FIGURA 3 – DESVIO DA ÁGUA (C)
FONTE: O autor
2.3 QUESTIONÁRIO
1 O que é eletrização por atrito?
2 Quando você atritou o pente no cabelo, por que ele atraiu o filete de água? E 
com o canudo de plástico?
3 Se você realizasse esse experimento com um bastão de madeira, você teria o 
mesmo resultado? Justifique.
3 EXPERIMENTO: ELETRIZAÇÃO DAS BEXIGAS
OBJETIVO:
• Eletrizar um balão por meio da eletrização por atrito e verificar os efeitos.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
6
3.1 PARTE TEÓRICA
O processo de esfregar um corpo com outro faz com que haja transferência 
de cargas de um para o outro. Esse processo chamamos de eletrização por atrito. 
Ao esfregar o balão com um pedaço de tecido ou no cabelo lhe dá uma carga 
negativa, também conhecida como eletricidade estática. A eletricidade estática 
suficiente forçará o balão a aderir superfícies com carga neutra, como paredes, 
atraindo a carga positiva para a superfície. O balão é leve, então essa carga é 
suficiente para que ele fique grudado na parede.
Se você tentar deixar o balão na parede, eventualmente ele cairá no chão. 
Nesse caso, a carga estática se dissipa com o tempo, fazendo com que o balão 
perca sua carga negativa, ficando neutro e se solte.
Nesse experimento iremos eletrizar um balão e verificar o que acontece 
quando o aproximamosde um pente ou outro balão.
3.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Duas bexigas
• Fita adesiva
• Fios
• Pente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Encha os balões para que fiquem com o mesmo tamanho aproximadamente. Para 
evitar que os balões se esvaziem, faça um nó bem firme em suas extremidades.
2- Amarre um fio longo em cada balão. 
3- Use uma fita adesiva para colar as pontas soltas da linha na superfície de uma 
mesa. Os balões devem ser colocados de tal forma que ambos fiquem paralelos 
entre si e não devem tocar o chão nem devem ficar colados uns aos outros.
4- Agora pegue as duas bexigas e eletrize-as por atrito no cabelo durante 10 a 15 
segundos.
5- Depois coloque-as na posição conforme a Figura 4 e aproxime-as lentamente 
para verificar o que acontece. 
TÓPICO 1 | ELETROSTÁTICA
7
FIGURA 4 – BEXIGAS PENDURADAS
FONTE: O autor
6- Para descarregar os balões encoste-os no chão.
7- Agora use um pente de plástico e passe-o pelo cabelo pelo menos 5 ou 6 vezes. 
Nesse ponto, o pente fica carregado de eletricidade estática, enquanto os balões 
não têm carga alguma.
8- Toque suavemente o pente em um dos balões e você perceberá que ambos são 
atraídos um para o outro instantaneamente.
9- Agora carregue o pente mais uma vez, passando-o pelos cabelos. Dessa vez, 
toque o pente para ambos os balões e você perceberá que eles se repelem.
Observação: Esse experimento é um exemplo clássico do princípio da física 
que afirma: "Forças opostas se atraem e como forças repelem". No primeiro caso, os dois 
balões atraem, porque um dos balões está carregado positivamente enquanto o outro 
não tem carga alguma. No segundo caso, os dois balões se repelem, porque ambos foram 
carregados positivamente.
IMPORTANT
E
3.3 QUESTIONÁRIO
1 De que tipo de material o balão é constituído?
2 Os fios que seguram os balões podem ser metálicos?
3 O que aconteceu com os balões ao atritá-los no cabelo?
4 Ao esfregar o pente no cabelo ele ficou eletrizado. O que aconteceu com os 
balões quando você pegou o pente eletrizado e encostou ao mesmo tempo nos 
dois balões?
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
8
4 EXPERIMENTO: ATRAINDO UMA LATA POR INDUÇÃO
OBJETIVO:
• Verificar a eletrização por indução e o processo de polarização.
4.1 PARTE TEÓRICA
A eletrização por indução ocorre quando aproximamos um corpo 
eletricamente carregado (positivo ou negativo) de um corpo no estado neutro 
(mesma quantidade de prótons e elétrons). No corpo neutro há o processo de 
polarização, ou seja, há a separação das cargas positivas para um lado e as 
cargas negativas para o outro. A lata de alumínio vazia se apresenta de forma 
neutra, o que significa que tem números iguais de elétrons e prótons espalhados 
uniformemente ao redor dela. Após a eletrização por atrito, quando a região do 
balão carregada com elétrons (carga negativa) é mantida perto da lata, ela repele 
os elétrons na parte da lata mais próxima do balão, isso faz com que os elétrons 
do objeto sejam repelidos. Como agora há menos elétrons naquela região da lata 
próxima do balão (e, portanto, proporcionalmente mais prótons), você induziu 
uma carga positiva naquela área da lata. O balão carregado negativamente, então, 
atrai a parte carregada positivamente da lata, puxando-a, porque um objeto 
positivamente carregado atrairá um objeto carregado negativamente. 
À medida que rola, os elétrons mais próximos do balão são constantemente 
forçados a se afastar, fazendo com que a área carregada positivamente mais 
próxima ao balão seja atraída para a lata. Como resultado, enquanto o balão 
estiver na frente da lata, a lata irá rolar em direção a ele.
FIGURA 5 – POLARIZAÇÃO DA LATA
FONTE: O autor
4.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Lata de refrigerante vazia
• Um balão
TÓPICO 1 | ELETROSTÁTICA
9
• Seu cabelo (cabelos secos, não muito curtos, sem produtos de cabelo, funciona 
melhor)
• Uma superfície plana, como uma mesa ou um piso
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Encha o balão e amarre-o.
