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Trabalho Anatomia Humana - Alzheimer

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1 
 
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
 
ISADORA VILLA, MARINA MEES, MARLON DAPPER 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO ANATOMIA HUMANA: ALZHEIMER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste, Santa Catarina 
2020 
 
 
 
2 
 
 ISADORA VILLA, MARINA MEES, MARLON DAPPER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO ANATOMIA HUMANA: ALZHEIMER 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao componente curricular de 
Anatomia Humana do curso de Farmácia da Área 
das Ciências da Saúde e da Vida, da Universidade 
do Oeste de Santa Catarina, como requisito à 
obtenção de nota. 
 
 
 
 
Professora: MSc. Sandra Fachineto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste, Santa Catarina 
2020 
 
3 
 
SUMÁRIO 
1.0 DOENÇA E ESTRUTURAS ANATÔMICAS ENVOLVIDAS .................................. 4 
1.1 CAUSAS E ESTÁGIOS DA DOENÇA ...................................................................... 6 
1.2 FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO ..................................................................... 9 
1.3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO ALZHEIMER ........................................... 11 
2.0 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 14 
3.0 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 15 
 
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 - Ilustração das proteínas no encéfalo ................................................... 6 
Figura 2 - Diferença entre neurônio saudável e outro com alterações ................. 7 
Figura 3 - Cérebro saudável/Cérebro em estágio avançado da doença .............. 11 
 
 
4 
 
1.0 DOENÇA E ESTRUTURAS ANATÔMICAS ENVOLVIDAS 
Ao fazer uma análise na sociedade, busca-se descobrir as causas da doença de 
Alzheimer (DA), que acometem principalmente idosos. Destaca-se que um senhor de 62 anos, 
apresentou os aspectos da doença, sendo ela denominada como um transtorno 
neurodegenerativo, evolutivo e invencível, evidenciada pela decadência intelectiva e da 
memória, envolvimento gradativo das atividades de vida diária e uma complexidade de 
indícios neuropsiquiátricos e de mudanças comportamentais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2019). 
Conforme o Ministério da Saúde (2019), a doença é constituída quando o 
encadeamento de proteínas do sistema nervoso central começa a ficar incorretamente. 
Derivam componentes de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços 
que se encontram entre eles. Em decorrência dessa toxicidade, verifica-se a perda sucessiva 
de neurônios em determinadas regiões do cérebro, como o hipocampo, que intervém a 
memória, e o córtex cerebral, córtex entorrinal e o estriado ventral, fundamentais para a 
linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento 
abstrato. 
Em vista dos argumentos apresentados, a doença de Alzheimer afeta o cérebro, 
destruindo as células nervosas e consequentemente reduzindo a capacidade de resposta das 
restantes, pois os neurotransmissores que transmitem os sinais entre as células nervosas no 
cérebro são danificados, em consequência do nível de acetilcolina, um neurotransmissor que 
ajuda a memória, o aprendizado e a concentração, é reduzido (HUANG, 2018). 
A doença de Alzheimer proporciona inúmeras anomalias na evolução do tecido 
cerebral, sendo eles, o acréscimo de beta-amiloide (uma proteína anormal e insolúvel) que se 
aglomera, visto que as células não podem autuar e exonerar, aglomeração de células nervosas 
mortas em volta de um núcleo de beta-amiloide, filamentos trançados de proteínas não 
diluentes na célula nervosa, proteínas anormais difundidas das tranças neurofibrilares e do 
beta-amiloide (HUANG, 2018). 
Em conformidade com Juebin Huang (2018) reconhece-se que as anomalias se 
manifestam em um determinado estágio em todas as pessoas, conforme à medida que 
envelhecem. A uma hesitação dos médicos nas anormalidades no tecido cerebral, resultando 
em determinado problema que promove a ocorrência da demência, além das anormalidades 
no tecido cerebral. 
 
