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WBA0378_v2.1
Compliance digital
Compliance digital
Programas de compliance e suas etapas de 
implantação (i)
Bloco 1
André Castro Carvalho
Programa de compliance - Conceito
• De acordo com o art. 41 do Decreto nº 8.420/2015:​
• “Conjunto de mecanismos e procedimentos internos de 
integridade, auditoria e incentivo à denúncia de 
irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e 
de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar 
e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos 
praticados contra a administração pública, nacional ou 
estrangeira.​​
• O programa de integridade deve ser estruturado, aplicado 
e atualizado de acordo com as características e riscos 
atuais das atividades de cada pessoa jurídica, a qual por 
sua vez deve garantir o constante aprimoramento e 
adaptação do referido programa, visando garantir sua 
eficácia” (BRASIL, 2015, [s.p.]).
Compliance – Os Cinco Pilares da CGU
Figura 1 – Pilares essenciais na implantação de um programa de compliance
Fonte: Brasil (2015, [s.p.]).
1º) Tone from the top
• A expressão Tone at the top ou Tone from the top teve 
origem nos EUA decorrente dos escândalos 
envolvendo grandes companhias americanas. ​
• Após as investigações, concluiu-se que as fraudes 
eram praticadas por determinação dos próprios CEOs 
das empresas e que a conduta ética da alta 
administração influenciava a empresa por completo.​
• Daí surge a importância do comprometimento da alta 
administração.
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• CGU: 
• “Entende-se por alta direção uma pessoa ou 
grupo de pessoas que dirige e controla uma 
organização no mais alto nível” (ABNT, 2005), 
tal como o presidente da empresa e os 
diretores. No caso das estatais, estão incluídos 
nesse conceito, também, os membros do 
Conselho de Administração, quando existente.
• É fundamental que os membros da alta administração 
promovam a ética e a integridade no ambiente 
corporativo.
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• O papel da alta administração é essencial para a 
efetividade do Sistema de Compliance Empresarial na 
medida em que seus membros:​
• Participam constantemente na criação e 
implementação do programa de compliance.
• Definirem os valores que representam sua 
companhia.
• Identificam riscos de negócios.
• Apoiam a realização de monitoria por meio de 
pesquisas e auditoria, e as decisões dos 
profissionais de compliance sobre a aplicação 
de medidas disciplinares.
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• Mais do que um pilar, é base da efetividade do 
programa de compliance como um todo.
• Um programa de integridade que não dispõe de 
comprometimento da alta direção na sua 
estruturação e efetivo funcionamento tem pouco 
resultado prático na redução da fraude ou corrupção 
na organização. Nesse sentido, a não demonstração 
de compromisso produz, como resultado, o não 
comprometimento dos demais colaboradores, 
resultando em um programa sem efetividade.
1º) Tone from the top
• Lei das S.A. (Lei nº 6.404/1976): embora não trate 
especificamente do programa de compliance, essa lei 
elenca diversos deveres dos administradores no âmbito da 
integridade, quais sejam: 
• Agir com diligência e cuidado, como todo homem 
probo agiria nos seus negócios (art. 153).
• Agir de acordo com os interesses da companhia, 
respeitando a função social da empresa (art. 154).
• Servir a companhia com lealdade (art. 155).
• Comunicar operações em que tiver interesse social 
conflitante com o da companhia e delas não 
participar (art. 156). 
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• O comprometimento da alta administração também 
está previsto na legislação estrangeira.
• FCPA: é tido como um dos aspectos fundamentais do 
programa de compliance, assim como o tone from the
Middle, ou seja, o comprometimento da média 
administração, que reforçará o tom passado pelos 
dirigentes. A alta administração tem o papel de 
esclarecer quais condutas são permitidas perante 
seus subordinados​.
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• United Kingdom Bribery Act (UKBA).
• A legislação do Reino Unido menciona que a alta 
administração tem o papel fundamental de promover 
a cultura da integridade corporativa.
• A liderança deve estar envolvida na tomada de 
decisões que mitigam os riscos de conformação 
(compliance). 
