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2019 Empreendedorismo Manual do Curso de Administração Pública ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO 1 Direitos de autor (copyright) Este manual é propriedade do Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED). A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais em vigor no País. Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) Direcção Académica Rua Dr. Almeida Lacerda, No 212 Ponta - Gêa Beira - Moçambique Telefone: +258 23 323501 Cel: +258 82 3055839 Fax: 23323501 E-mail: isced@isced.ac.mz Website: www.isced.ac.mz http://www.isced.ac.mz/ http://www.isced.ac.mz/ http://www.isced.ac.mz/ 2 Agradecimentos O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual: Autor Artur José Filipe Chaua Coordenação Design Financiamento e Logística Revisão Científica Revisão Linguística Ano de Publicação Local de Publicação Direcção Académica do ISCED Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia (IAPED) XXXXX XXXXX ISCED – BEIRA XXXXX 3 Indice Visao Geral ................................................................................................................................ 8 Benvindo à Disciplina/Módulo de Empreededorismo .............................................................. 8 Objectivos do Módulo ............................................................................................................... 8 Quem deveria estudar este módulo ........................................................................................... 9 Como está estruturado este módulo .......................................................................................... 9 Outros recursos ........................................................................................................................ 10 Ícones de actividade ................................................................................................................ 10 Habilidades de estudo ............................................................................................................. 11 Precisa de apoio? ..................................................................................................................... 13 Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ....................................................................................... 13 Avaliação................................................................................................................................. 14 TEMA- I: Empreendedorismo, Inovação e o Plano de Negocio ............................................. 15 1.1.1. Empreendedorismo........................................................................................................ 15 1.1.2 Empreendedor ................................................................................................................ 17 1.1.3. Empreendedor empresarial: ........................................................................................... 18 1.1.4. A importância do empreendedorismo para a sociedade ................................................ 19 1.1.5. A importância para o indivíduo .................................................................................... 19 Unidade Tematica 1.2. As três características básicas que identificam o espirito empreendedor. ......................................................................................................................... 19 1. Necessidade de Realização: ............................................................................................ 19 2. Disposição para assumir riscos: .......................................................................................... 20 Unidade Tematica 1.3 O plano de Negocio como Instrumento fundamental para um empreendimento. ..................................................................................................................... 21 1.3.1Plano de Negócios ........................................................................................................... 21 Plano de Negocio .................................................................................................................... 21 1.3.3. Etapas param a preparação de um plano de negócio ..................................................... 26 1.3.4. Métodos e Técnicas ....................................................................................................... 28 1.3.5. Exercícios de AUTO- AVALIAÇÃO ........................................................................... 29 4 TEMA – II As Tecnologias De Informação E Comunicação E O Empreendedorismo .............. 30 UNIDADE Tematica 2.1. Breve estrorial Historial sobre a evolucao das tecnologias de Informacao e Comunicacao no Empreendedorismo. .............................................................. 31 UNIDADE Tematica 2.2. Tecnologias da informação e comunicação ................................... 34 UNIDADE Tematica 2.3. A influencia da tecnologia de informacao e Comunicacao no Empreendorismo ..................................................................................................................... 36 UNIDADE Tematica 2.4. Incubadoras De Base Tecnológica ................................................ 36 UNIDADE Tematica 2.5. Os principais objetivos de uma incubadora de base Tecnologica 36 Unidade Tematica 2.6 Internet E Comércio Eletrônico .......................................................... 37 2.6.1A Importância Das Redes Sociais ................................................................................... 38 2.6.2. Inovação & Empreendedorismo Em Tic ....................................................................... 38 UNIDADE Tematica 2. 7. EXERCICIOS INTEGRADOS das unidades deste temas .......... 39 TEMA- III Direito Da Empresa E A Sua Teoria Geral .............................................................. 40 UNIDADE Tmatica 3.1. Breve Contestualizacao ................................................................... 40 UNIDADE Tematica 3.2. O conceito de Empresário ............................................................. 43 3.2.2. Empresário Individual ................................................................................................... 45 3.2.3 Microempreendedor Individual ...................................................................................... 46 3.2.3.1A idade mínima para poder me registar como MEI .................................................... 46 UNIDADE Tematica 3.3. Conceito e Nomenclatura do Direito dee Empresa ....................... 47 TEMA – IV Gestao de Recursos Humano .............................................................................. 48 UNIDADE Tematica 4.1. Breve contestualização sobre Gestão de Recursos Humanos ........ 49 UNIDADE Tematica 4. 2. A Gestão de Capital Humano ....................................................... 52 UNIDADE Tematica 4.3. A evolucao de GRH ao longo dos tempos .................................... 54 4.5.1 O CapitalHumano .......................................................................................................... 56 UNIDADE Tematica 4. 4. Conceito de Gestao dos Recursos Humanos ................................ 57 4.4.1.Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas ou Administração de Recursos Humanos, ................................................................................................................................ 57 4.4.1.Comunicação como benefício da gestão de pessoas ...................................................... 58 4.4.2. Desafio no funcionalismo público ................................................................................. 60 4.4.3. Motivadores ................................................................................................................... 61 5 4.4.4.Desenvolvimento de liderança ....................................................................................... 62 UNIDADE Tematica 4.5. Empreendedorismo - A importância dos Recursos Humanos ....... 63 4.5.1 A devida importância na Gestão de Recursos Humanos ............................................... 64 UNIDADE Tematica 4.6. EXERCICIOS INTEGRADOS ..................................................... 