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O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a necessidade de se relacionar com o outro, de vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre buscou formas de resolver seus próprios con Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ritualísticas, resolviam as contendas. Autotutela1 ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se necessário for, com o emprego da força física. Evolução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e normas de procedimento. Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou como o conjunto de instrumentos de que a imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que lhe são próprios” (CACHAPUZ, 2006). Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela pacificação social. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação. Iniciou-se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s 1 Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento jurídico vigente exceto nos casos de desforço incon 1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc. MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL EAD MÓDULO I: INTRODUÇÃO PANORAMA HISTÓRICO O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a necessidade de se relacionar com o outro, de manutenção de vínculos, além da preservação da vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre buscou formas de resolver seus próprios conflitos: Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ritualísticas, resolviam as contendas. ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se necessário for, com o emprego da força física. lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e normas de procedimento. Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou como o conjunto de instrumentos de que a sociedade dispõe na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que (CACHAPUZ, 2006). Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação. se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento jurídico vigente exceto nos casos de desforço incontinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. 1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc. SYL O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a manutenção de vínculos, além da preservação da vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Lei das XII Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou “... sociedade dispõe na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de suas Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento tinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções ofertadas. AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL Para tratar da história da mediação, utilizar referências abaixo: A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, Babilônia. China: influência do filósofo Confúcio. as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”. Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para resolução dos conflitos existe como um instituto jurídico. Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Norte, Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” 2:5-6. Japão: “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a busca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são desprezadas pela comunida África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança. Canadá:“... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas autoridades federais. Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos 2 WÜST, Caroline. Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social (recurso eletrônico) / Caroline Wüst demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL Para tratar da história da mediação, utilizar-se-á dos estudos de Caroline Wust A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, China: influência do filósofo Confúcio. “... mediação como principal meio de solucionar as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”. Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para resolução dos conflitos existentes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não como um instituto jurídico. Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são desprezadas pela comunidade”. África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança. “... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas . Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social (recurso eletrônico) / Caroline Wüst – Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2014. SYL demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL á dos estudos de Caroline Wust2 nas A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, “... mediação como principal meio de solucionar as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na terra, desde que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença era de que existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para ntes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” – 1 Timóteo “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são “... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas . Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira referência legislativa”. Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de outubro de 1995. Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os custos e acelerar as resoluções de disputas. então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative Dispute Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios alternativos de solução de conflitos” A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. A Arbitragem foi inserida no Decreto Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 1939 Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973. As 3 Ondas do Acesso à Justiça segundo Mauro Cappelletti: Na década de 70, surgi do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as três ondas renovatórias do acesso à justiça. A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, em especial, à representação dos interesses difuso acesso à justiça com atuação extrajudicial. O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria justiça, em seu artigo “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia versus metodologia”, qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: 3 TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38. 4 Localização topográfica: LIVRO IX Arts. 1.031 a 1.046. 5 Essa onda representa um manifesto contra a bur simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti econômicos. de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira referência legislativa”. Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os custos e acelerar as resoluções de disputas. “Foi na segunda metade do século passado então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios alternativos de solução de conflitos”. MASC´S NO BRASIL A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. A Arbitragem foi inserida no Decreto n. 7373 e no Código Comercial, ambos de 1850, Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 19394. Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973. As 3 Ondas do Acesso à Justiçasegundo Mauro Cappelletti: Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as ovatórias do acesso à justiça. A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, em especial, à representação dos interesses difusos em juízo. A terceira onda acesso à justiça com atuação extrajudicial. O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia , qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38. Localização topográfica: LIVRO IX – Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. Essa onda representa um manifesto contra a burocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti SYL de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os “Foi na segunda metade do século passado então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos que congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós- guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. e no Código Comercial, ambos de 1850, u o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, s em juízo. A terceira onda5 é o enfoque de O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia , qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. ocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incentivos Como proposta, o professor Kim Economides com a inserção de matérias de cunho sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização dos profissionais do Direito no afã de dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa. A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz respeito à internacionalização da proteção do Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) CF de 1988: nossa atual Constituição da República c acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos – São José da Costa Rica, art. 8º, da qu Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e definia a mediação como uma escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e o lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos” versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos 6 MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais de direito. Disponível em http://www.justificando.com/2016/04/25/o humanizacao-dos-profissionais-de 7 Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976 Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universi 2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola de Direito da Universidade de Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de Ética Jurídica (IAOLE). “Os olhares de Kim voltaram-se para algo que vem sendo, por anos, negligenciado: a má formação dos profissionais do direito, a necessidade de selecionar para o carreira jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no exercício de suas funções, com a consciência de que o cargo a ser exercido não é uma mera conquista pessoal, instrumento de pacificação social” 6 . (grifou Como proposta, o professor Kim Economides7 sugere: alteração na grade curricular com a inserção de matérias de cunho humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico-profissionais; todo o direito seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização s do Direito no afã de relembrar o papel de garantidor dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa. A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz respeito à internacionalização da proteção dos direitos humanos, o papel da Defensoria Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) CF de 1988: nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre São José da Costa Rica, art. 8º, da qual o Brasil é signatário Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e definia a mediação como uma “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos” versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal 99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais http://www.justificando.com/2016/04/25/o-acesso-a-justica de-direito/ Um dos primeiros pesquisadoresno Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976-79). Trabalhou por um período como Chefe do Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universidade de Exeter, Devon, UK, até 2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor-fundador do Legal Issues Centre da Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de SYL se para algo que vem sendo, por a má formação dos profissionais do direito, a necessidade de selecionar para o exercício da jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no om a consciência de que o cargo a ser exercido não é uma mera conquista pessoal, mas um (grifou-se). sugere: alteração na grade curricular humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da profissionais; todo o direito seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização da igualdade, da A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz s direitos humanos, o papel da Defensoria Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) onsagrou em vários dispositivos o acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre al o Brasil é signatário Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, rienta com o propósito de lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos”, ao poder versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou 99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais justica-depende-da- Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no 79). Trabalhou por um período como Chefe do dade de Exeter, Devon, UK, até fundador do Legal Issues Centre da Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade com vistas à solução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais Federais) Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem 2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as co empregador 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um proficiente. O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade processual como a Súmula Vinculante. A criação da Re Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais e a regulamentação do Mandado A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um efetivo, além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma expressa, a necessidade de “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor judicialização”10. Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções pa meio da construção de acordos viáveis para as partes 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras providências 8 Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do pr Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais. 9 STF analisa os recursos extraordinários antes de levá questão do ponto de vista econômico, político, social ou juríd subjetivos da causa. 10 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem 2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia8 por meio da Lei 9.958 com o objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as conciliações entre empregado e 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República na modernização do Judiciário A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um Judiciário mais rápido e . O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade processual como a Súmula Vinculante. A criação da Repercussão Geral9, a estruturação da Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais e a regulamentação do Mandado de Segurança Coletivo. A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um sistema de Justiça mais acessível, ágil e , além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por meio da construção de acordos viáveis para as partes 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais. STF analisa os recursos extraordinários antes de levá-los a julgamento no que tange à relevância da questão do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico e que não ultrapassem os interesses http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm SYL princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais por meio da Lei 9.958 com o nciliações entre empregado e 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no na modernização do JudiciárioJudiciário mais rápido e . O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade , a estruturação da Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais sistema de Justiça mais acessível, ágil e , além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resolução de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de ra os conflitos por 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do incípio da inafastabilidade do Poder los a julgamento no que tange à relevância da ico e que não ultrapassem os interesses 2015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015 mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída como normas fundamentais do processo civil A lei da mediação de nº 13.140/2015 POLÍTICA JUD Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no NCPC, na Lei de Mediação e nos enunciados do FONAJE. A) RESOLUÇÃO 125 CNJ: A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas: O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e a conciliação A necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, o qu de recursos e a execução de sentenças A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para execução da política pública A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos Art. 5º da Resolução 125,CNJ. rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e privadas parceiras, inclusive univers Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º 015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015) do estímulo à conciliação, à mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída como normas fundamentais do processo civil A lei da mediação de nº 13.140/2015 POLÍTICA JUDICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no ação e nos enunciados do FONAJE. A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos consensuais de solução de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas: O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, o que tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade de recursos e a execução de sentenças A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para execução da política pública A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos esolução 125,CNJ. O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º SYL do estímulo à conciliação, à mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída ICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no consensuais de solução O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e e tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para a boa A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11 B) LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015 A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. Pontos de destaque: Conceito de mediação terceiro imparcial sem poder decisório, e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. 1º). Princípios da mediação Código de Ética (2010) Confidencialidade Decisão informada Competência Imparcialidade Independência, autonomia e respeito à ordem pública e às leis vigentes Empoderamento Procedimento voluntário mediação”. Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade das partes. Ressalta-se, contudo, que se no contrato entabulado pel cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. Matérias mediáveis: conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do Ministério Público (art. 3º, §§1º e2º ). Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobrançasde aluguel, rescisão contratual são alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, questões envolvendo filiação ou estado civil. Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11 LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015 A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. Conceito de mediação: atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. Princípios da mediação: art. 2º Código de Ética (2010) Lei de Mediação (2015) Confidencialidade informada Independência, autonomia e respeito à ordem pública e às leis Empoderamento Imparcialidade do mediador Isonomia entre as partes Oralidade Informalidade Autonomia da vontade das partes Busca do consenso Confidencialidade Boa-fé Procedimento voluntário: “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da . Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade se, contudo, que se no contrato entabulado pel cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. : conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do co (art. 3º, §§1º e2º ). Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao envolvimento de pessoas incapazes, menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, questões envolvendo filiação ou estado civil. SYL Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de controvérsias entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. : atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. Lei de Mediação (2015) Imparcialidade do mediador Isonomia entre as partes Autonomia da vontade das partes Busca do consenso “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da . Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade se, contudo, que se no contrato entabulado pelas partes houver cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. : conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são envolvimento de pessoas incapazes, menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, Papel do mediador: conduzir o procedimento de buscando o entendimento §1º) O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. Protagonistas: partes. Os coadjuvantes: advogados. Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a reso próprias partes. Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial MEDIADOR EXTRAJUDICIAL Qualquer pessoa capaz Que tenha a confiança das partes O medidor é escolhido pelas partes. Capacitada para fazer mediação (Enunciado 47, CJF) Não precisa ter feito curso de formação Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas. Atuação antes da judicialização do conflito PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL 1º CONVITE: frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à outra para que elas iniciem o procedimento de mediação ex feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião 2º RESPOSTA: diante do convite, a parte terá as seguintes opções: a) Aceitar o início da mediação b) Recusar expressamente a mediação Papel do mediador: conduzir o procedimento de comunicação entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito DETALHES: O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. Protagonistas: partes. Os coadjuvantes: advogados. Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a resolução do conflito pelas Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial MEDIADOR EXTRAJUDICIAL MEDIADOR JUDICIAL Qualquer pessoa capaz Que tenha a confiança das partes medidor é escolhido pelas partes. Capacitada para fazer mediação Não precisa ter feito curso de formação Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes ompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas. Atuação antes da judicialização do Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior reconhecido Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores habilitados. Remuneração fixada pelo Tribunal e custeada pelas partes Atuação quando a ação já estiver sido proposta. PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL: : frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à outra para que elas iniciem o procedimento de mediação extrajudicial. Esse convite poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião : diante do convite, a parte terá as seguintes opções: o início da mediação b) Recusar expressamente a mediação SYL entre as partes, facilitando a resolução do conflito (art. 4º, lução do conflito pelas MEDIADOR JUDICIAL Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior reconhecido pelo MEC Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores Remuneração fixada pelo eada pelas partes Atuação quando a ação já estiver : frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à trajudicial. Esse convite poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determinaque se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado (art. 21, parágrafo único, da Lei 13.140/2015). 3ª CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem. As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a contar da data do recebimento do convite; b) O local da primeira reunião de mediação; c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação; d) Penalidade em caso de não reunião da mediação. Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos honorários sucumbenciais caso venha a ser vence arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei). A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iniciar um procedimento arbitral para d em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de 7 meses. Se houver previsão ne ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei). O art. 10 e parágrafo único da advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o procedimento até que todos os envolvi Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se encontram assistidas. Não pode uma das partes estar C) NCPC 2015: Permite-se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3 Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos conflitos (§2º, art. 3º) c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado parágrafo único, da Lei 13.140/2015). CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO: previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem. As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a contar da data do recebimento do convite; b) O local da primeira reunião de mediação; c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação; d) Penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à primeira Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos honorários sucumbenciais caso venha a ser vencedora em procedimento arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei). A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iniciar um procedimento arbitral para discutir o conflito após esperarem determinado tempo em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de Se houver previsão nesse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei). O art. 10 e parágrafo único da lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o procedimento até que todos os envolvidos estejam devidamente assistidos. Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se as. Não pode uma das partes estar acompanhada e a outra não. se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3º) Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos conflitos (§2º, art. 3º) SYL c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado : previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação são: a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a comparecimento da parte convidada à primeira Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos dora em procedimento arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iscutir o conflito após esperarem determinado tempo em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de sse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se acompanhada e a outra não. Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos O dever-poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo jud da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial. Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: §3º, art. 166, NCPC Confidencialidade: §1º As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante terceiros, sequer sendo possível revelá exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). As exceções são as informações com expressa anuência das partes; a le divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e quando a informação for relacionada a um crime de ação pública. O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, aos advogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 D) ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimor serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunc CÍVEIS: ENUNCIADO 6 – Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo.(nova redação - XXXVII ENUNCIADO 7 – A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial, da conciliação, da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial. Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: Confidencialidade: §1º, art, 166, NCPC As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante terceiros, sequer sendo possível revelá-las em processo arbitral ou judicial, como, por exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). são as informações com expressa anuência das partes; a le divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e quando a informação for relacionada a um crime de ação pública. O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE): Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimoramento da prestação dos serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunciados cíveis e criminais. Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. XXXVII - Florianópolis/SC). A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. SYL poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e icial, da conciliação, da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante las em processo arbitral ou judicial, como, por exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma parte à outra; o reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). são as informações com expressa anuência das partes; a lei exigir sua divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta-se que as partes têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlatas ao pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. amento da prestação dos serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de iados cíveis e criminais. Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. ENUNCIADO 40 – O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Po ENUNCIADO 71 – É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de título judicial. ENUNCIADO 145 – A penhora não é requisito para a designação de audiência de conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX En CRIMINAIS: ENUNCIADO 70 – O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da proposta de transação (XV Encontro ENUNCIADO 71 (Substitui o Enunciado 47) artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, nos termos do artigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro ENUNCIADO 119 – É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Encontro – Bonito/MS). E) I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF Federal) Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF. aspectos normativo-jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a conciliação e a arbitragem. MEDIAÇÃO: 14: A mediação é método de tratamento incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à Justiça e à ordem jurídica justa. 15: Recomendam-se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação técnica entre si e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. 16: O magistrado pode, a para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judiciário. É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de A penhora não é requisito para a designação de audiência de conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX Encontro O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da proposta de transação (XV Encontro – Florianópolis/SC). (Substitui o Enunciado 47) – A expressão conciliação prevista no artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, rtigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro – Florianópolis/SC). É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Bonito/MS). I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF – Conselho da Justiça Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF. Finalidade: aprimorar os jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a 14: A mediação é método de tratamento adequado de controvérsias que deve ser incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à Justiça e à ordem jurídica justa. se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. 16: O magistrado pode, a qualquer momentodo processo judicial, convidar as partes para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma. SYL O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de A penhora não é requisito para a designação de audiência de contro – Bonito/MS). O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da A expressão conciliação prevista no artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, Florianópolis/SC). É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Conselho da Justiça Finalidade: aprimorar os jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a adequado de controvérsias que deve ser incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. qualquer momento do processo judicial, convidar as partes para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender 17: Nos processos administrativo e judicial, é dever Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d n.13.140/2015. 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos 23: Recomenda-se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados nos escritórios de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. 24: Sugere-se que as faculdades de d obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 9, de 29 de setembro de 2004 26: É admissível, no p necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens estágio de desenvolvimento e grau de compreensão dele) estiver relacionado aos seus interesses o 27: Recomenda-se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias. 28: Propõe-se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, visando auxiliar na resolução extra mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses ambientes. 17: Nos processos administrativo e judicial, é dever do Estado e dos operadores do Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. se que as faculdades de direito instituam disciplinas autônomas e obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 9, de 29 de setembro de 2004. 26: É admissível, no procedimento de mediação, em casos de fundamentada necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens – estágio de desenvolvimento e grau de compreensão – quando o conflito (ou parte dele) estiver relacionado aos seus interesses ou direitos. se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias. se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, visando auxiliar na resolução extrajudicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses SYL do Estado e dos operadores do Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II, do Código de Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 da Lei 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e com o procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos. se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. ireito instituam disciplinas autônomas e obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. rocedimento de mediação, em casos de fundamentada – respeitadoseu quando o conflito (ou parte se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo-educativo, objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diálogo, se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, judicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses 29: Caso qualquer das partes compro antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação e tenha sido conduzida por mediador ou concilia 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, organizem e analisem dados, estimulando negociação. 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, como forma de possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa humana. 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, podendo o prazo ser prorrogado no caso de consenso das partes. 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 42: O membro do Ministério Público designado para exercer as centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d consenso. 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de execução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em casos de superendividamento, o 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios 29: Caso qualquer das partes comprove a realização de mediação ou conciliação antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação e tenha sido conduzida por mediador ou conciliador capacitado. 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, organizem e analisem dados, estimulando-as a planejarem uma eficiente atuação na 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver. 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, ser prorrogado no caso de consenso das partes. 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 42: O membro do Ministério Público designado para exercer as funções junto aos centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em casos de superendividamento, observadas as restrições legais. 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios SYL ve a realização de mediação ou conciliação antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, as a planejarem uma eficiente atuação na 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação funções junto aos centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção de 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de acordo, adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios. 47: A menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º da Lei n. 13.140/2015, indica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos e aptidão para mediar, bem como conhecimento dos fundamentos da mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o mérito do conflito. OUTRAS FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS 48: É recomendável que, na judicialização da saúde ação versando sobre a concretização do direito à saúde medicamentos e/ou internações hospitalares extrajudicial mediante interlocução com os órgãos estatais de saúde. 49: Os Comitês de Resoluçãode Disputas (Dispute Boards) são método de solução consensual de conflito, na forma prevista no § 3° do art. 3º do Código de Processo Civil Brasileiro. 50: O Poder Público, os fornecedores e a sociedade deverão estimular a util mecanismos como a plataforma CONSUMIDOR.GOV.BR, política pública criada pela Secretaria Nacional do Consumidor o acesso, bem como a solução dos conflitos de consumo de forma extrajudicial, de maneira rápida e eficiente. 51: O Estado e a sociedade deverão estimular as soluções consensuais nos casos de superendividamento ou insolvência do consumidor pessoa física, a fim de assegurar a sua inclusão social, o mínimo existencial e a dignidade da pes 52: O Poder Público e a sociedade civil incentivarão a facilitação de diálogo dentro do âmbito escolar, por meio de políticas públicas ou parcerias público fomentem o diálogo sobre questões recorrentes, tais como: bullying, mensalidade escolar e até atos infracionais. Tal incentivo pode ser feito por oferecimento da prática de círculos restaurativos ou outra prática restaurativa similar, como prevenção e solução dos conflitos escolares. 55: O Poder Judiciário colaborativa como prática pública de resolução de conflitos na área do direito de família, de modo a que os advogados das partes busquem sempre a atuação conjunta voltada para encontrar um ajuste v 56: As ouvidorias servem como um importante instrumento de solução extrajudicial de conflitos, devendo ser estimulada a sua implantação, tanto no âmbito das empresas, como da Administração Pública. 47: A menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º da Lei n. 13.140/2015, indica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos aptidão para mediar, bem como conhecimento dos fundamentos da mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o mérito do OUTRAS FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS: 48: É recomendável que, na judicialização da saúde, previamente à propositura de ação versando sobre a concretização do direito à saúde - fornecimento de medicamentos e/ou internações hospitalares -, promova-se uma etapa de composição extrajudicial mediante interlocução com os órgãos estatais de saúde. 9: Os Comitês de Resolução de Disputas (Dispute Boards) são método de solução consensual de conflito, na forma prevista no § 3° do art. 3º do Código de Processo Civil 50: O Poder Público, os fornecedores e a sociedade deverão estimular a util mecanismos como a plataforma CONSUMIDOR.GOV.BR, política pública criada pela Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon e pelos Procons, com vistas a possibilitar o acesso, bem como a solução dos conflitos de consumo de forma extrajudicial, de aneira rápida e eficiente. 51: O Estado e a sociedade deverão estimular as soluções consensuais nos casos de superendividamento ou insolvência do consumidor pessoa física, a fim de assegurar a sua inclusão social, o mínimo existencial e a dignidade da pessoa humana. 52: O Poder Público e a sociedade civil incentivarão a facilitação de diálogo dentro do âmbito escolar, por meio de políticas públicas ou parcerias público fomentem o diálogo sobre questões recorrentes, tais como: bullying, mensalidade escolar e até atos infracionais. Tal incentivo pode ser feito por oferecimento da prática de círculos restaurativos ou outra prática restaurativa similar, como prevenção e solução dos conflitos escolares. 55: O Poder Judiciário e a sociedade civil deverão fomentar a adoção da advocacia colaborativa como prática pública de resolução de conflitos na área do direito de família, de modo a que os advogados das partes busquem sempre a atuação conjunta voltada para encontrar um ajuste viável, criativo e que beneficie a todos os envolvidos. 