FIGURA 6 – BALÃO CHEIO DE AR
FIGURA 7 – LATA NA MESA
FONTE: O autor
FONTE: O autor
2- Coloque a lata vazia na posição horizontal em uma mesa ou no chão – em 
qualquer lugar que seja plano e liso. Segure com o dedo até que ela fique 
parada.
3- Aproxime o balão da lata e verifique o que acontece.
4- Esfregue o balão para frente e para trás, rapidamente, no seu cabelo.
5- Aproxime a região atritada do balão a cerca de 2,5 cm da lateral da lata. 
6- Afaste o balão da lata – devagar – e ela seguirá o balão. Se você mover o balão 
para o outro lado da lata, ela rolará na outra direção. OBS.: Quanto maior for o 
tempo ao atritar o balão no cabelo, mais eletrizado ficará.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
10
7- Repita o experimento atritando dois balões. Um deles será atritado mais tempo 
do que o outro, e ao realizar os procedimentos 5 e 6, verifique se há diferença 
no movimento da lata.
8- Agora faça o mesmo experimento com um pedaço de cano de plástico e 
verifique o que ocorre.
4.3 QUESTIONÁRIO
1 Como você explica o movimento da lata?
2 O que é polarização?
3 Quando você atritou os dois balões com tempos diferentes, em qual momento 
a lata rolou mais rápido? 
4 Se você aproximasse dois balões, um pelo lado direito e outro pelo lado 
esquerdo da lata, o que aconteceria? Justifique.
5 EXPERIMENTO: CONSTRUINDO UM ELETROSCÓPIO DE 
FOLHAS
OBJETIVO:
• Construir um eletroscópio de folhas e entender o seu funcionamento.
5.1 PARTE TEÓRICA
Uma das maneiras interessantes para verificarmos se um corpo está 
eletrizado ou não é por meio do eletroscópio. Ele é muito fácil de ser construído, 
mas antes é necessário que se tenha um bom entendimento do comportamento 
de alguns materiais para entender melhor e aprofundar a compreensão da 
eletrostática, que é o estudo das cargas elétricas em repouso.
Os materiais são geralmente considerados condutores ou isoladores, com 
base em sua capacidade de conduzir ou bloquear a eletricidade.
Metais como o cobre e o ferro, por exemplo, são classificados como 
condutores, porque alguns dos elétrons presentes nesses materiais estão livres 
para se mover em torno de todo o material. Eles são materiais que transmitem 
eletricidade, no entanto, alguns condutores transmitem eletricidade melhor que 
outros. Cobre e prata são alguns dos melhores condutores, metais, carbono e 
água (observe que se a água for um bom condutor é apenas se contiver alguma 
impureza, porque a água pura não é um bom condutor).
TÓPICO 1 | ELETROSTÁTICA
11
Por outro lado, os elétrons presentes em um pedaço de vidro ou um 
pedaço de madeira, por exemplo, estão ligados a átomos próximos, isso significa 
que esses elétrons não poderão se mover livremente dentro do material. Por esse 
motivo, materiais como vidro e madeira são classificados como isolantes.
Na construção do eletroscópio, trabalharemos com materiais que possuem 
as características vistas anteriormente. Vamos trabalhar?
FIGURA 8 – ELETROSCÓPIO DE FOLHAS
FONTE: O autor
5.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Garrafa de vidro transparente com tampa de plástico ou rolha de cortiça
• Fita isolante
• Fio de cobre
• Tesouras
• Pistola de cola quente (se possível)
• Folha de alumínio 
• Balão
• Caneta
• Canudo
• Pente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Realize esse experimento em um dia seco! O experimento pode não 
funcionar se estiver úmido ou chovendo.
1- Comece perfurando um buraco na tampa do frasco, grande o suficiente para 
que o fio de cobre passe.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
12
2- Insira o fio de cobre no buraco da tampa. Para prender o fio, você pode colá-lo 
com cola quente ou passar uma fita isolante em torno do buraco, de modo que 
fique bem preso à tampa. OBS.: lembre-se de deixar a parte do fio de cobre que 
fica dentro da garrafa sem encostar na sua base. Dependendo da garrafa, deixe 
a ponta do fio de 5 a 7 cm de distância da base.
3- Use o alicate para dobrar a borda do fio de cobreem um gancho para prender 
a folha de alumínio mais tarde.
4- Pegue um pedaço de folha de alumínio, amasse-a e transforme-a numa esfera.
5- Com a parte do fio que ficará fora da garrafa, perfure a esfera metálica.
FIGURA 9 – PARTE INTERNA DO ELETROSCÓPIO DE FOLHAS
FIGURA 10 – FOLHA DE ALUMÍNIO
FIGURA 11 – FOLHA DE ALUMÍNIO JUNTO À PARTE INTERNA DO ELETROSCÓPIO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
6- Corte uma fita de papel alumínio, conforme mostra a figura a seguir:
7- Dobre a folha de alumínio ao meio, prenda-a no suporte e deixe-as em contato.
TÓPICO 1 | ELETROSTÁTICA
13
8- Coloque o esquema do procedimento 7 dentro da garrafa.
9- Agora é hora de dar aos nossos materiais uma carga estática! Esfregue cada 
um dos seus materiais vigorosamente (pente, caneta, canudo, balão) no cabelo 
e verifique o que acontece ao aproximar da esfera metálica – sem tocar. 
10- Durante a execução do procedimento 9, continue com um dos materiais 
próximo à esfera e, com o dedo da outra mão, toque nela. Verifique o que 
acontece.
11- Depois repita o procedimento 9 atritando os materiais em um pedaço de lã.
12- Retire a esfera metálica e coloque uma esfera de isopor. Refaça o procedimento 
9 e verifique o que acontece.
