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PBL 1 1. Compreender o conceito de senescência/senilidade discutindo como o envelhecimento celular afeta o organismo e a saúde em geral (imunidade). Senescência: Definição: Senescência refere-se ao processo natural de envelhecimento biológico que ocorre em células, órgãos ou organismos inteiros ao longo do tempo. Esse processo está associado a uma série de mudanças moleculares, celulares e fisiológicas que levam gradualmente a uma diminuição na capacidade funcional e a um aumento na vulnerabilidade a doenças. A senescência é um fenômeno normal e inevitável na vida de um organismo. Células Senescentes: No contexto celular, as células podem entrar em estado de senescência como uma resposta ao estresse, dano no DNA ou ao atingirem um número máximo de divisões. As células senescentes geralmente deixam de se dividir e podem secretar substâncias que afetam negativamente o ambiente ao seu redor. A acumulação de células senescentes é associada ao envelhecimento e a várias doenças relacionadas à idade. Senilidade: Definição: Senilidade refere-se ao estado de ser senil. Ser senil significa estar relacionado à velhice, especialmente no que diz respeito a características como fraqueza, declínio cognitivo e outras mudanças associadas ao envelhecimento. O termo é frequentemente usado para descrever a condição de idosos que podem experimentar dificuldades físicas ou mentais devido ao avanço da idade. Senilidade Cognitiva: Um aspecto comum da senilidade é a senilidade cognitiva, que envolve a deterioração das funções cognitivas, como a memória, a atenção e o raciocínio. A senilidade cognitiva pode variar de leve a grave e, em casos extremos, pode levar a condições como a demência. Impacto do Envelhecimento Celular no Organismo e na Saúde Geral (Imunidade): • Acúmulo de Células Senescentes: Com o envelhecimento, há um aumento na presença de células senescentes no organismo, o que contribui para o processo de senescência. Células senescentes acumuladas podem secretar uma variedade de substâncias, como citocinas inflamatórias, o que cria um ambiente pró-inflamatório no tecido circundante. Influência na Resposta Imunológica: O envelhecimento celular afeta o sistema imunológico de diversas maneiras. As células do sistema imunológico, como linfócitos T e células natural killer (NK), podem sofrer senescência, perdendo eficácia na resposta a patógenos. • Imunossenescência: O termo "imunossenescência" refere-se ao declínio gradual da função imunológica associada ao envelhecimento. A produção de novas células do sistema imunológico é reduzida, enquanto a atividade das células existentes pode diminuir. • Susceptibilidade a Infecções: Com a imunossenescência, os idosos tornam-se mais suscetíveis a infecções virais e bacterianas. A capacidade do sistema imunológico de reconhecer e combater invasores patogênicos diminui, aumentando o risco de doenças infecciosas. • Relação com Doenças Crônicas: O envelhecimento celular está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. A inflamação crônica resultante da presença de células senescentes pode contribuir para o surgimento e progressão dessas condições. 2. Explicar as teorias e conceitos do processo de envelhecimento. • Teoria do Envelhecimento Genético: Propõe que a predisposição genética desempenha um papel fundamental no processo de envelhecimento. Os genes podem influenciar a estabilidade do DNA, a capacidade de reparo celular e a produção de antioxidantes, afetando assim a longevidade. • Teoria das Células Senescentes: Destaca o papel das células senescentes, que perdem a capacidade de se dividir, mas permanecem metabolicamente ativas. O acúmulo de células senescentes ao longo do tempo contribui para o envelhecimento e está associado a várias doenças relacionadas à idade. • Teoria do Relógio Biológico (ou Relógio Telomérico): Centra-se nos telômeros, estruturas na extremidade dos cromossomos que encurtam a cada divisão celular. O encurtamento telomérico está associado ao envelhecimento celular, levando eventualmente à limitação da capacidade de replicação celular. • Teoria das Mutações Mitocondriais: Sugere que mutações nas mitocôndrias, as "usinas de energia" das células, podem levar a uma produção inadequada de energia. Isso pode resultar em danos celulares, contribuindo para o envelhecimento. • Teoria do Desgaste e Rasura (Wear and Tear): Propõe que o envelhecimento ocorre devido ao desgaste progressivo e ao dano acumulado ao longo do tempo. Os processos diários, como a exposição a agentes ambientais, contribuem para o desgaste dos tecidos e órgãos. • Teoria do Estresse Oxidativo: Enfatiza o papel dos radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células. O estresse oxidativo resultante pode contribuir para o envelhecimento e para o desenvolvimento de doenças associadas à idade. • Teoria Neuroendócrina: Enfoca as mudanças nos níveis hormonais ao longo do tempo, especialmente relacionadas à diminuição de hormônios sexuais. Essas mudanças hormonais podem influenciar o envelhecimento, afetando funções como metabolismo, função imunológica e regulação do estresse. • Teoria Psicossocial: Considera fatores psicológicos, sociais e culturais no envelhecimento. Destaca a importância da adaptação emocional, suporte social e significado na vida para uma experiência de envelhecimento bem-sucedida. 