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Anato Rad - Cabral, Cunha, Dani e Carol

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Resumo P1 
 
Quadril e Fêmur 
- Acetábulo e cabeça do fêmur bem 
encaixadas 
* Luxação = deslocamento da cabeça 
- Fratura do colo do fêmur: suprimento 
sanguíneo por meio do ligamento para evitar 
osteonecrose 
- Fêmur: 
-> Intracapsular: 
* Fratura Subcapital (junção cabeça e colo) 
* Fratura Transcervical 
* Fratura Basicervial 
-> Extracapsular 
* Fratura Intertrocantérica 
* Fratura Subtrocantérica 
- Fratura em livro aberto = abre a sínfise 
púbica 
- Shenton Line = contínua entre pelve e 
fêmur (pode indicar fratura, rotação) 
 
Tórax 
- Densidade: 
* Ar (hipertransparente) = menos denso = 
pouco atenuado = bem preto 
* Partes moles 
* Cálcio = mais denso = bem atenuado = 
bem branco 
 
- + comum = PA e perfil -> inspiração 
- Ápico lordótica = afastamento das 
clavículas -> ápice pulmonar (ver 
tuberculose) 
 
Infiltrado Alveolar 
- Consolidação: pneumonia (não desvia o 
mediastino), edema pulmonar 
- Opacidade homogênea = + branco 
- Broncograma aéreo (brônquios visíveis): 
pneumonia, infarto pulmonar, edema 
* lactentes podem ter o sinal sem ser 
patologia 
* não ocorre na atelectasia 
 
Derrame Pleural 
- PA e em decúbito lateral 
- apaga o seio costofrênico (sinal do 
menisco) 
- diminui a área pulmonar 
- desvio do mediastino contralateral 
- eleva cissura horizontal 
 
Pneumotórax 
- hipertransparência com ausência de vasos 
- melhor visto nos ápices 
- linha da pleura 
- desvio do mediastino contralateral 
 
Atelectasia 
- elevação da cissura horizontal (pulmão D) 
- desvio mediastinal para o mesmo lado 
 
Colapso (obstrução: 
- Deslocamento do hilo pulmonar 
- Aproximação dos vasos 
- Deslocamento das cissuras 
- Aumento da radiopacidade 
- Eleva o diafragma 
- Deslocamento mediastinal 
 
Chilaiditi 
- Interposição temporária ou permanente do 
cólon ou ID no espaço hepatodiafragmático 
- Sinal de Riegler 
 
Raio X Expiração 
- Enfisema obstrutivo 
- Pneumotórax 
- DPOC 
 
Broncograma Aéreo: 
- o brônquio (ar) está cercado por estruturas 
com densidades diferentes (líquido) = fica 
visível 
 
Cissura Oblíqua 
- não aparece na projeção frontal = não é 
paralela ao feixe de raio X 
 
Cissuras: raios x paralelos à elas 
 
Boa Radiografia: 
- 9-10 costelas posteriores visíveis 
- 6-7 costelas anteriores visíveis 
- Discos vertebrais visíveis (+ os superiores) 
- Ápices pulmonares acima das clavículas 
- Em inspiração 
- Posição ortostática 
- Distância de 1,8m em PA 
 
Raios nas radiografias: 
- PA = horizontal 
- AP = vertical 
- DL = horizontal 
 
P2 
Joelho (29/03) 
Aqui na radiografia de perfil, é possível ver a 
patela na frente, o fêmur atrás e a articulação 
patelofemoral. 
Observem que a superfície articular do fêmur 
é ampla, ela vem de trás e faz a volta em 
todo o côndilo femoral (coberto de cartilagem 
articular). 
Aqui uma outra vista da articulação, uma com 
a paciente com a perna estendida e a outra o 
paciente está com a perna fletida. 
Aqui estamos vendo a articulação, a 
superfície articular da patela e aqui dentro a 
prega sinovial infrapatelar. 
 
Radiografia Normal 
- Radiografias ósseas vão parecer tão pretas, 
tão carregadas, que tu vê só osso. Mas a 
radiografia ideal é aquela em que tu vê as 
partes moles. Aqui, é possível ver o osso, a 
patela e o tendão do músculo quadríceps e o 
tendão patelar. 
- Vejam essa radiografia daqui: paciente veio 
consultar na emergência, por causa de dor e 
vocês não conseguem discriminar a gordura 
que tem aqui; houve o sinal da silhueta aqui 
no tendão patelar = derrame articular; na 
radiografia normal, geralmente aqui atrás tem 
gordura e um pouco de líquido sinovial, mas 
na radiografia patológica está tudo 
aumentado de volume, então, com uma 
radiografia de boa qualidade (suave) é 
possível dizer se o paciente tem derrame 
articular ou não. 
 
Radiografia paciente deitado 
- Raio x horizontal 
- Aqui vocês conseguem ver o que já falamos 
sobre nível hidroaéreo (mas na verdade, aqui 
nesse raio x a gente vê nível gordura-líquido, 
porque as gorduras vão para cima, que são 
bem transparentes, e os líquidos, que são 
mais densos, vão pra baixo); na bursa 
suprapatelar a gente vê um nível de líquidos: 
aqui tem sangue e aqui tem gordura/plasma, 
então forma um efeito hematócrito; esse 
paciente tem uma tênue fratura do platô tibial 
lateral 
- Já falei para vocês: se desconfiarem que o 
paciente tem uma fratura, ele está com muita 
dor e vocês não veem a fratura = façam uma 
tomográfica computadorizada (acrescenta 
muita informação) 
- Mostrou alguma grande fratura da patela 
 
Aqui temos uma radiografia que mostra uma 
fratura da patela. É difícil de ver. 
 
