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BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 CICLO CELULAR OU DIVISÃO CELULAR → Processos que envolvem desde a formação de uma célula até sua própria divisão em duas células-filhas, iguais entre si. → Unicelulares- gerar uma nova vida; → Pluricelulares- crescer tecidos e órgão, reposição de células mortas e regeneração. DUAS ETAPAS: ● INTERFASE → período entre duas divisões (crescimento e preparação para nova divisão) É o período de preparo da célula antes de começar a divisão celular; ● Demanda grande quantidade de tempo; ● Síntese de proteínas e enzimas que abrirão o DNA e farão com que ele replique (maquinaria de replicação); ● Síntese de proteínas que irão ajudar na separação das cromátides irmãs; ● Há muita produção de RNA e, consequentemente, grande produção de proteínas; ● Aumento de tamanho celular (aumenta a quantidade de DNA e de citoplasma). ● Obs.: em mamífero esse período pode durar até 24h ● Obs.: em unicelulares esse período dura 1h30min. por isso que se deve ter rigor ao tomar antibióticos devido ao alto poder de divisão bacteriano. Fases interfase: ● G1 ● S ● G2 ● *G0- faz parte da interfase, no entanto esse período é a saída do ciclo. Várias células são mantidas em G0, umas de maneira permanente e outras de maneira mais estável, voltando ao ciclo caso necessário. MITOSE → divisão propriamente dita do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (citocinese) Mitose- ● Cariocinese- divisão nuclear; ● Citocinese- divisão das organelas e citoplasma. o FUNÇÕES: o Gerar vida em organismos unicelulares o Manter a vida em organismos pluricelulares o Crescimento de tecidos, órgãos e organismo o Reposição de células mortas o Regeneração de partes danificadas de tecidos → vários processos que acontecem de maneira organizada e sequencial, os quais, na mitose uma célula se dividindo em duas células filhas idênticas. As duas fases principais desse ciclo são interfase e mitose. o → O que é o G0? Estado, aquiescência, célula não gasta energia Faz parte da interfase, mas é uma “saída” do ciclo. Quando a célula sai do ciclo e fica em G0? Vamos pensar no hormônio do crescimento, tem uma fase na vida da gente que ele estimula diversos tipos celulares de forma intensa, (como células ósseas e células musculares) etc., mas, imagina se o hormônio do crescimento tivesse essa atuação forte a vida inteira. Não podemos tê-lo em altos níveis a vida inteira. Então temos picos específicos para que se tenha crescimento de tecidos e órgãos naquele período. → Se o hormônio é retirado ele para de estimular a célula, então, um dos motivos da célula entrar em G0 é a redução do estímulo, boa parte dos nossos tecidos que não precisam BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 crescer estão em G0. Exemplos de célula em G0 são neurônios e hepatócitos. Não precisamos que o fígado cresça, a não ser que tenha ocorrido algumas lesões. Quando ocorrer qualquer estimulo, seja fisiológico ou patológico que chega na célula, pode fazer esta sair de G0 e se multiplicar, com isso, a célula que estava em G0 volta a se dividir. Então a célula percebe o estímulo e entra no ciclo. Professora questiona sobre neurônios, será que eles duplicam? Revisando G0: → Estado de aquiescência, → Saída do ciclo celular, → A célula não se prepara, → A célula não gasta energia para produzir nada, → Isso pode ser temporário ou permanente. o Existem 3 tipos celulares: → Células que se multiplicam o tempo inteiro (lábeis) -são mais sensíveis a agentes que causam danos no DNA, porque dividem-se o tempo inteiro e estão com cromatina mais aberta. Já que, em s o DNA multiplicou. Portanto, se está descondensada o agente consegue se intercalar no DNA com mais facilidade. Radioterapia e quimioterapia são exemplos de tratamentos que detonam as células lábeis. → Que multiplicam as vezes, estáveis – não se dividem, hepatócitos, mas podem voltar dependendo do estimulo. → E em teoria células que não multiplicam nunca: É uma forma de você destruir essas células, a radiação atinge mais essas células, por causa dessa conformação aqui. → As células destaques não se dividem (os hepatócitos), mas elas podem voltar ao ciclo. → Tudo nas células, inclusive a divisão celular é baseado em estímulos. → Exemplos de células permanentes: as com alta diferenciação, neurônios, musculo esquelético e musculo cardíaco. → Exemplos de células lábeis: todas as células de um embrião, epitélio do intestino, folículos capilares, medula óssea, camada basal do epitélio. → Exemplos de células estáveis: hepatócitos, fibroblastos da pele, células do rim, musculo lio, pâncreas, a grande parte dos nossos órgãos tem esse tipo de célula. → Essas classificações são teóricas, na prática conseguimos tirar um neurônio do G0 e voltar ele para o ciclo. Já tem artigos comprovando isso. Também as células da glia e isso não é um conhecimento tão recente. → A neurogênese, regeneração