56: As ouvidorias servem como um importante instrumento de solução extrajudicial de conflitos, devendo ser estimulada a sua implantação, tanto no âmbito das empresas, como da Administração Pública. SYL 47: A menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º da Lei n. 13.140/2015, indica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos aptidão para mediar, bem como conhecimento dos fundamentos da mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o mérito do , previamente à propositura de fornecimento de se uma etapa de composição 9: Os Comitês de Resolução de Disputas (Dispute Boards) são método de solução consensual de conflito, na forma prevista no § 3° do art. 3º do Código de Processo Civil 50: O Poder Público, os fornecedores e a sociedade deverão estimular a utilização de mecanismos como a plataforma CONSUMIDOR.GOV.BR, política pública criada pela Senacon e pelos Procons, com vistas a possibilitar o acesso, bem como a solução dos conflitos de consumo de forma extrajudicial, de 51: O Estado e a sociedade deverão estimular as soluções consensuais nos casos de superendividamento ou insolvência do consumidor pessoa física, a fim de assegurar a soa humana. 52: O Poder Público e a sociedade civil incentivarão a facilitação de diálogo dentro do âmbito escolar, por meio de políticas públicas ou parcerias público-privadas que fomentem o diálogo sobre questões recorrentes, tais como: bullying, agressividade, mensalidade escolar e até atos infracionais. Tal incentivo pode ser feito por oferecimento da prática de círculos restaurativos ou outra prática restaurativa similar, e a sociedade civil deverão fomentar a adoção da advocacia colaborativa como prática pública de resolução de conflitos na área do direito de família, de modo a que os advogados das partes busquem sempre a atuação conjunta iável, criativo e que beneficie a todos os envolvidos. 56: As ouvidorias servem como um importante instrumento de solução extrajudicial de conflitos, devendo ser estimulada a sua implantação, tanto no âmbito das 57: As comunidades têm autonomia para escolher o modelo próprio de mediação comunitária, não devendo se submeter a padronizações ou modelos únicos. 58: A conciliação/mediação, em meio eletrônico, poderá ser utilizada no procedimento comum e em outros rit 65: O emprego dos meios consensuais de solução de conflito deve ser estimulado nacionalmente como política pública, podendo ser utilizados nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), cujos profission psicólogos e assistentes sociais, lotados em áreas de vulnerabilidade social, estão voltados à atenção básica e preventiva. 66: É fundamental a atualização das matrizes curriculares dos cursos de direito, bem como a criação de prog superior jurídico, com ênfase na temática da prevenção e solução extrajudicial de litígios e na busca pelo consenso. 68: O atendimento interdisciplinar realizado por psicólogos e assistentes sociais, no âmbito da Defensoria Pública e do Ministério Público, promove a solução extrajudicial dos litígios, constituindo complementar à mediação, conciliação e arbitragem. 72: As instituições privadas que lidar como com demais métodos adequados de solução de conflitos, não deverão conter, tanto no título de estabelecimento, marca ou nome, dentre outros, nomenclaturas e figuras que se assimilem à ideia de Poder Judici 73: A educação para a cidadania constitui forma adequada de solução e prevenção de conflitos, na via extrajudicial, e deve ser adotada e incentivada como política pública privilegiada de tratamento adequado do conflito pelo sistema de justiça. 81: A conciliação, a arbitragem e a mediação, previstas em lei, não excluem outras formas de resolução de conflitos que decorram da autonomia privada, desde que o objeto seja lícito e as partes sejam capazes. 83: O terceiro imparcial, escolhido pelas partes extrajudicial de conflitos, não precisa estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e nem integrar qualquertipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele inscrever-se. Um dos grandes desafios da humanidade é migrar de uma concepção litigiosa de conflitos para uma colaborativa. Deixar de prevalecer sobre o outro, de enxergá 57: As comunidades têm autonomia para escolher o modelo próprio de mediação comunitária, não devendo se submeter a padronizações ou modelos únicos. 58: A conciliação/mediação, em meio eletrônico, poderá ser utilizada no procedimento comum e em outros ritos, em qualquer tempo e grau de jurisdição. 65: O emprego dos meios consensuais de solução de conflito deve ser estimulado nacionalmente como política pública, podendo ser utilizados nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), cujos profissionais, predominantemente psicólogos e assistentes sociais, lotados em áreas de vulnerabilidade social, estão voltados à atenção básica e preventiva. 66: É fundamental a atualização das matrizes curriculares dos cursos de direito, bem como a criação de programas de formação continuada aos docentes do ensino superior jurídico, com ênfase na temática da prevenção e solução extrajudicial de litígios e na busca pelo consenso. 68: O atendimento interdisciplinar realizado por psicólogos e assistentes sociais, no âmbito da Defensoria Pública e do Ministério Público, promove a solução extrajudicial dos litígios, constituindo-se forma de composição e administração de conflitos complementar à mediação, conciliação e arbitragem. 72: As instituições privadas que lidarem com mediação, conciliação e arbitragem, bem como com demais métodos adequados de solução de conflitos, não deverão conter, tanto no título de estabelecimento, marca ou nome, dentre outros, nomenclaturas e figuras que se assimilem à ideia de Poder Judiciário. 73: A educação para a cidadania constitui forma adequada de solução e prevenção de conflitos, na via extrajudicial, e deve ser adotada e incentivada como política pública privilegiada de tratamento adequado do conflito pelo sistema de justiça. A conciliação, a arbitragem e a mediação, previstas em lei, não excluem outras formas de resolução de conflitos que decorram da autonomia privada, desde que o objeto seja lícito e as partes sejam capazes. 83: O terceiro imparcial, escolhido pelas partes para funcionar na resolução extrajudicial de conflitos, não precisa estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e nem integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele MENTALIDADE AUTOCOMPOSITIVA Um dos grandes desafios da humanidade é migrar de uma concepção litigiosa de conflitos para uma colaborativa. Deixar de prevalecer sobre o outro, de enxergá SYL 57: As comunidades têm autonomia para escolher o modelo próprio de mediação comunitária, não devendo se submeter a padronizações ou modelos únicos. 58: A conciliação/mediação, em meio eletrônico, poderá ser utilizada no procedimento 65: O emprego dos meios consensuais de solução de conflito deve ser estimulado nacionalmente como política pública, podendo ser utilizados nos Centros de ais, predominantemente psicólogos e assistentes sociais, lotados em áreas de vulnerabilidade social, estão 66: É fundamental a atualização das matrizes curriculares dos cursos de direito, bem ramas de formação continuada aos docentes do ensino superior jurídico, com ênfase na temática da prevenção e solução extrajudicial de 68: O atendimento interdisciplinar realizado por psicólogos e assistentes sociais, no âmbito da Defensoria Pública e do Ministério Público, promove a solução extrajudicial se forma de composição e administração de conflitos em com mediação, conciliação e arbitragem, bem como com demais métodos adequados de solução de conflitos, não deverão conter, tanto no título de estabelecimento, marca ou nome, dentre outros, nomenclaturas e 73: A educação para a cidadania constitui forma adequada de solução e prevenção de conflitos, na via extrajudicial, e deve ser adotada e incentivada como política pública privilegiada de tratamento adequado do conflito pelo sistema de justiça. A conciliação, a arbitragem e a mediação, previstas em lei, não excluem outras formas de resolução de conflitos que decorram da autonomia privada, desde que o para funcionar na resolução extrajudicial de conflitos, não precisa estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e nem integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele Um dos grandes desafios da humanidade é migrar de uma concepção litigiosa de conflitos para uma colaborativa. Deixar de prevalecer sobre o outro, de enxergá-lo como inferior e de aproveitar as oportunidades para se dar bem em detrimento do outro é ainda uma ousada meta se levarmos em consideração o aspecto cultural da dominância: a vontade excessiva de vencer, não importam os meios nem as circunstâncias. Seria então a consolidação de que os fins justificariam os meios? Tudo valeria a pena se a alma não for pequena? Até que ponto os nossos desejos são lícitos? Qual a perspectiva que temos para justificar as nossas intenções e ações? Para ter o respeito, é preciso dominar com a força física e com o peso das palavras, mesmo ofensivas? O que o outro, de fato, pa mim, representa? Nutro culpa das conseqüências dos meus atos ou evito a responsabilidade deles? Culpa e responsabilidade seriam gêmeos siameses, faces de uma mesma moeda ou elementos completamente diversos? Sob o ponto de vista jurídico, de forma ampla seria culpa como fragmento psicológico, violador de qualquer dever de conduta e baseado em dois pilares: capacidade de previsão de resultados danosos decorrentes de sua atuação e adoção de comportamentos com intenção consciente de prejudicar. Um primeiro conceito que nos leva a reflexão sem adentrar nas várias teorias da culpa. Perceba o seguinte: atuação consciente de conseqüências prejudiciais. E um prejuízo para quem: para a parte ativa ou passiva? Se estivermos dentro de uma perspectiva de qu tem de ganhar e um perder, o prejuízo de fato seria algo anormal ou faz parte da relação humana de contrato social tácito? Não seria reflexo de uma sociedade que quer sobreviver não importam as variáveis, a quem enfrentar? Um padrão de comportamento d tolerado e, por que não dizer, estimulado por uma sociedade que até então só via essa opção de resultado: um vencedor e um perdedor. E indo um pouco mais fundo. Será que de fato o vencedor, em seu íntimo, se sentia vitor fracassado? Poderíamos então enxergar essa culpa como percepção subjetiva alinhada a um remorso (índole interna). Surgiria assim a responsabilidade como uma obrigação legal de reparação de um dano decorrente de um externa, de fácil visualização, em sua maioria, de índole financeira. Responsabilidade como mera contraprestação? Oportuno mencionar a visão de Freud nossas reflexões: 11 SIQUEIRA, Fídias Gomes. Da culpa em Freud à responsabilidade em Lacan: paradigmas para uma articulação entre psicanálise e criminologia. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v2 inferior e de aproveitar as oportunidades para se dar bem em detrimento do outro é ainda a ousada meta se levarmos em consideração o aspecto cultural da dominância: a vontade excessiva de vencer, não importam os meios nem as circunstâncias. Seria então a consolidação de que os fins justificariam os meios? Tudo valeria a pena pequena? Até que ponto os nossos desejos são lícitos? Qual a perspectiva que temos para justificar as nossas intenções e ações? Para ter o respeito, é preciso dominar com a força física e com o peso das palavras, mesmo ofensivas? O que o outro, de fato, pa mim, representa? Nutro culpa das conseqüências dos meus atos ou evito a responsabilidade Culpa e responsabilidade seriam gêmeos siameses, faces de uma mesma moeda ou elementos completamente diversos? Sobo ponto de vista jurídico, de forma ampla seria culpa como fragmento psicológico, violador de qualquer dever de conduta e baseado em dois pilares: capacidade de previsão de resultados danosos decorrentes de sua atuação e adoção de comportamentos com intenção consciente de prejudicar. primeiro conceito que nos leva a reflexão sem adentrar nas várias teorias da culpa. Perceba o seguinte: atuação consciente de conseqüências prejudiciais. E um prejuízo para quem: para a parte ativa ou passiva? Se estivermos dentro de uma perspectiva de qu tem de ganhar e um perder, o prejuízo de fato seria algo anormal ou faz parte da relação humana de contrato social tácito? Não seria reflexo de uma sociedade que quer sobreviver não importam as variáveis, a quem enfrentar? Um padrão de comportamento do homem médio? Um “dano” aceitável, tolerado e, por que não dizer, estimulado por uma sociedade que até então só via essa opção de resultado: um vencedor e um perdedor. E indo um pouco mais fundo. Será que de fato o vencedor, em seu íntimo, se sentia vitorioso e do mesmo modo o perdedor se sentia Poderíamos então enxergar essa culpa como percepção subjetiva alinhada a um remorso (índole interna). Surgiria assim a responsabilidade como uma obrigação legal de reparação de um dano decorrente de um comportamento e, portanto, repercutiria de forma externa, de fácil visualização, em sua maioria, de índole financeira. Responsabilidade como Oportuno mencionar a visão de Freud11 no que tange à culpa para potencializar Em O mal-estar na civilização, Freud (1929/1974) afirma que a organização das relações entre os homens se dá com base nas exigências que a sociedade civilizada coloca como condições para a vida humana. Tais exigências destacam um importante elemento: agressividade humana. Essa agressividade é demonstrável na relação do homem com o seu semelhante na qual, muito mais que tomar o semelhante como o próximo a quem se pode amar, a tendência nessa relação é sempre de uma tentativa de dominação. Assim, Freud (1929/1974, p. 133) destaca que, SIQUEIRA, Fídias Gomes. Da culpa em Freud à responsabilidade em Lacan: paradigmas para uma articulação entre psicanálise e criminologia. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v21n1/v21n1a10.pdf SYL inferior e de aproveitar as oportunidades para se dar bem em detrimento do outro é ainda a ousada meta se levarmos em consideração o aspecto cultural da dominância: a vontade Seria então a consolidação de que os fins justificariam os meios? Tudo valeria a pena pequena? Até que ponto os nossos desejos são lícitos? Qual a perspectiva que temos para justificar as nossas intenções e ações? Para ter o respeito, é preciso dominar com a força física e com o peso das palavras, mesmo ofensivas? O que o outro, de fato, para mim, representa? Nutro culpa das conseqüências dos meus atos ou evito a responsabilidade Culpa e responsabilidade seriam gêmeos siameses, faces de uma mesma moeda ou elementos completamente diversos? Sob o ponto de vista jurídico, de forma ampla e direta, seria culpa como fragmento psicológico, violador de qualquer dever de conduta e baseado em dois pilares: capacidade de previsão de resultados danosos decorrentes de sua atuação e primeiro conceito que nos leva a reflexão sem adentrar nas várias teorias da culpa. Perceba o seguinte: atuação consciente de conseqüências prejudiciais. E um prejuízo para quem: para a parte ativa ou passiva? Se estivermos dentro de uma perspectiva de que um tem de ganhar e um perder, o prejuízo de fato seria algo anormal ou faz parte da relação Não seria reflexo de uma sociedade que quer sobreviver não importam as variáveis, a o homem médio? Um “dano” aceitável, tolerado e, por que não dizer, estimulado por uma sociedade que até então só via essa opção de resultado: um vencedor e um perdedor. E indo um pouco mais fundo. Será que de fato o ioso e do mesmo modo o perdedor se sentia Poderíamos então enxergar essa culpa como percepção subjetiva alinhada a um remorso (índole interna). Surgiria assim a responsabilidade como uma obrigação legal de comportamento e, portanto, repercutiria de forma externa, de fácil visualização, em sua maioria, de índole financeira. Responsabilidade como no que tange à culpa para potencializar Freud (1929/1974) afirma que a organização das relações entre os homens se dá com base nas exigências que a sociedade civilizada coloca como condições para a vida humana. Tais exigências destacam um importante Essa agressividade é demonstrável na relação do homem com o seu semelhante na qual, muito mais que tomar o semelhante como o próximo a quem se pode amar, a tendência nessa relação é sempre de uma tentativa de 9/1974, p. 133) destaca que, SIQUEIRA, Fídias Gomes. Da culpa em Freud à responsabilidade em Lacan: paradigmas para uma articulação entre psicanálise e criminologia. Disponível em: Para Freud o sentimento de culpa teria 2 raízes: o desamparo hu perda do amor. “Isso revela a dependência humana e ressalta que o desamparo nos deixa à deriva, desprotegidos, suscetíveis aos perigos do mundo. Dentre esses perigos, Freud (1929/1974) ainda destaca o risco de essa mesma pessoa que protegi sobre o indivíduo sob a forma de punição”. Em termos de responsabilidade, Lacan avança nos estudos de Freud e afirma noção não se restringe apenas a assumir o ato que lhe é imputado. A responsabilidade implica uma relação com a causa do seu ato, ou seja, qual ponto da subjetividade foi tocado e produzir esse ato como resposta. E é diante disso que se deve responder, pois da posição de sujeito somos sempre responsáveis”. SENTIMENTO DE CULPA Surge quando as pessoas têm dificuldade de aceitar os resultados negativos de uma decisão ou de uma atitude. Geram sensações de paralisações, de bloqueios e impedem o avanço Culpa paralisa e leva à baixa entre os dotes pulsionais do homem “deve uma poderosa quota de agressividade”. (...) Se todos os homens têm uma inclinação agressiva, isso também produz efeitos nas relações com o semelhante. Freud (1929/1974) também destaca o papel da civilização no sentido de controlar tais tendências, já que sua liberação implicaria o fim da própria civilização. Por fim, ele ainda ressalta como são grandes os esforços da civilização para estabelecer limites às pulsões agressivas do homem e manter suas manifestações sob controle. Desse modo, pode-se pensar que é incessante a luta da civilização para controlara s inclinações agressivas do homem, bem como garantir a continuidade do processo civilizatório. Isso ocorre por meio de uma exigência da civilização ao homem para que renuncie às satisfações imediatas, E, como conseqüência, paga-se um preço por tais renúncias. (...) Mas Freud (1929/1974) não se contentou com a solução encontrada pela civilização. Interessado em saber como pessoa vem a ter sentimento de culpa, ele parte da idéia de que uma pessoa se sente culpada quando fez algo que sabe ser mau. E dá um passo adiante ao afirmar que, mesmo quando a pessoa não fez algo mau, mas identificou em si uma intenção de fazê-la, tal pessoa pode se encarar como culpada. Assim ele também questiona como se dá o julgamento de uma ação como boa ou má, bem como o motivo que leva a igualar a intenção à ação de fazer algo mau. Para Freud o sentimento de culpa teria 2 raízes: o desamparo humano e o medo da Isso revela a dependência humana e ressalta que o desamparo nos deixa à deriva, desprotegidos, suscetíveis aos perigos do mundo. Dentre esses perigos, Freud (1929/1974) ainda destaca o risco de essa mesma pessoa que protegia retornar sua autoridade sobre o indivíduo sob a forma de punição”. Em termos de responsabilidade, Lacan avança nos estudos de Freud e afirma noção não se restringe apenas a assumir o ato que lhe é imputado. A responsabilidade implica com a causa do seu ato, ou seja, qual pontoda subjetividade foi tocado e produzir esse ato como resposta. E é diante disso que se deve responder, pois da posição de sujeito somos sempre responsáveis”. SENTIMENTO DE CULPA SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE Surge quando as pessoas têm dificuldade de aceitar os resultados negativos de uma decisão ou de uma Geram sensações de paralisações, de bloqueios e impedem o avanço Culpa paralisa e leva à baixa As pessoas sentem o poder de decidir sobre determinada situação. Incentiva à ponderação, à t atitude e à aceitação de resultados sejam positivos sejam negativos Responsabilidade mobiliza O responsável olha para o erro, tenta SYL entre os dotes pulsionais do homem “deve-se levar em conta Se todos os homens têm uma inclinação agressiva, isso também produz efeitos nas relações com o semelhante. Freud também destaca o papel da civilização no sentido de controlar tais tendências, já que sua liberação implicaria o fim da própria civilização. Por fim, ele ainda ressalta como são grandes os esforços da civilização para estabelecer limites às ivas do homem e manter suas manifestações se pensar que é incessante a luta da civilização para controlara s inclinações agressivas do homem, bem como garantir a continuidade do processo civilizatório. uma exigência da civilização ao homem para que renuncie às satisfações imediatas, E, como se um preço por tais renúncias. Mas Freud (1929/1974) não se contentou com a solução encontrada pela civilização. Interessado em saber como uma pessoa vem a ter sentimento de culpa, ele parte da idéia de que uma pessoa se sente culpada quando fez algo que sabe ser mau. E dá um passo adiante ao afirmar que, mesmo quando a pessoa não fez algo mau, mas identificou em si uma al pessoa pode se encarar como culpada. Assim ele também questiona como se dá o julgamento de uma ação como boa ou má, bem como o motivo que leva a igualar mano e o medo da Isso revela a dependência humana e ressalta que o desamparo nos deixa à deriva, desprotegidos, suscetíveis aos perigos do mundo. Dentre esses perigos, Freud a retornar sua autoridade Em termos de responsabilidade, Lacan avança nos estudos de Freud e afirma “... tal noção não se restringe apenas a assumir o ato que lhe é imputado. A responsabilidade implica com a causa do seu ato, ou seja, qual ponto da subjetividade foi tocado e produzir esse ato como resposta. E é diante disso que se deve responder, pois da posição de sujeito SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE As pessoas sentem o poder de decidir sobre determinada situação. Incentiva à ponderação, à tomada de atitude e à aceitação de resultados sejam positivos sejam negativos Responsabilidade mobiliza O responsável olha para o erro, tenta autoestima O culpado fica estagnado no erro, remoendo-o, martirizando conseguir sair dali Síndrome do flagelo (autopunição) Mindset pretérito e negativo Peso emocional Gera o sentimento de não merecimento O culpado fica estagnado no erro, o, martirizando-se e sem Síndrome do flagelo (autopunição) Mindset pretérito e negativo Gera o sentimento de não compreendê-lo e percebe ainda que se foi responsável por ele (contribuiu para tal), então é também responsável pelo reparo ou mudança Metáfora do arco e flecha Mindset prospectivo Inteligência emocional e autoconhecimento Consciência e clareza do problema SYL lo e percebe ainda que se foi responsável por ele (contribuiu para tal), então é também reparo ou mudança Metáfora do arco e flecha Inteligência emocional e Consciência e clareza do problema MÓDULO II: CONCEITOS BÁSICOS EM RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO Quando se pensa em paz, a primeira idéia que vem à mente é a ausência de violência e de guerras. Um conceito de caráter negativo: não alguma coisa (não guerra, não violência, não conflito). E se a visão fosse positiva como seria a conceituação: seria, talv plenitude, de harmonia e de equilíbrio entre corpo e mente? A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 1948, marco na história da proteção universal dos direitos humanos, em seu preâmbulo, considerou o “reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”. Ademais considerou que resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais comum”. Alguns anos depois, em 1999, a ONU sacramentou, em texto, a cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz em 13 de Setembro, para quem considerou como premissas: O disposto na Constituição d Ciência e a Cultura que afirma é na mente dos homens onde devem erigir “... a paz não é apenas a ausência de conflitos positivo, dinâmico e participativo em que se conflitos dentro de um espírito de entendimento e cooperação mútuos”. A ampliação das possibilidades de implementar uma Cultura de Paz com o fim Guerra Fria. O reconhecimento da função relevante desempenhada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na promoção de uma Cultura de Paz Para então conceituar, no art. 1º, uma cultura de paz como sendo valores, atitudes, tradições, comportamentos de vida baseados: MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL EAD MÓDULO II: CONCEITOS BÁSICOS EM RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO CULTURA DE PAZ E MASC´S Quando se pensa em paz, a primeira idéia que vem à mente é a ausência de violência e de guerras. Um conceito de caráter negativo: não alguma coisa (não guerra, não violência, não conflito). E se a visão fosse positiva como seria a conceituação: seria, talv plenitude, de harmonia e de equilíbrio entre corpo e mente? A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 1948, marco na história da proteção universal dos direitos humanos, em seu “reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é fundamento da liberdade, da justiça e Ademais considerou que “... o desprezo e o desrespeito pelos d resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta inspiração do ser humano Alguns anos depois, em 1999, a ONU sacramentou, em texto, a cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz em 13 de Setembro, para quem O disposto na Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura que afirma “... posto que as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens onde devem erigir-se os baluartes da paz”. paz não é apenas a ausência de conflitos, mas que também requer um processo positivo, dinâmico e participativo em que se promova o diálogo e se solucionem os conflitos dentro de um espírito de entendimento e cooperação mútuos”. A ampliação das possibilidades de implementar uma Cultura de Paz com o fim O reconhecimento da função relevante desempenhada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na promoção de uma Cultura de Paz Para então conceituar, no art. 1º, uma cultura de paz como sendo “... um valores, atitudes, tradições, comportamentos de vida baseados: MÓDULO II: CONCEITOS BÁSICOS EM RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO Quando se pensa em paz, a primeira idéia que vem à mente é a ausência de violência e de guerras. Um conceito de caráter negativo: não alguma coisa (não guerra, não violência, não conflito). E se a visão fosse positiva como seria aconceituação: seria, talvez, um estado de A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 1948, marco na história da proteção universal dos direitos humanos, em seu “reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é fundamento da liberdade, da justiça e “... o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a alta inspiração do ser humano Alguns anos depois, em 1999, a ONU sacramentou, em texto, a cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz em 13 de Setembro, para quem a Organização das Nações Unidas para a Educação, a “... posto que as guerras nascem na mente dos homens, ue também requer um processo e se solucionem os conflitos dentro de um espírito de entendimento e cooperação mútuos”. A ampliação das possibilidades de implementar uma Cultura de Paz com o fim da O reconhecimento da função relevante desempenhada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na promoção de uma Cultura de Paz “... um conjunto de a) No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não educação, do diálogo e da cooperação b) No pleno respeito aos princípios de soberani política dos Estados e de não ingerência nos assuntos; c) que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional; d) No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; e) No compromisso com a solução pacífica dos conflitos f) Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presentes e g) No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; h) No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; i) No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação; j) Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações e animados por uma atmosfera nacional e intern favoreça a paz”. Oportuno destacar que o artigo 3º trata da vinculação do pleno desenvolvimento de uma Cultura de Paz aos seguintes vetores: À promoção da resolução pacífica dos conflitos da cooperação internacional; Ao cumprimento das obrigações internacionais assumidas na Carta das Nações Unidas e ao direito internacional; À promoção da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e ao seu respectivo respeito e cumprim À possibilidade de que todas as pessoas, em todos os níveis, desenvolvam aptidões para o diálogo, negociação, formação de consenso e solução pacífica de controvérsias; Ao fortalecimento das instituições democráticas e à garantia de participação ple processo de desenvolvimento; À erradicação da pobreza e do analfabetismo, e à redução das desigualdades entre as nações e dentro delas; a) No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não-violência por meio da cooperação; b) No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos; c) que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional; na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; solução pacífica dos conflitos; f) Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio ambiente para as gerações presentes e futuras; g) No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; h) No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; i) No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e j) Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, , pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações e animados por uma atmosfera nacional e intern Oportuno destacar que o artigo 3º trata da vinculação do pleno desenvolvimento de uma Cultura de Paz aos seguintes vetores: resolução pacífica dos conflitos, do respeito e entendimento mútuos e nacional; Ao cumprimento das obrigações internacionais assumidas na Carta das Nações Unidas e ao direito internacional; À promoção da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e ao seu respectivo respeito e cumprimento; À possibilidade de que todas as pessoas, em todos os níveis, desenvolvam aptidões para o diálogo, negociação, formação de consenso e solução pacífica de controvérsias; Ao fortalecimento das instituições democráticas e à garantia de participação ple processo de desenvolvimento; À erradicação da pobreza e do analfabetismo, e à redução das desigualdades entre as nações e dentro delas; violência por meio da a, integridade territorial e independência c) que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; f) Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio- h) No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; i) No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e j) Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, , pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações e animados por uma atmosfera nacional e internacional que Oportuno destacar que o artigo 3º trata da vinculação do pleno desenvolvimento de , do respeito e entendimento mútuos e Ao cumprimento das obrigações internacionais assumidas na Carta das Nações Unidas À promoção da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e das ento; À possibilidade de que todas as pessoas, em todos os níveis, desenvolvam aptidões para o diálogo, negociação, formação de consenso e solução pacífica de controvérsias; Ao fortalecimento das instituições democráticas e à garantia de participação plena no À erradicação da pobreza e do analfabetismo, e à redução das desigualdades entre as À promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável; À eliminação de todas as formas de discriminação autonomia e uma representação eqüitativa em todos os níveis nas tomadas de decisões; Ao respeito, promoção e proteção dos direitos da criança; À garantia de livre circulação de informação em todos os níveis e promoção do a a ela; Ao aumento da transparência na prestação de contas na gestão dos assuntos públicos; À eliminação de todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlatas; À promoção da compreensão, da tolerância e da solidar civilizações, povos e culturas, inclusive relação às minorias étnicas, religiosas e lingüísticas; Ao pleno respeito ao direito de livre determinação de todos os povos, incluídos os que vivem sob dominação colonial ou outras formas de estrangeira, como está consagrado na Carta das Nações Unidas e expresso nos Pactos internacionais de direitos humanos, bem como na Declaração sobre a concessão da independência aos países e povos colonizados contida na resolução 1514 Assembléia Geral, de 14 de dezembro de 1960. Extrai-se do diploma normativo que o progresso até o pleno desenvolvimento de uma Cultura de Paz se conquistaatravés de valores, atitudes, comportamentos e estilos de vida voltados ao fomento da paz en primordial do governo e um comprometimento da sociedade civil. Ademais, o referido programa de de paz; Igualdade da mulher; Participação democrática; humanos; Compreensão, tolerância, solidariedade; Livre circulação da informação e dos conhecimentos; Paz e segurança internacionais. O envolvimento dos pais, dos professores, dos políticos, dos jornalistas, dos órgãos dos grupos religiosos, dos intelectuais, dos que realizam atividades científicas, filosóficas, criativas e artísticas, dos trabalhadores em saúde e de atividades humanitárias, dos trabalhadores sociais, dos que exercem funções diretivas nos diversos níve organizações não-governamentais é fundamental na promoção de uma Cultura de Paz. Desta feita, oportunas as palavras de Ariana Bazzano de Oliveira a respeito da idéia de paz com base na definição da ONU: À promoção do desenvolvimento econômico e social sustentável; À eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher, promovendo sua autonomia e uma representação eqüitativa em todos os níveis nas tomadas de Ao respeito, promoção e proteção dos direitos da criança; À garantia de livre circulação de informação em todos os níveis e promoção do a Ao aumento da transparência na prestação de contas na gestão dos assuntos públicos; À eliminação de todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlatas; À promoção da compreensão, da tolerância e da solidariedade entre todas as civilizações, povos e culturas, inclusive relação às minorias étnicas, religiosas e Ao pleno respeito ao direito de livre determinação de todos os povos, incluídos os que vivem sob dominação colonial ou outras formas de dominação ou ocupação estrangeira, como está consagrado na Carta das Nações Unidas e expresso nos Pactos internacionais de direitos humanos, bem como na Declaração sobre a concessão da independência aos países e povos colonizados contida na resolução 1514 Assembléia Geral, de 14 de dezembro de 1960. se do diploma normativo que o progresso até o pleno desenvolvimento de uma Cultura de Paz se conquista através de valores, atitudes, comportamentos e estilos de vida voltados ao fomento da paz entre as pessoas, os grupos e as nações, sendo uma função primordial do governo e um comprometimento da sociedade civil. Ademais, o referido programa de 1999 engloba oito áreas: Educação por uma cultura de paz; Igualdade da mulher; Participação democrática; Desenvolvimento sustentável; Direitos humanos; Compreensão, tolerância, solidariedade; Livre circulação da informação e dos conhecimentos; Paz e segurança internacionais. O envolvimento dos pais, dos professores, dos políticos, dos jornalistas, dos órgãos dos grupos religiosos, dos intelectuais, dos que realizam atividades científicas, filosóficas, criativas e artísticas, dos trabalhadores em saúde e de atividades humanitárias, dos trabalhadores sociais, dos que exercem funções diretivas nos diversos níve governamentais é fundamental na promoção de uma Cultura de Paz. Desta feita, oportunas as palavras de Ariana Bazzano de Oliveira a respeito da idéia de paz com base na definição da ONU: contra a mulher, promovendo sua autonomia e uma representação eqüitativa em todos os níveis nas tomadas de À garantia de livre circulação de informação em todos os níveis e promoção do acesso Ao aumento da transparência na prestação de contas na gestão dos assuntos públicos; À eliminação de todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e iedade entre todas as civilizações, povos e culturas, inclusive relação às minorias étnicas, religiosas e Ao pleno respeito ao direito de livre determinação de todos os povos, incluídos os que dominação ou ocupação estrangeira, como está consagrado na Carta das Nações Unidas e expresso nos Pactos internacionais de direitos humanos, bem como na Declaração sobre a concessão da independência aos países e povos colonizados contida na resolução 1514 (XV) da se do diploma normativo que o progresso até o pleno desenvolvimento de uma Cultura de Paz se conquista através de valores, atitudes, comportamentos e estilos de tre as pessoas, os grupos e as nações, sendo uma função 1999 engloba oito áreas: Educação por uma cultura Desenvolvimento sustentável; Direitos humanos; Compreensão, tolerância, solidariedade; Livre circulação da informação e dos O envolvimento dos pais, dos professores, dos políticos, dos jornalistas, dos órgãos e dos grupos religiosos, dos intelectuais, dos que realizam atividades científicas, filosóficas, criativas e artísticas, dos trabalhadores em saúde e de atividades humanitárias, dos trabalhadores sociais, dos que exercem funções diretivas nos diversos níveis, bem como as governamentais é fundamental na promoção de uma Cultura de Paz. Desta feita, oportunas as palavras de Ariana Bazzano de Oliveira a respeito da idéia Marcos normativos históricos: Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997: proclamou o ano 2000 como o Ano Internacional pela Cultura de Paz Um novo começo foi proclamado em 2000 em que cultura de guerra e da violência em uma cultura de paz e não violência. Para tanto, é preciso a participação de todos. Assim, transmitiremos aos jovens e às gerações futuras valores que os inspirarão a construir um mundo de dignidade e harmonia, um mundo de justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade. A cultura de paz torna possível o desenvolvimento sustentável, a proteção ao meio ambiente o crescimento pessoal de cada ser humano” Conta a história que um grupo de Prêmios Nobel da Paz, dentre eles Dalai Lama, Nelson Mandela, reuniram-se em Paris para a celebração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde redigiram o Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência. O objetivo do Manifesto era criar um senso de responsabilidade que se nível pessoal e não de uma moção ou petição endereçada às altas autoridades, cujas palavras são “... responsabilidade de cada um colocar em prática os valores, as atitudes e formas de 1 OLIVEIRA. Ariana Bazzano de. Direitos Humanos e Cultura da Paz. Uma Política Social de Prevenção à Violência. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c 2 Direitos humanos: por um novo começo. Disponível em http://www.dhnet.org.br/direitos/bibpaz/textos/m2000.htm (...) a idéia de paz não deve ser associada à passividade ou à inércia, mas a esforços dinâmicos, pela via democrática, para que as tensões e os conflitos sejam superados sem o uso de meios violentos. Dessa forma, a cultura de paz não é uma cultura na qual não existam conflitos, mas sim que resolvidos de forma pacífica. Ao observar a Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz, da ONU, percebe-se que o Estado Democrático de Direito deve estar aberto à sociedade civil e estimulá formatar as suas demandas; e cabe a esse Estado receber tais demandas, normatizá-las e atender à população, na forma de políticas públicas. (...) Políticas públicas são programas de ação governamental que visam a coordenar os meios à disposição do Estado e as atividades privadas para a realização de objetivos socialmente relevantes e politicamente determinados (BUCCI:2002:241). E quem determina essas políticas públicas num Estado Democrático de Direito é a sociedade civil. Portanto, por mais que as políticas públicas sejam reguladas e freqüen promovidas pelo Estado, elas englobam preferências, escolhas e decisões particulares que podem e devem ser controladas pelos cidadãos. Isto significa, que a política pública expressa a conversão de decisões privadas em decisões e ações públicas, que afetam a todos1. Marcos normativos históricos: Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997: proclamou o ano 2000 como o Ano Internacional pelaCultura de Paz Um novo começo foi proclamado em 2000 em que “... juntos, podemos transformar a e da violência em uma cultura de paz e não violência. Para tanto, é preciso a participação de todos. Assim, transmitiremos aos jovens e às gerações futuras valores que os inspirarão a construir um mundo de dignidade e harmonia, um mundo de justiça, riedade, liberdade e prosperidade. A cultura de paz torna possível o desenvolvimento sustentável, a proteção ao meio ambiente o crescimento pessoal de cada ser humano” Conta a história que um grupo de Prêmios Nobel da Paz, dentre eles Dalai Lama, se em Paris para a celebração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde redigiram o Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e O objetivo do Manifesto era criar um senso de responsabilidade que se nível pessoal e não de uma moção ou petição endereçada às altas autoridades, cujas palavras “... responsabilidade de cada um colocar em prática os valores, as atitudes e formas de OLIVEIRA. Ariana Bazzano de. Direitos Humanos e Cultura da Paz. Uma Política Social de Prevenção à http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_ariana.htm Direitos humanos: por um novo começo. Disponível em w.dhnet.org.br/direitos/bibpaz/textos/m2000.htm ssociada à passividade ou à inércia, mas a esforços dinâmicos, pela via democrática, para que as tensões e os conflitos sejam superados sem o uso de meios violentos. Dessa forma, a cultura de paz não é uma cultura na qual não existam conflitos, mas sim que estes são Declaração e Programa de Ação sobre uma se que o Estado Democrático de Direito deve estar aberto à sociedade civil e estimulá-la a esse Estado receber tais las e atender à população, na forma de Políticas públicas são programas de ação governamental que visam a coordenar os meios à disposição do Estado e as zação de objetivos socialmente relevantes e politicamente determinados (BUCCI:2002:241). E quem determina essas políticas públicas num Estado Democrático de Direito é a sociedade civil. Portanto, por mais que as políticas públicas sejam reguladas e freqüentemente promovidas pelo Estado, elas englobam preferências, escolhas e decisões particulares que podem e devem ser controladas pelos cidadãos. Isto significa, que a política pública expressa a conversão de decisões privadas em decisões e ações públicas, Resolução 52/15 de 20 de novembro de 1997: proclamou o ano 2000 como o Ano “... juntos, podemos transformar a e da violência em uma cultura de paz e não violência. Para tanto, é preciso a participação de todos. Assim, transmitiremos aos jovens e às gerações futuras valores que os inspirarão a construir um mundo de dignidade e harmonia, um mundo de justiça, riedade, liberdade e prosperidade. A cultura de paz torna possível o desenvolvimento sustentável, a proteção ao meio ambiente o crescimento pessoal de cada ser humano”2. Conta a história que um grupo de Prêmios Nobel da Paz, dentre eles Dalai Lama, se em Paris para a celebração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde redigiram o Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e O objetivo do Manifesto era criar um senso de responsabilidade que se inicia em nível pessoal e não de uma moção ou petição endereçada às altas autoridades, cujas palavras “... responsabilidade de cada um colocar em prática os valores, as atitudes e formas de OLIVEIRA. Ariana Bazzano de. Direitos Humanos e Cultura da Paz. Uma Política Social de Prevenção à Direitos humanos: por um novo começo. Disponível em conduta que inspirem uma cultura de paz. Todos podem contribu sua família, de seu bairro, de sua cidade, de sua região e de seu país ao promover a não violência, a tolerância, o diálogo, a reconciliação, a justiça e a solidariedade em atitudes cotidianas”. Com a devida licença, coloco Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, minha vida diária, na minha família, no m na minha região – a: Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito; Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes; Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressã Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro; Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta; Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a constr novas formas de solidariedade. Resolução 53/25 de 10 de novembro de 1998: proclamou o período de 2001 como Década Internacional pela Cultura de Paz e Não Violência para as Crianças do Mundo, cujos dados constantes no “Relatório da sociedade civil Cultura de Paz” se encontra disponível em: culturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_por.pdf Declaração do Milénio das Nações Unidas, celebrada em Nova Iorque, 6 a 8 de Setembro de 2000 com a solicitação ativa de uma cultura de paz e o apoio na promoção da resolução dos conflitos por meios pacíficos, cujo texto na íntegra está no site: https://www.caumg.gov.br/wp milenio-ONU.pdf Resolução 2000/66 de 26 de abril de 2000 sob o título “Em direção a uma cultura de paz” Resolução 56/5 de 13 de novembro de 2001 Resolução 57/6 de 4 de novembro de 2002 conduta que inspirem uma cultura de paz. Todos podem contribuir para esse objetivo dentro de sua família, de seu bairro, de sua cidade, de sua região e de seu país ao promover a não violência, a tolerância, o diálogo, a reconciliação, a justiça e a solidariedade em atitudes Com a devida licença, coloco abaixo o Manifesto 2000 – O Texto para conhecimento: Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, eu me comprometo minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito; violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: ca, econômica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes; Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica; Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro; Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a constr novas formas de solidariedade. Resolução 53/25 de 10 de novembro de 1998: proclamou o período de 2001 como Década Internacional pela Cultura de Paz e Não Violência para as Crianças do Mundo, cujos dados constantes no “Relatório da sociedade civil a meio da Década de Cultura de Paz” se encontra disponível em: http://www.fund culturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_por.pdf Declaração do Milénio das Nações Unidas, celebrada em Nova Iorque, 6 a 8 de Setembro de 2000 com a solicitação ativa de uma cultura de paz e o apoio na promoçãoda resolução dos conflitos por meios pacíficos, cujo texto na íntegra está no https://www.caumg.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Declaracao Resolução 2000/66 de 26 de abril de 2000 sob o título “Em direção a uma cultura de Resolução 56/5 de 13 de novembro de 2001 Resolução 57/6 de 4 de novembro de 2002 ir para esse objetivo dentro de sua família, de seu bairro, de sua cidade, de sua região e de seu país ao promover a não- violência, a tolerância, o diálogo, a reconciliação, a justiça e a solidariedade em atitudes O Texto para conhecimento: Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, eu me comprometo – em eu trabalho, na minha comunidade, no meu país e Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito; violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: ca, econômica e social, em particular contra os grupos mais Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de o política e econômica; Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro; Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir Resolução 53/25 de 10 de novembro de 1998: proclamou o período de 2001-2010 como Década Internacional pela Cultura de Paz e Não Violência para as Crianças do a meio da Década de http://www.fund- culturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_por.pdf Declaração do Milénio das Nações Unidas, celebrada em Nova Iorque, 6 a 8 de Setembro de 2000 com a solicitação ativa de uma cultura de paz e o apoio na promoção da resolução dos conflitos por meios pacíficos, cujo texto na íntegra está no content/uploads/2016/06/Declaracao-do- Resolução 2000/66 de 26 de abril de 2000 sob o título “Em direção a uma cultura de http://www.fund-culturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_por.pdf http://www.fund-culturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_por.pdf https://www.caumg.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Declaracao-do-milenio-ONU.pdf https://www.caumg.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Declaracao-do-milenio-ONU.pdf Resolução 58/11. Década Internacional pela Cultura de Paz e Não Crianças do Mundo, 2001 http://www.comitepaz.org.br/ResONU5811.htm MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS Antes de falarmos da mediação, da conciliação, da negociação, como métodos de solução de conflitos, propriamente ditos, faz sobre autotutela, heterocomposição e autocomposição. A autotutela é a forma mais primitiva de resolução de conflitos tendo como norteador o próprio homem na disputa dos bens necessários à sua sobrevivência na medida em que representa o domínio do mais forte sobre o mais fraco. De forma objetiva: é o uso da força por uma das partes e a correlata submissão da parte contrária. Força essa não apenas física, como também a moral, a econômica, a social, a política, a cultural, a filosófica etc O Código de Hamurabi, escrito aproximadamente em 1772 a.C, representa o conjunto de leis escritas com a descrição de casos que serviam como modelos a serem aplicados em questões semelhantes. Para limitar as penas, o Código adotou o famoso princípio de Talião, reciprocidade / equivalência pelo agravo sofrido, ou simplesmente dente por dente”. Nestes termos, a autotutela representa uma afronta à própria cultura de paz tão preconizada e estimulada por todos, razão pela qual é vedada pelo nos ordenamento jurídico, crime inclusive previsto no Código Penal, art. 345 caráter excepcional, é admitida como nos casos de legítima defesa (art. 23, II c/c art. 25, CP no de desforço imediato na tutela da posse (art. 1.210, §1º A heterocomposição solução para os litigantes, o que nem sempre poderá estar alinhado aos reais anseios das partes. É uma autoridade que determinará essa solução. Abrange a arbitragem e a Na autocomposição terceiros, ou seja, “... verifica vantagem por este almejada, seja pela aceitação ou resignação de uma das 3 Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à Parágrafo único – Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. 4 Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o ato: II – em legítima defesa. Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios nec injusta agressão, atual ou iminente a direito seu ou de outrem. Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molest §1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter conquanto que o faço logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. Resolução 58/11. Década Internacional pela Cultura de Paz e Não- Crianças do Mundo, 2001-2010. Disponível em: http://www.comitepaz.org.br/ResONU5811.htm MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS Antes de falarmos da mediação, da conciliação, da negociação, como métodos de solução de conflitos, propriamente ditos, faz-se necessária uma abordagem contextual e direta sobre autotutela, heterocomposição e autocomposição. é a forma mais primitiva de resolução de conflitos tendo como norteador o próprio homem na disputa dos bens necessários à sua sobrevivência na medida domínio do mais forte sobre o mais fraco. De forma objetiva: é o uso da força por uma das partes e a correlata submissão da parte contrária. Força essa não apenas física, como também a moral, a econômica, a social, a política, a cultural, a filosófica etc O Código de Hamurabi, escrito aproximadamente em 1772 a.C, representa o conjunto de leis escritas com a descrição de casos que serviam como modelos a serem aplicados em questões semelhantes. Para limitar as penas, o Código adotou o famoso princípio alião, reciprocidade / equivalência pelo agravo sofrido, ou simplesmente Nestes termos, a autotutela representa uma afronta à própria cultura de paz tão preconizada e estimulada por todos, razão pela qual é vedada pelo nos ordenamento jurídico, crime inclusive previsto no Código Penal, art. 345 caráter excepcional, é admitida como nos casos de legítima defesa (art. 23, II c/c art. 25, CP no de desforço imediato na tutela da posse (art. 1.210, §1º, CC). eterocomposição, por sua vez, conta com um terceiro imparcial que imporá uma solução para os litigantes, o que nem sempre poderá estar alinhado aos reais anseios das partes. É uma autoridade que determinará essa solução. Abrange a arbitragem e a autocomposição, as partes solucionam o seu conflito sem a interferência de “... verifica-se seja pelo despojamento unilateral em favor de outrem da vantagem por este almejada, seja pela aceitação ou resignação de uma das partes ao interesse Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o ato: se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios nec injusta agressão, atual ou iminente a direito seu ou de outrem. Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. §1º. Opossuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, conquanto que o faço logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. -Violência para as 2010. Disponível em: MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS Antes de falarmos da mediação, da conciliação, da negociação, como métodos de contextual e direta é a forma mais primitiva de resolução de conflitos tendo como norteador o próprio homem na disputa dos bens necessários à sua sobrevivência na medida domínio do mais forte sobre o mais fraco. De forma objetiva: é o uso da força por uma das partes e a correlata submissão da parte contrária. Força essa não apenas física, como também a moral, a econômica, a social, a política, a cultural, a filosófica etc. O Código de Hamurabi, escrito aproximadamente em 1772 a.C, representa o conjunto de leis escritas com a descrição de casos que serviam como modelos a serem aplicados em questões semelhantes. Para limitar as penas, o Código adotou o famoso princípio alião, reciprocidade / equivalência pelo agravo sofrido, ou simplesmente “olho por olho, Nestes termos, a autotutela representa uma afronta à própria cultura de paz tão preconizada e estimulada por todos, razão pela qual é vedada pelo nosso vigente ordenamento jurídico, crime inclusive previsto no Código Penal, art. 3453. Somente, em caráter excepcional, é admitida como nos casos de legítima defesa (art. 23, II c/c art. 25, CP4) e , por sua vez, conta com um terceiro imparcial que imporá uma solução para os litigantes, o que nem sempre poderá estar alinhado aos reais anseios das partes. É uma autoridade que determinará essa solução. Abrange a arbitragem e a jurisdição. , as partes solucionam o seu conflito sem a interferência de se seja pelo despojamento unilateral em favor de outrem da partes ao interesse Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de se por sua própria força, conquanto que o faço logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à http://www.comitepaz.org.br/ResONU5811.htm da outra, seja, finalmente, pela concessão recíproca por elas efetuada. Não há, em tese, exercício de coerção pelos indivíduos envolvidos” A autocomposição abrange a renúncia, a aceitação (resignação / submissão) e a transação. Tem como objetivo uma resolução construtiva através do fortalecimento das relações sociais, do fomento a novos relacionamentos além de conseguir interesses relacionados ao conflito. Os métodos autocompositivos são então a negociação (autocomposição direta ou bipolar), a conciliação e a mediação (ambas autocomposições indiretas ou triangulares). Vejamos cada um deles. A negociação é uma autocomposição direta em que as partes mantêm um diálogo direto entre elas sem a presença de terceiros. O NCPC (2015), inclusive, admite a aplicação de técnicas negociais com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposi art. 166). Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ, a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em princípios. A negociação posicional é aquela em que os negociadores são visto em uma abordagem de ganha posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. 5 SENA, Adriana Gourlart de. Formas de resolução de conflitos e acesso à justiça. Disponível em: https://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_76/Adriana_Sena.pdf 6 Ibid. da outra, seja, finalmente, pela concessão recíproca por elas efetuada. Não há, em tese, exercício de coerção pelos indivíduos envolvidos”5. Explicando: é que na autocomposição apenas os sujeitos originais em confronto é que se relacio extinção do conflito, conferindo origem a uma sistemática de análise e solução da controvérsia autogerida pelas próprias partes. Entretanto, na heterocomposição realizada por um agente exterior aos sujeitos originais na dinâmica de solução do conflito, transferindo em maior ou menor grau para esse agente exterior a direção dessa própria dinâmica. É de se salientar que a mediação é o método que confere menos destaque ao papel do agente exterior, uma vez que este apenas aproxima e instiga as partes à pacificação. Por isso, alguns autores classificam a mediação como um instrumento a serviço de um método de solução de controvérsias (a serviço da transação bilateral ou da negociação coletiva, por exemplo) e não propriamente método específico6. A autocomposição abrange a renúncia, a aceitação (resignação / submissão) e a transação. Tem como objetivo uma resolução construtiva através do fortalecimento das relações sociais, do fomento a novos relacionamentos além de conseguir interesses relacionados ao conflito. Os métodos autocompositivos são então a negociação (autocomposição direta ou bipolar), a conciliação e a mediação (ambas autocomposições indiretas ou triangulares). NEGOCIAÇÃO A negociação é uma autocomposição direta em que as partes mantêm um diálogo direto entre elas sem a presença de terceiros. O NCPC (2015), inclusive, admite a aplicação de técnicas negociais com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposi Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ, a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em A negociação posicional é aquela em que os negociadores são vistos como oponentes em uma abordagem de ganha-perde: máxima pressão com mínima concessão, ancoragem em posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. rlart de. Formas de resolução de conflitos e acesso à justiça. Disponível em: https://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_76/Adriana_Sena.pdf da outra, seja, finalmente, pela concessão recíproca por elas efetuada. Não há, em tese, Explicando: é que na autocomposição apenas os sujeitos originais em confronto é que se relacionam na busca da extinção do conflito, conferindo origem a uma sistemática de análise e solução da controvérsia autogerida pelas próprias partes. Entretanto, na heterocomposição, a intervenção é realizada por um agente exterior aos sujeitos originais na âmica de solução do conflito, transferindo em maior ou menor grau para esse agente exterior a direção dessa própria É de se salientar que a mediação é o método que confere menos destaque ao papel do agente exterior, uma vez que aproxima e instiga as partes à pacificação. Por isso, alguns autores classificam a mediação como um instrumento a serviço de um método de solução de controvérsias (a serviço da transação bilateral ou da negociação coletiva, por exemplo) e não propriamente um A autocomposição abrange a renúncia, a aceitação (resignação / submissão) e a transação. Tem como objetivo uma resolução construtiva através do fortalecimento das relações sociais, do fomento a novos relacionamentos além de conseguir mapear os reais Os métodos autocompositivos são então a negociação (autocomposição direta ou bipolar), a conciliação e a mediação (ambas autocomposições indiretas ou triangulares). A negociação é uma autocomposição direta em que as partes mantêm um diálogo direto entre elas sem a presença de terceiros. O NCPC (2015), inclusive, admite a aplicação de técnicas negociais com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição (§3º, Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ,a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em s como oponentes perde: máxima pressão com mínima concessão, ancoragem em posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. rlart de. Formas de resolução de conflitos e acesso à justiça. Disponível em: A negociação fomentada na mediação é a baseada em princípios ou em méritos que a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em posições, geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivo Separar as pessoas do problema negociadores. Foco nos interesses e não em posições necessariamente os reais interesses do negociador. O problema está nos interesses e os interesses em necessidades não supridas. Os problemas devem ser tratados com rigidez enquanto que as pessoas com afabilidade. Falar de necessidades é também fazer menção à famosa pirâmi de Maslow, divididas em fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização, conforme estrutura abaixo: 7 Negociação de Harvard, cuja obra principal é o livro Ury. Leitura igualmente obrigatória. 8 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 75. A negociação fomentada na mediação é a baseada em princípios ou em méritos e a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em posições, geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivo Separar as pessoas do problema: “atacar” os méritos da negociação e não os Para ampliar a percepção, ponha-se no lugar do outro; não deduza intenções do outro a partir dos seus próprios condicionamentos; não culpe o outro por seus proble troque idéias sobre as percepções de cada um; surpreenda e contrarie a percepção do outro sobre você; compartilhe com o outro o interesse no resultado e o andamento do processo; evite que o outro se sinta enganado. Ao lidar com a emoção, reconheça e compreenda as emoções do outro e as suas; explicite essas emoções e a sua legitimidade; deixe que o outro desabafe; não reaja às atitudes emocionais; adote gestos simbólicos que geram impactos emocionais construtivos. Em sua comunicação, escute ativamente e registre o que está sendo dito; fale para ser entendido; fale sobre você mesmo e não sobre o outro; antes de declarações significativas, pergunte-se: para quê?8 Foco nos interesses e não em posições: a posição manifestada não significa s reais interesses do negociador. O problema está nos interesses e os interesses em necessidades não supridas. Os problemas devem ser tratados com rigidez enquanto que as pessoas com afabilidade. Falar de necessidades é também fazer menção à famosa pirâmide das necessidades de Maslow, divididas em fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização, de Harvard, cuja obra principal é o livro “Como chegar ao sim”, de Roger Fisher e William Ury. Leitura igualmente obrigatória. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ulo: Método, 2008, p. 75. A negociação fomentada na mediação é a baseada em princípios ou em méritos7 em e a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em posições, geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivos. : “atacar” os méritos da negociação e não os se no lugar do outro; não deduza intenções do outro a partir dos seus próprios condicionamentos; não culpe o outro por seus problemas; troque idéias sobre as percepções de cada um; surpreenda e contrarie a percepção do outro sobre você; compartilhe com o outro o interesse no resultado e o andamento do processo; compreenda as emoções do outro e as suas; explicite essas emoções e a sua legitimidade; deixe que o outro desabafe; não reaja às atitudes emocionais; adote gestos simbólicos que geram e registre o que está sendo dito; fale para ser entendido; fale sobre você mesmo e não sobre o outro; antes de declarações significativas, : a posição manifestada não significa s reais interesses do negociador. O problema está nos interesses e os interesses em necessidades não supridas. Os problemas devem ser tratados com de das necessidades de Maslow, divididas em fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de autorrealização, , de Roger Fisher e William VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, José Roberto Marques, presidente do IBC necessidades básicas do ser humano, quais sejam: a) Ser ouvido na essência: está intimamente ligado com a nossa escuta empática b) Ser notado, reconhecido e amado c) Ter o direito de errar d) Ter o direito de pertencer aos sistemas Geração de opções de ga encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamente em razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições emocionais na negociação consiste em separar t número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente reconciliem interesses divergentes” idéias, é bem vindo e bastante utilizado. Existem 4 obstáculos Carlos Eduardo de Vasconcelos a) Julgamento prematuro adotadas para evitar os julgamentos antecipados, que prejudicam a negociação. Uma negociação prática requer raciocínio prático e não idéias imaginativas. Recomendação: separar o ato de inventar opções do ato de julgá 9 Manual de Mediação do CNJ, pág. 75. 10 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 76. José Roberto Marques, presidente do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, fala de 4 necessidades básicas do ser humano, quais sejam: a) Ser ouvido na essência: está intimamente ligado com a nossa escuta empática b) Ser notado, reconhecido e amado c) Ter o direito de errar d) Ter o direito de pertencer aos sistemas Geração de opções de ganhos mútuos: “... sob pressão, muitos negociadores encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamente em razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições emocionais na negociação consiste em separar tempo para a geração de elevado número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente reconciliem interesses divergentes”9. Brainstorming, tempestade/levantamento de idéias, é bem vindo e bastante utilizado. Existem 4 obstáculos que impedem a geração de opções de ganhos mútuos segundo Carlos Eduardo de Vasconcelos10, a saber: Julgamento prematuro: “observação e tomada de informações devem ser adotadas para evitar os julgamentos antecipados, que prejudicam a negociação. Uma iação prática requer raciocínio prático e não idéias imaginativas. Recomendação: separar o ato de inventar opções do ato de julgá-las”. Manual de Mediação do CNJ, pág. 75. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 76. Instituto Brasileiro de Coaching, fala de 4 a) Ser ouvido na essência: está intimamente ligado com a nossa escuta empática “... sob pressão, muitos negociadores encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamenteem razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições empo para a geração de elevado número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente Brainstorming, tempestade/levantamento de que impedem a geração de opções de ganhos mútuos segundo “observação e tomada de informações devem ser adotadas para evitar os julgamentos antecipados, que prejudicam a negociação. Uma iação prática requer raciocínio prático e não idéias imaginativas. Recomendação: separar VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, b) A busca de uma resposta única simplista, que desconsidera a pluralidade negociação. Recomendação: ampliar as opções sobre a mesa, em vez de buscar uma resposta única”. c) A pressuposição de porção fixa que se tem, mas em agregar valor, conjuntamente, para a obtenção de uma porção ampliada. O bolo pode ser dividido ou aumentado. Recomendação: buscar benefícios mútuos”. d) Pensar que o problema do outro lhe é estranho um dos lados de uma questão negociado. Reluta-se em reconhecer a legitimidade das pretensões da outra parte. Recomendação: inventar meios de facilitar as decisões do outro”. Utilização de critérios objetivos o conflito. “Estes são padrões norteados por princípios... preço de mercado, custo de reposição, valor contábil depreciado, preços competitivos, projeção de tendências, precedente, opinião científica, padrões profissionais igualitário, tradição, reciprocidade etc”. MELHOR ALTERNATIVA À NEGOCIAÇÃO DE UM ACORDO negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. Resulta na consciência da parte da s Segundo o Manual de Mediação Judicial, a conciliação é autocompositivo breve no qual as partes ou os interessados são auxiliados por um terceiro, neutro ao conflito, ou por um painel d meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou a um acordo” Segundo o CNJ, “... é um método utilizado em conflitos mais simples, ou mais restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes”12. Carlos Eduardo de Vasconcelos mediadora focada no acordo, ou seja, com a particularidade de que o conciliador exerce uma autoridade hierárquica, toma 11 CNJ, Manual. Pag. 21 12 CNJ. Conciliação e mediação. Disponível em: e-mediacao/ A busca de uma resposta única: “A resposta única é função de uma percepção simplista, que desconsidera a pluralidade e os contextos. A idéia da resposta única dificulta a negociação. Recomendação: ampliar as opções sobre a mesa, em vez de buscar uma resposta A pressuposição de porção fixa: “nem sempre a melhor solução está em dividir o ar valor, conjuntamente, para a obtenção de uma porção ampliada. O bolo pode ser dividido ou aumentado. Recomendação: buscar benefícios mútuos”. Pensar que o problema do outro lhe é estranho: “o envolvimento emocional com um dos lados de uma questão dificulta a compreensão do conjunto do problema a ser se em reconhecer a legitimidade das pretensões da outra parte. Recomendação: inventar meios de facilitar as decisões do outro”. Utilização de critérios objetivos: o enfrentamento de critérios objetivos despersonifica “Estes são padrões norteados por princípios... preço de mercado, custo de reposição, valor contábil depreciado, preços competitivos, projeção de tendências, precedente, opinião científica, padrões profissionais, padrões morais, tratamento igualitário, tradição, reciprocidade etc”. MELHOR ALTERNATIVA À NEGOCIAÇÃO DE UM ACORDO – MAANA negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. Resulta na consciência da parte da sua real situação de poder na negociação. CONCILIAÇÃO Segundo o Manual de Mediação Judicial, a conciliação é “... um processo autocompositivo breve no qual as partes ou os interessados são auxiliados por um terceiro, neutro ao conflito, ou por um painel de pessoas sem interesse na causa, para assisti meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou a um acordo”11. “... é um método utilizado em conflitos mais simples, ou mais restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das Carlos Eduardo de Vasconcelos conceitua a conciliação como uma atividade mediadora focada no acordo, ou seja, “... tem por objetivo central a obtenção de um acordo, com a particularidade de que o conciliador exerce uma autoridade hierárquica, toma CNJ. Conciliação e mediação. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao “A resposta única é função de uma percepção e os contextos. A idéia da resposta única dificulta a negociação. Recomendação: ampliar as opções sobre a mesa, em vez de buscar uma resposta “nem sempre a melhor solução está em dividir o ar valor, conjuntamente, para a obtenção de uma porção ampliada. O bolo pode ser dividido ou aumentado. Recomendação: buscar benefícios mútuos”. “o envolvimento emocional com dificulta a compreensão do conjunto do problema a ser se em reconhecer a legitimidade das pretensões da outra parte. ritérios objetivos despersonifica “Estes são padrões norteados por princípios... preço de mercado, custo de reposição, valor contábil depreciado, preços competitivos, projeção de tendências, , padrões morais, tratamento MAANA: compensa negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. ua real situação de poder na negociação. “... um processo autocompositivo breve no qual as partes ou os interessados são auxiliados por um terceiro, e pessoas sem interesse na causa, para assisti-las, por “... é um método utilizado em conflitos mais simples, ou mais uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das conceitua a conciliação como uma atividade “... tem por objetivo central a obtenção de um acordo, com a particularidade de que o conciliador exerce uma autoridade hierárquica, toma acoes/conciliacao- iniciativas, faz recomendações, adver conciliação”13. Ana Paula Rocha do Bonfim afirma ser a conciliação extrajudicial de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra) o conciliador, a função de aproximá A conciliação busca a harmonização das partes em litígio mediante concessões mútuas, sendo conduzida por um terceiro. Sua previsão remota à Constituição do Império de 1824, no art. 16115, como princ conciliação dentro do procedimento sumário (art. 277 e §§ e art. 278), da conciliação na audiência preliminar (art. 331 e §§), no capítulo VII conciliação (arts. 447 a 449). Como auxiliar da justiça, o conciliador, consoante §2º, do art. 165 do NCPC, atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a ou intimidação para que as partes conciliem. O Manual da Mediação Judicial do CNJ traz como finalidades da conciliação os seguintes: Harmonização social das partes A adoção de posturas não coercitivas Restauração da relação social das partes A utilização de técnicas persuasivas Trazer a humanidade no processo de resolução de disputas Estímulo ao foco prospectivo Preservação da intimidade Escuta ativa Solução construtiva Utilização de técnicas multidisciplinares Acordo JassonTorres16 faz as seguintes reflexões: 13 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas 2008. P.39 14 BOMFIM, Ana Paula Rocha do. MESCS: Manual de mediação, conciliação e arbitragem. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008. P. 69. 15 Art. 161 Constituição do Império de 1824: Sem se fazer constar que se tem in reconciliação, não se começará processo algum. 16 TORRES, Jasson Ayres. O acesso à justiça e soluções alternativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, Ed., 2005, p. 160. iniciativas, faz recomendações, advertências e apresenta sugestões, com vistas à Ana Paula Rocha do Bonfim afirma ser a conciliação “... um meio judicial ou extrajudicial de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra) e aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo” A conciliação busca a harmonização das partes em litígio mediante concessões mútuas, sendo conduzida por um terceiro. Sua previsão remota à Constituição do Império de como princípio. No CPC de 1973, houve a previsão da audiência de conciliação dentro do procedimento sumário (art. 277 e §§ e art. 278), da conciliação na audiência preliminar (art. 331 e §§), no capítulo VII – DA AUDIÊNCIA, na Seção II ATUAÇÃO DO CONCILIADOR Como auxiliar da justiça, o conciliador, consoante §2º, do art. 165 do NCPC, atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. O Manual da Mediação Judicial do CNJ traz como finalidades da conciliação os Harmonização social das partes A adoção de posturas não coercitivas ção da relação social das partes A utilização de técnicas persuasivas Trazer a humanidade no processo de resolução de disputas Estímulo ao foco prospectivo Preservação da intimidade Escuta ativa Solução construtiva Utilização de técnicas multidisciplinares para soluções satisfatórias faz as seguintes reflexões: Um dos instrumentos alternativos na solução de conflitos é a conciliação. O povo não quer decisões eruditas, recheadas de citações doutrinárias e jurisprudenciais, mas soluçõe VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, BOMFIM, Ana Paula Rocha do. MESCS: Manual de mediação, conciliação e arbitragem. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008. P. 69. Art. 161 Constituição do Império de 1824: Sem se fazer constar que se tem in reconciliação, não se começará processo algum. TORRES, Jasson Ayres. O acesso à justiça e soluções alternativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, tências e apresenta sugestões, com vistas à “... um meio judicial ou extrajudicial de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra) las na construção de um acordo”14. A conciliação busca a harmonização das partes em litígio mediante concessões mútuas, sendo conduzida por um terceiro. Sua previsão remota à Constituição do Império de ípio. No CPC de 1973, houve a previsão da audiência de conciliação dentro do procedimento sumário (art. 277 e §§ e art. 278), da conciliação na DA AUDIÊNCIA, na Seção II – Da Como auxiliar da justiça, o conciliador, consoante §2º, do art. 165 do NCPC, atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá utilização de qualquer tipo de constrangimento O Manual da Mediação Judicial do CNJ traz como finalidades da conciliação os para soluções satisfatórias Um dos instrumentos alternativos na solução de conflitos é a O povo não quer decisões eruditas, recheadas de citações doutrinárias e jurisprudenciais, mas soluções restaurativas. São Paulo: Método, BOMFIM, Ana Paula Rocha do. MESCS: Manual de mediação, conciliação e arbitragem. Rio de Janeiro: Art. 161 Constituição do Império de 1824: Sem se fazer constar que se tem intentado o meio de TORRES, Jasson Ayres. O acesso à justiça e soluções alternativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, O mencionado autor, ainda reforça uma nota de rodapé, com uma passagem da Exposição de Motivos para a proposta de criação dos JEPC (Juizados Especiais de Pequenas Causas) A Lei 13.105 de 2015, NCPC, estipulou como norma fundamental do processo civil, no art. 3º, §3º “a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial” No Capítulo III – DOS AU Mediadores Judiciais, há previsão expressa nos arts. 165 a 175, trazendo, inclusive diferenças entre a conciliação e a mediação. A audiência de conciliação ou de mediação se encontra no art. 334 do NCPC. 17 Ibid. objetivas, simples e, acima de tudo, que resolva o caso concreto de forma descomplicada, atendendo às expectativas de uma Justiça rápida e eficaz facilitar o acesso do cidadão à Justiça e que possa apresentar uma reclamação de um direito, tendo uma resposta imediata do Estado, representa um anseio da sociedade (grifou O mencionado autor, ainda reforça suas afirmações ao citar Kazuo Watanabe, em uma nota de rodapé, com uma passagem da Exposição de Motivos para a proposta de criação (Juizados Especiais de Pequenas Causas), contendo a seguinte visão17 “Os problemas mais prementes, que prejudicam o desempenho do Poder Judiciário, no campo civil, podem ser analisados sob, pelo menos três enfoques distintos, a saber: a) a inadequação da atual estrutura do Judiciário para a solução dos litígios individuais; b) tratamento legislativo insuficiente, tanto no plano material como no processual, dos conflitos coletivos ou difusos que, por enquanto, não dispõem de tutela jurisdicional específica; c) tratamento processual inadequado das causas de reduzido valor econômico e conseqüente inaptidão do Judiciário atual para a solução barata e rápida desta espécie de controvérsia”. E acrescenta logo em seguida: “A ausência de tratamento judicial adequado para as pequenas causas problema acima enfocado – afeta, em regra, gente humilde, desprovida de capacidade econômica para enfrentar os custos e a demora de uma demanda judicial. A garantia meramente formal de acesso ao Judiciário, sem que se criem as condições básicas para o efetivo exercício do direito de postular em juízo, não atende a um dos princípios basilares da democracia, que é o da proteção judiciária dos direitos individuais”. Kazuo Watanabe. Filosofia e Características Básicas do Juizado Especial de Pequenas Causas. In WATANABE, Kazuo [ (Coord.). Juizado Especial de Pequenas Causas Revista dos Tribunais, 1985, p.3. A Lei 13.105 de 2015, NCPC, estipulou como norma fundamental do processo civil, no “a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial”. DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA, Secção V – Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais, há previsão expressa nos arts. 165 a 175, trazendo, inclusive diferenças entre a conciliação e a mediação. A audiência de conciliação ou de mediação se encontra no objetivas, simples e, acima de tudo, que resolva o caso concreto de forma descomplicada, atendendo às expectativas de uma Justiça rápida e eficaz. Realmente, facilitar o acesso do cidadão à Justiça e que possa apresentar tendo uma resposta imediata nseio da sociedade (grifou-se). suas afirmações ao citar Kazuo Watanabe, em uma nota de rodapé, com uma passagem da Exposição de Motivos para a proposta de criação 17: “Os problemas mais prementes, que prejudicam o desempenho do Poder Judiciário,no campo civil, podem ser analisados sob, pelo menos três enfoques distintos, a saber: a) inadequação da atual estrutura do Judiciário para a solução dos litígios individuais; b) tratamento legislativo insuficiente, tanto no plano material como no processual, dos conflitos coletivos ou difusos que, por enquanto, não dispõem de tutela nal específica; c) tratamento processual inadequado das causas de reduzido valor econômico e conseqüente inaptidão do Judiciário atual para a solução barata e rápida E acrescenta logo em seguida: “A ausência de tratamento dicial adequado para as pequenas causas – o terceiro afeta, em regra, gente humilde, desprovida de capacidade econômica para enfrentar os custos e a demora de uma demanda judicial. A garantia meramente io, sem que se criem as condições básicas para o efetivo exercício do direito de postular em juízo, não atende a um dos princípios basilares da democracia, que é o da proteção judiciária dos direitos individuais”. Kazuo s Básicas do Juizado WATANABE, Kazuo [et al.] Juizado Especial de Pequenas Causas. São Paulo: A Lei 13.105 de 2015, NCPC, estipulou como norma fundamental do processo civil, no “a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais, há previsão expressa nos arts. 165 a 175, trazendo, inclusive diferenças entre a conciliação e a mediação. A audiência de conciliação ou de mediação se encontra no Segundo o CNJ, mediação: A mediação, em seu início, foi cogitada como um método alternativo de resolução de conflitos. Alternativa, diga burocratizado, centralização do conflito e pouco acessível. Um poder jurisdicionado e um privilégio para poucos. Questionava sendo realizada, concretizada. As partes, de posse da decisão, saiam satisfeitas? Tinham a sensação de ter contribuído de alguma forma para a decisão Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant aspectos já abordados no início do nosso curso. No Brasil, os principais a) CF de 1988: nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos da Costa Rica, art. 8º, da qual o Brasil é signatário. b) Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra definia a mediação como uma ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos” matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal. c) A criação dos Juizados Especiais julgamento de demandas de sua competência com observância dos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade com vistas à solução harmoniosa do conflito. 