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problemas respiratorios

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INTRODUÇÃO
As doenças respiratórias são condições que acometem desde as vias aéreas
superiores até as inferiores. O quadro pode ser agudo ou crônico, mas, independentemente
da duração, essas doenças causam grande incômodo ao paciente, visto que a respiração é
uma função vital para a sobrevivência. De fato, existem épocas do ano nas quais os
agravos associados ao aparelho respiratório se manifestam com maior incidência, sendo o
inverno a principal delas. O clima seco favorece para que as partículas fiquem dispersas no
ar e, consequentemente, potencializa as infecções.
DESENVOLVIMENTO
Quais são os tipos de doenças respiratórias?
As doenças respiratórias são classificadas de acordo com o seu padrão de
duração. Elas podem ser:
● Agudas: que começam rapidamente, demandam um tratamento curto e
podem ser curadas em, no máximo, três meses;
● Crônicas: que iniciam gradualmente, exigem remédios e tratamentos
prolongados e duram mais de três meses (podendo, inclusive, prolongar-se por toda
vida).
Vale relembrar que, além das causas externas, as doenças respiratórias também
podem ser genéticas.Isso significa que algumas pessoas já podem nascer com elas. O
exemplo mais comum desse tipo de situação é a asma. Já as patologias agudas podem
surgir por diferentes fatores, mas as mais comuns são as infecções respiratórias.
1. Asma
A asma é uma doença crônica que atinge todas as faixas etárias, embora tenha
maior acometimento em crianças. Quando se fala que alguém teve uma crise asmática,
quer dizer que houve inflamação dos brônquios, ou seja, estruturas por onde passa o ar.
Dessa forma, as secreções geradas pela inflamação impedem a passagem de ar
de forma adequada, prejudicando o fluxo. A presença dos produtos inflamatórios aumenta,
ainda, a tosse do paciente, além de provocar o característico chiado no peito.
A doença, em si, não tem cura, mas é de suma importância a detecção dos fatores
que desencadeiam a crise, para que, assim, eles possam ser evitados. Uma vez que a
doença se manifesta de forma aguda, o tratamento requer medicamentos que provoquem
uma broncodilatação, facilitando a passagem aérea.
Vale ressaltar que alguns fármacos de uso disseminado podem piorar as crises.
Então, é sempre fundamental consultar o médico antes de tomar qualquer medicação.
2. Bronquite crônica
https://blog.amorsaude.com.br/quais-sao-as-doencas-mais-comuns-no-inverno-e-como-se-prevenir/
Comumente, é possível observar a confusão feita entre asma e bronquite. Como o
próprio nome sugere, a bronquite também é uma inflamação dos brônquios, os quais ficam
preenchidos por secreções e causam sintomas muito comuns, quando comparados à asma.
No entanto, existe um fator que diferencia as duas doenças: o tempo de
manifestação. Conforme foi dito, a asma está muito associada às crises, ou seja, condições
agudas que vêm e passam. Por outro lado, a bronquite se manifesta por um período mais
prolongado: pelo menos, três meses, por dois anos consecutivos.
É importante dizer que a bronquite crônica está relacionada com o tabagismo,
principalmente, em indivíduos que já fumam há mais de 30 anos. Portanto, interromper o
uso do cigarro é uma medida fundamental para evitar a piora do quadro.
3. Pneumonia
A pneumonia é uma doença infecciosa, provocada por um vírus, bactéria, fungo ou
reações alérgicas. Embora não seja uma inflamação, a presença de secreções nos
brônquios facilita a contaminação diante do agente infeccioso.
Os sintomas da doença se diferem daqueles que foram mencionados. A tosse
produtiva, de fato, também é observada. Porém, na pneumonia há, ainda, a presença de
febre alta, dor torácica, alterações na pressão e mal-estar associado à prostração.
O tratamento da condição deve ser prescrito por um profissional da saúde, visto
que, geralmente, requer o uso de antibióticos. Além disso, deve ser avaliada a necessidade
de internação e, caso seja, deve ser providenciada rapidamente.
4. Rinite alérgica
Quando se pensa nas vias aéreas superiores, principalmente, na região nasal,
devemos considerar que representam uma porta de entrada para agentes invasores. Assim
sendo, o organismo apresenta mecanismos de defesa contra tais agentes, fazendo a
limpeza, o aquecimento e a umidificação do ar que entra.