do cérebro, já era conhecida no hipocampo. → Dentro do cérebro tem grupos de células troncos que só são úteis em suas regiões. Ou seja, não vai funcionar uma célula dessa do cérebro na medula. → Nesses casos tem que ser feito com células troncos de cordão umbilical, células troncos embrionárias. → Também tem estudos com células tronco de polpa de dente ou da medula, mas são muito restritas, é diferente de um embrião com 4 células, que podem se diferenciar em tudo. → Pergunta: no caso do AVE porque não conseguem regenerar? → Sabe-se que é possível, mas não sabemos como, não é como o fígado que tem um poder de regeneração conhecido a anos. → Checando cada etapa do ciclo: → → G1 = Gap 1: vem logo depois da mitose, após a divisão em duas células e é a etapa que fica antes da duplicação. É nessa parte que fica a região mais crítica. As proteínas que falamos fica nessa região G1-S, ou seja, na transição G1 – S. É nessa etapa que a célula tem que resolver o que ela quer da vida: se ela continua o clico, indo para a fase S ou se ela volta para G0. É nesse ponto que existem os receptores de membrana que vão identificar se tem hormônio perto, fator de crescimento, se é um ambiente propício para a divisão celular, se precisa de mais células naquele órgão e aí se BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 ela disser que não precisa de mais células, ela vai para G0, mas se ela disser que precisa, que vai continuar o ciclo vai para fase S. → Nesse ponto aqui, é logo depois da divisão, então vou começar tudo de novo: sintetizar RNA, proteínas, para primeiro duplicar o DNA e depois separar esse DNA em duas células. É a fase que a célula vai começar a crescer tudo novamente. Então, pense que a célula aqui na fase G, na mitose... (aqui a professora fala isso e deixa sem terminar e começa a explicar o que está escrito abaixo) → Acompanhe aqui G2, a célula bem grandona porque ela tem duas vezes todo o material de uma célula só, duplicou tudo, quando chegar aqui ela vai começar a se transformar em duas células menores. Essa duas células podem continuar no ciclo, ou entrar em G0 ou continuar a se dividir. Só que elas são pequenininhas, e aí depois elas vão começar a crescer, até elas voltarem aqui de novo. → Aqui é o momento de começar o crescimento celular. É aqui que haverá a produção de todas as enzimas e a maquinaria para a duplicação do DNA (DNA polimerase, helicases, os DNTP’s ...) e é aqui também que eu tenho toda aquela fase crítica que eu digo se saio ou se fico [ponto restrição (R) ou início]. Existe outro ponto de regulação que é também do G1, mas já passou do ponto de restrição. Se ela passou pelo ponto de restrição, ela vai continuar o ciclo, se não o fez, tem aopção de voltar para G0. Passou isso aqui, meu primeiro ponto de checagem é saber se meu DNA está íntegro ( quem vai fazer essa checagem, é o P53, ou seja, ele vai fazer uma varredura na célula e dependendo ele manda reparar o dano ou para a apoptose. → OBS: Lembrando que a primeira opção é REPARAR O DANO. → Recapitulando um pouco sobre ponto de restrição: → É uma etapa onde a célula, caso passe desse ponto, vai começar a produzir todas as proteínas e enzimas para continuar no ciclo. Isso depende do estímulo externo, do microambiente celular. Se não tiver estímulo, ela entra em G0. Mas, se tiver estímulo, ela passa esse ponto de restrição. A partir disso, se inicia uma maquinaria bombástica, como uma fábrica de proteínas e estruturas. Dessa forma, o ponto de restrição não tem volta. Além do mais, esse ponto está dentro do G1 e já começa a produzir todas as enzimas para duplicar. A célula saiu da mitose, há hormônios ou fatores de crescimento fora da célula, então, ela identifica que isso é um estímulo para crescer. Após isso, ela duplica e ultrapassa o ponto de restrição. Se isso ocorrer, ela vai se comprometer com a divisão celular inteira e vai produzir toda a maquinaria de duplicação para duplicar o genoma. → A p53 faz uma varredura para identificar se há danos ou não no DNA. Se houver, a primeira opção é tentar reparar (a apoptose é só em último caso). Então, se o p53 chegar ao final de G1 e identificar uma mutação ou qualquer. problema no DNA, ele vai ativar a maquinaria de reparo. → Então, o DNA com danos vai ser ou tentar ser reparado. Para tal, a p53 vai parar o ciclo através da p21. Em teoria, a p53 identifica o dano, estimula a produção da p21, a p21 para o ciclo celular, e essa parada pode facilitar o reparo, dando tempo de reparar. Se o dano for muito extenso, sem conseguir o reparo, a apoptose será induzida. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 SÍNTESE → No período de síntese, há duplicação do DNA. Essa duplicação tem que ser muito fiel, ou seja, exatamente igual ao que eu já tenho. Isso não é apenas em termos de sequência de nucleotídeos, mas também em proteínas. → Outro ponto são as histonas, que servem para condensar, para compor os nucleossomos, os enovelamentos de DNA. É necessário ter os mesmos tipos de histonas e de enovelamentos da célula mãe. Em eucariotos, o genoma é bem grande, e a duplicação, apesar de trabalhosa, dura apenas algumas horas. Já o DNA que está na cromatina, tem as histonas e outras proteínas para fazer o enovelamento, então, também há síntese de histonas. G2 (GAP 2) → No Gap 2, antes da divisão propriamente dita, o foco é dividir, pois até o G1, o foco era duplicar DNA. Então há síntese de proteínas não histônicas e elas vão se associar aos cromossomos. Nesse período, também haverá produção de outros tipos de RNA que não são nucleolares. Há alguns pontos de regulação, assim como em G1 há o ponto de checagem com a p53, aqui também vai ter. QUAL O OBJETIVO DISSO? Saber se tudo que aconteceu na fase anterior foi executado corretamente. Verificando se a replicação foi completa e todo o DNA foi duplicado sem gerar nenhum dano. O que será checado antes da divisão, pois, se entrar em mitose irá dividir de qualquer jeito. MITOSE: Na mitose o foco será somente para segregar material, tanto ácidos nucleicos como organelas e proteínas citoplasmáticas. Sendo um período bem curto uma vez que a intérfase dura entre 12 – 24 horas. Ex.: Ana Maria Braga, 2h seus cozinheiros picando e preparando tudo, mas em 5min ela faz a receita. Então, a duplicação/segregação desse material é rápida (1 – 2h), contanto que esteja tudo correto. É o momento onde irá haver a segregação do material genético, que são os cromossomos (cromátides-irmãs) e a formação de duas células filhas. Existe pontos de checagem dentro, porém não é para saber se os ingredientes e proteínas estão corretos, e sim, na fase da metáfase. O QUE ACONTECE NA METÁFASE? → Temos os cromossomos que estão, em teoria, embaralhados. Porém na fase de metáfase eles ficam literalmente no meio, no plano equatorial. Os dois centríolos estão soltando fibras de actina, miosina, fibras intermediárias e microtúbulos). Esse fuso mitótico é formado por microtúbulos, os quais precisam encontrar a parte central da cromátide irmã. → O checkpoint só acontece nessa fase e tem como principal objetivo saber se esse microtúbulo conectou no lugar certo do cromossomo. → OBS.: Se um cromossomo estiver perdido o microtúbulo tem que encontrar ele. pois, se o ponto de checagem estiver funcionando tudo irá parar, ou seja, a anáfase não irá acontecer até conseguir conectar o microtúbulo. ** PERGUNTA INAUDÍVEL DA ALUNA** → Resposta da professora: G2 na verdade vai saber se o DNA foi duplicado, se o DNA não for duplicado ele vai parar o ciclo e essa parada do BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 ciclo é para permitir que ocorra a completa divisão do DNA. Ex.: Não deu tempo de fazer tudo em “S” por algum motivo (algum problema em que o S não terminou quando tinha que terminar). → Então, a célula continua progredindo produzindo proteínas não-histônicas para dividir. Só que no mecanismo de checagem em G2 se identifica que o genoma não foi todo duplicado. Dessa forma, o ciclo para e só depois que continua a duplicação até ficar tudo certo, só entrará em mitose se o DNA estiver bem duplicado. TEMPO DE PROLIFERAÇÃO DAS CÉLULAS ANIMAIS o LÁBEIS → dividem-se continuamente (sensíveis a agentes que afetam a replicação do DNA) Ex.: embrionárias, epitélio do intestino delgado (3 dias), folículos capilares, medula óssea, camada basal da epiderme o ESTÁVEIS → não se dividem, mas podem fazê- lo após estímulo – Mantêm em G0, baixo metabolismo, tamanho reduzido, DNA não duplicado Ex,: Hepatócitos, fibroblastos da pele, cél. Renais, , músculo liso, pâncreas, ovário, pulmão, endotélio, adrenal e osso o PERMANENTES → sem capacidade reprodutiva (G0), terminalmente diferenciadas Ex.: neurônios, músculo esquelético e cardíaco OS NEURÔNIOS PODEM VOLTAR AO CICLO CELULAR? → Sim. Apesar da neurogênese espontânea estar restrita a regiões especificas, as células tronco neurais estão distribuídas tanto no sistema nervoso central como no sistema nervoso periférico. → Também proliferam e diferenciam em resposta a injurias e lesões, fazendo com que tenha potencial de regeneração G1 (GAP 1): PÓS-MITÓTICO OU PRÉ-SINTÉTICO → ponto de decisão! o Recomeça síntese de RNA / PTN o Crescimento o Enzimas para duplicação do DNA (DNA- polimerase, desoxirribonucleosídeos etc.) → Pontos de regulação: o Ponto de restrição (R) ou Início. Sai ou continua o ciclo pra fase S o Ponto de checagem checkpoint (pré- DNA), ocorre no final de G1 antes que a célula entre em S. Para que isso aconteça, guardiã do genoma P53 verifica se há alterações ou danos no DNA. Uma vez que a célula o Danos ao DNA → p53 PERÍODO S: INÍCIO DA SÍNTESE DE DNA - PONTO SEM VOLTA o culmina em divisão o Replicação do DNA (2C → 4C) o duplicação com alta fidelidade o Promórdios de novos centríolos → Eucariotos: o Genoma enorme o Poucas horas para duplicação o DNA nuclear em cromatina (complexo com histonas) o Síntese