18 CNJ. Conciliação e mediação. Disponível em: e-mediacao/ MEDIAÇÃO Segundo o CNJ, mediação: (...) é uma forma de solução de conflitos no qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o conflito. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizam seus interesses necessidades18. A mediação, em seu início, foi cogitada como um método alternativo de resolução de conflitos. Alternativa, diga-se, ao Poder Judiciário, visto, à época, como caro, lento, burocratizado, centralização do conflito e pouco acessível. Um poder jurisdicionado e um privilégio para poucos. Questionava-se se a justiça, em seu ideal, estava sendo realizada, concretizada. As partes, de posse da decisão, saiam satisfeitas? Tinham a sensação de ter contribuído de alguma forma para a decisão judicial? Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant aspectos já abordados no início do nosso curso. No Brasil, os principais marcos legislativos da mediação foram os seguintes: : nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o acesso . 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos da Costa Rica, art. 8º, da qual o Brasil é signatário. Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e definia a mediação como uma “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de lhes permitir que, previnem ou solucionem conflitos”, ao poder versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo Juizados Especiais, Lei 9.099/95, para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade com vistas à solução CNJ. Conciliação e mediação. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao (...) é uma forma de solução de conflitos no qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a . Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizam seus interesses e A mediação, em seu início, foi cogitada como um método alternativo de resolução se, ao Poder Judiciário, visto, à época, como caro, lento, burocratizado, centralização do conflito e pouco acessível. Um poder distante do se se a justiça, em seu ideal, estava sendo realizada, concretizada. As partes, de posse da decisão, saiam satisfeitas? Tinham a Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, da mediação foram os seguintes: : nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o acesso . 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos – São José : o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de lhes permitir que, , ao poder versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo a processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade com vistas à solução acoes/conciliacao- d) Implementação do Movimento pela Conciliaç a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por meio da construção de acordos viáveis para as partes. e) Resolução 125/2010 do CNJ Adequado aos Conflitosde interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras providências. f) Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015) outros métodos de solução consensual de conflitos, dispo fundamentais do processo civil. g) A lei da mediação de nº 13.140/2015 Portanto, as referências tiveram como finalidade a mudança de mentalidade dos operadores do direito (de uma visão litigiosa e conflitante para a de uma mais consensual), a alteração da visão da comunidade em geral quanto aos métodos consensuais de resolução de conflitos, o estímulo ao acesso à justiça e à pacificação social (fomento à cultura de paz) além do fornecimento de um serviço diferenciado gerenciamento dos conflitos. A mediação, portanto, é um procedimento conduzido por um terceiro imparcial que tem como finalidade a restauração do diálogo outrora rompido com vistas à solução harmônica do conflito. A meta n maturidade das partes em resolver suas próprias questões, e sim devolver aos litigantes o poder de gerenciar os seus interesses e suas questões. Segundo o NCPC/2015, §3º, art. 16 casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identific benefícios mútuos”. Com base nos dispositivos do NCPC, pode conciliação e a mediação: CONCILIAÇÃO Atuação preferencial nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes Poderá sugerir soluções para o litígio; Veda-se a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem Tem uma participação mais ativa no processo de negociação Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por meio da construção de acordos viáveis para as partes. Resolução 125/2010 do CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras NCPC (Lei 13.105/2015) do estímulo à conciliação, à mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída como normas fundamentais do processo civil. 13.140/2015. Portanto, as referências tiveram como finalidade a mudança de mentalidade dos operadores do direito (de uma visão litigiosa e conflitante para a de uma mais consensual), a alteração da visão da comunidade em geral quanto aos métodos consensuais de resolução de conflitos, o estímulo ao acesso à justiça e à pacificação social (fomento à cultura de paz) além do fornecimento de um serviço diferenciado com profissionais capacitados no A mediação, portanto, é um procedimento conduzido por um terceiro imparcial que tem como finalidade a restauração do diálogo outrora rompido com vistas à solução harmônica do conflito. A meta não é buscar um acordo, este uma conseqüência do grau de maturidade das partes em resolver suas próprias questões, e sim devolver aos litigantes o poder de gerenciar os seus interesses e suas questões. ATUAÇÃO DO MEDIADOR Segundo o NCPC/2015, §3º, art. 165, o mediador atuará “... preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem Com base nos dispositivos do NCPC, pode-se fazer a seguinte diferenciação entre a MEDIAÇÃO Atuação preferencial nos casos em vínculo anterior entre Poderá sugerir soluções para o litígio; se a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem Tem uma participação mais ativa no Atuação preferencial nos houver vínculo anterior entre as partes Auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos Não propõe soluções para os litigantes pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por meio da ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras do estímulo à conciliação, à mediação e a sição incluída como normas Portanto, as referências tiveram como finalidade a mudança de mentalidade dos operadores do direito (de uma visão litigiosa e conflitante para a de uma mais harmônica e consensual), a alteração da visão da comunidade em geral quanto aos métodos consensuais de resolução de conflitos, o estímulo ao acesso à justiça e à pacificação social (fomento à cultura com profissionais capacitados no A mediação, portanto, é um procedimento conduzido por um terceiro imparcial que tem como finalidade a restauração do diálogo outrora rompido com vistas à solução ão é buscar um acordo, este uma conseqüência do grau de maturidade das partes em resolver suas próprias questões, e sim devolver aos litigantes o “... preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo ar, por si próprios, soluções consensuais que gerem se fazer a seguinte diferenciação entre a casos em que houver vínculo anterior entre as partes Auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções rem benefícios mútuos Não propõe soluções para os litigantes Em relação à amplitude do problema a ser enfrentado e às estratégias a serem desenvolvidas, temos o seguinte quadro elucidativo com as diferenças entre os institutos: CONCILIAÇÃO Exame prévio de autos processuais e/ou documentos Soluções baseadas em interesses ou posições Busca o acordo e o fim do litígio Permite a sugestão de uma proposta de acordo pelo conciliador Processo mais breve com apenas 1 (uma) sessão Voltada aos fatos e direitos e com enfoque essencialmente objetivo Seria eminentemente pública Enfoque retrospectivo e voltado à culpa Processo voltado a esclarecer aos litigantes pontos (fatos, direitos ou interesses) ainda não compreendidos por esses Processo unidisciplinar monodisciplinar) com base no direito Por fim, reforçaremos as diferenças existentes entre o mediador extrajudicial e o judicial: MEDIADOR EXTRAJUDICIAL Em relação à amplitude do problema a ser enfrentado e às estratégias a serem desenvolvidas, temos o seguinte quadro elucidativo com as diferenças entre os institutos: CONCILIAÇÃO MEDIAÇÃO Exame prévio de autos processuais e/ou Soluções baseadas em interesses ou Busca o acordo e o fim do litígio Permite a sugestão de uma proposta de Processo mais breve com apenas 1 (uma) direitos e com enfoque essencialmente objetivo Seria eminentemente pública Enfoque retrospectivo e voltado à culpa Processo voltado a esclarecer aos litigantes pontos (fatos, direitos ou interesses) ainda não compreendidos por Processo unidisciplinar (ou monodisciplinar) com base no direito Desnecessidade de exame prévio de autos e documentos Soluções baseadas em interesses Ênfase em técnicas comunicativas e negociais, além do estímulo à reflexão das partes sobre conseqüências Busca a resolução do conflito Restauração da relação social subjacente ao caso Parte de uma abordagem do estímulo (ou facilitação) do entendimento Em regra mais demorada e envolveria diversas sessões Empoderamento das partes Foco em emoções e sentimentos Voltada às pessoas e teri preponderantemente subjetivo Processo conversacional e confidencial Prospectiva com foco nofuturo e em soluções Um processo em que os interessados encontram suas próprias soluções Processo com lastro multidisciplinar, envolvendo as mais distint psicologia, administração, direito, matemática, comunicação, etc Por fim, reforçaremos as diferenças existentes entre o mediador extrajudicial e o MEDIADOR EXTRAJUDICIAL MEDIADOR JUDICIAL Em relação à amplitude do problema a ser enfrentado e às estratégias a serem desenvolvidas, temos o seguinte quadro elucidativo com as diferenças entre os institutos: MEDIAÇÃO Desnecessidade de exame prévio de autos e Soluções baseadas em interesses Ênfase em técnicas comunicativas e negociais, além do estímulo à reflexão das partes sobre flito Restauração da relação social subjacente ao Parte de uma abordagem do estímulo (ou Em regra mais demorada e envolveria Empoderamento das partes Foco em emoções e sentimentos Voltada às pessoas e teria o cunho preponderantemente subjetivo Processo conversacional e confidencial Prospectiva com foco no futuro e em soluções Um processo em que os interessados encontram suas próprias soluções Processo com lastro multidisciplinar, envolvendo as mais distintas áreas como psicologia, administração, direito, matemática, Por fim, reforçaremos as diferenças existentes entre o mediador extrajudicial e o MEDIADOR JUDICIAL Qualquer pessoa capaz Que tenha a confiança das partes O medidor é escolhido pelas partes Capacitada para fazer mediação (Enunciado 47, CJF) Não precisa ter feito curso de formação Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas. Atuação antes da judicialização do conflito Existem ainda modelos de mediação trazidos pela doutrina nacional e internacional, a saber: modelo tradicional Modelo Transformativo de Bush e Folger e modelo de alteridade ou modelo Waratiano da terapia do amor da ALMED – do Direito. MODELO TRADICIONAL-LINEAR DE É também conhecida como mediação satisfativa ou mediação do acordo ou tradicional. Tem como base os preceitos da negociação cooperativa de princípios da Escola de Harvard. É cooperativa vez que não te 19 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Qualquer pessoa capaz confiança das partes O medidor é escolhido pelas partes Capacitada para fazer mediação (Enunciado 47, CJF) Não precisa ter feito curso de Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente Atuação antes da judicialização do Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso superior reconhecido pelo MEC Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores habilitados. Remuneração fixada pelo Tribunal e custeada pelas partes Atuação quando a ação já estiver sido proposta. ESCOLAS DA MEDIAÇÃO Existem ainda modelos de mediação trazidos pela doutrina nacional e internacional, a saber: modelo tradicional-linear de Harvard; modelo Circular-Normativo de Sara Cobb; Modelo Transformativo de Bush e Folger e modelo de alteridade ou modelo Waratiano da Associação Latino-Americana de Mediação, Metodologia e Ensino LINEAR DE HARVARD OU PROGRAMA DE NEGOCIAÇÃO DA ESCOLA DE HARVARD É também conhecida como mediação satisfativa ou mediação do acordo ou tradicional. Tem como base os preceitos da negociação cooperativa de princípios da Escola de Harvard. É cooperativa vez que não tem pretensão de excluir nem de derrotar o outro. O procedimento inicia-se com a apresentação das partes e do mediador; seguem-se as explicações sobre o que é e como se processa a mediação; em sucessivo, os mediandos narram o problema e são questionados equitativamente; procura fortalecer a colaboração para que eles evoluam das posições iniciais para a identificação de interesses comuns subjacentes, co-elaborem as opções e cheguem, quando possível, a um acordo fundado em dados da realidade19. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 78. Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior reconhecido pelo MEC Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores ão fixada pelo Tribunal e custeada pelas partes Atuação quando a ação já estiver Existem ainda modelos de mediação trazidos pela doutrina nacional e internacional, Normativo de Sara Cobb; Modelo Transformativo de Bush e Folger e modelo de alteridade ou modelo Waratiano da Americana de Mediação, Metodologia e Ensino HARVARD OU PROGRAMA DE NEGOCIAÇÃO DA ESCOLA É também conhecida como mediação satisfativa ou mediação do acordo ou tradicional. Tem como base os preceitos da negociação cooperativa de princípios da Escola de m pretensão de excluir nem de derrotar o outro. se com a apresentação das partes e do se as explicações sobre o que é e como se processa a mediação; em sucessivo, os mediandos narram o tativamente; procura-se fortalecer a colaboração para que eles evoluam das posições iniciais para a identificação de interesses comuns subjacentes, elaborem as opções e cheguem, quando possível, a um VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, MODELO CIRCUL Foca na comunicação, na arte da conversa, materializada de forma verbal ou não verbal. Pensar, sentir e fazer se unem através das narrações e das histórias contadas. O acordo deixa de ser um objetivo principal e se torna uma conse narrativo. Baseia-se na idéia da desestabilização ou desconstrução das narrativas iniciais. É o modelo que se utiliza de microtécnicas, minitécnicas, técnicas propriamente ditas e as macrotécnicas. As microtécnicas são interrogativo e afirmativo. No aspecto interrogativo, as perguntas são de cunho informativo, ou seja, voltadas para o esclarecimento e coleta de informações e também de cunho desestabilizador e/ou modificadores, isto é, capazes de levar à reflexão e à produção de novos questionamentos. Quanto ao modo afirmativo, são direcionadas aos seguintes significados: Reformulação: dizer de outra forma o que foi narrado com vistas à facilitar o diálogo; Conotação positiva: visão positiva da fala Legitimação: conotação positiva das posições das partes Recontextualização: tornar o problema mais ou menos abrangente ou tão somente diferente. As minitécnicas se destinam aos desdobramentos das narrativas sem abranger totalidade. Baseia-se na teoria do observador pela qual as diferentes percepções e versões para os fatos e para as explicações apresentados são levados em consideração. Abrangem a externalização, os resumos e a equipe reflexiva. A externalização de David Epston, percussores criadores da terapia narrativa, pela qual a terapia é um processo que se dá “nas narrativas e através delas”. Processo constituído de etapas sucessivas ou simultâneas: MODELO CIRCULAR-NARRATIVO DE SARA COBB Foca na comunicação, na arte da conversa, materializada de forma verbal ou não verbal. Pensar, sentir e fazer se unem através das narrações e das histórias contadas. O acordo deixa de ser um objetivo principal e se torna umaconseqüência natural do processo circular se na idéia da desestabilização ou desconstrução das narrativas iniciais. É o modelo que se utiliza de microtécnicas, minitécnicas, técnicas propriamente ditas e as são utilizadas no início das narrativas e são aplicadas de modo interrogativo e afirmativo. No aspecto interrogativo, as perguntas são de cunho informativo, ou seja, voltadas para o esclarecimento e coleta de informações e também de cunho modificadores, isto é, capazes de levar à reflexão e à produção de novos Quanto ao modo afirmativo, são direcionadas aos seguintes significados: Reformulação: dizer de outra forma o que foi narrado com vistas à facilitar o diálogo; ção positiva: visão positiva da fala Legitimação: conotação positiva das posições das partes Recontextualização: tornar o problema mais ou menos abrangente ou tão somente se destinam aos desdobramentos das narrativas sem abranger se na teoria do observador pela qual as diferentes percepções e versões para os fatos e para as explicações apresentados são levados em consideração. Abrangem a externalização, os resumos e a equipe reflexiva. A externalização deriva da técnica da terapia familiar sistêmica de Michael White e David Epston, percussores criadores da terapia narrativa, pela qual a terapia é um processo que se dá “nas narrativas e através delas”. Processo constituído de etapas sucessivas ou a) Condensação do problema: especificação do problema como algo externo ao self individual, da família, da instituição ou da comunidade; b) Nominalização do problema importante que os mediandos co-construam um nome para o problema, que permita a ambos se sentirem legitimados, que não gere culpa e que conote o problema de forma negativa; c) Separação do problema objetivo das questões das pessoas ou das relações: é uma continuidade da nomalização do problema no sentido da externalização, passo a passo, uma das suas características; d) Conotação negativa do problema: o problema deve transformar-se na ameaça a ser enfrentada pelas partes. Os dois ou mais mediando devem enfrentar o problema e não enfrentar-se entre eles. (...) Tal abordagem ajuda a alertar os mediandos para as suas responsabilidades e protagonismo. e) protagonismo: uma das maneiras mais efetivas de lograr a Internalização é ajudando as partes a buscar os chamados “acontecimentos extraordinários”, por intermédio de perguntas estimuladoras de histórias que permitam aos mediandos vislumbrar outras possibilidades que eles próprios Foca na comunicação, na arte da conversa, materializada de forma verbal ou não verbal. Pensar, sentir e fazer se unem através das narrações e das histórias contadas. O acordo qüência natural do processo circular- se na idéia da desestabilização ou desconstrução das narrativas iniciais. É o modelo que se utiliza de microtécnicas, minitécnicas, técnicas propriamente ditas e as utilizadas no início das narrativas e são aplicadas de modo interrogativo e afirmativo. No aspecto interrogativo, as perguntas são de cunho informativo, ou seja, voltadas para o esclarecimento e coleta de informações e também de cunho modificadores, isto é, capazes de levar à reflexão e à produção de novos Quanto ao modo afirmativo, são direcionadas aos seguintes significados: Reformulação: dizer de outra forma o que foi narrado com vistas à facilitar o diálogo; Recontextualização: tornar o problema mais ou menos abrangente ou tão somente se destinam aos desdobramentos das narrativas sem abranger a sua se na teoria do observador pela qual as diferentes percepções e versões para os fatos e para as explicações apresentados são levados em consideração. Abrangem a riva da técnica da terapia familiar sistêmica de Michael White e David Epston, percussores criadores da terapia narrativa, pela qual a terapia é um processo que se dá “nas narrativas e através delas”. Processo constituído de etapas sucessivas ou : especificação do problema individual, da família, da instituição Nominalização do problema: é construam um nome para o s se sentirem legitimados, que não gere culpa e que conote o problema de forma negativa; c) Separação do problema objetivo das questões das pessoas ou : é uma continuidade da nomalização do problema no sentido da externalização, passo a passo, de cada Conotação negativa do se na ameaça a ser enfrentada pelas partes. Os dois ou mais mediando devem se entre eles. (...) Tal alertar os mediandos para as suas responsabilidades e protagonismo. e) Internalização do : uma das maneiras mais efetivas de lograr a Internalização é ajudando as partes a buscar os chamados “acontecimentos extraordinários”, por intermédio de erguntas estimuladoras de histórias que permitam aos mediandos vislumbrar outras possibilidades que eles próprios O resumo pode ser utilizado tanto nas sessões conjuntas conterá as falas das partes, as reformulações necessárias com conotações positivas, a legitimação dos envolvidos e as recontextualizações. Por fim a equipe reflexiva acompanhará o trabalho dos mediandos e do mediador. É uma técnica criada pelo terapeuta norueguês Tom Anderson no seu livro “El equipo reflexivo”, assim descrita: As técnicas propriament desestabilizadoras das histórias anteriores. É a questão central do modelo circular mediação, a sua razão de ser, os fundamentos teóricos e os objetivos pretendidos. Nas palavras de Marinés Suares “a melhor história alternativa não é a que seja mais real, porém aquela que permita maiores aberturas, desenhe mais saídas, abra mais caminhos para que os mediandos possam dar início à negociação, recuperando a capacidade perdida, encarcerad nas histórias prévias”.22 Por fim a macrotécnica de mediação, ou seja, é a própria mediação. É composto de pré reunião conjunta, da segunda etapa de reuniões individuais, da terceira etapa como reunião da equipe e da quarta etapa como reunião conjunta de fechamento. 20 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 82. 21 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaur processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 83. 22 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 84. dispõem, dispuseram ou podem dispor na luta contra o problema. (grifos nossos)20. O resumo pode ser utilizado tanto nas sessões conjuntas quanto nas individuais e conterá as falas das partes, as reformulações necessárias com conotações positivas, a legitimação dos envolvidos e as recontextualizações. Por fim a equipe reflexiva acompanhará o trabalho dos mediandos e do mediador. É criada pelo terapeuta norueguês Tom Anderson no seu livro “El equipo reflexivo”, Num primeiro momento, conforme destaca Marinés Suares, a equipe reflexiva apenas escuta as histórias que são contadas pelos mediandos e observa a comunicação (analógica) entre as partes e entre elas e/ou os mediadores. Neste momento, não devem falar entre si, mas apenas refletir sobre outras possíveis formas de descrever ou explicar o que os mediandos estão descrevendo ou explicando, limitando ao que estão presenciando, evitando reflexões sobre a pessoa do mediando. Nem segundo momento – a pedido da equipe reflexiva ou do mediador, mas sempre com prévia anuência deste – dá-se início a uma conversação entre a equipe reflexiva e o(s) mediador(es). Os mediandos são convidados a escutar o que a equipe reflexiva diz. Os integrantes da equipe conversam entre si e com o mediador, mas nunca se dirigem aos mediandos. Não podem sequer olhar para eles, pois toda a atenção deverá estar voltada para o mediador. havendo uma equipe reflexiva, o próprio mediador, nesse caso, sozinho, num monólogo em voz alta, consoanteperguntas que ele se faça e responda, ou em conjunto com o co-mediador, pode fazer as vezes de uma equipe reflexiva. técnicas propriamente ditas possibilitam a construção de histórias alternativas desestabilizadoras das histórias anteriores. É a questão central do modelo circular mediação, a sua razão de ser, os fundamentos teóricos e os objetivos pretendidos. Nas “a melhor história alternativa não é a que seja mais real, porém aquela que permita maiores aberturas, desenhe mais saídas, abra mais caminhos para que os mediandos possam dar início à negociação, recuperando a capacidade perdida, encarcerad macrotécnica representa a convergência de todas as técnicas no encontro de mediação, ou seja, é a própria mediação. É composto de pré-reunião, da primeira etapa da reunião conjunta, da segunda etapa de reuniões individuais, da terceira etapa como reunião a quarta etapa como reunião conjunta de fechamento. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 82. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaur processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 83. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 84. dispõem, dispuseram ou podem dispor na luta contra o quanto nas individuais e conterá as falas das partes, as reformulações necessárias com conotações positivas, a Por fim a equipe reflexiva acompanhará o trabalho dos mediandos e do mediador. É criada pelo terapeuta norueguês Tom Anderson no seu livro “El equipo reflexivo”, Num primeiro momento, conforme destaca Marinés Suares, a equipe reflexiva apenas escuta as histórias que são contadas pelos mediandos e observa a comunicação não verbal (analógica) entre as partes e entre elas e/ou os mediadores. Neste momento, não devem falar entre si, mas apenas refletir sobre outras possíveis formas de descrever ou explicar o que os mediandos estão descrevendo ou explicando, limitando-se que estão presenciando, evitando reflexões sobre a pessoa a pedido da equipe reflexiva ou do mediador, mas sempre com prévia anuência se início a uma conversação entre a equipe mediandos são convidados a escutar o que a equipe reflexiva diz. Os integrantes da equipe conversam entre si e com o mediador, mas nunca se dirigem aos mediandos. Não podem sequer olhar para eles, pois toda a atenção deverá estar voltada para o mediador. Em não havendo uma equipe reflexiva, o próprio mediador, nesse caso, sozinho, num monólogo em voz alta, consoante perguntas que ele se faça e responda, ou em conjunto com o mediador, pode fazer as vezes de uma equipe reflexiva.21 possibilitam a construção de histórias alternativas desestabilizadoras das histórias anteriores. É a questão central do modelo circular-narrativo de mediação, a sua razão de ser, os fundamentos teóricos e os objetivos pretendidos. Nas “a melhor história alternativa não é a que seja mais real, porém aquela que permita maiores aberturas, desenhe mais saídas, abra mais caminhos para que os mediandos possam dar início à negociação, recuperando a capacidade perdida, encarcerada representa a convergência de todas as técnicas no encontro reunião, da primeira etapa da reunião conjunta, da segunda etapa de reuniões individuais, da terceira etapa como reunião VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, MODELO TRANSFORMATIVO DE BUSH E FOLGER Tem a sua fundamentação igualmente na comunicação só que com o foco nos aspectos relacionais. Há a valorização das partes que, ao serem empoderadas, a elas são da a responsabilidade por suas ações, ou seja a lavratura de um acordo e sim a transformação dos vínculos, das relações entre os envolvidos. É um modelo, portanto, em que as escutas e as perguntas são direcionadas para o protagonismo das partes, para o seu empoderamento, para a reconstrução da auto não para um acordo nem para a desestabilização das histórias, ou seja, relacional e problema material são considerados em seu conjunto, mas sujeitos a abordagens distintas, com prioridade para a superação dos bloqueios emocionais comprometer a comunicação” Nesse sentido, os autores Stephen Littlejohn e Kathy Domenici voltadas à obtenção de resultados transformativos, quais sejam: Os mediadores precisam procurar conexões, pois os elementos do confl de algum padrão maior. Os mediadores devem observar as regras implícitas em cada um desses padrões, ou seja, “... esses códigos de conduta dão forma e estrutura à realidade que vai sendo criada e, ao mesmo tempo, constituem um indicativo de situação”. 23 VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 86 24 LITTLEJOHN, Stephen; DOMENICI, Kathy. paradigmas em mediação, organizado por Dora Schnitman e Stephen Littlejon. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 199. P. 209-223. Citado in: VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Pa MODELO TRANSFORMATIVO DE BUSH E FOLGER Tem a sua fundamentação igualmente na comunicação só que com o foco nos aspectos relacionais. Há a valorização das partes que, ao serem empoderadas, a elas são da ilidade por suas ações, ou seja, tornam-se protagonistas de sua vida. O foco não é a lavratura de um acordo e sim a transformação dos vínculos, das relações entre os envolvidos. Portanto, ao escutar e questionar os mediandos, o mediador deve focar a interação, o padrão de interação, enfim, o modo como o conflito é construído e o seu potencial de conversão em confronto e violência. Pois a abordagem não é individualista, mas relacional. Cada um de nós é alguém diferente em função daquele com quem nos relacionamos. A mediação pode constituir a oportunidade de romper padrões relacionais e transformar a natureza destrutiva daquele determinado conflito. Identificar a natureza da interação é o caminho para a identificação dos interesses, expectativas e valores comuns subjacentes. Assim, as perguntas a serem formulados pelo mediador devem ser apenas relacionais. Ao explorar a relação, está sendo reforçada a auto dos mediandos e se abrindo a porta do reconhecimento. A mediação opera uma ética de alteridade, enquanto acolhimento da diferença que o outro é na relação e no mundo da vida 23 . É um modelo, portanto, em que as escutas e as perguntas são direcionadas para o protagonismo das partes, para o seu empoderamento, para a reconstrução da auto não para um acordo nem para a desestabilização das histórias, ou seja, relacional e problema material são considerados em seu conjunto, mas sujeitos a abordagens distintas, com prioridade para a superação dos bloqueios emocionais comprometer a comunicação”. Nesse sentido, os autores Stephen Littlejohn e Kathy Domenici24 trazem orientações voltadas à obtenção de resultados transformativos, quais sejam: Os mediadores precisam procurar conexões, pois os elementos do confl de algum padrão maior. Os mediadores devem observar as regras implícitas em cada um desses padrões, ou “... esses códigos de conduta dão forma e estrutura à realidade que vai sendo criada e, ao mesmo tempo, constituem um indicativo de como se comportar em cada VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 86-87. LITTLEJOHN, Stephen; DOMENICI, Kathy. Objetivos emétodos de comunicação na mediação. Novos , organizado por Dora Schnitman e Stephen Littlejon. Porto Alegre: Artes 223. Citado in: VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, processos, ética e aplicações. São Paulo: Método, 2008, p. 87 Tem a sua fundamentação igualmente na comunicação só que com o foco nos aspectos relacionais. Há a valorização das partes que, ao serem empoderadas, a elas são dadas se protagonistas de sua vida. O foco não é a lavratura de um acordo e sim a transformação dos vínculos, das relações entre os envolvidos. Portanto, ao escutar e questionar os mediandos, o mediador focar a interação, o padrão de interação, enfim, o modo como o conflito é construído e o seu potencial de conversão em confronto e violência. Pois a abordagem não é individualista, mas relacional. Cada um de nós é alguém em nos relacionamos. A mediação pode constituir a oportunidade de romper padrões relacionais e transformar a natureza destrutiva daquele determinado conflito. Identificar a natureza da interação é o caminho para a identificação dos interesses, as e valores comuns subjacentes. Assim, as perguntas a serem formulados pelo mediador devem ser Ao explorar a relação, está sendo reforçada a auto-afirmação dos mediandos e se abrindo a porta do reconhecimento. A a de alteridade, enquanto acolhimento da diferença que o outro é na relação e no É um modelo, portanto, em que as escutas e as perguntas são direcionadas para o protagonismo das partes, para o seu empoderamento, para a reconstrução da auto-estima e não para um acordo nem para a desestabilização das histórias, ou seja, “... o problema relacional e problema material são considerados em seu conjunto, mas sujeitos a abordagens distintas, com prioridade para a superação dos bloqueios emocionais que estejam a trazem orientações Os mediadores precisam procurar conexões, pois os elementos do conflito são partes Os mediadores devem observar as regras implícitas em cada um desses padrões, ou “... esses códigos de conduta dão forma e estrutura à realidade que vai sendo como se comportar em cada VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas: modelos, Objetivos e métodos de comunicação na mediação. Novos , organizado por Dora Schnitman e Stephen Littlejon. Porto Alegre: Artes 223. Citado in: VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e ulo: Método, 2008, p. 87- 88. O mediador deve, ainda, perceber que esses padrões, regras e códigos de conduta estão situados em um contexto ou conjunto de contextos. O mediador deve perceber que um sistema de integrações constitui ações interliga e deve observar como uma ação se liga à outra. O mediador deve ter em conta que os eventos de um sistema são cíclicos e refletem uns aos outros. Tem como foco a importância do amor, da afetividade, na proposta de mediação das relações continuadas. É a terapia do amor mediado por meio da psicoterapia do reencontro, ou seja, a inscrição do elemento amor ao conflito, a transformação dos conflitos a partir das próprias identidades sustentada pela compaixão, pela sensibilidade e pelo auto Warat entende que o c escondido por trás dele, motivo pelo qual deve ser sentido para que haja a transformação interna apta a dissolvê-lo “... razão pela qual o mediador não intervém “sobre o conflito”, mas apenas deve criar um espaço e um tempo para que as partes possam conhecer seu próprio sentimento, de modo a dissolver o conflito pela transformação do sentimento conflituoso” O papel do mediador no modelo waratiano é de um psicoterapeuta do reencontro amoroso na medida em que as técnicas voltadas para o acordo são relegadas a um segundo plano, tendo em vista, como primordial, a viabilização para as partes do conhecimento e da 25 ROCHA, Leonel Severo; GUBERT, Roberta Magalhães. A mediação e o amor na obra de Luis Alberto Warat. Disponível em: https://www.fdsm.edu.br/adm/artigos/5378183e03056a79b0050d0bf187009c.pdf 26 Ibid. 27 WARAT, Luis Alberto. O ofício do mediador I. Boiteux, 2004. p. 75. O mediador deve, ainda, perceber que esses padrões, regras e códigos de conduta estão situados em um contexto ou conjunto de contextos. O mediador deve perceber que um sistema de integrações constitui ações interliga e deve observar como uma ação se liga à outra. O mediador deve ter em conta que os eventos de um sistema são cíclicos e refletem MODELO WARATIANO Tem como foco a importância do amor, da afetividade, na proposta de mediação das es continuadas. É a terapia do amor mediado por meio da psicoterapia do reencontro, ou seja, a inscrição do elemento amor ao conflito, a transformação dos conflitos a partir das próprias identidades sustentada pela compaixão, pela sensibilidade e pelo auto Na obra A rua grita Dionísio!, Warat afirma que a mediação seria o produto da diferença no conflito. Isto significa dizer que sua visão de mediação está voltada para a construção de um espaço que fomenta a construção da autonomia e da emancipação dos sujeitos envolvidos na situação de conflito, de forma que por meio do autoconhecimento possam transformar a relação que é gênese do dissenso, e não meramente alcançar um acordo ou uma solução manejada de “fora para dentro” 25 . Warat entende que o conflito não pode ser simplesmente racionalizado, pois há algo escondido por trás dele, motivo pelo qual deve ser sentido para que haja a transformação “... razão pela qual o mediador não intervém “sobre o conflito”, mas ve criar um espaço e um tempo para que as partes possam conhecer seu próprio sentimento, de modo a dissolver o conflito pela transformação do sentimento conflituoso” A mediação, como terapia do reencontro amoroso, parte da idéia de que os processos de amor e desamor se encontram na vida de toda pessoa; que os vínculos afetivos formam parte de sua socialização e contribuem para o seu bem infelicidade no dia a dia, sendo um componente estrutural no desenrolar dos conflitos e na possibilidade d o outro uma diferença neles27. O papel do mediador no modelo waratiano é de um psicoterapeuta do reencontro amoroso na medida em que as técnicas voltadas para o acordo são relegadas a um segundo plano, tendo em vista, como primordial, a viabilização para as partes do conhecimento e da ROCHA, Leonel Severo; GUBERT, Roberta Magalhães. A mediação e o amor na obra de Luis Alberto Warat. Disponível em: r/adm/artigos/5378183e03056a79b0050d0bf187009c.pdf WARAT, Luis Alberto. O ofício do mediador I. Surfando na pororoca, v. 3. Florianópolis: Fundação O mediador deve, ainda, perceber que esses padrões, regras e códigos de conduta O mediador deve perceber que um sistema de integrações constitui ações interligadas O mediador deve ter em conta que os eventos de um sistema são cíclicos e refletem Tem como foco a importância do amor, da afetividade, na proposta de mediação das es continuadas. É a terapia do amor mediado por meio da psicoterapia do reencontro, ou seja, a inscrição do elemento amor ao conflito, a transformação dos conflitos a partir das próprias identidades sustentada pela compaixão, pela sensibilidade e pelo autoconhecimento. , Warat afirma que a mediação seria o produto da diferença no conflito. Isto significa dizer que sua visão de mediação está voltada para a construção de um espaço que fomenta a construção da autonomia e da ação dos sujeitos envolvidos na situação de conflito, de forma que por meio do autoconhecimento possam transformar a relação que é gênese do dissenso, e não meramente alcançar um acordo ou uma solução manejada de onflito não pode ser simplesmente racionalizado, pois há algo escondido por trás dele, motivo pelo qual deve ser sentido para que haja a transformação “... razão pela qual o mediador não intervém “sobre o conflito”,mas ve criar um espaço e um tempo para que as partes possam conhecer seu próprio sentimento, de modo a dissolver o conflito pela transformação do sentimento conflituoso”26. A mediação, como terapia do reencontro amoroso, parte da or e desamor se encontram na vida de toda pessoa; que os vínculos afetivos formam parte de sua socialização e contribuem para o seu bem-estar, ou sua infelicidade no dia a dia, sendo um componente estrutural no desenrolar dos conflitos e na possibilidade de estabelecer com O papel do mediador no modelo waratiano é de um psicoterapeuta do reencontro amoroso na medida em que as técnicas voltadas para o acordo são relegadas a um segundo plano, tendo em vista, como primordial, a viabilização para as partes do conhecimento e da ROCHA, Leonel Severo; GUBERT, Roberta Magalhães. A mediação e o amor na obra de Luis Alberto Warat. Disponível em: v. 3. Florianópolis: Fundação expressão de seus sentimentos para dissolver o conflito. O amor como a melhor forma de administração de um conflito. TEORIA DA COMUNICAÇÃO E TEORIA DOS JOGOS A teoria dos jogos representa a aplicação da matemática e da economia como forma de estabelecer os fundamentos teóricos que explicam quando a mediação pode apresentar vantagens e desvantagens em relação à heterocomposição. Essa teoria repousa no estudo de situações estratégicas nas quais há o engajamento dos participantes em um processo de tomada de decisão, onde a sua conduta se baseia na expectativa do comportamento da pessoa com a qual interage. A história conta que o estudo dos jogos com essa roupage do século XX pelo matemático francês Émile Borel, a partir das observações feitas no jogo de pôquer, em especial, ao blefe e às inferências que um jogador deve fazer sobre as possibilidades de jogada do seu adversário. John Von Neumann, no livro 1994, sistematizou e formulou com profundidade os principais arcabouços teóricos que fundamentavam a teoria dos jogos. Obra considerada como um marco na teoria dos jogos. John Forbes Nash, anos depois, revolucionou a economia com o seu equilíbrio de Nash, trouxe novos conceitos à teoria dos jogos, além de romper com o paradigma econômico básico da teoria de Neumann e também da própria economia desde Adam Smith, a saber, a competição. 