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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE ECONOMIA
Resenha do capítulo 3: “Schumpeter, os Neoschumpeterianos e as Instituições: Conceito e atuação numa economia dinâmica e globalizada.”
Aluno: Alcindo Gomes de Moraes Neto (2019.0534.0055)
Disciplina: Economia Industrial
Professor: Leandro Almeida
No capítulo 3, schumpeter, os neoschumpeterianos e as instituições: Conceito e atuação numa economia dinâmica e globalizada, do livro “Economia da ciência, tecnologia e inovação Fundamentos teóricos e a economia global”, de Márcia Rapini et al., na introdução é apresentado um breve resumo sobre Joseph Alois Schumpeter, pontos importantes que o teórico defendeu e outros que ele discordou a respeito do pensamento econômico dominante, citando temas muito abordados, tais como, papel do empreendedor, da inovação, da destruição criadora e dos ciclos econômicos. Os autores seguem remontando o papel das instituições, introduzindo o tema e contextualizando brilhantemente com aquilo que será discutindo ao longo do capitulo. 
Diante disso, prossegue com o primeiro item do capitulo, Papel das instituições: uma discussão a partir dos escritos de Schumpeter, afirmando que para Schumpeter as instituições importam, sendo elas fundamentais na organicidade do sistema capitalista. Segundo o economista austríaco, as instituições criavam dentro de suas particularidades um ambiente microeconômico que em conjunto constroem um ambiente capaz de consolidar e promover o capitalismo.
Nesse item é apresentado a forma que Schumpeter enxergava as instituições, que era a visão de como elas são capazes de conformar o comportamento dos agentes econômicos, são estruturas que formatam as relações econômicas. Sendo assim, nessa lógica institucional os autores seguem remontando sobre aquilo que seria o capitalismo no âmbito do estudo das instituições, que é “um sistema cuja lógica e funcionamento permite adaptações, avanços e retrocessos” (Rapini et al., 2021, p. 86)
Para Schumpeter, era fundamenta compreender de que maneira as instituições conformam os aspectos cognitivos desse agente econômico, afim de elucidar os questionamentos existentes a respeito da propensão das suas ações, sejam ações individuais quanto as coletivas no âmbito das grandes empresas. Nesse sentido, importante pontuar que, Schumpeter pressupõe que os agentes econômicos e políticos possuem racionalidade limitada. 
Os autores enfatizam no livro, no que tange as instituições, para Schumpeter elas formam o ambiente sobre o qual as ações humanas devem ocorrer, cada instituição cumpre um papel essencial, é citado como exemplo a presença do Estado capitalista, propriedade privada consolidada, divisão do trabalho desenvolvida, sistema bancário e livre competição.
O item 2 do capitulo 13, vai abordar as instituições e mudanças institucionais, como elas modelam o comportamento dos agentes e se transmutam com o tempo, a partir da cosmovisão neo-schumpeteriana, partindo do pressuposto de evolução, ou seja, há movimentos que mudam estruturalmente o sistema econômico. Nota-se que, o objetivo aqui será o de observar criteriosamente a maneira com que foi construída a estrutura teórica que atua como facilitadora do entendimento dos diferentes caminhos percorridos até o desenvolvimento, sem ter sido deixado de lado o regime de acumulação do capital, o parâmetro tecnológico, via de regra nos moldes do ambiente social, político, tecnológico e institucional em determinado período da história.
Os autores abordam a perspectiva institucional-evolucionária, passando pela discussão dos paradigmas tecnoeconômicos, bem como explica brevemente o que seriam as inovações incrementais, inovações radicais, as mudanças de sistemas tecnológicos e revoluções tecnológicas. Ademais, apresenta o conceito de Sistema Nacional de Inovação, as lacunas institucionais existentes e o processo de construção de tal sistema, sem esquecer da importante abordagem sobre a distribuição desigual do conhecimento e a participação das instituições no crescimento econômico, concluindo com a breve elucidação sobre como a informação, conhecimento e aprendizado se conectam no âmbito da abordagem de evolução institucional.
A ultima parte do capitulo 3 nos revela as instituições e dinâmica inovativa num mercado globalizado, que segundo a teoria schumpeteriana o mercado devidamente organizado é uma instituição fundamental ao funcionamento e expansão das atividades econômicas. Há a discussão sobre as instituições voltadas para os direitos de propriedade e para o cumprimento dos contratos, aquelas voltadas à disseminação de informações e redução das assimetrias, bem como as instituições necessárias para haver a correta regulação monetária e o acesso ao crédito.
Por fim, Márcia Rapini et al. comenta nas considerações finais do capítulo sobre a necessidade de haver a convergência entre as abordagens a respeito das instituições tida por Schumpeter e os neo-schumpeterianos com aquelas desenvolvidas pelos institucionalistas, bem como inovações na abordagem cientifica em pesquisas, pois tem acontecido na história recente um universo de mudanças tecnológicas, dessa forma, precisa haver a adequação do estudo perante tais novidades nas esfera social, econômica e política.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RAPINI, Márcia Siqueira; RUFFONI, Janaina; SILVA, Leandro Alves; ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta. Economia da ciência, tecnologia e inovação: fundamentos teóricos e a economia global /. – 2.ed. Belo Horizonte: FACE – UFMG, 2021.

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