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APOSTILA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL EAD

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O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a 
necessidade de se relacionar com o outro, de 
vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos 
agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre 
buscou formas de resolver seus próprios con
 Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas 
ritualísticas, resolviam as contendas.
 
 Autotutela1 ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se 
necessário for, com o emprego da força física.
 
 Evolução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e 
normas de procedimento.
 
 Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de 
Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia),
Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração 
Universal dos Direitos Humanos.
 
 Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou 
como o conjunto de instrumentos de que a
imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que 
lhe são próprios” (CACHAPUZ, 2006).
 
 Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela 
pacificação social. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade.
 
 Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da 
Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação.
 
Iniciou-se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de 
(re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram 
resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s
 
1 Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos 
litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento 
jurídico vigente exceto nos casos de desforço incon
1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc.
 
 
MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL EAD 
MÓDULO I: INTRODUÇÃO 
PANORAMA HISTÓRICO 
O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a 
necessidade de se relacionar com o outro, de manutenção de vínculos, além da preservação da 
vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos 
agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre 
buscou formas de resolver seus próprios conflitos: 
Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas 
ritualísticas, resolviam as contendas. 
ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se 
necessário for, com o emprego da força física. 
lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e 
normas de procedimento. 
Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de 
Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia),
Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração 
Universal dos Direitos Humanos. 
Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou 
como o conjunto de instrumentos de que a sociedade dispõe na sua tendência à 
imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que 
(CACHAPUZ, 2006). 
Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela 
l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade.
Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da 
Justiça”: conciliação, a negociação, arbitragem e a mediação. 
se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de 
(re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram 
resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de s
 
Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos 
litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento 
jurídico vigente exceto nos casos de desforço incontinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. 
1.210, §1º, CC), legítima defesa, direito de retenção etc. 
 SYL 
O ser humano não foi criado para ser sozinho. Como ser social que é, houve a 
manutenção de vínculos, além da preservação da 
vida, da harmonia social, da organização de costumes e das leis, de pertencer aos 
agrupamentos sociais. Assim sendo, dentro de uma evolução histórica, o homem sempre 
Atuação das divindades: “deuses” usados pelos sacerdotes, através de suas 
ou defesa privada: o próprio homem resolve seu conflito, inclusive, se 
lução dos costumes: os costumes foram base para a formação das primeiras leis e 
Primeiros Códigos e/ou regramentos: Legislação Mosaica (Moisés), Código de 
Hamurabi (rei da Babilônia), Código de Manu (representa o Direito na Índia), Lei das XII 
Tábuas, Legislação Romana (fonte de todo o Direito Público e o Privado), Declaração 
Direito como instrumento de controle social: finalidade de preservação da paz ou “... 
sociedade dispõe na sua tendência à 
imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores e dos conflitos que 
Estado avocando para si a resolução dos conflitos e sendo o responsável pela 
l. Monopólio da jurisdição e fomento à cultura da litigiosidade. 
Métodos extrajudiciais de solução de conflitos como meios para superar a “crise da 
se o processo de desjudicialização. Os MESC´S (Métodos Extrajudiciais de 
(re)Solução de Conflitos) hoje MASC´S (Métodos Adequados de Solução de Conflitos)foram 
resgatados diante da impossibilidade do Estado proporcionar à sociedade a resolução de suas 
Autotutela é a solução imposta, por meio da força (física, moral, econômica, política, etc) por um dos 
litigantes contra o outro. É “fazer justiça com as próprias mãos”. Em tese é proibida no ordenamento 
tinenti do possuidor turbado ou esbulhado (art. 
 
 
 
 
demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções 
ofertadas. 
AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Para tratar da história da mediação, utilizar
referências abaixo: 
 A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, 
Babilônia. 
 
 China: influência do filósofo Confúcio. 
as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na
que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A 
paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca 
pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença 
existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por 
procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”.
 
 Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para 
resolução dos conflitos existe
como um instituto jurídico.
 
 Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a 
resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do 
Norte, Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio.
 
 Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” 
2:5-6. 
 
 Japão: “... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a 
busca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado 
nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar 
completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são 
desprezadas pela comunida
 
 África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança.
 
 Canadá:“... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas 
coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas 
autoridades federais. Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos 
 
2
 WÜST, Caroline. Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social
(recurso eletrônico) / Caroline Wüst 
 
 
demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções 
AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Para tratar da história da mediação, utilizar-se-á dos estudos de Caroline Wust
A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, 
China: influência do filósofo Confúcio. “... mediação como principal meio de solucionar 
as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na
que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A 
paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca 
pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença 
existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por 
procedimentos adversariais ou com a ajuda unilateral”. 
Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para 
resolução dos conflitos existentes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não 
como um instituto jurídico. 
Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a 
resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do 
Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio.
Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” 
“... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a 
ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado 
nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar 
completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são 
desprezadas pela comunidade”. 
África e Oceania: mediação, em geral, nas questões de vizinhança. 
“... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas 
coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas 
. Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos 
 
Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social
(recurso eletrônico) / Caroline Wüst – Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2014. 
 SYL 
demandas tanto no que diz respeito ao tempo demandado quanto à qualidade das soluções 
AMBIENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL 
á dos estudos de Caroline Wust2 nas 
A mediação remota aos anos 3.000 AC ao passar por Grécia, Egito, Creta, Assíria, 
“... mediação como principal meio de solucionar 
as controvérsias, pois acreditavam ser possível construir um paraíso na terra, desde 
que os homens pudessem se entender e resolver pacificamente seus problemas. (...) A 
paz, por conseguinte, era consolidada através de acordos e da persuasão moral, nunca 
pela coerção ou mediante qualquer tipo de poder, haja vista que a crença era de que 
existia uma harmonia natural nas questões humanas que não deveria ser desfeita por 
Na Antiga Roma: a mediação como expressão do direito da fé e como meio para 
ntes. Era vista como uma mera regra de cortesia e não 
Culturas judaicas, islâmicas, hinduístas e budistas utilizavam a mediação para a 
resolução de questões religiosas e/ou civis. Assim também o era, na Europa, África do 
Itália, Europa Central, Leste Europeu, Império Turco e Oriente Médio. 
Cultura cristã via Jesus Cristo como o “mediador entre Deus e os homens” – 1 Timóteo 
“... a religião e a filosofia enfatizam o consenso social, a persuasão moral e a 
ca do equilíbrio e da harmonia nas relações humanas. Seu exercício é tão enraizado 
nessa cultura que pessoas que buscam as vias judiciais antes de esgotar 
completamente todas as possibilidades de resolução amigável do conflito são 
“... a mediação é um procedimento corriqueiro nos conflitos trabalhistas 
coletivos para evitar greves, sempre submetida a um comitê especial nomeado pelas 
. Em Quebec, há serviços de mediação especializados em conflitos 
Mediação comunitária e acesso à justiça: as duas faces da metamorfose social 
 