(CARVALHO et al., 2021) ​
1º) Tone from the top
• Para o ordenamento jurídico britânico, os líderes 
devem, no mínimo: 
• (i) Contribuir com a comunicação sobre 
prevenção à corrupção.
• (ii) Contribuir com o desenvolvimento de 
controles e procedimentos que mitigam riscos 
de corrupção.
• Vale lembrar que o UKBA prevê a não penalização da 
empresa que possuir mecanismos de promoção de 
integridade, sendo que o top-level commitment será 
fundamental para tal defesa da empresa.​
(CARVALHO et al., 2021) ​
Compliance digital
Programas de compliance e suas etapas de 
implantação (ii)
Bloco 2
André Castro Carvalho
2º) Departamento responsável
• Constituição de uma área específica para a 
implementação, monitoramento e atualização do 
programa de compliance.
• Deve ser dotada de independência funcional, 
financeira e estrutural, integrada com as áreas 
operacionais e de estrutura da corporação, de forma a 
evitar ingerências indevidas​.
• Deve possuir canal direto com a alta administração, 
para que a mantenha atualizada e engajada com o 
programa​.
(CARVALHO et al., 2021) ​
2º) Departamento responsável
• Deve ser provido de (i) autonomia para tomadas de 
decisões e implementação de ação para o seu correto 
funcionamento e de (ii) autoridade para apontar 
melhoramentos na organização. Por vezes, essas 
melhorias demandam investimento financeiro para 
adaptações no ambiente de trabalho e treinamentos 
específicos para determinadas áreas.​
• A estrutura do departamento varia da acordo com o 
tamanho e a atividade da empresa, sendo que quanto 
maior for a complexidade da atividade 
desempenhada, maior atenção o departamento deve 
receber​.
(CARVALHO et al., 2021) ​
2º) Departamento responsável
• Responsabilidades específicas do departamento de integridade, de 
acordo com a CGU, tais como:
• Atuação direta ou indireta na avaliação de riscos ligados à 
corrupção e fraude e diretamente na posterior definição dos 
padrões e políticas de integridade da organização​.
• Atuar na orientação e treinamento dos colaboradores, por 
meio do esclarecimento de dúvidas e atividades de 
capacitação​.
• Assegurar que os colaboradores tenham acesso a um canal 
de denúncias adequado e que medidas de proteção ao 
denunciante sejam implementadas.​
• Monitorar o programa de integridade, propondo ou 
aplicando mudanças​.
• Coordenar os instrumentos do Programa de Integridade​.
• Guardar e gerir experiências e capacidades acumuladas pela 
empresa em matéria de integridade.
(CARVALHO et al., 2021) ​
3º) Risk Assessment periódico​
• Um programa de integridade deve ser guiado por uma 
contínua identificação, análise e avaliação dos riscos 
aos quais os órgãos e entidades​ públicas estejam 
vulneráveis​.
• Somente conhecendo suas áreas e processos mais 
sensíveis, será possível criar controles ou adaptar os 
já existentes de forma efetiva​.
• A análise de riscos é fundamental para a adaptação 
do programa às características da empresa (modelo 
Taylor Made).
(CGU, 2015)
3º) Risk Assessment periódico​
• Para a determinação do perfil de risco da empresa e 
elaboração do programa de integridade, a CGU elenca 
alguns documentos que podem ser usados como base:​
• Planejamento estratégico da organização.​
• Relatórios de auditoria interna e externa;.
• Investigações internas conduzidas pela empresa.​
• Reportes da ouvidoria/canais de denúncia 
existentes;.
• Lista de terceiros que mantêm relações com a 
empresa.
(CGU, 2015)
3º) Risk Assessment periódico​
• De acordo com o TCU, a análise de riscos deve conter:
• Objetivos organizacionais com relação à gestãode riscos​.
• Integração da gestão de riscos a processos e políticas 
organizacionais​.
• Responsabilidade por gerenciar riscos.​
• Diretrizes sobre como riscos devem ser identificados, 
avaliados, tratados e monitorados​.
• Consultas e comunicação com partes externas sobre assuntos 
relacionados a risco.
• Diretrizes para a medição do desempenho da gestão de 
riscos​.