5 
 
Acrescenta-se também que os cientistas encontraram proteínas anormais na doença 
de Alzheimer (beta-amiloide e tau) que presumem uma coincidência com as proteínas 
anormais nas doenças causadas por príons. Isto é, são inadequadamente dobradas e 
constituem com que outras proteínas sejam defeituosamente dobradas, levando o 
encadeamento da doença (HUANG,2018). 
Em virtude do que foi mencionado, 60 a 80% dos idosos a causa da demência é a 
doença de Alzheimer. É incomum sua existência em indivíduos com menos de 65 anos de 
idade, sendo mais comum no decorrer do aumento da idade. Ainda convém lembrar que nos 
Estados Unidos, pressupõem que 10% das pessoas com 65 anos de idade ou mais sofram da 
doença de Alzheimer. A porcentagem de pessoas com doença de Alzheimer evolui 
constantemente conforme o aumento da idade: 65 a 74 anos: 3%; 75 a 84 anos: 17%; 85 ou 
mais: 32% (HUANG,2018). 
Segundo Juebin Huang (2018) a doença de Alzheimer, provém de fatores genéticos, 
aproximadamente 5 a 15% dos casos acometem pessoas com antecedentes familiares. 
Algumas anormalidades são herdadas somente quando um dos pais tem o gene anormal. 
Portanto o gene anormal é dominante. Um pai ou mãe acometido tem 50% de chance de 
repassar o gene para cada filho. Em consequência disso, os filhos desenvolvem a doença de 
Alzheimer antes de completarem 65 anos. 
No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) contribuem nos 
tratamentos multidisciplinares integrais gratuitamente para os pacientes com Alzheimer, além 
dos fármacos que auxiliam a temporizar a evolução dos sintomas (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2019). 
Em concordância com o Ministério da Saúde (2019), salienta-se que é fundamental 
obter cautela às pessoas com Alzheimer, todavia, carecem de ocorrer em tempo integral. 
Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos 
centros de referência, hospitais e clínicas, podem realizar de particularidades relativos à 
alimentação, ambiente e outras conhecimentos que podem promover a qualidade de vida dos 
pacientes. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-causadas-por-pr%C3%ADons/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-doen%C3%A7as-causadas-por-pr%C3%ADons
 
6 
 
1.1 CAUSAS E ESTÁGIOS DA DOENÇA 
Constata-se que a doença de Alzheimer é dividida em fases, inicialmente ocorre 
alterações biomoleculares, elas podem anteceder a doença mais que uma década. Começa-se 
pela dificuldade de excluir a proteína beta-amiloide, que se concentra em forma de dímeros e 
consequentemente vai se expandindo. Os beta-amiloides acumulados no cérebro são 
descobertos através de exames especiais como o PET scan com um marcador especifico, 
intitulado como PIB, em consequência disso, os beta-amiloides usufruem dos espaços entre as 
células e comprometem a conexão entre os neurônios. Salienta-se que nesta mesma fase a 
proteína de tau também começa a se acumular no interior das células. Esta proteína é 
componente dos microtúbulos intracelulares, o seu distúrbio afeta o deslocamento de 
substancias de um lado para o outro dentro dos neurônios (SOARES, 2018) 
Figura 1 - Ilustração das proteínas no encéfalo 
 
Fonte: Miranda, 2019. 
Apresenta-se também como uma das fases alterações celulares, com o decorrer do 
tempo, o acumulo de anomalias das beta-amiloides e tau dificultam o funcionamento das 
células. A efetividade das sinapses diminui e em sequência a passagem entre os neurônios 
também. As células estruturais do sistema nervoso ocorrem modificações, a qual, analisa-se um 
 