de histonas • G2 (GAP 2): PRÉ-MITOSE → Preparativos para mitose o Síntese de proteínas não histônicas que vão se associar aos cromossomos o Síntese de RNA extranucleolares → Pontos de regulação: o A replicação está completa? o Danos no DNA foram reparados? MITOSE → Energia → Divisão o Menor do que a interfase (1-2h) o Segregação cromossômica o Formação de duas células-filhas o Checkpoint Metáfase (preparada para divisão? PARTE 2 CONTROLE DO CICLOCELULAR BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 CHECKPOINTS CINASES DEPENDENTES DE CICLINA – CDK + CICLINA CICLINAS → Ciclina G1 (ciclina D): o Regula ciclina G1/S → Ciclina G1/S (ciclina E): o Ativa Cdks no final de G1 e causam progressão ao Início → Ciclina S (ciclina A): o Liga-se a Cdks após progressão do Início o Estimula duplicação dos cromossomos o Controla eventos mitóticos iniciais → Ciclina M (ciclina B): o Ativa Cdks que estimulam a entrada na mitose (ponto de verificação G2/M) BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → → → → Proteólise Cíclica → → PANORAMA GERAL → → O ciclo é didaticamente dividido em G1, S, G2 e Mitose. Porque cada etapa tem a participação de moléculas especificas, que vão ajudar a impor regras. “Está Duplicando? Sim, então pode ir. Não está duplicando? Então para. Essas são as regras” → Na imagem ao lado, temos uma proteína chave que está conectada com 1 milhão de coisas e assim funciona dentro da célula, não está separado. → Didaticamente é dividido, mas está tudo acontecendo ao mesmo tempo. Não que a mitose aconteça antes da síntese, mas temos um fluxo de informações e sinalizações que estão conectados e interconecta todo mundo. → No controle desse ciclo celular tem os checkpoints (pontos de checagem). → Na fase G1 é necessário saber se esse ambiente é favorável para entrar em divisão → Fase de decisão. Com isso, a célula pode seguir para o ciclo e conseguir ir para a fase S. → BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 PONTOS DE CHECAGEM: → No G1/S vê se o DNA tem algum dano. → No G2 o checkpoint vê se está tudo duplicado e se o ambiente é favorável para se dividir. → Na mitose a checagem ocorre na fase da metáfase para saber se todos os cromossomos estão ligados ao fuso mitótico. Se estiver tudo certo segue para anáfase. → Ciclinas- quem aciona as próximas etapas. → Cada ciclina estará com seu perfil aumentado, dependendo da fase do ciclo. → Em G1 tem ciclinas que irão atuar na fase G1/S. → Ponto de decisão: vê se o ambiente é favorável e tem estimulo para duplicar para começar a produzir ciclinas de fase S. → As ciclinas S atuam na fase de síntese. Essas ciclinas participam até a metáfase. → Em G2 tem ciclinas aumentadas para M ciclinas. → Ciclinas de fase G1/S (exemplo é a ciclina E): ativam as CDK´s no final de G1 para começar o processo de divisão celular do ciclo → Obs: Ciclinas são ativadoras de CDK´s. → Ciclinas de fase G1(exemplo ciclina D): regulam as CDK´s de G1/S → Ciclinas S (exemplo ciclina A): só se ligam as CDK´s depois que passam o ponto de restrição e começam a funcionar. Estimulam a produção de cromossomos e controlam eventos iniciais da mitose, até metáfase. → Ciclinas de fase M (exemplo ciclina B): ativam CDk´s que estimulam entrada na mitose. → → Cada ciclina ativa uma CDK em determinado ponto do ciclo, exemplo: ciclina E vai ativar CDK2; ciclina D pode se conjugar com a CDK 4 e com a CDK 6; a ciclina A pode conjugar com a CDK 2 e a CDK1; e a ciclina M conjuga com a CDK 1. FORMAS DE ATIVAÇÃO DA CDK: BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → Essa CDK tem uma região que é um sítio ativo, e esse sítio ativo é ativado no momento que a ciclina se conjuga, então existe uma ligação direta proteína com proteína, e essa ligação direta ativa essa região do sítio ativo e a CDK se torna parcialmente ativada. → Como que eu faço pra que ela entre em “potência máxima” de ativação? Eu preciso de uma cinase (CAK), adicionando assim um grupo fosfato a esse mesmo sítio ativo. Dessa forma “grudando” uma ciclina com uma CDK, temos uma ativação parcial da CDK; se houver um fosfato nessa região, ela irá funcionar plenamente, e esse fosfato só será colocado ali com a CAK (sinase ativadora de CDK). → Qualquer proteína é composta por vários aminoácidos, e esses aminoácidos formam uma sequência, e essa sequência têm o formato primário, secundário, terciário, quaternário… quando essa proteína se dobra têm uma região funcional, de domínio funcional, a maior parte das enzimas também tem esse sítio funcional. Na CDK não é diferente, essa parte mais vermelha vai ser o sítio ativo da CDK. → → Esse mecanismo serve para qualquer CDK, independente da fase. → Uma vez que a CDK está ativado, ela vai ativar fosforilando outras proteínas alvas e em cada fase do ciclo, ativando os eventos do ciclo celular. (Quem ativa? CDK). (Quem ativa a CDK? Ciclina e CAK). Mas eu posso controlar isso, por exemplo, em algum momento eu não preciso