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DIREITO 
CONSTITUCIONAL
Nacionalidade
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
221027451579
LUCIANO DUTRA
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor 
de livros. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos 
preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem presenciais e on-line. 
Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela Universidade 
Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado 
em Ciências Militares.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nayara zanotto - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Direito CoNstituCioNal
Nacionalidade
Luciano Dutra
SUMÁRIO
Nacionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1. Espécies de Nacionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2. Critérios para Adoção de Nacionalidade Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3. Nacionalidade Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4. Nacionalidade Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.5. Quase Nacionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.6. Distinção entre Brasileiros Natos e Naturalizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.7. Perda da Nacionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.8. Idioma Oficial e Símbolos Nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2. Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Questões de Concurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
 
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Direito CoNstituCioNal
Nacionalidade
Luciano Dutra
NACIONALIDADENACIONALIDADE
1 . CoNCei1 . CoNCeitoto
Conforme nos ensina José Afonso da Silva, a nacionalidade é um vínculo jurídico-político 
de Direito público interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão 
pessoal do Estado1 (o seu povo – conjunto de nacionais – brasileiros natos e naturalizados). 
Ou seja, nacionalidade é um vínculo que une uma pessoa a um determinado Estado. Somos 
brasileiros porque temos um vínculo de nacionalidade com a República Federativa do Brasil.
1 .1 . esPÉCies De NaCioNaliDaDe1 .1 . esPÉCies De NaCioNaliDaDe
Há duas espécies de nacionalidade:
• primária (também chamada de originária, de 1º grau, involuntária ou nata): resultante 
de um fato natural (o nascimento). Trata-se de aquisição involuntária de nacionalidade, 
decorrente do simples nascimento ligado ao cumprimento de um critério trazido 
pela Constituição Federal;
• secundária (também chamada de adquirida, por aquisição, de 2º grau, voluntária, ou 
por naturalização): é a que se adquire por ato de vontade, depois do nascimento, a 
partir de um requerimento somado ao cumprimento dos requisitos constitucionais.
Nacionalidade
Primária Secundária
Nascimento
+
Critérios constitucionais
Ato de vontade
+
Critérios constitucionais
Brasileiro nato Brasileiro naturalizado
1 .2 . CritÉrios Para aDoÇÃo De NaCioNaliDaDe PriMÁria1 .2 . CritÉrios Para aDoÇÃo De NaCioNaliDaDe PriMÁria
Para a definição da nacionalidade primária, a Constituição Federal adota dois critérios:
• ius sanguinis: critério sanguíneo pautado na hereditariedade. Filhos de pais brasileiros 
poderão ser brasileiros natos se atenderem aos requisitos trazidos pela Constituição 
Federal;
• ius solis: critério territorial, sendo irrelevante a nacionalidade dos pais. Nasceu dentro 
dos limites territoriais da República Federativa do Brasil, em princípio, será brasileiro nato.
1 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª edição. São Paulo. Editora Malheiros.
 
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Direito CoNstituCioNal
Nacionalidade
Luciano Dutra
001. 001. (ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) Os indivíduos que possuem multinacionalidade 
vinculam-se a dois requisitos de aquisição de nacionalidade primária: o direito de sangue 
e o direito de solo.
Como regra, só é possível haver um polipátrida (aquele que possui mais de uma nacionalidade) 
se houver a conjugação dos dois critérios (o sanguíneo e o territorial).
Certo.
A nossa atual CF/1988 adotou como regra o critério ius solis, permitindo a utilização do 
ius sanguinis em algumas hipóteses que estudaremos a seguir. Vejamos.
1 .3 . NaCioNaliDaDe PriMÁria1 .3 . NaCioNaliDaDe PriMÁria
Segundo o art. 12, I, são brasileiros natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que 
estes não estejam a serviço de seu país [de origem];
Aqui, se adota o critério do ius solis: nasceu no Brasil, será, em princípio, brasileiro nato. 
Só não será brasileiro nato aquele que aqui nascer se houver a conjugação de dois fatores: 
• ambos os pais estrangeiros; 
• pelo menos um deles deve estar no território brasileiro a serviço do seu país de origem. 
Muito cuidado com um detalhe: se estiver a serviço de um terceiro país, o nascido na 
República Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato. Exemplo: se um casal de 
portugueses estiver a serviço da Espanha, no Brasil, o filho deles, nascido no Brasil, será 
considerado brasileiro nato.
002. 002. (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) Se um casal de cidadãos italianos que, por motivo de 
trabalho, resida no Brasil e tiver um filho em território brasileiro, esse filho será considerado 
como brasileiro nato.
Não está aserviço do seu país, portanto, o filho do casal será brasileiro nato.
Certo.
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Nacionalidade
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003. 003. (TJ-AL/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2012) O Brasil adota, na atribuição de nacionalidade, 
o critério do jus soli, e, assim, são considerados brasileiros natos, independentemente de 
qualquer outro fator, os nascidos no território brasileiro, ainda que de pais estrangeiros.
O erro está na afirmação “independentemente de qualquer outro fator”. Se os pais forem 
estrangeiros e pelo menos um deles estiver a serviço do seu país de origem, o filho do casal 
não será brasileiro nato.
Errado.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles 
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
Na alínea “b”, adota-se o critério ius sanguinis. 
Cuidado com a expressão “estar a serviço da República Federativa do Brasil”. A serviço 
da República Federativa do Brasil é expressão que abrange todos os órgãos e todas as 
entidades da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios. Ou seja, se nasceu no exterior e é filho de pai brasileiro que está 
a serviço do Município de São Paulo, por exemplo, esta criança será brasileira nata. Outro 
exemplo: nasceu no estrangeiro e é filho de mãe brasileira que está a serviço da Petrobras 
(sociedade de economia mista federal); esta criança será brasileira nata. Tudo bem?
004. 004. (STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) O filho de um embaixador do Brasil em Paris, nascido 
na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
É brasileiro nato quem nasce no estrangeiro e é filho de pai brasileiro que está a serviço da 
República Federativa do Brasil.
Certo.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
No caso da alínea “c”, adota-se, também, o critério ius sanguinis. 
Essa alínea “c” consagra duas hipóteses distintas de nacionalidade originária: 
• os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente (repartição diplomática ou 
consular); e
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Nacionalidade
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• os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham 
a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Essa segunda hipótese é o que a doutrina chama de nacionalidade originária potestativa. 
É importante ressaltar que essa opção pela nacionalidade originária brasileira é considerada 
pelo STF como personalíssima: só pode ser exercida pela própria pessoa interessada, a 
partir dos 18 anos. Antes de manifestar a opção confirmativa, haveria uma nacionalidade 
provisória, suspensa ao atingir os 18 anos, até que fosse manifestada a opção para se 
adquirir, definitivamente, a nacionalidade brasileira. Frisa-se que essa manifestação de 
vontade pode se dar em qualquer tempo depois da maioridade (18 anos).
005. 005. (DPRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Consideram-se brasileiros naturalizados os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Consideram-se brasileiros NATOS os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a 
residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida 
a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Sempre bom lembrar que essa manifestação 
de vontade pode se dar em qualquer tempo depois da maioridade (18 anos).
Errado.
006. 006. (IPHAN/AUXILIAR INSTITUCIONAL/2018) Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira 
e cujo pai é espanhol e mora em Londres, nasceu em país estrangeiro e não foi registrado 
em repartição brasileira competente. Hoje, aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e 
pretende requerer a nacionalidade brasileira. Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida 
a João a condição de brasileiro nato.