7 
 
efeito de inflamação. Alguns mecanismos, muitos conhecidos como reserva cerebral e reserva 
cognitiva, executam as funções para manter o funcionamento do indivíduo, ou seja, essas redes 
nervosas são ativadaspara desempenhar as necessidades da vida diária. Acontecendo a 
inexistência celular, os neurônios começam a morrer (SOARES,2018). 
Roger Taussig Soares (2018) ainda salienta alterações radiológicas, isso sucede por 
que as disfunções biomoleculares e celulares ocasionam a perda de neurônios, a decadência dos 
neurônios proporciona uma desconexão nas áreas cerebrais e uma diminuição do volume 
cerebral. Observa-se que com menos substancia cinzenta o cérebro consequentemente fica 
atrofiado. 
Conforme Roger Taussig Soares (2018), verifica-se mais uma fase na doença, a 
alteração clínica, é quando o paciente apresenta o início da decadência intelectiva 
vagarosamente progressiva, com ascendência da memória, não restritamente, pois o cérebro já 
está comprometido o suficiente nas áreas essenciais e os mecanismos de compensação são 
insuficientes com as exigências da vida diária. 
Figura 2 - Diferença entre neurônio saudável e outro com alterações 
Fonte: Defilippo, 2019. 
Os estágios da doença também podem ser considerados desta forma, primeiramente 
sem comprometimento, o indivíduo não apresenta problemas de memória, não mostrando 
evidencias de sintomas de demência. No segundo estágio, apresenta dificuldade de memorias, 
apenas com alguns lapsos, não recordando mais de palavras, objetos, lugares conhecidos do dia 
 
8 
 
a dia. Após, inicia-se o terceiro estágio, apresentando dificuldade de lembrar o nome de pessoas, 
dificuldades de realizar atividades no ambiente de trabalho ou social, colocar fora do lugar ou 
perder objetos, e principalmente a dificuldade de planejamento e organização. Após o terceiro 
estágio, a doença continua progredindo, apresentando mais sintomas como, o esquecimento da 
própria história pessoal, afastamento social, ficar confuso em que local está, dificuldade em se 
vestir adequadamente, ter delírios ou alucinações, tendência a vagar e se perder, e por fim perder 
a capacidade de manter uma conversa sociável, controle dos movimentos, e dentre outros 
fatores (SOARES, 2018). 
Todos os estágios tratados anteriormente são reproduzidos no filme Para Sempre Alice 
(Still Alice, 2014), no qual traz a história de uma professora formada em linguística, que, aos 
poucos começa a ter os sintomas da doença. O longa-metragem retrata cada estágio de maneira 
muito detalhada, onde o telespectador não precisa ter conhecimento aprofundado da doença 
para entender o que o corre em cada fase da doença. 
 
9 
 
1.2 FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO 
A idade (envelhecimento) é o fator de risco mais conhecido e importante para a forma 
esporádica da doença de Alzheimer, porém não é uma causa direta, as pessoas que apresentam 
a doença possuem geralmente mais de 65 anos, sendo que, após esta idade o risco da doença 
dobra a cada cinco anos (REIMER,2017). 
O histórico familiar também é um fator de risco, pessoas que tem familiares, avós, pais 
ou irmãos com a doença de Alzheimer tem maiores possibilidades de obter a doença. A 
probabilidade de o indivíduo ter a doença através do histórico familiar aumenta se existem mais 
de um membro que já possuem a doença (REIMER,2017). 
A conexão entre o coração e o cérebro conforme Nayara dos Santos Reimer (2017) 
também é um fator de risco, pois o cérebro é sustentado por uma das redes mais ricas de vasos 
sanguíneos do corpo, a qual o coração é encarregado de bombear o sangue para esses vasos 
sanguíneos até o cérebro. O perigo de desenvolver Alzheimer aumenta por que as o coração e 
os vasos sanguíneos estão danificados. Portanto incluem-se doenças cardíacas, diabetes, 
acidente vascular cerebral, tabagismo, obesidade, pressão alta e colesterol alto. 
Avalia-se também outros fatores plausíveis, mas, no entanto, com poucos resultados, a 
exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, alumínio, e solventes 
orgânicos, medicamentos, traumatismo craniano, exposição à radiação, estresse, infecções, 
doenças imunológicas, câncer, obesidade, diabetes, escolaridade etc (SAYEG,2017). 
Apesar de não existir nenhum tipo de cura ou prevenção com total garantia para a 
Doença de Alzheimer, já temos estudos que identificam fatores com grande resultado e eficácia 
na prevenção da doença. Os fatores de risco citados anteriormente constam que o estilo de vida 
também é responsável pelo desenvolvimento desta anomalia. A partir disso foram 
desenvolvidos estudos que a respeito de uma intervenção alimentar em indivíduos como forma 
de tentativa de prevenção, estes estudos apresentam uma grande importância na ingestão de 
nutrientes como Vitaminas do complexo B, C, E, D, ômega 3, zinco, selênio, ferro e fibras para 
a redução das chances de desenvolver um retardo cognitivo (CORREIA et al., 2015). Tal modo 
deixa em vigor a importância do papel de um nutricionista, que tem função de montar dietas e 
mudar os hábitos alimentares das pessoas e gerar uma grande melhoria na qualidade de vida 
das pessoas e contribuir com a prevenção da DA (MENDES et al., 2009). 
Estudos indicam a baixa ingestão diária de vitaminas do complexo B (B1 – tiamina; 
B6 – piridoxina; B9 – ácido fólico; B12 – cobalamina) de acordo com a Ingestão Diária 
 
