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AVA- Relações Étnico-Raciais no Brasil AULA 2 Profa. Dra. Talita Dias Miranda e Silva Esta apresentação foi elaborada como material didático pela professora para a disciplina oferecida pela UNIP PERMITE-SE QUE OS ALUNOS DA DISCIPLINA O DISTRIBUAM APENAS EM LISTAS DE EMAILS DA TURMA NÃO É PERMITIDA MAIS DE UMA CÓPIA IMPRESSA OU EM MÍDIAS ELETRÔNICAS (CDs, DVDs, entre outras) POR ALUNO. É PERMITIDO QUE O ALUNO FAÇA CÓPIA APENAS PARA SEU PRÓPRIO ESTUDO. Qualquer dúvida: Profa. Talita Dias Miranda e Silva E-mail: talita.silva@docente.unip.br Tema: Entender as relações étnico-raciais no Brasil por meio das legislações atuais Referências bibliográficas CASHMORE, Ellis. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000. DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro, Rocco, 1986. DIWAN, Pietra. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2006. HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira, 2004. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/wp- content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo- dentidade-e-etnia.pdf>. Acesso em: 10 de janeiro de 2023. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SCHWARCZ, Lilia. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf 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Etnia • conceito Um grupo possuidor de algum grau de coerência e solidariedade, composto por pessoas conscientes, pelo menos em forma latente, de terem origens e interesses comuns. Um grupo étnico não é mero agrupamento de pessoas ou de um setor da população, mas uma agregação consciente de pessoas unidas ou proximamente relacionadas por experiências compartilhadas. In: Dicionário de Relações Étnicas e Raciais apud CASHMORE, 2000, p. 196 Legislações brasileiras norteadoras das políticas públicas que preconizam a equidade nas Relações Étnico-Raciais BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05.10.1988. BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. MEC – Ministério da Educação e Cultura: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. BRASIL. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. Presidência da República: Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 5, de 22 de junho de 2012 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional deEducação. Projeto CNE/UNESCO 914BRA1136.3 – Desenvolvimento, Aprimoramento e Consolidação de uma Educação Nacional de Qualidade: Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas. Brasília, MEC, março de 2013. BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2004. BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 8, de 20 de novembro de 2012 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Brasília, MEC, 2012. Legislações brasileiras RESOLUÇÃO CFP N.º 018/2002 – Para alunos e alunas da Psicologia Disponível em: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF . http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_18.PDF • As ações afirmativas para a diminuição das desigualdades sociais são frutos de mobilizações sociais (clamor público). Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND https://www.politize.com.br/desigualdade-economica-5-causas/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ • Obra do esforço intelectual e de várias expedições marítimas realizadas pelos navegadores portugueses. • Deve, acima de tudo, ser analisado no contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos promovidos nos séculos XV e XVI por espanhóis (castelhanos) e portugueses. • A expressão descobrimento é um termo eurocêntrico e deve ser eliminada, uma vez que significa não haver habitantes nas terras encontradas pelos portugueses. • A expressão chegada ou ocupação dos portugueses no Brasil é mais precisa, já que reconhece a existência de povos originários no território brasileiro. Povos originários • Falavam mais de 1000 línguas diferentes em inúmeras tribos por toda a região, desde o litoral até as mais remotas florestas, nas quais, ainda hoje, existem tribos “isoladas” que nunca tiveram contato direto com pessoas alheias à sua região geográfica. Fonte: reprodução internet • Cultura Viva O encontro com os nativos • O litoral baiano era ocupado por Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. • Dois dias após a chegada, os portugueses estabeleceram contato com os habitantes da região. Cabral, então, embarcou alguns indígenas em sua caravela, os nativos experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas. • Pero Vaz Caminha relata que ao verem objetos de prata e ouro, os indígenas deram a entender que conheciam os metais e apontaram para a terra. • Houve estranhamento também por parte dos portugueses, que não compreendiam porque os nativos andavam nus e como não encontraram estátuas representando deuses, concluíram que os indígenas não tinham religião. Formação sócio-histórica brasileira 1500 Pré-Colonial Povos originários Extração de Pau-Brasil 1530 Colonial Capitanias Hereditárias (Governo Geral) Ciclo do açúcar Escravidão dos povos africanos Ciclo do Ouro 1822 Imperial Primeiro reinado (período regencial) Segundo reinado 1889 Republicano República Velha ou Primeira República (1889-1930) Era Vargas (1930-1945) Populismo Democrático (1945- 1964) Ditadura Militar (1964-1985) Nova República (1985- atualidade) A formação social do Brasil colônia Basicamente 3 grupos étnicos: os povos originários (indígenas), o negro (africano) e o branco (europeu), principalmente o português, constituíram a formação da sociedade colonial brasileira. Os portugueses que vieram para o Brasil pertenciam a diversas classes sociais em Portugal. A maioria era formada por elementos da pequena nobreza e do povo (especialmente, os condenados por crimes de toda ordem). Os habitantes das tribos brasileiras tinham línguas e culturas distintas, algumas eram inimigas entre si. As desavenças entre os povos foi usado pelos europeus para promover os confrontos contra os portugueses. Os negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas e valores que foram sendo incorporados pelos portugueses e nativos. O engenho era o centro dinâmico de toda a vida social, o que possibilitava o “dono da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de indivíduos e ter a autoridade máxima, prestígio e o poder local. Em torno do engenho viviam os mestiços, geralmente filhos dos escravizadores com mulheres escravizadas (desfrute sexual/estupro, procriação para manutenção das senzalas), o padre, os negros escravos, o feitor, o mestre do açúcar, os trabalhadores livres, etc. República no Brasil e seus períodos • República da Espada (1889-1894) • República Oligárquica (1894-1930) República Velha ou Primeira República (1889-1930) República Velha ou Primeira República (1889-1930) • Governo Provisório (1930-1934) • Governo Constitucional (1934-1937) • Estado Novo (1937-1945) Era Vargas (1930-1945)Era Vargas (1930-1945) Alguns apontamentos o Compreender a formação sócio-histórica da sociedade; o impacto da dominação europeia (sistema colonial) no Brasil na formulação de políticas públicas (educacionais e sociais) é imprescindível para o compromisso de transformação social. o A ideia de diferentes raças humanas é uma construção social não endossada cientificamente, e que reforça o preconceito e o racismo.
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