Entretanto, as pessoas com rinite alérgica apresentam manifestações mais
intensas, como obstrução nasal, espirros, coriza, dentre outros. Diante do clima seco,
partículas de poeira dispersas no ar, agentes infecciosos e substâncias como o pólen, todos
os sintomas são intensificados.
O tratamento busca, então, combater a hipersensibilidade desencadeada. Para
casos mais graves, são utilizados medicamentos e vacinas antialérgicas. Nesse contexto, é
essencial manter hábitos de higienização, a fim de evitar o acúmulo de poeira nos principais
ambientes frequentados.
5. Sinusite
Frequentemente, as pessoas associam a rinite com a sinusite. De fato, existem
algumas relações entre as duas doenças, embora sejam condições distintas. Como visto, a
rinite alérgica é uma reação do corpo diante de partículas que podem ser nocivas. Já a
sinusite é a inflamação dos seios paranasais.
https://blog.amorsaude.com.br/bronquite/
https://blog.amorsaude.com.br/dia-mundial-da-pneumonia/
https://blog.amorsaude.com.br/sinusite-ou-rinite/
Os seios da face são cavidades ósseas que se localizam nos arredores do nariz,
que atuam diminuindo o peso do crânio. A mucosa está repleta de glândulas produtoras de
muco, o qual retém partículas estranhas e as elimina após condução feita por cílios.
Caso a drenagem do muco não seja feita, ele se mantém no local repleto de
microrganismos prontos para desencadear uma infecção. A dor provocada pelo processo é
um dos sintomas mais comuns da sinusite, principalmente, aquela localizada na região
frontal entre os olhos.
Com os produtos decorrentes da infecção, pode haver a obstrução das vias
respiratórias por secreções esverdeadas, amareladas e, até mesmo, sanguinolentas — e
tudo isso dificulta a respiração.
O tratamento deve ser prescrito pelo médico, visto que podem ser necessários
medicamentos para combater a infecção ou os sintomas. Em alguns casos, a lavagem com
soro pode auxiliar muito na desobstrução nasal.
6. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Dentre as doenças mencionadas, a DPOC representa aquela menos relacionada
com a estação do ano, mas é uma das condições pulmonares mais sérias e merece
destaque. Na verdade, quando falamos de uma obstrução pulmonar crônica, estamos nos
P.RESPreferindo a duas patologias: enfisema e bronquite.
A bronquite já foi abordada no texto e, portanto, o foco agora é no enfisema. O
enfisema pulmonar retrata o enfraquecimento da parede dos sacos alveolares, estruturas
nas quais o ar inspirado fica retido nos pulmões.
Em condições normais, uma pessoa elimina o ar repleto de gás carbônico após
terem sido feitas as trocas gasosas. No caso do enfisema, o ar não consegue ser expelido e
requer grande esforço respiratório do paciente. Vale ressaltar que a DPOC está intimamente
relacionada com o tabagismo.
como prevenir doenças respiratórias
Evite locais aglomerados
A questão deste tópico é evitar o contato com pessoas doentes. O vírus da gripe,
por exemplo — é o novo coronavírus —, é capaz de ser transmitido a você em momentos
em que estiver perto de alguém infectado. Isso porque as gotículas respiratórias são
expelidas por meio do espirro ou tosse e, até mesmo, da fala. Então, ao falar com uma
pessoa que tem o vírus, a uma distância muito curta (como a menos de um metro), você já
corre o risco de ser infectado. Portanto, é vital evitar locais aglomerados, especialmente,
quando eles estiverem totalmente fechados.
Mantenha os ambientes da casa limpos e arejados
É essencial que o ambiente esteja em constante limpeza, para evitar a existência
de ácaros — responsáveis por diversas doenças respiratórias alérgicas —, principalmente,
em roupas de cama, estofados etc. Além disso, não pode faltar circulação e renovação do
ar dentro de um ambiente, o que reduz a presença de vírus e debactérias que ficariam
https://blog.amorsaude.com.br/prioridade-vale-a-pena-tomar-vacina-contra-a-gripe-tire-suas-duvidas/
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-e-transmitido#:~:text=A%20transmiss%C3%A3o%20por%20contato%20%C3%A9,e%20superf%C3%ADcies%20contaminados%20(f%C3%B4mites).
concentrados nele. Então, mesmo no frio, evite deixar janelas sempre fechadas, pois isso
fará com que você fique mais propenso a doenças.