10 
 
Recomendada (Dietary Reference Intake) pode relacionar-se a deficiências cognitivas e 
hiperhomocisteinemia. 
Em uma linguagem fisiopatológica, a hiperhomocisteinemia pode colaborar para a DA 
conforme seu mecanismo de ação com efeitos neurotóxicos vasculares. E as vitaminas do 
complexo B são excelentes para evitar a elevação do nível de hiperhomocisteinemia. 
Um teste clínico realizado por Carvalho (2015) estudou 266 pessoas idosas com leve 
transtorno cognitivo que começaram a se alimentar com vitaminas B9, B6 e B12 por 2 anos, 
para coletar dados sobre os efeitos que essas vitaminas causam no organismo sobre o 
desenvolvimento do Alzheimer. Os resultados foram positivos e concluiu-se que as vitaminas 
diminuíram a atrofia do cérebro em áreas com substância cinzenta (corpos celulares de 
neurônios, responsáveis pelo processamento de informações) de pessoas que apresentavam um 
grau de hiperhomocisteinemia. 
Carvalho (2015) também apresenta estudos realizados com animais, que apontam os 
que apresentavam baixa concentração de vitamina B tinham estresse oxidativo nos neurônios. 
Quando feita uma dieta a partir de vitaminas B, os animais tiveram uma melhoria cognitiva 
devido à diminuição da fosforilação da proteína tau. A explicação para isso se dá pelo fato da 
acetilcolina e tiamina estarem formarem uma ligação, que promove uma melhora na função 
mental do organismo. 
 
11 
 
1.3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO ALZHEIMER 
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (2020) o diagnóstico é realizado através 
do exame microscópico do tecido cerebral do paciente somente após o seu óbito. Portanto, o 
exame não é indicado ser efetuado antes deste acontecimento, pelo grande risco que trará ao 
paciente. Efetivamente o diagnóstico da Doença é efetuado através avaliações do médico, 
determinando com base dos exames exercidos e da história do paciente, qual é a possibilidade 
para a causa da demência. 
Diagnósticos de exames de sangue e de imagem, tomografia ou, de preferência, 
ressonância magnética do crânio, necessitam ser efetuados para eliminar a probabilidade de 
outras doenças (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER,2020). 
É de grande importância a necessidade de a realização das baterias de exames adicionar 
um parecer aprofundado das funções cognitivas. A análise neuropsicológica abrange o uso de 
experiências psicológicos para a verificação do funcionamento cognitivo em vários setores. Os 
resultados apresentados e associados a dados da história e da investigação do comportamento 
do paciente, concedem reconhecer o nível das perdas, e o desempenho autoriza a designação de 
chances percentuais sobre a existência da doença (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
ALZHEIMER,2020). 
Figura 3 - Cérebro saudável/Cérebro emestágio avançado da doença 
 
Fonte: Soares, 2018. 
 