Está de acordo com o art. 12, I, “c”, parte final, da CF/1988.
Certo.
As hipóteses de nacionalidade originária estão dispostas em rol taxativo, não podendo 
a lei infraconstitucional criar outros casos.
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Nacionalidade
Luciano Dutra
1 .4 . NaCioNaliDaDe seCuNDÁria1 .4 . NaCioNaliDaDe seCuNDÁria
A nacionalidade secundária é aquela adquirida pelo estrangeiro que passa por um 
processo de naturalização.
Com efeito, considera-se naturalização o processo que permite ao estrangeiro adotar a 
nacionalidade do país em que se encontra, desde que preenchidos os requisitos constitucionais 
e legais. No nosso caso, essas hipóteses constitucionais estão previstas no art. 12, inciso 
II, vejamos:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países 
de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
Inicialmente, importante dizer que a concessão da naturalização, como regra, é ato 
discricionário do Presidente da República decorrente da soberania estatal, não se falando, 
pois, em direito público subjetivo do requerente. Essa hipótese da alínea “a” segue essa 
lógica. A simples satisfação dos requisitos trazidos (um ano ininterrupto e idoneidade moral) 
não assegura ao estrangeiro originário de países de língua portuguesa a nacionalidade 
brasileira. Por isso, a doutrina chama essa hipótese da letra “a” de naturalização ordinária.
007. 007. (TRF-4/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010) São brasileiros naturalizados, de acordo com a 
Constituição Federal, os que adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas dos originários de 
países de língua portuguesa residência no Brasil por, no mínimo, cinco anos, e idoneidade moral.
São brasileiros naturalizados, de acordo com a Constituição Federal, os que adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas, dos originários de países de língua portuguesa, residência 
no Brasil por, no mínimo, UM ano, e idoneidade moral.
Errado.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais 
de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
Na alínea “b”, trata-se de uma hipótese de naturalização extraordinária (também 
chamada de quinzenária), uma vez que, nessa situação, não há discricionariedade do 
Presidente da República, possuindo o interessado direito público subjetivo à nacionalidade 
brasileira, desde que a requeira e preencha os pressupostos constitucionais (quinze anos 
ininterrupto no Brasil e sem condenação penal).
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Nacionalidade
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008. 008. (TJ-AL/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2012) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes 
na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação 
penal podem adquirir a nacionalidade brasileira, desde que formalmente a requeiram, e, 
assim, assumir a condição de brasileiros naturalizados.
É a expressão do art. 12, II, “b”, da CF/1988.
Certo. 
Quando a Constituição Federal se refere à residência ininterrupta na República Federativa 
do Brasil, o que se exige é o ânimo de permanecer no Brasil, isto é, fazer daqui o seu lar. 
Nesses termos, o STF entende que a simples ausência temporária do estrangeiro não 
significa que a residência não foi contínua. Em outras palavras, pode o estrangeiro ausentar-
se temporariamente do País, sem que isso prejudique o prazo previsto pela Constituição 
Federal (1 ano ou 15 anos), desde que a sua intenção seja fazer do Brasil a sua pátria.
1 .5 . Quase NaCioNaliDaDe 1 .5 . Quase NaCioNaliDaDe 
Diz o § 1º do art. 12 que aos portugueses com residência permanente no País, se 
houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao 
brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição Federal.
Esse § 1º do art. 12 trata de forma diferente os portugueses residentes no Brasil. Satisfeitos 
os pressupostos constitucionais de residência permanente no País e reciprocidade, os 
portugueses não precisam se naturalizar brasileiros para auferir os direitos dos brasileiros 
NATURALIZADOS. 
O instituto da reciprocidade citado significa tratamento semelhante nas relações 
internacionais. Isto é, os portugueses com residência permanente no Brasil poderão gozar 
dos direitos dos brasileiros naturalizados se Portugal assegurar os direitos dos portugueses 
aos brasileiros que lá estão.
Cuidado: não se trata de uma hipótese de naturalização, mas tão somente de forma 
de atribuição de direitos. Continuam sendo portugueses, mas poderão exercer os direitos 
dos brasileiros naturalizados.
009. 009. (TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/2011) Os direitos inerentes aos brasileiros serão 
atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, como 
reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial.
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Nacionalidade
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Não é bem isso. Segundo o art. 12, § 1º, da CF/1988, aos portugueses com residência 
permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os 
direitos inerentes ao brasileiro naturalizado.
Errado.
010. 010. (ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) Considera-se hipótese excepcional de quase 
nacionalidade aquela que depende tanto da manifestação da vontade do estrangeiro quanto 
da aquiescência do chefe do Poder Executivo.
Quase nacionalidade é a situação do português com residência permanente no Brasil, se 
houver reciprocidade em favor de brasileiros lá em Portugal. Nessa situação, o português 
que aqui reside poderá exercer os direitos dos brasileiros naturalizados.
Errado.
1 .6 . DistiNÇÃo eNtre Brasileiros Natos e NaturaliZaDos1 .6 . DistiNÇÃo eNtre Brasileiros Natos e NaturaliZaDos
O art. 12, § 2º, prevê que a lei (no caso, lei infraconstitucional) não poderá estabelecer 
distinção entre brasileiros natos e naturalizados. Só a Constituição Federal poderá 
estabelecer esta diferenciação e o faz em quatro hipóteses: 
1) cargos: são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente e Vice-Presidente 
da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; 
Ministro do Supremo Tribunal Federal; carreira diplomática; oficial das Forças Arma-
das; e Ministro de Estado da Defesa (art. 12, § 3º).
Cuidado: essa previsão alcança tanto os titulares do cargo quanto os seus substitutos.
É muito importante memorizar esse rol, uma vez que despenca em concurso público.
DICA DO LD
Vamos a um mnemônico: MP3.COM
M Ministro do Supremo Tribunal Federal
P Presidente e Vice-Presidente da República
P Presidente da Câmara dos Deputados
P Presidente do Senado Federal
C Carreira diplomática
O Oficial das Forças Armadas
M Ministro de Estado da Defesa
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Nacionalidade
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A razão é simples: o próprio Presidente da república precisa 
ser brasileiro nato, portanto, todos aqueles que estão na sua 
linha sucessória também deverão ser (Vice-Presidente da 
república, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente 
do senado Federal e Ministros do supremo tribunal Federal – 
arts. 79 e 80). Nos casos da carreira diplomática, dos oficiais 
das Forças armadas e do Ministro de estado da Defesa, a 
ideia é proteger a segurança nacional .
011. 011. (MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) Antônio, brasileiro naturalizado, médico de 
formação e ex-senador da República, foi escolhido pelo presidente da República para o 
cargo de ministro das Relações Exteriores. Após tomar posse, auxiliou o presidente na 
assinatura de um tratado internacional. Alguns anos depois, foi requerida a sua extradição 
por ter, antes da sua naturalização, praticado crime contra o sistema financeiro de seu país 
de origem. Com base na situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. Mesmo 
que cumpridos os demais requisitos legais, Antônio não poderia ocupar o cargo de ministro 
das Relações Exteriores, já que esse cargo é privativo de brasileiro nato.
Essa é uma pegadinha muito comum. O brasileiro naturalizado pode ocupar o cargo de 
Ministro das Relações Exteriores. O único caso de Ministro de Estado que só pode ser ocupado 
por brasileiro nato é o de Ministro da Defesa.
Errado.
012. 012. (IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) O cargo de ministro do Supremo Tribunal 
Federal poderá ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.
Somente por brasileiro nato.
Errado.