É importante que quando for solicitada uma 
radiografia, o médico escreva a suspeita que 
ele tem em relação ao caso (ex: paciente 
caiu e bateu com o joelho, suspeito de uma 
fratura na patela) 
 
Doença de Osgood-Schlatter 
- Comum de ver em crianças e jovens (8-12 
anos) 
- Ocorre na tuberosidade anterior da tíbia, 
onde insere o tendão patelar (uma 
inflamação do ligamento patelar na 
tuberosidade anterior da tíbia = apofisite) 
- Paciente indica dor pontual na tuberosidade 
anterior da tíbia 
 
Instabilidade Patelar 
- Aquele sujeito que vai subir uma escada e a 
patela, de maneira repentina, sai do lugar, sai 
do sulco. Às vezes, o sulco pode ser raso ou 
se rompe os ligamentos laterais que 
prendem a patela no lugar. 
 
Osteocondrite Dissecante 
- Não é comum 
- Uma parte do osso e uma parte da 
cartilagem necrosam e essa parte necrosa se 
desprende, ficando solta dentro da 
articulação. A pessoa fica com esse corpo 
estranho perdido na articulação, podendo 
travar o espaço articular, a articulação. 
 
Deformidades do joelho 
Se o paciente tem anormalidades tanto pra 
dentro, quanto pra fora das articulações, o 
ponto de apoio não se faz de forma 
equilibrada. O paciente pode acabar tendo 
uma sobrecarga em algum lado do joelho 
(interno ou externo) -> Geno valgo (desvio 
interno) e geno varo (desvio externo); há uma 
sobrecarga da articulação e pode ocorrer 
uma degeneração do menisco (disco 
articular) -> diminui o espaço articular, 
diminui o menisco e aumenta a esclerose do 
osso subcondral 
 
Pulmões (12/04) 
Tu entra com um equipamento, chamado de 
broncoscópio, ele tem uma fibra ótica = 
mostra a imagem distal; se for um corpo 
estranho, pode pegar uma pinça e tirar; se for 
uma neoplasia, pode usar uma pinça que faz 
uma biópsia; se for outra causa, com o 
exame pode determinar o que é 
 
Bronquiectasias 
- Doença inflamatória dos brônquios, que 
causa dilatação, inflamação, acúmulo de 
secreções dentro dos brônquios 
- Existem tipos -> quanto mais alongada = 
cilíndrica; parece varizes = varicosa; grandes 
depósitos de pus = sacular 
- Isso aqui é um paciente que tem 50 anos de 
idade e tosse produtiva; quando a radiografia 
é de boa qualidade, conseguimos ver um 
pouco do pulmão através do coração (ele diz 
que na imagem que ele está mostrando, é 
possível ver algumas dilatações brônquicas 
atras do coração; depois diz que na 
broncografia, a parte superior é um pulmão 
normal = brônquios vão se dicotomizando e 
diminuindo de calibre; no pulmão doente, 
os brônquios vão se dicotomizando e 
aumentando o calibre (o epitélio do 
pulmão perde a capacidade de expulsar 
as secreções, então vai acumulando – 
secreção acumulada em lugar quentinho = 
proliferação de bactérias = infecção) 
- Quando o paciente deita, ele aspira essas 
secreções, a secreção vem para a garganta, 
entra nos seios da face e ele faz sinusite, 
tosse crônica, etc 
- Fibrose cística = secreção espessa que não 
consegue ser eliminada -> gera 
bronquiectasia 
 
- 46 anos, diagnostico de sarcoidose 
baseado em biopsia transbronquica -> 
radiografia em PA demonstra hiperinsuflação 
(com retificação do diafragma);se contar os 
arcos costais, ele está além do décimo 
primeiro, porém há retificação da cúpula 
diafragmática e opacidades mal definidas da 
ponta esquerda do coração; na TC = lobo 
médio cheio de atelectasia, cissura horizontal 
elevada 
 
- Radiografia mostra o pulmão hiperinsuflado; 
30 anos de idade, com produção de catarro; 
radiografia com densidades lineares; TC 
mostra a severa bronquiectasia 
 
- Adenomegalia hilar por tuberculose; é 
possível ver massa e atelectasia (fez a 
pequena cissura se elevar, ficou arqueada; 
então, diminui de volume o lobo médio e o 
lobo inferior tomou o lugar dele) 
 
- Uma massa, carcinoma brônquico, levando 
a redução de volume do lobo superior (não é 
bem visto na imagem) 
 
- Atelectasia de Fleischner (laminares): 
* Ocorre preferencialmente nas bases 
pulmonares 
* Paciente com dor abdominal por infecção 
do andar superior do abdome (colecistite, 
pancreatite, abscesso subfrênico) -> tem dor 
ao respirar (movimento do diafragma 
machuca) -> respiração curta, mexe mais os 
lobos superiores, os lobos inferiores não 
expandem = atelectasia laminares 
(opacidades lineares + hipoventilação das 
bases) 
 
 
Pneumotórax 
- Quando entra ar no espaço pleural, o 
pulmão colaba 
- Fechados: a parede do tórax está perfeita 
* Pneumotórax hipertensivo -> o ar entra, não 
consegue sair, vai aumentando a pressão, o 
pulmão vai diminuindo cada vez mais de 
volume, até que empurra o mediastino para o 
outro lado, acarretando problemas 
mecânicos no coração -> é preciso fazer a 
drenagem (diminuir a pressão interna = furar 
a caixa torácica); pneumotórax hipertensivo 
pode ter como consequência a atelectasia 
- Abertos: a parede do tórax está aberta 
* Pressão espaço pleural = Pressão da rua; 
então não faz hipertensão 
- Sinal do sulco profundo: paciente deitado, 
o ar se acumula no hipocôndrio; acúmulo de 
ar na parte bem lateral do seio costofrênico e 
a margem diafragmática está mergulhando 
mais do que a imagem contralateral 
(descrição do vídeo “você radiologista”) 
 