12 
 
Por enquanto a doença ainda não tem uma cura definitiva, o tratamento na verdade é 
uma maneira de diminuir os sintomas e prolongar a vida e uma melhor qualidade da mesma ao 
paciente, retardando o avanço da doença no cérebro. 
O tratamento é feito através de fármacos, capazes de desacelerar o avanço da doença, 
e com o constante uso estabilizar o retardo cognitivo. Como o Alzheimer é caracterizado pelas 
alterações de acetilcolina no cérebro, acredita-se que uma das maneiras de tratamento é usar 
fármacos que inibem essas alterações. O primeiro medicamento testado foi a Fisiotigmina, que 
apresentou bons resultados em relação à doença, porém, provocou diversos efeitos colaterais. 
Rivastigmina, donepezila e a galantamina são os medicamentos aprovados para uso 
aqui no Brasil, são utilizados para inibir as alterações de acetilcolina. Os médicos esperam 
destes medicamentos uma melhora apenas no início do tratamento, pois eles vão perdendo 
poder conforme a doença vai avançando entre os estágios, e a resposta de cada paciente varia 
muito, pois cada organismo reage de diferente maneira com dada substância. 
Um medicamento que é recomendado para o uso nos estágios mais avançados da 
doença é o Cloridrato de Memantina, ela atua melhorando a transmissão dos sinais nervosos e 
memória, através da redução da toxicidade das células cerebrais. Até hoje este medicamento 
tem trazido ótimos resultados no tratamento da doença em pacientes com estágio moderado ou 
avançado. 
Durante o tratamento também é de muita importância seguir de forma muito rígida as 
dosagens de cada medicamento e os horários para o uso de cada um, e caso houver reações não 
esperadas o médico responsável deve ser alertado para que se tomem as ações necessárias e 
corretas. 
Além tratamento por meio de fármacos também tem o tratamento não farmacológico, 
que consiste em fazer estimulações cognitivas, exercícios físicos, convivência social, tudo isso 
contribui para a preservação da capacidade cognitiva de uma pessoa, e se torna ainda mais 
importante em indivíduos com DA. Pois quando são expostos a desafios que conseguem 
realizar, há um aumento na autoestima que pode contribuir muito para o crescimento 
psicológico do paciente, esses estímulos devem ser monitorados para ver como a pessoa em 
questão está respondendo a cada atividade. 
 A estimulação cognitiva tem como objetivo fazer com que a pessoa em tratamento 
estimule seu cérebro a pensar, isso é feito através de atividades que exigem raciocínio, lógica, 
atenção, memória. Algumas atividades estimulam pensamentos de memórias passadas, como 
 
13 
 
uma forma de recordar momentos felizes da pessoa, promover uma associação e ideias e 
memórias também ajudam no tratamento. 
O estímulo social serve para manter as habilidades de comunicação com as pessoas, 
pois em alguns casos mais graves o paciente pode perder a capacidade da fala, e o contato social 
com amigos e familiares é extremamente importante para que o pior venha a acontecer. 
Já a prática de exercícios físicos e fisioterapia traz benefícios neurológicos ligados à 
coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade. Isso oferece independência física ao paciente, 
que sem isso poderia perder mobilidade em membros importantes do corpo para o 
deslocamento. Esse hábito já foi comprovado em diversos estudos que apontam uma evolução 
muito mais lenta na doença do que eu pessoas que não praticam atividade física. 
Uma coisa muito constante em pessoas com Alzheimer é a mudança constante de 
humor, que pode prejudicar sua convivência com as pessoas e um declínio em sua capacidade 
cognitiva, portanto, é recomendável oferecer um ambiente muito calmo e organizado, que passe 
segurança para o paciente, pois ele precisa sentir-se confortável no ambiente que frequente 
diariamente. 
 
