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prova broncodilatadora

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FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DE GARANHUNS 
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA 
SISTEMAS ORGANICOS INTEGRADOS I 
 
 
 
 
MILLENA ROZANA LEITE ACIOLE 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE TIC’S 
SOI l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
 2024.1 
 
 
 
 
 
1. O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com 
asma e com enfisema? 
O volume de ar que ainda está nos pulmões após uma expiração normal, 
conhecido como capacidade residual funcional (CRF), é um parâmetro importante 
para a avaliação da função pulmonar através da espirometria. Para realizar essa 
medição, utiliza-se um espirômetro contendo uma mistura de ar e hélio. (GUYTON, 
2017). 
O medicamento broncodilatador é essencial após a realização da espirometria 
para diagnosticar problemas respiratórios. O salbutamol é a substância utilizada no 
teste de broncodilatação. Durante a espirometria, são registradas duas curvas: uma 
antes e outra depois do uso do broncodilatador. A comparação dessas curvas é 
fundamental, pois se a curva pós-broncodilatador não apresentar uma diferença 
significativa no volume de ar expirado em relação à curva pré-broncodilatador, é 
considerada uma prova broncodilatadora negativa. Isso pode indicar que a 
capacidade de expiração pulmonar está normal e os brônquios estão abertos. No 
entanto, é importante analisar o contexto da doença para uma avaliação completa. 
(AZEVEDO, 2015). 
Assim, em indivíduos saudáveis, geralmente não é necessário o uso de 
broncodilatadores. O tempo adequado para realização da espirometria é de 6 
segundos, com um aumento rápido do volume no início, seguido pela estabilização e, 
por fim, uma queda acentuada com a inspiração após o teste. (AZEVEDO, 2015). 
Em pacientes com asma e enfisema, a técnica ideal nem sempre pode ser 
executada perfeitamente, podendo apresentar tremores, porém, com o auxílio de 
broncodilatadores, é possível atingir melhores resultados. Na asma, a resposta à 
prova broncodilatadora (PBD) geralmente é mais intensa, sendo caracterizada como 
típica de asma quando ocorre um aumento ≥ a 15 pontos percentuais no volume 
expiratório forçado no 1º segundo. 
Ao examinar o paciente com sintomas suspeitos de DPOC, é imprescindível 
realizar o teste de espirometria para confirmar o diagnóstico, identificando uma 
obstrução persistente com base na relação entre o VEF1 e a capacidade vital forçada 
(CVF) após a administração de broncodilatador. (AZEVEDO, 2015). 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AZEVEDO, Karen Rosas Sodré. Teste de broncodilatação: a incorporação de 
novos parâmetros na sua avaliação. Revista Pulmão, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, 
p. 8-13, 2015. 
 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E.Tratado de Fisiologia Médica.13º ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017.

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