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Infecção do Trato Urinário

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SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Agente etiológico e fisiopatologia ....................... 4
3. Classificação ................................................................ 6
4. Manifestações Clínicas ............................................ 7
5. Exames complementares ....................................... 9
6. Tratamento .................................................................14
7. Profilaxia ......................................................................16
Referências Bibliográficas ........................................18
3INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A infecção do trato urinário (ITU) é a 
mais frequente infecção bacteriana 
em pediatria. É definida como a inva-
são e multiplicação de uma bactéria 
na via urinária ou no rim identificada 
por urocultura. 
A epidemiologia da ITU varia confor-
me a idade e o sexo. No primeiro ano 
de vida, ocorre mais em meninos com 
incidência de 3,7%, ficando as me-
ninas com 2%. Em neonatos febris 
esses dados ficam ainda mais mar-
cantes com meninas com 5% de in-
cidência e meninos com 20,3%. Essa 
estatística muda conforme a criança 
cresce. Meninas pré-púberes têm in-
cidência de 3% enquanto meninos 
ficam com 1%. Estima-se que cerca 
de 30% das crianças que apresentam 
um quadro de infecção urinária evolua 
com recidiva após 6 a 12 meses do 
primeiro episódio. O pico de incidên-
cia da ITU é bimodal, a primeira fase 
ocorre entre os 3 e 5 anos de idade e 
a segunda na adolescência.
HORA DA REVISÃO
O sistema urinário é composto por 1 
uretra, 1 bexiga, 2 ureteres e 2 rins. 
A uretra é o conduto que leva a urina da 
bexiga para o meato urinário. No sexo fe-
minino é menor que no sexo masculino.
A bexiga é o órgão muscular respon-
sável por armazenar a urina. Durante a 
micção, ela se contrai possibilitando a 
eliminação da urina. 
Os ureteres são condutos que conectam 
os rins a bexiga, permitindo que a urina 
seja armazenada na bexiga.
Os rins são os órgãos que filtram o san-
gue e permite excreção de resíduos 
através da formação da urina.
O diagnóstico precoce de ITU é de 
fundamental importância para pre-
venir a formação de cicatriz capaz de 
evoluir para hipertensão ou insufici-
ência renal, sobretudo ao acometer 
neonatos e lactentes.
4INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Figura 1: Anatomia do trato urinário. Fonte: Manual MSD, 2019
SE LIGA! Apesar da uretra ser integran-
te da via urinária, suas infecções não 
fazem parte do grupo das ITU. Para ser 
considerada ITU, a infecção deve aco-
meter a bexiga ou outro órgão mais alto.
2. AGENTE ETIOLÓGICO E 
FISIOPATOLOGIA
O trato urinário é considerado uma 
parte estéril do organismo. Porém, 
em neonatos e lactentes a uretra cos-
tuma estar colonizada por Esche-
richia coli, Enterobacteriaceae e 
Enterococus sp e, em meninos não 
circucindados, o prepúcio é coloniza-
do por diversas espécies de Proteus. 
Se essas bactérias ascenderem para 
a bexiga, ocorre uma ITU. É esperado 
que essa colonização não exista após 
o quinto ano de vida.
A E. coli uropatogênica é a bactéria 
que mais causa ITU de comunidade, 
pois apresenta fimbrias que permi-
tem adesão ao epitélio da bexiga e 
do trato urinário superior, auxiliando 
na sua ascensão. Elas podem ficar 
quiescentes no trato urinário, sen-
do reativada por mecanismos ainda 
desconhecidos. 
5INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Figura 2: E.coli uropatogênica. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016
Em adolescentes de ambos os sexos, 
a ITU também é geralmente causada 
por E.coli que colonizam o intestino 
grosso, por má higienização migram 
para a genitália externa, podendo as-
cender para a via urinária. 
Outro patógeno que deve ser con-
siderado em adolescentes do sexo 
feminino é Staphylococcus sapro-
phyticus que, ao aderir ao uroepitélio, 
causa inflamação local com manifes-
tações sistêmicas. É responsável por 
cerca de 15% das ITU em pacientes 
entre 13 e 40 anos sexualmente ati-
vas do sexo feminino. 
SE LIGA! Patógenos atípicos podem 
ocorrer, principalmente, em pacientes 
que foram submetidos a procedimentos 
vesicais invasivos ou cateterização e em 
pacientes com antibioticoterapia recente 
para outra infecção. 
6INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
3. CLASSIFICAÇÃO
Classifica-se a ITU de acordo com o 
local de maior acometimento em cis-
tite e pielonefrite.
Considera-se cistite a infecção da 
mucosa da bexiga urinária associa-
da a sintomas de urinários inferiores. 
Trata-se de pielonefrite uma infec-
ção uma infecção do trato urinário 
superior que ascendeu até o rim, po-
dendo evoluir com dano ou cicatriz 
renal persistente.
MAPA MENTAL AGENTES ETIOLÓGICOS
Meninos não 
circuncidados
ITU
Meninas com 
vida sexual Neonatos e lactentes
Adolescentes Crianças
E. coli uropatogênica
Staphylococcus 
saprophyticus Proteus
Enterococcus sp
Enterobacteriaceae
E. coli
7INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Cistite Infecção na bexiga urinária
Pielonefrite Infecção renal
4. MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
A manifestação clínica da ITU é bas-
tante inespecífica e fica ainda mais 
difícil de diagnosticar em neonatos e 
crianças mais jovens. Ela varia confor-
me a idade e o local de acometimento. 
Em lactentes e neonatos o principal 
sintoma é febre. A ITU também pode 
se manifestar nesta faixa etária atra-
vés de irritabilidade, distensão ab-
dominal, recusa alimentar, vômitos e 
baixo ganho de peso. Em me-
nores de 1 ano, existe maior in-
cidência de pielonefrite, sendo 
necessário diagnóstico e trata-
mento precoces para impedir a 
formação de cicatriz renal.
Em maiores de 2 anos a cisti-
te é mais comum. Nessa idade 
os sintomas já são mais espe-
cíficos do trato urinário. A cisti-
te se manifesta com sintomas 
no trato urinário inferior como 
disúria, polaciúria, urge-incon-
tinência, tenesmo e enurese 
em crianças que já tinham con-
trole do esfíncter. Deve-se ficar 
atento, pois mesmo não sendo 
tão prevalente, pode evoluir com uma 
pielonefrite. Os sintomas de pielone-
frite são febre alta geralmente com 
calafrios, dor costovertebral e dor a 
palpação.
SE LIGA! O sinal de Giordano positivo 
é caracterizado por dor a punho-percus-
são da loja renal, sendo um clássico indi-
cativo de pielonefrite. Porém, o paciente 
pode apresentar sinal de Giordano ne-
gativo e mesmo assim ter pielonefrite.
8INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
MAPA MENTAL CLÍNICA
ITU
Pielonefrite Neonatos e lactentes
Cistite
Febre alta com calafrios
Dor costovertebral
Giordano positivo
Dor a palpação
Baixo ganho de peso
Distensão abdominal
Febre
Irritabilidade
Recusa alimentar
Vômitos
Tenesmo Enurese Polaciúria DisúriaUrge-incontinência
9INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
5. EXAMES 
COMPLEMENTARES
A urocultura é o padrão ouro no diag-
nóstico de ITU quando colhida por 
método apropriado. Em crianças me-
nores que ainda não apresentam con-
trole esfincteriano o mais adequado 
é obter amostra de urina por punção 
suprapúbica ou por sondagem vesi-
cal. Quando coletada por punção su-
prapúbica, o crescimento de qualquer 
patógeno (independente do número 
de colônias) dá o diagnóstico de ITU, 
pois a bexiga é um órgão estéril. Se o 
método utilizado for sondagem vesi-
cal, o diagnóstico é feito com cresci-
mento bacteriano superior ou igual a 
1.000ufc/mL. 
SE LIGA! Urocultura realizada com 
amostra colhida por saco coletor apre-
senta falsos positivos em até 80% dos 
pacientes, por isso, só deve ser valori-
zada se apresentar resultado negativo, 
afastando ITU.
Em crianças maiores que já apresen-
tam controle esfincteriano a urocultu-
ra deve ser coleta por jato médio de 
urina. Faz-se o diagnóstico de ITU se 
a contagem bacteriana for maior ou 
igual que 100.000ufc/mL ou maior 
que 50.000ufc/mL se associado a su-
mário de urina com piúria. 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA DIAGNÓSTI-
CO DE ITU POR UROCULTURA
Método Referência
Punção 
suprapúbica
≥1 ufc/mL
Sondagem 
vesical
≥1.000 ufc/mL
Jato médio
≥ 100.000 ufc/mL
≥ 50.000 ufc/mL se piúria em EAS
O sumário de urina pode auxiliarno 
diagnóstico de ITU, por ser mais rá-
pido que a urocultura (que demora 
entre 24-74h para apresentar resul-
tado), permitindo tratamento precoce. 
