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INTERNAL FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA – FUNEC CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD PROFESSOR: GABRIEL DE OLIVEIRA ALVES ALUNO: MARCUS VINICIUS SILVA SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA ELÉTRICA: ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS E VIABILIDADE MARÇO – 2022 MARCUS VINICIUS SILVA INTERNAL MARÇO – 2022 MARCUS VINICIUS SILVA SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA ELÉTRICA: ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS E VIABILIDADE Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Caratinga – UNEC, como parte dos requisitos para a avaliação da Prática como Componente Curricular do curso Engenharia Elétrica CARATINGA-MG MARÇO /2022 INTERNAL SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 OBJETIVOS..................................................................................................................5 NOVIDADES NA ÁREA DA ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL.....................................6 GREEN BUILDING........................................................................................................8 ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL NÃO É ACESSÍVEL?..............................................10 CONCLUSÃO..............................................................................................................12 REFERÊNCIAS.............................................................................................................13 INTERNAL 1 INTRODUÇÃO De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), entre 1990 e 2010, há soma de pessoas que tiveram acesso à energia elétrica aumentou em 1,7 bilhão. Essa verdade se deu, especialmente, pelo acréscimo da população mundial. Ao retratar sobre as relevantes fontes de energia que não são renováveis, mas provenientes de métodos agressivos ao meio ambiente, aprofundar em energia limpa para o desenvolvimento seguro do planeta deixa de ser uma alternativa e passa a ser um compromisso obrigatório. Por essa razão, em 2015, a ONU estabeleceu 17 finalidades de desenvolvimento Sustentável (ODS) que têm como intuito avançar em áreas primordiais para uma sociedade justa e democrata. Desses objetivos, o 7º foi destinado a “energia limpa e acessível” à população mundial. INTERNAL 2 OBJETIVOS Para entender melhor como a energia elétrica e a sustentabilidade atuam juntas, Iremos encontrar: ❖ últimas novidades na área da energia elétrica sustentável; ❖ Green Building; ❖ acessibilidade da energia elétrica alternativa; ❖ viabilidade do planejamento enérgico em cidades; ❖ o papel do engenheiro eletricista nesse cenário. INTERNAL 3 QUAIS SÃO AS ÚLTIMAS NOVIDADES NA ÁREA DA ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL? No momento em que falamos em sustentabilidade é improvável não tocar na controversa entre melhoria, evolução e meio ambiente. Por isso, nos últimos anos, inúmeros estudos e projetos foram feitos com a intenção de modernizar a energia e tornar o desenvolvimento algo sustentável. hoje, já é provável desfrutar de várias possibilidades, como é o caso da Internet das Coisas, das placas fotovoltaicas e da biomassa. Placas Fotovoltaicas As placas fotovoltaicas são superfícies que conseguem absorver a luz do sol e transformar em eletricidade, logo, abastecem o ambiente com energia solar. Apesar de não serem precisamente uma novidade, com o maior uso elas passaram a ser acessíveis à população. Desse modo, não é incomum encontrar construções que possuem essa tecnologia ou, até mesmo, moradores que decidem instalar em suas casas. Internet das Coisas (IoT) A Internet das Coisas proporciona o acionamento remoto de redes pelo meio da internet. Dessa maneira, ela tem socorrido projetos de iluminação pública e residencial no que se refere à automação. Essa rede expõe -se a ser chamada de Smart Grid. Uma casa ou sistema de iluminação pública pode, automaticamente, ligar ou apagar as luzes ao notar o movimento de pessoas. Também é possível ajustar a iluminação de acordo com o ambiente, entendendo que em espaços claros não é necessário luzes acesas. Biomassa A biomassa é utilizada desde os primórdios para a conquista de energia elétrica e, na atualidade, condiz a pouco mais de 9% da eletricidade usada no Brasil. No entanto, ela entra como uma novidade pelo seu crescente uso e por ser uma forte tendência para o futuro. INTERNAL Hoje, grande parte das empresas que geram a própria energia estão começando a pensar fora da caixa e utilizar energias alternativas. A principal biomassa utilizada no país é o bagaço da cana-de-açúcar, no entanto, é possível usar casca de arroz, madeira e até caroço de açaí. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), declara que o Brasil avançou cerca de 10 anos em 2 quando o tema é energia sustentável. O que significa dizer que o país está verdadeiramente trabalhando para chegar à meta da ONU. Além das novas possibilidades, diversa modificação em relação ao tema é o processo de consciência energética voltado para a minimização da utilização de recursos. O fator econômico também é uma influência, já que cada vez mais há uma busca maior por eficiência, o que significa gerar mais resultados com ele ou menor consumo de energia. 