• Compromisso de analisar criticamente e melhorar a política e 
a estrutura da gestão de risco em resposta a um evento ou 
mudança nas circunstâncias.
(CGU, 2015)
Avaliação de risco e impacto à privacidade
• Identificação e gerenciamento dos riscos de 
privacidade decorrentes da atividade da empresa.
• Tem três objetivos principais:
• Garantia de conformidade com requisitos 
legais.
• Mapeamento dos riscos de violações de 
privacidade.
• Identificação dos controles apropriados para 
mitigar riscos associados à matéria.
Benefícios da avaliação
• A avaliação possui diversos benefícios, tais como:
• Fornece uma método para detectar problemas 
de privacidade e preveni-los com maior 
eficiência.
• Evitar erros custosos para a empresa.
• Fornecer evidências de que a organização se 
preocupa com a privacidade de seus 
colaboradores, parceiros e clientes.
• Permite uma melhor tomada de decisões.
Implementação da avaliação
• Definição do escopo, com a possibilidade de 
realização de avaliações preliminares.
• Mapeamento de como o negócio lida com as 
informações pessoais.
• Nesse estágio, a realização de entrevistas é 
fundamental.
• Do mesmo modo, é recomendável que haja o 
preenchimento de questionários para cada 
setor do negócio.
Implementação da avaliação
• Após a coleta de informações dos questionários e das 
análises, é de suma importância que a organização 
promova debates e discussões acerca das 
informações obtidas.
• A discussão permitirá uma melhor delimitação dos 
riscos envolvidos e identificação das políticas a serem 
adotadas.
• É uma maneira de mostrar, aos empregados, que a 
companhia se importa com a privacidade.
Compliance digital
Regras e instrumentos
Bloco 3
André Castro Carvalho
4º) Regras e instrumentos
• Consiste na adoção de políticas e controles internos 
para dar efetividade ao programa desenhado. ​
• As políticas de compliance precisam transmitir e 
refletir a cultura, risco e a identidade da empresa​​.
• Os empregados já devem entrar na empresa sabendo 
as regras do jogo​.
• Não criar uma política se não tem a intenção de segui-
la.
4º) Regras e instrumentos
• Código de ética: a “Bíblia” do programa de 
compliance, na qual a empresa expõe seus valores, 
padrões de comportamento e proibições.
• Não há um tamanho específico para o documento, 
devendo ser adequado à realidade da empresa.
• Deve ser escrito em linguagem simples e objetiva.
• Deve ser uma fonte de consulta para o público interno 
e externo.
• É recomendável que os funcionários assinem um 
termo de compromisso em relação ao Código de 
Ética.
4º) Regras e instrumentos
• Políticas para mitigação de riscos: regras para 
prevenção e identificação de irregularidades.
• Abordam o nível de aceitação de diversas condutas, 
bem como os procedimentos de análise e permissão 
das mesmas.
• Devem ser mais detalhadas que o Código de Ética, 
mas não podem ser tão extensas, pois pode 
desestimular sua leitura.
• Podem ser de diversos tipos, tais como: Anticorrupção 
e Suborno; Conflito de Interesses; Cortesias; Doações 
etc.
4º) Regras e instrumentos
• Política de relacionamento com o setor público: uma 
política clara e efetiva sobre relacionamento com o 
setor público é capaz de mitigar riscos relacionados a:
• Participação em licitações e contratos 
administrativos.
• Pagamento de tributos. 
• Obtenção de licenças, autorizações e 
permissões; a situações de fiscalização ou 
regulação.
• Contratação de atuais e ex-agentes públicos, 
entre outros.
4º) Regras e instrumentos
• Canal de denúncias/whistleblowing:
• Canal de denúncias versus ouvidoria: cumular ou não cumular 
funções?​​
• Princípios:​​
• 1) Não retaliação;​.
• 2) Confidencialidade.​​
• 3) Boa-fé​​.
• Anonimato pode ou não ser garantido (discussão jurídica a respeito)​​.
• Canal pode ser interno ou externo.
• Telefone, e-mail, app, formulário, carta, fax.
• Elementos mínimos: 5W2H​​.