3. Discorrer as alterações anato/fisiológica do IDOSO (pele, musculo, articulações, visão, memoria, coração e pulmão SISTEMA NERVOSO (TODO), METABOLICO E SENSORIAL). • Pele: Alterações: A pele torna-se mais fina, menos elástica e propensa a rugas devido à diminuição do colágeno e da elastina. Consequências: Maior fragilidade, diminuição da capacidade de regeneração, aumento da secura e maior suscetibilidade a lesões cutâneas. • Músculos e Articulações: Músculos: Perda de massa muscular (sarcopenia) e diminuição da força muscular. Articulações: Degeneração da cartilagem, resultando em rigidez e redução da amplitude de movimento. Consequências: Menor mobilidade, aumento do risco de quedas e incapacidade funcional. • Visão: Alterações: Diminuição da acuidade visual, dificuldade de focalização (presbiopia) e maior sensibilidade à luz. Consequências: Dificuldade na leitura, reconhecimento facial e adaptação à luz. • Memória: Alterações: Declínio na memória de curto prazo e processamento mais lento da informação. Consequências: Dificuldade na retenção de informações recentes e menor velocidade de raciocínio. • Coração e Pulmões: Coração: Diminuição da eficiência cardíaca, redução da capacidade de resposta a estímulos, e aumento da rigidez arterial. Pulmões: Perda de elasticidade pulmonar e redução da capacidade pulmonar. Consequências: Menor tolerância ao exercício, aumento da vulnerabilidade a condições cardíacas e respiratórias. • Sistema Nervoso: Cérebro: Redução do volume cerebral, diminuição do número de neurônios e alterações nas conexões neuronais. Consequências: Declínio cognitivo, possível comprometimento da função executiva e aumento do risco de doenças neurodegenerativas. • Sistema Metabólico: Metabolismo Basal: Redução do metabolismo basal devido à perda de massa magra. Resposta à Insulina: Diminuição da sensibilidade à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2. Consequências: Aumento da tendência ao ganho de peso e maior probabilidade de desenvolver diabetes. • Sistema Sensorial: Audição: Perda gradual da audição de alta frequência. Paladar e Olfato: Diminuição da sensibilidade gustativa e olfativa. Consequências: Dificuldade na detecção de sons agudos, redução do prazer na alimentação e menor capacidade de identificar odores. 4. Descrever acerca do 5IS do IDOSO • Iatrogenia: Refere-se aos efeitos adversos causados por tratamentosmédicos. Em idosos, isso pode ocorrer devido a polifarmácia (uso de muitos medicamentos), interações medicamentosas indesejadas ou complicações de procedimentos médicos. • Incontinência: É a perda de controle sobre as funções da bexiga ou do intestino. A incontinência urinária e fecal é comum em idosos e pode estar associada ao envelhecimento, alterações hormonais, fraqueza muscular, entre outros fatores. • Instabilidade Postural: Refere-se à dificuldade em manter o equilíbrio e a postura corporal. Pode ser resultado de enfraquecimento muscular, alterações no sistema vestibular, perda de sensação nos pés, entre outros fatores. A instabilidade postural aumenta o risco de quedas em idosos. • Imobilidade: Indica a falta de movimento ou a incapacidade de se locomover. A imobilidade pode resultar de condições crônicas, como artrite, ou de eventos agudos, como uma fratura. A falta de atividade física pode levar a complicações adicionais, como perda de massa muscular e comprometimento cardiovascular. • Insuficiência das Funções Cognitivas: Refere-se a alterações nas habilidades mentais, como memória, raciocínio e tomada de decisões. Pode variar desde problemas leves, como esquecimento ocasional, até formas mais graves, como demência. A insuficiência cognitiva pode impactar significativamente a qualidade de vida dos idosos. 