 
 
 
de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira 
referência legislativa”.
 
 Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de 
outubro de 1995. 
 
 Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os 
custos e acelerar as resoluções de disputas. 
então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q
congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós
guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de 
meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative 
Dispute Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios 
alternativos de solução de conflitos”
 A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”.
 
 A Arbitragem foi inserida no Decreto
Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 1939
 
 Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973.
 
 As 3 Ondas do Acesso à Justiça segundo Mauro Cappelletti:
Na década de 70, surgi
do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados 
foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as 
três ondas renovatórias do acesso à justiça.
A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao 
obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, 
em especial, à representação dos interesses difuso
acesso à justiça com atuação extrajudicial.
O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria 
justiça, em seu artigo “Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia 
versus metodologia”, qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras:
 
 
3 TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38.
4 Localização topográfica: LIVRO IX 
Arts. 1.031 a 1.046. 
5 Essa onda representa um manifesto contra a bur
simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz 
três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti
econômicos. 
 
 
de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira 
referência legislativa”. 
Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de 
Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os 
custos e acelerar as resoluções de disputas. “Foi na segunda metade do século passado 
então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos q
congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós
guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de 
meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative 
te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios 
alternativos de solução de conflitos”. 
MASC´S NO BRASIL 
A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”.
A Arbitragem foi inserida no Decreto n. 7373 e no Código Comercial, ambos de 1850, 
Código Civil de 1916 e no Código de Processo Civil de 19394. 
Conciliação e juízo arbitral no Código de Processo Civil de 1973. 
As 3 Ondas do Acesso à Justiçasegundo Mauro Cappelletti: 
Na década de 70, surgiu o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos 
do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados 
foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as 
ovatórias do acesso à justiça. 
A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao 
obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, 
em especial, à representação dos interesses difusos em juízo. A terceira onda
acesso à justiça com atuação extrajudicial. 
O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria 
“Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia 
, qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras:
 
TÍTULO II. CAPÍTULO I: DA CONCILIAÇÃO. Arts. 23 a 38. 
Localização topográfica: LIVRO IX – Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. 
Essa onda representa um manifesto contra a burocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à 
simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz 
três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incenti
 SYL 
de família desde a década de 70, sendo a Lei de Divórcio, de 1985, a primeira 
Argentina: instituição da mediação prévia obrigatória com a Lei 24.573 de 4 de 
Estados Unidos: mediação como meio para descongestionar os tribunais, diminuir os 
“Foi na segunda metade do século passado 
então, que os Estados Unidos, tomados por uma grande quantidade de processos que 
congestionavam o Poder Judiciário, a maioria deles provenientes do período pós-
guerra, e principalmente nas áreas trabalhista e familiar, conceberam um modelo de 
meios alternativos de solução de conflitos, originando assim a sigla ADR (Alternative 
te Resolution), hoje internacionalmente conhecida, para identificar os meios 
A Conciliação, prevista na Constituição de 1824, era realizada pelos “juízes de paz”. 
e no Código Comercial, ambos de 1850, 
u o movimento de acesso à justiça, encabeçado por estudiosos 
do Direito, que elaboraram um trabalho denominado de “Projeto Florença”, cujos resultados 
foram expostos na obra “Acesso à Justiça” de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, contendo as 
A primeira onda versa sobre a assistência judiciária aos pobres e se relaciona ao 
obstáculo econômico do acesso à justiça. A segunda diz respeito ao obstáculo organizacional, 
s em juízo. A terceira onda5 é o enfoque de 
O professor Kim Economides propôs uma quarta onda, centralizada na própria 
“Lendo as ondas do “Movimento de Acesso à Justiça”: epistemologia 
, qual seja, a humanização dos profissionais jurídicos. Em outras palavras: 
Do Juízo Arbitral. TÍTULO ÚNICO. CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS. 
ocracia e o fomento à atuação extrajudicial, à 
simplificação das leis, além da otimização dos gastos do sistema de justiça tradicional. A proposta traz 
três novos desafios com base no processo de justiça informal: juízo arbitral, a conciliação e os incentivos 
 
 
 
 
Como proposta, o professor Kim Economides
com a inserção de matérias de cunho 
sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico
seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização 
dos profissionais do Direito no afã de
dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa.
A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz 
respeito à internacionalização da proteção do
Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. 
 
 Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84)
 
 CF de 1988: nossa atual Constituição da República c
acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias 
fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre 
Direitos Humanos – São José da Costa Rica, art. 8º, da qu
 
 Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e 
definia a mediação como uma 
escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e o
lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos”
versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou 
objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal
 
 Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para 
processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos 
 
6
 MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais 
de direito. Disponível em http://www.justificando.com/2016/04/25/o
humanizacao-dos-profissionais-de
7 Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no 
Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976
Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universi
2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor
Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola 
de Direito da Universidade de Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de 
Ética Jurídica (IAOLE). 
 