Pneumotórax e Derrame Pleural espremem o 
ar dos pulmões, causando um colapso por 
compressão 
 
Derrame Pleural Subpulmonar (diagnóstico 
difícil de fazer) 
- O diafragma curva pra baixo em um lado e 
do outro é reto (altura de diafragma diferente) 
- Faz radiografia com ele deitado (decúbito 
de Laurell = decúbito lateral com raios 
horizontais; viro o paciente para o lado 
que está doente): o líquido escorre para a 
parte mais baixa -> afasta o pulmão da 
parede do tórax 
Pneumotórax e Defeito Pericárdico 
- É possível ver a linha da pleura visceral (?); 
não é pneumotórax hipertensivo, pois o 
mediastino está no lugar; nível hidroaéreo 
dentro do saco pericárdico = defeito 
pericárdico; o pneumotórax se comunica com 
o saco pericárdico 
 
Exercícios: 
- Homem de 65 anos, fuma 50 maços de 
cigarro por ano. Tem dificuldade para 
respirar, com dor no hemitórax esquerdo 
quando respira profundamente; baixa 
saturação, murmúrio vesicular diminuído no 
lado E. 
* Seguir as marcas vasculares 
* Ver linha da pleura visceral 
* É um pneumotórax hipertensivo (mediastino 
está deslocado) 
* É preciso fazer drenagem 
 
Sinal do S de Golden 
- Se refere a obstrução do brônquio do lobo 
superior D com uma massa hilar 
- Cissura horizontal deslocada 
- Lobo superior atelectasiado 
https://www.youtube.com/watch?v=LgIBqspM
BVU 
 
 
Sinais de Atelectasia 
- Aumento da opacidade do pulmão 
- Desvio das cissuras 
- Desvio do mediastino 
 
Sinal de Luftsichel 
- Atelectasia do lobo superior E 
- Lobo inferior E tenta hiperinsuflar para 
compensar 
- Sinal da silhueta na borda do coração do 
lado E (a borda do coração está em contato 
com o lobo superior) = tenho certeza de que 
é uma doença do lobo superior 
- Lobo inferior se expande e ele entra entre a 
aorta e o lobo superior, dando origem ao 
sinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 1 
- Mulher, 68 anos com uma marcada 
atelectasia do lobo superior 
- Linha paratraqueal D = está larga 
 
Caso 2 
- Atelectasia do lobo superior E por um tumor 
carcinoide 
 
 
 
 
Caso 3 
- Marcada atelectasia do lobo D, como 
consequência da bronquiectasia; com 
infecções pulmonares na infância 
 
Sinal do Esquadro 
- Opacidade triangular -> Atelectasia de lobo 
inferior (pode ser na E e na D); nesse caso 
seria do lobo inferior E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia de uma atelectasia do lobo 
médio 
- O lobo médio tem uma representação muito 
pequena na radiografia frontal e perfil 
- Se há desconfiança de lesão nesse local -> 
radiografia ápico lordótica = raio x passa no 
maior eixo da opacidade = é possível ver a 
atelectasia 
Radiografia com raios horizontais (apico 
lordótica) serve para: 
- Evidenciar os lobos superiores 
- Evidenciar o lobo médio e eventualmente a 
língula 
 
Atelectasia por intubação seletiva 
- como o brônquio D é mais retificado como 
traqueia, é mais fácil do tubo entrar nele do 
que no E, porque no E o tubo tranca (mais 
deitado) 
- ventila um lado e outro lado fica esquecido, 
ocorrendo a atelectasia 
 
*Atelectasia no lobo médio e lingula = não 
altera o hilo 
* Atelectasia no lobo superior = hilo sobe 
* Atelectasia no lobo inferior = hilo desce 
 
Causas de hemitórax branco: 
- atelectasia (reduz volume) -> mediastino 
desvia pro lado que o volume foi reduzido 
- derrame pleural (aumenta o volume) -> 
mediastino desvia para o lado oposto 
- agenesia pulmonar -> mediastino desvia 
pro lado que o volume foi reduzido 
- retirada cirúrgica do pulmão (reduz volume) 
-> mediastino desvia pro lado que o volume 
foi reduzido 
 
Hemitórax opaco e mediastino não desviado 
= pneumonia 
 
Não pensem que obstrução causa 
invariavelmente colapso = nem sempre uma 
obstrução brônquica causa colapso; existem 
pneumonias que elas produzem tanta 
secreção, que aumentam tanto de volume -> 
opacidade no lobo pulmonar, lobo com 
volume aumentado 
 
Carcinoma broncogenico é uma causa de 
obstrução intrínseca, de colapso por 
obstrução. 
 
O aneurisma é uma causa extrínseca do 
colapso central por compressão. 
 
Pneumonia é uma causa periférica de 
colapso por obstrução. 
 
