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O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a necessidade de se relacionar com o outro, de vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre buscou formas de resolver seus próprios con Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ritualísticas, resolviam as contendas. Autotutela1 ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se necessário for, com o emprego da força física. Evolução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e normas de procedimento. Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou como o conjunto de instrumentos de que a imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que lhe são próprios” (CACHAPUZ, 2006). Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela pacificação social. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação. Iniciou-se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s 1 Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento jurídico vigente exceto nos casos de desforço incon 1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc. MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL EAD MÓDULO I: INTRODUÇÃO PANORAMA HISTÓRICO O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a necessidade de se relacionar com o outro, de manutenção de vínculos, além da preservação da vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre buscou formas de resolver seus próprios conflitos: Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ritualísticas, resolviam as contendas. ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se necessário for, com o emprego da força física. lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e normas de procedimento. Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou como o conjunto de instrumentos de que a sociedade dispõe na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que (CACHAPUZ, 2006). Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação. se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento jurídico vigente exceto nos casos de desforço incontinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. 1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc. SYL O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a manutenção de vínculos, além da preservação da vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Lei das XII Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou “... sociedade dispõe na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de (re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de suas Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento tinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções ofertadas. AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL Para tratar da história da mediação, utilizar referências abaixo: A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, Babilônia. China: influência do filósofo Confúcio. as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”. Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para resolução dos conflitos existe como um instituto jurídico. Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Norte, Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” 2:5-6. Japão: “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a busca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são desprezadas pela comunida África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança. Canadá:“... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas autoridades federais. Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos 2 WÜST, Caroline. Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social (recurso eletrônico) / Caroline Wüst demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL Para tratar da história da mediação, utilizar-se-á dos estudos de Caroline Wust A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, China: influência do filósofo Confúcio. “... mediação como principal meio de solucionar as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”. Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para resolução dos conflitos existentes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não como um instituto jurídico. Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são desprezadas pela comunidade”. África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança. “... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas . Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social (recurso eletrônico) / Caroline Wüst – Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2014. SYL demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL á dos estudos de Caroline Wust2 nas A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, “... mediação como principal meio de solucionar as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na terra, desde que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença era de que existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para ntes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” – 1 Timóteo “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são “... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas . Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira referência legislativa”. Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de outubro de 1995. Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os custos e acelerar as resoluções de disputas. então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative Dispute Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios alternativos de solução de conflitos” A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. A Arbitragem foi inserida no Decreto Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 1939 Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973. As 3 Ondas do Acesso à Justiça segundo Mauro Cappelletti: Na década de 70, surgi do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as três ondas renovatórias do acesso à justiça. A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, em especial, à representação dos interesses difuso acesso à justiça com atuação extrajudicial. O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria justiça, em seu artigo “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia versus metodologia”, qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: 3 TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38. 4 Localização topográfica: LIVRO IX Arts. 1.031 a 1.046. 5 Essa onda representa um manifesto contra a bur simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti econômicos. de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira referência legislativa”. Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os custos e acelerar as resoluções de disputas. “Foi na segunda metade do século passado então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios alternativos de solução de conflitos”. MASC´S NO BRASIL A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. A Arbitragem foi inserida no Decreto n. 7373 e no Código Comercial, ambos de 1850, Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 19394. Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973. As 3 Ondas do Acesso à Justiçasegundo Mauro Cappelletti: Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as ovatórias do acesso à justiça. A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, em especial, à representação dos interesses difusos em juízo. A terceira onda acesso à justiça com atuação extrajudicial. O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia , qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38. Localização topográfica: LIVRO IX – Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. Essa onda representa um manifesto contra a burocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti SYL de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os “Foi na segunda metade do século passado então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos que congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós- guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. e no Código Comercial, ambos de 1850, u o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, s em juízo. A terceira onda5 é o enfoque de O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia , qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. ocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incentivos Como proposta, o professor Kim Economides com a inserção de matérias de cunho sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização dos profissionais do Direito no afã de dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa. A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz respeito à internacionalização da proteção do Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) CF de 1988: nossa atual Constituição da República c acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre Direitos Humanos – São José da Costa Rica, art. 8º, da qu Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e definia a mediação como uma escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e o lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos” versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos 6 MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais de direito. Disponível em http://www.justificando.com/2016/04/25/o humanizacao-dos-profissionais-de 7 Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976 Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universi 