013. 013. (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) Um cidadão naturalizado brasileiro não pode ser eleito 
para o cargo de senador da República.
Pode sim, o que não pode é ser Presidente do Senado.
Errado.
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014. 014. (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) O cargo de capitão do exército brasileiro somente poderá 
ser exercido por brasileiro nato.
É o que prevê o art. 12, § 3º, VI, da CF/1988.
Certo.
015. 015. (TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Considere que Andréa, nascida na França e naturalizada 
brasileira há cinco anos, é uma advogada de 37 anos, que há doze anos exerce essa profissão 
no Brasil. Nesse caso, Andréa pode ser nomeada juíza de um tribunal regional do trabalho 
(TRT), mas não pode ser nomeada ministra do TST.
No caso, Andréa pode ser nomeada juíza de um TRT e, também, ministra do TST. No âmbito do 
Poder Judiciário, o único órgão em que todos os membros devem ser brasileiros natos é o STF.
Errado.
016. 016. (STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) Um brasileironaturalizado pode exercer a carreira 
diplomática.
Não pode. Só integrará as carreiras diplomáticas o brasileiro nato.
Errado.
2) função no Conselho da República: a Constituição Federal reservou seis vagas para 
brasileiros natos, vejamos:
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e 
dele participam:
I – o Vice-Presidente da República;
II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
III – o Presidente do Senado Federal;
IV – os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V – os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI – o Ministro da Justiça;
VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois 
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela 
Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
3) extradição: da leitura do art. 5º, inciso LI, concluímos que o brasileiro nato NUNCA 
será extraditado. Já o brasileiro naturalizado poderá ser extraditado, em caso de 
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimen-
to em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, praticado a 
qualquer tempo.
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Nacionalidade
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Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, 
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
4) direito de propriedade: conforme estabelece o art. 222, caput, a propriedade de 
empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de bra-
sileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens 
é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas 
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
1 .7 . PerDa Da NaCioNaliDaDe1 .7 . PerDa Da NaCioNaliDaDe
Muito cuidado com o que eu vou dizer agora, pois essa parte vai despencar em 
concurso público.
A Emenda Constitucional nº 131, de 2023, alterou o art. 12, da Constituição Federal, 
para suprimir a perda da nacionalidade brasileira em razão da mera aquisição de outra 
nacionalidade. A nova redação do art. 12, § 4º, da CF/1988, é a seguinte:
Art. 12, § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude relacionada 
ao processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)
II - fizer pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade brasileira 
competente, ressalvadas situações que acarretem apatridia. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 131, de 2023)
a) revogada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)
b) revogada. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 131, de 2023)
Como se percebe da simples leitura do art. 12, § 4º, I, da CF/1988, o juiz poderá cancelar a 
naturalização do brasileiro (naturalizado), se cometer fraude no seu processo de naturalização 
ou se se envolver em atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (como 
o que ocorreu no dia 8 de janeiro).
Ademais, o inciso II do § 4º do art. 12 da CF/1988 acrescenta a possibilidade de a pessoa 
requerer a perda da sua própria nacionalidade. Mas, se o requerimento for provocar uma 
situação de apatridia (virar um apátrida, sem nacionalidade alguma), a Constituição não 
vai admitir essa perda da nacionalidade brasileira. Importante destacar que essa hipótese 
de perda da nacionalidade brasileira poderá atingir o nato e o naturalizado.
Por fim, o recém incluído § 5º do art. 12 da CF/1988 passa a prever que a renúncia da 
nacionalidade nos termos acima expostos (art. 12, § 4º, II, da CF/1988), não impede o 
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interessado de readquirir sua nacionalidade brasileira originária, nos termos da lei. Essa 
previsão joga por terra toda a discussão que existia se o brasileiro nato, que havia perdido 
sua nacionalidade brasileira, ao readquiri-la, seria novamente nato ou seria um brasileiro 
naturalizado?! Com esse novo texto, fica claro que a reaquisição da nacionalidade brasileira, 
repõe o status jurídico anterior. Ou seja, se era brasileiro nato e perdeu a nacionalidade, ao 
readquiri-la, volta a ser brasileiro nato.
Compreendeu?
1 .8 . iDioMa oFiCial e sÍMBolos NaCioNais1 .8 . iDioMa oFiCial e sÍMBolos NaCioNais
Aqui, basta-nos ler com atenção o art. 13, vejamos:
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.
DICA DO LD
Você gosta da BaHia? imagine duas Ba - Hi - a - s? Bandeira; 
Hino; armas; e selo . Ficou fácil agora? as armas Nacionais 
são comumente chamadas de Brasão da república .
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Para fechar com “chave de ouro”, vamos a um mapa mental.
PERDA DA
NACIONALIDADE
cancelamento da naturalização por sentença judicial transitada em 
julgada, em razão de atividade nociva ao interesse nacional
adquirir outra voluntariamente, SALVO
reconhecimento de outra nacionalidade originária
imposição como condição de permanência ou 
exercício de direitos civis
DISTINÇÃO ENTRE 
NATOS E 
NATURALIZADOS
SÓ A CONSTITUIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente da República
Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Senado Federal
Ministro do STF
carreira diplomática
oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado da Defesa
função no Conselho da República
extradição
propriedade de empresa jornalística
cargos
QUASE 
NACIONALIDADE
português com residência permanente no Brasil poderá gozar dos direitos dos 
brasileiros naturalizados, desde que assegurada em Portugal a reciprocidade 
em relação aos brasileiros que lá residem
CONCEITO
vínculo jurídico-político que faz da pessoa 
nacional de um determinado Estado
CRITÉRIOS
ius solis
ius sanguinis
PRIMÁRIA
RESULTANTE DO 
NASCIMENTO
BRASILEIRO NATO
nascido no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, salvo se qualquer deles estiver a 
serviço do SEU país de origem
nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileiro que esteja a serviço do Brasil
nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileiro, desde que a criança seja registrada 
em repartição brasileira competente
nascido no estrangeiro que venha residir no Brasil e opte, em qualquer tempo depois da 
maioridade, pela nacionalidade brasileira
SECUNDÁRIA
estrangeiro originário de países de língua portuguesa com residên-
cia ininterrupta no Brasil por 1 ano e idoneidade moral
estrangeiro de qualquer origem com residência ininterrupta no Brasil 
por 15 anos e sem condenação penal
RESULTANTE DE UM REQUERIMENTOBRASILEIRO NATURALIZADO
NACIONALIDADE
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2 . sÚMulas e JurisPruDÊNCia aPliCÁVeis2 . sÚMulas e JurisPruDÊNCia aPliCÁVeis
1) HC 83.113: O brasileiro nato, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do 
delito, não pode ser extraditado, pelo Brasil, a pedido de Governo estrangeiro, pois a 
Constituição da República, em cláusula que não comporta exceção, impede, em caráter 
absoluto, a efetivação da entrega extradicional daquele que é titular, seja pelo critério 
do jus soli, seja pelo critério do jus sanguinis, de nacionalidade brasileira primária ou 
originária. [HC 83.113 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 26-6-2003, P, DJ de 29-8-2003.]
2) RE 418.096: Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a 
maioridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo. 
Exige-se, então, que o optante tenha capacidade plena para manifestar a sua vontade, 
capacidade que se adquire com a maioridade. Vindo o nascido no estrangeiro, de pai 
brasileiro ou de mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado 
brasileiro nato, sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, 
mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto 
não manifestada a opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da 
nacionalidade brasileira. [RE 418.096, rel. min. Carlos Velloso, j. 22-3-2005, 2ª T, DJ 
de 22-4-2005.]
