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INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL Aragonê Fernandes Intervenção federal • O que significa? • Quem pode decretar? • Princípios regentes • Excepcionalidade • Taxatividade • Temporalidade • Como funciona? • União pode intervir em Municípios? TEXTO CONSTITUCIONAL Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - manter a integridade nacional; II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. DIFERENÇAS ENTRE PRINCÍPIOS SENSÍVEIS E CLÁUSULAS PÉTREAS Princípios sensíveis Cláusulas pétreas Previsão Artigo 34, VII, da CF Artigo 60, § 4º, da CF Limitação Gera a Intervenção Federal, uma das limitações circunstanciais ao poder de Emenda. São as limitações materiais ao poder de Emenda, também conhecidas como núcleo intangível da Constituição. TEXTO CONSTITUCIONAL Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. Intervenção estadual Súmula 637/STF e o (des)cabimento de RE contra decisão do TJ que defere intervenção Legitimação e a Súmula 614/STF Procedimentos para a decretação • Chefe do Executivo: atuação vinculada x discricionária • Livre exercício dos Poderes • Executivo e Legislativo: solicitação • Judiciário: requisição • Desobediência de decisão ou ordem judicial • Princípios constitucionais sensíveis • Legitimação da ADI Interventiva A intervenção pode ser Espontânea Presidente da República age de ofício (art. 34, I, II, III e V); Provocada por solicitação (análise discricionária) Quando coação ou impedimento recaírem sobre Poder Legislativo ou Executivo, impedindo livre exercício dos Poderes da República (art. 34, IV); * é ato discricionário > Chefe do Executivo decreta intervenção se quiser. Provocada por requisição (análise vinculada) Se a coação ou impedimento recaírem sobre o Poder Judiciário. A requisição pode ser do STF, STJ e TSE (art. 34, IV). * é ato vinculado > Chefe do Executivo é obrigado a decretar intervenção. Provocada, dependendo de provimento de representação 1 no caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, a intervenção dependerá de provimento, pelo STF, de representação feita pelo PGR (Representação Interventiva ou ADI interventiva) - (art. 34, VII); 2 para prover execução de lei federal, a intervenção dependerá de provimento, pelo STF, de representação feita pelo PGR (art. 34, VI). 3 para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial, ou para assegurar a observância dos princípios indicados na CE, quando o TJ der provimento a representação feita pelo PGJ.
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