5.3 QUESTIONÁRIO
1 Quais foram os conceitos importantes de física que você aprendeu com essa 
atividade?
2 O que é um eletroscópio de folhas?
3 Por que foi utilizado papel alumínio e não de plástico?
4 Ao aproximar um corpo eletrizado da esfera metálica, o que aconteceu com as 
folhas de alumínio?
5 Quando você encostou o dedo na esfera metálica, o que aconteceu? Explique.
6 EXPERIMENTO: GAIOLA DE FARADAY
OBJETIVO:
• Demonstrar o efeito da blindagem eletrostática.
6.1 PARTE TEÓRICA
De forma mais simples, as gaiolas de Faraday distribuem carga eletrostática 
em torno de seu exterior. Elas, portanto, atuam como um escudo para qualquer 
coisa dentro delas. As gaiolas são, nesse aspecto, uma forma de condutor oco pelo 
qual a carga elétrica permanece apenas na superfície externa da gaiola.
Em essência, os condutores possuem uma quantidade imensa de elétrons 
livres que lhes permitem conduzir eletricidade. Quando não há carga elétrica 
líquida presente, o condutor tem, mais ou menos, o mesmo número de partículas 
positivas e negativas que se misturam ao longo dele. 
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
14
Se um objeto externo com carga elétrica se aproximar da gaiola, as 
partículas positivas e os elétrons livres (negativos) no condutor se separam de 
forma muito rápida. Se o objeto que está se aproximando estiver carregado 
positivamente, os elétrons em movimento livre se movimentam em direção a ele. 
Isso deixa o restante do material da gaiola relativamente desprovido de elétrons, 
o que lhe confere uma carga positiva. Se o objeto se aproximar, ele é carregado 
negativamente e ocorre o oposto e os elétrons são repelidos, mas o efeito líquido 
é o mesmo, apenas no sentido inverso. Esse processo é chamado de indução 
eletrostática e cria um campo elétrico oposto ao do objeto externo, cancelando-o 
e isolando o interior da gaiola do campo elétrico externo.
Então, para que são usadas as gaiolas de Faraday? Há muitas aplicações 
da gaiola de Faraday em automóveis, aviões, placas de circuitos elétricos, 
subestações para proteger transformadores etc. Ambas as fuselagens de um avião 
e carro atuam como gaiolas de Faraday para seus ocupantes.
6.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Celular
• Caixa de som com Bluetooth
• Papel alumínio
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Ligue o celular.
2- Recorte uma folha de alumínio de tal forma que possa cobrir o celular.
3- Conecte o celular com o Bluetooth da caixinha de som e deixe tocar alguma 
música.
4- Cubra o celular com a folha de alumínio e verifique o que acontece.
5- Peça para alguém fazer uma ligação para o celular que está coberto pela folha 
de alumínio.
6.3 QUESTIONÁRIO
1 O que é a gaiola de Faraday?
2 Por que o campo elétrico é nulo no interior da gaiola?
3 O que aconteceu com a caixa de som após o celular ser coberto pelo papel 
alumínio?
4 E com a ligação, o que houve? Explique.
15
Neste tópico, você aprendeu que:
• O processo de eletrização dos corpos é formado por três tipos: Eletrização por 
Atrito, Eletrização por Contato e Eletrização por Indução.
• Uma Gaiola de Faraday é uma estrutura metálica que tem a capacidade de 
proteger qualquer dispositivo que se encontra dentro dela, eliminando o efeito 
dos campos elétricos externos e, assim, protegendo-o.
• Um eletroscópio de folhas é formado por uma simples garrafa de vidro; esfera 
metálica presa por um fio e um pequeno pedaço de papel alumínio. Nele 
podemos visualizar a separação de cargas elétrica no papel alumínio quando 
aproximamos um corpo eletrizado da esfera metálica que fica na parte externa 
da garrafa.
RESUMO DO TÓPICO 1
16
AUTOATIVIDADE
1 O processo de eletrização por indução é uma das formas que usamos para 
eletrizar um corpo neutro aproximando um corpo eletrizado e conectando o 
corpo neutro à terra. Mas também podemos fazer uma separação das cargas 
no corpo neutro sem conectá-lo à erra. Considere um bastão carregado 
positivamente, que se aproxima dos corpos neutros A e B. Qual será a 
configuração das cargas distribuídas?
FONTE: O autor
a ( ) 
b) ( ) 
 
c) ( ) 
 
d) ( ) 
 
e) ( ) NDA
2 A blindagem eletrostática é o fenômeno observado quando a gaiola de 
Faraday opera para bloquear os efeitos do campo elétrico externo em 
seu interior, de modo a fazer com que materiais dentro dela estejam em 
segurança. Qual é o tipo de material que deve constituir essa gaiola?
a) ( ) Borracha. 
b) ( ) Metal. 
c) ( ) Papelão. 
d) ( ) Plástico. 
e) ( ) N.D.A.
3 As cargas na placa condutora são mantidas por uma fonte de tensão. A esfera 
condutora é inicialmente carregada positivamente e é anexada a um ponto 
fixo por um fio não condutor. Para onde a esfera vai se deslocar?
17
FONTE: O autor
a) ( ) Esquerda. 
b) ( ) Direita. 
c) ( ) Não sairá do lugar. 
d) ( ) Para cima. 
e) ( ) N.D.A. 
18
19
TÓPICO 2
ELETRODINÂMICA
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, vamos considerar situações que envolvem cargas elétricas 
que estão se movendo através de uma determinada região do espaço. Estamos 
falando da Eletrodinâmica. O termo corrente elétrica é usado para descrever a 
relação de fluxo de carga. As aplicações mais práticas de eletricidade no nosso dia 
a dia estão relacionadas a correntes elétricas. Por exemplo, uma bateria em uma 
lanterna fornece corrente elétrica para que a lâmpada ilumine uma determinada 
região.