• Reporte de resultados, recomendações e aplicação de sanções.​
4º) Regras e instrumentos 
• Políticas de Proteção de Dados: previstas no art. 50, § 2º, inciso I, 
alínea a da LGPD como elementos centrais das boas práticas na 
proteção de dados pessoais.
• Política de Privacidade: documento que informa como a empresa lida 
com os dados pessoais dos clientes e colaboradores.
• Política da Cookies:
• “Cookies” são arquivos enviados pelos sites ao navegador do 
usuário, quando do acesso.
• A cada novo acesso do usuário, o navegador envia o cookie 
novamente ao site, com informações sobre atividades 
anteriores do usuário.
• É fundamental estabelecer os tipos de cookies utilizados e a 
sua finalidade.
4º) Regras e instrumentos 
• Política de Segurança Digital: política para garantir a 
integridade dos dados da empresa, clientes e colaboradores.
• Política de Controle de Comunicação Externa de dados: 
estabelece o procedimento para interação dos sistemas da 
instituição com redes externas.
• Política de Gestão do Risco de Privacidade: regras de 
classificação e gestão da segurança da informação. Também 
disciplina as ações a serem tomadas em contextos de crise.
• Política de Backup: regras para o armazenamento seguro de 
dados.
• Política de Retenção e Descarte de Dados Pessoais: práticas 
para garantir segurança no tratamento de dados pessoais e sua 
destruição.
Compliance digital
Comunicação e treinamentos, 
monitoramento e certificações
Bloco 4
André Castro Carvalho
Comunicação em compliance
• Tem a finalidade de trazer aderência e o 
aculturamento da instituição nas práticas relativas a 
ética e integridade.
• Pode se dar tanto de maneira interna como externa à 
organização, embora esta última opção seja mais 
relevante para empresas que tenham tido algum 
problema de reputação ou possuam programas mais 
maduros.
• Também pode se dar tanto no meio físico como no 
digital.
• A comunicação faz parte da estratégia do programa 
de integridade e é parte dos seus pilares principais.​
Comunicação em compliance
• “Efeito manada” em ética e compliance ​: as comunicações 
e treinamentos reforçam o efeito manada​​.
• Uso de lembretes morais​​.
• Uso de role models ​​.
• Com as comunicações e treinamentos em compliance, é 
possível reforçar o efeito positivo daqueles role models em 
cada organização.​​
• Mandamento da comunicação e treinamento: elogiar em 
público e criticar em privado!
Comunicação em compliance
• Meios físicos:​
• Jornais e revistas internas e externas (focadas ou não em 
compliance)​.
• Livros (incluindo patrocínio).
• HQs.​​
• Faixas, banners, cartazes e adesivos (EM TODA A PARTE!).​​
• Folders e folhetos.
• Documentos de compliance nas salas de reuniões (Código 
de Ética, material e divulgação etc.).​​
• Prismas.
• Brindes. 
Comunicação em compliance
• Meios digitais:​
• Site da empresa.
• Proteção de tela e wallpapers.
• Pop-ups.
• Redes sociais.​​
• Aplicativos de celular.​​
• Mensagens por e-mails ou por aplicativos.​​
• Vídeos institucionais.
• Fotos​​.
• Gamificação​.
Treinamentos em compliance
• Os objetivos principais de um treinamento 
corporativo em compliance são:​​
• Certificar-se de que os colaboradores estejam cientes 
de suas responsabilidades em relação às normas de 
compliance, bem como a sua aderência.​​
• Mitigar os riscos de violação dessas normas.​​
• Contribuir para um melhor ambiente de trabalho no 
que se refere ao cumprimento das normas de 
compliance.​
• Proteger a reputação da empresa.
Treinamentos em compliance
• Elementos para a efetividade do treinamento:​
• Periodicidade contínua: anual​.
• Formato: síncrono (alto risco) e assíncrono(baixo 
risco); considerar produtividade​.
• Conteúdo e linguagem: aprofundar (alto risco) ou 
simplificar (baixo risco); materiais de apoio (slides, 
imagens, vídeos etc.)​.
• Assiduidade: o quanto é aceitável? Qual período deve 
ficar logado? Definição de metas no bônus​.
• Retenção: definir porcentagem aceitável, avaliações, 
certificados etc.