3) Ext 1.121: Não se revela possível, em nosso sistema jurídico-constitucional, a 
aquisição da nacionalidade brasileira jure matrimonii, vale dizer, como efeito direto e 
imediato resultante do casamento civil.
[Ext 1.121, rel. min. Celso de Mello, j. 18-12-2009, P, DJE de 25-6-2010.]
4) RE 264.848: O requerimento de aquisição da nacionalidade brasileira, previsto na 
alínea b do inciso II do art. 12 da Carta de Outubro, é suficiente para viabilizar a posse 
no cargo triunfalmente disputado mediante concurso público. Isso quando a pessoa 
requerente contar com quinze anos ininterruptos de residência fixa no Brasil, sem 
condenação penal. A portaria de formal reconhecimento da naturalização, expedida 
pelo ministro de Estado da Justiça, é de caráter meramente declaratório. Pelo que 
seus efeitos hão de retroagir à data do requerimento do interessado. [RE 264.848, 
rel. min. Ayres Britto, j. 29-6-2005, 1ª T, DJ de 14-10-2005.]
= RE 655.658 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-9-2012, 2ª T, DJE de 11-10-2012
5) HC 100.793: A norma inscrita no art. 12, § 1º, da Constituição da República – que 
contempla, em seu texto, hipótese excepcional de quase-nacionalidade – não opera 
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de modo imediato, seja quanto ao seu conteúdo eficacial, seja no que se refere a 
todas as consequências jurídicas que dela derivam, pois, para incidir, além de supor o 
pronunciamento aquiescente do Estado brasileiro, fundado em sua própria soberania, 
depende, ainda, de requerimento do súdito português interessado, a quem se impõe, 
para tal efeito, a obrigação de preencher os requisitos estipulados pela Convenção 
sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre brasileiros e portugueses.
[Ext 890, rel. min. Celso de Mello, j. 5-8-2004,1ª T, DJ de 28-10-2004.]
= HC 100.793, rel. min. Marco Aurélio, j. 2-12-2010, P, DJE de 1º-2-2011
6) RMS 27.840: Conforme revela o inciso I do § 4º do art. 12 da CF, o ministro de Estado 
da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização.
[RMS 27.840, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 7-2-2013, P, DJE de 27-8-2013.]
7) MS 33.864: Brasileira naturalizada americana. Acusação de homicídio no exterior. 
Fuga para o Brasil. Perda de nacionalidade originária em procedimento administrativo 
regular. Hipótese constitucionalmente prevista. Não ocorrência de ilegalidade ou abuso 
de poder. (...) A CF, ao cuidar da perda da nacionalidade brasileira, estabelece duas 
hipóteses: (i) o cancelamento judicial da naturalização (art. 12, § 4º, I); e (ii) a aquisição 
de outra nacionalidade. Nesta última hipótese, a nacionalidade brasileira só não será 
perdida em duas situações que constituem exceção à regra: (i) reconhecimento de 
outra nacionalidade originária (art. 12, § 4º, II, a); e (ii) ter sido a outra nacionalidade 
imposta pelo Estado estrangeiro como condição de permanência em seu território ou 
para o exercício de direitos civis (art. 12, § 4º, II, b). No caso sob exame, a situação da 
impetrante não se subsume a qualquer das exceções constitucionalmente previstas 
para a aquisição de outra nacionalidade, sem perda da nacionalidade brasileira.
[MS 33.864, rel. min. Roberto Barroso, j. 19-4-2016, 1ª T, DJE de 20-9-2016.]
8) HC 72.391: A petição com que impetrado o habeas corpus deve ser redigida em 
português, sob pena de não conhecimento do writ constitucional (CPC, art. 156, c/c 
CPP, art. 3º), eis que o conteúdo dessa peça processual deve ser acessível a todos, sendo 
irrelevante, para esse efeito, que o juiz da causa conheça, eventualmente, o idioma 
estrangeiro utilizado pelo impetrante. A imprescindibilidade do uso do idioma nacional 
nos atos processuais, além de corresponder a uma exigência que decorre de razões 
vinculadas à própria soberania nacional, constitui projeção concretizadora da norma 
inscrita no art. 13, caput, da Carta Federal, que proclama ser a língua portuguesa “o 
idioma oficial da República Federativa do Brasil”. [HC 72.391 QO, rel. min. Celso de 
Mello, j. 8-3-1995, P, DJ de 17-3-1995.]
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Prezado(a) aluno(a), esgotamos o tema nacionalidade. Espero que tenha compreendido. 
Como fechamento da nossa aula, quero trazer dois lembretes: 1) o Gran Cursos Online 
possui um fórum de dúvidas para que possamos ajudá-lo(a) na plena compreensão do 
Direito Constitucional; 2) gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é 
muito importante para nós.
Fortíssimo abraço, fique com Deus e bons estudos!
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RESUMORESUMO
Conceito: nacionalidade é um vínculo que une uma pessoa a um determinado Estado. 
Somos brasileiros porque temos um vínculo de nacionalidade com a República Federativa 
do Brasil.
Espécies: 1) primária (também chamada de originária, de 1º grau, involuntária ou 
nata): resultante de um fato natural (o nascimento). Trata-se de aquisição involuntária de 
nacionalidade, decorrente do simples nascimento ligado ao cumprimento de um critério 
trazido pela Constituição Federal; 2) secundária (também chamada de adquirida, por 
aquisição, de 2º grau, voluntária, ou por naturalização): é a que se adquire por ato de 
vontade, depois do nascimento, a partir de um requerimento somado ao cumprimento dos 
requisitosconstitucionais. 
Critérios para Adoção de Nacionalidade Primária: 1) “ius sanguinis”: critério 
sanguíneo pautado na hereditariedade; 2) “ius solis”: critério territorial, sendo irrelevante 
a nacionalidade dos pais.
Nacionalidade Primária: segundo o art. 12, I, são brasileiros natos: a) os nascidos na 
República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam 
a serviço de seu país [de origem]; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Nacionalidade Secundária: segundo o art. 12, II, são brasileiros naturalizados: a) os 
que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países 
de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) 
os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil 
há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a 
nacionalidade brasileira.
Quase Nacionalidade: segundo o art. 12, § 1º, aos portugueses com residência permanente 
no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes 
ao brasileiro naturalizado.
Distinção entre Brasileiros Natos e Naturalizados: o art. 12, § 2º, prevê que a lei 
infraconstitucional não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados. 
Só a Constituição Federal poderá estabelecer esta diferenciação, e o faz em quatro hipóteses: 
1) cargos: são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente e Vice-Presidente da 
República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro 
do Supremo Tribunal Federal; carreira diplomática; oficial das Forças Armadas; e Ministro 
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de Estado da Defesa (art. 12, § 3º); 2) função no Conselho da República: a Constituição 
Federal reservou seis vagas para brasileiros natos; 3) extradição: da leitura do art. 5º, inciso 
LI, extraímos que o brasileiro nato nunca será extraditado. Já o brasileiro naturalizado 
poderá ser extraditado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou 
de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma 
da lei, praticado a qualquer tempo; 4) direito de propriedade: conforme estabelece o art. 
222, “caput”, a propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.
Perda da Nacionalidade: de acordo com o art. 12, § 4º, será declarada a perda da 
nacionalidade do brasileiro que: I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II – adquirir outra nacionalidade, salvo 
nos casos a seguir.
Dupla Nacionalidade: não será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que 
adquirir outra nacionalidade, nos seguintes casos: a) reconhecimento de nacionalidade 
originária pela lei estrangeira; b) imposição de naturalização, pela norma estrangeira, 
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu 
território ou para o exercício de direitos civis.
