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aula 41 - intervenção fed e est

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INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL
Aragonê Fernandes
Intervenção federal
• O que significa?
• Quem pode decretar?
• Princípios regentes
• Excepcionalidade
• Taxatividade
• Temporalidade
• Como funciona?
• União pode intervir em Municípios?
TEXTO CONSTITUCIONAL
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
DIFERENÇAS ENTRE PRINCÍPIOS SENSÍVEIS E CLÁUSULAS PÉTREAS
Princípios sensíveis Cláusulas pétreas
Previsão Artigo 34, VII, da CF Artigo 60, § 4º, da CF
Limitação
Gera a Intervenção Federal,
uma das limitações
circunstanciais ao poder de
Emenda.
São as limitações materiais ao
poder de Emenda, também
conhecidas como núcleo
intangível da Constituição.
TEXTO CONSTITUCIONAL
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a
observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a
execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Intervenção estadual
Súmula 637/STF e o (des)cabimento de RE contra decisão do TJ que
defere intervenção
Legitimação e a Súmula 614/STF
Procedimentos para a decretação
• Chefe do Executivo: atuação vinculada x discricionária
• Livre exercício dos Poderes
• Executivo e Legislativo: solicitação
• Judiciário: requisição
• Desobediência de decisão ou ordem judicial
• Princípios constitucionais sensíveis
• Legitimação da ADI Interventiva
A intervenção pode ser
Espontânea Presidente da República age de ofício (art. 34, I, II, III e V);
Provocada por 
solicitação
(análise discricionária)
Quando coação ou impedimento recaírem sobre Poder Legislativo ou Executivo,
impedindo livre exercício dos Poderes da República (art. 34, IV);
* é ato discricionário > Chefe do Executivo decreta intervenção se quiser.
Provocada por 
requisição
(análise vinculada)
Se a coação ou impedimento recaírem sobre o Poder Judiciário. A requisição pode ser do
STF, STJ e TSE (art. 34, IV).
* é ato vinculado > Chefe do Executivo é obrigado a decretar intervenção.
Provocada, 
dependendo de 
provimento de 
representação
1 no caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, a intervenção dependerá
de provimento, pelo STF, de representação feita pelo PGR (Representação
Interventiva ou ADI interventiva) - (art. 34, VII);
2 para prover execução de lei federal, a intervenção dependerá de provimento, pelo
STF, de representação feita pelo PGR (art. 34, VI).
3 para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial, ou para assegurar a
observância dos princípios indicados na CE, quando o TJ der provimento a
representação feita pelo PGJ.

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