5º) Monitoramento
• Juízo sobre a real aplicação do programa no dia a dia 
da empresa.
• Análise contínua de falhas e possíveis pontos que 
podem melhorar.
• Relatórios de auditoria.
• Implementação de controles que possam alertar o 
Departamento de compliance acerca de falhas e 
violações.
• Reporte periódico dos resultados aos Comitês de Ética 
e Conduta e alta direção.
ROPA
• Registro das Operações de Tratamento de Dados Pessoais.
• Instrumento que documenta as atividades que foram 
realizadas no processo de tratamento de dados.
• É fundamental para que a companhia promova a 
transparência no tratamento de dados.
• Elementos do ROPA:
• Finalidade da cada ato.
• Critérios de segurança.
• Base legal.
• Período de retenção.
Certificações em compliance
• As ISOs têm o objetivo de estabelecer padrões de 
qualidade internacionais para a gestão em empresas​.
• São instrumentos para aumentar a transparência e a 
credibilidade do negócio​.
• São elementos indispensáveis para a inserção do 
negócio na cadeia global.
Certificações em compliance
• Em compliance, destacam-se as seguintes ISOs:​
• ISO 37001: fornece diretrizes para uma estruturação e 
melhoria de um programa antissuborno. ​
• ISO 37301: fornece requisitos e diretrizes para a 
gestão de compliance e práticas recomendadas 
(substituiu a antiga ISO 19600)​.
Teoria em Prática
Bloco 5
Marcilei Gorini Pivato
Reflita sobre a seguinte situação
Você trabalha como compliance officer em uma companhia que possui um 
departamento de compliance estruturado, independente e atuante em toda a 
empresa. Em uma reunião com a alta diretoria, você foi comunicado de que a 
companhia expandiria os serviços para participar de licitações e contratos com o 
poder público, sendo necessária a elaboração de um plano de ação para colocar em 
destaque o departamento de compliance.
Como profissional responsável pelo departamento e encarregado dessa 
importante tarefa, elabore uma estratégia a ser apresentada à alta direção que 
coloque em destaque o programa de ética e integridade da empresa e que traga, 
ao mesmo tempo, a tranquilidade da contratação com a administração pública. 
Norte para a resolução...
• Considere os custos de implantação de cada alternativa e ofereça submeter o 
programa de ética e integridade da empresa às certificações e à participação em 
premiações reconhecidas nacional e internacionalmente.
• Considere os benefícios que cada uma das alternativas trará e as necessidades 
imediatas da companhia.
• Estabeleça estratégias para melhorar o programa de compliance da companhia, 
para revisá-lo e adequá-lo em conformidade com as diretrizes internacionais e as 
normas de combate a atos lesivos na contratação com o poder público, como a 
lei de licitações e contratos administrativos e a lei anticorrupção.
Dica da Professora
Bloco 6
Marcilei Gorini Pivato
Dica da Professora
Indicamos o vídeo AGU Explica – Acordo de Leniência. 
Vídeo explicativo, dinâmico e divertido publicado pela Advocacia Geral da União (AGU), 
que explica o Acordo de Leniência, diferenciando-o da delação premiada.
Ele pode ser encontrado na página da Controladoria Geral da União, do Governo 
Federal, ou no Youtube.
Referências
AMENDOLARA, Leslie. Notas sobre representação comercial 
autônoma. Migalhas. São Paulo, 8 de agosto de 2017. 
Disponível: https://www.migalhas.com.br/depeso/263423/ 
notas-sobre-representacao-comercial-autonoma. Acesso em: 
2 dez. 2022.
BRASIL. Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 
Departamento de Estudos Econômicos. Antidumping e 
concorrência no Brasil. Brasília: CADE, 2017. Disponível: 
https://cdn.cade.gov.br/Portal/centrais-de-
conteudo/publicacoes/estudos-economicos/documentos-de-
trabalho/2017/documento-de-trabalho-n01-2017-
antidumping-e-concorrencia-no-brasil-uma-avaliacao-
empirica.pdf. Acesso em: 2 dez. 2022.