65 TEMA –V Estrategia Empresarial .......................................................................................... 65 UNIDADE Tematica 5.1. Breve contestualizacao sobre a estrategia empresarial .................. 65 UNIDADE Tematica 5.2. Conceito de Estrategia e a Estrategia Empresarial ........................ 66 5.2.1 Estrategia Empresarial ........................................................................................................ 69 5.2.2.O que é Planejamento Estratégico ? ................................................................................... 70 5.2.3. Características do Planeamento Estratégico ...................................................................... 70 5.2.4. Exemplo De Uma Organização Do Contexto Empreendedor: A Empresa ....................... 71 Laticínios Vila Nova ................................................................................................................... 71 5.2.1.A Relação Entre Configuração Do Contexto Empreendor e a Organização em Estudo .... 74 5.2.2. Liderança E Centralização ................................................................................................ 75 UNIDADE Tematica 5.3. Formação Da Estratégia .................................................................... 76 5.3.1. Mecanismo De Coordenação ............................................................................................ 78 UNIDADE Tematica 5.4 EXERCICIOS INTEGRADOS .......................................................... 79 TEMA –VI Etica e Responsabilidade Social Empresarial .......................................................... 79 UNIDADE Tematica 6.2 Conceito da Etica ........................................................................... 80 6.2.1. Significados: Ética, Ética Empresarial e Responsabilidade Social ............................... 80 6.2.2. Ética e Responsabilidade Social .................................................................................... 81 UNIDADE Tematica 6.3. Empreendedorismo E Inovação Social.......................................... 85 UNIDADE Tematica 6.4.. Inovação ....................................................................................... 85 UNIDADE Tematica 6.5 EXERCICIOS INTEGRADOS ...................................................... 86 TEMA- VII Gestao do Stoks ................................................................................................... 86 UNIDADE Tematica 7.1 Conceito de Gestao de Stoks ......................................................... 86 UNIDADE Tematica 7.2. Controlo de Stocks ........................................................................ 88 UNIDADE Tematica 7.3 EXERCICIOS INTEGRADOS ...................................................... 89 6 TEMA – VIII Marketing e Estudo de Mercado ...................................................................... 89 UNIDADE Tematica 8.1Plano de Marketing ......................................................................... 90 Promoção/Comunicação.......................................................................................................... 91 Projeção de Vendas ................................................................................................................. 92 UNIDADE Tematica 8.2 Declaração de Visão e Missão ....................................................... 92 8.2.1Formulação de Objetivos, Metas e Plano de Ações ........................................................ 93 Análise De Ambiente .............................................................................................................. 94 Fatores Externos ...................................................................................................................... 96 Definição Da Marca ................................................................................................................ 98 UNIDADE Tematica 8.3 O Ciclo de Vida do Produto ......................................................... 101 Promoção de Vendas ............................................................................................................. 104 Marketing de patrocínio ........................................................................................................ 105 Telemarketing ....................................................................................................................... 105 Internet .................................................................................................................................. 105 Políticas de fidelização .......................................................................................................... 106 UNIDADE Tematica 8.4 EXERCICIOS INTEGRADOS .................................................... 107 TEMA – IX Comunicação E Negociação ............................................................................. 107 UNIDADE Tematica 9.1 A Negociacao ............................................................................... 108 Estilo Catalisador .................................................................................................................. 108 Estilo Apoiador ..................................................................................................................... 109 Estilos .................................................................................................................................... 109 Estilo Controlador ................................................................................................................. 109 Estilo Analítico ...................................................................................................................... 109 Como Negociar Com Cada Estilo ......................................................................................... 111 UNIDADE Tematica 9.2 A Comunicação ............................................................................ 112 A importância da comunicação: ............................................................................................ 112 UNIDADE Tematica 9.2.1A comunicação e composta por três elementos .......................... 115 TEMA-X Nocoes de Contabilidade Geral, Analitica e de Fiscalidade ................................. 117 UNIDADE Tematica 10.1 Noções de contabilidade Geral ................................................... 117 7 Entidade................................................................................................................................. 117 10.2.Objeto De Estudo Contabilidade .................................................................................. 118 10.3.Objectivos Da Contabilidade Geral Ou Financeira ....................................................... 118 10.4. Usuários Da Contabilidade........................................................................................... 119 Elementos Patrimoniais ......................................................................................................... 121 Aspectos Qualitativos e Quantitativos do Patrimônio ........................................................... 122 Patrimônio Líquido ............................................................................................................... 124 UNIDADE Tematica 10.3 Exercicios Integrados ................................................................. 124 UNIDADE Tematica 10.2 Nocoes de Contabilidade Analitica ............................................ 126 10.2.1 Definições de Contabilidade Analítica ....................................................................... 126 10.2.2. Objectivos da Contabilidade Analítica .......................................................................... 127 10.2.3. Podemos referir ainda os seguintes objectivos: ............................................................. 127 10.2.4. Características da Contabilidade Analítica .................................................................... 128 10.2.5. Contabilidade Geral versus Contabilidade Analítica .................................................... 128 10.2.6 Classificacao dos custos ................................................................................................. 