A presença de piúria e nitrito positivo 
podem indicar uma ITU.
10INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
 
Figura 3: Sensibilidade e especificidade dos componentes do sumário de urina. 
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.
Toda criança com diagnóstico confir-
mado de ITU deve ser submetida a 
uma investigação por imagem com 
exame menos invasivo e com melhor 
qualidade diagnóstica para avaliar a 
presença de mal formações.
A ultrassonografia (USG) de rins e 
vias urinárias é a primeira escolha 
para investigação por imagem por 
não expor a criança a radiação io-
nizante e ter grande precisão diag-
nóstica, porém uma USG normal não 
exclui a presença de malformações. 
Deve ser realizada após a resolução 
da infecção.
A cintilografia renal com DMSA é pa-
drão ouro para diagnosticar cicatriz 
renal e está indicada para todas as 
crianças com quadro de pielonefrite 
e todos os lactentes com ITU febril, 
mesmo com USG normal. Deve ser 
realizado após 4 a 6 meses da pri-
meira ITU. Crianças com refluxo ve-
sico-uretral também devem ser sub-
metidas a cintilografia renal.
11INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
SAIBA MAIS: 
O refluxo vesico-uretral (RVU) é uma anomalia do desenvolvimento da junção uretrovesical, 
possibilitando o refluxo da bexiga para o ureter e a pelve renal, pode ser devido a disfunções 
miccionais ou obstrução na bexiga. RVU aumenta a possibilidade de ITU de repetição. É pre-
sente em até 30% dos pacientes com ITU e cerca de 90% dos casos de RUV se resolvem 
espontaneamente entre 1 e 2 anos de vida.
É dividido em 5 graus:
Grau I: Refluxo até ureter.
Grau II: Refluxo até rim, sem causar dilatação.
Grau III: refluxo até rim com pouca dilatação renal
Grau IV: refluxo até rim com moderada dilatação renal
Grau V: refluxo até rim com intensa dilatação renal e tortuosidade do ureter.
Figura 4: Graus de refluxo vesico-uretral. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016
A uretrocistografia miccional (UCM) 
é um exame que analisa a anatomia 
da bexiga e da uretra e permite a de-
tecção e graduação do refluxo vesi-
co-uretral. É realizado com contraste 
iodado intravesical, impossibilitando 
nefrotoxidade e alergia. Ele é indicado 
para pacientes com USG ou cintilo-
grafia alterada ou ITU de repetição. 
12INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Figura 5: Uretrocistografia miccional normal. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.
13INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
FLUXOGRAMA EXAMES COMPLEMENTARES
Suspeita 
de ITU
UroculturaSondagem vesical 
≥1.000 ufc/mL
Sumário de urina
Jato médio
≥ 100.000 ufc/mL
Punção suprapúbica 
≥1 ufc/mL
Diagnóstico de ITU
USG
Piúria
Nitrito positivo
Alterado Normal
DMSA UCM DMSA
Alterado Normal
UCM
14INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
6. TRATAMENTO
O tratamento da ITU é empírico de 
acordo com o estado geral do pacien-
te, com o objetivo de cobrir os prin-
cipais patógenos para a faixa etária. 
Deve ser utilizado antibiótico por pelo 
menos 7 dias, preferencialmente por 
10 dias. 
O tratamento oral é feito preferencial-
mente com amoxicilia-clavulonato. O 
tratamento parenteral é realizado em 
lactentes e pacientes com queda do 
estado geral ou vômitos. Sendo es-
colhida a via parenteral, ela deve ser 
mantida por pelo menos 48-72 horas 
e, se após esse período o paciente 
apresentar melhora, pode-se com-
pletar o esquema com outro antibióti-
co de igual espectro por via oral. 
AGENTE ANTIMICROBIANO DOSAGEM
Amoxacilina-Clavulanato 20-40 mg/kg /dia/ 8hs
Sulfametoxazol-Trimetropim 30-60 mg/kg /dia/ 12hs
Cefalexina 50-100 mg/kg /dia/ 6hs
Axetil-Cefuroxime 20-30 mg/kg /dia/ 12hs
Cefprozil 30 mg/kg /dia/ 12hs
Figura 6: Antibioticoterapia oral para ITU. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.