Referências
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Programa de 
Integridade: Diretrizes para Empresas Privadas. Brasília: CGU 
2015. Disponível: https://www.gov.br/cgu/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/integridade/arquivos/programa-de-
integridade-diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acesso 
em: 2 dez. 2022.
BRASIL. Ministério da Economia. Subsecretaria de Defesa 
Comercial e Interesse Público. Investigações Antidumping. 
Versão Consolidada. Brasília: ME, 2021. Disponível em: 
https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-
br/assuntos/comercio-exterior/publicacoes-secex/defesa-
comercial-e-interesse-publico/arquivos/guia-antidumping.pdf. 
Acesso em: 2 dez. 2022.
Referências
CARVALHO, André C. et al. Manual de Compliance. 3. ed. São 
Paulo: Editora GEN, 2021.
COASE, R. H. The Nature of the Firm. Economica. v. 4. p. 386–
405, nov./1937.
COIMBRA, Delano. A terceirização e a responsabilidade 
subsidiária. Revista Consultor Jurídico. São Paulo, 15 de 
janeiro de 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/ 
2021-jan-15/coimbra-terceirizacao-responsabilidade-
subsidiaria. Acesso em: 2 dez. 2022.
Referências
FABRIS, Fernando S. As parcerias empresariais – natureza e 
regime jurídico. Revista de Direito Dom Aberto, Santa Cruz do 
Sul, v. 1, n. 1, 2010. Disponível em: 
https://revista.domalberto.edu.br/revistadedireitodomalberto
/article/view/516. Acesso em: 2 dez. 2022.
FERNANDES, Victor O.; MENDES, Gilmar F. Acordos de leniência 
e regimes sancionadores múltiplos. Jota. São Paulo, 13 de abril 
de 2021. Disponível: https://www.jota. info/especiais/acordos-
de-leniencia-e-regimes-sancionadores-multiplos-13042021. 
Acesso em: 2 dez. 2022.
Referências
FORGIONI, Paula A. Contratos empresariais: teoria geral e 
aplicação. 2. ed. rev. atual. e amp. São Paulo: Editora Revista 
dos Tribunais, 2016.
MOLINA et al. Contrato de fornecimento. Jusbrasil, São Paulo, 
2017. Disponível em: 
https://gabivmolina.jusbrasil.com.br/artigos/335305940/contr
ato-de-fornecimento. Acesso em: 2 dez. 2022.
Bons estudos!
	Slide 1: Compliance digital
	Slide 2: Compliance digital
	Slide 3: Programa de compliance - Conceito
	Slide 4: Compliance – Os Cinco Pilares da CGU
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	Slide 6: 1º) Tone from the top
	Slide 7: 1º) Tone from the top
	Slide 8: 1º) Tone from the top
	Slide 9: 1º) Tone from the top
	Slide 10: 1º) Tone from the top
	Slide 11: 1º) Tone from the top
	Slide 12: 1º) Tone from the top
	Slide 13: Compliance digital
	Slide 14: 2º) Departamento responsável
	Slide 15: 2º) Departamento responsável
	Slide 16: 2º) Departamento responsável
	Slide 17: 3º) Risk Assessment periódico​
	Slide 18: 3º) Risk Assessment periódico​
	Slide 19: 3º) Risk Assessment periódico​
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	Slide 21: Benefícios da avaliação
	Slide 22: Implementação da avaliação
	Slide 23: Implementação da avaliação
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	Slide 25: 4º) Regras e instrumentos
	Slide 26: 4º) Regras e instrumentos
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	Slide 28: 4º) Regras e instrumentos
	Slide 29: 4º) Regras e instrumentos
	Slide 30: 4º) Regras e instrumentos 
	Slide 31: 4º) Regras e instrumentos 
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	Slide 33: Comunicação em compliance
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	Slide 37: Treinamentos em compliance
	Slide 38: Treinamentos em compliance
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	Slide 40: ROPA
	Slide 41: Certificações em compliance
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	Slide 46: Dica da Professora
	Slide 47: Dica da Professora
	Slide 48: Referências
	Slide 49: ReferênciasSlide 50: Referências
	Slide 51: Referências
	Slide 52: Referências
	Slide 53: Bons estudos!

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