129 10.2.6.1. Os custos podem ser: .................................................................................................. 129 10.2.6.2. Custos de Oprtunidade ............................................................................................... 130 TEMA XI Finanças Empresariais ................................................................................................. 132 Referências ................................................................................................................................ 133 8 Visao Geral _______________ Benvindo à Disciplina/Módulo de Empreededorismo Objectivos do Módulo Ao terminar o estudo deste módulo de Empreendedorismo deverá ser capaz de: Apresentar a estrutura básica do Empreendedorismo, destacando seus objectivos, sua sistematização, seus procedimentos concebidos para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afectam o espirito empreendedor, inovação, estratégias de negócio numa determinada empresa. Objectivos Especificos ▪ Definir o emprendedorismo. ▪ Desenvolver o epirito empreendedor e empresarial. ▪ Compriender o plano de negócios como ferramenta base da avalição da viabilidade dos projectos de Investimento; ▪ Como elaborar o plano de negócio; ▪ Conghecer a informação e a comunicação como ferramenta chave para um empreendedor; ▪ Ter o dominio sobre a estratégia empresarial; ▪ Cnhecer a estratégia do marketing e estudos do mercado ▪ Ter noções básicas de contabilidade geral, analítica e de fiscalidade, ▪ Ser capaz de elaborar um projecto de investimento; ▪ Ter o conhecimento sobre finanças empresarial; ▪ Conhecer a ética e a responsabilidade empresarial; ▪ Ter nocoes básicas de gestão de stocks. 9 _______________ Quem deveria estudar este módulo Este Módulo foi concebido para estudantes do 3º ano do curso de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos do ISCED e outros como Contabilidade e Auditoria, Administração, etc. Poderá ocorrer, contudo, que haja leitores que queiram se actualizar e consolidar seus conhecimentos nessa disciplina, esses serão bem-vindos, não sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o manual. Como está estruturado este módulo Este módulo de Empreendedorismo, para estudantes do 3º ano do curso de licenciatura em Gestao de Recursos Humano, à semelhança dos restantes do ISCED, está estruturado como se segue: Páginas introdutórias ▪ Um índice completo. ▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo, como componente de habilidades de estudos. Conteúdo desta Disciplina / módulo Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente unidades,. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só depois é que aparecem os exercícios de avaliação. Os exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e actividades práticas algunas incluido estudo de caso. Outros recursos A equipa dos académicoa e pedagogos do ISCED, pensando em si, num cantinho, recóndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para elém deste material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus estudos. Auto-avaliação e Tarefas de avaliação 10 Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram-se no final de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos exercícios de auto-avaliação apresntam duas caracteristicas: primeeiro apresentam exercícios resolvidos com detalhes. Segundo, exercícios que mostram apenas respostas. Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras. Parte das terefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo a serem entregues aos tutores/doceentes para efeitos de correcção e subsequentemente nota. Também constará do exame do fim do módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os exrcícios de avaliação é uma grande vantagem. Comentários e sugestões Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza diadácticoPedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas. Pode ser que graças as suas observações que, em goso de confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser melhorado. _____________ Ícones de actividade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. Durante a formação e desenvolvimento de competências, para _______________ Habilidades de estudo facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará 11 O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a aprender. Aprender aprende-se. Durante a formação e desenvolvimento de competências, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se conseguemcom estratégias eficientes eeficazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como se segue: 1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de leitura. 2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida). 3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação crítica dos conteúdos (ESTUDAR). 4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão. 5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou as de estudo de caso se existirem. IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaçotempo, respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana? Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc. É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior. Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos de cada tema, no módulo. Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama- se descanso à mudança de actividades). Ou seja que durante o intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das actividades obrigatórias. 12 Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalhjo intelectual obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando interferência entre os conhecimento, perde sequência lógica, por fim ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai em insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente incapaz! Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda sistemáticamente), não estudar apenas para responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo, estude pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que está a se formar. Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades. É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado não conhece ou não lhe é familiar; _______________ Precisa de apoio? Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, 13 sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a preocupação. Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes (Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante – CR, etc. As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED indigetada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou admibistrativa. O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta maneira ficar’a a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver habito de debater assuntos relacionados com os conteúdos programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade temática, no módulo. _______________ Tarefas (avaliação e auto-avaliação) O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e auto avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues duas semanas antes das sessões presenciais seguintes. Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da disciplina/módulo. Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente. Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. 14 O plágio1 é uma viloção do direito intelectual do(s) autor(es). Uma transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autoriais devem caracterizar a realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED). _______________ Avaliação Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância, estando eles fisicamente separados e muito distantes do docente/turor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma avaliação mais fiável e concistente. Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A avaliação do estudante consta detalhada do regulamentada de avaliação. Os trabalhos de campo por si realizaos, durante estudos e aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de frequência para ir aos exames. Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira. A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 (um) (exame). Algumas actividadespraticas, relatórios e reflexões serão utilizados como ferramentas de avaliação formativa. Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das referências bibliográficas utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de Avaliação. 1 Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização. 15 TEMA- I: Empreendedorismo, Inovação e o Plano de Negocio Unidade Tematica 1.1. Introducao, consideracoes ȧ disciplina: natureza, objectivos e princípios. Unidade Tematica 1.2. As três características básicas que identificam o espirito empreendedor. Unidade Tematica 1.3 O plano de Negocio como Indtrumento fundamental para um empreendimento. Unidade Tematica 1.4. Exercios deste Tema Unidade Tematica 1.1. Introducao, consideracoes ȧ disciplina: natureza, objectivos e princípios. _______________________ 1.1.1. Empreendedorismo Dolabela (2006, p. 26) define o que significa o termo empreendedorismo: É uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneurship, que contém as idéias de iniciativa e inovação. É um termo que implica uma forma de ser, uma concepção de mundo, uma forma de se relacionar. O empreendedor é um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar conseqüências. Em suma, alguém que acredita que pode alterar o mundo. O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negocio para realizar uma ideia ou projectos pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. LONGENEGKER(1998, p.3.) O empreendedorismo é uma característica essencial para o sucesso profissional de qualquer cidadão, independentemente do cargo que ocupa, seja de gerência ou de serviços gerais. Segundo Yuki et al. (2009, p. 2): “No caso do Brasil, país ainda em desenvolvimento, vale ressaltar que o empreendedorismo de forma geral, tem se mostrado um grande aliado no desenvolvimento econômico do país e é um excelente suporte as inovações”. Empresas gerenciadas por pessoas não dotadas de características empreendedoras têm grandes chances de 16 chegar à falência, pois nas atividades empresariais geralmente surgem desafios novos, obstáculos que necessitam de uma visão empreendedora para serem superados. Muitos proprietários de empresas de sucesso, afirmam que cresceram a partir de determinada crise em seus respectivos mercados, isso prova que os mesmos tem o empreendedorismo como principal aliado, pois no momento de crise eles foram mais empreendedores que seus concorrentes e através de estratégias empreendedoras conseguiram ultrapassar a concorrência. “O empreendedorismo é algo dinâmico; o mercado e a tecnologia estão em constantes mudanças e as empresas parceiras também. Alterações de curso são inevitáveis nas relações de parceria” (DOLABELA apud BERGMANN et al., 2011, p. 3). Segundo Góes e Francisco (2009) algumas regiões estão incentivando cada vez mais o empreendedorismo, pois há algum tempo, mudanças tem sido vivenciadas nas relações de trabalho, seja pela dificuldade nas relações trabalhistas, por questões ligadas a avanços tecnológicos ou pela falta de estabilidade. De acordo com Cunha, Ferla e Malheiros apud Yuki et al. (2009), o empreendedorismo é definido como um comportamento e não como um traço de personalidade, onde as pessoas podem apreender a agir como empreendedoras, usando para isso ferramentas baseadas no interesse em buscar mudanças, reagir a elas e explorálas como oportunidade de negócio. A afirmação “o empreendedor é um fenómeno cultural” significa que uma pessoa se torna empreendedora por influência cultural do meio em que vive. Primário: familiares e conhecidos ligação em torno de mais de uma atividade; Secundário: ligação em torno de determinada atividade. rede de ligações; Terciário: cursos, livros viagens, feiras e congressos. 17 _______________________ 1.1.2 Empreendedor Acredita-se hoje que o empreendedor seja o “motor da economia”, um agente demudanças. Muito se tem escrito a respeito, e os autores oferecem variadas definições para o termo. O economista austríaco Schumpeter (1934) associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios. Utilizamos muito neste livro, por ser simples e abrangente, a definição de Filion (1991): “Umempreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”. Como o fenômeno empreendedor nasceu na empresa, a literatura geralmente define o empreendedor em tal contexto. Entretanto, para atender aos meus propósitos educacionais, desenvolvi um conceito que permitisse descrever o transbordamento do terna da empresa paratodas as atividades humanas. Mesmo porque na educação não se pode ser dirigista, induzindo alunos a abrir empresas. Essa será uma decisão de cada estudante. O conceito que proponho é: “O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade”. À medida que percorrermos a trajetória de Luísa, veremos que este conceito desenvolve também uma forte ligação entre empreendedorismo e desenvolvimento social. Segundo Dolabela (2006) o empreendedor é o produto do meio onde vive a pessoa que convive com um ambiente em que o empreendedorismo é visto como positivo, tem a motivação para arriscar e criar seu próprio negócio, pessoas que nascem em famílias de empreendedores tendem a serem bons empreendedores também, ou seja, o indivíduo aprende a ser um empreendedor através do convívio com outros empreendedores. Empreendedores de sucesso buscam construir empresas nas quais possam realizar ganhos de capital a longo prazo. Não procuram satisfação imediata de grandes salários e “enfeites”. Busca realização pessoal, controle do próprio destino e realização dos seus sonhos. O dinheiro é visto como uma ferramenta. (DOLABELA, 2006, p. 75) Para Schumpeter apud Dolabela (2006) o empreendedor pode ser associado ao desenvolvimento da economia, às inovações e ao aproveitamento de oportunidades em negócios. Dolabela 18 (2006) destaca que o empreendedor talvez seja o motor da economia. Segundo Dolabela (2006) o empreendedor aprende com os resultados negativos e com seus próprios erros, ou seja, possui um método próprio de aprendizagem, aprende a partir daquilo que faz. “O empreendedor não arrisca apenas o seu futuro, mas também o de todos aqueles que estão a sua volta e dependem de suas atitudes decisões” (RIBEIRO; TEIXEIRA; TEIXEIRA apud BASSAN et al., 2011, p. 2). Segundo Ribeiro e Teixeira apud Bergmann et al. (2011) para determinado empreendedor chegar ao sucesso com sua empresa, não basta apenas saber gerenciar ou ter um curso superior, é necessário ter um diferencial no mercado, interagir com clientes, inovar, conquistar a confiança do mercado através da sua qualidade, essas são algumas das características de um empreendedor de sucesso. “O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (DOLABELA, 2006, p. 25). Para Dolabela (2006) um empreendedor deve contribuir para o bem social do local em que ele atua, deve ter um compromisso com a sociedade, não basta ganhar lucros ou ter um bom faturamento. Schumpeter apud Góes e Francisco (2009, p. 3): Refere-se aoempreendedor como quem aplica uma inovação no contexto dos negócios, podendo assumir as seguintes formas: O lançamento de um novo produto; De um novo método de produção; A abertura de um novo mercado; A aquisição de uma nova forma de oferta de materiais; e a criação de uma organização. _______________________ 1.1.3. Empreendedor empresarial: ■ indivíduo que cria uma empresa, qualquer que seja ela; ■ pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, seja na forma de vender, fabricar, distribuir ou fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores; ■ empregado que introduz inovações em uma organização, provocando o surgimento de valores adicionais. 