Idioma Oficial e Símbolos Nacionais: segundo o art. 13, a língua portuguesa é o idioma 
oficial da República Federativa do Brasil. São símbolos da República Federativa do Brasil a 
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão ter símbolos próprios.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (2019/CÂMARA DE SERRANA-SP/ANALISTA LEGISLATIVO) Aquele nascido na República 
Federativa do Brasil, mas de pais estrangeiros que não estejam a serviço de seu país, 
é considerado pela Constituição Brasileira como:
a) estrangeiro.
b) brasileiro naturalizado.
c) brasileiro nato.
d) brasileiro naturalizado, se o país dos seus genitores tiverem acordo de reciprocidade.
e) apátrida.
002. 002. (2018/TRT-1ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Assinale a alternativa que 
não constitui cargo privativo de brasileiro nato de acordo com a Constituição Federal.
a) Oficial das Forças Armadas.
b) Presidente de qualquer das Cortes Superiores.
c) Carreira diplomática.
d) Ministro de Estado da Defesa.
e) Presidente da Câmara dos Deputados.
003. 003. (2014/TRT-19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Anita Fernanda, nascida 
em Goiânia há 26 anos, é designer de moda no Brasil. Na semana passada, recebeu um 
convite para morar na Europa e trabalhar em uma agência de moda que desenha figurinos 
para os principais desfiles de Paris. No entanto, o país em que trabalhará exigiu que Anita 
se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional. Antes de aceitar 
a proposta para o novo emprego, Anita consultou sua advogada, questionando-a sobre as 
possíveis consequências decorrentes de um pedido de naturalização. Nesta hipótese, à luz 
do que dispõe a Constituição Federal, a advogada informa que Anita:
a) terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.
b) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira, apenas enquanto não cancelar 
a naturalização do país em que trabalhará.
c) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira até o momento em que retornar 
ao Brasil, quando, então, poderá optar, novamente, pela nacionalidade brasileira.
d) perderá automaticamente a nacionalidade brasileira. Todavia, terá garantido o direito de 
solicitar a reaquisição da nacionalidade, junto ao Ministério da Justiça, assim que regressar 
ao Brasil definitivamente.
e) não terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.
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004. 004. (2013/INSS/NÍVEL SUPERIOR) Filha de mãe suíça e de pai brasileiro, nascida na França, 
onde o pai estava a serviço do Brasil, é:
a) francesa.
b) brasileira naturalizada.
c) suíça.
d) brasileira nata.
e) apátrida.
005. 005. (2013/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Jonatas nasceu no Canadá. 
Seu pai é brasileiro e sua mãe, canadense. Quando completou 10 anos, veio, juntamente com sua 
família, para o Brasil e aqui passou a residir. No momento em que atingiu a maioridade, Jonatas 
optou pela nacionalidade brasileira. Nos termos da Constituição Federal, Jonatas:
a) é considerado brasileiro e canadense, ou seja, tem obrigatoriamente dupla nacionalidade.
b) é considerado brasileiro naturalizado.
c) não pode optar por nacionalidade, pois, em razão de sua moradia ininterrupta no Brasil, 
adquire obrigatoriamente a nacionalidade brasileira.
d) é considerado canadense.
e) é considerado brasileiro nato.
006. 006. (2013/TRT-1ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)Segundo a Constituição 
Federal, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro:
a) nato que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional.
b) nato que adquirir outra nacionalidade, ainda que em razão de reconhecimento de 
nacionalidade originária pela lei estrangeira.
c) nato que residir em outro país por mais de trinta anos sem interrupção e lá for condenado 
a cumprir pena de reclusão.
d) naturalizado que adquirir outra nacionalidade, ainda que em razão de reconhecimento 
de nacionalidade originária pela lei estrangeira.
e) que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional.
007. 007. (2013/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Não é privativo de brasileiro 
nato o cargo de:
a) Ministro do Supremo Tribunal Federal.
b) Ministro do Superior Tribunal de Justiça.
c) Oficial das Forças Armadas.
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d) Presidente da Câmara dos Deputados.
e) Carreira diplomática.
008. 008. (2012/TJ-PE/OFICIAL DE JUSTIÇA/JUDICIÁRIO E ADMINISTRATIVO) John, inglês, menor 
impúbere, nascido na Inglaterra, foi registrado na repartição inglesa, filho de pai inglês e 
de mãe brasileira, e será considerado:
a) brasileiro nato, se vier a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida 
a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
b) sempre brasileiro naturalizado, a qualquer tempo, porque foi registrado na repartição 
inglesa.
c) sempre brasileiro nato, pois, independentemente de residir na Inglaterra, é filho de mãe 
brasileira.
d) brasileiro naturalizado, desde que venha a residir no Brasil e requisite, em qualquer idade, 
a nacionalidade brasileira.
e) brasileiro nato, desde que, enquanto menor, mesmo residindo na Inglaterra, sua mãe 
protocole, no Supremo Tribunal Federal, a requisição da sua nacionalidade brasileira.
009. 009. (2012/INSS/PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO) Daniel, recém-nascido no exterior e 
filho de pais diplomatas brasileiros, caso deseje, futuramente, seguir a carreira diplomática 
brasileira:
a) deverá ser registrado em repartição brasileira competente quando atingir a maioridade, 
a fim de obter a naturalização.
b) não precisará se naturalizar, já que é considerado brasileiro nato segundo o texto 
constitucional brasileiro.
c) deverá residir, pelo menos, por um ano ininterrupto no Brasil, a fim de obter automaticamente 
sua naturalização.
d) deverá possuir filhos brasileiros ou bens no Brasil como condição para obter a naturalização.
e) não poderá alcançar esse objetivo, pois é considerado estrangeiro e não conseguirá se 
naturalizar, segundo o texto constitucional brasileiro.
010. 010. (2012/TRE-CE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) Péricles – português residente 
há mais de um ano ininterrupto no Brasil e com idoneidade moral –, Pompeu – grego 
naturalizado brasileiro –, Cipriano – inglês residente no Brasil há quinze anos ininterruptos e 
sem condenação criminal –, Alexandre – nascido no Brasil e filho de pais franceses a serviço 
da França – e Tibério – nascido na Bélgica e filho de pai brasileiro a serviço da República 
Federativa do Brasil – foram cogitados para ocupar cargo de Ministro de Estado da Defesa 
do Brasil. Nesse caso, segundo a Constituição Federal, o cargo só poderá ser ocupado por:
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Nacionalidade
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a) Tibério.
b) Pompeu.
c) Cipriano.
d) Péricles.
e) Alexandre.
011. 011. (2012/TRF-2ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Igor, belga, deseja se 
naturalizar brasileiro, porém, segundo a Constituição Federal brasileira, deverá preencher 
o requisito de residir no Brasil há mais de:
a) quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeira a nacionalidade 
brasileira.
b) um ano e com idoneidade moral, desde que requeira a nacionalidade brasileira.
c) cinco anos ininterruptos e sem condenação criminal, com idoneidade moral.
d) dez anos ininterruptos e sem condenação criminal, com idoneidade moral.
e) cinco anos ininterruptos, desde que tenha idoneidade moral e capacidade financeira 
comprovada, independentemente de requerimento.