Causas de: 
1) Colapso Central Intrínseco por 
obstrução: carcinoma broncogenico, 
corpo estranho, doença inflamatória 
do brônquio 
2) Colapso Centro extrínseco por 
obstrução: linfonodos aumentados, 
coração aumentado, aneurisma, tumor 
mediastinal 
3) Colapso periférico obstrutivo: 
pneumonia pós-operatória 
4) Colapso por compressão: 
pneumotórax, derrame pleural 
5) Colapso por contração: tuberculose, 
silicose, qualquer fibrose pulmonar 
 
Sinais diretos de colapso 
1) Deslocamento das cissuras (septos) -> 
deslocamento para o lado colapsado 
2) Pulmão afetado se torna mais 
radiopaco (aumento da opacidade) 
3) Aproximação de vasos e brônquios 
 
Sinais indiretos: 
1) Deslocamento do hilo pulmonar (lobo 
médio não há deslocamento) 
2) Deslocamento do diafragma (se o 
colapso é no lobo inferior = diafragma 
elevado) 
3) Deslocamento da traqueia para o lado 
colapsado 
4) Deslocamento de qualquer estrutura 
mediastinal 
5) Aproximação das costelas 
6) Enfisema Vicariante 
 
O colapso de um lobo desloca o hilo desde 
lado (na direção do colapso) 
*Colapso do lobo superior direito -> hilo D 
mais elevado 
*Colapso do lobo inferior esquerdo -> hilo E 
mais baixo 
 
** O lobo médio e a língula (são pequenos e 
estão na porção central) não causam 
deslocamento hilar 
 
Crânio e Face (19/04) 
- Crânio é a estrutura óssea que forma o 
esqueleto da cabeça; situado na parte mais 
superior do corpo humano, é sustentando 
pela coluna cervical; tem o formato ovalado; 
é levemente maior na parte posterior e na 
parte frontal; é composto por uma série de 
ossos planos e irregulares- Vômer forma o septo do nariz 
- Forame supraorbital, presente no osso 
frontal; forame infraorbital; forame 
zigomáticofacial e o forame mentual 
* Dentro de cada um desses forames passa 
uma estrutura; essa estrutura pode ser 
atingida quando há traumatismo, tumor 
- Fissura orbital superior (fenda esfenoidal): 
comunica a órbita com a fossa craniana 
média; dá passagem a maioria dos 
elementos vasculonervosos orbitais: nervo 
oculomotor, nervo troclear, nervo abducente 
e veias oftálmicas 
- Fissura orbital inferior: nervo maxilar, nervo 
infraorbital, artéria e veia infra-orbital 
- Canal óptico: nervo óptico, bainha do nervo 
óptico (continuação da dura-máter = quando 
há edema cerebral, pode ocorrer o 
alargamento do canal) e artéria oftálmica 
- Forame Etmoidal anterior: se encontra no 
osso frontal, anterior ao osso etmoide; 
permite a passagem de uma veia emissária 
que vem da cavidade nasal e drena para o 
seio sagital superior 
 
Radiografia do crânio 
- Pontos de referencia que devem ser 
observados para fazer a radiografia ideal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAE = meato acústico externo 
LGA = linha glabeloalveolar 
LGM = linha glabelomeatal (linha entre a 
glabela e o MAE) 
LOM = linha orbitomeatal (entre a margem 
orbital mediolateral e o MAE) 
LIOM = linha infraorbitomeatal (entre a 
margem infraorbital e o MAE) 
LAM = linha acantomeatal (conexão do 
acantio e o MAE) 
LLM = linha labiomeatal (junção dos lábios 
até o MAE) 
LMM = linha mentomeatal (conexão do ponto 
mentoniano e o MAE) 
 
Se coloca o paciente deitado de barriga para 
cima ou ele de pé olhando para o filme, eu 
pego a linha LOM e deixo ela horizontal = 
fazendo assim, é possível ver através da 
órbita 
 
Se eu inclino, os ossos faciais vão atrapalhar 
a visão da órbita 
(ele citou esses planos, só que no Raio x) 
* TC é feita em cortes axiais 
 
Como são feitos os exames de imagem 
- Paciente deitada -> linha está passando 
entre o ouvido e o canto do olho -> isso faz 
com que o raio central passe dentro dos 
olhos -> projeta a pirâmide temporal dentro 
da cavidade ocular 
 
Estruturas visíveis na radiografia do crânio 
- Osso frontal 
- Parietais vão ficar meio que de perfil 
- Vômer 
- Seios da face posterior 
- Seios maxilares (sobreposto com as 
estruturas da face) 
- Cornetos nasais 
- Mandíbula e maxilar superior 
 
Radiografia de perfil 
- As linhas não são tao importantes 
- É importante ver a base do crânio, a célula 
túrcica e a calota craniana 
- É possível ver bem o osso parietal 
- Encostar a fratura no filme -> maior nitidez 
 
Radiografia mento-naso (waters) 
- Raio central passa na linha 
infraorbitomeatal 
- Filme encosta no nariz e no queixo 
- Mostra seios maxilares, células etmoidais, 
seio frontal, processos zigomáticos, borda da 
órbita, conchas nasais inferiores 
 
Célula túrcica -> em cima do seio esfenoidal; 
a parede óssea precisa ser nítida; se tiver 
interrupção, pode ser uma erosão por tumor 
de hipófise 
 
Sinusite: periferia fica obscurecida, não se vê 
bem o limite do seio frontal 
 
Incidência de Hirtz (axial do crânio): paciente 
fica deitado ou sentado em uma cadeira; 
eleva o pescoço e o raio x entra embaixo do 
queixo -> ver a base do crânio 
 
Incidência de ? (eu ouvi taumi, mas n achei 
em nenhum lugar) 
- Feita com o raio inclinado -> para ver bem o 
osso occipital 
 