19 _______________________ 1.1.4. A importância do empreendedorismo para a sociedade ■ O empreendedor é o responsável pelo crescimento econômico e pelo desenvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia. ■ O conceito de empreendedorismo trata não só de indivíduos, mas de comunidades, cidades, regiões, países. Implica a idéia de sustentabilidade. ■ O empreendedorismo é a melhor arma contra o desemprego. ______________________ 1.1.5. A importância para o indivíduo ▪ Geração de autonomia, auto-realização, busca do sonho. ▪ Indispensável para qualquer tipo de atividade profissional. _______________________ Unidade Tematica 1.2. As três características básicas que identificam o espirito empreendedor. _______________________ 1.2.1. As três características básicas que identificam o espirito empreendedor são: 1. Necessidade de Realização: As pessoas apresentam diferenças individuais quanto à necessidade de realização. Existem aquelas com pouca necessidade de realização e que contentam com o status que alcançaram. Contudo as pessoas com alta necessidade de realização gostam de competir com um certo padrão de excelência e preferem ser pessoalmente responsáveis por tarefas e objectivos que atribuíram a si próprias. McClelland, psicólogo organizacional, em suas pesquisas descobriu uma correlação positivamente a necessidade de realizações actividade empreendedora. Os empreendedores apresentam elevada necessidade de realização em relação as 20 pessoas da população em geral. A mesma característica foi encontrada em executivos que alcança sucessos nas organizações e cooperações. (McCLELLAND,1961). O impulso para a realização reflecte-se nas pessoas ambiciosas que iniciam novas empresa se orientam o seu crescimento. 2. Disposição para assumir riscos: O empreendedor assume vários riscos ao iniciar o seu próprio negócio: Riscos financeiros - decorrentes do investimento do próprio dinheiro e do abandono de empregos seguros e de carreiras definidas; Riscos familiares – ao envolver a família no negocio; Riscos psicológicos – pela possibilidade de fracassarem negócios arriscados; A preferência pelo risco moderado reflecte a autoconfiança do empreendedor. 1. Autoconfiança Sentir se que pode enfrentar os desafios que existem no seu redor e tem domínio sobre os problemas que enfenta As mostram que os empreendedores de sucesso são pessoas independentes que enxergam os problemas inerentes a um novo negocio, mas acreditam em suas habilidades pessoais para superar tais problemas. Rotter ( 1966)acredita que existem dois tipos de crenças sucesso. Para ele as pessoas que sentem que seu sucesso depende de seus próprios esforços e habilidades tem um foco interno de controle. Em contrapartida, sa pessoas que sentem ter vida controlada muito mais pela sorte ou acaso tem um foco interno de controle. As pesquisa verificam que os empreendedores tem um foco interno controle mais elevado que aquele que se verifica na população em geral. _______________________ Unidade Tematica 1.3 O plano de Negocio como Instrumento fundamental para um empreendimento. 21 1.3.1Plano de Negócios O plano de negocio – business plan – é um instrumento que descreve a ideia de um novo empreendimento e projecta os aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios propostos, geralmente, para os próximos três ou cinco anos. Seu preparo permite a nalise da proposta e ajuda o futuro empreendedor a evitar uma trtajectoria decadente que o levará do entusiasmo à desilusão e ao fracasso. Dornelas (2001, p.87 O plano de negócios é um forte aliado de empreendedores, segundo Rosa (2007) o plano de negócios foi criado para o empreendedor organizar as suas idéias, o plano de negócio descreve por escrito os objetivos de determinado negócio e quais passos devem ser dados para que estes objetivos sejam alcançados 0 principal objetivo de se fazer um plano de negócios conforme Dornelas (2001, p.91), é "prover uma ferramenta de gestão para o panejamento e desenvolvimento inicial de uma start up, ou seja, e a oportunidade de pensar e consolidar em um único documento todas as questões que se referem ao caminho da empresa". Segundo SEBRAE (2002. P 26-27.) o plano de negocio e composto por seguintes itens principais. Plano de Negocio 1. Ramo de actividade Por que escolheu esse negocio? 2. Mercado consumidor Quem são os clientes? O que tem valor para os clientes? 3. Mercado fornecedor Qum são os fornecedores de insumos e serviços? 4. Mercado concorrente: Quem são os concorrentes? 5. Produtos / serviços a serem oferecidos • Quais são características dos produtos / serviços? • Quais são os seus usos menos evidentes? 22 • Quais são as suas vantagens e desvantagens diante dos concorrentes? • Como criar valor para o cliente por meio dos produtos/ serviços? 6. Localização: • Quais são os critérios para avaliação do local ou do ponto? • Qual é a importância da localização para o seu negocio? 7. Processo operacional: • Como sua empresa vai operar etapa por etapa? (Como fazer) Como fabricar? • Como vender? • Como fazer o serviço? • Qual trabalho será feito? Quem o fara? Com que material? Com que equipamento? • Quem tem conhecimento e experiencia no ramo? • Como fazem os concorrentes? 8. Previsao de produção: • Qual é a necessidade e a procura do mercado? • Qual é a sua provável capacidade de produção? • Qual é a disponibilidade de matérias- primas e de insumos básicos? • Qual é o volume de produção /vendas/serviços que você planeja para o seu negocio? 9. Analise Financeira • Qual é a estimativa da receita da empresa? • Qual é o capital inicial? • Quais são os gastos com materiais? • Quais são os gastos com o pessoal de produção? • Quais são os gastos gerais de produção? • Quais são as despesas administrativas? • Quais são as despesas de venda? • Qual é a margem de lucro desejada? O plano de negocio movimenta todos os aspectos do novo em,preedemento. Ele representa um levantamento exaustivo de todos os elementos que compõe o negocio, sejam internos – o uqe devera ser produzido, com . onde, quanto; Externo – para quem produzir, qual é o mercado, quais são so concorrentes etc. 1.3.1.Como Elaborar um plano de negócio? 23 Segundo SEBRAE (2002. P 26-27.) Todo novo empreendimento deve ser visualizado do ponto de vista de um plano de negocio completo e que contenha todos os elementos importantes que melhor o caracterizam adequadamente. O Plano dever conter: A descrição do sector; A natureza jurídica do negocio; A estrutura organizacional da empresa; Osrelatórios financeiros simulados; Um plano estratégico e Um plano operacional. A seguir apresentamos o modelo de um plano de negócio composto de sete parte básicas envolvendo um sumário executivo, uma analise completa e detalhada do sector que a microempresa vai operar e um resumo sobre as características do negocio com simulações financeiras e plano estratégico e operacional do negocio. (WILLIAMS. 2002. P. 26-27) 1. Sumario Executivo ✓ Texto de um paragrafo sobre a natureza do negócio e dos aspectos mais importantes do empreendimento; inclui missão e visão do negócio; ✓ Texto de um parágrafo sobre as necessidades que a empresa vai atender no mercado; inclui o papel do empreendimento em relação à responsabilidade social; ✓ Resumo das características do mercado em que a empresa vai operar; mostra com o mercado está se comportar em relação ao produto/serviço a ser oferecido; ✓ Breve relatórios sobre os sócios do empreendimento; ✓ Breve relatórios sobre os recursos financeiros necessários; 2.Analise completa e detalhada do sector ✓ Principais características do sector; incluindo as variáveis económicas, sociais demográficas e políticas que influenciam o mercado; ✓ Oportunidades encontradas no mercado; ✓ Identificação dos fornecedores de entrada (mateias – primas, dinheiro credito, tecnologia, mão-de-obra etc.). 3.Natureza jurídica e estrutura organizacional da empresa: ✓ Currículo dos sócios do empreendimento que contenha a formação e as competências pessoais de cada um; 24 ✓ Funcionários necessários param o empreendimento estabelecendo o perfil profissional e técnico de cada um. 2. Simulação de relatórios financeiros ✓ Balanco da abertura da empresa; ✓ Previsão de receitas, fluxo de caixa e balanco para o período coberto pelo planeamento. 3. Plano estratégico ✓ Definição da missão e visão da empresa; ✓ Definição do negócio; ✓ Estabelecimento dos objectivos específicos da empresa; ✓ Definição da estratégia da empresa; ✓ Declaração de premissas de planeamento; ✓ Estabelecimento dos objectivos estratégicos de longo prazo; 4. Plano operacional: ✓ Previsão de vendas; ✓ Planeamento de produção; ✓ Orçamento de despesas gerais; ✓ Previsão de lucro operacional; ✓ Previsão do fluxo de caixa de balancete; ✓ Balanco patrimonial simulado; ✓ Previsão de índices operacionais e financeiros. 7.Apendices: ✓ Contratos pertinentes; ✓ Informações técnicas. 1.3.2. Exemplo de plano de negócio Resumo executivo ▪ Descrição de actividade: Comércio de roupas femininas. ▪ Localização: Cidade de Chimoio ▪ Sócios: José Paulino e Márcia Nougueira ▪ Equipe de Trabalho: Três vendedores ▪ Mercado: O publico-alvo é composto de consumidores de classe alta e moradoras da capital paulista. A loja mais próxima fica a 5 Km de distancia. 