2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola de Direito da Universidade de Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de Ética Jurídica (IAOLE). “Os olhares de Kim voltaram-se para algo que vem sendo, por anos, negligenciado: a má formação dos profissionais do direito, a necessidade de selecionar para o carreira jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no exercício de suas funções, com a consciência de que o cargo a ser exercido não é uma mera conquista pessoal, instrumento de pacificação social” 6 . (grifou Como proposta, o professor Kim Economides7 sugere: alteração na grade curricular com a inserção de matérias de cunho humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico-profissionais; todo o direito seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização s do Direito no afã de relembrar o papel de garantidor dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa. A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz respeito à internacionalização da proteção dos direitos humanos, o papel da Defensoria Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) CF de 1988: nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre São José da Costa Rica, art. 8º, da qual o Brasil é signatário Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e definia a mediação como uma “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos” versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal 99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais http://www.justificando.com/2016/04/25/o-acesso-a-justica de-direito/ Um dos primeiros pesquisadoresno Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976-79). Trabalhou por um período como Chefe do Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universidade de Exeter, Devon, UK, até 2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor-fundador do Legal Issues Centre da Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de SYL se para algo que vem sendo, por a má formação dos profissionais do direito, a necessidade de selecionar para o exercício da jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no om a consciência de que o cargo a ser exercido não é uma mera conquista pessoal, mas um (grifou-se). sugere: alteração na grade curricular humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da profissionais; todo o direito seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização da igualdade, da A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz s direitos humanos, o papel da Defensoria Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) onsagrou em vários dispositivos o acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre al o Brasil é signatário Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, rienta com o propósito de lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos”, ao poder versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou 99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais justica-depende-da- Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no 79). Trabalhou por um período como Chefe do dade de Exeter, Devon, UK, até fundador do Legal Issues Centre da Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade com vistas à solução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais Federais) Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem 2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as co empregador 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um proficiente. O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade processual como a Súmula Vinculante. A criação da Re Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais e a regulamentação do Mandado A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um efetivo, além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma expressa, a necessidade de “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor judicialização”10. Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções pa meio da construção de acordos viáveis para as partes 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras providências 8 Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do pr Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais. 9 STF analisa os recursos extraordinários antes de levá questão do ponto de vista econômico, político, social ou juríd subjetivos da causa. 10 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem 2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia8 por meio da Lei 9.958 com o objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as conciliações entre empregado e 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República na modernização do Judiciário A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um Judiciário mais rápido e . O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade processual como a Súmula Vinculante. A criação da Repercussão Geral9, a estruturação da Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais e a regulamentação do Mandado de Segurança Coletivo. A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um sistema de Justiça mais acessível, ágil e , além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por meio da construção de acordos viáveis para as partes 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais. STF analisa os recursos extraordinários antes de levá-los a julgamento no que tange à relevância da questão do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico e que não ultrapassem os interesses http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm SYL princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais por meio da Lei 9.958 com o nciliações entre empregado e 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no na modernização do JudiciárioJudiciário mais rápido e . O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade , a estruturação da Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais sistema de Justiça mais acessível, ágil e , além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resolução de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de ra os conflitos por 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do incípio da inafastabilidade do Poder los a julgamento no que tange à relevância da ico e que não ultrapassem os interesses 2015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015 mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída como normas fundamentais do processo civil A lei da mediação de nº 13.140/2015 POLÍTICA JUD Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no NCPC, na Lei de Mediação e nos enunciados do FONAJE. A) RESOLUÇÃO 125 CNJ: A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas: O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e a conciliação A necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, o qu de recursos e a execução de sentenças A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para execução da política pública A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos Art. 5º da Resolução 125,CNJ. rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e privadas parceiras, inclusive univers Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º 015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015) do estímulo à conciliação, à mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída como normas fundamentais do processo civil A lei da mediação de nº 13.140/2015 POLÍTICA JUDICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no ação e nos enunciados do FONAJE. A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos consensuais de solução de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas: O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios, o que tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade de recursos e a execução de sentenças A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para execução da política pública A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos esolução 125,CNJ. O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º SYL do estímulo à conciliação, à mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída ICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no consensuais de solução O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e e tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para a boa A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11 B) LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015 A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. Pontos de destaque: Conceito de mediação terceiro imparcial sem poder decisório, e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. 1º). Princípios da mediação Código de Ética (2010) Confidencialidade Decisão informada Competência Imparcialidade Independência, autonomia e respeito à ordem pública e às leis vigentes Empoderamento Procedimento voluntário mediação”. Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade das partes. Ressalta-se, contudo, que se no contrato entabulado pel cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. Matérias mediáveis: conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do Ministério Público (art. 3º, §§1º e2º ). Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobrançasde aluguel, rescisão contratual são alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, questões envolvendo filiação ou estado civil. Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11 LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015 A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. Conceito de mediação: atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. Princípios da mediação: art. 2º Código de Ética (2010) Lei de Mediação (2015) Confidencialidade informada Independência, autonomia e respeito à ordem pública e às leis Empoderamento Imparcialidade do mediador Isonomia entre as partes Oralidade Informalidade Autonomia da vontade das partes Busca do consenso Confidencialidade Boa-fé Procedimento voluntário: “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da . Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade se, contudo, que se no contrato entabulado pel cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. : conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do co (art. 3º, §§1º e2º ). Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao envolvimento de pessoas incapazes, menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, questões envolvendo filiação ou estado civil. SYL Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de controvérsias entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. : atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. Lei de Mediação (2015) Imparcialidade do mediador Isonomia entre as partes Autonomia da vontade das partes Busca do consenso “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da . Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade se, contudo, que se no contrato entabulado pelas partes houver cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. : conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são envolvimento de pessoas incapazes, menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, Papel do mediador: conduzir o procedimento de buscando o entendimento §1º) O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. Protagonistas: partes. Os coadjuvantes: advogados. Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a reso próprias partes. Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial MEDIADOR EXTRAJUDICIAL Qualquer pessoa capaz Que tenha a confiança das partes O medidor é escolhido pelas partes. Capacitada para fazer mediação (Enunciado 47, CJF) Não precisa ter feito curso de formação Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes acompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas. Atuação antes da judicialização do conflito PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL 1º CONVITE: frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à outra para que elas iniciem o procedimento de mediação ex feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião 2º RESPOSTA: diante do convite, a parte terá as seguintes opções: a) Aceitar o início da mediação b) Recusar expressamente a mediação Papel do mediador: conduzir o procedimento de comunicação entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito DETALHES: O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. Protagonistas: partes. Os coadjuvantes: advogados. Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a resolução do conflito pelas Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial MEDIADOR EXTRAJUDICIAL MEDIADOR JUDICIAL Qualquer pessoa capaz Que tenha a confiança das partes medidor é escolhido pelas partes. Capacitada para fazer mediação Não precisa ter feito curso de formação Não precisa integrar nem se inscrever em qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação Comparecendo uma das partes ompanhada de advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que todas estejam devidamente assistidas. Atuação antes da judicialização do Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior reconhecido Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores habilitados. Remuneração fixada pelo Tribunal e custeada pelas partes Atuação quando a ação já estiver sido proposta. PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL: : frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à outra para que elas iniciem o procedimento de mediação extrajudicial. Esse convite poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião : diante do convite, a parte terá as seguintes opções: o início da mediação b) Recusar expressamente a mediação SYL entre as partes, facilitando a resolução do conflito (art. 4º, lução do conflito pelas MEDIADOR JUDICIAL Pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior reconhecido pelo MEC Capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela ENFAM ou pelos Tribunais, com a observância dos requisitos mínimos determinados pelo CNJ. Cadastro de mediadores Remuneração fixada pelo eada pelas partes Atuação quando a ação já estiver : frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à trajudicial. Esse convite poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determinaque se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado (art. 21, parágrafo único, da Lei 13.140/2015). 3ª CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem. As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a contar da data do recebimento do convite; b) O local da primeira reunião de mediação; c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação; d) Penalidade em caso de não reunião da mediação. Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos honorários sucumbenciais caso venha a ser vence arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei). A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iniciar um procedimento arbitral para d em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de 7 meses. Se houver previsão ne ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei). O art. 10 e parágrafo único da advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o procedimento até que todos os envolvi Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se encontram assistidas. Não pode uma das partes estar C) NCPC 2015: Permite-se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3 Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos conflitos (§2º, art. 3º) c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado parágrafo único, da Lei 13.140/2015). CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO: previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem. As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a contar da data do recebimento do convite; b) O local da primeira reunião de mediação; c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação; d) Penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à primeira Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos honorários sucumbenciais caso venha a ser vencedora em procedimento arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei). A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iniciar um procedimento arbitral para discutir o conflito após esperarem determinado tempo em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de Se houver previsão nesse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei). O art. 10 e parágrafo único da lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o procedimento até que todos os envolvidos estejam devidamente assistidos. Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se as. Não pode uma das partes estar acompanhada e a outra não. se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3º) Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos conflitos (§2º, art. 3º) SYL c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado : previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação são: a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a comparecimento da parte convidada à primeira Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos dora em procedimento arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou iscutir o conflito após esperarem determinado tempo em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de sse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se acompanhada e a outra não. Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos O dever-poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo jud da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial. Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: §3º, art. 166, NCPC Confidencialidade: §1º As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante terceiros, sequer sendo possível revelá exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). As exceções são as informações com expressa anuência das partes; a le divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e quando a informação for relacionada a um crime de ação pública. O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, aos advogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 D) ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimor serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunc CÍVEIS: ENUNCIADO 6 – Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo.(nova redação - XXXVII ENUNCIADO 7 – A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial, da conciliação, da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial. Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: Confidencialidade: §1º, art, 166, NCPC As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante terceiros, sequer sendo possível revelá-las em processo arbitral ou judicial, como, por exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). são as informações com expressa anuência das partes; a le divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e quando a informação for relacionada a um crime de ação pública. O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE): Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimoramento da prestação dos serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunciados cíveis e criminais. Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. XXXVII - Florianópolis/SC). A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. SYL poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e icial, da conciliação, da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante las em processo arbitral ou judicial, como, por exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma parte à outra; o reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). são as informações com expressa anuência das partes; a lei exigir sua divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta-se que as partes têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlatas ao pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. amento da prestação dos serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de iados cíveis e criminais. Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. ENUNCIADO 40 – O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Po ENUNCIADO 71 – É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de título judicial. ENUNCIADO 145 – A penhora não é requisito para a designação de audiência de conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX En CRIMINAIS: ENUNCIADO 70 – O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da proposta de transação (XV Encontro ENUNCIADO 71 (Substitui o Enunciado 47) artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, nos termos do artigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro ENUNCIADO 119 – É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Encontro – Bonito/MS). E) I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF Federal) Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF. aspectos normativo-jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a conciliação e a arbitragem. MEDIAÇÃO: 14: A mediação é método de tratamento incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à Justiça e à ordem jurídica justa. 15: Recomendam-se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação técnica entre si e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. 16: O magistrado pode, a para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judiciário. É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de A penhora não é requisito para a designação de audiência de conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX Encontro O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da proposta de transação (XV Encontro – Florianópolis/SC). (Substitui o Enunciado 47) – A expressão conciliação prevista no artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, rtigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro – Florianópolis/SC). É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Bonito/MS). I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF – Conselho da Justiça Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF. Finalidade: aprimorar os jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a 14: A mediação é método de tratamento adequado de controvérsias que deve ser incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à Justiça e à ordem jurídica justa. se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. 16: O magistrado pode, a qualquer momentodo processo judicial, convidar as partes para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma. SYL O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de A penhora não é requisito para a designação de audiência de contro – Bonito/MS). O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da A expressão conciliação prevista no artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, Florianópolis/SC). É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX Conselho da Justiça Finalidade: aprimorar os jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a adequado de controvérsias que deve ser incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. qualquer momento do processo judicial, convidar as partes para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender 17: Nos processos administrativo e judicial, é dever Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d n.13.140/2015. 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos 23: Recomenda-se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados nos escritórios de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. 24: Sugere-se que as faculdades de d obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 9, de 29 de setembro de 2004 26: É admissível, no p necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens estágio de desenvolvimento e grau de compreensão dele) estiver relacionado aos seus interesses o 27: Recomenda-se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias. 28: Propõe-se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, visando auxiliar na resolução extra mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses ambientes. 17: Nos processos administrativo e judicial, é dever do Estado e dos operadores do Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. se que as faculdades de direito instituam disciplinas autônomas e obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 9, de 29 de setembro de 2004. 26: É admissível, no procedimento de mediação, em casos de fundamentada necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens – estágio de desenvolvimento e grau de compreensão – quando o conflito (ou parte dele) estiver relacionado aos seus interesses ou direitos. se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias. se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, visando auxiliar na resolução extrajudicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses SYL do Estado e dos operadores do Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II, do Código de Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 da Lei 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e com o procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos. se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. ireito instituam disciplinas autônomas e obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. rocedimento de mediação, em casos de fundamentada – respeitadoseu quando o conflito (ou parte se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo-educativo, objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diálogo, se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, judicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses 29: Caso qualquer das partes compro antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação e tenha sido conduzida por mediador ou concilia 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, organizem e analisem dados, estimulando negociação. 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, como forma de possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa humana. 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, podendo o prazo ser prorrogado no caso de consenso das partes. 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 42: O membro do Ministério Público designado para exercer as centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d consenso. 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de execução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em casos de superendividamento, o 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios 29: Caso qualquer das partes comprove a realização de mediação ou conciliação antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação e tenha sido conduzida por mediador ou conciliador capacitado. 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, organizem e analisem dados, estimulando-as a planejarem uma eficiente atuação na 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver. 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, ser prorrogado no caso de consenso das partes. 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 42: O membro do Ministério Público designado para exercer as funções junto aos centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em casos de superendividamento, observadas as restrições legais. 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios SYL ve a realização de mediação ou conciliação antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, as a planejarem uma eficiente atuação na 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação funções junto aos centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção de 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de acordo, adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios. 47: A menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º da Lei n. 13.140/2015, indica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos e aptidão para mediar, bem como conhecimento dos fundamentos da mediação, não bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o mérito do conflito. OUTRAS FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS 48: É recomendável que, na judicialização da saúde ação versando sobre a concretização do direito à saúde medicamentos e/ou internações hospitalares extrajudicial mediante interlocução com os órgãos estatais de saúde. 49: Os Comitês de Resolução
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