28 CNJ. Manual de mediação judicial. 2016. p. 61 29 CNJ, Manual de Mediação, 2016. P. 62 xpressão de seus sentimentos para dissolver o conflito. O amor como a melhor forma de administração de um conflito. TEORIA DA COMUNICAÇÃO E TEORIA DOS JOGOS A teoria dos jogos representa a aplicação da matemática e da economia como forma fundamentos teóricos que explicam quando a mediação pode apresentar vantagens e desvantagens em relação à heterocomposição. Essa teoria repousa no estudo de situações estratégicas nas quais há o engajamento dos participantes em um processo de cisão, onde a sua conduta se baseia na expectativa do comportamento da pessoa Seu objeto de estudo é o conflito, o qual “ocorre quando atividades incompatíveis acontecem. Essas atividades podem ser originadas em uma pessoa, grupo ou na jogos, o conflito pode ser entendido como a situação na qual duas pessoas têm de desenvolver estratégias para maximizar seus ganhos, de acordo com certas regras preestabelecidas A história conta que o estudo dos jogos com essa roupagem matemática data o início do século XX pelo matemático francês Émile Borel, a partir das observações feitas no jogo de pôquer, em especial, ao blefe e às inferências que um jogador deve fazer sobre as possibilidades de jogada do seu adversário. Neumann, no livro Theory of Games and Economic Behavior 1994, sistematizou e formulou com profundidade os principais arcabouços teóricos que fundamentavam a teoria dos jogos. Obra considerada como um marco na teoria dos jogos. h, anos depois, revolucionou a economia com o seu equilíbrio de Nash, trouxe novos conceitos à teoria dos jogos, além de romper com o paradigma econômico básico da teoria de Neumann e também da própria economia desde Adam Smith, a saber, a A regra básica das relações, para Adam Smith, seria a competição. Se cada um lutar para garantir uma melhor parte para si, os competidores mais qualificados ganhariam um maior quinhão. Tratava-se de uma concepção bastante assemelhada à concepção prescrita na o Espécies, de Charles Darwin, na medida em que inseria nas relações econômico-sociais a “seleção natural” dos melhores competidores. Essa noção econômica foi introduzida na teoria de John Von Neumann, na medida em que toda a sua teoria seri jogos de soma zero, isto é, aqueles nos quais um dos competidores, para ganhar, deve levar necessariamente o adversário à derrota. Nesse sentido, para Von Neumann, sua teoria seria totalmente não-cooperativa 29 . CNJ. Manual de mediação judicial. 2016. p. 61 016. P. 62 xpressão de seus sentimentos para dissolver o conflito. O amor como a melhor forma de A teoria dos jogos representa a aplicação da matemática e da economia como forma fundamentos teóricos que explicam quando a mediação pode apresentar vantagens e desvantagens em relação à heterocomposição. Essa teoria repousa no estudo de situações estratégicas nas quais há o engajamento dos participantes em um processo de cisão, onde a sua conduta se baseia na expectativa do comportamento da pessoa Seu objeto de estudo é o conflito, o qual “ocorre quando atividades incompatíveis acontecem. Essas atividades podem ser originadas em uma pessoa, grupo ou nação”. Na teoria dos jogos, o conflito pode ser entendido como a situação na qual duas pessoas têm de desenvolver estratégias para maximizar seus ganhos, de acordo com certas regras preestabelecidas 28 . m matemática data o início do século XX pelo matemático francês Émile Borel, a partir das observações feitas no jogo de pôquer, em especial, ao blefe e às inferências que um jogador deve fazer sobre as Theory of Games and Economic Behavior, publicado em 1994, sistematizou e formulou com profundidade os principais arcabouços teóricos que fundamentavam a teoria dos jogos. Obra considerada como um marco na teoria dos jogos. h, anos depois, revolucionou a economia com o seu equilíbrio de Nash, trouxe novos conceitos à teoria dos jogos, além de romper com o paradigma econômico básico da teoria de Neumann e também da própria economia desde Adam Smith, a saber, a gra básica das relações, para Adam Smith, seria a competição. Se cada um lutar para garantir uma melhor parte para si, os competidores mais qualificados ganhariam um se de uma concepção bastante assemelhada à concepção prescrita na obra A Origem das , de Charles Darwin, na medida em que inseria nas sociais a “seleção natural” dos melhores Essa noção econômica foi introduzida na teoria de John Von Neumann, na medida em que toda a sua teoria seria voltada a jogos de soma zero, isto é, aqueles nos quais um dos competidores, para ganhar, deve levar necessariamente o adversário à derrota. Nesse sentido, para Von Neumann, sua Então temos a seguinte configuraçã jogos de soma zero, em que haveria um ganhador e um perdedor. Nash, por sua vez, partiu de outro pressuposto, o da cooperação, isto é cooperando com o outro participante desenhar da estratégia os dois fatores: individual e coletivo. É de sua autoria a máxima “se todos fizerem o melhor para si e para os outros, todos ganham”. O Dilema do Prisioneiro, proposto por Floo aplicação da teoria dos jogos. Consiste em uma situação hipotética de dois homens, suspeitos de terem cometido um delito, serem interrogados ao mesmo tempo em salas separadas. A polícia não possui evidências para a cond de prisão de 1 ano para ambos, caso eles não aceitem o acordo. Os termos do acordo são os seguintes: se o inves ficará livre da prisão, enquanto sobre B recairá uma pena de 3 testemunhar contraA: B ficará livre e A cumprirá pena de 3 anos. A outra opção seria se ambos aceitarem o acordo e um testemunhar contra o outro, ambos serão sentenciados a 2 anos de prisão. Opções Recusa do acordo por ambos A testemunha contra B B testemunha contra A Acordo aceito Assim sendo, como em qualquer dilema, não existe uma resposta correta. Em um plano ideal, com pessoas racionais e colaborativas, a melhor opção seria a cooperação em que ambos rejeitariam o acordo da polícia e pegariam, cada, apenas 1 ano de prisão. Todavia, o comportamento mais freqüente é o da não cooperação. Jogos de soma zero Interesses dos jogadores são completamente opostos Há um ganhador e um perdedor Competição, não-cooperação Negociação posicional ou barganha distributiva Ex: xadrez, processo judicial contencioso Nash trouxe o elemento cooperação à teoria dos jogos com o objetivo de ganhos mútuos, isto é, os envolvidos maximizariam os seus ganhos se adotassem estratégias colaborativas ao invés de ter apenas um vencedor e outro perdedor. O equilíbrio seria fundamental para ambos. Então temos a seguinte configuração. Von Neumann partia da competição e dos jogos de soma zero, em que haveria um ganhador e um perdedor. Nash, por sua vez, partiu de outro pressuposto, o da cooperação, isto é “... é possível maximizar ganhos individuais cooperando com o outro participante (até então, adversário)” ao se levar em consideração no desenhar da estratégia os dois fatores: individual e coletivo. É de sua autoria a máxima “se todos fizerem o melhor para si e para os outros, todos ganham”. O Dilema do Prisioneiro, proposto por Flood e Dresher, é o exemplo clássico da aplicação da teoria dos jogos. Consiste em uma situação hipotética de dois homens, suspeitos de terem cometido um delito, serem interrogados ao mesmo tempo em salas separadas. A polícia não possui evidências para a condenação pelo crime e planeja recomendar a sentença de prisão de 1 ano para ambos, caso eles não aceitem o acordo. Os termos do acordo são os seguintes: se o investigado A testemunhar contra o B ficará livre da prisão, enquanto sobre B recairá uma pena de 3 anos. O mesmo ocorrerá se B testemunhar contra A: B ficará livre e A cumprirá pena de 3 anos. A outra opção seria se ambos aceitarem o acordo e um testemunhar contra o outro, ambos serão sentenciados a 2 Efeito 1 ano de prisão A livre B: 3 anos de prisão B: livre A: 3 anos de prisão 2 anos de prisão para ambos Assim sendo, como em qualquer dilema, não existe uma resposta correta. Em um deal, com pessoas racionais e colaborativas, a melhor opção seria a cooperação em que ambos rejeitariam o acordo da polícia e pegariam, cada, apenas 1 ano de prisão. Todavia, o comportamento mais freqüente é o da não cooperação. Jogos de soma zero Jogos de soma não Interesses dos jogadores são completamente opostos Há um ganhador e um perdedor cooperação Negociação posicional ou barganha Ex: xadrez, processo judicial Interesses comuns e opostos Há a possibilidade de comunicação, de cooperação e de ganhos mútuos Estímulo à cooperação para a solução do conflito Negociação por princípios ou integrativa Ex: mediação EQUILÍBRIO DE NASH Nash trouxe o elemento cooperação à teoria dos jogos com o objetivo de ganhos mútuos, isto é, os envolvidos maximizariam os seus ganhos se adotassem estratégias colaborativas ao invés de ter apenas um vencedor e outro perdedor. O equilíbrio seria o. Von Neumann partia da competição e dos jogos de soma zero, em que haveria um ganhador e um perdedor. Nash, por sua vez, partiu de “... é possível maximizar ganhos individuais ” ao se levar em consideração no desenhar da estratégia os dois fatores: individual e coletivo. É de sua autoria a máxima “se d e Dresher, é o exemplo clássico da aplicação da teoria dos jogos. Consiste em uma situação hipotética de dois homens, suspeitos de terem cometido um delito, serem interrogados ao mesmo tempo em salas separadas. A enação pelo crime e planeja recomendar a sentença tigado A testemunhar contra o B anos. O mesmo ocorrerá se B testemunhar contra A: B ficará livre e A cumprirá pena de 3 anos. A outra opção seria se ambos aceitarem o acordo e um testemunhar contra o outro, ambos serão sentenciados a 2 Assim sendo, como em qualquer dilema, não existe uma resposta correta. Em um deal, com pessoas racionais e colaborativas, a melhor opção seria a cooperação em que ambos rejeitariam o acordo da polícia e pegariam, cada, apenas 1 ano de prisão. Todavia, o de soma não-zero Interesses comuns e opostos dade de comunicação, de cooperação e de ganhos mútuos Estímulo à cooperação para a solução Negociação por princípios ou Nash trouxe o elemento cooperação à teoria dos jogos com o objetivo de ganhos mútuos, isto é, os envolvidos maximizariam os seus ganhos se adotassem estratégias colaborativas ao invés de ter apenas um vencedor e outro perdedor. O equilíbrio seria No filme Uma Mente Brilhante, estrelado por Russel Crowe, Nash exemplifica a aplicação da teoria dos jogos na cen pela mesma jovem, acompanhada de outras garotas. A estratégia mais favorável, para que ninguém ficasse sozinho, seria cada um investir em uma garota diferente ao invés de todos focarem na mesma jovem31. Assim, conclui-se que, no caso de relações continuadas, as opções com maiores ganhos tanto sob o ponto de vista individual quanto coletivo são as que derivam de ações cooperativas com ganhos mútuos entre os participantes. O estímulo à competição faz parte da história da civilização. Perpetua a geração, a cultura de que há um vencedor e um perdedor, a exemplos dos jogos escolares (uma turma contra a outra) e dos esportes em geral. Logo os resultados, colhidos de individual, ficam aquém se adotássemos uma perspectiva colaborativa. Na competição, as necessidades de apenas uma das partes são levadas em consideração e a busca é para a sua satisfação integral, sem margem para qualquer concessão. O eu individual fala mais alto pouco importando com as conseqüências de tal postura. A “balança da justiça” fica desequilibrada, pois penderá sempre para o lado do mais forte. Na cooperação, surge o “nós”, o coletivo, o trabalho conjunto. É possível que os envolvidos colham resultados positivos, ainda que as suas necessidades não sejam satisfeitas em sua integralidade. Palavras como concessão, colaboração, ganhos mútuos, preservação de vínculos fazem parte do espírito cooperativo, o que equilibra a “balança da justiça”. A proposta da teoria da negociação, aplicada à mediação, consiste no abandono das formas mais rudimentares de negociação com base em posições, onde os envolvidos são vistos 30 CNJ, Manual de Mediação, 2016. P. 64. 31 Trecho do filme disponível no link (...) o equilíbrio é um par de estratégias em que cada uma é a melhor resposta à outra: é o ponto em que, dadas as estratégias escolhidas, nenhum dos jogadores se arrepende, ou seja, não teria incentivo para mudar de estratégia, caso jogasse o jogo novamente. Por outra perspectiva o equilíbrio de Nash seria a solução conceitual segundo a qual os comportamentos se estabilizam em resultados nos quais os jogadores não tenham remorsos em uma análise posterior do jogo considerando a jogada apresentada pela outra parte. Na teoria dos jogos (e na autocomposição) pode se utilizar esta solução conceitual como forma de prever um resultado. No filme Uma Mente Brilhante, estrelado por Russel Crowe, Nash exemplifica a aplicação da teoria dos jogos na cena em que ele e seus amigos, em um bar, se interessam pela mesma jovem, acompanhada de outras garotas. A estratégia mais favorável, para que ninguém ficasse sozinho, seria cada um investir em uma garota diferente ao invés de todos se que, no caso de relações continuadas, asopções com maiores ganhos tanto sob o ponto de vista individual quanto coletivo são as que derivam de ações cooperativas com ganhos mútuos entre os participantes. COOPERAÇÃO X COMPETIÇÃO estímulo à competição faz parte da história da civilização. Perpetua a geração, a cultura de que há um vencedor e um perdedor, a exemplos dos jogos escolares (uma turma contra a outra) e dos esportes em geral. Logo os resultados, colhidos de individual, ficam aquém se adotássemos uma perspectiva colaborativa. Na competição, as necessidades de apenas uma das partes são levadas em consideração e a busca é para a sua satisfação integral, sem margem para qualquer concessão. fala mais alto pouco importando com as conseqüências de tal postura. A “balança da justiça” fica desequilibrada, pois penderá sempre para o lado do mais forte. Na cooperação, surge o “nós”, o coletivo, o trabalho conjunto. É possível que os am resultados positivos, ainda que as suas necessidades não sejam satisfeitas em sua integralidade. Palavras como concessão, colaboração, ganhos mútuos, preservação de vínculos fazem parte do espírito cooperativo, o que equilibra a “balança da justiça”. FUNDAMENTOS DE NEGOCIAÇÃO A proposta da teoria da negociação, aplicada à mediação, consiste no abandono das formas mais rudimentares de negociação com base em posições, onde os envolvidos são vistos CNJ, Manual de Mediação, 2016. P. 64. Trecho do filme disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=EqqW3JVdgk4 (...) o equilíbrio é um par de estratégias em que cada uma é a melhor resposta à outra: é o ponto em que, dadas as estratégias escolhidas, nenhum dos jogadores se arrepende, ou seja, não teria incentivo para mudar de estratégia, caso e o jogo novamente. Por outra perspectiva o equilíbrio de Nash seria a solução conceitual segundo a qual os comportamentos se estabilizam em resultados nos quais os jogadores não tenham remorsos em uma análise posterior do ntada pela outra parte. Na teoria dos jogos (e na autocomposição) pode se utilizar esta solução conceitual como forma de prever um resultado.30 No filme Uma Mente Brilhante, estrelado por Russel Crowe, Nash exemplifica a a em que ele e seus amigos, em um bar, se interessam pela mesma jovem, acompanhada de outras garotas. A estratégia mais favorável, para que ninguém ficasse sozinho, seria cada um investir em uma garota diferente ao invés de todos se que, no caso de relações continuadas, as opções com maiores ganhos tanto sob o ponto de vista individual quanto coletivo são as que derivam de ações estímulo à competição faz parte da história da civilização. Perpetua-se, de geração a geração, a cultura de que há um vencedor e um perdedor, a exemplos dos jogos escolares (uma turma contra a outra) e dos esportes em geral. Logo os resultados, colhidos de forma Na competição, as necessidades de apenas uma das partes são levadas em consideração e a busca é para a sua satisfação integral, sem margem para qualquer concessão. fala mais alto pouco importando com as conseqüências de tal postura. A “balança da justiça” fica desequilibrada, pois penderá sempre para o lado do mais forte. Na cooperação, surge o “nós”, o coletivo, o trabalho conjunto. É possível que os am resultados positivos, ainda que as suas necessidades não sejam satisfeitas em sua integralidade. Palavras como concessão, colaboração, ganhos mútuos, preservação de vínculos fazem parte do espírito cooperativo, o que equilibra a “balança da justiça”. A proposta da teoria da negociação, aplicada à mediação, consiste no abandono das formas mais rudimentares de negociação com base em posições, onde os envolvidos são vistos https://www.youtube.com/watch?v=EqqW3JVdgk4 como adversários, de comportamentos extremados, em uma palavras da Profa. Menkel Meadow Abandonadas as posições, a negociação passa a ser fundamentada em princípios, na busca de resultados sensatos e, por que não dizer, justos na medida em que são abordados os reais interesses dos envolvidos e não as suas posições. Relembrando os princípios s separação das pessoas dos problemas, o foco nos interesses e não nas posições, a geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivos. Existem também outras classificações quanto às formas de negociação: a barganha ou negociação distributiva e a negociação integrativa. É a negociação do tipo “cabo de guerra”, em que os envolvidos já se encontram comprometidos a maximizar a obtenção de um elemento fixo com vantagem para um lado em desfavor do outro. A tendência é a condução de forma competitiva, do jogo de soma zero. Priorizam-se os ganhos imediatos. Em longo prazo, os resultados obtidos podem se revelar insatisfatórios. É a mais comum, costumeiramente falando. As técnicas utilizadas na b a) Ancoragem: é a possibilidade de se fixar o ponto base para as futuras ofertas. Visualiza essa técnica em uma negociação de compra e venda, na qual o vendedor delimita um valor e 32 CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 74. 33 CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 77. como adversários, de comportamentos extremados, em uma verdadeira competição. Nas palavras da Profa. Menkel Meadow32: (...) a negociação posicional pode se tornar uma prova de determinação dos negociadores cuja raiva e o ressentimento freqüentemente proporcionam prejuízo na relação social dos envolvidos, pois uma parte sente-se cedendo à intransigência da outra enquanto suas legítimas preocupações permanecem desatendidas. Abandonadas as posições, a negociação passa a ser fundamentada em princípios, na busca de resultados sensatos e, por que não dizer, justos na medida em que são abordados os reais interesses dos envolvidos e não as suas posições. Relembrando os princípios s separação das pessoas dos problemas, o foco nos interesses e não nas posições, a geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivos. Existem também outras classificações quanto às formas de negociação: a barganha istributiva e a negociação integrativa. BARGANHA DISTRIBUTIVA É a negociação do tipo “cabo de guerra”, em que os envolvidos já se encontram comprometidos a maximizar a obtenção de um elemento fixo com vantagem para um lado em ência é a condução de forma competitiva, do jogo de soma zero. se os ganhos imediatos. Em longo prazo, os resultados obtidos podem se revelar insatisfatórios. É a mais comum, costumeiramente falando. Ainda, na negociação distributiva, “relacionam “reputação”, em regra, não são fatores frequentemente levados em conta. Ou seja, não se considera muitas vezes a possibilidade dos envolvidos negociarem novamente no futuro, ou uma busca mútua por senso de justiça, fortalecendo o respeito recíproco. Nota pautada apenas pela visão das circunstâncias imediatas Nesse contexto, a informação tem um papel fundamental. Quanto menos A sabe dos interesses e fraquezas de B, melhor para B. E quanto mais A sabe (ou imagina saber) do poder de B, melhor para A. Em outras palavras, os envolvidos devem ser cautelosos com a liberação de informação, pois a depender do teor, poderá ser usada contra si. O distanciamento e desconfiança são usualmente estimulados como prática As técnicas utilizadas na barganha distributiva são: : é a possibilidade de se fixar o ponto base para as futuras ofertas. Visualiza essa técnica em uma negociação de compra e venda, na qual o vendedor delimita um valor e CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 74. CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 77. verdadeira competição. Nas (...) a negociação posicional pode se tornar uma prova de determinação dos negociadores cuja raiva e o ressentimento freqüentemente proporcionam prejuízo na relação social dos se cedendo à intransigência da outra enquanto suas legítimas preocupações permanecem Abandonadas as posições, a negociaçãopassa a ser fundamentada em princípios, na busca de resultados sensatos e, por que não dizer, justos na medida em que são abordados os reais interesses dos envolvidos e não as suas posições. Relembrando os princípios são a separação das pessoas dos problemas, o foco nos interesses e não nas posições, a geração de Existem também outras classificações quanto às formas de negociação: a barganha É a negociação do tipo “cabo de guerra”, em que os envolvidos já se encontram comprometidos a maximizar a obtenção de um elemento fixo com vantagem para um lado em ência é a condução de forma competitiva, do jogo de soma zero. se os ganhos imediatos. Em longo prazo, os resultados obtidos podem se revelar Ainda, na negociação distributiva, “relacionamento” e “reputação”, em regra, não são fatores frequentemente levados em conta. Ou seja, não se considera muitas vezes a possibilidade dos envolvidos negociarem novamente no futuro, ou uma busca mútua por senso de justiça, . Nota-se que a ação é pautada apenas pela visão das circunstâncias imediatas Nesse contexto, a informação tem um papel fundamental. Quanto menos A sabe dos interesses e fraquezas de B, melhor para B. E quanto mais A sabe (ou imagina saber) do poder de melhor para A. Em outras palavras, os envolvidos devem ser cautelosos com a liberação de informação, pois a depender do teor, poderá ser usada contra si. O distanciamento e desconfiança são usualmente estimulados como prática33. : é a possibilidade de se fixar o ponto base para as futuras ofertas. Visualiza-se essa técnica em uma negociação de compra e venda, na qual o vendedor delimita um valor e todas as tratativas travitarão em torno dele. determinado veículo está entre 28 e 31 mil reais. O vendedor, então, ancora o seu valor em R$ 32.500,00 como “oferta de abertura” para a negociação. b) Contra-ancoragem: diante da análise dos fatores postos à negociação fazer uma contra-proposta. Exemplo: B, interessado no carro de A, após analisar as condições do veículo, estado de conservação, inexistência de multas, kms rodados, a tabela de mercado etc resolve oferecer o valor de R$ 29.000,00 (“ofe c) Movimentos de concessão ou Zona de Possível Acordo (ZOPA) oferta, passam a adotar movimentos e contra movimentos (ancoragem e contra para se chegar a um acordo com preço agradável, o que satisfa margem positiva de negociação é chama de ZOPA. Busca-se, primeiro, a compreensão dos interesses dos envolvidos para, em um segundo momento, criar opções capazes de atendê Há a criação de valor como instrumento para a satisfação dos interesses dos envolvidos, sem que isso signifique a existência de um vencedor e de um perdedor. É a ideal na mediação. Há o compartilhamento de informações e uma expectativa dos envolvidos negociarem novamente, na medida em que suas ações terão em vista um futuro comum ao invés de uma disputa ocasional. As etapas da negociação integrativa são: a) Mapeamento do problema: identificação e definição b) Compreensão do problema e de sua abrangênc interesses e necessidades c) Geração de soluções alternativas para o problema (brainstorming) d) Avaliação e seleção das alternativas Barganha distributiva Competição Escassez de informações Interesses extremos e contraditórios Jogo de soma zero Ganhos imediatos Sem preocupação com vínculos nem com novas negociações Um ganhador e um perdedor Disputa ocasional todas as tratativas travitarão em torno dele. Exemplo: preço médio da venda de um determinado veículo está entre 28 e 31 mil reais. O vendedor, então, ancora o seu valor em R$ 32.500,00 como “oferta de abertura” para a negociação. : diante da análise dos fatores postos à negociação, a outra parte pode proposta. Exemplo: B, interessado no carro de A, após analisar as condições do veículo, estado de conservação, inexistência de multas, kms rodados, a tabela de mercado etc resolve oferecer o valor de R$ 29.000,00 (“oferta do comprador”). Movimentos de concessão ou Zona de Possível Acordo (ZOPA): as partes, após a primeira oferta, passam a adotar movimentos e contra movimentos (ancoragem e contra para se chegar a um acordo com preço agradável, o que satisfará ambos os lados. Essa margem positiva de negociação é chama de ZOPA. NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA se, primeiro, a compreensão dos interesses dos envolvidos para, em um segundo momento, criar opções capazes de atendê-los de forma simultaneamente provei Há a criação de valor como instrumento para a satisfação dos interesses dos envolvidos, sem que isso signifique a existência de um vencedor e de um perdedor. É a ideal na mediação. Há o compartilhamento de informações e uma expectativa dos envolvidos negociarem novamente, na medida em que suas ações terão em vista um futuro comum ao invés de uma disputa ocasional. As etapas da negociação integrativa são: a) Mapeamento do problema: identificação e definição b) Compreensão do problema e de sua abrangência, além da identificação dos c) Geração de soluções alternativas para o problema (brainstorming) d) Avaliação e seleção das alternativas Barganha distributiva Negociação integrativa Escassez de informações extremos e contraditórios Sem preocupação com vínculos nem com novas negociações Um ganhador e um perdedor Cooperação Compartilhamento de informações Interesses convergentes Jogo de soma não-zero Ganhos a médio / longo prazo Vínculos preservados e expectativas de novas negociações Ganhos mútuos. Todos ganham Futuro comum Boa fé e respeito mútuo Exemplo: preço médio da venda de um determinado veículo está entre 28 e 31 mil reais. O vendedor, então, ancora o seu valor em R$ , a outra parte pode proposta. Exemplo: B, interessado no carro de A, após analisar as condições do veículo, estado de conservação, inexistência de multas, kms rodados, a tabela de mercado : as partes, após a primeira oferta, passam a adotar movimentos e contra movimentos (ancoragem e contra-ancoragem) rá ambos os lados. Essa se, primeiro, a compreensão dos interesses dos envolvidos para, em um los de forma simultaneamente proveitosa. Há a criação de valor como instrumento para a satisfação dos interesses dos envolvidos, sem que isso signifique a existência de um vencedor e de um perdedor. É a ideal na mediação. Há o compartilhamento de informações e uma expectativa dos envolvidos negociarem novamente, na medida em que suas ações terão em vista um futuro comum ao ia, além da identificação dos c) Geração de soluções alternativas para o problema (brainstorming) Negociação integrativa Compartilhamento de informações Interesses convergentes zero a médio / longo prazo Vínculos preservados e expectativas de novas negociações Ganhos mútuos. Todos ganham Boa fé e respeito mútuo Segundo o Manual de Mediação, estado em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutuamente incompatíveis” a todo ser humano pertencente a grupamentos sociais, tendo em vista que o pode levar a divergência de interesses e necessidades? Haveria então uma perspectiva positiva ao conflito a ponto de representar uma evolução humana no gerenciamento de seus próprios dilemas ou ficaremos adstritos à visão de Sun Tzu para quem “o conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade, o impulso para avançar e o obstáculo que se opõe. Todos os conflitos contêm a semente da criação e da destruição” Mudando a forma de enxergar o conflito, prec Alzate Sáez de Heredia37 nos seguintes termos: 34 CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 49. 35 GAUDENCIO, Paulo. Minhas razões, tuas razões Palavras e Gestos Editora, 2008 36 TZU, Sun. A arte da guerra: os treze capítulos originais 37 HEREDIA, Ramón Alzate Sáez de apostila da Funiber, 2010, p. 35- MODERNA TEORIADO CONFLITO Segundo o Manual de Mediação, “o conflito pode ser definido como um processo ou estado em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutuamente incompatíveis”34. Conflito, então, seria algo inerente a todo ser humano pertencente a grupamentos sociais, tendo em vista que o pode levar a divergência de interesses e necessidades? O conflito faz parte da vida. E é sonho, apenas sonho, pensar em ser feliz quando os conflitos acabarem. Todo o mundo tem esse sonho. Mas os conflitos não acabam nunca. São da essência do ser humano. Há, portanto, em toda a pessoa um conflito entre sua parte animal, que produz impulsos e sua consciência moral, ou seja, as normas pelas quais ela pauta sua vida. As normas são absolutamente essenciais para o relacionamento. Não há atividade humana sem normas. Relacionamento sem norma não dá (grifou- Haveria então uma perspectiva positiva ao conflito a ponto de representar uma evolução humana no gerenciamento de seus próprios dilemas ou ficaremos adstritos à visão conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade, o impulso para avançar e o obstáculo que se opõe. Todos os conflitos contêm a semente da criação e da destruição”36 Mudando a forma de enxergar o conflito, preciosa a reflexão externada por Ramón nos seguintes termos: No trabalho de resolução de conflitos, partimos do princípio de que o conflito tem, portanto, muitas funções e valores positivos. Evita os estancamentos, estimula o interess curiosidade, é a raiz da mudança pessoal e social, e ajuda a estabelecer as identidades tanto pessoais como grupais. mesmo modo, em um plano mais específico, o conflito ajuda a aprender novos e melhores modos de responder aos problemas, a construir relações melhores e mais duradouras, a conhecer melhor a nós mesmos e aos outros. Uma vez que o sujeito experimentou os benefícios de uma resolução de conflitos positiva, aumenta a probabilidade de que alcancemos novas soluções nos conflitos futuros. obviamente, como dissemos antes. O conflito também pode adotar roteiros destrutivos, levar a círculos viciosos que perpetuam relações antagônicas hostis, etc. (grifou CNJ, Manual de Mediação, 2016, p. 49. Minhas razões, tuas razões: a origem do desamor. 11 ed. São Paulo: : os treze capítulos originais. São Paulo: Jardim dos Livros, 2007. HEREDIA, Ramón Alzate Sáez de. Teoria do conflito I: conceito e análise do conflito. Disponível em: -36. 1 v. “o conflito pode ser definido como um processo ou estado em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos . Conflito, então, seria algo inerente a todo ser humano pertencente a grupamentos sociais, tendo em vista que o convívio social O conflito faz parte da vida. E é sonho, apenas sonho, pensar em ser feliz quando os conflitos acabarem. Todo o mundo tem esse sonho. Mas os conflitos não acabam nunca. São da . Há, portanto, em toda a pessoa um conflito entre sua parte animal, que produz impulsos e sua consciência moral, ou seja, as normas pelas quais ela pauta sua vida. As normas são absolutamente essenciais para o humana sem normas. -se) 35 . Haveria então uma perspectiva positiva ao conflito a ponto de representar uma evolução humana no gerenciamento de seus próprios dilemas ou ficaremos adstritos à visão conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade, o impulso para avançar e o obstáculo que se opõe. Todos os iosa a reflexão externada por Ramón No trabalho de resolução de conflitos, partimos do princípio de que o conflito tem, portanto, muitas funções e valores Evita os estancamentos, estimula o interesse e a curiosidade, é a raiz da mudança pessoal e social, e ajuda a estabelecer as identidades tanto pessoais como grupais. Do mesmo modo, em um plano mais específico, o conflito ajuda a aprender novos e melhores modos de responder aos r relações melhores e mais duradouras, a conhecer melhor a nós mesmos e aos outros. Uma vez que o sujeito experimentou os benefícios de uma resolução de conflitos positiva, aumenta a probabilidade de que alcancemos novas soluções nos conflitos futuros. Mas, obviamente, como dissemos antes. O conflito também pode adotar roteiros destrutivos, levar a círculos viciosos que perpetuam relações antagônicas hostis, etc. (grifou-se). : a origem do desamor. 11 ed. São Paulo: . São Paulo: Jardim dos Livros, 2007. : conceito e análise do conflito. Disponível em: PERCEPÇÃO, REAÇÃO E PROCEDIMENTO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Quando se pensa em c negativo, destrutivo, combativo e gerador de instabilidades emocionais. Palavras como guerra, disputa, agressão, tristeza, violência, raiva, perda são constantemente atreladas à conceituação de conflito. As reações fisiológicas, emocionais e comportamentais mais comuns são transpiração, taquicardia, ruborização, elevação do tom de voz, irritação, hostilidade, descuido verbal. Em conseqüência, as ações são: repressão de comportamentos, análise de fato julgamentos, atribuição de culpa, responsabilização, polarização da relação, análise de personalidade, comportamentos caricaturizados. Será que, de fato, é algo ruim? Haveria alguma possibilidade de transformar ou de enxergar o conflito sob a ótica posi ressignificada, teríamos o seguinte: CONFLITO NEGATIVO PERCEPÇÕES Guerra, briga, disputa, divergência, agressão, tristeza, violência, raiva, perda, discussão, processo REAÇÕES Transpiração, taquicardia, ruborização, elevação do tom de voz, irritação, raiva, hostilidade, descuido verbal, choro AÇÕES / ATITUDES Reprimir comportamentos, analisar fatos, julgar, atribuir culpa, responsabilizar, polarizar a relação, julgar o caráter / pessoa, recordar regras, caricaturar comportamentos Em uma disputa, é comum as partes, em um movimento de ação / reação, de elevada carga emocional, esquecerem os reais motivos para o conflito. É um círculo vicioso, onde cada reação se torna mais acentuada e severa do que a ação que a precedeu, o que gera novas questões e pontos de disputa totalmente diferentes da causa inicial. Essa espiral do conflito sugere que esse crescimento (ou escalada) do conflito torna as causas originárias progressivamente secundárias a partir do momento em que os envolvidos se mostram cada vez mais preocupados em responder a uma ação que imediatamente antecedeu a sua reação. PERCEPÇÃO, REAÇÃO E PROCEDIMENTO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Quando se pensa em conflito, a primeira idéia que vem à mente é de ser algo negativo, destrutivo, combativo e gerador de instabilidades emocionais. Palavras como guerra, disputa, agressão, tristeza, violência, raiva, perda são constantemente atreladas à As reações fisiológicas, emocionais e comportamentais mais comuns são transpiração, taquicardia, ruborização, elevação do tom de voz, irritação, hostilidade, descuido verbal. Em conseqüência, as ações são: repressão de comportamentos, análise de fato julgamentos, atribuição de culpa, responsabilização, polarização da relação, análise de personalidade, comportamentos caricaturizados. Será que, de fato, é algo ruim? Haveria alguma possibilidade de transformar ou de enxergar o conflito sob a ótica positiva? Reconstruindo a percepção do conflito, sob a lente ressignificada, teríamos o seguinte: CONFLITO NEGATIVO CONFLITO POSITIVO Guerra, briga, disputa, divergência, agressão, tristeza, violência, raiva, perda, discussão, processo Paz, entendimento, solução, concordância, diálogo, afeto, compreensão, felicidade, crescimento, ganho, aproximação Transpiração, taquicardia, ruborização, elevação do tom de voz, irritação, raiva, hostilidade, descuido verbal, Moderação, equilíbrio, alegria, naturalidade, empatia, serenidade, compreensão, simpatia, amabilidade,consciência verbal Reprimir comportamentos, analisar fatos, julgar, atribuir culpa, responsabilizar, polarizar a relação, julgar o caráter / soa, recordar regras, caricaturar comportamentos Compreender comportamentos, analisar as intenções, resolver, buscar soluções, ser proativo para resolver, despolarizar a relação, analisar personalidade, gerir suas próprias emoções ESPIRAIS DO CONFLITO Em uma disputa, é comum as partes, em um movimento de ação / reação, de elevada carga emocional, esquecerem os reais motivos para o conflito. É um círculo vicioso, onde cada reação se torna mais acentuada e severa do que a ação que a precedeu, o que gera ovas questões e pontos de disputa totalmente diferentes da causa inicial. Essa espiral do conflito sugere que esse crescimento (ou escalada) do conflito torna as causas originárias progressivamente secundárias a partir do momento em que os envolvidos stram cada vez mais preocupados em responder a uma ação que imediatamente PERCEPÇÃO, REAÇÃO E PROCEDIMENTO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS onflito, a primeira idéia que vem à mente é de ser algo negativo, destrutivo, combativo e gerador de instabilidades emocionais. Palavras como guerra, disputa, agressão, tristeza, violência, raiva, perda são constantemente atreladas à As reações fisiológicas, emocionais e comportamentais mais comuns são transpiração, taquicardia, ruborização, elevação do tom de voz, irritação, hostilidade, descuido verbal. Em conseqüência, as ações são: repressão de comportamentos, análise de fatos, julgamentos, atribuição de culpa, responsabilização, polarização da relação, análise de Será que, de fato, é algo ruim? Haveria alguma possibilidade de transformar ou de tiva? Reconstruindo a percepção do conflito, sob a lente CONFLITO POSITIVO Paz, entendimento, solução, concordância, diálogo, afeto, compreensão, felicidade, crescimento, ganho, aproximação equilíbrio, alegria, naturalidade, empatia, serenidade, compreensão, simpatia, amabilidade, Compreender comportamentos, analisar as intenções, resolver, buscar soluções, ser proativo para resolver, despolarizar a relação, analisar personalidade, gerir suas Em uma disputa, é comum as partes, em um movimento de ação / reação, de elevada carga emocional, esquecerem os reais motivos para o conflito. É um círculo vicioso, onde cada reação se torna mais acentuada e severa do que a ação que a precedeu, o que gera Essa espiral do conflito sugere que esse crescimento (ou escalada) do conflito torna as causas originárias progressivamente secundárias a partir do momento em que os envolvidos stram cada vez mais preocupados em responder a uma ação que imediatamente RESULTADOS DA APROPRIADA ABORDAGEM DO CONFLITO Pelo exposto, chega natureza destrutiva, os envolvidos perderão a chance de crescer com o conflito, à medida que novas regras de convivência poderiam ser estabelecidas, o que estabilizaria as relações interpessoais. Na abordagem construtiva, os resultados são maiores, como o estímulo à cooperação, ao fortalecimento das relações sociais, ao resgate da comunicação outrora perdida, à convergência de interesses e o fomento à pacificação social. PROCESSOS CONSTRUTIVOS E DESTRUTIVOS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS O processo de resolução de conflitos, segundo Resolution of Conflict Construtive and Destructive Processes destrutivos. Para melhor visualização das diferenças, fizemos o quadro abaixo: PROCESSOS DESTRUTIVOS Conflito pode se expandir ou se acentuar no desenvolvimento da relação processual Consequência: conflito se torna independente de suas causas iniciais Competitivo: a parte busca vencer a disputa Percepção errônea de que os interesses das partes não podem coexistir Prevalece a