de tanto CDK, então eu reduzo a quantidade de ciclina. Outra forma de inibir a função do CDK é fosforilando uma outra região que não seja o sítio ativo, fosforilando uma região inibitória do CDK. → Outra forma que eu tenho é de ligar proteínas inibitórias de CDK, ou seja, a P21, P16 e P27. Tais proteínas funcionam colocando um fosfato na região inibitória ou formando um complexo ativado ciclina-CDK com um fosfato na região do sitio ativo. → A partir disso eu começo a produzir tais proteínas que vão se conjugar para inibir o CDK. Para inibir é fácil, basta se conjugar sem a necessidade de uma fosfatase, ou seja, ele simplesmente vê o complexo ativado e impede que isso funcione. Ou seja, é o complexo que inativa a função do CDK → OBS.: As CDKS vão participar na ativação das proteínas, vão fosforilar, assim como ativar uma helicase. Então, cada etapa do ciclo precisa da CDK funcionando; caso eu tiver falha de CDK em uma das fases, como por exemplo na S do ciclo celular, vai haver problema na duplicação. Portanto, cada CDK tem seu papel em cada fase do ciclo. → Mas e quando tem dano no DNA? Aqui eu tenho o exemplo do DNA que sofreu dano (quebra, mutação) ao ser submetido à radiação ionizante. → O P53 de maneira geral não está ativada o tempo inteiro, a proteína MDM2 a mantém BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 inativada. Porém, quando ocorre dano no DNA esse meu MDM2 é destruído/ liberado de modo a ativar a P53. → OBS.:O DNA é composto pela região promotora, pelos éxons, como também pelos íntrons. → Para fazer a transcrição e obter o RNA mensageiro, eu preciso dos fatores de transcrição. Assim, a P53 ativa a P21 em razão de ser um fator de transcrição que se liga na região promotora de um gene, estimulando sua transcrição. → OBS.: Fator de transcrição na região promotora > produção de RNA mensageiro para P21> tradução na proteína P21. → OBS.: A P21 é uma proteína inibitória que se liga no complexo ciclina-CDK, fazendo então parada de ciclo celular. → Dano no DNA > necessidade de ativar a P53 (uma das formas é soltando do MDM2) > MDM2 sai e para de fazer complexo > libera/ativa P53 > P53 se liga à região promotora do gene P21 > transcrição de RNA mensageiro> tradução na proteína P21 → Quem ativa o promotor é a P53. → No DNA a P53 foi ativada, a MDM2 que estava inibindo essa ativação sai de contexto e o p53 se liga na região promotora de p21, haverá, então, a produção de RNA mensageiro pela p21, que vai ser traduzida em uma proteína que inibe o ciclo se ligando ao complexo ciclina-cdk. Se a ciclina cdk está ativada e há a produção p21, esta vai se ligar ao complexo e inibir, então ocorre parada do ciclo (Isso se dá por meio de reações químicas). → Toda vez que existe um dano no DNA esse MDM2 sai, desliga do p53 e o deixa livre, deixando-o fazero seu papel. → Outra forma de controlar o ciclo celular é através do complexo promotor de anáfase (mitose). Ele promove a anáfase e aumenta a destruição de proteínas. Como eu faço para destruir uma proteína dentro da célula? O mecanismo mais comum de proteólise é através da ubiquitina. A célula não precisa da proteína então virão ajudantes que irão ubiquitinizar a proteína, ou seja, marcá-la para degradação, ela vai ficar cheia de ubiquitinas, que é reconhecida por um proteosssomo, toda proteína que tiver ubiquitina é atraída ao proteossomo. Esse Complexo APC aumenta a velocidade da ubiquitinação, as proteínas que ele catalisa são ciclinas b e clicinas a durante a fase G1, porque se precisa da inativação, precisa-se de CDK, pois não há necessidade de ciclinas b(fase m) e ciclinas a(fase s) estarem ativas. → APC vai ajudar a aumentar a rapidez da sua ubiquitinação. Quem vai ser o alvo? ciclina B e ciclina A, uma ciclina de fase M e uma ciclina de fase S. (Pensem que eu estou voltando ao ciclo, saindo de mitose e entrando em G1, eu não quero a ativação desse complexo ciclina CDK, quero a ativação de outros complexos). → Então, a APC vai lá e ajuda os CDK e ciclina, ela vai ajudar a degradar essa ciclina aqui, se tem ubiquitina marcada na ciclina, vai destruir a ciclina, consequentemente essa CDK aqui não vai mais funcionar. É uma forma de parar o ciclo, de inativar, de não ter essas ciclinas aqui, elas não precisam estar na fase G1. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → Outro papel desse APC é durante a mitose, durante a mitose vou ter o complexo APC que vai também ubiquitinizar a minha proteína chamada securina, só que ela não está sozinha, a securina está com a separase, é um complexo securina-separase. Separase o nome já é bem propício: de separar. O que vai acontecer? APC vai ser ativada, vou aumentar a ativação dela, vou colocar um monte de ubiquitina na securina. Securina vai ser degradada pela proteassoma. Se a proteassoma vai degradar a securina, eu não tenho mais securina. Quem está livre? Separase, o que ela faz? Separa os cromossomos, as cromátides irmãs durante a metáfase. Ela vai quebrar essas ligações de coesina, liberando uma cromátide irmã que esta ligada no microtúbulo. desligando da outra, ou seja, as cromátides não estão soltas, elas estão aderidas através dessas ligações, só que ela só vai ser liberada uma para cada lado durante a anáfase, depois que tiver essa enzima agindo. → Então, tem dois papeis para APC: → Controle de ciclinas e consequentemente da ativação da CDK na fase G1; → Separação das cromátides irmãs → Só para resumir essa parte dos controles: todo o ciclo que falamos até agora: G1, S, G2 e M aqui. Se o microambiente celular é favorável, vou ter ativação de CDK de fase G1, então vou ter síntese dessa ciclina G1 S e síntese de cilinas de fase S. Se tem dano de DNA eu tenho bloqueio disso, quem pode bloquear? P21, P16 P27 ou eu posso diminuir a quantidade de ciclinas, e aí eu paro o ciclo nessas etapas. Se eu já tiver na fase de G2, vou ter CDK de fase M atuando, porém se meu DNA não for replicado apropriadamente na fase de síntese, ou se continuo ter dano no meu DNA, preciso parar o ciclo, destruir ou impedir o funcionamento CDK de fase M e por último, na fase de mitose eu tenho APC, um dos papeis dela é a ajudar a separar as cromátides irmãs, porém se o cromossomo não tiver ligado no fuso mitótico eu tenho que impedir a função dela, eu bloqueio APC. REPLICAÇÃO DO DNA: → A duplicação do DNA vai acontecer na fase S; → Em grego, a estrutura cromatina significa ‘’cor’’ – parte do núcleo eu vai estar corada; → Todo DNA não está sozinho, ele está ligado á alguma proteína, principalmente as histonas, no caso aqui, temos os 5 tipos de histonas, são proteínas estáveis mas eu também tenho proteínas não histônicas que estão no nucleoplasma; → A estrutura dessa cromatina é em nucleossomo, a cada 200 pares de bases de DNA eu tenho 8 histonas conjugadas, que é o enovelamento, então, meu DNA linear eu vou conjugando com 9 histonas, a cada 200 pares de bases até eu ter um enovelamento primário e depois esses núcleos são renovelados para formar condensação máxima transformando DNA em cromossomos; → Obs: as proteínas não histônicas estão dispersas no núcleo, tenho o citoplasma e tem o núcleo, a cromatina é separada em eucromatina e em heterocromatina, mas é tudo DNA, uma parte mais condensada e uma menos condensada. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → No nucleoplasma, tem outras proteínas não histônicas, elas participam de outros processos → → Quem vai estimular a síntese das quatro subunidades de histona vai ser a CDK de fase S, durante a síntese. E alguns fatores de montagem também vão se associar a forquilha de replicação, porque as enzimas que alteram histonas e as proteínas não-histônicas também precisam reproduzir a mesma estrutura de cromatina. → A célula filha tem que ter o mesmo núcleo e a heterocromatina tem que ser igual a da mãe - mesma cópia na célula filha. → Desenrolamento da dupla hélice: helicases. → Proteínas SSP mantêm os filamentos separados. → Cópia semiconservativa: fita filha + fita parental. → → A replicação começa primeiro na eucromatina, porque está menos condensada, e depois a heterocromatina é descondensada e replicada. → Tem-se no genoma inteiro várias origens de replicação, ou seja, não se duplica o DNA de uma ponta a outra, começa em vários pontos ao mesmo tempo. Vai duplicando e abrindo as forquilhas de replicação. → A duplicação é bidirecional: para gerar a replicação completa. → → Participantes da replicação: DNA polimerase, dNTPs, sequencia inicial de primer - produzido pela primase. RNA polimerase - produz a primase. → - Primeiro a primase faz o desenho do primer, depois a DNA polimerase adiciona os nucleotídeos. → → Como controlar para não ocorrer um milhão de cópias da mesma coisa? Lembrar: fase G1 – S – M – G1. → Na fase G1 o DNA das células começa a ser marcado para a duplicação. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → Mas se vai duplicar, não pode mais entrar em G0? Pode, mas ela já começa a se preparar para o próximo ciclo. → Na fase G1 tem-se a formação dos complexos PRÉ-RC, e esse complexo é formado a partir da atuação de APC/C e é inibido por CDKs. A APC/C destrói a CDK, fase G1 –S. Então, na ativação de APC/C, tem-se a inibição de CDKs na subfase G1-S. Isso acontece no final da mitose e início de G1. Logo, todo DNA vai ser marcado, tem-se o complexo, mas ainda não ocorre a duplicação. → Segunda etapa: ocorre na síntese - na G1 todo o DNA está marcado, as forquilhas de replicação vão ser nesses pontos. Aqui na fase S é outro nome: complexo pré- iniciação. Começa o desenrolamento nos pontos que foram marcados. → Então, na G1 tem-se a marcação. Na fase S abre-se a bolha para duplicação, ocorrendo à síntese de DNA. Isso acontece na fase S, precisa da CDK de fase S ativada. → A PRÉ-RC colocada no início é desfeita, ao abrir a forquilha de replicação - a bolha. A partir daí, tem-se a replicação, uma cópia vira duas. Tem-se aqui