Outro assunto importante que abordaremos trata alguns dos fatores que 
impedem o fluxo de cargas nos condutores. Esses fatores estão relacionados à 
resistência elétrica oferecida pelos condutores e que representaremos por um 
resistor. Também verificaremos como montar circuitos elétricos com resistores e 
com lâmpadas e ajudá-lo na interpretação.
Vamos começar? Bom trabalho.
2 EXPERIMENTO: RESISTORES E CÓDIGO DE CORES
OBJETIVO:
• Medida da resistência pelo código de cores.
2.1 PARTE TEÓRICA
Resistor é um elemento que tem como finalidade dificultar a passagem 
da corrente elétrica em um determinado trecho de um circuito. Há vários tipos 
de resistores utilizados na prática, cujo tamanho depende da potência necessária 
no projeto de circuitos. Existem resistores que possuem faixa de cores que 
possibilitam encontrar o valor de resistência de um resistor. Como mostrado na 
figura a seguir, há resistores de cinco faixas e resistores de quatro faixas. Nesses 
resistores, a última faixa indica a tolerância, ou seja, a porcentagem a mais ou a 
menos do valor da resistência encontrada nas faixas de cores anteriores.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
20
FIGURA 12 – REPRESENTAÇÃO DOS CÓDIGOS DE CORES NOS RESISTORES
FONTE: O autor
Mas, como se faz a leitura?Para um resistor de quatro faixas, a primeira 
indica o primeiro dígito, a segunda faixa é o segundo dígito e a terceira faixa 
indica o fator multiplicativo. Os valores numéricos correspondentes às faixas 
estão listados no Quadro 1 a seguir. A primeira faixa de cor é marrom e associamos 
o número (1); a segunda faixa é preta e associamos o número (0); a terceira 
faixa é o fator multiplicativo cuja cor é vermelha e associamos o número (100) 
para multiplicar. A faixa de cor do multiplicador sendo vermelha (2) significa 
o número de zeros adicionados será 2, ou em outras palavras, multiplicamos o 
número formado por 100, o que justifica o acréscimo de dois zeros, obtendo assim 
uma resistência de 1000 Ω ± 5%. Para compreender qual é o fator multiplicador, 
basta identificar a cor correspondente à tolerância e observar a faixa anterior a ela. 
Isso vale para resistores apresentados aqui.
1ª 
Faixa
2ª 
Faixa
3ª 
Faixa
Fator 
multiplicativo Tolerância
Preto 0 0 0 1
Marrom 1 1 1 10 ± 1%
Vermelho 2 2 2 100 ± 2%
Laranja 3 3 3 1000
Amarelo 4 4 4 10000
Verde 5 5 5 100000
Azul 6 6 6 1000000
Violeta 7 7 7 10000000
Cinza 8 8 8 100000000
Branco 9 9 9 1000000000
Ouro ± 5%
Prata ± 10%
Branco ± 20%
QUADRO 1 – VALORES NUMÉRICOS CORRESPONDENTES ÀS FAIXAS DE CORES
FONTE: O autor
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
21
2.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Resistores com código de cores
• Lupa
• Calculadora
• Multímetro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Encontre o valor das resistência usando o código de cores.
Valor da 
Resistência
Tolerância 
(%)
Vermelho, vermelho, vermelho, dourado
_______ Ω (± ____%) (± ____%)
Verde, azul, amarelo, cinza
_______ Ω (± ____%) (± ____%)
Amarelo, violeta, laranja, cinza
_______ Ω (± ____%) (± ____%)
Marrom, preto, marrom, dourado
_______ Ω (± ____%) (± ____%)
QUADRO 2 – DADOS PARA RESISTÊNCIA COM CÓDIGO DE CORES
FONTE: O autor
2- Identifique as cores para os respectivos resistores de acordo com o valor da 
resistência fornecida.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
22
Valor da 
Resistência
Cores
120 Ω (± 10%)
440 Ω (± 5%)
1,5 kΩ (± 10%)
5,7kΩ (± 10%)
Valor da 
Resistência
Leitura do 
multímetro
Diferença Erro 
(%)
_______ Ω (± ____%) _______ Ω _______ Ω
_______ Ω (± ____%) _______ Ω _______ Ω
_______ Ω (± ____%) _______ Ω _______ Ω
_______ Ω (± ____%) _______ Ω _______ Ω
QUADRO 3 – INDICAR AS CORES PARA RESISTÊNCIA
FONTE: O autor
3- Escolha quatro resistores disponíveis no laboratório e determine a resistência 
pelo código de cores e pelo multímetro. Após obter essas medidas, faça a 
diferença entre os valores obtidos e calcule o erro percentual. OBS.: Para a 
resistência com o código de cores use somente o valor sem a tolerância para 
fazer a diferença.
FONTE: O autor
QUADRO 4 – DADOS PARA RESISTÊNCIA
2.3 QUESTIONÁRIO
1 Como você define resistência?
2 Por que os resistores possuem tolerância?
3 Cite alguns tipos de resistores encontrados em circuitos elétricos?
4 Existem diferenças entre os valores medidos com os registrados pelos códigos 
de cores?
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
23
3 EXPERIMENTO: RESISTIVIDADE ELÉTRICA
OBJETIVOS:
• verificar a dependência da resistência elétrica em relação ao comprimento do 
fio;
• verificar a dependência da resistência elétrica em relação à área da seção reta 
do fio;
• determinar a resistividade elétrica para fios metálicos.