012. 012. (2018/EXAME DA ORDEM XXV) Jean Oliver, nascido em Paris, na França, naturalizou-
se brasileiro no ano de 2003. Entretanto, no ano de 2016, foi condenado, na França, por 
comprovado envolvimento com tráfico ilícito de drogas (cocaína), no território francês, entre 
os anos de 2010 e 2014. Antes da condenação, em 2015, Jean passou a residir no Brasil. 
A França, com quem o Brasil possui tratado de extradição, requer a imediata extradição 
de Jean, a fim de que cumpra, naquele país, a pena de oito anos à qual foi condenado. 
Apreensivo, Jean procura um advogado e o questiona acerca da possibilidade de o Brasil 
extraditá-lo. O advogado, então, responde que, segundo o sistema jurídico-constitucional 
brasileiro, a extradição:
a) não é possível, já que a Constituição Federal, por não fazer distinção entre o brasileiro 
nato e o brasileiro naturalizado, não pode autorizar tal procedimento.
b) não é possível, pois o Brasil não extradita seus cidadãos nacionais naturalizados por crime 
comum praticado após a oficialização do processo de naturalização.
c) é possível, pois a Constituição Federal prevê a possibilidade de extradição em caso 
de comprovado envolvimento com tráfico ilícito de drogas, ainda que praticado após a 
naturalização.
d) é possível, pois a Constituição Federal autoriza que o Brasil extradite qualquer brasileiro 
quando comprovado o seu envolvimento na prática de crime hediondo em outro país.
013. 013. (2015/TJ-SC/TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR) Peter, cidadão sueco em viagem de férias 
no Brasil, manteve relacionamento amoroso com Marie, cidadã francesa que visitava um 
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Nacionalidade
Luciano Dutra
primo na cidade de Florianópolis. Desse relacionamento, nasceu Gustavisson, fato ocorrido 
em território brasileiro. É possível afirmar que a nacionalidade do filho do casal é:
a) brasileira, por ter nascido na República Federativa do Brasil.
b) necessariamente diversa da brasileira, em razão do princípio da nacionalidade paterna.
c) brasileira, desde que tenha sido registrado em repartição consular brasileira.
d) necessariamente diversa da brasileira, em razão do princípio da nacionalidade materna.
e) necessariamente diversa da brasileira, já que seus pais eram estrangeiros e não estavam 
estabelecidos no Brasil.
014. 014. (2007.3/EXAME DA OAB) No que se refere aos direitos de nacionalidade previstos na 
Constituição, julgue os seguintes itens.
I – A Constituição admite a perda de nacionalidade do brasileiro nato.
II – É proibida a distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo os casos previstos 
na própria Constituição.
III – É privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro da Justiça.
IV – A Constituição prevê que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai bra-
sileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Bra-
sil e optem,em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV
015. 015. (2011.2/EXAME DA OAB) No que tange o direito de nacionalidade, assinale a 
alternativa correta.
a) O brasileiro nato não pode perder a nacionalidade.
b) O filho de pais alemães que estão no Brasil a serviço de empresa privada alemã será 
brasileiro nato caso venha a nascer no Brasil.
c) O brasileiro naturalizado pode ser extraditado pela prática de crime comum após a 
naturalização.
d) O brasileiro nato somente poderá ser extraditado no caso de envolvimento com o tráfico 
de entorpecentes.
016. 016. (XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Alessandro Bilancia, italiano, com 55 anos de idade, 
ao completar 15 anos de residência ininterrupta no Brasil, decide assumir a nacionalidade 
“brasileira”, naturalizando-se. Trata-se de renomado professor, cujas elevada densidade 
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Nacionalidade
Luciano Dutra
intelectual e capacidade de liderança são muito bem vistas por um dos maiores partidos 
políticos brasileiros. Na certeza de que Alessandro poderá fortalecer os quadros do governo 
caso o partido em questão seja vencedor nas eleições presidenciais, a cúpula partidária já 
ventila a possibilidade de contar com o auxílio do referido professor na complexa tarefa 
de governar o país. Analise as situações abaixo e assinale a única possibilidade idealizada 
pela cúpula partidária que encontra respaldo na Constituição Federal.
a) Alessandro Bilancia, graças ao seu reconhecido saber jurídico e à sua ilibada reputação, 
poderá ser indicado para compor o quadro de Ministros do Supremo Tribunal Federal.
b) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de Deputado Federal e ser eleito, 
poderá ser indicado para exercer a Presidência da Câmara dos Deputados.
c) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de Senador e ser eleito, pode ser 
o líder do partido na Casa, embora não possa presidir o Senado Federal.
d) Alessandro Bilancia, dada sua ampla e sólida condição intelectual, pode ser nomeado 
para assumir qualquer ministério do Governo.
017. 017. (XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) A CRFB/88 identifica as hipóteses de caracterização 
da nacionalidade para brasileiros natos e os brasileiros naturalizados. Com base no previsto 
na Constituição, assinale a alternativa que indica um caso constitucionalmente válido de 
naturalização requerida para obtenção de nacionalidade brasileira.
a) Juan, cidadão espanhol, casado com Beatriz, brasileira, ambos residentes em Barcelona.
b) Anderson, cidadão português, domiciliado no Brasil há 36 dias.
c) Louis, cidadão francês, domiciliado em Brasília há 14 anos, que está em liberdade 
condicional, após condenação pelo crime de exploração sexual de vulnerável.
d) Maria, 45 anos, cidadã russa, residente e domiciliada no Brasil desde seus 25 anos de idade, 
processada criminalmente por injúria, mas absolvida por sentença transitada em julgado.
018. 018. (2012/POLÍCIA CIVIL-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Com relação ao tema nacionalidade, 
analise as afirmativas a seguir.
I – São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes 
na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem conde-
nação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
II – São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que esses não estejam a serviço de seu país.
III – São atribuídos, aos originários de países de língua portuguesa com residência per-
manente no país, os direitos inerentes aos brasileiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
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Nacionalidade
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b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
019. 019. (2015/TJ-PI/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADMINISTRATIVA/ANALISTA JUDICIAL) Adalberto é 
brasileiro nato e vive há quinze anos em determinado país da Europa. Em dado momento, 
foi editada uma lei nesse país que exigia a naturalização dos estrangeiros ali residentes 
havia mais de dez anos para que pudessem permanecer em seu território. Em razão dessa 
exigência, Adalberto requereu e teve deferida a nacionalidade desse país. À luz da sistemática 
constitucional, é correto afirmar que Adalberto:
a) deve ter declarada a perda da nacionalidade brasileira por ter obtido, a partir de 
requerimento seu, a nacionalidade estrangeira.
b) somente não perderia a nacionalidade brasileira caso fosse naturalizado estrangeiro por 
força de lei do respectivo país, sem qualquer requerimento nesse sentido.
c) somente não perderia a nacionalidade brasileira se estivesse no estrangeiro, de maneira 
impositiva, a serviço da República Federativa do Brasil.
d) não perderá a nacionalidade brasileira, pois a naturalização foi imposta, pela norma 
estrangeira, como condição para permanência no território do respectivo país.
e) não perderá a nacionalidade brasileira, pois a hipótese versa sobre reconhecimento de 
nacionalidade originária pela lei estrangeira.
020. 020. (2015/TJ-PI/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADMINISTRATIVA/ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
Agnaldo, filho de pai brasileiro e mãe estrangeira, atualmente com 35 (trinta e cinco) anos 
de idade, nasceu no estrangeiro e lá permanece até hoje, sem nunca ter visitado a República 
Federativa do Brasil. É correto afirmar que Agnaldo:
a) deve ser considerado brasileiro nato apenas pelo fato de ser filho de pai brasileiro.
b) pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil.
c) deve ser considerado brasileiro nato caso seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado 
brasileiro.
d) sempre será considerado estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro.
e) tornar-se-á brasileiro naturalizado caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade 
brasileira.
