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AULA 5 - BASES CROMOSSOMICAS DA HEREDITARIEDADE E CICLO CELULAR

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BASES CROMOSSOMICAS DA HEREDITARIEDADE E CICLO CELULAR
MITOSE, MEIOSE E CICLO CELULAR
	Na mitose uma celula mae origina 2 celulas filhas geneticamente iguais, idênticas.
	Na meiose da-se origem da celula mae a 4 celulas filhas com metade do nº cromossômico e metade do DNA(haploide) em relação a celula que iniciou o processo. Devido a isso a meiose precisa de duas etapas sucessivas. 
	Mitose e meiose são uma pequena parte de ciclo celular. A celula tem um momento em que o DNA não esta organizado na forma de cromossomo, compactado, esse momento todo é chamado de interfase. É quando temos o DNA como heterocromatina e eucromatina ocupando seu devido território dentro do núcleo e expressando genes, genes relacionados a vida da celula, as especializações que aquela celula tem, envolvidos em replicar o DNA, envolvidos em reparar o DNA, envolvidos em preparar a celula para compactar o DNA e dar origem aos corpos com cor = cromossomos.
	Quando é feita a compactação dos cromossomos é o momento de preparação da celula para fazer a separação equitativa para as celulas filhas. Como vai ser essa separação(mitose ou meiose) depende do tipo celular que esta fazendo esse processo e no que ele temq resultar.
	O período mais variável da vida de uma celula é a fase G1, nela temos os genes que mantem a celula viva funcionando, mas também temos os genes que dao a especialização a essa celula funcionando. Quando essa celula recebe um sinal externo ou interno a ela e então acontecerão uma serie de eventos onde temos primeiramente a multiplicação do DNA, fase S, começa abrindo a fita de DNA e copiando-a para gerar as celulas filhas. Após estar dobrada a quantidade de DNA precisa-se preparar os componentes que farão a formação dos cromossomos, as proteínas dos fusos, das enzimas que vao ajudar a fazer mais membranas e na fragmentação para poder separar em celulas filhas, esta é a fase G2. A medida que isso acontece chegamos na fase tardia de G2 e inicia a formação dos cromossomos para entrar em divisão. 
Para entendermos porque dividimos as celulas precisamos entender
Onde ocorrem as divisões?
Qual tipo de divisão, mitose ou meiose?
A partir de que celulas?
Em que tecidos? 
Em que momento?
Quais as fases envolvidas? 
Qual a função? 
	Algumas celulas não são mais sinalizadas para dividir e permanecem sempre nesse estagio. São celulas que não serão mais recrutadas para divisão, são predominantemente neurônios e celulas musculares estriadas. Essa celulas perdem o potencial de fazer divisão celular. Demais celulas recebem sinais para iniciar a divisão. As que não dividem mais ficam em fase G0.
CICLO CELULAR
	A celula entra em fase S quando há uma sinalização. Para ela receber esse sinal na sua membrana ela terá receptores e no interior tem receptores para entender o sinal recebido e iniciar o processo de multiplicação de seu material genético. Existem genes que controlam a entrada para o ciclo celular. 
	Antes da celula entrar em fase S existem genes que verificam se o DNA esta integro ou não. Caso ele não esteja integro, mesmo que a celula tenha recebido a sinalização, ela não inicia o ciclo, ela entra em morte celular programada, apoptose. Se a celula passa pela verificação feita por genes controladores especificos e esta apta ela segue o ciclo celular, como gene controlador temos o gene retinoblastoma. 
	A celula entao entra no processo de replicação celular, conforme ela vai fazendo isso vai-se observando a presença de erros ou não. Como o a fase S tem um processo rapido e constante de replicação por celula há erros e entao, devido ao sistema de reparo estar ativo nessa fase, o reparo já é feito para que possa ser seguido o ciclo.
	Quando se entra em fase G2 há a preparação da celula para mitose. Como tem-se entao o dobro de gene temos muito mais genes para fazer produtos para preparar a celula para mitose/meiose. Na fase G2 existe um novo momento para re-avaliação e possivel correção de celulas com problema, se nessa fase houver muitos erros eles enduzem a morte celular. Nessa fase tambem são produzidas todas as proteinas que empacotam o DNA para fazer a mitose/meiose e as envolvidas na citocinese. Periodo com pouca variação. Alem disso a medida que se empacota os cromossomos temos outro sistema de controle para verificar se foram separados corretamente. Quando temos problema na separação tem-se novamente um sistema de reparo mas como já foi gasta muita energia até esta fase tanto na produção quanto na reparação, se tem celulas com cromossomo a mais segue mas precisa se livrar desse “a mais” e a que esta faltando é encaminhada a apoptose. Para se livrar da parte extra que esse cromossomo tem a celula forma um micro nucleo, uma vesicula contendo esse material genetico o o exporta do nucleo para o citoplasma.