3.1 PARTE TEÓRICA
Quando começamos a estudar a eletricidade encontramos duas grandezas 
importantes, que são a resistência e a resistividade elétrica. A resistência elétrica, 
R, é uma característica do fio como um todo, dependendo do comprimento, da 
espessura e do material com o qual ele é produzido. A resistividade elétrica, ρ, 
é uma propriedade específica dos materiais e depende de suas características 
microscópicas. Quando obtemos dois fios de diferentes tamanhos e espessuras, 
feitos de um mesmo metal, podem apresentar um valor diferente de resistência, 
mas apresentarão a mesma resistividade, pois são constituídos do mesmo material.
Um material que obedece razoavelmente à lei de Ohm denomina-se 
condutor ôhmico ou condutor linear. Para esse tipo de material, a uma dada 
temperatura, a resistividade elétrica, ρ, é uma constante. Valores da resistividade 
para algumas substâncias são apresentados no quadro a seguir:
Material Resistividade (Ω-m) a 20 °C
Cobre 1,72×10−8
Alumínio 2,92×10−8
Níquel 6,99×10−8
Ferro 1,0×10−7
Constantan 4,9×10−7
Níquel-cromo 1,10×10−6
QUADRO 5 – VALORES DA RESISTIVIDADE NA TEMPERATURA AMBIENTE (20 °C)
FONTE: O autor
Existe uma lei que relaciona a resistividade, comprimento do fio e a sua 
área da seção transversal. Ela é definida como: 
LR
A
ρ=
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
24
Em que ρ é a resistividade, L é o comprimento do condutor e A é a área da 
seção transversal.
3.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• 1 fonte de alimentação contínua
• 2 multímetros
• 1 placa de condutores de níquel-cromo, constantan e cobre
• fios de ligação 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
RESISTÊNCIA VERSUS COMPRIMENTO
1- Pegue o fio de cobre, coloque somente entre os pinos (A e B) e (B e C) e monte 
na placa conforme a Figura 13. OBS.: A distância entre os pinos A, B e B, C deve 
ser a mesma para facilitar.
FIGURA 13 – MONTAGEM DO FIO A SER ESTUDADO
FIGURA 14 – MONTAGEM DO CIRCUITO A SER ESTUDADO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
2- Com a montagem do item 1, coloque um multímetro na escala de corrente 
(escala de mA) e conclua a montagem da figura seguinte sem ligar a fonte de 
tensão na energia.
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
25
3- Coloque um terminal do outro multímetro no ponto A e o outro no ponto B. 
Coloque-o na escala de voltagem. Ligue a fonte de tensão numa voltagem de 
3,0 V e meça o valor registrado pelo voltímetro conforme a Figura 15. OBS.: 
Faça uma leitura rápida para não aquecer demais o fio.
FIGURA 15 – MEDIDA DA TENSÃO ENTRE OS PONTOS AB
FONTE: O autor
4- Depois repita o procedimento do item 3 desconectando os terminais do 
voltímetro e da fonte no ponto B, colocando-os no ponto C e faça a medida da 
tensão no voltímetro. OBS.: O terminal no ponto A não é retirado.
FIGURA 16 – MEDIDA DA TENSÃO ENTRE OS PONTOS AC
FONTE: O autor
5- Repita os procedimentos dos itens 3 e 4 com os fios de níquel-cromo e 
constantan. Com esses dados, preencha os quadros 6, 7 e 8 se estão a seguir:
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
26
FIO Comprimento (cm) Voltagem (V) Corrente (mA) Resistência (Ω)
Cobre
L1(A-->B) = V1 = i1 = 1
1
V
i
=
L2(A-->C) = V2 = i2 = 2
2
V
i
=
FIO Comprimento (cm) Voltagem (V) Corrente (mA) Resistência (Ω)
Níquel-
cromo
L1(A-->B) = V1 = i1 = 1
1
V
i
=
L2(A-->C) = V2 = i2 = 2
2
V
i
=
FIO Comprimento (cm) Voltagem (V) Corrente (mA) Resistência (Ω)
Constantan
L1(A-->B) = V1 = i1 = 1
1
V
i
=
L2(A-->C) = V2 = i2 = 2
2
V
i
=
QUADRO 6 – VALORES DA TENSÃO, CORRENTE RESISTÊNCIA E COMPRIMENTO DO FIO DE 
COBRE
QUADRO 7 – VALORES DA TENSÃO, CORRENTE RESISTÊNCIA E COMPRIMENTO DO FIO DE 
NÍQUEL-CROMO
QUADRO 8 – VALORES DA TENSÃO, CORRENTE RESISTÊNCIA E COMPRIMENTO DO FIO DE 
CONSTANTAN
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
6- Com os valores da resistência e comprimento para cada tipo de fio, construa 
um gráfico para cada.
7- Obtenha a tangente da inclinação de cada reta. Essa tangente será igual a:
( )tg
A
ρθ =
8- Com um paquímetro, meça o diâmetro dos fios e calcule a área da seção 
transversal usando a seguinte equação:
2
4
dA π=
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
27
FIO Diâmetro (cm) Área (cm2)
Cobre d = A = 
Níquel-Cromo d = A = 
Constantan d = A = 
FIO Resistividade ρ (Ω.cm)
Cobre ρ =
Níquel-Cromo ρ =
Constantan ρ =
QUADRO 9 – VALORES DA ÁREA E DIÂMETRO DOS FIOS
QUADRO 10 – VALORES DA RESISTIVIDADE DOS FIOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
9- Com o valor da tangente e área, determine a resistividade para cada fio e 
preencha o quadro a seguir:
3.3 QUESTIONÁRIO
1 O que é resistividade?
2 O que aconteceu com a resistênciaquando o comprimento aumentou?
3 Quando mudamos o tipo de fio, quais fatores influenciam na resistência?
4 Se a área da seção transversal do fio aumentar, o que acontece com a resistência 
elétrica?
4 EXPERIMENTO: ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES EM 
SÉRIE
OBJETIVO:
• Ilustrar o papel dos resistores num circuito elétrico em série.
4.1 PARTE TEÓRICA 
Os resistores são dispositivos que podem ser combinados em paralelo ou em 
série em um circuito. Porém, nesse experimento trabalharemos com associação em série.
Nesse tipo de associação, temos que a corrente entre os terminais das 
resistências será a mesma, mas a tensão fornecida pela fonte é dividida entre as 
resistências, de forma que a tensão total é a soma das tensões em cada resistor.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
28
Um circuito em série típico é mostrado na Figura 17, que nesse caso possui 
quatro resistores e uma fonte de energia (pode possuir a quantidade que quiser 
de resistores):
FIGURA 17 – RESISTORES EM SÉRIE
FONTE: O autor
A resistência total RT no circuito pode ser calculada por uma soma 
simples dos resistores individuais:
1 2 3 4TR R R R R= + + +
Isso pode ser estendido para número N de resistores. Da Lei de Ohm, a 
corrente total no circuito pode ser calculada:
T
T
T
V
I
R
=
Lembrete: A corrente é idêntica em todo o circuito. Esse recurso será observado 
nesse experimento.
NOTA
4.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• 1 fonte de alimentação contínua
• 2 multímetros
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
29
• 1 placa de conexão para os resistores
• fios de ligação 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Escolha dois resistores R1 e R2 e use o multímetro para medir seus valores. 
Registre seus resultados no quadro a seguir:
Resistência Nominal Ω Resistência Medida Ω Diferença %
R1 = R1 = 
R2 = R2 = 
Rtot = Rtot = 
QUADRO 11 – VALORES DAS RESISTÊNCIAS NOMINAIS E MEDIDAS
FIGURA 18 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA EM SÉRIE
FONTE: O autor
FONTE: O autor
2- Conecte os resistores em série na sua placa de montagem e meça a resistência 
total RT com o multímetro na escala de resistência (ainda não conecte a fonte 
de alimentação CC).
3- Conecte a fonte de alimentação CC e ajuste a saída para cerca de 3V. 
4- Coloque o multímetro na escala de tensão e verifique na saída da fonte se 
está realmente saindo 3V. Caso contrário, ajuste a fonte para que apareça no 
multímetro a voltagem desejada. É extremamente importante que essa tensão 
permaneça inalterada no valor registrado para todo o teste em série. 
5- Monte o seguinte circuito:
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
30
FIGURA 19 – CIRCUITO EM SÉRIE DO EXPERIMENTO
FIGURA 20 – MEDIÇÃO DAS VOLTAGENS (TENSÕES)
QUADRO 12 – VOLTAGEM
FIGURA 21 – MEDIÇÃO DA CORRENTE
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
6- Meça a tensão em cada resistor e registre no Quadro 12.
Voltagem (V)
V1 =
V2 =
7- Desligue a fonte e coloque o multímetro em série com os resistores conforme a 
Figura 21 para ler a corrente que atravessa os resistores. OBS.: Não se esqueça 
de colocá-lo na escala de corrente.
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
31
Corrente (mA)
I =
QUADRO 13 – CORRENTE
FONTE: O autor
4.3 QUESTIONÁRIO
1 O que são resistores?
2 Como encontrar a resistência equivalente numa associação em série?
3 Por que a corrente numa associação em série de resistores é única?
4 O que acontece com a tensão numa associação em séria de resistores?
5 EXPERIMENTO: ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE 
RESISTORES
OBJETIVOS:
• analisar o comportamento de um circuito em paralelo;
• encontrar a resistência equivalente.
5.1 PARTE TEÓRICA
Nesse experimento, vamos trabalhar com outra forma de organizar os 
resistores em um circuito. Nessa parte, vamos juntá-los como na Figura 22 que 
segue, em paralelo:
FIGURA 22 – RESISTORES EM PARALELO
FONTE: O autor
Em série, eles foram conectados um após o outro, mas em paralelo, como 
o nome sugere, eles estão "lado a lado" no circuito. Quando os resistores estão em 
paralelo, a corrente que flui da fonte chegará a uma conexão que chamamos de 
nó, quando se tem uma "escolha" de qual caminho seguir. Portanto, os resistores 
receberão, em geral, diferentes quantidades de corrente, da mesma forma que a 
ramificação da água em dois tubos diferentes fluirá mais através do tubo maior 
(menor resistência) do que através do tubo mais estreito (maior resistência). Com 
isso, cada resistor experimenta a mesma diferença de potencial (voltagem).
 
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
32
Para encontrarmos a resistência equivalente de resistores em paralelo à 
equação é um pouco mais complicado do que para resistores em série. Em vez das 
resistências serem adicionadas diretamente, calculamos a resistência equivalente 
da seguinte maneira para vários resistores em paralelo:
1 2
1 1 1 1
eq nR R R R
= + +…
5.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Resistores
• Multímetros
• Fios de conexão
• Fonte de tensão
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Nessa parte do experimento, você testará experimentalmente o 
comportamento de resistores em paralelo.
1- Escolha dois resistores. Meça a resistência de cada resistor individualmente 
usando o ohmímetro (isto é, o multímetro) e calcule a resistência de cada resistor, 
usando os códigos de cores do resistor. Registre os valores no Quadro 14.
Resistência Nominal Ω Resistência Medida Ω Diferença %
R1 = R1 = 
R2 = R2 = 
QUADRO 14 – RESISTÊNCIA NOMINAL E MEDIDA
FIGURA 23 – RESISTORES EM PARALELO JUNTO À FONTE DE TENSÃO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
2- Agora conecte os resistores em paralelo, como mostrado na Figura 23, e 
conecte-os à fonte de alimentação ajustada em 3 V. 
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
33
3- Registre a tensão em cada resistor, usando o multímetro. Registre os valores 
medidos no Quadro 15.
FIGURA 24 – MEDIÇÃO DA TENSÃO EM CADA RESISTOR
FONTE: O autor
QUADRO 15 – VOLTAGEM
FONTE: O autor
Voltagem (V)
V1 =
V2 =
4- Calcule a resistência equivalente (Req) do circuito, com base em seus valores 
medidos de R1 e R2 e anote no Quadro 16.
Resistência Equivalente 
calculada (Ω)
Resistência Equivalente 
Medida (Ω)
Diferença %
Rtot = Rtot = 
QUADRO 16 – RESISTÊNCIA EQUIVALENTE MEDIDA E CALCULADA
FONTE: O autor
5- Meça a resistência equivalente do circuito usando o ohmímetro (multímetro 
na escala de resistência). Essa é a resistência entre os pontos P e Q na figura a 
seguir. Registre o valor no Quadro 17.
FIGURA 25 – MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA EQUIVALENTE
FONTE: O autor
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
34
Corrente calculada (A) Corrente Medida (Ω) Diferença %
fonte
calculado
calculado
V
i
R
= =
 . 
fonte
medida
eq medida
V
i
R
= =
 
QUADRO 17 – VALORES DE CORRENTE MEDIDA E CALCULADA
FONTE: O autor
6- Use a lei de Ohm, com seu valor medido e calculado de Req, para calcular a 
corrente total no o circuito. 
* Essa corrente imedida será obtida com os dados de voltage e resistência equivalente 
medida.
5.3 QUESTIONÁRIO
1 Os valores medidos de R1 e R2 são iguais aos valores calculados usando os 
códigos de cores? Quanto eles diferem (calcular o percentual de erro)? Isso está 
dentro da tolerância especificada?
2 O seu valor medido de Req é semelhante ao seu valor calculado? Explique.
3 As tensões V1 e V2 são iguais entre si? Explique.
4 As correntes imedida e icalculado são iguais entre si? Explique.
6 EXPERIMENTO: CIRCUITOS COM LÂMPADAS
OBJETIVO:
• Estudar o comportamento das lâmpadas em série e paralelo.
6.1 PARTE TEÓRICA
Esse experimento permite que você teste sua compreensão das 
propriedades do fluxo de corrente elétrica nas lâmpadas. As lâmpadas são 
razoavelmente baratas e não são facilmente destruídas por conexões. Além disso, 
as tensões usadas são tão baixas que não há perigo de choque elétrico. Isso permite 
que você experimente sem preocupação qualquer combinação que desejar. 
O brilho de uma lâmpada é proporcional à potência fornecida a ela, ou 
seja, o produto da resistência e oquadrado da corrente que passa por ela e tem 
brilho total quando a potência é máxima. As lâmpadas variam um pouco em 
construção e resistência à temperatura ambiente e sua resistência aumenta à 
medida que brilham mais brilhantemente. 
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
35
Tenha cuidado na montagem adequada das lâmpadas para que não as 
queime com a tensão aplicada.
6.2 PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados:
• Lâmpadas E10 e soquetes
• Multímetros
• Fios de conexão
• Fonte de tensão
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
LÂMPADAS EM SÉRIE
1- Monte três lâmpadas em série, como é mostra a Figura 26.
FIGURA 26 – LÂMPADAS EM SÉRIE
FIGURA 27 – LÂMPADAS EM SÉRIE LIGADAS À FONTE E INTERRUPTOR
FONTE: O autor
FONTE: O autor
2- Conecte o circuito num interruptor em série com as lâmpadas e depois conecte 
a bateria. OBS.: Para a bateria você pode utilizar pilhas em série unindo o polo 
positivo de uma com o polo negativo da outra, prendendo-as com uma fita 
isolante ao redor.
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
36
3- Feche o interruptor e verifique o que acontece com as lâmpadas.
FIGURA 28 – LÂMPADAS EM SÉRIE EM UM CIRCUITO FECHADO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
4- Retire uma lâmpada de cada vez do circuito e verifique o que acontece. OBS.: 
Retire uma, coloque de volta, depois retire outra e, assim, sucessivamente.
5- Desligue o interruptor e conecte um potenciômetro em série com as lâmpadas. 
6- Coloque o potenciômetro na resistência mínima e reconecte o interruptor.
7- Gire, vagarosamente, o pino do potenciômetro e verifique o que acontece com 
o brilho das lâmpadas.
LÂMPADAS EM PARALELO
8- Monte três lâmpadas em paralelo, conectadas à bateria ou fonte de tensão, 
como mostra a Figura 29. 
FIGURA 29 – LÂMPADAS EM PARALELO
FIGURA 30 – LÂMPADAS EM PARALELO LIGADAS À FONTE DE TENSÃO E INTERRUPTOR
9- Conecte ao circuito um interruptor e depois conecte a bateria, conforme a 
Figura 30.
TÓPICO 2 | ELETRODINÂMICA
37
10- Feche a interruptor e verifique o que acontece com as lâmpadas.
11- Com o interruptor ligado, retire uma lâmpada de cada vez do circuito e 
verifique o que acontece. OBS.: Retire uma, coloque de volta, depois retire 
outra e, assim, sucessivamente.
6.3 QUESTIONÁRIO
1 Referente a sua observação do brilho das lâmpadas, o que você pode concluir 
sobre a corrente através de cada lâmpada em cada montagem?
2 Como você obteria a potência consumida por cada lâmpada?
3 Qual é a função do interruptor?
4 O que acontece com as outras lâmpadas quando retiramos uma delas no 
circuito em paralelo? E no circuito em série?
5 O que você observou no brilho das lâmpadas em cada montagem?
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A resistência de um resistor pode ser obtida mediante a leitura do código de 
cores que são impressas pelo fabricante em sua superfície.
• A medição da resistência de um resistor pode ser obtida através de um 
multímetro na escala de resistência.
• Vários resistores, dependendo da aplicação, podem ser montados em série e 
paralelo.
• A medição da corrente e tensão em um resistor são obtidos por um multímetro, 
que na escala certa fornece os respectivos valores para cada grandeza.
39
1 Quando realizamos experimentos com resistores, um dos objetivos é 
testar a Lei de Ohm, estudar resistores em série e paralelos e aprender o 
uso correto de amperímetros e voltímetros. Ohm descobriu que a relação 
de tensão para corrente em um resistor metálico é constante, desde que a 
temperatura seja mantida constante. Essa relação é chamada de resistência. 
Para pequenas variações de temperatura, a resistência pode ser considerada 
essencialmente constante. A lei de Ohm é geralmente escrita em qual forma?
a) ( ) V = R.i
b) ( ) V = R2.i
c) ( ) V = R.i2
d) ( ) V = R/i
e) ( ) V = R + i
2 Para que um amperímetro meça a corrente que flui através de um resistor, ele 
deve ser conectado em série com o resistor, de modo que a mesma corrente 
flua através de ambos. Já um amperímetro ideal tem resistência zero, de modo 
que a corrente que flui em cada trecho de um circuito não é afetada pela sua 
presença. Com isso, um amperímetro real deve ter quais características?
a) ( ) Tem uma resistência muito pequena em comparação com as outras 
resistências no circuito para que o efeito de sua presença no circuito possa 
ser negligenciada. 
b) ( ) Tem uma resistência muito grande em comparação com as outras 
resistências no circuito para que o efeito de sua presença no circuito possa 
ser negligenciada. 
c) ( ) Tem uma resistência muito pequena em comparação com as outras 
resistências no circuito para que o efeito de sua presença no circuito não 
possa ser negligenciada.
d) ( ) Tem uma potência muito pequena em comparação com as outras 
potências no circuito para que o efeito de sua presença no circuito possa ser 
negligenciada. 
e) ( ) Tem uma resistência igual às outras resistências no circuito.
3 Quando uma bateria é conectada a um circuito que consiste de fios e outros 
elementos de circuito, como resistores, as tensões podem se desenvolver 
através desses elementos e as correntes podem fluir através deles. O que 
ocorre com a tensão nos resistores quando estão conectados em paralelo?
a) ( ) Ela é diferente em todos.
b) ( ) Ela é a mesma em alguns e diferente nos outros.
c) ( ) Ela é nula em todos.
d) ( ) Ela diminui com o tempo em todos.
e) ( ) Ela é a mesma em todos.
AUTOATIVIDADE
40
41
TÓPICO 3
ELETROMAGNETISMO
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Você provavelmente já brincou com ímãs, não é? Você sabe a partir da 
prática que um imã pode exercer uma força em certos tipos de materiais, mesmo 
se eles não estiverem em contato direto com o ímã. Você também pode saber que 
a agulha de uma bússola é realmente um imã que se alinha no campo magnético 
da Terra.
Embora seja bastante fácil no nosso dia a dia observar o magnetismo 
em ação, sua origem é um pouco misteriosa. Em 1820, Hans Christian Oersted 
descobriu que a corrente elétrica afeta uma bússola. Você pode agora estar se 
perguntando: Mas como isso pode acontecer? 
A corrente elétrica é o resultado de cargas elétricas em movimento, de 
modo que as cargas em movimento estão de alguma forma relacionadas ao 
magnetismo. Mas não precisamos conectar uma bateria a uma barra magnética 
para que ela funcione. Então, onde está a carga em movimento no ímã? Acontece 
que os elétrons estão se movendo ("orbitando") em torno de um núcleo e girando 
em seus eixos, bem como podem dar origem ao magnetismo. Em um ímã em 
barra, as interações entre as "órbitas" dos elétrons nos átomos vizinhos causam 
um alinhamento que forma um ímã maior (chamado de domínio). Alinhando 
esses muitos domínios faz com que certos metais se tornem o que chamamos de 
ímã.
É claro que a corrente atravessando um fio também pode ser usada 
para criar um ímã. Neste tópico, você será desafiado a projetar e construir um 
eletroímã, um instrumento muito importante nos alto-falantes usados para 
empurrar e puxar um cone de tecido que, por sua vez, cria ondas sonoras no ar. 
Você também será desafiado a criar correntes elétricas usando os ímãs através de 
um processo chamado de indução eletromagnética. 
Vamos começar? Bom trabalho.
2 EXPERIMENTO: LINHAS DE CAMPO MAGNÉTICO
OBJETIVO:
• Mostrar as configurações das linhas de campo magnético.
42
UNIDADE 1 | O MUNDO DAS CARGAS ELÉTRICAS AO MAGNETISMO
2.1 PARTE TEÓRICA
As limalhas de ferro são constituídas de pó de ferro e traçam as linhas de 
um campo magnético em três dimensões, tornando visível o padrão do campo 
magnético. 
Cada átomo em um pó de ferro é um ímã, com um polo norte e um polo 
sul. A maioria das peças de ferro não é magnética, porque os ímãs atômicos 
apontam em direções diferentes.
Quando você aproxima um ímã de um pedaço de ferro, os ímãs de átomo 
de ferro se alinham com o campo magnético aplicado: os polos norte dos átomos 
de ferro apontam todos na mesma direção. Como os átomos de ferro se alinham,

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