Tornozelo (19/04) 
- Radiografia AP -> paciente sentado ou 
decúbito dorsal, a perna em extensão, pé em 
dorsiflexão a 90 graus e discreta rotação 
interna centralizando sobre o chassi 
*Sob estresse -> quem está fazendo a 
radiografia, dá uma ajudada no movimento 
- Radiografia perfil -> paciente sentado ou 
decúbito lateral, a perna em extensão ou 
semi-flexão, o tornozelo em dorsiflexão de 90 
graus, centralizado em perfil sobre o chassi 
(raio central em cima do maléolo) 
- Radiografia oblíqua interna e externa (ideal 
para ver a articulação entre a tíbia e a fíbula) 
-> pé inclinado para dentro 
 
Sindesmose tibiofibular 
- Conjunto de 4 ligamentos que mantém a 
articulação tibiofibular distal congruente e 
bem posicionada 
- Os ligamentos: ligamento tibiofibular 
anterior, ligamento tibiofibular posterior, 
ligamento tibiofibular transverso inferior e 
ligamento interósseo e a membrana 
interóssea 
- Inversão/Eversão do pé = pode romper os 
ligamentos 
- No raio X não se vê ligamentos; seria 
preciso ver em uma ressonância 
- Processo anterior do calcâneo vai até a 
metade do navicular 
 
- Quando se faz o raio X e se vê que o 
tornozelo está quebrado, é importante fazer 
raio X da perna -> é comum que ocorra 
fratura da porção inferior e superior (a 
radiografia da perna não é a melhor para ver 
o tornozelo) 
 
Pé (19/04) 
- Ossos do pé 
- Ter noção dos espaços entre os ossos -> se 
é maior, indica lesão 
- Radiografia de perfil do pé (paciente deitado 
na pesa com o pé de lado) 
- Radiografia de perfil do pé com carga 
(paciente de pé, levanta a perna = raios 
horizontais) 
- Articulação de Chopart: 
 
- Fratura de Jones: fratura da base do 5 
metatarso 
 
Abdome (26/04) 
 
Posições: 
● O exame radiológico padrão do 
abdome é decúbito supino e 
ortostático. 
● Em suspeita de abdome agudo, é feito 
radiografia de tórax em pé, abdome 
supino e ortostático. 
● Uma alternativa para o paciente que 
não consegue ficar em pé ou sentado 
é radiografia em decúbito lateral (lado 
direito para cima) com raios 
horizontais, pois, quando se faz em pé 
e com raios horizontais, procura-se 
níveis hidroaéreos e pneumoperitônio. 
O gás é visto entre o fígado e a 
parede do abdome. 
 
Como examinar uma radiografia? 
● Padrão do gás: 
○ normal: estômago (sempre visto 
e bastante), cólon (sempre visto 
e bastante) e delgado (pequena 
quantidade) 
○ O duodeno frequentemente tem 
gás em nível hidroaéreo (em 
pé) → aparece gás na bolha 
gástrica também 
○ No delgado, pode ocorrer 
pequenos níveis de fluidos, que 
são anormais quando são 
vistos em alças dilatadas ou em 
grande número 
○ Se o intestino está dilatado é 
importante ver qual parte é 
○ Procurar sempre gás fora do do 
lúmen do intestino (anormal) → 
fica geralmente dentro da via 
biliar ou “solto” no abdome 
(pneumoperitônio) ou entre 
alças intestinais 
(pneumoperitônio pequeno) 
○ Gás na cavidade peritoneal 
○ Gás em abscesso 
○ Gás na parede do intestino 
○ Gás na via biliar 
 
● Posição e tamanho das vísceras 
maciças 
● Calcificações anormais: 
○ pâncreas 
○ Rins 
○ bexiga 
○ Vasculares - flebolitos 
○ Gânglios 
○ Intestino - apendicolito 
○ Cartilagens costais 
○ próstata/útero-ovário/ 
○ 
● Ascite 
 
Radiografia simples do abdome 
 
● Não pode ser muito preta, tem que ser 
mais branca para conseguir ver a 
gordura pré-peritoneal dos flancos 
● Padrão gasoso normal: ceco, cólon 
ascendente, ângulo hepático, 
transverso, ângulo esplênico, 
descendente, sigmóide e reto → fica 
na periferia do abdome 
● O cólon é a “moldura” e o delgado 
está no centro 
● Nessa imagem se vê um pouco de gás 
no delgado, mas sem dilatação 
● Uma diferença entre o grosso e 
delgado: haustras do grosso (não 
atravessam de lado a lado, terminam 
na metade do cólon); pregas 
coniventes do delgado (que 
atravessam de lado a lado e aparecem 
na dilatação do delgado) 
 
Radiografia simples – músculo psoas 
● O normal é ver os m. psoas 
● Quando não são vistos, pode ser sinal 
de doença inflamatória (retroperitonial 
ou adjacente) → ex: em casos de 
apendicite não se vê psoas do lado 
direito 
● Em pacientes sadios, pode não ser 
visto o m. psoas por conta de fezes 
● Em pacientes com escoliose, pode 
não ver nitidamente o m. psoas 
 
 
 
 
Obs: 
● se o paciente “chega da rua” e faz 
uma radiografia, ele terá gases e fezes 
no intestino 
● Se o paciente é “preparado” (laxantes, 
purgantes) para a radiografia, tira 
gases e fezes 
● Pode seranalisados os ossos da 
região (coluna, bacia e fêmur) 
enquanto se faz a radiografia de 
abdome 
● Mieloma múltiplo: metastases líticas → 
cheio de furinhos 
 
Radiografia - projeção dos rins: 
● Calcificação nos rins sugere cálculo 
renal 
● Em cólica renal, pode se ver 
calcificação nos ureteres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia - urografia excretora: 
● Usa-se contraste com iodo, que entra 
na circulação do paciente, e é 
eliminado pelo rim 
● O contrate segue o trajeto da urina, 
mostrando os rins, o parênquima 
renal, ureteres e a bexiga 
 