 
“Os olhares de Kim voltaram-se para algo que vem sendo, por 
anos, negligenciado: a má formação dos profissionais do 
direito, a necessidade de selecionar para o 
carreira jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, 
mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes 
permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo 
de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no 
exercício de suas funções, com a consciência de que o cargo a 
ser exercido não é uma mera conquista pessoal, 
instrumento de pacificação social”
6
. (grifou
 
Como proposta, o professor Kim Economides7 sugere: alteração na grade curricular 
com a inserção de matérias de cunho humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da 
sua cobrança nos certames com igual peso às matérias técnico-profissionais; todo o direito 
seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização 
s do Direito no afã de relembrar o papel de garantidor 
dignidade humana e do acesso à ordem jurídica justa. 
A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz 
respeito à internacionalização da proteção dos direitos humanos, o papel da Defensoria 
Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. 
Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84)
CF de 1988: nossa atual Constituição da República consagrou em vários dispositivos o 
acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias 
fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre 
São José da Costa Rica, art. 8º, da qual o Brasil é signatário
Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e 
definia a mediação como uma “atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, 
escolhida ou aceita pelas partes interessadas, as escuta e orienta com o propósito de 
lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos”
versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou 
objeto de acordo segundo ditames da lei civil ou penal 
99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para 
processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos 
 
MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais 
http://www.justificando.com/2016/04/25/o-acesso-a-justica
de-direito/ 
Um dos primeiros pesquisadoresno Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no 
Projeto Florença de Acesso à Justiça (1976-79). Trabalhou por um período como Chefe do 
Departamento de Direito e foi professor de Ética Jurídica na Universidade de Exeter, Devon, UK, até 
2009, quando ele foi nomeado Professor de Direito e Diretor-fundador do Legal Issues Centre da 
Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola 
Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de 
 SYL 
se para algo que vem sendo, por 
a má formação dos profissionais do 
direito, a necessidade de selecionar para o exercício da 
jurídica pessoas dotadas de conhecimentos jurídicos, 
mas também culturais, sociológicos e econômicos, que lhes 
permitam um posicionamento crítico de seu próprio modelo 
de vida, possibilitando uma prudente vigilância pessoal no 
om a consciência de que o cargo a 
ser exercido não é uma mera conquista pessoal, mas um 
(grifou-se). 
sugere: alteração na grade curricular 
humanístico ao longo de todo curso de Direito, além da 
profissionais; todo o direito 
seja ensinado segundo os princípios de Direitos Humanos; a exigência de constante atualização 
 da igualdade, da 
A título de curiosidade, já se fala em uma quinta onda de acesso a justiça e esta diz 
s direitos humanos, o papel da Defensoria 
Pública no âmbito internacional e ao modelo de Estado Democrático de Direito. 
Ênfase à conciliação com a criação dos Juizados de Pequenas Causas (Lei 7.244/84) 
onsagrou em vários dispositivos o 
acesso à justiça, sobretudo no art. 5º, XXXV, incluído no rol dos direitos e garantias 
fundamentais. No mesmo sentido é o disposto na Convenção Interamericana sobre 
al o Brasil é signatário 
Projeto de lei da Deputada Zulaiê Cobra: o projeto de lei nº 4.837 continha 7 artigos e 
“atividade técnica exercida por terceira pessoa, que, 
rienta com o propósito de 
lhes permitir que, de modo consensual, previnem ou solucionem conflitos”, ao poder 
versar sobre qualquer matéria desde que conciliável, reconciliável, transacional ou 
99/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) para conciliação, para 
processo e para julgamento de demandas de sua competência com observância dos 
MONTINEGRO, Monaliza M. Fernandes. O acesso à justiça depende da humanização dos profissionais 
justica-depende-da-
Um dos primeiros pesquisadores no Instituto Universitário Europeu na Itália, onde ele trabalhou no 
79). Trabalhou por um período como Chefe do 
dade de Exeter, Devon, UK, até 
fundador do Legal Issues Centre da 
Universidade de Otago, Dunedin, Nova Zelândia. Atualmente, é professor de Direito e Reitor da Escola 
Flinders, Adelaide, Austrália e Presidente da Associação Internacional de 
 
 
 
 
princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade 
com vistas à solução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais 
Federais) 
 
 Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem
 
 2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia
objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as co
empregador 
 
 2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio 
do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no 
esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República
 
A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um 
proficiente. O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade 
processual como a Súmula Vinculante. A criação da Re
Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes 
desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais 
e a regulamentação do Mandado
A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um 
efetivo, além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado 
Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma 
expressa, a necessidade de “... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol
de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor 
judicialização”10. 
 
 Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de 
alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções pa
meio da construção de acordos viáveis para as partes
 
 2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento 
Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras 
providências 
 
 
8 Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do 
empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do pr
Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais.
9 STF analisa os recursos extraordinários antes de levá
questão do ponto de vista econômico, político, social ou juríd
subjetivos da causa. 
10
 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm
 
 
princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade 
olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais 
Lei 9.307/96 instituiu a arbitragem 
2000: criação das Comissões de Conciliação Prévia8 por meio da Lei 9.958 com o 
objetivo de evitar ações trabalhistas ao promover as conciliações entre empregado e 
2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio 
do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no 
esforço conjunto dos 3 (Três) Poderes da República na modernização do Judiciário
A 1ª Edição do Pacto teve como objetivo a criação de um Judiciário mais rápido e 
. O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade 
processual como a Súmula Vinculante. A criação da Repercussão Geral9, a estruturação da 
Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes 
desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais 
e a regulamentação do Mandado de Segurança Coletivo. 
A 2ª Edição do Pacto, 2009, focou em um sistema de Justiça mais acessível, ágil e 
, além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado 
Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma 
“... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resol
de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor 
Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de 
alterar a cultura de litigiosidade e promover a busca de soluções para os conflitos por 
meio da construção de acordos viáveis para as partes 
2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento 
Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras 
 
Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do 
empregado, parte hipossuficiente da relação, em virtude do princípio da inafastabilidade do Poder 
Judiciário. São raramente utilizadas nos dias atuais. 
STF analisa os recursos extraordinários antes de levá-los a julgamento no que tange à relevância da 
questão do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico e que não ultrapassem os interesses 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Outros/IIpacto.htm 
 SYL 
princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade 
olução harmoniosa do conflito e Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais 
por meio da Lei 9.958 com o 
nciliações entre empregado e 
2004: Pacto Republicano. Parceria firmada entre o Supremo Tribunal Federal, o Palácio 
do Planalto e o Congresso Nacional na construção de uma democracia sólida e no 
na modernização do JudiciárioJudiciário mais rápido e 
. O avanço foi no sentido da aprovação de institutos voltados para a celeridade 
, a estruturação da 
Defensoria Pública da União, a criação de um cadastro centralizado de crianças e adolescentes 
desaparecidos, a tipificação de crime de seqüestro, a revisão da legislação sobre crimes sexuais 
sistema de Justiça mais acessível, ágil e 
, além de fortalecer a proteção aos direitos humanos e de aperfeiçoar o Estado 
Democrático de Direito e as instituições do Sistema de Justiça. Consta ainda, de forma 
“... fortalecer a mediação e a conciliação, estimulando a resolução 
de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor 
Implementação do Movimento pela Conciliação pelo CNJ em 2006 com o objetivo de 
ra os conflitos por 
2010: Resolução 125 CNJ ao dispor sobre a Política Judiciária Nacional de Tratamento 
Adequado aos Conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário além de outras 
Mesmo de caráter obrigatório, tais Comissões não impediam o ingresso de demandas por parte do 
incípio da inafastabilidade do Poder 
los a julgamento no que tange à relevância da 
ico e que não ultrapassem os interesses 
 
 
 
 
 2015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015
mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída 
como normas fundamentais do processo civil
 
 A lei da mediação de nº 13.140/2015
 
POLÍTICA JUD
 
Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no 
NCPC, na Lei de Mediação e nos enunciados do FONAJE.
 
A) RESOLUÇÃO 125 CNJ: 
 
A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos
de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas:
 
 O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas 
jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na 
sociedade, de forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços 
prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê
mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e 
a conciliação 
 
 A necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e 
aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios
 
 A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e 
prevenção de litígios, o qu
de recursos e a execução de sentenças
 
 A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, 
de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para
execução da política pública
 
 A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos 
consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de 
Juízos de resolução alternativa de conflitos
 
 Art. 5º da Resolução 125,CNJ.
rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e 
privadas parceiras, inclusive univers
 
 Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º
 
 
 
015: Previsão expressa, no NCPC (Lei 13.105/2015) do estímulo à conciliação, à 
mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída 
como normas fundamentais do processo civil 
A lei da mediação de nº 13.140/2015 
POLÍTICA JUDICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE
Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no 
ação e nos enunciados do FONAJE. 
A Resolução 125 do CNJ foi um marco para os mecanismos consensuais de solução 
de litígios, em especial, a mediação ao ter como premissas: 
O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas 
jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na 
e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços 
prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê-lo mediante outros 
mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e 
necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e 
aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios 
A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e 
prevenção de litígios, o que tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade 
de recursos e a execução de sentenças 
A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, 
de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para
execução da política pública 
A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos 
consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de 
Juízos de resolução alternativa de conflitos 
esolução 125,CNJ. O programa será implementado com a participação de 
rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e 
privadas parceiras, inclusive universidades e instituições de ensino 
Atribuições do CNJ: arts. 4º ao 6º 
 SYL 
do estímulo à conciliação, à 
mediação e a outros métodos de solução consensual de conflitos, disposição incluída 
ICIÁRIA NACIONAL E LEGISLAÇÃO RELEVANTE 
Nesse tópico, iremos detalhar a Resolução 125 do CNJ, os dispositivos constantes no 
consensuais de solução 
O estabelecimento de política pública de tratamento adequado dos problemas 
jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na 
e forma a organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços 
lo mediante outros 
mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e 
necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e 
 
A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e 
e tem reduzido a judicialização de demandas, a quantidade 
A relevância e a necessidade de organizar e de uniformizar os serviços de conciliação, 
de mediação e de outros métodos consensuais de solução de conflitos para a boa 
A organização dos serviços de conciliação, de mediação e de outros métodos 
consensuais de solução de conflitos deve servir de princípio e base para a criação de 
O programa será implementado com a participação de 
rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades púbicas e 
 
 
 
 
 Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º
 
 Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11
 
B) LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015
 
A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de 
entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. 
Pontos de destaque: 
 
 Conceito de mediação
terceiro imparcial sem poder decisório, 
e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. 
1º). 
 
 Princípios da mediação
 
Código de Ética (2010)
 Confidencialidade
 Decisão informada
 Competência 
 Imparcialidade 
 Independência, autonomia e 
respeito à ordem pública e às leis 
vigentes 
 Empoderamento
 
 Procedimento voluntário
mediação”. Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade 
das partes. Ressalta-se, contudo, que se no contrato entabulado pel
cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), 
as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, 
depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação.
 
 Matérias mediáveis: conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis 
transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e 
transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do 
Ministério Público (art. 3º, §§1º e2º ).
 
Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e 
são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobrançasde aluguel, rescisão contratual são 
alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao
menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, 
questões envolvendo filiação ou estado civil.
 
 
 
Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º
Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania: arts. 8º a 11 
LEI DE MEDIAÇÃO: LEI 13.140/2015 
A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de 
entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. 
Conceito de mediação: atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por 
terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia 
e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. 
Princípios da mediação: art. 2º 
Código de Ética (2010) Lei de Mediação (2015)
Confidencialidade 
informada 
Independência, autonomia e 
respeito à ordem pública e às leis 
Empoderamento 
 Imparcialidade do mediador
 Isonomia entre as partes
 Oralidade 
 Informalidade 
 Autonomia da vontade das partes
 Busca do consenso
 Confidencialidade 
 Boa-fé 
Procedimento voluntário: “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da 
. Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade 
se, contudo, que se no contrato entabulado pel
cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), 
as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, 
depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação.
: conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis 
transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e 
transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do 
co (art. 3º, §§1º e2º ). 
Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e 
são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são 
alguns exemplos. Os indisponíveis dizem respeito ao envolvimento de pessoas incapazes, 
menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, 
questões envolvendo filiação ou estado civil. 
 SYL 
Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos: art. 7º 
 
A lei versa sobre a aplicação da mediação como meio de solução de controvérsias 
entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da Administração Pública. 
: atividade técnica (profissional capacitado para tal) exercida por 
que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia 
e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia (art. 
Lei de Mediação (2015) 
Imparcialidade do mediador 
Isonomia entre as partes 
Autonomia da vontade das partes 
Busca do consenso 
 
“ninguém será obrigado a permanecer em procedimento da 
. Art. 1º, §2º. É um alinhamento com o princípio da autonomia da vontade 
se, contudo, que se no contrato entabulado pelas partes houver 
cláusula prevendo a mediação como solução das controvérsias (cláusula de mediação), 
as partes comparecerão pelo menos à primeira reunião de mediação, sendo que, 
depois, não será obrigada a permanecer no procedimento de mediação. 
: conflitos que versem sobre direitos disponíveis ou indisponíveis 
transacionáveis, sobre todo o conflito ou parte dele. Os direitos indisponíveis e 
transigíveis, objetos de consenso, devem ser homologados em juízo com a oitiva do 
Direitos disponíveis são aqueles que admitem acordo, renúncia, desistência, cessão e 
são de titularidade pessoas maiores e capazes. Cobranças de aluguel, rescisão contratual são 
envolvimento de pessoas incapazes, 
menores ou ainda em virtude da própria natureza do direito. Exemplos: pensão alimentícia, 
 
 
 
 
 Papel do mediador: conduzir o procedimento de 
buscando o entendimento
§1º) 
 
O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. 
Protagonistas: partes. 
Os coadjuvantes: advogados. 
Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a reso
próprias partes. 
 
 Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º
 
 Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial
 
MEDIADOR EXTRAJUDICIAL
 Qualquer pessoa capaz
 Que tenha a confiança das partes
 O medidor é escolhido pelas partes.
 Capacitada para fazer mediação 
(Enunciado 47, CJF) 
 Não precisa ter feito curso de formação
 Não precisa integrar nem se inscrever 
em qualquer tipo de conselho, entidade 
de classe ou associação
 Comparecendo uma das partes 
acompanhada de advogado ou defensor 
público, o mediador suspenderá o 
procedimento, até que todas estejam 
devidamente assistidas. 
 Atuação antes da judicialização do 
conflito 
 
 
 PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL
1º CONVITE: frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à 
outra para que elas iniciem o procedimento de mediação ex
feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para 
a negociação, a data e o local da primeira reunião
2º RESPOSTA: diante do convite, a parte terá as seguintes opções:
a) Aceitar o início da mediação
b) Recusar expressamente a mediação
 
 
Papel do mediador: conduzir o procedimento de comunicação 
entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito
DETALHES: 
O foco é a comunicação e não a confecção de acordo. 
Protagonistas: partes. 
Os coadjuvantes: advogados. 
Finalidade: entendimento e consenso para facilitar a resolução do conflito pelas 
Equiparação a servidor público para efeitos penais: art. 8º 
Diferenças entre mediador extrajudicial e judicial 
MEDIADOR EXTRAJUDICIAL MEDIADOR JUDICIAL
Qualquer pessoa capaz 
Que tenha a confiança das partes 
medidor é escolhido pelas partes. 
Capacitada para fazer mediação 
 
Não precisa ter feito curso de formação 
Não precisa integrar nem se inscrever 
em qualquer tipo de conselho, entidade 
de classe ou associação 
Comparecendo uma das partes 
ompanhada de advogado ou defensor 
público, o mediador suspenderá o 
procedimento, até que todas estejam 
devidamente assistidas. 
Atuação antes da judicialização do 
 Pessoa capaz, graduada há pelo 
menos 2 anos em curso de ensino 
superior reconhecido
 Capacitação em escola ou 
instituição de formação de 
mediadores, reconhecida pela 
ENFAM ou pelos Tribunais, com a 
observância dos requisitos 
mínimos determinados pelo CNJ.
 Cadastro de mediadores 
habilitados. 
 Remuneração fixada pelo 
Tribunal e custeada pelas partes
 Atuação quando a ação já estiver 
sido proposta. 
PROCEDIMENTO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL: 
: frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à 
outra para que elas iniciem o procedimento de mediação extrajudicial. Esse convite poderá ser 
feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para 
a negociação, a data e o local da primeira reunião 
: diante do convite, a parte terá as seguintes opções: 
o início da mediação 
b) Recusar expressamente a mediação 
 SYL 
 entre as partes, 
facilitando a resolução do conflito (art. 4º, 
lução do conflito pelas 
MEDIADOR JUDICIAL 
Pessoa capaz, graduada há pelo 
menos 2 anos em curso de ensino 
superior reconhecido pelo MEC 
Capacitação em escola ou 
instituição de formação de 
mediadores, reconhecida pela 
ENFAM ou pelos Tribunais, com a 
observância dos requisitos 
mínimos determinados pelo CNJ. 
Cadastro de mediadores 
Remuneração fixada pelo 
eada pelas partes 
Atuação quando a ação já estiver 
: frente a um conflito, a parte interessada que deseja o acordo faz um convite à 
trajudicial. Esse convite poderá ser 
feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo (objetivo) proposto para 
 
 
 
 
c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determinaque se o 
convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado 
(art. 21, parágrafo único, da Lei 13.140/2015).
3ª CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO
antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem.
As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação
a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a 
contar da data do recebimento do convite;
b) O local da primeira reunião de mediação;
c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação;
d) Penalidade em caso de não
reunião da mediação. 
 Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte 
não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos 
honorários sucumbenciais caso venha a ser vence
arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi 
convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei).
 
A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou 
iniciar um procedimento arbitral para d
em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas 
contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de 
7 meses. 
Se houver previsão ne
ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o 
término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei).
O art. 10 e parágrafo único da
advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de 
advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o 
procedimento até que todos os envolvi
Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se 
encontram assistidas. Não pode uma das partes estar
C) NCPC 2015: 
 Permite-se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3
 
 Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos 
conflitos (§2º, art. 3º)
 
 
 
c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o 
convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado 
parágrafo único, da Lei 13.140/2015). 
CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO: previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação 
antes de se buscar a guarida do Poder Judiciário ou da arbitragem. 
As informações mínimas necessárias em uma cláusula de mediação 
a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a 
contar da data do recebimento do convite; 
b) O local da primeira reunião de mediação; 
c) Critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação; 
d) Penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à primeira 
Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte 
não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos 
honorários sucumbenciais caso venha a ser vencedora em procedimento 
arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi 
convidada (art. 22, §2º, IV, da Lei). 
A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou 
iniciar um procedimento arbitral para discutir o conflito após esperarem determinado tempo 
em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas 
contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de 
Se houver previsão nesse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma 
ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o 
término do tempo determinado (art. 23, parágrafo único, da lei). 
O art. 10 e parágrafo único da lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por 
advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de 
advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o 
procedimento até que todos os envolvidos estejam devidamente assistidos. 
Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se 
as. Não pode uma das partes estar acompanhada e a outra não.
se a arbitragem na forma da lei (§1º, art. 3º) 
Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos 
conflitos (§2º, art. 3º) 
 SYL 
c) Não responder (recusa tácita): significa que recusou o convite. A lei determina que se o 
convite não for respondido em até 30 (trinta) dias do seu recebimento é dado como rejeitado 
: previsão, no contrato, de resolução dos litígios, pela mediação 
 são: 
a) Prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de mediação a 
comparecimento da parte convidada à primeira 
Se a cláusula de mediação não trouxer a previsão dessa penalidade e a parte 
não comparecer, será punida, tendo que pagar 50% das custas e dos 
dora em procedimento 
arbitral ou judicial posterior tendo como objetivo a mediação para a qual foi 
A cláusula de mediação poderá prever que as partes só ajuizarão uma demanda ou 
iscutir o conflito após esperarem determinado tempo 
em busca da mediação. Por exemplo: ajuizamento de demanda para discutir cláusulas 
contratuais só poderá ocorrer se as partes tiverem tentado a mediação pelo prazo máximo de 
sse sentido (prazo), uma das partes não respeitar e ajuizar uma 
ação judicial (antes de findar o prazo estabelecido), o juiz suspenderá o processo e aguardará o 
lei afirmam que as partes poderão ser assistidas por 
advogados ou defensores públicos. Caso uma das partes comparecer acompanhada de 
advogado ou defensor público e a outra estiver desassistida, o mediador suspenderá o 
Em resumo: ou as partes estão sem advogado ou defensor público ou ambas se 
acompanhada e a outra não. 
Estímulo à promoção pelo Estado, sempre que possível, da solução consensual dos 
 
 
 
 
 O dever-poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e 
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo jud
da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º)
 
 Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial.
 
 Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia 
da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC 
 
 Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: 
§3º, art. 166, NCPC 
 
 Confidencialidade: §1º
 
As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante 
terceiros, sequer sendo possível revelá
exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part
reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado 
unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015).
As exceções são as informações com expressa anuência das partes; a le
divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e 
quando a informação for relacionada a um crime de ação pública.
O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, 
aos advogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, 
direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta
têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat
pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade.
 
 Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 
 
D) ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE
 
Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimor
serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de 
enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de 
colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunc
 
CÍVEIS: 
 
 ENUNCIADO 6 – Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de 
Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo.(nova redação - XXXVII 
 
 ENUNCIADO 7 – A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível.
 
 
poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e 
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial, da conciliação, 
da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º)
Os arts. 165 a 175 versam sobre a conciliação e a mediação judicial. 
Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia 
da vontade dos interessados: §4º, art. 166, NCPC 
Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: 
Confidencialidade: §1º, art, 166, NCPC 
As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante 
terceiros, sequer sendo possível revelá-las em processo arbitral ou judicial, como, por 
exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma part
reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado 
unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015).
são as informações com expressa anuência das partes; a le
divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e 
quando a informação for relacionada a um crime de ação pública. 
O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, 
vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, 
direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta
têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlat
pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade.
Audiência de conciliação ou de mediação: art. 334 
ENUNCIADOS DO FÓRUM NACIONAL DE JUIZADOS ESPECIAIS (FONAJE): 
Surgiram em 1997 e tem como finalidade o aprimoramento da prestação dos 
serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de 
enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de 
colaborar com os 3 Poderes. Alguns exemplos de enunciados cíveis e criminais.
Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de 
Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. 
XXXVII - Florianópolis/SC). 
A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível.
 SYL 
poder de estímulo por parte dos juízes, advogados, defensores públicos e 
icial, da conciliação, 
da mediação e de outros métodos de solução consensual de conflitos (§3º, art. 3º) 
Liberdade na definição do procedimento como expressão do princípio da autonomia 
Aplicação de técnicas negociais como instrumento para favorecer à autocomposição: 
As informações coletadas no procedimento da mediação são sigilosas perante 
las em processo arbitral ou judicial, como, por 
exemplo: as declarações, as opiniões e as propostas formuladas por uma parte à outra; o 
reconhecimento ou a confissão de algum fato por qualquer das partes; documento preparado 
unicamente para os fins do procedimento de mediação (art. 30, §1º, Lei 13.140/2015). 
são as informações com expressa anuência das partes; a lei exigir sua 
divulgação; a divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação e 
O dever de confidencialidade se aplica ao mediador, às partes, aos seus prepostos, 
vogados, aos assessores técnicos e a outras pessoas de sua confiança que tenham, 
direta ou indiretamente, participado do procedimento de mediação. Ressalta-se que as partes 
têm o dever de comunicar à administração tributária (Fisco) as informações correlatas ao 
pagamento de tributo, o que não significa uma quebra da regra da confidencialidade. 
amento da prestação dos 
serviços judiciários nos Juizados Especiais, a padronização dos procedimentos, a expedição de 
enunciados, o acompanhamento, a análise e o estudo dos projetos legislativos, além de 
iados cíveis e criminais. 
Não é necessária a presença do juiz togado ou leigo na Sessão de 
Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo. 
A sentença que homologa o laudo arbitral é irrecorrível. 
 
 
 
 
 
 ENUNCIADO 40 – O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido 
de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se 
pertencer aos quadros do Po
 
 ENUNCIADO 71 – É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de 
título judicial. 
 
 ENUNCIADO 145 – A penhora não é requisito para a designação de audiência de 
conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX En
CRIMINAIS: 
 ENUNCIADO 70 – O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares 
nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da 
proposta de transação (XV Encontro 
 
 ENUNCIADO 71 (Substitui o Enunciado 47) 
artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a 
proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, 
nos termos do artigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro 
 
 ENUNCIADO 119 – É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX 
Encontro – Bonito/MS).
E) I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF 
Federal) 
Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF.
aspectos normativo-jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a 
conciliação e a arbitragem. 
MEDIAÇÃO: 
 14: A mediação é método de tratamento
incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à 
Justiça e à ordem jurídica justa. 
 
 15: Recomendam-se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação 
técnica entre si e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos 
consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande 
volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios.
 
 16: O magistrado pode, a 
para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender 
que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma
 
 
O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido 
de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se 
pertencer aos quadros do Poder Judiciário. 
É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de 
A penhora não é requisito para a designação de audiência de 
conciliação na execução fundada em título extrajudicial (XXIX Encontro 
O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares 
nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da 
proposta de transação (XV Encontro – Florianópolis/SC). 
(Substitui o Enunciado 47) – A expressão conciliação prevista no 
artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a 
proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, 
rtigo 76, § 3º, da mesma Lei (XV Encontro – Florianópolis/SC).
É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX 
Bonito/MS). 
I JORNADA “PREVENÇÃO E SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE LITÍGIOS (CJF – Conselho da Justiça
Ocorreu em 22 e 23 de Agosto de 2016 em Brasília/DF. Finalidade: aprimorar os 
jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a 
14: A mediação é método de tratamento adequado de controvérsias que deve ser 
incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à 
Justiça e à ordem jurídica justa. 
se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação 
i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos 
consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande 
volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios.
16: O magistrado pode, a qualquer momentodo processo judicial, convidar as partes 
para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender 
que o conflito será adequadamente solucionado por essa forma. 
 SYL 
O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem impedido 
de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se 
É cabível a designação de audiência de conciliação em execução de 
A penhora não é requisito para a designação de audiência de 
contro – Bonito/MS). 
O conciliador ou o juiz leigo podem presidir audiências preliminares 
nos Juizados Especiais Criminais, propondo conciliação e encaminhamento da 
A expressão conciliação prevista no 
artigo 73 da Lei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendo a 
proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador ou pelo juiz leigo, 
Florianópolis/SC). 
É possível a mediação no âmbito do Juizado Especial Criminal (XXIX 
Conselho da Justiça 
Finalidade: aprimorar os 
jurídicos e estimular as políticas públicas e privadas para a mediação, a 
adequado de controvérsias que deve ser 
incentivado pelo Estado, com ativa participação da sociedade, como forma de acesso à 
se aos órgãos do sistema de Justiça firmar acordos de cooperação 
i e com Universidades, para incentivo às práticas dos métodos 
consensuais de solução de conflitos, bem assim com empresas geradoras de grande 
volume de demandas, para incentivo à prevenção e à solução extrajudicial de litígios. 
qualquer momento do processo judicial, convidar as partes 
para tentativa de composição da lide pela mediação extrajudicial, quando entender 
 
 
 
 
 
 17: Nos processos administrativo e judicial, é dever
Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos.
 
 21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo 
judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II
Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo 
ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo 
previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d
n.13.140/2015. 
 
 22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil 
não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de 
uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e
procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com 
base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos
 
 23: Recomenda-se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados 
nos escritórios de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e 
promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, 
inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. 
 
 24: Sugere-se que as faculdades de d
obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à 
arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 
9, de 29 de setembro de 2004
 
 26: É admissível, no p
necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens 
estágio de desenvolvimento e grau de compreensão 
dele) estiver relacionado aos seus interesses o
 
 27: Recomenda-se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o 
diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo
objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál
a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias.
 
 28: Propõe-se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da 
mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, 
visando auxiliar na resolução extra
mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como 
facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses 
ambientes. 
 
 
 
17: Nos processos administrativo e judicial, é dever do Estado e dos operadores do 
Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos.
21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo 
judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II
Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo 
ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo 
previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 d
22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil 
não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de 
uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e
procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com 
base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos
se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados 
os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e 
promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, 
inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. 
se que as faculdades de direito instituam disciplinas autônomas e 
obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à 
arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 
9, de 29 de setembro de 2004. 
26: É admissível, no procedimento de mediação, em casos de fundamentada 
necessidade, a participação de crianças, adolescentes e jovens –
estágio de desenvolvimento e grau de compreensão – quando o conflito (ou parte 
dele) estiver relacionado aos seus interesses ou direitos. 
se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o 
diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo
objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diál
a negociação de diferenças e a gestão de controvérsias. 
se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da 
mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, 
visando auxiliar na resolução extrajudicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando 
mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como 
facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses 
 SYL 
do Estado e dos operadores do 
Direito propagar e estimular a mediação como solução pacífica dos conflitos. 
21: É facultado ao magistrado, em colaboração com as partes, suspender o processo 
judicial enquanto é realizada a mediação, conforme o art. 313, II, do Código de 
Processo Civil, salvo se houver previsão contratual de cláusula de mediação com termo 
ou condição, situação em que o processo deverá permanecer suspenso pelo prazo 
previamente acordado ou até o implemento da condição, nos termos do art. 23 da Lei 
22: A expressão “sucesso ou insucesso” do art.167, § 3º, do Código de Processo Civil 
não deve ser interpretada como quantidade de acordos realizados, mas a partir de 
uma avaliação qualitativa da satisfação das partes com o resultado e com o 
procedimento, fomentando a escolha da câmara, do conciliador ou do mediador com 
base nas suas qualificações e não nos resultados meramente quantitativos. 
se que as faculdades de direito mantenham estágios supervisionados 
os de prática jurídica para formação em mediação e conciliação e 
promovam parcerias com entidades formadoras de conciliadores e mediadores, 
inclusive tribunais, Ministério Público, OAB, defensoria e advocacia pública. 
ireito instituam disciplinas autônomas e 
obrigatórias e projetos de extensão destinados à mediação, à conciliação e à 
arbitragem, nos termos dos arts. 2º, § 1º, VIII, e 8º, ambos da Resolução CNE/CES n. 
rocedimento de mediação, em casos de fundamentada 
– respeitadoseu 
quando o conflito (ou parte 
se o desenvolvimento de programas de fomento de habilidades para o 
diálogo e para a gestão de conflitos nas escolas, como elemento formativo-educativo, 
objetivando estimular a formação de pessoas com maior competência para o diálogo, 
se a implementação da cultura de resolução de conflitos por meio da 
mediação, como política pública, nos diversos segmentos do sistema educacional, 
judicial de conflitos de qualquer natureza, utilizando 
mediadores externos ou capacitando alunos e professores para atuarem como 
facilitadores de diálogo na resolução e prevenção dos conflitos surgidos nesses 
 
 
 
 
 29: Caso qualquer das partes compro
antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência 
inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação 
e tenha sido conduzida por mediador ou concilia
 
 34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as 
partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, 
organizem e analisem dados, estimulando
negociação. 
 
 35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no 
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver
 
 38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, 
como forma de possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 
humana. 
 
 39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação 
extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, 
podendo o prazo ser prorrogado no caso de consenso das partes.
 
 41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação 
também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 
 
 42: O membro do Ministério Público designado para exercer as 
centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso 
das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser 
capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d
consenso. 
 
 43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, 
devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar 
como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de 
execução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal.
 
 45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a 
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em 
casos de superendividamento, o
 
 46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de 
confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus 
respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de 
adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios
 
 
 
29: Caso qualquer das partes comprove a realização de mediação ou conciliação 
antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência 
inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação 
e tenha sido conduzida por mediador ou conciliador capacitado. 
34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as 
partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, 
organizem e analisem dados, estimulando-as a planejarem uma eficiente atuação na 
35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no 
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, onde houver. 
38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, 
possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 
39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação 
extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, 
ser prorrogado no caso de consenso das partes. 
41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação 
também deverá ser orientada pelo Princípio da Decisão Informada. 
42: O membro do Ministério Público designado para exercer as funções junto aos 
centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso 
das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser 
capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção d
43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, 
devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar 
como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de 
ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal.
45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a 
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em 
casos de superendividamento, observadas as restrições legais. 
46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de 
confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus 
respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de 
adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios
 SYL 
ve a realização de mediação ou conciliação 
antecedente à propositura da demanda, o magistrado poderá dispensar a audiência 
inicial de mediação ou conciliação, desde que tenha tratado da questão objeto da ação 
34: Se constatar a configuração de uma notória situação de desequilíbrio entre as 
partes, o mediador deve alertar sobre a importância de que ambas obtenham, 
as a planejarem uma eficiente atuação na 
35: Os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais deverão ser feitos no 
 
38: O Estado promoverá a cultura da mediação no sistema prisional, entre internos, 
possibilitar a ressocialização, a paz social e a dignidade da pessoa 
39: A previsão de suspensão do processo para que as partes se submetam à mediação 
extrajudicial deverá atender ao disposto no § 2º do art. 334 da Lei Processual, 
41: Além dos princípios já elencados no art. 2º da Lei 13.140/2015, a mediação 
funções junto aos 
centros, câmaras públicas de mediação e qualquer outro espaço em que se faça uso 
das técnicas de autocomposição, para o tratamento adequado de conflitos, deverá ser 
capacitado em técnicas de mediação e negociação, bem como de construção de 
43: O membro do Ministério Público com atribuição para o procedimento consensual, 
devidamente capacitado nos métodos negociais e autocompositivos, quando atuar 
como mediador, ficará impedido de exercer atribuições típicas de seu órgão de 
ução, cabendo tal intervenção, naquele feito, a seu substituto legal. 
45: A mediação e conciliação são compatíveis com a recuperação judicial, a 
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, bem como em 
46: Os mediadores e conciliadores devem respeitar os padrões éticos de 
confidencialidade na mediação e conciliação, não levando aos magistrados dos seus 
respectivos feitos o conteúdo das sessões, com exceção dos termos de acordo, 
adesão, desistência e solicitação de encaminhamentos, para fins de ofícios. 
 
 
 
 
 47: A menção à capacitação do mediador extrajudicial, prevista no art. 9º da Lei n. 
13.140/2015, indica que ele deve ter experiência, vocação, confiança dos envolvidos 
e aptidão para mediar, bem como conhecimento dos fundamentos da mediação, não 
bastando formação em outras áreas do saber que guardem relação com o mérito do 
conflito. 
 
OUTRAS FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
 
 48: É recomendável que, na judicialização da saúde
ação versando sobre a concretização do direito à saúde 
medicamentos e/ou internações hospitalares 
extrajudicial mediante interlocução com os órgãos estatais de saúde.
 
 49: Os Comitês de Resolução

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