relação processual em detrimento da relação social preexistente à disputa (preservação de vínculos não é relevante) Pode potencializar a animosidade entre as partes RESULTADOS DA APROPRIADA ABORDAGEM DO CONFLITO Pelo exposto, chega-se a seguinte conclusão. Se abordagem do conflito tiver envolvidos perderão a chance de crescer com o conflito, à medida que novas regras de convivência poderiam ser estabelecidas, o que estabilizaria as relações Na abordagem construtiva, os resultados são maiores, como o estímulo à o fortalecimento das relações sociais, ao resgate da comunicação outrora perdida, à convergência de interesses e o fomento à pacificação social. PROCESSOS CONSTRUTIVOS E DESTRUTIVOS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS O processo de resolução de conflitos, segundo Morton Deutsh, na obra Resolution of Conflict Construtive and Destructive Processes podem ser construtivos ou destrutivos. Para melhor visualização das diferenças, fizemos o quadro abaixo: PROCESSOS DESTRUTIVOS PROCESSOS CONSTRUTIVOS expandir ou se acentuar no desenvolvimento da relação processual Consequência: conflito se torna independente de suas causas iniciais Competitivo: a parte busca vencer a Percepção errônea de que os interesses das partes não podem coexistir alece a relação processual em detrimento da relação social preexistente à disputa (preservação de vínculos não é Pode potencializar a animosidade entre Há um fortalecimento da relação social preexistente à disputa As partes são estimuladas a desenvolver soluções criativas Compatibilização dos interesses aparentemente contrapostos Capacidade das partes ou do condutor do processo de motivar todos os envolvidos para que prospectivamente resolvam as questões sem atribuição de culpa Desenvolvimento de condições que permitem a reformulação das questões diante de eventuais impasses Disposição de as partes ou do condutor do processo a abordar, além das questões juridicamente tuteladas, todas e quaisquer questões que estejam influenciando (social) das partes Promoção de relacionamentos cooperativos RESULTADOS DA APROPRIADA ABORDAGEM DO CONFLITO se a seguinte conclusão. Se abordagem do conflito tiver envolvidos perderão a chance de crescer com o conflito, à medida que novas regras de convivência poderiam ser estabelecidas, o que estabilizaria as relações Na abordagem construtiva, os resultados são maiores, como o estímulo à o fortalecimento das relações sociais, ao resgate da comunicação outrora PROCESSOS CONSTRUTIVOS E DESTRUTIVOS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Morton Deutsh, na obra The podem ser construtivos ou destrutivos. Para melhor visualização das diferenças, fizemos o quadro abaixo: PROCESSOS CONSTRUTIVOS Há um fortalecimento da relação social uladas a desenvolver Compatibilização dos interesses Capacidade das partes ou do condutor do processo de motivar todos os envolvidos para que prospectivamente resolvam as questões Desenvolvimento de condições que permitem a reformulação das questões diante Disposição de as partes ou do condutor do processo a abordar, além das questões juridicamente tuteladas, todas e quaisquer questões que estejam influenciando a relação Promoção de relacionamentos cooperativos MÓDULO III – DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS AUTOCOMPOSITIVAS COMPETÊNCIAS AUTOCOMPOSITIVAS DO MEDIADOR Englobam um conjunto de competências que todo mediador deve desenvolver e que estão alinhadas às soft skills1 em competências, tendo como elementos o fato emocional e o subjetivismo. E segundo o Manual de Mediação do CNJ, contrapõe inteligência e o tempo investido em qualificação (os certificados, os diplomas), de caráter objetivo, são primordiais. Portanto no treinamento baseado em competências é necessário ter o conhecimento técnico (saber), a habilidade (saber fazer) e a ati falado C. H. A do mediador. E para verificar as habilidades do mediador, teremos 3 testes para mapeamento de perfil e de personalidade. TESTES: A) SWOT PESSOAL: a idéia é o mapeamento do perfil do mediador fraqueza, oportunidades e ameaças. B) MAPEAMENTO DE PERFIL HABILIDADES:a idéia é trazer à consciência as habilidades que se possui e as que devem ser desenvolvidas / aprimoradas. C) TESTE DAS 7 PERSONALIDADES: a idéia é identificar os personalidade, pontos positivos, vulnerabilidades e dicas de pontos de melhoria, características que podem ser evidenciadas em maior ou menor intensidade quando da sua atuação como mediador. A mediação pode ocorrer na esfera judicial e na extrajudicial. Para atuação perante o Poder Judiciário, há a exigência da capacitação do profissional que atuará nos seguintes termos: Pessoa capaz 1 Soft Skills são habilidades comportamentais que irão refletir na personalidade e na produtividade do profissional que as tiver. São atitudes, comportamentos necessários e atualmente imprescindíveis a todo profissional do futuro. Em 2017, a Revista Forbes saber: resiliência, liderança, ética no trabalho, resolução de problemas complexos, gestão de pessoas, coordenação e orientação para servir. Em 2019, no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, Suíça, foram listadas 10 competências que todo profissional deve ter até 2020, quais sejam, resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência emocional, capacidade de julgamento e de tomada de decisões, cognitiva. DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS AUTOCOMPOSITIVAS COMPETÊNCIAS AUTOCOMPOSITIVAS DO MEDIADOR Englobam um conjunto de competências que todo mediador deve desenvolver e que 1 tão buscadas no mercado. Representam o treinamento baseado em competências, tendo como elementos o fato emocional e o subjetivismo. E segundo o Manual de Mediação do CNJ, contrapõe-se ao treinamento baseado em tempo, onde o inteligência e o tempo investido em qualificação (os certificados, os diplomas), de caráter Portanto no treinamento baseado em competências é necessário ter o conhecimento técnico (saber), a habilidade (saber fazer) e a atitude (querer fazer), cujas iniciais formam o tão falado C. H. A do mediador. E para verificar as habilidades do mediador, teremos 3 testes para mapeamento de perfil e de personalidade. A) SWOT PESSOAL: a idéia é o mapeamento do perfil do mediador nos aspectos força, fraqueza, oportunidades e ameaças. B) MAPEAMENTO DE PERFIL HABILIDADES: a idéia é trazer à consciência as habilidades que se possui e as que devem ser desenvolvidas / aprimoradas. C) TESTE DAS 7 PERSONALIDADES: a idéia é identificar os traços predominantes da sua personalidade, pontos positivos, vulnerabilidades e dicas de pontos de melhoria, características que podem ser evidenciadas em maior ou menor intensidade quando da sua FORMAÇÃO DO MEDIADOR: CHA mediação pode ocorrer na esfera judicial e na extrajudicial. Para atuação perante o Poder Judiciário, há a exigência da capacitação do profissional que atuará nos seguintes Soft Skills são habilidades comportamentais que irão refletir na personalidade e na produtividade do profissional que as tiver. São atitudes, comportamentos necessários e atualmente imprescindíveis a todo profissional do futuro. Em 2017, a Revista Forbes elencou 6 soft skills requisitadas no mercado, a saber: resiliência, liderança, ética no trabalho, resolução de problemas complexos, gestão de pessoas, coordenação e orientação para servir. Em 2019, no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, ram listadas 10 competências que todo profissional deve ter até 2020, quais sejam, resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência emocional, capacidade de julgamento e de tomada de decisões, orientação para servir e flexibilidade DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS AUTOCOMPOSITIVAS Englobam um conjunto de competências que todo mediador deve desenvolver e que tão buscadas no mercado. Representam o treinamento baseado em competências, tendo como elementos o fato emocional e o subjetivismo. E segundo o se ao treinamento baseado em tempo, onde o fator inteligência e o tempo investido em qualificação (os certificados, os diplomas), de caráter Portanto no treinamento baseado em competências é necessário ter o conhecimento tude (querer fazer), cujas iniciais formam o tão falado C. H. A do mediador. E para verificar as habilidades do mediador, teremos 3 testes para nos aspectos força, B) MAPEAMENTO DE PERFIL HABILIDADES: a idéia é trazer à consciência as habilidades que se traços predominantes da sua personalidade, pontos positivos, vulnerabilidades e dicas de pontos de melhoria, características que podem ser evidenciadas em maior ou menor intensidade quando da sua mediação pode ocorrer na esfera judicial e na extrajudicial. Para atuação perante o Poder Judiciário, há a exigência da capacitação do profissional que atuará nos seguintes Soft Skills são habilidades comportamentais que irão refletir na personalidade e na produtividade do profissional que as tiver. São atitudes, comportamentos necessários e atualmente imprescindíveis a elencou 6 soft skills requisitadas no mercado, a saber: resiliência, liderança, ética no trabalho, resolução de problemas complexos, gestão de pessoas, coordenação e orientação para servir. Em 2019, no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, ram listadas 10 competências que todo profissional deve ter até 2020, quais sejam, resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência orientação para servir e flexibilidade Graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior de reconhecida pelo Ministério da Educação Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Tribunais, observados os requisitos mínimos Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça (Art. 11, NCPC). Curso de formação é composto de 2 etapas: 40 horas de teoria + 80 horas de prática (TJDFT). Para o mediador extrajudicial, segundo o art. 9º, da Lei mediação, os requisitos são mais simples: Qualquer pessoa capaz Detentora da confiança das partes Capacitada para fazer a mediação Independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nele inscrever E a simplicidade, em tese, dos requisitos na seara extrajudicial são suficientes? O que mais poderia ser desenvolvido para que o mediador atuasse com excelência? O Enunciado 47 da I Jornada “Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios (CJF afirma: Nesse sentido, são preciosas as orientações contidas no Manual de Mediação Judicial, para todo mediador, seja qual for a sua atuação: Graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior de reconhecida pelo Ministério da Educação Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – Tribunais, observados os requisitos mínimos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça (Art. 11, NCPC). Curso de formação é composto de 2 etapas: 40 horas de teoria + 80 horas de prática Para o mediador extrajudicial, segundo o art. 9º, da Lei 13.140/2015, a lei da mediação, os requisitos são mais simples: Qualquer pessoa capaz Detentora da confiança das partes Capacitada para fazer a mediação Independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou inscrever-se. E a simplicidade, em tese, dos requisitos na seara extrajudicial são suficientes? O que mais poderia ser desenvolvido para que o mediador atuasse com excelência? O Enunciado 47 da I Jornada “Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios (CJF – Conselho da Justiça Federal) a menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º, da Lei nº 11.140/2015, implica que ele deve ter experiência,vocação, confiança dos envolvidos e aptidão para mediar, bem como conhecimento dos mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o método do conflito. Nesse sentido, são preciosas as orientações contidas no Manual de Mediação Judicial, para todo mediador, seja qual for a sua atuação: Um mediador, a fim de ter uma atuação efetiva, deve possuir ou desenvolver certas habilidades. Isso não significa que apenas pessoas com um perfil específico possam atuar como mediadores. Pelo contrário, o processo de mediação é flexível o suficiente para se compatibilizar com diversos tipos de personalidades e maneiras de proceder. Assim, entende que, apesar de ser mais eficiente selecionar pessoas para serem treinadas como mediadores com base em suas características pessoais, as habilidades autocomposit Graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior de instituição Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Curso de formação é composto de 2 etapas: 40 horas de teoria + 80 horas de prática 13.140/2015, a lei da Independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou E a simplicidade, em tese, dos requisitos na seara extrajudicial são suficientes? O que mais poderia ser desenvolvido para que o mediador atuasse com excelência? O Enunciado 47 Conselho da Justiça Federal) a menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º, da Lei nº 11.140/2015, implica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos e aptidão para como conhecimento dos fundamentos da mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o método do conflito. Nesse sentido, são preciosas as orientações contidas no Manual de Mediação m mediador, a fim de ter uma atuação efetiva, deve possuir ou desenvolver certas habilidades. Isso não significa que apenas pessoas com um perfil específico possam atuar como mediadores. Pelo contrário, o processo de mediação é flexível e compatibilizar com diversos tipos de personalidades e maneiras de proceder. Assim, entende-se que, apesar de ser mais eficiente selecionar pessoas para serem treinadas como mediadores com base em suas características pessoais, as habilidades autocompositivas são E complementa o Manual mediador eficiente deve ter: Aplicar diferentes técnicas autocompositivas de acordo com a necessidade de cada disputa; Escutar a exposição de uma de escuta ativa (ou escuta dinâmica); Inspirar respeito e confiança no processo; Administrar situações em que os ânimos estejam acirrados; Estimular as partes a desenvolverem soluções criativas que compatibilização dos interesses aparentemente contrapostos; Examinar os fatos sob uma nova ótica para afastar perspectivas judicantes ou substituí-las por perspectivas conciliatórias; Motivar todos os envolvidos para que prospectivamente atribuição de culpa; Estimular o desenvolvimento de condições que permitam a reformulação das questões diante de eventuais impasses; Abordar com imparcialidade, além das questões juridicamente tuteladas, todas e quaisquer questões que estejam influenciando a relação (social) das partes. 2 CNJ, Manual de Mediação. Pág. 151. 3 CNJ, Manual de Mediação, p. 151 adquiridas predominantemente por intermédio de um adequado curso de técnicas autocompositivas. Vale ressaltar que mesmo essas pessoas que naturalmente já possuem perfis conciliatórios necessariamente devem participar de programas de treinamento em habilidades e técnicas autocompositivas. Existem habilidades que um mediador precisa possuir para conduzir a mediação – o que não equivale a afirmar que existe um mediador “perfeito”. Existem, sim, diversas orientações distintas que os mediadores podem seguir e um padrão de melhoria contínua na qual os mediadores devem almejar, em um processo contínuo de aperfeiçoamento e atenção a indicadores de qualidade que serão examinados mais (...). Acima de tudo, o mediador deve buscar o seu aperfeiçoamento técnico e amadurecimento profissional. E complementa o Manual3 trazendo o seguinte rol de características que um Aplicar diferentes técnicas autocompositivas de acordo com a necessidade de cada Escutar a exposição de uma pessoa com atenção, utilizando de determinadas técnicas de escuta ativa (ou escuta dinâmica); Inspirar respeito e confiança no processo; Administrar situações em que os ânimos estejam acirrados; Estimular as partes a desenvolverem soluções criativas que compatibilização dos interesses aparentemente contrapostos; Examinar os fatos sob uma nova ótica para afastar perspectivas judicantes ou las por perspectivas conciliatórias; Motivar todos os envolvidos para que prospectivamente resolvam as questões em Estimular o desenvolvimento de condições que permitam a reformulação das questões diante de eventuais impasses; Abordar com imparcialidade, além das questões juridicamente tuteladas, todas e que estejam influenciando a relação (social) das partes. CNJ, Manual de Mediação. Pág. 151. CNJ, Manual de Mediação, p. 151-152. adquiridas predominantemente por intermédio de um adequado curso de técnicas autocompositivas. Vale ressaltar que mesmo essas pessoas que naturalmente já possuem perfis conciliatórios necessariamente devem participar de m habilidades e técnicas Existem habilidades que um mediador precisa possuir para o que não equivale a afirmar que existe um mediador “perfeito”. Existem, sim, diversas orientações eguir e um padrão de melhoria contínua na qual os mediadores devem almejar, em um processo contínuo de aperfeiçoamento e atenção a indicadores de qualidade que serão examinados mais (...). Acima de tudo, o mediador deve buscar o seu e amadurecimento profissional.2 trazendo o seguinte rol de características que um Aplicar diferentes técnicas autocompositivas de acordo com a necessidade de cada pessoa com atenção, utilizando de determinadas técnicas Estimular as partes a desenvolverem soluções criativas que permitam a Examinar os fatos sob uma nova ótica para afastar perspectivas judicantes ou resolvam as questões em Estimular o desenvolvimento de condições que permitam a reformulação das questões Abordar com imparcialidade, além das questões juridicamente tuteladas, todas e que estejam influenciando a relação (social) das partes. No que tange às ATITUDES DO MEDIADOR mediação nos 4 campos: técnico, ambiental, social e ético Organização do ambiente físico onde ocorrerá a mediação Organizar o seu material de apoio (anotações, declaração de abertura, ferramentas etc) Atitude respeitosa e compreensiva para com os mediandos Estado de presença: ouvir com todos os sentidos e captando, inclusive, o que não está sendo dito por meio de palav Linguagem simples e positiva Evitar os julgamentos e comportamentos preconceituosos (cuidado com a linguagem não verbal) 1. COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS Insatisfações emocionais podem ter como nascedouro necessidades não supridas. E para facilitar, há a pirâmide das necessidades de Maslow, divididas em 5 áreas: fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização. Na mesma linha de raciocínio, José Roberto Marques traz 4 necessidades básicas do ser humano, já mencionadas, quais sejam: ser ouvido na essência; ser notado, reconhecido e amado; ter o direito de errar e ter o direito de pertencer aos sistemas. E falar de estrutura emocional é lembrar de Daniel Goleman com o seu QE quociente emocional, composto por elementos internos e externos. Os prim inerentes ao indivíduo: consciência de quem é e das próprias emoções (autocon forma como reage às emoções de terceiros, se possuem o condãode interferir na paz interior (autogestão). Os elementos externos da empatia e das habilidade forma de se relacionar com o outro, com a escuta desprendida de juízos de valor e de julgamentos. Cersi Machado4, palestrante motivacional e treinador empresarial, faz a seguinte ponderação: não podemos endeusar o componente emo inteligente o suficiente a ponto de conseguir tomar decisões rápidas pode levar a problemas de relacionamento ao passo que gerenciar com maestria as emoções pode te levar a se tornar um procrastinador e não conseguir Daí que chega a conclusão de que o QE (quociente emocional) elevado não garante sucesso na vida. E para embasar a sua afirmação, utilizou as conclusões de um estudo feito, ao longo de 20 anos, por Paul Stolz sobr 4 Site: https://www.cersimachado.com.br/ ATITUDES DO MEDIADOR, estas estão relacionadas à qualidade da mediação nos 4 campos: técnico, ambiental, social e ético Organização do ambiente físico onde ocorrerá a mediação anizar o seu material de apoio (anotações, declaração de abertura, ferramentas Atitude respeitosa e compreensiva para com os mediandos Estado de presença: ouvir com todos os sentidos e captando, inclusive, o que não está sendo dito por meio de palavras Linguagem simples e positiva Evitar os julgamentos e comportamentos preconceituosos (cuidado com a linguagem COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS: Insatisfações emocionais podem ter como nascedouro necessidades não supridas. E pirâmide das necessidades de Maslow, divididas em 5 áreas: fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização. Na mesma linha de raciocínio, José Roberto Marques traz 4 necessidades básicas do ser humano, já mencionadas, quais sejam: ser ouvido essência; ser notado, reconhecido e amado; ter o direito de errar e ter o direito de E falar de estrutura emocional é lembrar de Daniel Goleman com o seu QE quociente emocional, composto por elementos internos e externos. Os prim inerentes ao indivíduo: consciência de quem é e das próprias emoções (autocon forma como reage às emoções de terceiros, se possuem o condão de interferir na paz interior (autogestão). Os elementos externos da empatia e das habilidades sociais dizem respeito à forma de se relacionar com o outro, com a escuta desprendida de juízos de valor e de , palestrante motivacional e treinador empresarial, faz a seguinte ponderação: não podemos endeusar o componente emocional tampouco o da inteligência. Ser inteligente o suficiente a ponto de conseguir tomar decisões rápidas pode levar a problemas de relacionamento ao passo que gerenciar com maestria as emoções pode te levar a se tornar um procrastinador e não conseguir ser assertivo nas decisões a serem tomadas. Daí que chega a conclusão de que o QE (quociente emocional) elevado não garante sucesso na vida. E para embasar a sua afirmação, utilizou as conclusões de um estudo feito, ao longo de 20 anos, por Paul Stolz sobre o fracasso profissional. Em síntese, a métrica do sucesso https://www.cersimachado.com.br/ , estas estão relacionadas à qualidade da anizar o seu material de apoio (anotações, declaração de abertura, ferramentas Estado de presença: ouvir com todos os sentidos e captando, inclusive, o que não está Evitar os julgamentos e comportamentos preconceituosos (cuidado com a linguagem Insatisfações emocionais podem ter como nascedouro necessidades não supridas. E pirâmide das necessidades de Maslow, divididas em 5 áreas: fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização. Na mesma linha de raciocínio, José Roberto Marques traz 4 necessidades básicas do ser humano, já mencionadas, quais sejam: ser ouvido essência; ser notado, reconhecido e amado; ter o direito de errar e ter o direito de E falar de estrutura emocional é lembrar de Daniel Goleman com o seu QE – quociente emocional, composto por elementos internos e externos. Os primeiros são inerentes ao indivíduo: consciência de quem é e das próprias emoções (autoconsciência) e a forma como reage às emoções de terceiros, se possuem o condão de interferir na paz interior s sociais dizem respeito à forma de se relacionar com o outro, com a escuta desprendida de juízos de valor e de , palestrante motivacional e treinador empresarial, faz a seguinte cional tampouco o da inteligência. Ser inteligente o suficiente a ponto de conseguir tomar decisões rápidas pode levar a problemas de relacionamento ao passo que gerenciar com maestria as emoções pode te levar a se tornar ser assertivo nas decisões a serem tomadas. Daí que chega a conclusão de que o QE (quociente emocional) elevado não garante sucesso na vida. E para embasar a sua afirmação, utilizou as conclusões de um estudo feito, ao e o fracasso profissional. Em síntese, a métrica do sucesso ou do fracasso dependeria da dificuldade ou não da pessoa em lidar com as adversidades, com a capacidade de enfrentar e de solucionar os imprevistos. Surge assim a Teoria do Quociente de Adversida que nada mais é que a forma como percebemos e como lidamos com os desafios, como os encaramos e com que força os enfrentamos. Dessa feita, há os campistas (indecisos), desistentes (zona de conforto) e os escaladores (aman É uma face da resiliência, da flexibilidade cognitiva, da forma da água de Bruce Lee enfim, todos são termos diferentes para dizer a mesma coisa: como você enxerga um desafio (conflito, na linguagem da mediação), qual a sua percepção qu está disposto a moldar o seu comportamento. DORES EMOCIONAIS, DOENÇAS FÍSICAS E ÓRGÃOS AFETADOS A abordagem é da relação entre as questões emocionais (não resolvidas) e a sua correspondente reverberação aos órgãos do cor causas, em grande parte, emocionais. Contribuição de Loiuse Hay, autora do livro “Você pode curar sua vida” e do médico psiquiatra, criador da abordagem da psicologia chamada Análise Transacional (AT) Eric Berne. EMOÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO ESTÍMULO (CAUSA) Obstáculo Perigo Perda 5 Em uma entrevista sobre as artes marcia mesmo, afirmou: “não se coloque dentro de uma forma, se adapte e construa sua própria, e deixa expandir, como a água. Se colocarmos a água num copo, ela se torna o copo; se você colocar água num garrafa ela se torna a garrafa. A água pode fluir ou pode colidir. Seja água, meu amigo”. RAIVA MEDO TEMPOS DA TRISTEZA EMOÇÃO ALEGRIA AFETO ou do fracasso dependeria da dificuldade ou não da pessoa em lidar com as adversidades, com a capacidade de enfrentar e de solucionar os imprevistos. Surge assim a Teoria do Quociente de Adversidade - QA (Quociente de adversidade) que nada mais é que a forma como percebemos e como lidamos com os desafios, como os encaramos e com que força os enfrentamos. Dessa feita, há os campistas (indecisos), desistentes (zona de conforto) e os escaladores (amantes de desafios). É uma face da resiliência, da flexibilidade cognitiva, da forma da água de Bruce Lee enfim, todos são termos diferentes para dizer a mesma coisa: como você enxerga um desafio (conflito, na linguagem da mediação), qual a sua percepção quanto a ele e até que ponto você está disposto a moldar o seu comportamento. DORES EMOCIONAIS, DOENÇAS FÍSICAS E ÓRGÃOS AFETADOS A abordagem é da relação entre as questões emocionais (não resolvidas) e a sua correspondente reverberação aos órgãos do corpo humano. Resultado: doenças físicas de causas, em grande parte, emocionais. Contribuição de Loiuse Hay, autora do livro “Você pode curar sua vida” e do médico psiquiatra, criador da abordagem da psicologia chamada Análise OÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO – POR ERIC BERNE EFEITO (EMOÇÃO) CONSEQUÊNCIA (CONDUTA) Raiva Agressão, superação ou defesa Aumento da força corporal Energético Medo Fuga ou luta Tristeza Paralização ou recuperação Tristeza– baixo autoestima depressão – baixa de anticorpos aumento na predisposição à infecção Em uma entrevista sobre as artes marciais, para ele, filosofias para se viver em plenitude consigo “não se coloque dentro de uma forma, se adapte e construa sua própria, e deixa expandir, como a água. Se colocarmos a água num copo, ela se torna o copo; se você colocar água num garrafa ela se torna a garrafa. A água pode fluir ou pode colidir. Seja água, meu amigo”. SENTIR INTERNO TEMPOS DA EXPRESSAR TRADUÇÃO DA EMOÇÃO EMOÇÃO VERBAL POR PALAVRAS ATUAR EXPRESSÃO CORPORAL CORPORAL ou do fracasso dependeria da dificuldade ou não da pessoa em lidar com as adversidades, com QA (Quociente de adversidade) que nada mais é que a forma como percebemos e como lidamos com os desafios, como os encaramos e com que força os enfrentamos. Dessa feita, há os campistas (indecisos), É uma face da resiliência, da flexibilidade cognitiva, da forma da água de Bruce Lee5, enfim, todos são termos diferentes para dizer a mesma coisa: como você enxerga um desafio anto a ele e até que ponto você DORES EMOCIONAIS, DOENÇAS FÍSICAS E ÓRGÃOS AFETADOS A abordagem é da relação entre as questões emocionais (não resolvidas) e a sua po humano. Resultado: doenças físicas de causas, em grande parte, emocionais. Contribuição de Loiuse Hay, autora do livro “Você pode curar sua vida” e do médico psiquiatra, criador da abordagem da psicologia chamada Análise CONSEQUÊNCIA (CONDUTA) Agressão, superação ou defesa Aumento da força corporal recuperação baixo autoestima – baixa de anticorpos – aumento na predisposição à infecção is, para ele, filosofias para se viver em plenitude consigo “não se coloque dentro de uma forma, se adapte e construa sua própria, e deixa-a expandir, como a água. Se colocarmos a água num copo, ela se torna o copo; se você colocar água numa garrafa ela se torna a garrafa. A água pode fluir ou pode colidir. Seja água, meu amigo”. INTERNO TRADUÇÃO DA EMOÇÃO POR PALAVRAS EXPRESSÃO CORPORAL DAS EMOÇÕES Conquista Contato 2. COMPETÊNCIAS COGNITIVA O conflito existe e sempre existirá onde houver gente, pessoas. Uma opinião contrária, um gesto não compreendido, um comportamento inadequado, enfim qualquer coisa pode ser utilizada como estopim para uma utopia. A grande sacada não é nutrir a ilusão que o conflito não existe e sim saber que ele surgindo teremos condições de crescer com ele. Quantos aprendizados não advieram dos conflitos, assim como várias h foram desenvolvidas. Ouso dizer que o conflito inclusive pode dar sentido a nossa existência na medida em que nos tira da zona de conforto, nos faz pensar, além de ser um meio para uma evolução emocional. Recentemente, tive conta Frankl, criador da logoterapia, também conhecida como a “Terceira Escola Vienense de Psicoterapia”. Uma forte reflexão sobre o sentido do sofrimento mesmo quando sob forte pressão psicológica, o que me os mesmos nos trazem desconfortos emocionais e também físicos. Para aguçar a sua curiosidade, eis alguns trechos do livro: “... Neste livro, o Dr. Frankl descreve a experiência que o levou à descoberta da logoterapia. Prisioneiro durante longo tempo em campos de concentração, onde seres humanos eram tratados de modo pior do que se fossem animais ele se viu reduzido aos limites entre o ser e o não-ser. em campos de concentração ou em crematórios, e exceto sua irmã, toda sua família morreu nos campos de concentração. todos os seus valores destruídos, sofrendo de fome, do frio e da brutalidade, esperando a cada momento a sua exterminação final pena preservar?” “A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de al modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, con crescer apesar de todas as indignidades. Frankl gosta de citar esta frase de Nietzsche: "Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como." Alegria Aproximação Fortalecedor de energia Afeto Conjugação Presente nos estados de amor Gera aproximação, conexão COGNITIVAS QUANTO AO CONFLITO: O conflito existe e sempre existirá onde houver gente, pessoas. Uma opinião contrária, um gesto não compreendido, um comportamento inadequado, enfim qualquer coisa pode ser utilizada como estopim para uma desavença. Ter uma vida livre de problemas é uma utopia. A grande sacada não é nutrir a ilusão que o conflito não existe e sim saber que ele surgindo teremos condições de crescer com ele. Quantos aprendizados não advieram dos conflitos, assim como várias h foram desenvolvidas. Ouso dizer que o conflito inclusive pode dar sentido a nossa existência na medida em que nos tira da zona de conforto, nos faz pensar, além de ser um meio para #DICASDASYL Recentemente, tive contato com o livro “Em busca de sentido”, do médico , criador da logoterapia, também conhecida como a “Terceira Escola Vienense de Psicoterapia”. Uma forte reflexão sobre o sentido do sofrimento mesmo quando sob forte pressão psicológica, o que me fez pensar no sentido dos conflitos, vez que os mesmos nos trazem desconfortos emocionais e também físicos. Para aguçar a sua curiosidade, eis alguns trechos do livro: Neste livro, o Dr. Frankl descreve a experiência que o levou à descoberta da terapia. Prisioneiro durante longo tempo em campos de concentração, onde seres humanos eram tratados de modo pior do que se fossem animais ele se viu reduzido aos ser. O pai, a mãe, o irmão e a esposa de Viktor Frankl morreram em campos de concentração ou em crematórios, e exceto sua irmã, toda sua família morreu nos campos de concentração. Como foi que ele - tendo perdido tudo o que era seu, com estruídos, sofrendo de fome, do frio e da brutalidade, esperando a cada momento a sua exterminação final - conseguiu encarar a vida como algo que valia a (...) A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de al modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, con crescer apesar de todas as indignidades. Frankl gosta de citar esta frase de Nietzsche: "Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como."” Fortalecedor de energia Presente nos estados de amor Gera aproximação, conexão O conflito existe e sempre existirá onde houver gente, pessoas. Uma opinião contrária, um gesto não compreendido, um comportamento inadequado, enfim qualquer coisa desavença. Ter uma vida livre de problemas é uma utopia. A grande sacada não é nutrir a ilusão que o conflito não existe e sim saber que ele Quantos aprendizados não advieram dos conflitos, assim como várias habilidades foram desenvolvidas. Ouso dizer que o conflito inclusive pode dar sentido a nossa existência na medida em que nos tira da zona de conforto, nos faz pensar, além de ser um meio para , do médico Viktor , criador da logoterapia, também conhecida como a “Terceira Escola Vienense de Psicoterapia”. Uma forte reflexão sobre o sentido do sofrimento mesmo quando fez pensar no sentido dos conflitos, vez que os mesmos nos trazem desconfortos emocionais e também físicos. Para aguçar a sua Neste livro, o Dr. Frankl descreve a experiência que o levou à descoberta da terapia. Prisioneiro durante longo tempo em campos de concentração, onde seres humanos eram tratados de modo pior do que se fossem animais ele se viu reduzido aos O pai, a mãe, o irmão e a esposa de Viktor Frankl morreram em campos de concentração ou em crematórios, e exceto sua irmã, toda sua família morreu tendo perdido tudo o que era seu, com estruídos, sofrendo de fome, do frio e da brutalidade, esperandoa conseguiu encarar a vida como algo que valia a A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades. Frankl gosta de citar esta frase de Nietzsche: 3. COMPETÊNCIAS PERCEPTIVAS: Percepção é a nossa capacidade de observação sem a emissão de um nível mais profundo é a nossa habilidade de ouvir na essência, olhar o que não está nítido, ouvir nas entrelinhas. É entender que o “modelo justiceiro de ser”, do certo ou do errado, não tem vez. É evoluir no sentido de que pessoas s pensar e de sentir e isso não é motivo para apedrejamento. Está tudo bem. São apenas diversos pontos de vista ao mesmo fato. Ponderações: Cuidado com os rótulos e as Estereótipos reforçam afirmações, não raro, equivocadas do outro Percebemos o outro com respeito a sua história ou simplesmente nos calamos para não dar nossas opiniões? Julgamos de forma velada? Quantas “sentenças d em relação à forma como o outro vive a sua vida? 4. COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS Uma contribuição relevante do livro “Comunicação não violenta” e Marshall Rosenberg6 em forma de mapa mental para auxil COMPONENTES DA CNV: OBSERVAÇÃO SENTIMENTOS Sem julgamentos Sem comparações Sem juízos de valor Conexões emocionais Vulnerabilidades Vocábulo dos sentimentos 6 Leitura básica e obrigatória para todo mediador. COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA CNV HABILIDADES REFORMULA MANEIRA 3. COMPETÊNCIAS PERCEPTIVAS: Percepção é a nossa capacidade de observação sem a emissão de juízos de valor. Em um nível mais profundo é a nossa habilidade de ouvir na essência, olhar o que não está nítido, ouvir nas entrelinhas. É entender que o “modelo justiceiro de ser”, do certo ou do errado, não tem vez. É evoluir no sentido de que pessoas são diferentes, assim como a sua forma de pensar e de sentir e isso não é motivo para apedrejamento. Está tudo bem. São apenas diversos pontos de vista ao mesmo fato. #DICASDASYL VÍDEO: PROPAGANDA DA COCA COLA Cuidado com os rótulos e as imagens mentais que fazemos das pessoas Estereótipos reforçam afirmações, não raro, equivocadas do outro Percebemos o outro com respeito a sua história ou simplesmente nos calamos para não dar nossas opiniões? Julgamos de forma velada? Quantas “sentenças de morte” já não foram distribuídas por aí com o olhar em relação à forma como o outro vive a sua vida? 4. COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS: Uma contribuição relevante do livro “Comunicação não violenta” e Marshall em forma de mapa mental para auxiliar na compreensão. SENTIMENTOS NECESSIDADES Conexões emocionais Vulnerabilidades Vocábulo dos sentimentos O que os outros dizem ou fazem pode ser o estímulo, mas nunca a causa dos nossos sentimentos Linguagem positiva ao fazer os pedidos Leitura básica e obrigatória para todo mediador. COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA LINGUAGEM CAPACIDADE DE CONTINUARMOS HABILIDADES HUMANOS EM CONDIÇÕES ADVERSAS COMUNICAÇÃO EXPRESSÃO COMO NOS EXPRESSAMOS MANEIRA AUDIÇÃO COMO OUVIMOS juízos de valor. Em um nível mais profundo é a nossa habilidade de ouvir na essência, olhar o que não está nítido, ouvir nas entrelinhas. É entender que o “modelo justiceiro de ser”, do certo ou do errado, não ão diferentes, assim como a sua forma de pensar e de sentir e isso não é motivo para apedrejamento. Está tudo bem. São apenas imagens mentais que fazemos das pessoas Estereótipos reforçam afirmações, não raro, equivocadas do outro Percebemos o outro com respeito a sua história ou simplesmente nos e morte” já não foram distribuídas por aí com o olhar Uma contribuição relevante do livro “Comunicação não violenta” e Marshall PEDIDO Linguagem positiva ao fazer os pedidos CAPACIDADE DE CONTINUARMOS HUMANOS EM CONDIÇÕES ADVERSAS COMO NOS EXPRESSAMOS VOCÁBULO DOS SENTIMENTOS Sentimentos decorrentes de necessidades atendidas À vontade Absorto Amistoso Amoroso Calmo Carinhoso Confiante Confiável Emocionado Empolgado Entusiasmado Equilibrado Extasiado Exuberante Gratificado Inspirado Motivado Orgulhoso Radiante Relaxado Seguro Sensível Tocado Tranquilo Sentimentos decorrentes de necessidades não atendidas Abandonado Abatido Amedrontado Angustiado Apreensivo Arrependido Cansado Carregado Confuso Consternado Desanimado Desapontado Descontente Desesperado Encabulado Encrencado Exaltado Exasperado Horrorizado Impaciente Inquieto Inseguro Irritante Irritável Malvado Melancólico Obcecado Oprimido Pessimista Preguiçoso Relutante Ressentido Solitário Sonolento Temeroso Triste Julian Treasure7 no TED “Como falar de um jeito que as pessoas queiram ouvir” traz os pecados mortais da fala e, por que não dizer, prejudiciais a uma conexão empática com o outro, e a forma como devemos nos comunicar com entusiasmo, sintetizada pelo mnemônico HAIL (honesty, authenticity, integrity and love). 