Radiografia - tumor ou gás intestinal? 
● Essas manchas pretas na imagem 
podem confundir: pode ser gás do 
intestino ou tumor de bexiga (falha de 
enchimento) 
○ Em suspeita de tumor, fazer em 
outras posições (oblíquas, 
perfil) a radiografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia - vesícula em porcelana: 
● mulher , idosa com dor abdominal 
● Radiografia sem evidência de 
dilatação de vísceras 
● Estomago com gás 
● Linha de flancos 
● Ossos sem alterações 
● O que é vesícula em porcelana? É 
uma vesícula que teve muitos 
processos inflamatórios e houve 
deposição de cálcio na parede da 
vesícula 
● Na ultrassonografia, é difícil diferenciar 
se é litíase ou calcificação 
● Na tomografia, mostra a vesícula com 
a parede totalmente calcificada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia de abdome com aumento de 
densidade: 
● Para mostrar ossos 
● Osteolítica: diminui a densidade dos 
ossos 
● Osteoblástica: aumenta densidade dos 
ossos 
 
Exame de medicina nuclear: 
● Usa outro tipo de radiação 
● Injetar substância que tem afinidade 
pelos ossos → onde tem mais 
atividade metabólica óssea, há 
depósito onde tem metástase 
 
Radiografia: 
● É esperado que tenha gás por todas 
as regiões do intestino, porém nessa 
imagem está tudo concentrado de um 
lado, logo, pode evidenciar uma 
massa 
● Em alças difusamente distendidas, 
pode haver desequilíbrio 
hidroeletrolítico, íleo obstrutivo, íleo 
adinâmico (após cirurgia abdominal o 
intestino para e demora um tempo até 
retomar a atividade) 
 
Cólon: 
● O cólon pode ser reconhecido por 
suas haustras, as quais usualmente 
formam bandas incompletas através 
da sombra do gás no seu interior 
● O intestino delgado, quando dilatado, 
deixa as válvulas coniventes. Elas são 
mais próximas umas das outras do 
que as haustras do cólon e 
atravessam o intestino de lado a lado, 
dando um aspecto chamado de “pilhas 
de moedas” 
 
Volvo do sigmóide: 
● Sigmóide não é fixo 
● Sigmóide torcido fica com uma alça 
dilatada e apontando para baixo 
● Paciente tem sintomas de dor 
abdominal intensa, distensão 
abdominal e constipação 
● é cirúrgico → abrir, dependendo do 
tempo, ver se a alça está viável e 
prendê-la 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volvo do ceco: 
● É uma alça dilatada que não chega 
embaixo 
● Às vezes é fácil de distinguir do volvo 
do sigmóide, mas outras vezes não 
● Ocorre mais para lado direito do 
abdome 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obstruções intestinais: 
 
● Hérnia por estrangulamento: 
○ É comum hérnia que não 
incomode 
○ Pode haver obstrução ao 
retorno venoso → começa a 
inchar e gera hérnia 
encarcerada 
● Volvo: 
○ Intestino se torce em torno de si 
○ Mais comum no sigmóide 
● Invaginação intestinal: 
○ Bem comum, principalmente, 
em crianças 
○ As crianças têm sistema de 
defesa do organismo que forma 
linfonodos grandes, que pode 
ser “engolido” pelo intestino, 
formando invaginação intestinal 
 
 
Mecanismos de obstrução: 
● Íleo biliar: ocorre quando o paciente 
tem cálculo na vesícula, logo, há 
inflamação da vesícula e, como a 
vesícula está do lado do duodeno, o 
intestino e a vesícula se colam, 
gerando uma necrose. O cálculo da 
vesícula cai no intestino e vai 
progredindo, até chegar na valva 
ileocecal e não passar por ali. 
● Aderências entre alças: 
principalmente, em pacientes que já 
operaram. Comum em mulheres com 
doenças pélvicas inflamatórias (ex: 
endometriose) 
● íleo espástico 
● Peritonitis 
● Doenca de crohn 
● Tumores 
● Bezoar: pessoas que comem cabelos 
→ forma bolas no estômago 
● Vermes → principalmente em crianças 
● Enterite 
● Traumatismo 
 
Apendicite com abscesso: 
● Distensão de alças 
● Massa com densidade cálcica que 
empurra alças = apendicolito 
● Abscesso é algo de tempos que está 
ocorrendo no apêndice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas não mecânicas de obstrução 
intestinal: 
● Íleo paralítico ou adinâmico 
● Isquemia mesentérica - dilatação 
● Intoxicação por chumbo - sinal no olho 
do indivíduo 
 
OBS: o intestino grosso forma uma “moldura” 
que tem o delgado dentro. O cólon sigmóide 
e o transverso são redundantes, pois têm 
posições variadas no abdome. 
 
OBS: dilatação do intestino é um achado 
inespecífico. A dilatação do intestino pode 
ocorrer em obstrução mecânica, íleo 
paralítico, isquemia aguda e doença 
inflamatória 
 
Atresia duodenal: 
● As setas apontam para o sinal da 
dupla bolha 
● Radiografia de RN com dificuldade de 
trânsito intestinal 
● Duodeno não desenvolveu → dilata 
estômago e porção do duodeno 
● Exame já feito na barriga materna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atresia intestinal: 
● RN que não eliminava flatos 
● Barriga distendida 
● Delgado distendido 
● Poderia ser atresia intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: No intestino grosso, é por causa da 
alimentação, mas outra parte é por ser 
engolido. Já o ar do intestino delgado é 
deglutido. 
 