021. 021. (2015/CÂMARA DE CARUARU-PE/TÉCNICO LEGISLATIVO) Ana é brasileira nata, sendo 
neta de portugueses radicados no Brasil. Por força de legislação específica, a mãe de Ana, 
Fátima, também brasileira nata, obtém a dupla nacionalidade para ambas, indo residir, 
definitivamente, em Portugal, onde passam a exercer atividades profissionais. No momento 
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Nacionalidade
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da renovação do passaporte brasileiro, Fátima e Ana são comunicadas de que perderam 
a nacionalidade brasileira por cancelamento. De acordo com a Constituição Federal, haverá 
a perda da nacionalidade brasileira com a:
a) aquisição de nova nacionalidade derivada.
b) ida para outro país exercer atividade profissional.
c) imposição de naturalização para o exercício de direitos civis no estrangeiro.
d) declaração de nova nacionalidade originária prevista em lei estrangeira.
e) fixação de residência definitiva em Estado estrangeiro.
022. 022. (2015/SSP-AM/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR) Peter, filho de um casal austríaco, 
nasceu no território brasileiro quando seus paisaqui estavam a serviço da Embaixada da 
Áustria. Após seu nascimento, permaneceu no Brasil por cerca de dez anos, até que a família 
retornou ao país de origem. Como Peter passou a ter sólidos laços afetivos com o Brasil, 
sendo frequentes as suas viagens a passeio para este país, tomou a decisão de candidatar-
se a um cargo eletivo que é privativo de brasileiro nato. É possível afirmar que Peter:
a) é brasileiro nato, já que nasceu na República Federativa do Brasil.
b) somente pode ser considerado brasileiro nato caso sua família tenha providenciado seu 
registro de nascimento no Brasil, enquanto aqui residiu.
c) tem dupla nacionalidade, austríaca e brasileira, podendo praticar quaisquer atos civis e 
políticos na Áustria e no Brasil.
d) não pode ser considerado brasileiro nato, já que é filho de estrangeiros que estavam no 
Brasil a serviço de seu país de origem.
e) será considerado brasileiro nato tão logo promova seu registro de nascimento em cartório 
do registro civil das pessoas naturais situado no Brasil.
023. 023. (2015/DPE-RO/TÉCNICO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA) Ernesto, filho de pais brasileiros, 
nascido e registrado na República do Paraguai, ao atingir a maioridade, decide vir para 
o Brasil. Ao chegar neste país, consulta um Defensor Público a respeito de seus direitos. 
É correto afirmar que Ernesto:
a) pode optar, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
b) somente pode obter a nacionalidade brasileira se for naturalizado.
c) é considerado brasileiro nato pelo simples fato de seus pais serem brasileiros.
d) somente pode optar pela nacionalidade brasileira se seus pais estavam, no Paraguai, 
a serviço do Brasil.
e) somente terá reconhecida a nacionalidade brasileira se o Paraguai oferecer reciprocidade 
ao Brasil.
024. 024. (2018/MPE-AL/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ÁREA JURÍDICA) Pedro nasceu na Itália 
no período em que seu pai, de nacionalidade brasileira, ali residia em caráter permanente. 
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que Pedro:
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Nacionalidade
Luciano Dutra
a) será cidadão brasileiro caso venha a residir no território brasileiro e opte por esta 
nacionalidade até os 18 anos.
b) é considerado cidadão brasileiro caso tenha sido registrado na repartição brasileira 
competente.
c) será cidadão brasileiro caso sua mãe também tenha a nacionalidade brasileira.
d) somente será nacional brasileiro caso requeira a sua naturalização.
e) é considerado cidadão brasileiro.
025. 025. (2012/VII EXAME DE ORDEM) A Constituição de 1988 proíbe qualquer discriminação, 
por lei, entre brasileiros natos e naturalizados, exceto os casos previstos pelo próprio 
texto constitucional. Nesse sentido, é correto afirmar que somente brasileiro nato pode 
exercer cargo de:
a) Ministro do STF ou do STJ.
b) Diplomata.
c) Ministro da Justiça.
d) Senador.
026. 026. (2013/STM/JUIZ AUDITOR) Os cargos de oficial das Forças Armadas e de Ministro da 
Defesa não podem ser ocupados por brasileiros naturalizados.
027. 027. (2013/IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO) O cargo de Ministro do Supremo Tribunal 
Federal poderá ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.
028. 028. (2013/DPRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Consideram-se brasileiros naturalizados os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
029. 029. (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Um cidadão naturalizado brasileiro não pode ser eleito 
para o cargo de Senador da República.
030. 030. (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) O cargo de capitão do Exército Brasileiro somente poderá 
ser exercido por brasileiro nato.
031. 031. (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Se um casal de cidadãos italianos que, por motivo de 
trabalho, residir no Brasil tiver um filho em território brasileiro, esse filho será considerado 
brasileiro nato.
032. 032. (2013/TRT-10ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) No Brasil, a nacionalidade 
originária é fixada com base no critério do ius soli, excluído o ius sanguinis.
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Nacionalidade
Luciano Dutra
033. 033. (2013/ANP/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Considere a situação em que um brasileiro 
nato, após vinte anos de residência no Brasil, tenha passado a residir em outro país por 
ter conseguido melhor oportunidade de emprego. Considere, ainda, que, após anos de 
trabalho, tenha requerido, voluntariamente, a naturalização daquele país. Nessa situação, 
a nacionalidade brasileira será mantida, pois o nato não a perde.
034. 034. (2013/ANS/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) De acordo com a CF, o cargo de diretor da ANS 
pode ser exercido por brasileiro naturalizado.
035. 035. (2012/MPE-PI/ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA PROCESSUAL) O brasileiro nato nunca 
poderá ser extraditado, mas poderá vir a perder a nacionalidade.
036. 036. (2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ARQUITETO) As distinções entre brasileiros natos e 
naturalizados, além das constantes na CF, devem ser previstas em lei complementar.
037. 037. (2012/AGU/ADVOGADO) É privativo de brasileiro nato o cargo de Governador de estado.
038. 038. (2012/MCTI/ASSISTENTE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA I) Caso a esposa de um pesquisador 
indiano contratado exclusivamente para trabalhar em uma instituição brasileira de pesquisa 
por um prazo determinado de dois anos dê à luz um filho em território brasileiro, a criança 
terá nacionalidade brasileira, mesmo que os pais tenham apenas nacionalidade indiana.
039. 039. (2012/BASA/TÉCNICO CIENTÍFICO/DIREITO) No sistema jurídico brasileiro, os conceitos 
de nacionalidade e cidadania se equivalem.
040. 040. (2011/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/JUDICIÁRIA) Um brasileiro naturalizado pode exercer 
a carreira diplomática.
041. 041. (2011/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/JUDICIÁRIA) O filho de um embaixador do Brasil em 
Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
042. 042. (2011/TJ-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO II/ADMINISTRATIVO) Um brasileiro naturalizado 
pode exercer o cargo de coronel da Polícia Militar de um estado-membro.
043. 043. (2011/TJ-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO II/TAQUIGRAFIA) São brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
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Nacionalidade
Luciano Dutra
044. 044. (2011/POLÍCIA CIVIL-ES/PERITO EM TELECOMUNICAÇÕES) Se um embaixador de país 
estrangeiro, em exercício no Brasil, e sua esposa, também estrangeira, tiverem um filho 
nascido em território brasileiro, esse filho será considerado brasileiro nato.