na mitose a segregação dessas cópias, as cromátides irmãs se separam. → Só existe duplicação de DNA se houver o complexo PRÉ-RC que só é formado durante G1, antes destruído, não aparece em todo o ciclo até voltar a G1. → Não se pode começar a duplicar de novo, se não tiver o complexo PRÉ – RC. → Ao terminar a mitose, ocorreu a segregação. Então, novamente, as duas células filhas irão ser marcadaspara duplicação. Logo, não se pode duplicar mais de uma vez, precisa do complexo PRÉ- RC para marcar o DNA para duplicação, que só ocorre em G1. Na S esse complexo é destruído, todo o DNA fica livre para duplicar, mas não consegue devido à ausência do complexo. → FASES DA MITOSE → Prófase, Metáfase, Anáfase, Telófase e Citocinese (divisão do citoplasma). → OBS: a divisão do núcleo é denominada cariocinese. → OBS: entre prófase e metáfase existe a prometáfase. → Na mitose inicial ( prófase, prometáfase e metáfase ) há uma grande atividade de M-cdk ( cdks de mitose ), o que ajuda a fazer o checkpoint de G2/M, ou seja, estão ativadas e funcionando a partir de G2. → As cdks atuam fosoforilando proteínas para a montagem do fuso mitótico e faz a ligação no fuso mitótico as cromátides irmãs. → No meio da mitose (metáfase e anáfase) vai haver a atividade do complexo promotor de anáfase, que catalisa a ubiquitinação de duas classes de proteínas: securinas e ciclinas. → Proteólise das Securina: Nesse caso ocorre a liberação de separase que quebra a coesina que existe entre as duas cromátides irmãs. → Proteólise das Ciclinas: necessário para inativação das cdks de fase M → Além disso, atualmente existe novas proteínas que já tem seu reconhecimento no ciclo celular, dentre elas: → Cinases semelhantes a polo (Plko): ajudam a montar o fuso. → Aurora Cinase A: ajudam na montagem e estabilidade do fuso. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → Aurora Cinase B: ajudam com a ligação das cromátides irmãs ao fuso. PRÓFASE → Condensação do DNA (das fibras de cromatina); → Formação das cromátides irmãs; → Os fusos com microtúbulos vão estar entre dois centrossomos; → Na imagem abaixo temos as cromátides irmãs, no meio delas tem o centrômero, e nele tem um complexo de proteínas que é chamado de cinetócoro (diferente do centrossomo que é onde vai estar os centríolos – formação de centríolos no centrossomo); → → Haverá a formação de dois centrossomos em polos opostos da célula, para formar os microtúbulos, que são produzidos pelos centríolos; → Apesar do envoltório nuclear está se degradando, desmontando, ainda é possível visualizá-lo nessa fase; → Cromossomos bagunçados, apesar de condensados. → → Imagem de microscopia: em vermelho, cromossomos bem condensados e em verde, a parte do fuso mitótico, ou seja, começa a se formar o fuso com microtúbulos, se originando de duas regiões de centrossomos. → PROMETÁFASE → Desaparecimento total do envoltório nuclear (e também do nucléolo); → As fibras do fuso vão ficando mais longas e começam a procurar o cinetócoro (o microtúbulo vai se ligar nesse complexo proteico – o cinetócoro); → Já tem dois polos, centrossomos com centríolos. → Essa imagem é só uma ilustração de como funciona essa ligação: temos o microtúbulo formado por tubulinas alfa e beta (dímeros), se conjugando uma extremidade +, que vai se encontrar com o cinetócoro, e uma extremidade -, que vai se encontrar com o centrossomo, isso é para ligar. Quando for para desligar vai existir uma despolimerização desse mitrotúbulo para desconectar da cromátide irmã. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → → Temos três tipos de microtúbulos no fuso mitótico: → Microtúbulos de cinetócoro: são aqueles que vão se ligar diretamente no cromossomo, na região do cinetócoro (são os azuis); → Microtúbulos interpolares: que não se ligam a cromossomo nenhum, eles só fazem a estabilidade do fuso (são os vermelhos); → Microtúbulos astrais: se originam no mesmo centrossomo, porém não fazem nem a estabilidade e nem se comunicam com o cinetócoro. Eles vão se conectar na membrana plasmática, para dar sustentação. No momento em que os microtúbulos (azuis) começarem a encurtar, é preciso de força e estabilidade para que cada cromátide vá para um lado, esse é o papel dos astrais (são os verdes). → → Lembrando que temos algumas proteínas que ajudam tanto na estabilidade quanto no direcionamento desses microtúbulos. Por exemplo, as cinesinas e as dineínas. As dineínas vão caminhar nos microtúbulos, ajudando na orientação deles, já a cinesina, dependendo de qual seja, ela pode juntar um microtúbulo no outro, dando estabilidade, ou pode direcionar o microtúbulo até a cromátide irmã. → → -Eu tenho cinesinas (dependendo de qual for, ela pode juntar um microtúbulo no outro para dar estabilidade ou ela pode direcionar o microtúbulo até a cromátide irmã, então nesse processo de montagem não é aleatório, não é assim: cresceu o microtúbulo ai ele sabe pra onde está indo, tem essas proteínas