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Patologia clínica |Isabella Afonso Diabetes mellitus 1. GLICEMIA EM JEJUM ▪Jejum => pelo menos 8 horas; ▪Normal = níveis de glicose no sangue devem <100 mg/dL; ▪Alterada ( Pré Dm) = entre 100 e 125 mg/dL; ▪Diabetes = maior de 126 mg/dL; -atentar-se para uma glicemia ao acaso >=200 + Sintomas ( polidipsia, poliúria, polifagia e perda de peso) 2. Teste de tolerância oral à glicose (TOTG): ▪Coleta 1->amostra de sangue em jejum; ->Ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água; ▪Coleta 2: após 2 horas da sobrecarga oral; →Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início do DM; •Pré DM => 140 a 199mg/dl •DM >=200 mg/dl 3. Hemoglobina glicada (HbA1c): →Reflete níveis glicêmicos dos últimos 90 a 120 dias; menor variabilidade dia a dia; →Medida indireta da glicemia → interferência: anemias, hemoglobinopatias e uremia, idade e etnia; ▪normal<5,7% ; ▪pré-diabetes 5,7% a 6,4%; ▪ diabetes ≥ 6,5%; →Correlaciona com a evolução de complicações microvasculares; →Indicado no diagnóstico e acompanhamento; →Parâmetro para tratamento; 4. Glicemia pós prandial: -> tratamento da glicemia pós-prandial não tem efeito benéfico no desfecho cardiovascular; ->Grande dificuldade em estabelecer V.R. adequados para a glicemia pós-prandial. -> não tem nenhum papel no diagnóstico do DM. 5. Frutosamina ▪ mede os níveis de glicação da albumina; ▪possível visualizar o controle glicêmico das últimas 2 semanas. ▪Indicado-> média de glicose em períodos menores ou quando a medição da hemoglobina glicada não é confiável. 6. Critérios para rastreamento de DM2 em indivíduos assintomáticos ▪Indivíduos com idade < 45 anos; ▪sobrepeso( IMC >25) ou obesidade + u 1 fator de risco : Patologia clínica |Isabella Afonso -Pré-diabetes; -História familiar de DM (parente de primeiro grau; -Raça/etnia de alto risco para DM (negros, hispânicos ou indios Pima); -Mulheres com diagnóstico prévio de DMG; -História de doenca cardiovascular: -Hipertensão arterial -HDL-c < 35 mg/dl e/ou triglicérides > 250 mg/dL; -SOP; -Sedentarismo e Acantose nigricans. Diabetes Gestacional ▪aquelas com glicemia menor que 92 mg/dl, mas com fatores de risco (como história familiar, obesidade, diabetes gestacional em uma gravidez anterior, etc.) devem fazer o TOTG. Complicações Maternas Hipoglicemia/ Cetoacidose Hipertensão induzida pela gravidez Pré eclampsia/ Eclâmpsia Pielonefrite / Outras infecções Piora da nefropatia e retinopatia Complicações fetais ▪Malformações ▪Abortamento, ▪ macrossomia fetal (>4kg) ▪trauma no parto-> dissociado de ombro ▪hipoglicemia neonatal Hipófise NeuroHipófise ( anterior) ▪ somente libera hormônios hipotalâmicos-> ocitocina( glândula mamária e útero) / anti- diurético : ADH ou vasopressina ( túbulos renais) 1. ADH (vasopressina) Patologia clínica |Isabella Afonso Funções: - Controle hídrico; - Controle eletrolítico - Controle pressão ▪diminuição do ADH -> Diabetes insipidus ( distúrbio no metabolismo do sal e água, marcado por sede intensa e vontade excessiva de urinar); - Hiposmolaridade urinária (<300 mOsm/L) - Não tem glicosúria - Teste de privação hídrica (12 horas) – injeta vasopressina (central x nefrogênica; 2. Ocitocina Funções: - Parto; - Ejeção do leite Adenohipófise 1. Prolactina Função: -produção de leite nas mamas; -Secreção acompanha ritmo circadiano (dia e noite): ↑sono; ↓vigília; ▪Os níveis de prolactina decrescem com a idade; ▪Inibe=> dopamina, GABA, somatostatina; ▪Estimula => estrógeno ▪Aumento->PRL->hiperprolactinemia-> reduz as secreções -> GnRH, LH e FSH; ▪Causa frequente hipogonadismo; ▪Estresse - PRL – eixo Hipotalamo-hipófise- adrenal (estresse); ▪Diminuição de PRL – hipopituitarismo; necrose