045. 045. (2011/POLÍCIA CIVIL-ES/PERITO PAPILOSCÓPICO) Um cargo de tenente do Exército 
apenas poderá ser exercido por brasileiro nato.
046. 046. (2019/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS/ASSISTENTE JUDICIÁRIO) Brasileiro nato 
ou naturalizado residente em território estrangeiro perderáa nacionalidade brasileira se 
adquirir outra nacionalidade, exceto nas hipóteses constitucionalmente estabelecidas.
047. 047. (2019/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS/ASSISTENTE JUDICIÁRIO) Perderá a 
nacionalidade de brasileiro aquele cuja naturalização seja cancelada judicialmente em 
virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
048. 048. (2018/AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Considera-se 
hipótese excepcional de quase nacionalidade aquela que depende tanto da manifestação 
da vontade do estrangeiro quanto da aquiescência do chefe do Poder Executivo.
049. 049. (2018/INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL/AUXILIAR) 
Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira e cujo pai é espanhol e mora em Londres, 
nasceu em país estrangeiro e não foi registrado em repartição brasileira competente. Hoje, 
aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e pretende requerer a nacionalidade brasileira. 
Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida a João a condição de brasileiro nato.
050. 050. (2018/DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL) Ainda que, via de regra, 
inexista distinção entre brasileiros natos e naturalizados, o cargo de oficial das Forças 
Armadas só poderá ser exercido por brasileiro nato.
051. 051. (2020/IDIB/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA-TO/GUARDA MUNICIPAL) Com base na 
Constituição Federal, assinale a alternativa que indica corretamente quem pode ocupar o 
cargo de Vice-Presidente da República.
a) somente brasileiros natos e naturalizados
b) somente brasileiros natos
c) todos os brasileiros e portugueses
d) todos os brasileiros ou estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República 
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal
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Nacionalidade
Luciano Dutra
052. 052. (2020/IDIB/PREFEITURA DE GRAVATÁ-PE/AGENTE LEGISLATIVO) Sobre a nacionalidade 
e a cidadania, assinale a alternativa correta.
a) A lei poderá estabelecer qualquer tipo de distinção entre brasileiros natos e naturalizados.
b) Os atos necessários ao exercício da cidadania são sempre gratuitos.
c) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização, 
por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
d) É privativo de brasileiro nato ou naturalizado o cargo de Presidente do Senado Federal.
053. 053. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRN 2 REGIÃO - NUTRICIONISTA FISCAL) As espécies de 
naturalização no Brasil, por decorrerem da própria ideia de soberania, são todas uma 
discricionariedade estatal.
054. 054. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Helmer e Lindy, 
estrangeiros, casados, estavam a serviço de seu país no Brasil. Lindy, grávida de oito meses, 
teve uma intercorrência médica, sendo necessário realizar o parto na cidade de Manaus-AM. 
O filho nasceu saudável e foi batizado com o nome de Carlos, posteriormente indo morar no 
país de seus pais. Anos depois, quando já havia atingido a maioridade civil, Carlos resolveu 
retornar ao Brasil, onde conheceu Ana, brasileira nata, com quem se casou. O casal Carlos e 
Ana retornou ao país dos pais de Carlos e lá teve um filho, chamado João. Com base nesse 
caso hipotético e na Constituição Federal de 1988, julgue o item. Caso venha a morar no 
Brasil, Carlos não poderá ocupar o cargo de ministro de Estado da Defesa.
055. 055. (2020/INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO E PESQUISA – IBGP/PREFEITURA - TÉCNICO 
EM EDIFICAÇÕES) Márcio é empregado de uma empresa privada brasileira. Estava a serviço 
da empresa na Itália, onde casou-se com uma italiana, e tiveram o primeiro filho naquele 
país. Márcio fez o registro de nascimento do seu filho na embaixada brasileira em Roma, 
com a intensão de que seu filho tivesse nacionalidade brasileira. Segundo a Constituição 
da República Federativa do Brasil de 1988, quanto a sua nacionalidade, o filho de Márcio é 
considerado:
a) Brasileiro nato, porque apesar de nascer em território estrangeiro, seu pai é brasileiro e 
o registrou em repartição brasileira competente.
b) Estrangeiro, pois nasceu fora do Brasil, e apesar de seu pai ser brasileiro, não estava a 
serviço da República Federativa do Brasil.
c) Estrangeiro, pois nasceu em território italiano e sua mãe tem nacionalidade italiana.
d) Brasileiro naturalizado, pois seu pai é brasileiro, mas nasceu fora do território brasileiro.
056. 056. (2020/VUNESP - FUNDAÇÃO PARA O VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA/
VALIPREV - ANALISTA DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS) Philippe e sua esposa Sophie são 
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Nacionalidade
Luciano Dutra
franceses. Quando Sophie completou sete meses de gestação, eles decidiram passar férias 
no Brasil, mas uma intercorrência provocou a aceleração do parto, e Marie, primeira filha 
do casal, nasceu prematuramente no Hospital Municipal de Valinhos. Jéssica nasceu na 
Islândia, é filha de João, brasileiro, e Leona, finlandesa. Jéssica veio residir no Brasil e optou, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. De acordo com o que dispõe 
a Constituição Federal, é correto afirmar que
a) Marie e Jéssica são ambas brasileiras naturalizadas.
b) Marie é brasileira nata, e Jéssica é brasileira naturalizada.
c) Marie e Jéssica somente serão consideradas brasileiras naturalizadas após residirem pelo 
menos quinze anos ininterruptos no Brasil.
d) Marie e Jéssica são brasileiras natas.
e) Marie é brasileira nata, e Jéssica poderá ser considerada brasileira naturalizada apenas 
após comprovar residência por um ano ininterrupto no Brasil e sua idoneidade moral.
057. 057. (2020/INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO E PESQUISA – IBGP/PREFEITURA - AUDITOR 
DE CONTROLE INTERNO - ÁREA: ENGENHEIRO CIVIL) A lei não poderá estabelecer distinção 
entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição de 1988. 
Há, portanto, cargos que são privativos de brasileiro nato, EXCETO:
a) Presidente e Vice-Presidente da República.
b) Presidente da Câmara dos Deputados.
c) Ministros dos Tribunais Superiores (STJ e STF).
d) Presidente do Senado Federal.
058. 058. (2020/INSTITUTO QUADRIX/CRMV - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Helmer e Lindy, 
estrangeiros, casados, estavam a serviço de seu país no Brasil. Lindy, grávida de oito meses, 
teve uma intercorrência médica, sendo necessário realizar o parto na cidade de Manaus-AM. 
O filho nasceu saudável e foi batizado com o nome de Carlos, posteriormente indo morar no 
país de seus pais. Anos depois, quando já havia atingido a maioridade civil, Carlos resolveu 
retornar ao Brasil, onde conheceu Ana, brasileira nata, com quem se casou. O casal Carlos e 
Ana retornou ao país dos pais de Carlos e lá teve um filho, chamado João. Com base nesse 
caso hipotético e na Constituição Federal de 1988, julgue o item. Carlos, por ter nascido 
no Brasil, será considerado como brasileiro nato.
059. 059. (2020/IBFC - INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO/CBM BA - SOLDADO 
DO CORPO DE BOMBEIRO) A nacionalidade é reconhecida como um direito fundamental 
pela Constituição Brasileira. Contudo, estabelece situações em que será possível a sua 
perda. Sobre essas situações de perda e reaquisição da nacionalidade brasileira, assinale 
a alternativa incorreta.
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