que vão direcionando o caminho desses microtúbulos) e gineinas (vão encaminhar os microtúbulos e ajudar a orientação desses). → -Aí no auge da mitose, que é a metáfase é literalmente a metade, é onde eu vou ter máxima condensação do meu DNA, os microtúbulos e os cinetocoros tem que estar ligados a cromátides irmãs na região do cinetocoro e todos os cromossomos ficam na região equatorial, ou seja, na placa metafasica, é esse esqueminha aqui ó (dois centrossomos e microtubulos, todos os tipos, só que as do cinetocoro precisam encontrar os próprios cinetocoros, é isso aqui “DNA com máxima condensação e muitas fibras e muitos microtúbulos para dar sustentação, nesse ponto lembrem que temos um check point, por ter que checar a ligação do microtúbulo. BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 → → -Aqui é pra lembrar que os microtúbulos tem uma dinâmica de polimerização e descondensação, mas eles não mudam seu comprimento, ou seja, a quantidade de tubulina que entra na extremidade + é a mesma que sai na extremidade - é uma dinâmica, está entrando por uma e sai pela outra extremidade. → -Vamos brincar aqui, quero que vocês aprovem uma metáfase, se ela pode seguir pra anáfase. Se eu mostrar pra vocês uma célula que está com esse perfil aqui de centrossomo, microtúbulo e cinetocoro, vocês deixariam ela ir pra frente? Não! Por que? No mesmo cinetocoro ,se eu começar a separar é pra acontecer, so uma cromátide é pra ser puxada e ela vai ser puxada para o outro lado, nos dois lados, ela vai ficar indecisa e está cromátide vai ficar solta, então ela é uma metáfase instável. Essa segunda aqui, está certa? Deixariam progredir? Não! Por que eu também tenho outro centrossomo aqui, então eu so tenho um lado que está ai ou ela puxa as duas de uma vez de um lado só ou uma vai ser puxada e a outra fica solta sem nenhum destino. Essa daqui? Também não? Mas está tudo grudadinho! As duas vão para o mesmo lado, só tem um centrossomo aqui né, instável. E essa última? Sim! Bonitinha né, então tenho dois centrossomos, cada um liberando cromossomos e microtúbulos e já conectando nos cinetocoros uma pra cada lado. -Então essa daqui seria uma metáfase estavel. → → -Na anáfase é mais fácil né, então a gente já passou da metáfase, todo mundo está conectado e agora ele precisa progredir para separar. Então, na anáfase eu vou acabar com aquela beleza da placa metafásica, ou seja, tiro o equilíbrio da metáfase. Então todas as fibras com seus microtúbulos vão começar a ser encurtados e é consequentemente eles estão conectados, levam junto as cromátides irmãs. Ai eu separo, ou seja, faço migração dessas cromátides que preciso separa-las. Então é o momento de segregar as cromatides irmãs, mas antes disso e preciso separar as coenzimas que existem, que quebram as enzimas. → - Então aqui se vê que está separando, cada um pra um lado e no final quando todos os cromossomos cada um chegando no seu polo, nós iremoster o fim, que é o que chamamos de Telófase. Então os microtúbulos começam a desaparecer, eles começam a ficar descondensados e os núcleos vão se reconstituir, então o envoltório que desapareceu na prófase volta a ser reconstruído, a cromatina começa a descondensar, por ela só é condensada pra isso, não tem uma função condensada, se a estiver condensada na interfase eu não consigo nem duplicar o dna direito. O nucléolo volta junto ao envoltório nuclear e aí começa a citocinese, então nessa área aqui, cromossomo cada um do seu lado, começa a voltar o envoltório nuclear, reduz a quantidade de microtúbulos que estão sendo encurtados e eu consigo observar um acumulo de actina e BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 miosina no meio, que é pra fazer um anel contrátil da citocinese. → → -Então aqui ó, não é possível ver a actina e miosina porque a marcação aqui não é pra actina e miosina, só pra microtúbulos (verdinho). Mas você vê que separou os cromossomos e eu tenho um espaço aqui com menor quantidade de microtúbulos, e na citocinese os anéis contráteis por actina e miosina vão literalmente contrair, vão esmagando ou seja, exprimindo essas células, o citoplasma delas, dentro dessa membrana ou seja na membrana plasmática da célula eu começo um acumulo de actina e miosina e aí vai contraindo aqui e contraindo lá e reduzindo ao máximo os nucléolos. Aí eu vou ter aqui ó, criando um sulco de clivagem e aí é tudo ao mesmo tempo, envoltório nuclear vai se completando, a quantidade de fibras vai diminuindo.. FASE S – REPLICAÇÃO DO DNA → Desenrolamento da dupla hélice (Helicases) → Separação das cadeias (proteínas SSP mantêm os filamentos separados) → Cópia de cada cadeia de maneira semiconservativa (fita parental + fita filha) → Replicação assincrônica: eucromatina primeiro → heterocromatina BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 FASES DA MITOSE BCMOL II PROFA. RÉGIA 13/08/2020 CITOCINESE
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