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Referencial teorico 1

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Resumo
Com aumento da expectativa de vida, os idosos estão vivendo mais, porém, ficam mais susceptíveis a desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis. A que acomete mais os idosos, é a doença de Alzheimer, sendo uma patologia neurodegenerativa, latente e progressiva. Com a evolução da doença as características ficam mais evidentes. O envelhecimento causa o declínio de algumas funções do organismo, e alterações dos sistemas. Devido ser uma doença que não tem cura, os tratamentos consistem apenas em cuidados paliativos e retardo da evolução, sendo o tratamento feito para amenizar os sinais e sintomas, elevando o bem-estar do paciente. Sendo assim, a planta medicinal Rosmarinus officinalis vem ganhando destaque, no tratamento convencional, com suas propriedades terapêuticas. 
Introdução
A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa, silenciosa e progressiva, caracterizada por perda cognitiva e lapsos na memória, sendo o público alvo os idosos.
É considerada a principal causadora de demência, na qual tem vários estágios, inicialmente com pequenos esquecimentos, e com a evolução pode ocorrer dificuldades para encontrar palavras, em estágios finais pode ocorrer ausência de memória de como se alimenta, se locomove, etc.
A doença de Alzheimer não tem cura, com isso ocorre apenas estabilização da doença, com cuidados paliativos, minimizando sinais e sintomas, visando o bem esta do paciente. Com objetivo de retardar a evolução da patologia. Diante do já exposto, a utilização de plantas medicinais vem ganhando espaço e se destacando no tratamento convencional. Melhor dizendo, a planta Rosmarinus officinalis é uma planta usada no tratamento de diversas patologias, com realce na doença de Alzheimer. A mesma tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antidepressivos, entre outros.
Portanto, o presente trabalho é importante por desenvolver um levantamento de literatura, sobre a planta Rosmarinus officinalis, com objetivo de elevar os conhecimentos dos profissionais de saúde, pacientes e usuários, averiguando amenizar as complicações em decorrência ao Alzheimer, através do tratamento com fitoterapia, não menos importante, além de trazer promoção em saúde e qualidade de vida para o paciente (ARAÚJO, 2021).
Referencial Teórico
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são, globalmente, as principais causas de mortalidade. As que mais acometem a população são Hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças neurodegenerativas, doenças respiratórias crônicas, doenças metabólicas, câncer. Em decorrência de vários fatores, tais como, fatores genéticos, fatores socioeconômicos, fatores ambientais (DIAS, FILHO, PORFIRO, 2021).
A doença de Alzheimer (DA) é uma moléstia neurodegenerativa, silenciosa, com evolução paulatina, onde se observa a degeneração dos neurônios, causando perda da memória e comprometimento do sistema cognitivo, subsequente perda dos movimentos, da linguagem, alucinações, depressão e outros comportamentos (FREIRE, SILVA, BORIN, 2022).
Etiologicamente a doença de Alzheimer é caracterizada pela alteração da proteína Beta Amilóide, na qual a mesma se acumula e enovela de forma anormal no cérebro, com isso causando perdas sinápticas e morte neuronal. Essas anormalidades, podem ser transmitidas através da herança genética, no entanto, é ínfima o número de famílias com predisposição para a doença. Os integrantes dessas famílias herdam de um dos pais a porção do DNA responsável da patologia, e em media metade dos filhos de um pai afetado vai desencadear a patologia (FREIRE, SILVA, BORIN, 2022).
Com aumento da expectativa de vida, o número de casos da doença de Alzheimer tende incrementar de forma exponencial, devido ao envelhecimento senil, sendo este o principal fator de risco, hábitos e estilo de vida do paciente (ARAÚJO, 2021).
 O avanço da doença dificulta ou impossibilita atividades cotidianas simples ou complexas, causando um impacto inicialmente leve, desde mudanças sutis de atenção, desorientação, e dificuldade para encontrar palavras e tomar decisões, podendo chegar a estágios terminais que incapacitam o paciente de exercer atividades essenciais, como a alimentação, locomoção e comunicação. A sua prevalência se mostra diretamente proporcional ao envelhecimento, sendo este o maior fator de risco para a doença, podendo variar de acordo com hábitos e o estilo de vida do paciente (ARAÚJO, 2021, p. 10).
O tratamento da doença de Alzheimer é paliativo, pois a doença não tem cura, ou seja, não há medicamentos com essa finalidade. Por conseguinte, o objetivo é postergar a evolução da doença o máximo possível e precaver a exarcebação dos sintomas clínicos (ARAÚJO, 2021).
Um dos caminhos auspiciosos para o tratamento de Alzheimer é focar no aumento do neurotransmissor acetilcolina, o mesmo está envolvido em funções cognitivas, memória, aprendizagem.
A utilização de plantas medicinais, óleos essenciais, vêm mostrando bons resultados para o retardo da doença, com isso oferecendo qualidade de vida para os pacientes. O estudo com óleo de alecrim (Rosmarinus officinalis) é importante por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antidepressivos e com adesão terapêutico nos sintomas nocivos, causados da doença de Alzheimer, na ocultação da acetilcolinesterase (DIAS, FILHO, PORFIRO, 2021).
 De acordo com Araújo (2021), a planta pode ser usada na sua forma in natura, como droga vegetal (planta seca), como extrato ou óleo essencial, pela riqueza dos seus compostos bioativos.
No extrato das plantas, o Rosmarinus officinalis apresenta diversos bioativos, os principais são, carnosol, o ácido carnósico e o ácido rosmarínico, além de várias moléculas de triterpeno. Os compostos fenólicos também são encontrados, em maior parte os flavonoides, ácidos fenólicos e terpenóides (SHARMA, et al. 2020).
Efeitos antidepressivos também são encontrados no uso de Rosmarinus officinalis, no qual a mesma contém componentes em seus caules e folhas, com efeitos semelhantes a fluoxetina, fazendo a inibição seletiva da recaptação de serotonina (ARAÚJO, 2021).
Os antioxidantes combatem os radicais livres, onde essas substancias estão relacionadas com o desencadeamento de Alzheimer, e são encontrados de forma abundante no Rosmarinus officinalis, ajudando no retardo e cuidados paliativos, levando em consideração o fator psicológico, autônomo e emocional do paciente (ARAÚJO, 2021).
Contudo, a utilização da planta tem que ser cautelosa, e não extrapolar nas quantidades, pois pode causar efeitos adversos e toxicidade (ARAÚJO, 2021).
 Conclusão
Diante das informações teóricas apresentadas, pôde-se examinar que durante o envelhecimento o organismo vai perdendo algumas funções, o que resulta em alterações de vários sistemas, um fenômeno natural da senescência e de fatores externos como hábitos e estilos de vida, que resulta em senilidade. 
Não há medicamentos que consiga reverter a doença de Alzheimer, apenas tratamentos para estabilizar e desacelerar a evolução da doença. Entre eles, a planta medicinal Rosmarinus officinalis de uso filoterapico, é uma boa alternativa para ameniza os sinais e sintomas, preservando a qualidade de vida do paciente.
No entanto, o que difere uma droga de um veneno é sua dose, com isso tem que utilizar com cautela, devido os efeitos colaterais da mesma, com acompanhamento de um profissional. É indispensável mais estudos aprofundados a respeitos dos efeitos colaterais e eficácia.

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