hipofisária.. (causada por hemorragia extensa durante ou logo após o parto) ▪Exame: Prolactina sérica (contida no plasma); VR: Mulher - folicular: 0,6 – 119 ng/mL Mulher luteal: 0,6-30 ng/mL Mulher gravidez: 40-600 ng/mL Homem: 0,6 - 16ng/mL 2. GH (somatotropina) hormônio do crescimento ● ↑GH – Adenomas hipofisários; acromegalia (adultos); gigantismo (criança); anorexia nervosa; estresse; desnutrição; exercício físico; ▪Teste de supressão do GH após glicose oral: -Normal: < 0,4ng/ml (SBEM, 2011); Patologia clínica |Isabella Afonso -Falso positivo: adolescência, Diabetes Mellitus, desnutrição, doença renal ou hepática; ● ↓GH -nanismo; deficiência congênita; degeneração hipotalâmica; fibrose hipófise; hiperglicemia; Função: Metabolismo; Crescimento; Teste do estímulo do GH (clonidina, insulina, glucagon): -Utiliza medicamentos que podem estimular a secreção do GH, em caso de suspeita da falta deste hormônio. -O teste do estímulo é necessário pois a produção do hormônio GH pelo organismo não é uniforme; -Normal: GH ˃ 3g/ml (adultos) ou ˃ 5ng/ml (crianças e período transição); ▪Exames: 1. Dosagem de GH basal (varia muito): VR: homem <=3,0 ng/mL; <= 8,0 nh/mL; 2. Dosagem de IGF-1 (somatomedina C): VR: variável conforme o sexo e a idade; 3. Teste do estímulo do GH 3. FSH/LH ● ↓FSH/LH – Hipogonadismo hipogonadotrófico (altera a puberdade e pode deixar estéril); -Homem: Testosterona Total ↓; LH/FSH baixos ou normal; -Mulher: oligomenorréia (menos de 10 menstruações no ano); LH/FSH baixos ou normal; ↓estradiol; ● ↑FSH – acromegalia; agenesia testicular, amenorréia, hipogonadismo,menopausa, SOP 4. ACTH Função: controla a síntese e liberação de hormônios adrenal; ↓ACTH – insuficiência adrenal secundária ▪Cortisol matinal: <3mcg/dl – sugere deficiência severa; ˃15mcg/dl – descarta deficiência; Teste dinâmico – (hipoglicemia insulínica; teste cortrosina;) -Falsos negativos lesões cirurgias hipofisárias recentes (<4sem); -Requer retirada prévia de glicocorticóides; Distúrbios da hipófise 1. Tumores da hipófise: podem produzir hormônios ou não. 2. Deficiência de hormônio do crescimento: diversas causas. 3. Hipopituitarismo: diminuição geral dos hormônios hipofisários, resultante de tumores, traumatismos, redução do suprimento sanguíneo para a hipófise, infecção, sarcoidose, autoimunidade, irradiação ou cirurgia da hipófise. 4. Hiperprolactinemia: adenoma secretor de prolactina. Em mulheres, pode provocar galactorreia e amenorreia. Em homens, diminuição da libido e impotência. 5. Síndrome da sela vazia: a sela turca é uma estrutura do osso esfenoide que abriga a hipófise. Síndrome da sela vazia é uma descrição da imagem obtida por Patologia clínica |Isabella Afonso ressonância magnética em que a sela parece vazia. 6. Acromegalia e gigantismo: produção excessiva de GH (tumor) crianças, causa gigantismo, com crescimento ósseo exagerado e estatura alta. Em adultos, resulta em acromegalia, com aumento dos ossos da face, das mãos e dos pés, síndrome do túnel do carpo, cefaleia, sudorese, apneia do sono, fadiga e hipertensão arterial. 7. Doença de Cushing: tumor da hipófise secretor de ACTH, que estimula a produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais, incluindo obesidade da parte central do corpo, rosto arredondado, pele fina, estrias abdominais, fraqueza muscular, osteoporose, aumento da glicemia e hipertensão arterial. 8. Diabetes insípido: produção insuficiente de hormônio antidiurético (ADH) pelo hipotálamo, com excreção renal de grandes quantidades de urina diluída. Adrenal 1. Cortisol 2. Aldosterona: controla Na+ e K+ e regula o volume dos fluidos. 3. Andrógenos 4. Catecolaminas
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