AGENTE ANTIMICROBIANO DOSAGEM
Ceftriaxone 75 mg/kg – 150 mg/kg / 24hs
Cefotaxime 75 mg/kg – 150 mg/kg / 24hs
Ceftazidime 100 mg/kg – 150 mg/kg/ d / 8hs
Gentamicina 7,5 mg/kg / 24hs
Tobramicina 6 mg/kg / 24hs (dividida cada 6 a 8hs)
Amicacina 15 mg/kg / 24hs
Piperaciclina 300 mg/kg / 24hs (dividida cada 6-8hs)
Figura 7: Antibioticoterapia parenteral para ITU. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.
15INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Crianças com disfunção da eliminação 
devem ser orientadas sobre o ade-
quado hábito urinário (urinar ao acor-
dar e a cada três horas, quantidade 
ideal de ingesta hídrica e resolução 
da constipação). Essas medidas es-
tão associadas à prevenção de ITU de 
repetição.
SAIBA MAIS: 
Disfunção de eliminação é um grupo de doenças que resultam na eliminação inadequada de 
urina ou fezes. Inclui a enurese e a encoprese. A enurese é a eliminação repetida de urina na 
roupa ou na cama voluntária ou involuntária em crianças maiores de 5 anos. Já a encoprese 
eliminação repetida de fezes em locais inapropiados voluntária ou involuntária em crianças 
maiores de 4 anos. 
Os sinais sugestivos são: retenção urinária, não urinar ao acordar, sentar sob os pés, consti-
pação, fissura anal e palpação de fecalomas.
16INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
7. PROFILAXIA
Crianças que apresentem trato uriná-
rio normal à investigação por imagem 
não devem receber antibioticoprofilxia 
para ITU mesmo que apresentem ITU 
de repetição, pela possibilidade de 
seleção de cepas mais resistentes. 
Porém, caso apresentem alguma dis-
função miccional, está indicado profi-
laxia por 3 a 6 meses.
MAPA MENTAL TRATAMENTO
20-40mg/Kg/dia
75-150mg/Kg/dia
Parenteral
Oral
Orientar adequado 
hábito urinário
Se queda do estado 
geral ou vômitos
Até melhora, após 
substituir por esquema oral
Ceftriaxone
Amoxicilina-clavulonato
10 dias
ITU
Pacientes com refluxo vesico-uretral 
com grau igual ou superior a III são 
candidatos a profilaxia. Assim como, 
crianças que apresentam cicatriz re-
nal de ITU anterior. 
A profilaxia é feita preferencialmen-
te com nitrofurantoína na dose de 
1-2mg/Kg/dia, exceto em menores de 
2 meses que é feita com sulfameto-
xazol-trimetoprim na dose de 20mg/
Kg/dia.
17INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ITU
Exames 
complementares Agente etiológico
Tratamento Clínica
UCM
DMSA
USG
Sumário de urina
Urocultura
Neonatos e lactentes
Meninas com vida sexual
Crianças e adolescentes
E. coli
Staphylococcus saprophyticus
E. coli uropatogênica
Enterobacteriaceae
Enterococcus sp
Proteus
Neonatos e lactentes
Cistite
Pielonefrite
Urge-incontinência
Febre alta com calafrios
Dor costovertebral
Giordano positivo
Dor a palpação
Distensão abdominal
Vômitos
Recusa alimentar
Baixo ganho de peso
Irritabilidade
Febre
Polaciúria
Enurese
Tenesmo
Parenteral
Oral
Amoxicilina-clavulonato
20-40mg/Kg/dia
Ceftriaxone 
75-150mg/Kg/dia
Disúria
MAPA MENTAL GERAL
18INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Infecção do Trato Urinário. Sociedade Brasileira de Pedia-
tria - Departamento de Nefrologia, 2016. 
Guidoni, EBM;Toporovski, J. Infecção urinária na adolescência. Jornal de Pediatria 77. Rio de 
Janeiro, 2001.
Silva, ACS; Oliveira, EA. Atualização da abordagem de infecção do trato urinário na infânica. 
Jornal de Pediatria vol. 91. Porto Alegre, 2015.
Koch, VH, Zuccolotto SMC: Infecção do trato urinário: em busca das evidências. J Pediatr. 
79(7): p 97, 2003.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de pediatria. 4. ed. Barueri, SP : Manole, 2017.
19INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

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