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Diagnóstico por imagem Veterinário

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
AULA 1 – RADIOLOGIA VETERINÁRIA 
Se aumenta KV – diminui comprimento de onda. 
↑velocidade ↑KV ↓λ ↑poder de penetração 
KV controla a velocidade
Ampola de Cookes: é feita de vidro ou quartzo e dentro dela se faz o vácuo. Ela contém duas placas metálicas ligadas a uma fonte de tensão elétrica. A placa ligada ao pólo negativo é chamada de catodo e a outra, ligada ao pólo positivo, é o anodo. Quando a tensão entre o catodo e o anodo fica bem elevada surge um feixe luminoso que sai do catodo e atravessa o tubo. São os "raios catódicos". Esses experimentos levaram a conclusão que os raios eram na verdade um feixe de partículas carregadas negativamente e que possuiam massa. 
Quando o raio X foi criado usava-se a Ampola de Crookes, caracterizada pela impossibilidade de controlar a quantidade e a intensidade da radiação emitida. Baixa produção e rápido desgaste. - Foi criado posteriormente a Ampola de Coolidge que permitiu esse controle. Dispositivo eletrônico que produz feixe de elétrons acelerados.
Gás: mais radioluscente —> Preto
Osso: mais radiopaco —> branco
Comprimento de onda 
↑KV ↓λ ↑poder de penetração 
Composição química 
↑numero atômico ↑absorção raio x
Chumbo = n atômico alto -> absorve radiação e não nos atinge 
Espessura e densidade 
↑espessura ↑absorção 
↑densidade ↑absorção 
Técnica em um rotwailler tem que ser maior que num poodle 
Elementos: 
hidrogênio, carbono, nitrogênio, e oxigênio = tecidos moles = fígado, vesícula urinária 
fosforo e cálcio = ossos 
iodo = usado como contraste – rim, vesícula urinaria 
bário = TGI
chumbo = proteção radiográfica 
Tecidos sadios absorvem radiação diferente dos doentes 
Costela ≠ coluna = ambos mesma densidade mas muda em espessura 
Efeito de adição: sobreposição de estruturas de mesma densidade. Aumenta radiopacidade (+radiopaca) no local de inserção. Rins. 
Efeito de subtração: sobreposição de estruturas de densidades diferentes. Cava (agua) e pulmão (ar). + radioluscente 
Lei da proporção inversa:
Quanto maior a distancia foco-objeto menor será a quantidade de radiação —> Lei da proporção inversa: A intensidade de luz varia inversamente com o quadrado da distancia da sua fonte —> Sempre se manter o mais distante possível da fonte do raio X
 Nitidez e tamanho da imagem -> ponto focal pequeno e objeto próximo ao filme. 
Posicionamento do objeto frente a fonte de radiação. 
Diminui ponto focal e objeto frente a fonte de radiação = tamanho fidedigno e sem sombra. Filme sempre paralelo ao objeto. Ângulo obliquo – amplia.
Aplicação médica dos RX —> corpo do animal —> diferentes substancias e espessuras —> absorvem os raios em grau diferentes 
- Nos feixes de raio-x existem raios com diferentes comprimentos de onda. Os raios com maior comprimento de onda em contato com o objeto se espalham em diferentes direções, podendo atingir o filme e o paciente, distorcendo a imagem. 
- Redução das radiações dispersas: Para ter maior qualidade radiografica e proteção contra os raios —> Posterior à película radiográfica: Placa de chumbo —> Utilização de placa de chumbo posterior a película radiográfica ajuda a reduzir a radiação dispersa. 
—> Regiões espessas: Grades antidifusoras (Potter Bucky) —> Em estruturas maior que 10 cm deve utilizar o Potter Bucky (gaveta que coloca o filme), que tem uma faixa de chumbo e faixa de alumínio projetadas de uma maneira que ambas se movimentam. Radiacoes de maior comprimento são retidas na placa de chumbo e com menor comprimento vão sair pela placa de alumínio.
AULA 2 – POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO EM PEQUENOS ANIMAIS 
	
Apresentar os principais posicionamentos radiográficos relacionando-os com a anatomia radiográfica para que seja possível selecionar as projeções necessárias para avaliar determinada estrutura.
Anatomia: diferenças relativas: a espécie, raça, sexo, idade, conformação corpórea.
· OBS: Epífises ósseas dos ossos longos são abertas em animais novos, cuidado para não confundir com fratura.
· Animais mais obesos em relação a caquéticos, na radiografia pulmonar apresentam padrão intersticial, normal por conta dos depósitos de gordura.
Posicionamento: conforto, contenção e imobilização e reprodução exata da parte sob exame.
· OBS: Animal com dor na coluna contrai os músculos, diminuindo os espaços intervertebrais, por isso é necessário analgesia.
Decúbito: facilitar o posicionamento. Podendo ser dorsal, ventral, lateral. Por convenção, utiliza-se lateral direito em tórax e abdômen (exceto metástase pulmonar e CE gástrico, fazer direita e esquerda).
Auxílios ao posicionamento: almofadas não radiopacas, blocos de madeira, faixas compressivas, calhas... Como função reprimir o movimento e aproximar a região sob exame.
Número de radiografias: 2 projeções perpendiculares entre si, pois a radiografia é uma impressão bidimensional e a estrutura é tridimensional.
Lado direito placa de chumbo –> número da ficha do animal, espécie, raça, sexo, idade, data.
Nomeclatura radiográfica: aspectos de partes individuais, direção que o feixe atravessa a parte sob exame. Incide -> emerge a radiação
· Ventro-dorsal (VD)
· Dorso-ventral (DV)
· