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Atividade_Prof_Thiago direito penal

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA AMÉLIA 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA - VALOR: 10,0 PONTOS. 
DIA 02/06/23 – EM SALA – IMPRESSO E MANUSCRITO 
 
 
PROVA DE DIREITO PENAL 
 
Prof. Ms Thiago Andrade 
Nome: CASSIANO CASSOL 
 
1 - (Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de Americana - SP Prova: Avança SP - 
2023 - Prefeitura de Americana - SP - Assistente Jurídico). Com relação à aplicação da lei penal e 
quanto ao crime, assinale a alternativa correta com base no Código Penal: 
 
A) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em 
virtude dela a execução, mas permanecendo os efeitos penais da sentença condenatória; 
 
B) Diz-se o crime tentado, quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias ligadas 
exclusivamente à vontade do agente; 
 
C) Considera-se praticado o crime no momento do resultado; 
 
D) A omissão nunca será penalmente relevante; 
 
E) Nenhuma das assertivas anteriores está correta. 
 
 
2 - (Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PO-AL Provas: CESPE / CEBRASPE - 
2023 - PO-AL - Perito Criminal). Julgue CERTO ou ERRADO. O princípio da insignificância ou 
bagatela própria é uma causa supralegal de exclusão da tipicidade material. 
CORRETO 
 
 
3 - (Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: SEFAZ-MG Prova: FGV - 2023 - SEFAZ-MG - Auditor 
Fiscal da Receita Estadual - Auditoria e Fiscalização (Manhã). Acerca do Princípio da Legalidade 
Penal, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. O princípio da anterioridade penal impede a aplicação da lei nova que agrave a pena quando a 
sua vigência é posterior ao início da execução do delito, nos crimes permanentes, ainda que atinja etapa 
da permanência. 
 
II. A lei nova que, de qualquer forma, beneficie o acusado deve ser imediatamente aplicável; se o 
benefício for parcial, despreza-se a parte que prejudica o réu, aplicando-se apenas a parte benéfica. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA AMÉLIA 
 
 
III. O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do 
acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou excepcional. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
A) I, apenas. 
 
B) II, apenas. 
 
C) III, apenas. 
 
D) II e III, apenas. 
 
E) I, II e III. 
 
 
4 - (Ano: 2022 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO AOCP – 
2022 PC-GO - Agente de Polícia). Durante a leitura de autos de inquérito policial que apuram o 
cometimento de crime de violência psicológica contra a mulher, Patrícia, policial civil lotada na 
Delegacia de Goiânia-GO, decide por recomendar à delegada de polícia o indiciamento do 
sujeito investigado pelo fato cometido no ano de 2012. A esse respeito, é correto afirmar que 
 
A) Patrícia está equivocada, pois o tipo penal apurado entrou em vigência após a ocorrência do 
fato. 
 
B) Patrícia está correta, uma vez que o delito de violência doméstica é imprescritível. 
 
C) Patrícia está equivocada, pois o tipo penal apurado está evidentemente prescrito. 
 
D) Patrícia está correta, já que o delito de violência psicológica é crime permanente. 
 
E) Patrícia precisa diligenciar para se cientificar se a vítima promove representação contra o 
noticiado, do contrário a punibilidade estará extinta por decadência. 
 
 
5 - (Ano: 2022 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO AOCP - 
2022 
- PC-GO - Agente de Polícia). Vagner é agente da Polícia Civil de Goiás e se depara com o 
seguinte Boletim de Ocorrência: determinado homem noticiado teria financiado uma mulher 
de 18 anos de idade, recém-completos, para que ela lhe fizesse favores sexuais. Vagner, em vez 
de diligenciar para apurar os fatos, opta por encaminhar o procedimento ao Delegado de 
Polícia, recomendando pedido de arquivamento. Segundo Vagner, o fato apurado NÃO 
constitui delito por violação ao: 
 
A) princípio da anterioridade. 
 
B) princípio do ne bis in idem. 
 
C) princípio da taxatividade. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA AMÉLIA 
 
 
 
D) princípio da legalidade. 
 
E) princípio da razoabilidade. 
6 – Em relação às normais penais, discorra e diferencie: normas incriminadoras e 
normas não incriminadoras. (2,5) 
As normas incriminadoras são aquelas que descrevem condutas proibidas pela lei penal. Elas 
estabelecem os elementos que compõem um crime, como a ação típica (conduta proibida), o elemento 
subjetivo (intenção ou dolo) e, muitas vezes, as circunstâncias que agravam ou atenuam a pena. Essas 
normas determinam quais comportamentos são considerados crimes e estabelecem as sanções penais a 
serem aplicadas aos infratores. Um exemplo de norma incriminadora é o artigo 121 do Código Penal 
brasileiro, que tipifica o crime de homicídio. Essa norma descreve a conduta proibida de matar 
alguém, estabelece os elementos necessários para a configuração do crime e prevê as penas aplicáveis, 
que podem variar de acordo com as circunstâncias do fato. 
As normas não incriminadoras são aquelas que não descrevem condutas proibidas, mas estabelecem 
direitos, deveres ou regulam outras questões de natureza não penal, elas não definem crimes nem 
estabelecem penas, mas podem ter importância para o sistema jurídico como um todo. Por exemplo, as 
normas que regulam o procedimento de um julgamento criminal não são incriminadoras, mas são 
essenciais para garantir o devido processo legal e os direitos fundamentais das partes envolvidas. Em 
resumo, as normas incriminadoras descrevem condutas proibidas e estabelecem as penas aplicáveis, 
enquanto as normas não incriminadoras tratam de outras questões relacionadas ao sistema penal, como 
procedimentos, competências e direitos. 
 
7 – Analise a seguinte situação hipotética: “RELATA O NOTICIANTE QUE 
APROXIMADAMENTE NO MÊS DE MAIO/2022, A PESSOA DE TÍCIO DE SOUZA, FOI ATÉ 
A RESIDÊNCIA DO NOTICIANTE VENDENDO REMÉDIOS NATURAIS, QUE O 
NOTICIANTE PEDIU PARA VER ALGUNS REMÉDIOS CALMANTES E RELATOU QUE 
TEM UM FILHO COM PROBLEMAS DE SAÚDE, QUE AINDA NÃO FOI DIAGNOSTICADO 
A CAUSA DA DOENÇA. QUE TÍCIO DE SOUZA DISSE QUE IRIA CURAR O FILHO DO 
NOTICIANTE COM UMA ORAÇÃO, QUE NÃO SE TRATAVA DE DOENÇA E SIM QUE 
SERIA UM FEITIÇO QUE FIZERAM PARA O FILHO DO NOTICIANTE E DISSE QUE TERIA 
QUE SER PAGO O TRABALHO. QUE TÍCIO DE SOUZA VISITOU O NOTICIANTE MAIS 3 
VEZES PARA TENTAR O CONVENCER DE FAZER A ORAÇÃO PARA CURA, E DIZIA QUE 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA AMÉLIA 
 
SE NÃO FOSSE FEITO A ORAÇÃO O FILHO DA VÍTIMA ESTAVA EM PERIGO DE TIRAR A 
PRÓPRIA VIDA. QUE EM JUNHO/2022 TÍCIO DE SOUZA VISITOU O NOTICIANTE E 
CONVENCEU O NOTICIANTE A FAZER A ORAÇÃO PARA CURA E DISSE QUE O 
NOTICIANTE TERIA QUE PAGAR O VALOR DE R$ 700,00, QUE FEITO TRANSFERÊNCIA 
VIA PIX, CHAVE CPF: 1111111111 CONTA EM NOME DE TÍCIO DE SOUZA, NA DATA DE 
06/06/2022. QUE POSTERIORMENTE NA DATA DE 27/06/2022 O NOTICIANTE FEZ UMA 
TRANSFERÊNCIA VIA PIX, NO VALOR DE R$ 15.000,00 PARA TÍCIO. QUE EM 
JULHO/2022 TÍCIO ENTROU EM CONTATO COM O NOTICIANTE ATRAVÉS DE LIGAÇÃO 
E PERGUNTOU SOBRE O ESTADO DE SAÚDE DO FILHO DO NOTICIANTE, QUE 
RESPONDEU QUE ESTAVA NO MESMO, QUE TÍCIO DISSE QUE ERA PARA O 
NOTICIANTE AGUARDAR ATÉ O PRÓXIMO ANIVERSÁRIO DO FILHO, QUE LOGO TUDO 
SE RESOLVIA E QUE ELE VOLTARIA A VISITAR O NOTICIANTE. QUE O NOTICIANTE 
TENTOU CONTATO COM TÍCIO, MAS SEM ÊXITO. QUE O NOTICIANTE COMEÇOU 
DESCONFIAR QUE SE TRATAVA DE UM GOLPE EM MAIO/2023. QUE DESEJA 
REPRESENTAÇÃO CRIMINAL. É O RELATO. 
 
Avaliando o caso, qual conduta o Delegado de Polícia deve adotar? Há crime? Havendo, 
qual? (2,5). 
Diante da situação relatada, o Delegado de Polícia deve adotar as seguintes medidas: 
Registrar o boletim de ocorrência: O Delegado deve registrar o relato do noticiante como um boletim 
de ocorrência para iniciar a investigação do caso. 
Instaurar inquérito policial: Com base no boletim de ocorrência, o Delegado deve instaurar um 
inquérito policial para apurar os fatos e colher provas relacionadas ao ocorrido. 
Investigar o crime de estelionato: Pelo relatoapresentado, há indícios de que Tício de Souza pode ter 
praticado o crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal brasileiro. O estelionato 
ocorre quando alguém obtém vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em 
erro mediante fraude. Nesse caso, Tício enganou o noticiante, prometendo a cura do filho por meio de 
uma oração e exigindo o pagamento de valores. O Delegado deve requisitar informações bancárias 
para comprovar as transferências realizadas entre o noticiante e Tício de Souza. Essas informações 
serão importantes para a investigação do crime de estelionato e para identificar o responsável pela 
conta bancária informada. O Delegado deve realizar diligências para localizar e ouvir Tício de Souza, 
além de buscar outras testemunhas que possam confirmar o relato do noticiante e fornecer mais 
informações sobre o caso. Com base nas informações apresentadas, a conduta de Tício de Souza 
configura indícios do crime de estelionato.

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