Deixe o ar sempre úmido
O ar seco provoca o ressecamento das mucosas respiratórias. Assim, é
interessante evitar o uso excessivo de ar-condicionado, que retira a umidade do ar,
prejudicando e causando desconforto nos olhos, no nariz e na garganta. Para evitar esse
problema, use um umidificador de ar quando o tempo estiver mais seco.
Evite fumar
Como mencionamos brevemente, o tabagismo é causador de doenças, como a
DPOC, a asma, a bronquite crônica, entre outras. Isso porque a fumaça quente é agressiva
para o sistema respiratório, ressecando e irritando a mucosa do nariz, da boca e da laringe.
Ademais, ela causa a inflamação das vias áreas. Inclusive, a fumaça do cigarro é prejudicial
e causa reações alérgicas até para quem não fuma — fato conhecido como tabagismo
passivo —, então, o recomendado é ficar longe.
Lave bem as mãos
Manter as mãos sempre limpas é um ponto que merece atenção, em especial, para
quem passa o dia se locomovendo, em lugares públicos, tocando em várias superfícies
diferentes, em que diversas pessoas já encostaram. Isso porque manusear objetos
contaminados e levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos é uma forma muito comum de
transmissão de doenças.
Alimente-se bem
A imunidade baixa é um dos principais fatores que facilitam o contágio de uma
infecção respiratória, e uma das coisas que contribuem para isso é a má alimentação.
Sendo assim, adote o hábito de consumir alimentos que aumentam sua imunidade, que
são, em geral, frutas, vegetais, sementes, frutos secos e peixes. O alho e o gengibre têm
destaque quando se trata desse assunto, também. Por fim, é fundamental beber bastante
água. Agora, você já sabe quais são os principais tipos de doenças respiratórias e como o
inverno pode contribuir para desencadear e agravar casos, certo? Se perceber algum dos
sintomas, não deixe de consultar um profissional confiável para que possa receber toda a
assistência necessária.
Quais são as melhores opções de tratamento?
Muitos são os possíveis tratamentos para as doenças respiratórias. Como cada
caso conta com características muito próprias, a intervenção depende diretamente do
diagnóstico, das condições físicas do paciente e da gravidade da patologia.
Sendo assim, a orientação médica é imprescindível para o uso dos medicamentos
e para os meios certos de tratamento. Eles podem incluir:
● Inalação com oxigênio e soro fisiológico;
● Fisioterapia respiratória;
● Ventilação líquida e mecânica;
● Vacinação;
● Radioterapia;
● Intervenção cirúrgica para casos de maior gravidade.
https://blog.amorsaude.com.br/oftalmologista/
https://www.inca.gov.br/tabagismo/tabagismo-passivo#:~:text=A%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20involunt%C3%A1ria%20%C3%A0%20fuma%C3%A7a,adultos%20expostos%20por%20longos%20per%C3%ADodos.
https://www.inca.gov.br/tabagismo/tabagismo-passivo#:~:text=A%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20involunt%C3%A1ria%20%C3%A0%20fuma%C3%A7a,adultos%20expostos%20por%20longos%20per%C3%ADodos.
https://blog.amorsaude.com.br/imunidade-baixa/
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/espirometria-de-incentivo
Nas doenças respiratórias crônicas, o principal objetivo dos tratamentos é aliviar os
sintomas ou eliminá-los gradualmente. Portanto, as intervenções são mais prolongadas
nessas situações. Em casos em que a cura não é possível, a finalidade é evitar crises e
agravamentos, dando mais qualidade de vida ao paciente.
Conclusão
As doenças respiratórias podem ter diferentes origens, causas, características e
padrões de gravidade.
Em todos os casos, é fundamental ficar atento aos sintomas e buscar o devido
auxílio clínico, tanto para evitar os problemas relacionados aos seus sintomas, quanto para
impedir que o quadro evolua ou que crises severas surjam.
Nesse ponto, a Telemedicina pode ser fundamental para prestar apoio a médicos e
pacientes, pois torna todas as intervenções mais práticas, acessíveis e alinhadas à
recorrência exigida para cada intervenção.

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