25 ▪ Instalações A loja tem 650 m2 em ponto de excelente localização. ▪ Nome da Loja: La Bella Donna ▪ Facturamento: Estimativa de 900 mil (Mt) para o primeiro ano e de 1. 756 mil (Mt) para segundo ano. ▪ Financiamento: O capital necessário é estimado em 300 mil (Mt) , dos quais os socios contam com 150 mil (Mt). O restante será integralizado por meio de financiamento bancário de 100 mil (Mt) financiados em dois anos, mais um investimento inicial de 50 Mil (Mt0 para a formação de estoque. ▪ Cronograma ▪ O inicio das actividades será em junho, para ofertar moda típica de inverno. O pedido dos produtos será feito com antecedência de 60 dias. ▪ Introdução O objectivo é montar uma loja de roupas femininas em bairro de classe A. Os produtos oferecidos se diferenciam pela alta qualidades para clientes de alto poder aquisitivo. O objectivo de este plano de negocio é obter recursos financeiros para a implantação do empreendimento. ▪ Pesquisa de mercado Durante sua longa experiencia no sector, os sócios perceberam que a maior parte das clientes de alto nível se desloca ate outros bairros para encontrar boas lojas de roupas . A pesquisa de mercado contatou que existe forte espectativa para uma loja desse nível no bairro. Alem disso o mercado abrange Clientes de bairros próximos. A concorrência directa de loja similares é muito pequena. Os principais concorrentes atuam em outros bairros da capital. O preço esta ajustado a um publico com alto poder aquisitivo, que se preocupa mais com estilo, qualidade e caimento que apenas com o preço das roupas. ▪ Instalações: O empreendimento vai precisar uma loja a ser alugada com serca de 650 m no 4 da cidade de chimoio. Quatro imoveis estão sendo cogitados e a previsão do fluxo de caixa sera condizente com o aluguel e impostos.Os proprietários propõe um contrato de locação de três anos. ▪ Gerenciamento: A loja ficara sub a gestão directa dos dois sócios. José Paulino é Engenheiro químico, e possui ampla experiencia no sector de tecido e tecelagem. Márcia Nogueira é modelista e recebeu o premio nacional por seus trabalhos sector. ▪ Equipe: E formada por três vendedoras a serem recrutadas, selecionadas e treinadas com 60 dias de antecedência da abertura da loja. 26 ▪ Fornecedores: Marcia Nougueira participou nas várias feiras de moda e conhece profundamente o mercado de fornecedor. Os principais fornecedores oferecem prazo de 30 dias. Esse credita este previsto no planeamento de fluxo de caixa. ▪ Aspectos Jurídicos A sociedade será de responsabilidade limitada, com capital inicial acima mencionado, com participação de 50% para cada socio. Resumo O plano de negócio permite melhores condições para planejar, organizar, dirigir, avaliar e controlar o negócio. E imprescindível fazer revisões contínuas no plano de negócio para mante-lo atualizado e dinâmico. Ele assemelha a um plano de voo: Indica o início, o meio e o fim de uma viagem e deve levar em conta todos os acidentes de percurso, a eficiência do clima externo e as possíveis turbulências do caminho. _______________________ 1.3.3. Etapas param a preparação de um plano de negócio Estrutura organizacional. Perfil do cliente , Caracteristica do mercado , Caracteristica da concorrência, Cenário económico, social e económico Caracteristica do produto/serviço a ser oferecido; preço e condições de vendas; Formação jurídica do empreendimento; Previsão de vendas; Planeamento de produção; Previsão de despesas gerais e fluxo de caixa Definição da missão, da visão e dos valores; Definição do negócio; Determinação dos Faca o resumo executivo das Faca uma a nalise completa do sector em que a nova Faca um levantamento completo sobre as características do Elabore um plano estratégico para novo Elabore um plano operacional para o novo 27 Segundo Rosa (2007) um empreendimento muitas vezes é como se fosse uma viagem desconhecida, e para que esta viagem se realize é necessário haver um planejamento. E com este principio de organizar as idéias e tornar viável o planejamento que foi criado o plano de negócios, tornando-se o mapa do percurso nesta viagem ao mundo dos negócios. O plano de negócios irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo que você deseja os produtos e serviços que irá oferecer seus clientes, concorrentes, fornecedores, e principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio, contribuindo na visualização de viabilidade e na gestão da sua empresa (ROSA, 2007). Segundo Prado (2011) um plano de negócios bem definido deve conter no mínimo três partes básicas: ❖ Conceito de negócio - Nesta parteé necessário descrever de forma consistente como funciona a atividade, a estrutura, produtos ou serviços e como se planeja levar o empreendimento a obter o sucesso; ❖ Ambiente - É onde se descreve e analisam-se os clientes potenciais, ou seja, onde eles estão que eles fazem o que eles compram. Nesta etapa também se analisa o ambiente interno da empresa; ❖ Financeiro - Aqui contém a potencialidade financeira do negócio, onde está definida a fonte de receita, os custos, o fluxo de caixa, a análise de rentabilidade, os indicadores de desempenho, as aplicações de recursos, as fontes de recursos. _______________________ Neste item é importante ter os detalhes em planilha eletrônica. Prado (2011) destaca as sete etapas que um plano deve conter: (i) Resumo Executivo; (ii) (ii) Descrição do Negócio; (iii) Definição de Estratégias; (iv) Análise Competitiva; (v)Plano de Marketing; (vi) Plano de Administração; (vii) Fatores Financeiros. De acordo com Bispo apud Bergmann et al. (2011, p. 4): Condensação e resumo de todas informações acima relatadas 28 O plano de negócios pode ser utilizado também em empresas já constituídas. Ele ajudará o empresário a entender a situação da empresa, ou seja, onde ela se encontra em termos de participação de mercado, tecnologia utilizada, situação financeira, entre outros fatores que poderão identificar áreas de melhoria da qualidade da gestão da empresa. Segundo Nigri (2011) muitas empresas ainda não entendem a necessidade de um planeamento e, por isso, acabam falindo. Cerca de 30% delas fecha as portas no primeiro ano de funcionamento, chegando a 60% até o quinto ano. A grande questão é descobrir por que o empreendimento não alcança crescimento, buscando ferramentas para reverter o quadro e definindo novas estratégias. O planejamento não garante o sucesso, mas serve, principalmente, para minimizar os erros e otimizar as potencialidades e oportunidades. Para quem não sabe aonde vai chegar, qualquer caminho serve, isso é isso um sinal negativo. O "plano de negócios" é uma das ferramentas mais importantes para um empreendimento, devendo ser escrito a lápis, pois deve ser ajustado frequentemente. Além disso, o dono do próprio negócio, muitas vezes precisa recorrer a uma consultoria para ajudar a encontrar os erros, o motivo da falta de crescimento ou da crise da companhia (NIGRI, 2011). _______________________ 1.3.4. Métodos e Técnicas Como metodologia de pesquisa definiu-se a pesquisa-ação, uma vez que os autores ofereceram as diretivas para o estudo durante todo o processo de pesquisa, ou seja, realizaram o desenvolvimento de um plano de negócios para a empresa pesquisada. Neste sentido, destaque-se segundo Thiollent apud Gil (2002, p. 55) que a pesquisa-ação é definida da seguinte forma: Um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Além disso, convém destacar que a pesquisa caracteriza-se também como bibliográfica, onde inicialmente buscou-se entender os conceitos e definições dos autores de referência voltados para as variáveis “empreendedorismo” e “plano de negócios” (utilizando-se de livros, artigos, sites etc). Neste sentido, obseve-se a partir de Gil (2002, p. 44) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em 29 material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos cíentíficos”. _______________________ 1.3.5. Exercícios de AUTO- AVALIAÇÃO G Grupo –1( Com respostas detalhadas)rupo G: Ggggggg 1. Difina o Empreendedorismo? 2.Qual o conceito de empreendedor? 3Qual e a Importancia de um plano de negocio? 4. O que revelam as pesquisas sobre o perfil do empreendedor? 5.Que garantia de sucesso tem as pessoas empreendedoras? 6. O que significa a afirmação: “O empreendedorismo é um fenómeno cultural.” 