Quando o paciente tem um íleo lutador (que 
luta contra uma obstrução), o intestino vai se 
contraindo e então vai mandando líquido pro 
outro lado: um lado fica cheio e o outro fica 
vazio. Então são níveis hidroaéreos em 
diferentes alturas. Isso significa que o 
intestino está funcionando, tem ruídos 
hidroaéreos. 
No paciente que tem íleo adinâmico (ou 
paralítico), ele não tem ruídos hidroaéreos, é 
silencioso. E a radiografia mostra os dois 
níveis na mesma altura. 
SLIDE 25: Obstrução intestinal. Câncer do 
intestino grosso (cólon direito), não se observa 
dilatação do cólon. É uma dilatação de 
delgado, pois vemos as alças e as pregas 
coniventes que atravessam de lado a lado. 
Então, na imagem temos as alças e as pregas 
e não vemos gás distal. Então, é uma 
obstrução do intestino grosso, mas por que 
tem dilatação do delgado? Porque a válvula 
íleocecal é incompetente, ela aguenta até 
uma determinada pressão, e quando 
ultrapassa essa pressão, ela acaba se abrindo 
e o gás entra de volta. Tanto que as vezes os 
pacientes tem até vômitos fecalóides por 
obstrução do grosso. 
SLIDE 26: Gás na cavidade peritoneal 
(pneumoperitôneo): a causa mais comum é 
em pacientes hospitalizados, ou porque fez 
uma cirurgia de abdome ou porque fez uma 
laparoscopia, ou se for mulher, porque fez um 
exame das trompas, injetou ar dentro das 
trompas e fez pneumoperitônio. Então, 
quando vocês verem um pneumoperitônio em 
um paciente hospitalizado, tem que ver o que 
aconteceu com o paciente, se fez 
laparoscopia. Mas se o paciente vem da rua, 
então tem perfuração de víscera oca. 
SLIDE 27: Pneumoperitônio é na maioria das 
vezes determinado por perfuração do trato 
gastro-intestinal ou como consequência de 
procedimentos cirúrgicos no abdome. 
Ar sob o diafragma é fácil de reconhecer na 
radiografia de abdome com raios horizontais 
ou preferentemente na radiografia de tórax. 
Pneumoperitônio é melhor visualizado na 
radiografia de tórax, com o paciente de pé 
(ortostase). O paciente fica de pé, 
gradativamente os gases vão subindo 
embaixo do diafragma e dá pra ver muito bem 
na radiografia de tórax. Quando ver um 
paciente deitado e que você suspeita de 
pneumoperitônio, você deixa ele de pé e 
rapidamente faz uma radiografia de tórax: 
pode ser que não apareça o gás embaixo do 
diafragma, porque as vezes o gás demora 
algum tempo até sair do meio das alças e 
transitar para cima. Então se der um tempo, 
então levanta devagar, vaicaminhando até o 
local onde tem que fazer a radiografia, uns 4 
minutos, o gás já vai estar lá embaixo. 
Gás livre sob o diafragma esquerdo por ser 
mais difícil de identificar por causa de 
sobreposição com gases do cólon e 
estômago. Então, do lado esquerdo, nós 
temos o ângulo esplênico do cólon e temos o 
estômago. Os dois são estruturas com gás e 
quando o paciente fica de pé, vamos ter gases 
do estômago, pulmão, cólon e 
pneumoperitônio, fazendo com que fique 
difícil de diferenciar quem é quem. 
Se há dúvida sobre a presença de gás livre no 
peritônio, ou se o paciente não pode ficar 
ereto, pode-se utilizar o decúbito lateral com 
raio-x horizontal que mostrará o gás no flanco. 
Faça preferencialmente o decúbito lateral 
esquerdo por causa dos gases do intestino e 
cólon. Quando faço o perfil lateral direito, os 
gases vão para o lado de cá e aqui tem o 
cólon, então pode dar confusão. Mas quando 
faço do outro lado, tenho o fígado, então o gás 
vai ficar entre o fígado e a parede do abdome. 
É muito mais fácil de ver gás livre no abdome 
no raio x com raios horizontais quando se faz 
do lado esquerdo para baixo. 
SLIDE 28: Pneumoperitônio pequeno. Uma 
cúpula diafragmática é mais alta, então o gás 
preferentemente vai para o lugar mais alto. É 
a meia lua preta entre o fígado e o diafragma. 
SLIDE 29: Sinal de Riggler, é um sinal difícil 
de ver, significa que estou vendo a alça 
intestinal com gás dentro, que é o normal e 
gás por fora, que é o anormal. Então eu vejo 
a alça intestinal bem discriminada. Em 
algumas poses é mais fácil de ver, em outras 
mais difícil. 
SLIDE 30: Gás em Abscesso. 
Produz um padrão muito variável na 
radiografia do abdome. É difícil de ver gás 
dentro do abscesso do abdome. 
Pode formar pequenas bolhas ou grandes 
coleções de ar, ambas as quais podem ser 
confundidas com gás dentro do intestino. 
Pode ocorrer nível hidro-aéreo dentro do 
abscesso. Se for feito uma radiografia com 
raios horizontais. Em radiografia do abdome 
são duas coisas no mínimo: decúbito dorsal 
(supino) e ortostático. 
Anormalidades pleurais e pulmonares podem 
estar associadas com abscesso sub-frênico. 
Abscesso sub-frênico é o que fica embaixo do 
diafragma. Então se tenho uma doença do 
pulmão, pode ser que eu faça um abscesso 
frênico, porque eventualmente existem 
pequenas passagens do diafragma que 
comunicam o abdome com o tórax. 
SLIDE 31: Radiografia com apendicolito, 
clínica de dor da fossa ilíaca. 
SLIDE 32 até 34: Sequência fisiopatológica da 
apendicite. Ocorre obstrução do lúmen da 
artéria, aumenta de volume, comprimindo as 
estruturas vasculares, fazendo isquemia, 
necrose, perfura e faz abscesso. 
SLIDE 35 e 36: Gás na parede do intestino. 
Numerosas bolhas esféricas ou ovais são 
vistas na parede do intestino grosso numa 
condição conhecida como “pneumatosis coli”. 
Imagens lineares de gás intra-mural tem um 
significado sinistro e podem indicar infarto da 
parede intestinal. 
Gás na parede do intestino no período 
neonatal, independente do aspecto, é 
diagnóstico de enterocolite necrotizante. 
Enterocolite necrotizante é quando ocorre 
isquemia da parede do intestino e essa 
isquemia faz necrose, infecção, produção de 
gases e se vê gases na parede do intestino, é 
catastrófico na criança. 
SLIDE 37: Pneumatose cistóide intestinal: 
São pequenas bolhas que tem no intestino. 
SLIDE 38: Gás no Sistema Biliar: tem que ser 
procurado ativamente. 
Pode ser visto na radiografia simples após 
esfincterostomia ou anastomose do ducto 
comum ao intestino. Quando faz cirurgia da 
vesícula biliar, anastomose da vesícula do 
duodeno ou na vesícula do íleo, ou quando faz 
ressecção do esfíncter de Oddi, ou até 
endoscopia, a gente espera que naquele túnel 
o gás entra e saia, é muito visto na fístula bíleo 
digestiva, essa fístula pode ser acidental ou 
intencional (cirurgião fez para desobstruir via 
biliar). 
É visto na fístula bileo-digestiva que segue os 
processos inflamatórios da vesícula biliar com 
erosão da parede - íleo biliar. 
Ocasionalmente o gás pode ser visto na 
parede ou no lúmen da vesícula biliar em 
casos de colecistite aguda por germe produtor 
de gás. 
SLIDE 39: Foi feito uma injeção de gás dentro 
da vesícula, está mostrando o cisto e o ducto 
colédoco e uma bolha de gás dentro do 
sistema biliar. 
SLIDE 40: Ultrassonografia de hamartomas 
biliares (no slide está escrito gás no sistema 
biliar mas está errado, são hamartomas). 
SLIDE 41: Calcificações na bexiga. 
Provavelmente esse paciente tem doença 
prostática, dificuldade de urinar, então forma 
cálculos na bexiga. 
SLIDE 42: Calcificações. 
SLIDE 43 e 44: Cálculo coraliforme, quando 
se faz uma radiografia com contraste, 
previamente faz uma radiografia simples do 
abdome sem contraste, para ver o cálculo. 
Pois o contraste é da mesma cor e vai estar 
no mesmo lugar, então vamos deixar de ver o 
cálculo. Cálculo coraliforme = preenche todo 
sistema coletor do paciente. 
SLIDE 45: Cisto dermóide é um termo 
inadequado para cistos localizados em vários 
locais do organismo, que são revestidos por 
epitélio escamoso. Dermóides são 
responsáveis por 20% dos tumores ovarianos. 
A vasta maioria são benignos e podem conter 
tecidos maduros tais como dentes, ossos, 
cartilagens, cabelo e tecido tireoidiano. 
Na imagem são dentes. Pode ter gordura, 
cabelo, calcificações, dentes. 
 