5. Definir o processo de envelhecimento saudável identificando as formas de prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento. • Iatrogenia: Refere-se aos efeitos adversos causados por tratamentos médicos. Em idosos, isso pode ocorrer devido a polifarmácia (uso de muitos medicamentos), interações medicamentosas indesejadas ou complicações de procedimentos médicos. • Incontinência: É a perda de controle sobre as funções da bexiga ou do intestino. A incontinência urinária e fecal é comum em idosos e pode estar associada ao envelhecimento, alterações hormonais, fraqueza muscular, entre outros fatores. • Instabilidade Postural: Refere-se à dificuldade em manter o equilíbrio e a postura corporal. Pode ser resultado de enfraquecimento muscular, alterações no sistema vestibular, perda de sensação nos pés, entre outros fatores. A instabilidade postural aumenta o risco de quedas em idosos. • Imobilidade: Indica a falta de movimento ou a incapacidade de se locomover. A imobilidade pode resultar de condições crônicas, como artrite, ou de eventos agudos, como uma fratura. A falta de atividade física pode levar a complicações adicionais, como perda de massa muscular e comprometimento cardiovascular. • Insuficiência das Funções Cognitivas: Refere-se a alterações nas habilidades mentais, como memória, raciocínio e tomada de decisões. Pode variar desde problemas leves, como esquecimento ocasional, até formas mais graves, como demência. A insuficiência cognitiva pode impactar significativamente a qualidade de vida dos idosos. 6. Conhecer a AGA compreendendo a semiologia do idoso e sua importância A AGA, ou Avaliação Geriátrica Ampla, é uma abordagem multidimensional e interdisciplinar utilizada na avaliação global de idosos. Essa avaliação é uma ferramenta crucial para entender as necessidades físicas, sociais, psicológicas e funcionais de uma pessoa idosa. Componentes da Avaliação Geriátrica Ampla: • Avaliação Física: Exame físico abrangente, incluindo avaliação de capacidade funcional, equilíbrio, mobilidade, força muscular e avaliação sensorial. • Avaliação Cognitiva: Avaliação do estado cognitivo, incluindo testes para detectar possíveis deficiências cognitivas ou demência. • Avaliação Psicossocial: Análise das condições sociais, emocionais e psicológicas do idoso, incluindo suporte familiar, rede de apoio, qualidade de vida e saúde mental. • Avaliação Nutricional: Avaliação do estado nutricional, incluindo ingestão alimentar, estado de hidratação e avaliação de problemas relacionados à nutrição. • Avaliação Funcional: Avaliação das atividades diárias e habilidades funcionais do idoso, como vestir-se, alimentar-se, realizar a higiene pessoal e outras atividades básicas. • Avaliação Ambiental: Exame das condições do ambiente em que o idoso vive, levando em consideração fatores que podem afetar sua segurança e bem-estar. • Avaliação Medicamentosa: Revisão dos medicamentos em uso, identificando possíveis interações medicamentosas, efeitos colaterais e otimização da prescrição. Importância da Avaliação Geriátrica Ampla: • Individualização do Cuidado: Permite uma abordagem personalizada, adaptando o plano de cuidados às necessidades específicas do idoso. • Detecção Precoce de Problemas de Saúde: Identifica precocemente problemas de saúde física, cognitiva ou psicossocial, permitindo intervenções antes que se tornem graves. • Prevenção de Complicações: Ajuda a prevenir complicações de saúde, quedas, hospitalizações desnecessárias e declínio funcional. • Orientação do Plano de Cuidados: Fornece uma base sólida para o desenvolvimento de um plano de cuidados abrangente que aborda todas as dimensões da saúde do idoso. • Melhoria na Qualidade de Vida: Ao abordar todas as áreas relevantes da vida do idoso, a AGA busca melhorar a qualidade de vida, promovendo o envelhecimento saudável e ativo. • Envolvimento Multidisciplinar: Incentiva a colaboração entre profissionais de saúde de diferentes especialidades para fornecer uma atenção mais completa e coordenada. 7. Compreender os significados e implicações dos sinais vitais do IDOSO • Frequência Cardíaca (FC): Significado: Número de batimentos cardíacos por minuto. Implicações: A frequência cardíaca em repouso pode aumentar com a idade, mas mudanças significativas podem indicar problemas cardíacos, desidratação ou outras condições. • Pressão Arterial (PA): Significado: Mede a pressão do sangue nas artérias. Implicações: A pressão arterial elevada (hipertensão) é comum em idosos e está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares. Baixas pressões podem indicar desidratação ou insuficiência cardíaca. • Frequência Respiratória (FR): Significado: Número de respirações por minuto. Implicações: Mudanças na frequência respiratória podem indicar problemas respiratórios, insuficiência cardíaca ou outras condições pulmonares. • Temperatura Corporal: Significado: Medida da temperatura do corpo. Implicações: Idosos podem ter