7. Na formação do empreendedor três níveis se inter- relacionam. Quais são e em que consistem? 7.Quais as principais características de um empreendedor. 8. Descreva as 04 (quatro) perguntas essenciais que devem ser realizadas antes de tomar a decisão de empreender um negócio próprio e que servirão de orientação para trilhar o caminho certo do empreendimento na abertura de um negócio? Grupo –2 De acordo com as características, valores e virtudes do empreendedor, leia com atenção as frases abaixo e assinale V (verdadeiro) e F (falso). Empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. O empreendedor deverá possuir um conhecimento superficial sobre sua atividade. O empreendedor também deverá estar aberto a aconselhamentos e participação ativa de terceiros em seu negócio, de forma a obter o melhor proveito da sinergia assim criada. Assumir riscos. É a última das maiores qualidades do verdadeiro empreendedor. 30 Arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos. É ter autoafirmação. Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a lidar com eles. Identificar oportunidades. Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio é outra marca importante do empresário bem-sucedido. 8. Na abertura de um novo empreendimento alguns fatores podem afetar negativamente o sucesso e se mostram como verdadeiras armadilhas. Cite 05 (cinco) armadilhas ao sucesso do empreendimento. A seguir, a partir das atividades de pesquisa realizadas e apresentações dos resultados, com base na empresa pesquisada, apresenta-se as conclusões do estudo. _______________________ TEMA – II As Tecnologias De Informação E Comunicação E O Empreendedorismo UNIDADE Tematica 2.1. Breve estrorial Historial sobre a evolucao das tecnologias de Informacao e Comunicacao no Empreendedorismo. UNIDADE Tematica 2.2. Tecnologias da informação e comunicação UNIDADE Tematica 2.3. A influencia da tecnologia de informacao e Comunicacao no Empreendorismo UNIDADE Tematica 2.4. Incubadoras De Base Tecnológica UNIDADE Tematica 2.5. Os principais objetivos de uma incubadora de base Tecnologica UNIDADE Tematica 2.6. EXERCICIOS INTEGRADOS das unidades deste temas _______________________ UNIDADE Tematica 2.1. Breve estrorial Historial sobre a evolucao das tecnologias de Informacao e Comunicacao no Empreendedorismo. 31 A expressão foi primeiro usada em 1997 por Dennis Stevenson, do governo britânico e promovida pela documentação do Novo Currículo Britânico em 2000. São utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a Distância). Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet. Como a comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser humano desde os tempos mais remotos, trocar informações, registrar fatos, expressar ideias e emoções são fatores que contribuíram para a evolução das formas de se comunicar. Assim, com o passar do tempo, o homem aperfeiçoou sua capacidade de se relacionar.Nesse sentido, conforme as necessidades surgiram, o homem lançou mão de sua capacidade racional para desenvolver novas tecnologias e mecanismos para a comunicação. Conceitua-se tecnologia como tudo aquilo que leva alguém a evoluir, a melhorar ou a simplificar. Em suma, todo processo de aperfeiçoamento. A humanidade já passou por diversas fases de evoluções tecnológicas, porém um equívoco comum quando se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração. Em se tratando de informação e comunicação, as possibilidades tecnológicas surgiram como uma alternativa da era moderna, facilitando a educação através da inclusão digital, com a inserção de computadores nas escolas, facilitando e aperfeiçoando o uso da tecnologia pelos alunos, o acesso a informações e a realização de múltiplas tarefas em todas as dimensões da vida humana, além de capacitar os professores por meio da criação de redes e comunidades virtuais. Sob tal óptica, "os computadores são grandes responsáveis por esse processo. Os Sistemas de Informação nas empresas requerem estudos quanto à sua importância na abordagem gerencial e estratégica dos mesmos, juntamente com a análise do papel estratégico da informação e dos sistemas na empresa (KROENKE, 1992; LAUNDON, 1999)". Existe uma tendência cada vez mais acentuada de adoção das tecnologias de informação e comunicação não apenas pelas escolas, mas por empresas de diversas áreas, sobretudo com a disseminação https://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital https://pt.wikipedia.org/wiki/Computador https://pt.wikipedia.org/wiki/Computador https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_virtual https://pt.wikipedia.org/wiki/Computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_Informa%C3%A7%C3%A3o 32 dos aparelhos digitais no cotidiano contemporâneo. Há uma variedade de informações que o tratamento digital proporciona: imagem, som, movimento, representações manipuláveis de dados e sistemas ( simulações), todos integrados e imediatamente disponíveis, que oferecem um novo quadro de fontes de conteúdos que podem ser objeto de estudo. A comunicação é também a responsável por grandes avanços. Devido à troca de mensagens e consequente troca de experiência, dessa forma, grandes descobertas foram feitas. A história humana, sem os desenhos das cavernas, os hieróglifos egípcios e o enorme acervo de informação que nos foi deixado através da escrita, não teria a emoção sentida hoje ao se ver o avanço desses meios. Todos os exemplos citados acima são formas de deixar mensagens, ou seja, passar adiante uma informação, uma experiência, um fato ou uma descoberta. A comunicação é algo complexa, uma vez que existem várias formas de se comunicar. O objetivo aqui é mostrar o quanto a troca de mensagens, a informação e o relacionamento humano são importantes para a evolução de novos conceitos, como por exemplo o trabalho colaborativo (trabalho em equipe), a gestão do conhecimento, o ensino a distância (e-learning), que promovem uma maior democracia nos relacionamentos entre pessoas e a diminuição do espaço físico/temporal. Num ambiente corporativo, onde um grupo de pessoas percorre objetivos comuns, a necessidade de comunicação aumenta consideravelmente. Em uma corporação, existem barreiras culturais, sociais, tecnológicas, geográficas, temporais, dentre outras, que dificultam às pessoas se comunicarem, portanto um dos desafios de uma corporação é transpor essas barreiras. Atualmente, os sistemas de informação e as redes de computadores têm desempenhado um papel importante na comunicação corporativa, pois é através dessas ferramentas que a comunicação flui sem barreira. Segundo Lévy (1999), novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada. A tecnologia da informação teve uma gigantesca evolução e, com a tendência do mundo moderno, inovações e facilidades ainda hão de surgir. A internet e, em consequência, o e-mail e a agenda de grupo online, são componentes de um grande marco e um dos avanços mais significativos, pois através deles vários outros sistemas de comunicação foram criados. Nos dias atuais, encontramos várias tecnologias que viabilizam a comunicação, porém o que vai agregar maior peso a essas https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Som https://pt.wikipedia.org/wiki/Som https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Simula%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifo https://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifo https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_conhecimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_conhecimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_conhecimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_a_dist%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_a_dist%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_de_informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet https://pt.wikipedia.org/wiki/E-mail https://pt.wikipedia.org/wiki/E-mail https://pt.wikipedia.org/wiki/E-mail https://pt.wikipedia.org/wiki/E-mail 33 tecnologias é a interação e a colaboração de cada uma delas. Dentro desse cenário, é importante frisar uma interessante Observação feita por Lévy (1999):Atualmente, estudos sistemáticos dos comportamentos econômicos nesta transição de século e de milênio vêm atribuindo um importante fator ao cenário econômico, tão impregnado pelos fatores da Era Industrial (bens de consumo durável, maquinário, trabalho mecânico e em série, produtos etc.) e esse fator é o conhecimento – a dimensão crítica de sustentação de vantagens competitivas. Nessa nova economia, as capacidades de inovação, de diferenciação, de criação, de valor agregado e de adaptação à mudança são determinadas pela forma como velhos e novos conhecimentos integram cadeias/redes de valor, como processos e produtos recorrem a conhecimento útil e crítico, bem como pela aptidão demonstrada pelas empresas, governos (organizações em geral) e pessoal para aprender constantemente (Silva, 2003). A Era da Informação e do Conhecimento que vivemos nos mostra um mundo novo, na qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter boas ideias. Há algumas décadas, a era da informação vem sendo superada pela onda do conhecimento. Já que o aumento de informação disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a questão agora está centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a tomada de decisão. Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos. Não somente ter uma grande quantidade de informação, mas sim que essa informação seja tratada, analisada e armazenada de forma que todas as pessoas envolvidas tenham acesso sem restrição de tempo e localização geográfica e que essa informação agregue valor às tomadas de decisão. É importante que o desenvolvimento de um determinado projetoseja organizado e disponibilizado para uma posterior consulta e fonte de pesquisa para projetos futuros, ou seja, é necessário criar um meio que resgate. A memória é o bem maior de qualquer organização, é o conhecimento gerado pelas pessoas que fazem parte desta. A Tecnologia da Informação (TIC) tem um papel significativo na criação desse ambiente colaborativo e, posteriormente, em uma Gestão do Conhecimento. https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo https://pt.wikipedia.org/wiki/Mil%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Mil%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_Informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_Informa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_Conhecimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_Conhecimento 34 No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas promovendo a infraestrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem também aspectos humanos, culturais e de gestão (Silva, 2003). Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projetar a civilização em direção a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da tecnologia da informação, de acordo com Silva (2003), é da seguinte maneira: "Por cinquenta anos, a TIC tem se concentrado em dados – coleta, armazenamento, transmissão, apresentação – e focalizado apenas o T da TI. As novas revoluções da informação focalizam o I, ao questionar o significado e a finalidade da informação. Isso está conduzindo rapidamente à redefinição das tarefas a serem executadas com o auxilio da informação, e com ela, à redefinição das instituições que as executam". Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a ser utilizado como TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse universo, novas ideias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser edificadas, porém, mais uma vez é importante enfatizar que nenhuma infraestrutura por si só promoverá a colaboração entre as pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura que deverá ser disseminada por toda a organização; é necessário uma grande mudança de paradigma. _______________________ UNIDADE Tematica 2.2. Tecnologias da informação e comunicação É uma expressão que se refere ao papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da informação. Entende-se que TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede, telemóveis, bem como todo software necessário. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissão de informações e correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem entre outras. https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma https://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware https://pt.wikipedia.org/wiki/Hardware https://pt.wikipedia.org/wiki/Software https://pt.wikipedia.org/wiki/Software https://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es 35 A incorporação da tecnologia da informação aos modos de produção, a abertura e expansão de exigentes e competitivos mercados e a necessidade vital principalmente das nações emergentes em se adequar à atual conformação mundial vêm transformando em protagonista um novo binômio: inovação e empreendedorismo. As inovações tecnológicas, a globalização e a aceleração das comunicações têm desencadeado uma enorme revolução no mundo do trabalho, trazendo como resultados o aumento da concorrência, a redução drástica de empregos e a maior exigência quanto às competências individuais. Antigamente não era frequente a mudança de emprego ou de carreira (tínhamos a ideia do emprego para toda a vida), ou mesmo a necessidade do aperfeiçoamento académico constante. Hoje, com a concorrência cada vez mais feroz, a escassez de vagas e a persistente procura de uma melhor qualidade de vida, levam o trabalhador a investir cada vez mais na sua formação académica e na incessante construção de uma rede de relacionamentos que poderão contribuir para a sua carreira. Tecnologia de Informação e Comunicação As Tecnologias da Informação e Comunicação (referidas como TIC) são consideradas como sinónimo das tecnologias da informação (TI), e podem ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação. Entende-se que TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede, celulares, bem como todo software necessário. Pesquisas internet ou viajar ao estrangeiro e analisar as melhores práticas em outros países, perceber como outros empreendedores socias fazem. _______________________ UNIDADE Tematica 2.3. A influencia da tecnologia de informacao e Comunicacao no Empreendorismo No domínio agrícola as iniciativas passam pela introdução de novos cultivos, novos e sustentáveis sistemas de rega a par de novos conceitos/modelos de comercialização dos produtos; A aplicação de soluções tecnológicas, sem menosprezar toda informação relativamente à mudança de hábitos e comportamentos das populações locais, permitirá aumentar a produção alimentar contribuindo para a melhoria das condições de vida da população. Apresentamos de seguida, alguns casos de sucesso com base nas engenharias: O constante avanço da ciência e da tecnologia no mundo de hoje, obriga a que todos os países apostados no seu desenvolvimento sócio-económico e tecnológico, dotem os 36 seus cidadãos de vários saberes e competências, de formaa poderem concorrer com êxito no mercado de trabalho. _______________________ UNIDADE Tematica 2.4. Incubadoras De Base Tecnológica Incubadoras de base tecnológica abrigam empresas cujos produtos, processos e/ou serviços são resultado de pesquisa científica que representam alto valor agregado. Apoiam empresas de biotecnologia, tecnologia da informação, eletroeletrônico, meio ambiente, medicina e saúde, dentre outras, e são centros de excelência que reúnem profissionais com capacidade técnica, gerencial e administrativa com o objetivo comum de fornecer suporte às micro e pequenas empresas no desenvolvimento e consolidação empresarial. Disponibilizam infra-estrutura e serviços de apoio financeiro e marketing. _______________________ UNIDADE Tematica 2.5. Os principais objetivos de uma incubadora de base Tecnologica Os principais objetivos de uma incubadora de base Tecnologica são: • Atender a demanda por produtos e serviços associados ao parque industrial, suprindo deficiências existentes; • Promover mecanismos de integração universidade-empresa, ampliando e difundindo a cultura empreendedora no meio acadêmico; • Promover a capacitação de empreendedores na comunidade científica; • Garantir que novos produtos e sen/iços resultantes da pesquisa básica e tecnológica possam chegar ao mercado consumidor; • Contribuir para o desenvolvimento regional por meio da criação de empregos e geração de renda; • Oferecer oportunidade aos acadêmicos de transformar
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