Analisando imagens do site Radiology 
Masterclass: 
 
Normal bowel gas pattern 
 
Padrão normal do gás intestinal: O padrão 
normal é muito variável em aparência. 
As pregas do estômago aparecem rugosas. 
Um pequeno segmento do cólon é visibilizado, 
mas não está dilatado. Sei que é colon porque 
tem a haustra (estria) que não ultrapassa de 
lado a lado. 
Material fecal é visível no hemicolo direito. No 
hemicolo direito tem um pontilhado que se 
chama padrão em miolo de pão. 
 
Normal - with faeces 
 
Padrão normal com fezes. Margem do psoas 
não dá pra ver pois está cheio de fezes no 
intestino grosso. Não há evidências de 
obstrução nem de perfuração. A margem do 
músculo psoas é claramente definido mas não 
na direita. Embora a perda do contorno esteja 
associada com patologia retroperitoneal, é 
também frequentemente ausente ou normal 
em raio-X. No entanto, radiografias do 
abdome não podem ser usadas como 
diagnóstico para problemas retroperitoneais. 
 
 
Normal soft tissues 
 
Algumas radiografias do abdomen mostram 
estruturas de partes moles melhor do que 
outras. O fígado, o baço, a sombra do rim são 
visíveis. 
 
Small bowel obstruction 
 
Padrão de pilhas de moeda. Obstrução 
intestinal do delgado ou no grosso quando 
existe insuficiência da valva ileocecal. 
Sinais de obstrução do intestino delgado 
incluem a porção central das alças 
distendidas e linhas brancas que ultrapassam 
através de toda largura do intestino (válvulas 
coniventes) que só existem no intestino 
delgado. 
Quando faz cirurgia de vesícula, o cirurgião 
deixa um clip metálico. Esse paciente tem 
histórico de cirurgia prévia. 
O padrão de dilatação de dilatação de uma 
alça é uma moeda de 25 cents de dólar 
americano, quando está naquele calibre para 
cima, está dilatado. 
 
Post-operative ileus 
 
Íleo pós operatório, dilata mas não tem 
obstrução. O intestino grosso está dilatado no 
cólon. Tem uma massa empurrando um gás 
para cima, o paciente tem neoplasia de cólon.

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