14 
 
2.0 CONCLUSÃO 
Infere-se que a DA é uma doença degenerativa do cérebro causada por um 
desencadeamento incorreto de proteínas agentes do sistema nervoso central, que destroem 
células nervosas e geram uma redução da capacidade cerebral do indivíduo. A doença apresenta 
vários estágios à medida que vai avançando e o paciente envelhece, quanto mais avançada a 
idade do paciente, são maiores suas chances de desenvolver a DA. 
Essa doença afeta regiões do cérebro como o hipocampo, córtex cerebral, córtex 
entorrinal e o estriado ventral, afetando assim a capacidade de raciocínio, coordenação motora, 
memória, estímulos sensoriais e reconhecimento do paciente afetado. Vimos que o diagnóstico 
para descobrir se a pessoa possui a doença se dá através de exame de tecido cerebral o que não 
é indicado pelos riscos que o paciente pode apresentar, mas sim, com aconselhamento médico 
estudando a história do paciente. 
O tratamento é realizado através de medicamentos que são capazes de minimizar os 
distúrbios da doença sempre sob orientação médica, já o farmacêutico tem a importante papel 
de orientar os cuidadores das pacientes com Alzheimer sob a melhor forma de lidar com as 
dificuldades que irão surgir ao longo da vida do paciente, explicando as dosagens certas ou 
ideias da medicação, propor estratégias favoráveis ao bem-estar do paciente. 
Seus fatores de risco são a idade, estilo de vida pessoal, alimentação, histórico familiar, 
pois a doença pode ser herdada geneticamente. E sua prevenção seria uma mudança no estilo 
de vida caso a pessoa for sedentária, então é recomendado que a mesma comece a fazer prática 
de exercícios físicos e mude sua alimentação, fazendo uma dieta rica em alimentos com ótimo 
valor nutritivo e ricos em vitaminas do complexo B, pois tem capacidade para evitar a elevação 
de hiperhomocisteinemia. 
A doença não possui cura mas existe um tratamento, que é feito através de fármacos 
que são capazes de desacelerar o avanço da doença, dando ao paciente uma vida mais longa, 
porém, é preciso que seja feito de maneira rigorosa em relação à dosagem e aos horários para 
tomar as medicações. E além de todos esses cuidados, o paciente também deve evitar estresse, 
morar em um ambiente calmo e fazer atividades que estimulem seu cérebro a trabalhar, para 
diminuir ainda mais o avanço da doença. 
 
15 
 
3.0 BIBLIOGRAFIA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. Diagnóstico, 2020. Disponivel em: 
<http://abraz.org.br/web/sobre-alzheimer/diagnostico/>. Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. Tratamento, 2020. Disponivel em: 
<http://abraz.org.br/web/sobre-alzheimer/tratamento/>. Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
CARVALHO, T. Papel da Tiamina Presente nas Leguminosas na Prevenção e 
Progressão da Doença de Alzheimer, 2015. Disponivel em: 
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-72302015000100004>. 
Acesso em: 29 Maio 2020. 
 
CORREIA, A. NUTRIÇÃO E DOENÇA DE ALZHEIMER, 2015. Disponivel em: 
<https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/manual-nutricao-e-doenca-de-alzheimer-
pdf.aspx>. Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
HUANG, J. Doença de Alzheimer, 2018. Disponivel em: 
<https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-
dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer>. Acesso em: 23 
Maio 2020. 
 
MIRANDA, M. Alzheimer: Reconhecendo seus sintomas. Disponivel em: 
<http://www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/alzheimer-reconhecendo-seus-sintomas/>. 
Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
NASCIMENTO, M. Doença de Alzheimer, 2017. Disponivel em: 
<https://www.olharesdoenvelhecimento.com.br/doenca-de-alzheimer-2/>. Acesso em: 30 
Maio 2020. 
 
PARA SEMPRE ALICE. Direção: Wash Westmoreland Richard Glatzer. Produção: Lisa 
Genova. [S.l.]: BSM Studio. 2014. 
 
 
16 
 
REIMER, N. D. S. Doença de Alzheimer: causas e fatores de risco, 2017. Disponivel em: 
<https://www.neurologica.com.br/blog/doenca-de-alzheimer-causas-e-fatores-de-risco/>. 
Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
SA. Alzheimer: o queé, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção, 2019. 
Disponivel em: <https://saude.gov.br/saude-de-a-z/alzheimer>. Acesso em: 22 Maio 2020. 
 
SAYEG, N. Quais são os fatores de risco da doença?, 2017. Disponivel em: 
<http://www.alzheimermed.com.br/perguntas-e-respostas/quais-sao-os-fatores-de-risco-da-
doenca>. Acesso em: 30 Maio 2020. 
 
SERENIKI, A. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos, 2008. 
Disponivel em: <https://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso em: 01 
Junho 2020. 
 
SOARES, R. T. Os Estágios do Alzheimer, 2018. Disponivel em: 
<https://doutorcerebro.com.br/os-estagios-do-alzheimer/>. Acesso em: 29 Maio 2020. 
 
VARELLA, D. Doença de Alzheimer. Disponivel em: 
<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-de-alzheimer/>. Acesso em: 30 
Maio 2020.

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