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ROTEIRO DE PRÁTICA LABORATORIAL Nº 918066-8 1. Componente curricular: Desenho técnico 2. Título do roteiro de aula prática: DESENVOLVIMENTO À MÃO LIVRE DO CORTE TOTAL E DO MEIO CORTE DA PEÇA ILUSTRADA. 3. Tempo previsto: 1 hora-aula 4. Objetivos • Desenvolver as técnicas de desenho técnico com uso de ferramentas não digitais. • Desenvolver as técnicas para a representação de cortes em desenho técnico. 5. Referencial teórico As representações em cortes e seções são utilizadas, em geral, quando a peça a ser representada possui uma forma interior complexa ou quando alguns detalhes importantes para sua definição não ficam totalmente definidos numa projeção ortogonal (vista) a partir de arestas invisíveis, portanto, o corte é um recurso utilizado para a análise e representação da estrutura interna de um objeto e seu funcionamento. Como o corte é imaginário e a peça não está de fato cortada, as outras vistas são representadas normalmente. Essa projeção chamada “vista cortada” ou “corte”, substitui quase sempre a vista normal correspondente. Para desenhar essa projeção em corte é necessário indicar onde a peça foi imaginada cortada. A indicação é feita por meio de linhas, setas e letras que mostram a posição do corte. A linha de corte indica o local onde a peça será cortada. Ela deve ser grossa e feita com traços e pontos, e ter a indicação das letras, por exemplo, A e B, e o sentido do corte em suas extremidades. O termo “vista cortada” se dá em razão do corte se tratar de uma vista especial, onde o observador está em um ponto dentro da peça e não externo a ela. A representação em cortes obedece a determinadas regras que devem ser seguidas para que o desenho seja legível. São elas: • Componentes como eixos, pinos, parafusos, porcas, dentes de engrenagens, chavetas, rebites e nervuras, quando seus eixos longitudinais estiverem no plano de corte não serão cortados, portanto, não serão hachurados; • Nas vistas em corte não se deve colocar linhas tracejadas. As arestas invisíveis situadas além do plano de corte só devem ser representadas se forem necessárias à compreensão da peça; • A disposição das vistas em corte deve seguir a mesma disposição das vistas principais; • Em peças simples, nas quais a localização da posição do plano de corte é evidente, o desenho da linha de corte pode ser dispensado; • Quando o corte da peça for constituído de planos secantes paralelos, as hachuras devem estar na mesma direção, mas suas linhas devem ser deslocadas para se distinguir os planos de corte. As principais normas que vão garantir a padronização das representações em corte em desenho técnico são: • NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico • NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico Exemplo: Projeção ortogonal Corte total Meio corte 6. Equipamentos necessários Tabela 1 – Relação de equipamentos utilizados na aula prática Item Quant./aluno Descrição 1 1 Prancheta equipada com régua paralela Figura 1 – Modelo de prancheta com régua paralela 7. Insumos necessários Tabela 2 – Relação de insumos necessários à aula prática Item Quant. Descrição 1 3 / aluno Folha de papel formato A4 2 1 / aluno Folhas impressas mostrando a projeção ortogonal e os contornos a serem preenchidos (Fig. 2) e a Tabela 3 3 1 / aluno Lapiseira 0,5 mm 4 1 / aluno Borracha branca macia 8. Procedimentos experimentais 1 Figura 2 – Projeção ortogonal e contornos a serem preenchidos Tendo como base a projeção ortogonal ilustrada, realizar as seguintes tarefas: • Desenvolver, à mão, no segundo desenho, o meio corte. • Desenvolver, à mão, no terceiro desenho, o corte total. • Utilizar o papel entregue pelo professor para completar as figuras. Atenção! Não é necessário cotar os desenhos. 8.1 Procedimento para a elaboração do meio corte e do corte total a) No corte total, imaginamos que “cortamos” no sentido longitudinal a peça e retiramos toda a sua frente; assim, podemos visualizar seu interior. Sendo assim, as linhas que eram tracejadas na projeção ortogonal ficaram visíveis, portanto, no corte total ela são representadas contínuas. b) No meio corte, o desenho deve ser representado de forma que possamos visualizar, ao mesmo tempo, o lado externo e o interno da peça. 9. Cálculos e análises de resultados Para análise dos resultados desta atividade prática, segue check-list com os itens que serão avaliados pelo professor para determinar os conhecimentos prévios dos alunos (preencher tabela com os termos “satisfatório” ou “insatisfatório”: Tabela 3 – Avaliação das tarefas desenvolvidas pelo aluno Item Avaliação Desenho do meio corte Desenho do corte total 10. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. ABNT. Rio de Janeiro, RJ. NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico, de 05/1995. BOMFIM JUNIOR, Florisvaldo Cardozo et al. Ferramentas computacionais / Desenho técnico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. RIBEIRO, Antônio Clélio et al. Desenho técnico e AutoCAD. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. ZATTAR, Izabel Cristina. Introdução ao Desenho técnico [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016. Elaboração do roteiro: Prof. Juliana Cristina Leal Salvador Conti Data: 28/09/2017 Revisão: Data: Organização: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data:
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