uma temperatura corporal ligeiramente mais baixa. Febre ou hipotermia podem indicar infecções ou outros problemas de saúde. • Saturação de Oxigênio (SpO2): Significado: Percentual de oxigênio no sangue. Implicações: Baixos níveis de saturação de oxigênio podem indicar problemas respiratórios, como pneumonia ou doença pulmonar crônica. Implicações Gerais: • Variações Normais com a Idade: É importante considerar as variações normais associadas ao envelhecimento ao interpretar os sinais vitais. Por exemplo, frequência cardíaca e pressão arterial podem aumentar levemente. • Mudanças na Resposta a Medicamentos: Idosos podem responder de maneira diferente aos medicamentos, o que pode afetar os sinais vitais. Monitorar os efeitos colaterais é crucial. • Risco de Desidratação: A desidratação é comum em idosos e pode afetar os sinais vitais. A pressão arterial pode cair, a frequência cardíaca aumentar e a frequência respiratória aumentar. • Importância da Avaliação Regular: A avaliação regular dos sinais vitais é essencial para detectar precocemente alterações na saúde e garantir intervenções oportunas. • Condições Crônicas: Pacientes idosos frequentemente têm condições crônicas que podem afetar os sinais vitais, como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas. 8. Identificar os programas da política pública de atenção a Saúde do IDOSO e as Ferramentas utilidades. A política pública de atenção à saúde do idoso abrange diversos programas e ferramentas quevisam promover a saúde, prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida dessa população. Abaixo, estão alguns dos principais programas e ferramentas utilizadas no contexto da atenção à saúde do idoso: Programas: • Programa de Saúde do Idoso (PSI): Objetivo: Implementar ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento de condições específicas dos idosos. Ferramentas: Consultas médicas especializadas, exames preventivos, vacinação, grupos de atividades físicas. • Estratégia de Saúde da Família (ESF) para Idosos: Objetivo: Promover a atenção integral à saúde do idoso por meio da equipe de saúde da família. Ferramentas: Visitas domiciliares, acompanhamento de condições crônicas, promoção de hábitos saudáveis. • Centro de Referência em Saúde do Idoso (CRI): Objetivo: Oferecer atendimento especializado e integral aos idosos, incluindo serviços médicos, reabilitação e apoio social. Ferramentas: Consultas especializadas, fisioterapia, terapia ocupacional, assistência social. • Programa de Prevenção de Quedas em Idosos: Objetivo: Reduzir o risco de quedas e suas consequências, comuns em idosos. Ferramentas: Avaliação do risco de quedas, orientações sobre segurança no ambiente doméstico, exercícios para fortalecimento muscular. • Programa de Envelhecimento Ativo: Objetivo: Estimular a participação social, física e mental dos idosos. Ferramentas: Grupos de convivência, atividades culturais e recreativas, promoção de práticas saudáveis. • Programa de Controle e Prevenção de Doenças Crônicas em Idosos: Objetivo: Abordar condições como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Ferramentas: Acompanhamento médico regular, educação em saúde, promoção de hábitos saudáveis. Ferramentas Utilizadas: • Prontuário Eletrônico do Paciente: Utilidade: Permite o registro e monitoramento de informações médicas, facilitando o acompanhamento de condições crônicas e histórico de saúde. • Escalas e Questionários de Avaliação Geriátrica: Utilidade: Ferramentas como o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) ou a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) auxiliam na avaliação cognitiva e emocional. • Carteira do Idoso: Utilidade: Facilita o acesso a benefícios e descontos em transporte, eventos culturais e serviços públicos. • Telemedicina: Utilidade: Permite consultas médicas a distância, facilitando o acesso a cuidados de saúde, especialmente em áreas remotas. • Campanhas de Vacinação Específicas para Idosos: Utilidade: Promove a imunização contra doenças específicas que afetam mais comumente os idosos, como a gripe e a pneumonia. A implementação efetiva desses programas e ferramentas requer uma abordagem coordenada entre profissionais de saúde, serviços sociais, organizações da sociedade civil e, principalmente, a participação ativa dos idosos e suas famílias. O enfoque na prevenção, promoção da saúde e cuidado integral é fundamental para atender às necessidades específicas dessa população. Senescência: Senilidade: • Acúmulo de Células Senescentes: • Imunossenescência: • Susceptibilidade a Infecções: 6. Conhecer a AGA compreendendo a semiologia do idoso e sua importância
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