7 Presidente da The Sound Agency, do livro “Sound Business”, orador nas conferências TED, especialista em som e em comunicação. Seu site: https://www.juliantreasure.com/ VOCÁBULO DOS SENTIMENTOS NA CNV POR MARSHALL ROSENBERG Sentimentos decorrentes de necessidades atendidas: Agradecido Alegre Alerta Animado Atônito Ávido Complacente Compreensivo Curioso Consciente Contente Entretido Encantado Encorajado Envolvido Esperançoso Esplêndido Excitado Exultante Fascinado Falante Interessado Maravilhado Feliz Otimista Pacífico Grato Revigorado Satisfeito Livre Sereno Surpreso Ousado Útil Vivo Pleno Sentimentos decorrentes de necessidades não atendidas: Agitado Alvoroçado Aflito Ansioso Apático Amargo Arrependido Assustado Atormentado Austero Chateado Chocado Bravo Consternado Culpado Deprimido Cético Desapontado Desatento Desconfiado Chato Desesperado Desencorajado Desiludido Desolado Entediado Envergonhado Enojado Frustrado Furioso Exausto Impassível Incomodado Fraco Insensível Instável Fulo Letárgico Magoado Hostil Melancólico Monótono Mortificado Infeliz Perplexo Perturbado Irado Preocupado Rancoroso Péssimo Segregado Sem graça Receoso Soturno Surpreso Tenso no TED “Como falar de um jeito que as pessoas queiram ouvir” traz os pecados mortais da fala e, por que não dizer, prejudiciais a uma conexão empática com o outro, e a forma como devemos nos comunicar com entusiasmo, sintetizada pelo mnemônico ty, authenticity, integrity and love). The Sound Agency,empresa que aconselha negócios globais acerca do uso do som, autor , orador nas conferências TED, especialista em som e em comunicação. Seu https://www.juliantreasure.com/ Aliviado Bem-humorado Concentrado Despreocupado Engraçado Estimulado Glorioso Maravilhoso Plácido Resplandecente Vigoroso Terno Amargurado Apavorado Aterrorizado Ciumento Desamparado Desconfortável Despreocupado Exagerado Hesitante Indiferente Irritado Mal-humorado Nervoso Pesaroso Rejeitado Sensível Taciturno no TED “Como falar de um jeito que as pessoas queiram ouvir” traz os pecados mortais da fala e, por que não dizer, prejudiciais a uma conexão empática com o outro, e a forma como devemos nos comunicar com entusiasmo, sintetizada pelo mnemônico empresa que aconselha negócios globais acerca do uso do som, autor , orador nas conferências TED, especialista em som e em comunicação. Seu VÍDEO: I AM CHAMPION Qual a sua percepção sobre o discurso do treinador? O discursose alinha à proposta apresentada por Julian Treasure? HAIL? 5. COMPETÊNCIAS DE PENSAMENTO CRIATIVO: Segundo o Manual de Mediação do CNJ, essas competências representam o caminho para o desenvolvimento de soluções para problemas concretos ou hipotéticos, o estímulo de opções inovadoras, originais ou alternativas. E como fazer isso? Gerônimo Theml nos ofer algumas dicas para o desbloqueio criativo como: Acredite no seu potencial Não tenha vergonha Converse com pessoas fora do seu meio profissional Leia conteúdos interessantes Saia da rotina Alimente-se Procure descobrir o que desperta a sua curiosidade Pense fora da curva Não tenha medo de errar Escute uma boa música Vamos fazer um rápido exercício. Olhe a imagem abaixo e me diga A pergunta mais simples é essa: O QUE É ISSO? Talvez a resposta mais intuitiva e rápida seja: é um ponto dentro do círculo. As perguntas instigadoras e causadoras de reflexão seriam: O que é você dentro dessa imagem? Quem é você dentro dessa imagem? O quanto tem de você nela? O quanto não tem de você nela? #DICASDASYL VÍDEO: I AM CHAMPION. Ponderações Qual a sua percepção sobre o discurso do treinador? O discurso se alinha à proposta apresentada por Julian Treasure? HAIL? 5. COMPETÊNCIAS DE PENSAMENTO CRIATIVO: Segundo o Manual de Mediação do CNJ, essas competências representam o caminho para o desenvolvimento de soluções para problemas concretos ou hipotéticos, o estímulo de opções inovadoras, originais ou alternativas. E como fazer isso? Gerônimo Theml nos ofer algumas dicas para o desbloqueio criativo como: Acredite no seu potencial Converse com pessoas fora do seu meio profissional Leia conteúdos interessantes Procure descobrir o que desperta a sua curiosidade Não tenha medo de errar Escute uma boa música Vamos fazer um rápido exercício. Olhe a imagem abaixo e me diga: O QUE É ISSO? A pergunta mais simples é essa: O QUE É ISSO? Talvez a resposta mais intuitiva e um ponto dentro do círculo. As perguntas instigadoras e causadoras de reflexão O que é você dentro dessa imagem? Quem é você dentro dessa imagem? O quanto tem de você nela? O quanto não tem de você nela? . O discurso se alinha à proposta apresentada por Julian Treasure? HAIL? Segundo o Manual de Mediação do CNJ, essas competências representam o caminho para o desenvolvimento de soluções para problemas concretos ou hipotéticos, o estímulo de opções inovadoras, originais ou alternativas. E como fazer isso? Gerônimo Theml nos oferece : O QUE É ISSO? A pergunta mais simples é essa: O QUE É ISSO? Talvez a resposta mais intuitiva e um ponto dentro do círculo. As perguntas instigadoras e causadoras de reflexão De 0 a 10, o quanto você gostaria de estar De 0 a 10, o quanto você não gostaria de estar nela? O que tem na imagem que você gostaria de ter/desenvolver na vida? O que tem na imagem que você não gostaria de ter/desenvolver na vida? Quais princípios você t Quais princípios você tem e que estão nessa imagem? O que você tem como qualidade e que é a sua marca registrada que não está nessa imagem? O quanto essa imagem representa o seu presente? O seu passado? O seu futuro? O quanto essa imagem não representa o seu pr futuro? 6. COMPETÊNCIAS DE NEGOCIAÇÃO: Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ, a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em princípios. A negociação posic oponentes em uma abordagem de ganha ancoragem em posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. A negociação fomentada na mediação que a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em posições, geração de opções de gan Separar as pessoas do problema negociadores Foco nos interesses e não em posições necessariamente os reais interesses do Geração de opções de ganhos mútuos encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamente em razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições emocionais na negociação consiste em separar tempo para a geração de elevado número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente reconciliem interesses divergentes” Utilização de critérios objetivos o conflito. 8 Negociação de Harvard, cuja obra principal é o livro Ury. Leitura igualmente obrigatória. 9 Manual de Mediação do CNJ, pág. 75. De 0 a 10, o quanto você gostaria de estar nela? De 0 a 10, o quanto você não gostaria de estar nela? O que tem na imagem que você gostaria de ter/desenvolver na vida? O que tem na imagem que você não gostaria de ter/desenvolver na vida? Quais princípios você tem e que não estão nessa imagem? princípios você tem e que estão nessa imagem? O que você tem como qualidade e que é a sua marca registrada que não está nessa imagem? O quanto essa imagem representa o seu presente? O seu passado? O seu O quanto essa imagem não representa o seu presente? O seu passado? O seu 6. COMPETÊNCIAS DE NEGOCIAÇÃO: Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ, a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em princípios. A negociação posicional é aquela em que os negociadores são vistos como oponentes em uma abordagem de ganha-perde: máxima pressão com mínima concessão, ancoragem em posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. A negociação fomentada na mediação é a baseada em princípios ou em méritos que a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em posições, geração de opções de ganhos mútuos e a utilização de critérios objetivos. Separar as pessoas do problema: “atacar” os méritos da negociação e não os Foco nos interesses e não em posições: a posição manifestada não significa necessariamente os reais interesses do negociador Geração de opções de ganhos mútuos: “... sob pressão, muitos negociadores encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamente em razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições na negociação consiste em separar tempo para a geração de elevado número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente reconciliem interesses divergentes”9. Utilização de critérios objetivos: o enfrentamento de critérios objetivos despersonifica Negociação de Harvard, cuja obra principal é o livro “Como chegar ao sim”, de Roger Ury. Leitura igualmente obrigatória. Manual de Mediação do CNJ, pág. 75. O que tem na imagem que você gostaria de ter/desenvolver na vida? O que tem na imagem que você não gostaria de ter/desenvolver na vida? O que você tem como qualidade e que é a sua marca registrada que não está O quanto essa imagem representa o seu presente? O seu passado? O seu esente? O seu passado? O seu Conforme diretrizes do Manual de Mediação do CNJ, a negociação é uma comunicação voltada à persuasão e há dois tipos: a negociação posicional e a baseada em ional é aquela em que os negociadores são vistos como perde: máxima pressão com mínima concessão, ancoragem em posições e entraves ao entendimento e a um acordo mutuamente satisfatório. é a baseada em princípios ou em méritos8 em que a abordagem reside nos interesses reais dos envolvidos e não em suas posições originais, tendo como princípios: separar as pessoas do problema, foco nos interesses e não em hos mútuos e a utilização de critérios objetivos. : “atacar” os méritos da negociação e não os: a posição manifestada não significa “... sob pressão, muitos negociadores encontram dificuldades de encontrar soluções eficientes especificamente em razão do envolvimento emocional (...). Uma das formas de endereçar essas restrições na negociação consiste em separar tempo para a geração de elevado número de opções de ganho mútuo que abordem os interesses comuns e criativamente vos despersonifica , de Roger Fisher e William MELHOR ALTERNATIVA À NEGOCIAÇÃO DE UM ACORDO negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. VÍDEO: TRECHO DO FILME ESPOSA DE MENTIRINHA. Há uma negociação posicional ou por princípios? Quais os princípios percebidos nessa negociação? Quais os reais interesses dos negociadores? MAANA se fez presente? 7. COMPETÊNCIAS DE PENSAMENTO CRÍTICO É a competência da tomada de decisão dentre as opções disponíveis, do estímulo à escolha consciente diante das várias soluções possíveis. capacidade de julgamento e de tomada de decisão. E como tomar a melhor decisão? Revista F chamado de “3 práticas de mindfulness os seguintes passos: parar e desconectar; definir a questão e por fim refletir/ponderar. * Minority Report – A nova lei *Perdido em Marte *Um ato de coragem *A chegada * A rede social *Coração Valente * Menina de ouro *Battleship TRECHO FILME: UM ATO DE CORAGEM Reflita sobre a capacidade de tomar decisão quando se tem interesses e princípios tão valiosos para tentar compatibilizar: vida, liberdade, justiça, honra, imagem, nome, dignidade, saúde. Feche os seus olhos, respire com calma você ou com alguém muito querido. Como você reagiria? Faria todo o possível independentemente das conseqüências? Estaria disposto a pagar um preço pela vida de alguém que você ama tanto? E agora me diz: é fácil tomar decisão? Conseguimos, de fato, visualizar todas as opções possíveis para solucionar uma situação? 10 Mindfulness: estado de atenção plena, consciência plena, estado mental de controle sobre a capacidade de se concentrar nas experiências, atividades e sensações do presente. MELHOR ALTERNATIVA À NEGOCIAÇÃO DE UM ACORDO – MAANA negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. #DICASDASYL TRECHO DO FILME ESPOSA DE MENTIRINHA. Ponderações: a negociação posicional ou por princípios? Quais os princípios percebidos nessa negociação? Quais os reais interesses dos negociadores? MAANA se fez presente? 7. COMPETÊNCIAS DE PENSAMENTO CRÍTICO: É a competência da tomada de decisão dentre as opções disponíveis, do estímulo à escolha consciente diante das várias soluções possíveis. Tem uma forte ligação com a capacidade de julgamento e de tomada de decisão. E como tomar a melhor decisão? Revista Forbes, Agosto de 2019, em um artigo chamado de “3 práticas de mindfulness10 para tomar as melhores decisões”, direciona a adotar os seguintes passos: parar e desconectar; definir a questão e por fim refletir/ponderar. #DICASDASYL FILMES SOBRE TOMADA DE DECISÕES: A nova lei *Perdido em Marte *Um ato de coragem *A chegada *Armageddon *Coração Valente *Fúria em alto mar * Menina de ouro *Battleship #DICASDASYL TRECHO FILME: UM ATO DE CORAGEM Reflita sobre a capacidade de tomar decisão quando se tem interesses e princípios tão valiosos para tentar compatibilizar: vida, liberdade, justiça, honra, imagem, nome, dignidade, saúde. Feche os seus olhos, respire com calma, não seja imediatista e imagine a situação com você ou com alguém muito querido. Sinta o momento, as emoções, as dúvidas, as pressões. Como você reagiria? Faria todo o possível independentemente das conseqüências? Estaria disposto a pagar um preço pela vida de alguém que você ama tanto? E agora me diz: é fácil tomar decisão? Conseguimos, de fato, visualizar todas as pções possíveis para solucionar uma situação? Mindfulness: estado de atenção plena, consciência plena, estado mental de controle sobre a capacidade de se concentrar nas experiências, atividades e sensações do presente. MAANA: compensa negociar enquanto não houver uma alternativa melhor que satisfaça a ambos os lados. É a competência da tomada de decisão dentre as opções disponíveis, do estímulo à Tem uma forte ligação com a orbes, Agosto de 2019, em um artigo para tomar as melhores decisões”, direciona a adotar os seguintes passos: parar e desconectar; definir a questão e por fim refletir/ponderar. Reflita sobre a capacidade de tomar decisão quando se tem interesses e princípios tão valiosos para tentar compatibilizar: vida, liberdade, justiça, honra, imagem, nome, dignidade, e imagine a situação com vidas, as pressões. Como você reagiria? Faria todo o possível independentemente das conseqüências? Estaria E agora me diz: é fácil tomar decisão? Conseguimos, de fato, visualizar todas as Mindfulness: estado de atenção plena, consciência plena, estado mental de controle sobre a Em síntese, há então a pessoa que é mediadora e a que está mediadora. ESTAR MEDIADOR Estado transitório Somente no exercício em sessão Treinamento: tempo QI + TÉCNICAS + TEORIAS Síndrome da Gabriela Ancoragem em posições Ação + reação MEDIADOR: SER X ESTAR Em síntese, há então a pessoa que é mediadora e a que está mediadora. ESTAR MEDIADOR SER MEDIADOR Somente no exercício em sessão TEORIAS Síndrome da Gabriela Ancoragem em posições Estado permanente Internalizou a essência da mediação Treinamento: competência QE + PERCEPÇÃO + CONEXÃO Síndrome da Poliana Interesses + Sentimentos Escuta empática Em síntese, há então a pessoa que é mediadora e a que está mediadora. SER MEDIADOR Internalizou a essência da mediação Treinamento: competência QE + PERCEPÇÃO + CONEXÃO Interesses + Sentimentos MÓDULO IV – RELAÇÕES SOCIAIS NA MODERNIDADE O ser humano, por natureza, busca o convívio social, o relacionamento com outras pessoas, o pertencimento a grupos sociais, laborais, religiosos, acadêmicos etc. E essa busca remota desde a criação do mundo quando Eva fora criada da costela de Adão. E o que mudou de lá para os tempos atuais? Interesses divergentes, monossílabos como forma de diál terceirização de responsabilidades, pessoas que perderem a sua função social, enfim, hoje estamos enfrentando uma fase de limbo existencial. Perdeu pessoa tem. A busca pela “última palavra” é mui implícito das emoções humanas. A competição, ainda que não verbalizada, continua. Em que pese todos os esforços para uma mudança de mentalidade, com avanços significativos, ainda sim resta uma resistência ao novo: o ouv compreender e não para reagir nem para aguardar o momento de ouvir a sua própria voz. A paz não apenas como ausência de guerras e sim como equilíbrio físico e, sobretudo, emocional ainda é encarado com certa dose de romance Então que direitos e garantias teriam os homens para o bom convívio social? Bastariam tão somente “acordos de cavalheiros”, as palavras proferidas ao invés de um papel assinado com o atestar da sua veracidade e do seu comprometimento c que ponto tais direitos não afrontariam a liberdade que nos é tão cara? Qual o nosso grau de comprometimento com o respeito aos direitos e à liberdade do outro? Nesse sentido, o sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman fala que a modernidade se encontra em uma fase de “interregno”: uma indefinição quanto ao modelo cultural da sociedade estabelecida no século XXI, de novas construções de pensamentos, de novas identidadessociais e de novas relações interpessoais. Em razão disso, estaríamos vivenciando e experimentando o momento das relações líquidas, superficiais. – PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO RELAÇÕES SOCIAIS NA MODERNIDADE O ser humano, por natureza, busca o convívio social, o relacionamento com outras pertencimento a grupos sociais, laborais, religiosos, acadêmicos etc. E essa busca remota desde a criação do mundo quando Eva fora criada da costela de Adão. E o que mudou Interesses divergentes, monossílabos como forma de diálogo, disputas por poder, terceirização de responsabilidades, pessoas que perderem a sua função social, enfim, hoje estamos enfrentando uma fase de limbo existencial. Perdeu-se a identidade e o valor que cada pessoa tem. A busca pela “última palavra” é muito forte. Há um castramento velado e implícito das emoções humanas. A competição, ainda que não verbalizada, continua. Em que pese todos os esforços para uma mudança de mentalidade, com avanços significativos, ainda sim resta uma resistência ao novo: o ouvir e o escutar na essência para compreender e não para reagir nem para aguardar o momento de ouvir a sua própria voz. A paz não apenas como ausência de guerras e sim como equilíbrio físico e, sobretudo, emocional ainda é encarado com certa dose de romance e com pouca prática. Então que direitos e garantias teriam os homens para o bom convívio social? Bastariam tão somente “acordos de cavalheiros”, as palavras proferidas ao invés de um papel assinado com o atestar da sua veracidade e do seu comprometimento com o pactuado? Até que ponto tais direitos não afrontariam a liberdade que nos é tão cara? Qual o nosso grau de comprometimento com o respeito aos direitos e à liberdade do outro? Nesse sentido, o sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman fala que a de se encontra em uma fase de “interregno”: uma indefinição quanto ao modelo cultural da sociedade estabelecida no século XXI, de novas construções de pensamentos, de novas identidades sociais e de novas relações interpessoais. Em razão disso, estaríamos do e experimentando o momento das relações líquidas, superficiais. Essas relações estão vinculadas, principalmente, ao mundo globalizado, digital e tecnológico, o qual, por um lado, facilita as interações sociais, por outro torna-as volúveis, efêm individuais. Como ápice das relações líquidas, nas redes sociais contatos virtuais são construídos constantemente, todavia, não são criados vínculos de afeto ou coletividade, logo, a individualidade é inevitável, bem como seus efeitos negativos. No Brasil, uma das conseqüências dessas relações individuais é o transtorno de ansiedade, que atinge 9,3% da população, seno o país com mais casos de ansiedade no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ademais, outro fator decorrente do individu na modernidade líquida é o consumismo excessivo causas da depressão e da ansiedade, conforme pesquisa publicada pela Northwestern University, como forma de PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO O ser humano, por natureza, busca o convívio social, o relacionamento com outras pertencimento a grupos sociais, laborais, religiosos, acadêmicos etc. E essa busca remota desde a criação do mundo quando Eva fora criada da costela de Adão. E o que mudou ogo, disputas por poder, terceirização de responsabilidades, pessoas que perderem a sua função social, enfim, hoje se a identidade e o valor que cada to forte. Há um castramento velado e implícito das emoções humanas. A competição, ainda que não verbalizada, continua. Em que pese todos os esforços para uma mudança de mentalidade, com avanços ir e o escutar na essência para compreender e não para reagir nem para aguardar o momento de ouvir a sua própria voz. A paz não apenas como ausência de guerras e sim como equilíbrio físico e, sobretudo, emocional Então que direitos e garantias teriam os homens para o bom convívio social? Bastariam tão somente “acordos de cavalheiros”, as palavras proferidas ao invés de um papel om o pactuado? Até que ponto tais direitos não afrontariam a liberdade que nos é tão cara? Qual o nosso grau de Nesse sentido, o sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman fala que a de se encontra em uma fase de “interregno”: uma indefinição quanto ao modelo cultural da sociedade estabelecida no século XXI, de novas construções de pensamentos, de novas identidades sociais e de novas relações interpessoais. Em razão disso, estaríamos do e experimentando o momento das relações líquidas, superficiais. Essas relações estão vinculadas, principalmente, ao mundo globalizado, digital e tecnológico, o qual, por um lado, facilita as volúveis, efêmeras e Como ápice das relações líquidas, nas redes sociais contatos virtuais são construídos constantemente, todavia, não são criados vínculos de afeto ou coletividade, logo, a individualidade é inevitável, bem como seus efeitos negativos. Brasil, uma das conseqüências dessas relações individuais é o transtorno de ansiedade, que atinge 9,3% da população, seno o país com mais casos de ansiedade no mundo, segundo Ademais, outro fator decorrente do individualismo crescente na modernidade líquida é o consumismo excessivo – uma das causas da depressão e da ansiedade, conforme pesquisa publicada pela Northwestern University, como forma de MODERNIDADE SÓLIDA X LÍQUIDA POR BAUMAN MODERNIDADE SÓLIDA Período antes da Segunda Guerra Mundial Características: rigidez e solidificação das relações humanas, das relações sociais, da ciência e do pensamento Havia um compromisso sério com a busca pela verdade Valorização das tradições Lógica da moral: valorização das pessoas pelo que elas são. SER em detrimento do TER Havia uma estabilidade, uma constância Os vínculos humanos são rarefeitos, ou seja, de fácil rompimento e estão mais evidenciados com o isolamento social causado pelo Covid rede, internet, e não mais em comunidades, de superficiais a ponto de se desligar a qualquer momento. 1 GOBB, Carla. Exemplo de redação: as relações sociais em tempos de modernidade líquida. Disponível em: https://blog.imaginie.com.br/redacao preencher lacunas das relações superficiais, Isto é, as habilidades de o ser humano lidar com suas dificuldades têm sido substituídas pela compara de bens materiais, já que somado ao fator psicopatológico, há o sistema capitalista, o qual oferece os subsídios necessários, como crédito financeiro e marketing, para que a população compre mais e satisfaça menos1. MODERNIDADE SÓLIDA X LÍQUIDA POR BAUMAN MODERNIDADE SÓLIDA MODERNIDADE LÍQUIDA Período antes da Segunda Guerra Características: rigidez e solidificação das relações humanas, das relações do pensamento Havia um compromisso sério com a Valorização das tradições Lógica da moral: valorização das pessoas pelo que elas são. SER em Havia uma estabilidade, uma Início após a Segunda Guerra Mundial e mais evidente a partir da década de 60 Relações econômicas ficaram sobrepostas às relações sociais e humanas Enfraquecimento do laço entre pessoas e entre pessoas com as instituições Lógica do consumo: valorização do que as pessoas têm. TER em detrimento do SER Mudanças rápidas e imprevisíveis Os vínculos humanos são rarefeitos, ou seja, de fácil rompimento e estão mais evidenciados com o isolamento social causado pelo Covid-19, em que as relações ocorrem pela rede, internet, e não mais em comunidades, de forma presencial. São apenas conexões: superficiais a ponto de se desligar a qualquer momento. A vida moderna mostra como tudo é efêmero e vão, a cultura do vazio impulsiona a ação na busca irrefreada do prazer e do poder. O mundo está sempre cheio de nov de carros novos, os celulares, os computadores, a internet. A velocidade da transformação é muito rápida e violenta, instigando assimo ser humano a buscar sempre mais, a consumir ilimitadamente, caindo nas malhas do sistema de consumo sem pensar, transformando a adição de coisas em vício, tudo é poder e prazer. A máxima da sociedade moderna é promover o consumo, isso afeta a formação psicossocial dos sujeitos, gerando novas GOBB, Carla. Exemplo de redação: as relações sociais em tempos de modernidade líquida. Disponível https://blog.imaginie.com.br/redacao-as-relacoes-sociais-em-tempos-de-modernidade preencher lacunas das relações superficiais, Isto é, as ser humano lidar com suas dificuldades têm sido substituídas pela compara de bens materiais, já que somado ao fator psicopatológico, há o sistema capitalista, o qual oferece os subsídios necessários, como crédito financeiro o compre mais e satisfaça-se MODERNIDADE LÍQUIDA Início após a Segunda Guerra mais evidente a partir da Relações econômicas ficaram sobrepostas às relações sociais e Enfraquecimento do laço entre pessoas e entre pessoas com as Lógica do consumo: valorização do que as pessoas têm. TER em Mudanças rápidas e imprevisíveis Os vínculos humanos são rarefeitos, ou seja, de fácil rompimento e estão mais 19, em que as relações ocorrem pela forma presencial. São apenas conexões: A vida moderna mostra como tudo é efêmero e vão, a cultura do vazio impulsiona a ação na busca irrefreada do prazer e do poder. O mundo está sempre cheio de novidades, os modelos de carros novos, os celulares, os computadores, a internet. A velocidade da transformação é muito rápida e violenta, instigando assim o ser humano a buscar sempre mais, a consumir ilimitadamente, caindo nas malhas do sistema de em pensar, transformando a adição de coisas em A máxima da sociedade moderna é promover o consumo, isso afeta a formação psicossocial dos sujeitos, gerando novas GOBB, Carla. Exemplo de redação: as relações sociais em tempos de modernidade líquida. Disponível modernidade-liquida/ E qual seria então a tendência pós liquidez das relações? Seria então ao retorno à verdadeira comunicação, ao olhar em profundidade para com o outro? Haveria então uma mutação da conceituação da conexão preconizada por cultura de paz, da harmônica resolução de conflitos mais evidentes? É fato que a judicialização de direitos tem gerado o enfrentando da lide sociológica, a relacional, não apenas ficando adstrito às questões de ordem técni conexão se torna uma palavra forte em que se busca, com verdade e intenção, compreender o universo do outro com respeito. Empatia, exposição de sentimentos, validação, vulnerabilidades todos esses elementos fazem parte de novo ol mediação e dos métodos adequados de resolução de conflitos são oportunos para a tão necessária mudança de mentalidade. O que nos afastaria em tempos de isolamento social, em relações líquidas de Bauman, tem nos aproximado a partir das poderosas reflexões que esse momento tem gerado. A internet facilita a comunicação, reduz as distâncias físicas, mas ainda não tem o condão de trazer o afago que o impacto de um toque físico é capaz de fazer, da sens ser compreendido na essência, de ter o abraço como forma de aconchego e de reviver conversas sem vida e sem energia. 2 COLOMBO, Maristela. Modernidade: a construção do sujeito con consumo. Disponível em: 53932012000100004 modalidades de sensibilidades, novas necessidades, novos desejos, novas formas de sentir e perceber o mundo no qual vivem. As noções de felicidade na esfera do moderno estão intimamente relacionadas à satisfação imediata de suas, fictícias, necessidades. A busca desenfreada por satisfação parece ser a marca da cultura narcísica contemporânea, tornando indispensável o “ser feliz”, mesmo que apresentemos uma imagem superficial e de aparente felicidade. Ter uma aparência feliz significa um investimento no corpo, uma vez que parece existir um consenso entre os teóricos da área sobre a queda e a extinção de antigos ideais. Vivemos a área das transformações, da desconstrução de valores consolidados, da transformação da cultura e do fracasso de certas ideologias clássicas da sociedade, a era em que certezas supostamente inabaláveis estão sendo derrubadas.2 E qual seria então a tendência pós liquidez das relações? Seria então ao retorno à verdadeira comunicação, ao olhar em profundidade para com o outro? Haveria então uma mutação da conceituação da conexão preconizada por Bauman? Estariam os movimentos da cultura de paz, da harmônica resolução de conflitos mais evidentes? É fato que a judicialização de direitos tem gerado o enfrentando da lide sociológica, a relacional, não apenas ficando adstrito às questões de ordem técnica, material e jurídica. A conexão se torna uma palavra forte em que se busca, com verdade e intenção, compreender o universo do outro com respeito. Empatia, exposição de sentimentos, validação, vulnerabilidades todos esses elementos fazem parte de novo olhar aos conflitos, aos direitos, ao outro. E os esforços da mediação e dos métodos adequados de resolução de conflitos são oportunos para a tão necessária mudança de mentalidade. O que nos afastaria em tempos de isolamento social, em auman, tem nos aproximado a partir das poderosas reflexões que esse A internet facilita a comunicação, reduz as distâncias físicas, mas ainda não tem o condão de trazer o afago que o impacto de um toque físico é capaz de fazer, da sens ser compreendido na essência, de ter o abraço como forma de aconchego e de reviver conversas sem vida e sem energia. COLOMBO, Maristela. Modernidade: a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de consumo. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104 modalidades de sensibilidades, novas necessidades, novos s, novas formas de sentir e perceber o mundo no qual As noções de felicidade na esfera do moderno estão intimamente relacionadas à satisfação imediata de suas, A busca desenfreada por satisfação parece ser a marca da narcísica contemporânea, tornando indispensável o “ser feliz”, mesmo que apresentemos uma imagem superficial e de aparente felicidade. Ter uma aparência feliz significa um investimento no corpo, uma vez que parece existir um área sobre a queda e a extinção Vivemos a área das transformações, da desconstrução de valores consolidados, da transformação da cultura e do fracasso de certas ideologias clássicas da sociedade, a era em áveis estão sendo E qual seria então a tendência pós liquidez das relações? Seria então ao retorno à verdadeira comunicação, ao olhar em profundidade para com o outro? Haveria então uma Bauman? Estariam os movimentos da É fato que a judicialização de direitos tem gerado o enfrentando da lide sociológica, a ca, material e jurídica. A conexão se torna uma palavra forte em que se busca, com verdade e intenção, compreender o Empatia, exposição de sentimentos, validação, vulnerabilidades todos esses har aos conflitos, aos direitos, ao outro. E os esforços da mediação e dos métodos adequados de resolução de conflitos são oportunos para a tão necessária mudança de mentalidade. O que nos afastaria em tempos de isolamento social, em auman, tem nos aproximado a partir das poderosas reflexões que esse A internet facilita a comunicação, reduz as distâncias físicas, mas ainda não tem o condão de trazer o afago que o impacto de um toque físico é capaz de fazer, da sensação de ser compreendido na essência, de ter o abraço como forma de aconchego e de reviver temporâneo e a sociedade de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- A ERA DOS DIREITOS E A JUDICIALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS: OUTRIDADE Quando o homem se percebeu como pessoa social e com isso detentora de direitos, houve a necessidade de garanti proteção jurídica. Há aDeclaração Universal dos Direitos Humanos, um marco nesse senti ao elevar direitos reconhecidos como fundamentais à dignidade da pessoa humana. E em uma sociedade dinâmica, a cada estreitamento de vínculos, novos direitos vão surgindo, derivados da essência da dignidade da pessoa humana, com o objetivo de construi uma sociedade livre, justa e solidária, a exemplo do direito ao esquecimento, tema objeto de decisões por parte do STJ3 e do STF Emerge então um novo conceito, outridade. H sinômino de alteridade, o que significa que outros indivíduos. É o mesmo conceito de Alteridade defendido pelo filósofo Mikhail Bakhtin, ou seja, o ser humano depende de o idéia de ser humano plural. No mesmo sentido, são as convenientes e oportunas palavras de Warat, para quem outridade é: 3 Informativos STJ 527/2013; 580/2016; 583/2016; 587/2016; 628/2018 4 STF. Boletim de jurisprudência internacional: direito ao esquecimento. 5. ed. 2018. Disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaInternacional/anexo/BJI5DIREITOAOESQUECIMENTO. pdf 5 DIREITO ao esquecimento. Disponível em: esquecimento.html 6 BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós A ERA DOS DIREITOS E A JUDICIALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS: OUTRIDADE Quando o homem se percebeu como pessoa social e com isso detentora de direitos, houve a necessidade de garanti-los, de positivá-los, de a eles serem conferidos a devida proteção jurídica. Há a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um marco nesse senti ao elevar direitos reconhecidos como fundamentais à dignidade da pessoa humana. E em uma sociedade dinâmica, a cada estreitamento de vínculos, novos direitos vão surgindo, derivados da essência da dignidade da pessoa humana, com o objetivo de construi uma sociedade livre, justa e solidária, a exemplo do direito ao esquecimento, tema objeto de e do STF4. O direito ao esquecimento, também chamado de “direito de ser deixado em paz” ou o “direito de estar só”. Nos EUA, é conhecido como the right to be let alone língua espanhola, é alcunhado de derecho al olvido No Brasil, o direito ao esquecimento possui assento constitucional e legal, considerando que é uma conseqüência do direito à vida privada (privacidade), intimidade e honra, assegurados pela CF/88 (art. 5º, X) e pelo CC/02 (art. 21). Alguns autores também afirmam que o direito ao esquecimento é uma decorrência da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF/88) 5 . Emerge então um novo conceito, outridade. Há os que consideram outridade como sinômino de alteridade, o que significa que todo homem social interage e é interdependente de . É o mesmo conceito de Alteridade defendido pelo filósofo Mikhail Bakhtin, ou seja, o ser humano depende de outro ser humano para constituir uma relação social. É a Na reunião moral de dois, eu e o outro chegamos despidos de nossos adornos sociais, despojados de status distinções sociais, desvantagens, posições ou papéis, não sendo ric nem pobres, arrogantes ou humildes, poderosos ou destituídos reduzidos à simples essencialidade da nossa humanidade comum 6 . No mesmo sentido, são as convenientes e oportunas palavras de Warat, para quem Conceitualizei a outridade como o espaço, entre um e outro, de realização conjunta da transcidadania (ou ecocidadania) e /2013; 580/2016; 583/2016; 587/2016; 628/2018 STF. Boletim de jurisprudência internacional: direito ao esquecimento. 5. ed. 2018. Disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaInternacional/anexo/BJI5DIREITOAOESQUECIMENTO. DIREITO ao esquecimento. Disponível em: https://www.dizerodireito.com.br/2013/11/direito estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. A ERA DOS DIREITOS E A JUDICIALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS: OUTRIDADE Quando o homem se percebeu como pessoa social e com isso detentora de direitos, los, de a eles serem conferidos a devida proteção jurídica. Há a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um marco nesse sentido, ao elevar direitos reconhecidos como fundamentais à dignidade da pessoa humana. E em uma sociedade dinâmica, a cada estreitamento de vínculos, novos direitos vão surgindo, derivados da essência da dignidade da pessoa humana, com o objetivo de construir uma sociedade livre, justa e solidária, a exemplo do direito ao esquecimento, tema objeto de O direito ao esquecimento, também chamado de “direito de ser deixado em paz” ou o “direito de estar só”. Nos EUA, é the right to be let alone e, em países de derecho al olvido. No Brasil, o direito ao esquecimento possui assento constitucional e legal, considerando que é uma conseqüência intimidade e honra, assegurados pela CF/88 (art. 5º, X) e pelo CC/02 (art. 21). Alguns autores também afirmam que o direito ao esquecimento é uma decorrência da dignidade da pessoa á os que consideram outridade como todo homem social interage e é interdependente de . É o mesmo conceito de Alteridade defendido pelo filósofo Mikhail Bakhtin, utro ser humano para constituir uma relação social. É a Na reunião moral de dois, eu e o outro chegamos despidos de nossos adornos sociais, despojados de status distinções sociais, desvantagens, posições ou papéis, não sendo ricos nem pobres, arrogantes ou humildes, poderosos ou destituídos reduzidos à simples essencialidade da nossa No mesmo sentido, são as convenientes e oportunas palavras de Warat, para quem aço, entre um e outro, de realização conjunta da transcidadania (ou ecocidadania) e STF. Boletim de jurisprudência internacional: direito ao esquecimento. 5. ed. 2018. Disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaInternacional/anexo/BJI5DIREITOAOESQUECIMENTO. .br/2013/11/direito-ao- Assim alteridade e outridade são faces da mesma moeda, possuindo como espinha dorsal o enxergar e o sentir o outro, como semelhante e diferenças, tanto físicas, sociais e econômicas. A diferença tênua reside no grau de conexão com o outro, a ponto de ser empático. OUTRIDADE E ALTERIDADE: SEMELHANÇA Interação social Interdependência de outros indivíduos Enxerga e sente o outro como semelhante e não como um estranho 7 WARAT, Luis Alberto. O ofício do mediador. dos direitos transumanos. Pode também ser vista como espaço construído com o outro para a realização da ética, da autonomia e da configuração de outra concepção do Direito da sociedade. É a fuga junto com o outro, da alienação (ou nós escapamos com o outro, ou não temos saída). São desde concepções de mundo baseadas em referencias transcendentes ou introspecções subjetivas, e desde o transcendente e o interior até uma concepção de mundo que aponta a uma construção, com o outro, de uma sobrevivência sustentável (o sentido transmoderno de justiça). É um princípio de sobrevivência semiótica baseado em uma estrutura comunicativa onde é possível um outro tipo de encontro consigo mesmo, que não passa pela introspecção pré-moderna e moderna. É o encontro consigo mesmo através do vínculo com o outro, em uma época de entrecruzamentos, entre pretensões universalistas, tempos e encontros fragmentados em realidades multiculturais. É um que me faz plantar a figura da outridade como relação mediada com o outro... É o encontro vital com o outro, com algo do outro que interrompe o reconhecimento do que já se sabe e provoca um incremento significativo da sensibilidade, uma modificação na tonalidade afetiva da experiência. É uma outridade que, aos nos colocar em perigo, nos leva para além de nós mesmos7. Assim alteridade e outridade são faces da mesma moeda, possuindo como espinha dorsal o enxergar e o sentir o outro, como semelhante e não como um estranho, apesar das diferenças, tanto físicas, sociais e econômicas. A diferença tênua reside no grau de conexão com o outro, a ponto de ser empático. OUTRIDADEE ALTERIDADE: SEMELHANÇA OUTRIDADE E ALTERIDADE: DIFERENÇA Interdependência de outros indivíduos Enxerga e sente o outro como semelhante e não como um estranho Alteridade: enxerga o outro em essência, apesar das diferenças, de tal maneira que sabe lidar com elas sem deixar o outro desconfortável ou deslocado. Seria “atuação simpática, gentil”. Outridade: capacidade de se colocar no lugar do outro, em clara demonstração de atuação empática O ofício do mediador. Florianópolis: Habitus, 2001. dos direitos transumanos. Pode também ser vista como espaço construído com o outro para a realização da ética, da autonomia e da configuração de outra concepção do Direito e da sociedade. É a fuga junto com o outro, da alienação (ou nós escapamos com o outro, ou não temos saída). São desde concepções de mundo baseadas em referencias transcendentes ou introspecções subjetivas, e desde o epção de mundo que aponta a uma construção, com o outro, de uma sobrevivência sentido transmoderno de justiça). É um princípio de sobrevivência semiótica baseado em uma estrutura comunicativa onde é possível um outro tipo de mesmo, que não passa pela introspecção moderna e moderna. É o encontro consigo mesmo através do vínculo com o outro, em uma época de entrecruzamentos, entre pretensões universalistas, tempos e encontros fragmentados em realidades multiculturais. É um contexto que me faz plantar a figura da outridade como relação mediada com o outro... É o encontro vital com o outro, com algo do outro que interrompe o reconhecimento do que já se sabe e provoca um incremento significativo da sensibilidade, o na tonalidade afetiva da experiência. É uma outridade que, aos nos colocar em perigo, nos leva para além Assim alteridade e outridade são faces da mesma moeda, possuindo como espinha não como um estranho, apesar das diferenças, tanto físicas, sociais e econômicas. A diferença tênua reside no grau de conexão OUTRIDADE E ALTERIDADE: DIFERENÇA Alteridade: enxerga o outro em essência, apesar das diferenças, de tal maneira que sabe lidar com elas sem deixar o outro desconfortável ou a “atuação simpática, Outridade: capacidade de se colocar no lugar do outro, em clara demonstração de atuação empática O CONFLITO COMO LUTA PELO RECONHECIMENTO O sociólogo e filósofo alemão Alex Honneth, em sua teoria normativa, tem como pressuposto o pensamento do filósofo alemão Hegel sobre reconhecimento, intersubjetividade e conflito, em especial, sob o ponto de vista da moral dos conflitos sociais. Reconhecimento: amor. São as emoções primárias geradoras de autoconfiança. Para Honneth, “o amor é o fundamento da autoconfiança, pois permite aos indivíduos conservarem a identidade e desenvolverem uma autoconfiança, indispensável para a sua autorrealização.” Reconhecimento: direito. Relaciona direito no modo como ocorre o reconhecimento da autonomia do outro. No amor, esse reconhecimento é possível, porque há dedicação emotiva. No direito, porque há respeito”10. Reconhecimento: solidariedade ou eticidade. Experiência ligada à autoestima. 8 SALVADORI, Mateus. Honneth, Axel. A Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjec 9 SALVADORI, Mateus. Ibid. 10 SALVADORI, Mateus. Ibid. O CONFLITO COMO LUTA PELO RECONHECIMENTO O sociólogo e filósofo alemão Alex Honneth, em sua teoria normativa, tem como pressuposto o pensamento do filósofo alemão Hegel sobre reconhecimento, intersubjetividade e conflito, em especial, sob o ponto de vista da moral dos conflitos sociais. O objetivo central de Honneth na obra reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais, mostrar como indivíduos e grupos sociais se inserem na sociedade atual. Isso ocorre por meio de uma luta por reconhecimento intersubjetivo e não por autoconservação, como salientavam Maquiavel e Hobbes. reconhecimento são as seguintes: o amor, o direito, e a solidariedade. A luta pelo reconhecimento sempre inicia pela experiência do desrespeito dessas formas de reconhecimento. A autorrealização do indivíduo somente é alcançada quando há, na experiência de amor, a possibilidade de autoconfiança, na experiência de direito, o autorrespeito e, na experiência de solidariedade, a autoestima. (...) Os indivíduos e os grupos sociais somente podem formar a sua identidade quando forem reconhecidos intersubjetivamente. Esse reconhecimento ocorre em diferentes dimensões da vida: no âmbito privado do amor, nas relações jurídicas, e na esfera da solidariedade social. Essas três formas explicam a origem das tensões sociais e as motivações morais dos conf imento: amor. São as emoções primárias geradoras de autoconfiança. Para “o amor é o fundamento da autoconfiança, pois permite aos indivíduos conservarem a identidade e desenvolverem uma autoconfiança, indispensável para a ”9 Reconhecimento: direito. Relaciona-se ao autorrespeito. “O amor se diferencia do direito no modo como ocorre o reconhecimento da autonomia do outro. No amor, esse reconhecimento é possível, porque há dedicação emotiva. No direito, porque há Reconhecimento: solidariedade ou eticidade. Experiência ligada à autoestima. (...) última esfera de reconhecimento, remete à aceitação recíproca das qualidades individuais, julgadas a partir dos valores existentes na comunidade. Por meio dess gera-se a autoestima, ou seja, uma confiança nas realizações SALVADORI, Mateus. Honneth, Axel. A Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/viewFile/895/618 O sociólogo e filósofo alemão Alex Honneth, em sua teoria normativa, tem como pressuposto o pensamento do filósofo alemão Hegel sobre reconhecimento, intersubjetividade e conflito, em especial, sob o ponto de vista da moral dos conflitos sociais. O objetivo central de Honneth na obra Luta por ca moral dos conflitos sociais, é mostrar como indivíduos e grupos sociais se inserem na sociedade atual. Isso ocorre por meio de uma luta por reconhecimento intersubjetivo e não por autoconservação, como salientavam Maquiavel e Hobbes. As três formas de econhecimento são as seguintes: o amor, o direito, e a A luta pelo reconhecimento sempre inicia pela experiência do desrespeito dessas formas de reconhecimento. A autorrealização do indivíduo somente é alcançada quando amor, a possibilidade de autoconfiança, na experiência de direito, o autorrespeito e, na experiência de Os indivíduos e os grupos sociais somente podem formar a sua intersubjetivamente. Esse reconhecimento ocorre em diferentes dimensões da vida: no âmbito privado do amor, nas relações jurídicas, e na esfera da solidariedade social. Essas três formas explicam a origem das tensões sociais e as motivações morais dos conflitos8. imento: amor. São as emoções primárias geradoras de autoconfiança. Para “o amor é o fundamento da autoconfiança, pois permite aos indivíduos conservarem a identidade e desenvolverem uma autoconfiança, indispensável para a “O amor se diferencia do direito no modo como ocorre o reconhecimento da autonomia do outro. No amor, esse reconhecimento é possível, porque há dedicação emotiva. No direito, porque há Reconhecimento: solidariedade ou eticidade. Experiência ligada à autoestima. última esfera de reconhecimento, remete à aceitação recíproca das qualidades individuais, julgadas a partir dos valores existentes na comunidade. Por meio dessa esfera, se a autoestima, ou seja, uma confiança nas realizações SALVADORI, Mateus. Honneth, Axel. A Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos tura/article/viewFile/895/618 E é justamente pelo desrespeito ao amor (maus ao direito (privação de direitos e exclusão social) e à solidariedade(ofensas à honra e à dignidade do indivíduo como membro de uma comunidade cultural de valores), que nasce toda luta por reconhecimento. LUTA PELO RECONHECIMENTO COMO FATOR DE MUDANÇA SOCIAL RECONHECIMENTO AFETIVO OU DO AMOR RECONHECIMENTO JURÍDICO OU Experiência do amor Gera autoconfiança Desrespeito de índole física: maus tratos (incapacidade de gestão do próprio corpo) excluída da posse de um direito, compreendido como pretensão individual legítima, como membro de igual valor numa sociedade. Lesão na expectativa intersubjetiva de ser reconhecido, o que leva à perda do autorrespeito e da capacidade de referi um igual aos seus próximos. 11 SALVADORI, Mateus. Ibid. 12 SALVADORI, Mateus. Ibid. pessoais e na posse de capacidades reconhecidas pelos membros da comunidade. A forma de estima social é diferente em cada período histórico: na modernidade, por exemplo, o indivíduo não é valorizado pelas propriedades coletivas da sua camada social, mas surge uma individualização das realizações sociais, o que só é possível com um pluralismo de valores11 E é justamente pelo desrespeito ao amor (maus-tratos e violações físicas e psíquicas ao direito (privação de direitos e exclusão social) e à solidariedade (ofensas à honra e à dignidade do indivíduo como membro de uma comunidade cultural de valores), que nasce toda luta por reconhecimento. As mudanças sociais podem ser explicadas por m desrespeito, gerador de conflitos sociais. Os conflitos surgem do desrespeito a qualquer uma das formas de reconhecimento, ou seja, de experiências morais decorrentes da violação de expectativas normativas. A identidade moral é formada por essas expectativas. Uma mobilização política somente ocorre quando o desrespeito expressa a visão de uma comunidade. Portanto, a lógica dos movimentos coletivos é a seguinte: desrespeito, luta por reconhecimento, e mudança social. Honneth, seguindo as ideias de Heg afirma que a eticidade é o conjunto de condições intersubjetivas, que funcionam como condições normativas necessárias à autodeterminação e a autorrealização LUTA PELO RECONHECIMENTO COMO FATOR DE MUDANÇA SOCIAL RECONHECIMENTO JURÍDICO OU DO DIREITO RECONHECIMENTO SOCIAL OU DA SOLIDARIEDADE Noção do direito Gera autorrespeito Desrespeito moral: pessoa excluída da posse de um direito, compreendido como pretensão individual legítima, como membro de igual valor numa sociedade. Lesão na expectativa intersubjetiva de ser reconhecido, o que leva à perda do autorrespeito e da capacidade de referir-se a si mesmo como um igual aos seus próximos. Estima social Gera solidariedade Desrespeito social que atinge a honra e a dignidade do sujeito. Degradação valorativa de padrões de autorrealização, o que leva o indivíduo a desvalorizar sua própria vida dentro da coletividade. É a experiência da humilhação social um dos desrespeitos que mais marcam o plano psíquico do sujeito. pessoais e na posse de capacidades reconhecidas pelos membros da comunidade. A forma de estima social é diferente em cada período histórico: na modernidade, por é valorizado pelas propriedades coletivas da sua camada social, mas surge uma individualização das realizações sociais, o que só é possível tratos e violações físicas e psíquicas), ao direito (privação de direitos e exclusão social) e à solidariedade (ofensas à honra e à dignidade do indivíduo como membro de uma comunidade cultural de valores), que nasce As mudanças sociais podem ser explicadas por meio do desrespeito, gerador de conflitos sociais. Os conflitos surgem do desrespeito a qualquer uma das formas de reconhecimento, ou seja, de experiências morais decorrentes da violação de expectativas normativas. A identidade moral é ectativas. Uma mobilização política somente ocorre quando o desrespeito expressa a visão de uma comunidade. Portanto, a lógica dos movimentos coletivos é a seguinte: desrespeito, luta por reconhecimento, e mudança social. Honneth, seguindo as ideias de Hegel, afirma que a eticidade é o conjunto de condições intersubjetivas, que funcionam como condições normativas necessárias à autodeterminação e a autorrealização 12 . LUTA PELO RECONHECIMENTO COMO FATOR DE MUDANÇA SOCIAL RECONHECIMENTO SOCIAL OU DA SOLIDARIEDADE Estima social Gera solidariedade Desrespeito social que atinge a honra e a dignidade do sujeito. Degradação valorativa de padrões de autorrealização, o que leva o indivíduo a desvalorizar sua própria vida ntro da coletividade. É a experiência da humilhação social um dos desrespeitos que mais marcam o plano psíquico ETAPAS DA CONCILIAÇÃO: QUALIDADE EM PROCESSOS AUTOCOMPOSITIVOS E FORMAÇÃO DO MEDIADOR A qualidade em processos procedimentos para a obtenção dos melhores resultados. São práticas, ferramentas adotadas para corresponder às expectativas das partes em relação ao próprio processo de resolução de disputas. Em termos de mediação, essa qualidade consiste: Há 4 vetores para a aferição da qualidade em mediação: a técnica, a ambiental, a social e a ética. Vejamos cada uma: Qualidade técnica: diz respeito autocompositivas necessárias para satisfação do usuário. É o famoso C.H.A do mediador (competência / conhecimentos, Habilidades e Atitudes). Oportuno destacar que todos os envolvidos na mediação devem es desempenho de suas funções. 13 CNJ. Manual de Mediação Judicial. 2016. P. 106. PREPARO E INÍCIO DA CONCILIAÇÃO ESCLARECIMENTO DA CONTROVÉRSIA CONCILIAÇÃO: ETAPAS QUALIDADE EM PROCESSOS AUTOCOMPOSITIVOS E FORMAÇÃO DO MEDIADOR A qualidade em processos autocompositivos diz respeito ao gerenciamento dos procedimentos para a obtenção dos melhores resultados. São práticas, ferramentas adotadas para corresponder às expectativas das partes em relação ao próprio processo de resolução de mediação, essa qualidade consiste: (...) no conjunto de características necessárias para o processo autocompositivo que irá, dentro de condições éticas, atender e possivelmente até exceder as expectativas e necessidades do usuário. Pode-se, portanto, considerar “bem mediação quando o “sucesso” está diretamente relacionado à satisfação da parte 13 . Há 4 vetores para a aferição da qualidade em mediação: a técnica, a ambiental, a social e a ética. Vejamos cada uma: : diz respeito à formação do mediador, às habilidades e às técnicas autocompositivas necessárias para satisfação do usuário. É o famoso C.H.A do mediador (competência / conhecimentos, Habilidades e Atitudes). Oportuno destacar que todos os envolvidos na mediação devem estar preparados tecnicamente para o desempenho de suas funções. CNJ. Manual de Mediação Judicial. 2016. P. 106. ENCERRAMENTORESOLUÇÃO DE QUESTÕES REUNIÃO DE INFORMAÇÕES DECLARAÇÃO DE ABERTURA ACORDO NÃO ACORDO QUALIDADE EM PROCESSOS AUTOCOMPOSITIVOS E FORMAÇÃO DO MEDIADOR autocompositivos diz respeito ao gerenciamento dos procedimentos para a obtenção dos melhores resultados. São práticas, ferramentas adotadas para corresponder às expectativas das partes em relação ao próprio processo de resolução de (...) no conjunto de características necessárias para o processo autocompositivo que irá, dentro de condições éticas, atender e possivelmente até exceder as expectativas e necessidades iderar “bem-sucedida” a está diretamente relacionado à Há 4 vetores para a aferição da qualidade em mediação: a técnica, a ambiental, a à formação do mediador, às habilidades e às técnicas autocompositivas necessárias para satisfação do usuário. É o famoso C.H.A do mediador (competência / conhecimentos, Habilidades e Atitudes).Oportuno destacar tar preparados tecnicamente para o ENCERRAMENTO QIS AGENDA RESUMO Qualidade ambiental processo autocompositivo. É a psicogeografia do ambiente: proporcionar um ambiente agradável e acolhedor. Sala refrigerado ou com ventilação adequada e com o resguardo da privacidade. Qualidade social: tratamento e relacionamento existente entre todos os envolvidos no atendimento ao jurisdicionado: magistra Qualidade ética: adoção de preceitos mínimos de conduta que se esperam dos autocompositores e demais pessoas envolvidas no atendimento ao usuário, sendo esta qualidade essencial na mediação. O Manual de Mediação Ju planejamento de qualidade em mediação bem elucidativo, abaixo transcrito: PLANEJAMENTO DE QUALIDADE EM MEDIAÇÃO Instruções: discuta esse questionário com mediadores e companheiros de trabalho 1) Quais são nossas metas a respeito da qualidade? Queremos: proporcionar um serviço que satisfaça completamente nossos usuários; fazer o processo de mediação cada vez melhor de forma que nossos usuários fiquem cada vez mais satisfeitos; capacitar nossos usuários p resultados e conseqüências de todas as suas decisões. 2) Quem são nossos usuários externos? Nossos usuários externos são todos aqueles que entram em contato conosco para ter suas disputas resolvidas. Isso inclui partes, advogados, estagiários e outros. 3) Quem são nossos usuários internos? Nossos usuários internos são todos aqueles com quem trabalhamos e que nos ajudam em nossas mediações e outros serviços que proporcionamos. 4) Quais são as necessidade mais O desejo de nossos usuários de ter acesso a um serviço de mediação que seja absolutamente imparcial, confidencial, de baixo custo, que os ajude a entender todos os problemas e explorar soluções construindo confiança e possivel 5) Como deve um mediador se comportar para satisfazer tais necessidades? Deve: capacitar as partes para estabelecer o processo que desejem; estabelecer confiança; agir e ouvir com empatia; se comportar de maneira imparcial e li informações às partes usando de linguagem neutra; convocar reuniões privadas quando necessário; saber como superar impasses na mediação; conduzir o processo em um ritmo que não deixe as partes se sentindo com pressa ou desejando Qualidade ambiental: disposição de espaço físico apropriado para se conduzir um processo autocompositivo. É a psicogeografia do ambiente: proporcionar um ambiente agradável e acolhedor. Sala limpa e organizada, água a disposição, balinhas, ambiente refrigerado ou com ventilação adequada e com o resguardo da privacidade. : tratamento e relacionamento existente entre todos os envolvidos no atendimento ao jurisdicionado: magistrados, servidores, partes, advogados etc. : adoção de preceitos mínimos de conduta que se esperam dos autocompositores e demais pessoas envolvidas no atendimento ao usuário, sendo esta qualidade essencial na mediação. O Manual de Mediação Judicial, 6ª edição, pág. 131-132, traz um roteiro de planejamento de qualidade em mediação bem elucidativo, abaixo transcrito: PLANEJAMENTO DE QUALIDADE EM MEDIAÇÃO Instruções: discuta esse questionário com mediadores e companheiros de trabalho são nossas metas a respeito da qualidade? Queremos: proporcionar um serviço que satisfaça completamente nossos usuários; fazer o processo de mediação cada vez melhor de forma que nossos usuários fiquem cada vez mais satisfeitos; capacitar nossos usuários para que eles possam entender completamente os resultados e conseqüências de todas as suas decisões. 2) Quem são nossos usuários externos? Nossos usuários externos são todos aqueles que entram em contato conosco para ter suas ui partes, advogados, estagiários e outros. 3) Quem são nossos usuários internos? Nossos usuários internos são todos aqueles com quem trabalhamos e que nos ajudam em nossas mediações e outros serviços que proporcionamos. 4) Quais são as necessidade mais prováveis de nossos usuários? O desejo de nossos usuários de ter acesso a um serviço de mediação que seja absolutamente imparcial, confidencial, de baixo custo, que os ajude a entender todos os problemas e explorar soluções construindo confiança e possivelmente chegando a um acordo. 5) Como deve um mediador se comportar para satisfazer tais necessidades? Deve: capacitar as partes para estabelecer o processo que desejem; estabelecer confiança; agir e ouvir com empatia; se comportar de maneira imparcial e livre de julgamentos; passar informações às partes usando de linguagem neutra; convocar reuniões privadas quando necessário; saber como superar impasses na mediação; conduzir o processo em um ritmo que não deixe as partes se sentindo com pressa ou desejando que o mediador ande mais rápido; : disposição de espaço físico apropriado para se conduzir um processo autocompositivo. É a psicogeografia do ambiente: proporcionar um ambiente limpa e organizada, água a disposição, balinhas, ambiente refrigerado ou com ventilação adequada e com o resguardo da privacidade. : tratamento e relacionamento existente entre todos os envolvidos no dos, servidores, partes, advogados etc. : adoção de preceitos mínimos de conduta que se esperam dos autocompositores e demais pessoas envolvidas no atendimento ao usuário, sendo esta 132, traz um roteiro de Instruções: discuta esse questionário com mediadores e companheiros de trabalho Queremos: proporcionar um serviço que satisfaça completamente nossos usuários; fazer o processo de mediação cada vez melhor de forma que nossos usuários fiquem cada vez mais ara que eles possam entender completamente os Nossos usuários externos são todos aqueles que entram em contato conosco para ter suas Nossos usuários internos são todos aqueles com quem trabalhamos e que nos ajudam em O desejo de nossos usuários de ter acesso a um serviço de mediação que seja absolutamente imparcial, confidencial, de baixo custo, que os ajude a entender todos os problemas e explorar 5) Como deve um mediador se comportar para satisfazer tais necessidades? Deve: capacitar as partes para estabelecer o processo que desejem; estabelecer confiança; agir vre de julgamentos; passar informações às partes usando de linguagem neutra; convocar reuniões privadas quando necessário; saber como superar impasses na mediação; conduzir o processo em um ritmo que que o mediador ande mais rápido; saber como redigir um acordo tecnicamente correto; trabalhar de forma polida com as partes e com a equipe; usar corretamente da linguagem corporal; notar quando aumenta a tensão e evitar que o conflito ganhe maiores proporç 6) Como deve ser o processo de mediação para satisfazer as necessidades dos usuários? Deve: ser absolutamente imparcial; ser confidencial; capacitar as partes de modo que possam decidir outras regras da mediação; ser orientado para a resolução; ser c organizada, limpa e confortável; ser conduzido de maneira polida e cordial; possui várias fases distintas como a declaração inicial, coleta de fatos, reuniões privadas, reuniões conjuntas e declarações finais. 7) Como podemos controlar necessidade de nossos usuários? Podemos: consultar nossos usuários durante e depois da mediação; e aplica questionários após as mediações. Em casos de mediação pré andamento, a qualidade da mediação é verificada com os primeiros contatos com o usuário na forma de recepcioná-lo na chamada responsável por esse setor esteja cap estabelecer um vínculo de confiança, sem prejuízo dos seguintes atributos: Escuta ativa para compreender as questões trazidas Ausência de pré-julgamentos Comportamento empático para com o usuário Ter ciência do que o centro responsável pela mediação pode fazer ou qual encaminhamento fazer (rede de atendimento sociojurídica ou socioassistencial) Verificação de possíveis ações já ajuizadas Verificação dodomicílio das partes para a viabilização de seu sessões (no caso de presencial), já que é possível a realização via videoconferência 14 Art. 6º, X da Resolução 125/2010 CNJ: Para desenvolvimento dessa r Sistema de Mediação e Conciliação Digital ou a distância para atuação pré havendo adesão formal de cada Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, para atuação em demandas em curso, nos termos Mediação. saber como redigir um acordo tecnicamente correto; trabalhar de forma polida com as partes e com a equipe; usar corretamente da linguagem corporal; notar quando aumenta a tensão e evitar que o conflito ganhe maiores proporções. 6) Como deve ser o processo de mediação para satisfazer as necessidades dos usuários? Deve: ser absolutamente imparcial; ser confidencial; capacitar as partes de modo que possam decidir outras regras da mediação; ser orientado para a resolução; ser conduzido em uma sala organizada, limpa e confortável; ser conduzido de maneira polida e cordial; possui várias fases distintas como a declaração inicial, coleta de fatos, reuniões privadas, reuniões conjuntas e 7) Como podemos controlar a mediação de modo a garantir que esteja satisfazendo as necessidade de nossos usuários? Podemos: consultar nossos usuários durante e depois da mediação; e aplica questionários ENTREVISTA DE TRIAGEM Em casos de mediação pré-processual, ou seja, sem um processo judicial em andamento, a qualidade da mediação é verificada com os primeiros contatos com o usuário na lo na chamada entrevista de triagem. É imprescindível que a pessoa responsável por esse setor esteja capacitada para fornecer um bom atendimento, além de estabelecer um vínculo de confiança, sem prejuízo dos seguintes atributos: Escuta ativa para compreender as questões trazidas julgamentos Comportamento empático para com o usuário ência do que o centro responsável pela mediação pode fazer ou qual encaminhamento fazer (rede de atendimento sociojurídica ou socioassistencial) Verificação de possíveis ações já ajuizadas Verificação do domicílio das partes para a viabilização de seu comparecimento às sessões (no caso de presencial), já que é possível a realização via videoconferência Art. 6º, X da Resolução 125/2010 CNJ: Para desenvolvimento dessa rede, caberá ao CNJ. X Sistema de Mediação e Conciliação Digital ou a distância para atuação pré-processual de conflitos e, havendo adesão formal de cada Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, para atuação em demandas em curso, nos termos do art. 334, §7º, do Novo Código de Processo Civil e do art. 46 da Lei de saber como redigir um acordo tecnicamente correto; trabalhar de forma polida com as partes e com a equipe; usar corretamente da linguagem corporal; notar quando aumenta a tensão e 6) Como deve ser o processo de mediação para satisfazer as necessidades dos usuários? Deve: ser absolutamente imparcial; ser confidencial; capacitar as partes de modo que possam onduzido em uma sala organizada, limpa e confortável; ser conduzido de maneira polida e cordial; possui várias fases distintas como a declaração inicial, coleta de fatos, reuniões privadas, reuniões conjuntas e a mediação de modo a garantir que esteja satisfazendo as Podemos: consultar nossos usuários durante e depois da mediação; e aplica questionários al, ou seja, sem um processo judicial em andamento, a qualidade da mediação é verificada com os primeiros contatos com o usuário na . É imprescindível que a pessoa acitada para fornecer um bom atendimento, além de ência do que o centro responsável pela mediação pode fazer ou qual encaminhamento fazer (rede de atendimento sociojurídica ou socioassistencial) comparecimento às sessões (no caso de presencial), já que é possível a realização via videoconferência14. ede, caberá ao CNJ. X – criar processual de conflitos e, havendo adesão formal de cada Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, para atuação em do art. 334, §7º, do Novo Código de Processo Civil e do art. 46 da Lei de Checar a capacidade e a maioridade do usuário Verificar indícios de doença mental ou de indicativos de violência ou crime Ter a sensibilidade para m Rapport é um conceito da psicologia que significa uma técnica empregada para se conectar, de forma empática, com outra pessoa. Um sincronismo entre duas ou mais pessoas, o que torna a relação mais agradável, além de criar importantes laços de compreensão e de sinergia entre os envolvidos. Anthony Robbins afirma ser rapport fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa de mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida”. É criar uma relação de confiança e de harmonia o que deixa a pessoa mais receptiva para se comunicar e para aceitar mudanças. Como e expressão facial, postura corporal, equilíbrio emocional, tom de voz (timbre), andamento (timing e ritmo da conversa), volume (intensidade da voz), comunicação verbal (palavras) e a não verbal (gestos). Barack Oba O Manual de Mediação Judicial, no capítulo 9, traz relevantes estratégias de desenvolvimento do rapport confiança, a saber: Ouvir as partes atentamente julgamentos, sem a formulação de juízos de valor e com respeito à história do outro. Concentração na resolução da disputa Imparcialidade e receptividade Sensibilidade do mediador acabar com a confiança das partes para com o mediador. Evitar preconceitos: pré Checar a capacidade e a maioridade do usuário Verificar indícios de doença mental ou de indicativos de violência ou crime Ter a sensibilidade para mapear os interesses por trás das questões apresentadas. RAPPORT Rapport é um conceito da psicologia que significa uma técnica empregada para se conectar, de forma empática, com outra pessoa. Um sincronismo entre duas ou mais pessoas, o mais agradável, além de criar importantes laços de compreensão e de Anthony Robbins afirma ser rapport “... a capacidade de entrar no mundo de alguém, lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa de mundo dele. É a essência da sucedida”. É criar uma relação de confiança e de harmonia o que deixa a pessoa mais receptiva para se comunicar e para aceitar mudanças. Como elementos do rapport, há: contato visual, a expressão facial, postura corporal, equilíbrio emocional, tom de voz (timbre), andamento (timing e ritmo da conversa), volume (intensidade da voz), comunicação verbal (palavras) e a não verbal (gestos). Barack Obama é um exemplo de pessoa que faz rapport com facilidade. O Manual de Mediação Judicial, no capítulo 9, traz relevantes estratégias de para a atuação do mediador, a fim de estabelecer um vínculo de partes atentamente: temos frisado bastante a importância dessa oitiva sem julgamentos, sem a formulação de juízos de valor e com respeito à história do outro. Concentração na resolução da disputa: estado de presença. Imparcialidade e receptividade: rigidez com as questões e afável com as pessoas. Sensibilidade do mediador: uma intervenção inoportuna ou mal estruturada pode acabar com a confiança das partes para com o mediador. : pré-julgamentos criam barreiras na comunicação. Verificar indícios de doença mental ou de indicativos de violência ou crime apear os interesses por trás das questões apresentadas. Rapport é um conceito da psicologia que significa uma técnica empregada para se conectar, de forma empática, com outra pessoa. Um sincronismo entre duas ou mais pessoas, o mais agradável, além de criar importanteslaços de compreensão e de “... a capacidade de entrar no mundo de alguém, É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa de mundo dele. É a essência da É criar uma relação de confiança e de harmonia o que deixa a pessoa mais receptiva lementos do rapport, há: contato visual, a expressão facial, postura corporal, equilíbrio emocional, tom de voz (timbre), andamento (timing e ritmo da conversa), volume (intensidade da voz), comunicação verbal (palavras) e a ma é um exemplo de pessoa que faz rapport com facilidade. O Manual de Mediação Judicial, no capítulo 9, traz relevantes estratégias de para a atuação do mediador, a fim de estabelecer um vínculo de : temos frisado bastante a importância dessa oitiva sem julgamentos, sem a formulação de juízos de valor e com respeito à história do outro. rigidez com as questões e afável com as pessoas. : uma intervenção inoportuna ou mal estruturada pode julgamentos criam barreiras na comunicação. Separar as pessoas do problema Despolarização do conflito pressões para demonstrar que, na maior parte dos casos, os interesses reais das partes são congruentes e que, por falhas de comunicação, freqüentemente, as partes tem a percepção de que os seus interesses são divergentes ou incompatíveis. Reconhecimento e validação de sentimentos ainda que as partes não partes e contextualizar o que cada parte está sentindo em uma perspectiva positiva, ao identificar os interesses reais que estimularam o referido sentimento. Silêncio na mediação determinado comportamento. Compreensão do caso que está sendo dito e repassar esta compreensão para que os envolvidos vejam o conflito de forma mais simples, obje mapeamento: 1) Identificação de questões, interesses e sentimentos (QIS): QUESTÕES Pontos que dizem respeito à matéria tratada na mediação em torno dos quais existem as controvérsias. 2) Fragmentar as questões sentimentos e interesses em uma única grande questão, como se fosse algo complexo e de difícil resolução. Ao fragmentá partes um grande peso, capacita menos complexas. 3) Recontextualizar: retransmitir as informações coletadas pelas partes s perspectiva nova, mais clara e compreensível, com enfoque prospectivo e voltado às soluções. eparar as pessoas do problema: ajuda a preservar o relacionamento entre as partes. Despolarização do conflito: o mediador deve ser prestativo e acessível sem exercer pressões para demonstrar que, na maior parte dos casos, os interesses reais das partes o congruentes e que, por falhas de comunicação, freqüentemente, as partes tem a percepção de que os seus interesses são divergentes ou incompatíveis. Reconhecimento e validação de sentimentos: consiste em identificar sentimentos, ainda que as partes não os revelem explicitamente, reconhecer estes perante as partes e contextualizar o que cada parte está sentindo em uma perspectiva positiva, ao identificar os interesses reais que estimularam o referido sentimento. Silêncio na mediação: ferramenta direcionada à reflexão e à reconsideração de determinado comportamento. Compreensão do caso: o mediador deve demonstrar eficiência na compreensão do que está sendo dito e repassar esta compreensão para que os envolvidos vejam o conflito de forma mais simples, objetiva e positiva. Existem 3 meios para fazer esse Identificação de questões, interesses e sentimentos (QIS): INTERESSES SENTIMENTOS Pontos que dizem respeito à matéria tratada na mediação em torno dos quais existem as Aspectos da controvérsia que mais importam para uma ou para ambas as partes. Juridicamente, os interesses são qualificados como a razão que existe entre o homem e os bens da vida. Revelam instante na mediação, seja por meio de algo dito ou ainda por gestos, posturas, comportamentos, expressões faciais ou tom de voz. Fragmentar as questões: as partes têm a tendência a aglutinar questões, sentimentos e interesses em uma única grande questão, como se fosse algo complexo de difícil resolução. Ao fragmentá-las em questões menores, o mediador tira das partes um grande peso, capacita-as a lidar com as próprias questões, a começar pelas : retransmitir as informações coletadas pelas partes s perspectiva nova, mais clara e compreensível, com enfoque prospectivo e voltado às : ajuda a preservar o relacionamento entre as partes. : o mediador deve ser prestativo e acessível sem exercer pressões para demonstrar que, na maior parte dos casos, os interesses reais das partes o congruentes e que, por falhas de comunicação, freqüentemente, as partes tem a percepção de que os seus interesses são divergentes ou incompatíveis. : consiste em identificar sentimentos, os revelem explicitamente, reconhecer estes perante as partes e contextualizar o que cada parte está sentindo em uma perspectiva positiva, ao identificar os interesses reais que estimularam o referido sentimento. da à reflexão e à reconsideração de : o mediador deve demonstrar eficiência na compreensão do que está sendo dito e repassar esta compreensão para que os envolvidos vejam o tiva e positiva. Existem 3 meios para fazer esse SENTIMENTOS Revelam-se a todo instante na mediação, seja por meio de algo que foi dito ou ainda por gestos, posturas, comportamentos, expressões faciais ou tom : as partes têm a tendência a aglutinar questões, sentimentos e interesses em uma única grande questão, como se fosse algo complexo las em questões menores, o mediador tira das as a lidar com as próprias questões, a começar pelas : retransmitir as informações coletadas pelas partes sob uma perspectiva nova, mais clara e compreensível, com enfoque prospectivo e voltado às Tom da mediação: é o ambiente emocional. O mediador é a referência na mesa de comportamento para as partes e está, a todo momento, ajustando a forma como as partes agem por meio de suas próprias atitudes. Engloba: a linguagem não verbal, a comunicação acessível, a linguagem neutra e o ritmo da mediação. Empoderamento das partes elas aprendam a valorizar os uma nova perspectiva e estreitando o relacionamento. É fazer com que a parte adquira consciência de suas próprias capacidades e habilidades, mediante o reforço de tudo o que já foi conseguido com o f Necessidades e dificuldades das partes dificuldades das partes, além de desmistificar o processo. Confidencialidade: garantias da confidencialidade. Exceção: cometimento de crimes na sessão. Imparcialidade: oferecer uma imagem de imparcialidade; não julgar pelas aparências, filtrar percepções tendenciosas e não influenciar opiniões. VÍDEO: O PODER DO RAPPORT Olhar empático Conexão Validação de sentimentos Soft Skill: orientação para servir Reforços positivos PANORAMA DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO, PAPÉIS E ESTÁGIOS DA MEDIAÇÃO Após as ponderações feitas até então, chega mediação propriamente dita, os sujeitos e as etapas. Nesse estudo são aplicadas tanto à mediação judicial quanto à extrajudicial. No que for diferente, faremos a explicação pertinente para melhor entendimento e visualização. : é o ambiente emocional. O mediador é a referência na mesa de comportamento para as partes e está, a todo momento, ajustando a forma como as partes agem por meio de suas próprias atitudes. Engloba: a linguagem não verbal, a comunicação acessível, a linguagem neutra e o ritmo da mediação. Empoderamento das partes: a compreensão mútua das partes entre si faz com que elas aprendam a valorizar os interesses e sentimentos do outro, vendo o conflito por uma nova perspectiva e estreitando o relacionamento. É fazer com que a parte adquira consciência de suas próprias capacidades e habilidades, mediante o reforço de tudo o que já foi conseguido com o foco no futuro. Necessidadese dificuldades das partes: reconhecer e endereçar as necessidades e dificuldades das partes, além de desmistificar o processo. : garantias da confidencialidade. Exceção: cometimento de crimes na : oferecer uma imagem de imparcialidade; não julgar pelas aparências, filtrar percepções tendenciosas e não influenciar opiniões. #DICASDASYL VÍDEO: O PODER DO RAPPORT. Ponderações: Olhar empático Validação de sentimentos Skill: orientação para servir Reforços positivos PANORAMA DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO, PAPÉIS E ESTÁGIOS DA MEDIAÇÃO Após as ponderações feitas até então, chega-se ao momento de apresentar a mediação propriamente dita, os sujeitos e as etapas. Nesse sentido, as primeiras linhas do estudo são aplicadas tanto à mediação judicial quanto à extrajudicial. No que for diferente, faremos a explicação pertinente para melhor entendimento e visualização. : é o ambiente emocional. O mediador é a referência na mesa de comportamento para as partes e está, a todo momento, ajustando a forma como as partes agem por meio de suas próprias atitudes. Engloba: a linguagem não verbal, a : a compreensão mútua das partes entre si faz com que interesses e sentimentos do outro, vendo o conflito por uma nova perspectiva e estreitando o relacionamento. É fazer com que a parte adquira consciência de suas próprias capacidades e habilidades, mediante o reforço de : reconhecer e endereçar as necessidades e : garantias da confidencialidade. Exceção: cometimento de crimes na : oferecer uma imagem de imparcialidade; não julgar pelas aparências, PANORAMA DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO, PAPÉIS E ESTÁGIOS DA MEDIAÇÃO se ao momento de apresentar a sentido, as primeiras linhas do estudo são aplicadas tanto à mediação judicial quanto à extrajudicial. No que for diferente, SUJEITOS DO PROCESSO PARTES REPRESENTANTES LEGAIS MEDIADOR 15 Art. 154, CP – Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez contos de réis. Parágrafo único – Somente se procede mediante representação SUJEITOS DO PROCESSO FUNÇÃO / ATUAÇÃO Principais envolvidos no conflito São encaminhadas para a mediação: a) A pedido de uma das partes b) Iniciativa dos advogados ou do promotor c) Por determinação judicial d) Previsão de contratual de cláusula de mediação partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação §2º, art. 2º, Lei 13.140/2015: ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação O advogado exercer um papel importante no esclarecimento de dúvidas jurídicas além de soluções criativas que atendam aos interesses das partes Terceiro qualificado para auxiliar as partes no entendimento de suas perspectivas, de seus interesses e de suas necessidades Violação ao sigilo: art. 154, CP15 Lei 13.140/2015: Art. 5º: Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e suspeição do juiz. Art. 6º: O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. Art. 8º: O mediador e todos aqueles que o assessoram no procedimento de mediação, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, são equiparadas a servidor público, para os efeitos da legislação penal. É o segundo mediador. Motivos para um co a) Permitir que as habilidades e experiências de dois ou mais mediadores sejam canalizadas para a realização dos propósitos da mediação, entre os quais a resolução da disputa; b) Oferecer mediadores com perfis culturais ou gêneros Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez contos de réis. Somente se procede mediante representação Previsão de contratual de cláusula de mediação: as deverão comparecer à primeira reunião de mediação §2º, art. 2º, Lei 13.140/2015: ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação O advogado exercer um papel importante no esclarecimento de dúvidas jurídicas além de apresentar soluções criativas que atendam aos interesses das partes Terceiro qualificado para auxiliar as partes no entendimento de suas perspectivas, de seus interesses e de se ao mediador as mesmas hipóteses legais : O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência em que atuou, de ar qualquer das partes. : O mediador e todos aqueles que o assessoram no procedimento de mediação, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, são equiparadas a servidor segundo mediador. Motivos para um co-mediador: a) Permitir que as habilidades e experiências de dois ou mais mediadores sejam canalizadas para a realização dos propósitos da mediação, entre os quais a resolução da s culturais ou gêneros Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez contos de réis. COMEDIADOR JUIZ ARQUITETURA A mediação, seja extrajudicial, seja a judicial possui uma sequência de atos (etapas) que permitem a sua adaptação conforme o progresso das partes durante a sessão. O tom informal, sem formalidades, estimula o diálogo entre os envolvidos para o devido enfrentamento não só da lide processual quanto da sociológica. Assim sendo como da mediação, temos: distintos de modo que as partes sintam menor probabilidade de parcialidade e interpretações tendenciosas por parte dos terceiros neutros; c) Treinamento supervisionado de mediadores aprendizes. É também responsável por aproximar as partes em disputa por meio do fortalecimento de vínculos sociais e comunitários, além de gerenciar quais demandas seguirão qual processo de resolução de conflitos. Esclarecimentos às partes quais sejam as opções que lhes estão sendo oferecidas, além de: a) Explicar no que consiste a mediação, como funciona o serviço de mediação forense e qual a importância da presença das partes; b) Explicar porque a possibilidade de mediação está sendo apresentada às partes c) Responder a questões específicas freqüentemente apresentadas por advogados das quais se exemplificam: Se é necessária a mediação forense mesmo se as partes já tentaram negociar; Se o acordo realmente se mostra, diante de determinado caso concreto, como a melhor solução; Se em determinados casos em que há grande envolvimento emocional a mediação forense deve ser utilizada; Como proceder em casos em que o acordo não é possível; Se a mediação é recomendável em disputas nas quais as partes divergem exclusivamente acerca de questões de direito. Homologação do título extrajudicial ARQUITETURA DA MEDIAÇÃO: ETAPAS A mediação, seja extrajudicial, seja a judicial possui uma sequência de atos (etapas) que permitem a sua adaptação conforme o progresso das partes durante a sessão. O tom informal, sem formalidades, estimula o diálogo entre os envolvidos para o devido entamento não só da lide processual quanto da sociológica. Assim sendo como distintos de modo que as partes sintam menor probabilidade de parcialidade e interpretações tendenciosas c) Treinamento supervisionado de mediadores aprendizes. responsável por aproximar as partes em disputa por meio do fortalecimento de vínculos sociais e comunitários, além de gerenciar quais demandas seguirão Esclarecimentos às partes quais sejam as opções que a) Explicar no que consiste