4 GREEN BUILDING: EMPREENDIMENTOS QUE CONTRIBUEM COM O MEIO AMBIENTE Pouco a pouco o ramo das construções abriu espaço para a sustentabilidade. Hoje, não é raro encontrar prédios residenciais e empresariais com tecnologias que auxiliam o meio ambiente. A tendência tem vindo com tanta força que até ganhou um termo: Green Building, que, literalmente, significa construção verde. São edifícios que foram planejados para ter processos de consumo de água e energia conscientes e se preocupam com a saúde e o conforto dos seus moradores. Em geral, eles definem projetos que irão otimizar o consumo energético desses edifícios. Uma opção comumente utilizada é o uso de placas fotovoltaicas em painéis solares, telhados verdes e equipamentos desenvolvidos para diminuir o consumo energético. Também oferece benefícios às construtoras e moradores Além dos proveitos para o meio ambiente, as obras sustentáveis são benéficas em outra percepção: estudos realizados pela GBCI (Green Building Council Institute) perceberam que um imóvel sustentável aumenta de 5% a 10% a valorização frente aos clientes. INTERNAL Isso é percebido não só pela perturbação da sociedade com os efeitos ambientais, mas pela probabilidade de economia para esses moradores. Projetos sustentáveis podem diminuir em até 70% o consumo de água e eletricidade com a utilização de placas fotovoltaicas. Como a minha construção pode ser Green Building? Para a edificação ser Green Building não é o bastante se denominar assim. É indispensável que o planejamento do empreendimento siga uma série de exigências acerca dos aspectos ambientais e energéticos. Essas regras são desenvolvidas pelo GBCI, um sistema internacional que é seguido por 143 países e tem o intuito de incentivar e estimular a construção de edificações sustentáveis. Dessa forma, para o edifício ser reconhecido como Green Building, é preciso receber o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é fornecido pelo GBCI. 5 É VERDADE QUE A ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL NÃO É ACESSÍVEL? As vantagens tecnológicas foramfundamentais para que soluções sustentáveis chegassem ao setor elétrico. Todavia, a indústria da tecnologia não é barata, ainda mais quando o fator novidade faz com que a produção não seja em massa, barateando custos. Nesse sentido, alternativas elétricas sustentáveis foram inacessíveis para grande parte da população por muito tempo. Atualmente, o cenário melhorou, mas ainda é difícil afirmar que é uma opção totalmente acessível. O que impede a valorização é o alto preço inicial A adversidade da execução de placas fotovoltaicas, por exemplo, é ter que investir alto no equipamento, que, em média, custa mais de R$ 10 mil. Ainda que seja sabido que a energia solar pode gerar economia de até 90% na conta de luz, o payback (período necessário para a recuperação do investimento inicial) dura anos. Por esse motivo, ainda que seja possível pessoas físicas terem energia elétrica sustentável, não é a maior parte da população brasileira que pode disponibilizar desse valor de uma só vez. INTERNAL Programas de incentivo financeiro é uma solução O uso da energia renovável é um benefício tanto para o morador quanto para o próprio governo. Por isso, pensar em incentivos financeiros, como aporte de recursos, isenções fiscais e crédito barato para que um grupo maior de pessoas possam se beneficiar da tecnologia é uma saída viável. Isenção de ICMS Hoje, o Brasil possui um programa de isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para energia solar presente em 24 estados e Distrito Federal. Funciona da seguinte forma: a energia gerada pela microgeração que não foi utilizada pelo consumidor, será reinjetada na rede de distribuição e se transforma em uma espécie de crédito de energia. Então, quando essa “sobra” é reinjetada, ela vem sem o ICMS. No momento de cobrar a energia, a geradora descontará os impostos desses kWh. INTERNAL Figura 1: Mapa de distribuição do programa ICMS, para energia Solar. Fonte: Blog IPOG (2019). Projetos como esse colaboram para a disseminação e barateamento do consumo da energia elétrica sustentável. 6 CONCLUSÃO Bom, a viabilidade financeira de um projeto é definida em função da abrangência dele. Um ponto importante a ser mencionado é que o problema no Brasil não está, exatamente, na viabilidade dos projetos, mas na forma política que se dá, em particular, no âmbito municipal. Hoje, é difícil encontrar políticas municipais, estaduais e federais em prol disso. Normalmente, encontramos regulamentos e ações que ficam em vigência apenas durante o período de governança. Para que projetos sustentáveis sejam viáveis, é preciso que tais políticas se mantenham válidas de forma permanente. Afinal, é necessário um longo período de desenvolvimento e implantação desses projetos. O progresso de uma nação está ligado diretamente ao seu desenvolvimento. No entanto, desde a descoberta deste continente até os dias de hoje, o progresso também rendeu um desequilíbrio entre o ser humano e a natureza. Nesse sentido, o papel do engenheiro eletricista é pensar no uso sustentável de recursos energéticos e aspectos como prevenção da poluição e a proteção da biodiversidade. Para isso, é importante que o profissional esteja atento às novidades correntes da área e, também, esteja disposto a buscar formas de solucionar essas problemáticas. INTERNAL REFERÊNCIAS Nascimento, A. 2019. BLOGIPOG: Energia elétrica e sustentabilidade: aspectos socioambientais e sua viabilidade , 2010. Disponível em: < https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/energia-eletrica>. Bezerra L. N., P. et al. 2011. Exploração de energia maremotriz para geração de eletricidade: aspectos básicos e principais tendências. Ingeniare. Revista chilena de ingeniería, 19(2):219- 232. Disponível em:< https://scielo.conicyt.cl/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0718- 33052011000200007>. . BEZERRA, F. D. 2015. As fontes renováveis de energia solar e eólica no Nordeste: oportunidades para novos negócios & inovação. Banco do Nordeste. Ano IX, n. 5. 63p. Informe técnico. Disponível em:< http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/ DCOM_Miolo_Rotas_Migrat%C3%B3rias_2 016_final.pdf>. Brasil. 2005. Agência Nacional De Energia Elétrica (ANEEL). Banco de Informações de Geração: BIG. Brasília. Disponível em:< www.aneel.gov.br/15.htm>. Brasil. 2019. Agência Nacional De Energia Elétrica (ANEEL). Banco de Informações de Geração: BIG. Brasilia Disponível em:<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Brasil. 2019. Empresa de Pesquisa Energética. 2019. Disponível em: < http://www.epe.gov.br/pt>. https://blog.ipog.edu.br/engenharia-e-arquitetura/energia-eletrica http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/ http://www.aneel.gov.br/15.htm
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