	O DNA que entao foi duplicado sera entao compactado pois estara associado a uma serie de proteinas onde o nivel de compactação do cromossomo varia com as diferentes etapas do ciclo celular e da divisao. Quando compactado o cromossomo vai aparecer como cromatides que é quando as duplas fitas estao unidas pelo centromero. As areas de centromeros apresentam muitos tipos de DNA repetitivos e quase total ausencia de genes. 
É importante garantirmos que o que foi duplicado fique unido pelo centromero para facilitar a separação porque estao vistas de forma clara e porque tem um lugar especifico, sabe-se exatamente onde sera dividido. Quando as cromatides irmas são separadas passam a se chamar cromossomos filhos.
Na fase da mitose conhecida como metafase é quando temos a maior compactação. 
MITOSE
	É o processo de divisão celular (fase M do ciclo celular) consiste de divisão nuclear(mitose) seguida de divisão citoplasmática (citocinese) organizada pelos centríolos(proteínas) que tem as tubulinas que tem afinidade pelos centrômeros.
A divisão nuclear é mediada por um fuso mitótico formado por microtúbulos, que separam os cromossomos, enquanto a divisão citoplasmática é mediada por um anel contrátil formado por filamentos de actina. A mitose é praticamente organizada pelos ásteres de microtúbulos que são formados ao redor de cada um dos dois centrossomos produzidos quando o centrossomos são duplicados.
A duplicação dos centrossomos começa durante a fases S e G 2 do ciclo celular sendo que os centrossomos duplicados são separados e movem se para lados opostos do núcleo no início da fase M, para formar os dois pólos do fuso mitótico.Organelas grandes ligadas à membrana, como complexo de Golgi e retículo endoplasmático, são fragmentados em vários pedaços menores durante a fase M, assegurando a sua distribuição parelha entre as células filhas durante a citocinese.
CELULA HEPATICA, NEURONIO E MIOSTATINA
	São celulas somáticas com origem na mitose mas tem uma organização diferente pois são genes estão ativos em uma celula e não em outra. 
	A fase G1 que é a fase dos genes especialistas que dao função as celulas faz com que as celulas que tem o mesmo DNA possa ter um fenótipo diferente de outra.
	Celulas hepáticas e neurônio tem os mesmos genes mas que trabalharão de modo diferente em uma celula e em outra garantindo a especialização dela.
	Celulas do fígado tem fatores que conseguem perceber o ambiente diferente e fazer a promoção da renovação da celula hepática e também da vascularização associada, tecido conjuntivo associado, para reestruturação desse órgão. Já os neurônios tem baixíssima capacidade de regeneração.
	Existem genes controladores que são expressos e fazem com que as celulas neuronais não se multipliquem mais. 
	O gene miostatina é um gene controlador do ciclo celular que tem como função evitar que as celulas musculares estriadas entrem em proliferação, garantem a extase dessas celulas musculares. A perda de função em um gene levou a um fenótipo diferente o qual pode ter o risco de câncer devido a não haver um controle da sua produção exacerbada.
CROMOSSOMOS NAS ESPECIES
	Para conhecer o numero cromossômico de uma espécie é necessário fazer um teste denominado cariótipo. Por técnicas de coloração podemoscomparar esses cromossomos quanto a forma e as cores e agrupar esses cromossomos e com isso identificar o numero de conjuntos cromossômicos da espécie. 
	De modo geral os mamíferos são diploides tendo alguns tipos de vertebrados que não seguem essa regra. A diploidia é quando um conjunto de cromossomos veio pelo espermatozoide, outro pelo ovulo e temos a união de dois conjuntos cromossômicos, por isso organizamos os cromossomos em pares podendo ter alguns cromossomos os quais não consegue-se organizar adequadamente aos pares. Com a visualização dos cromossomos se não vemos uma banda caracteriza uma mutação.
	Os cromossomos que não congue-se organizar aos pares ou tem uma baixa capacidade de coloca-los lado a lado são os cromossomo sexuais. Nem sempre é assim, em aves e em peixes temos algumas particularidades.
· Teste de cariótipo: separa-se as celulas que estão em divisão no sangue, que são os linfocitos, coloca-se uma substancia estimulante da proliferação deles e então coloca-se as celulas que tem membrana e núcleo em uma solução hipotônica que faz com que entre agua para dentro da celula, ela aumenta de volume e rompe restando apenas o núcleo.
Como essas celulas foram estimuladas a estarem em divisão teremos varias celulas que estarão em diferentes fases do ciclo. Recolhe-se então o núcleo, coloca-se em uma lamina e o calor sobre ela faz com que esse núcleo se rompa, com corantes podemos então visualizar cos cromossomos e definir o cariótipo da especie.
O que permite que hajam mais ou menos cromossomos são fenômenos evolutivos que resultam da quebra de cromossomos que são grandes e da fusão de cromossomos que são pequenos alterando isso entre as espécies. Aves tem microcromossomos.

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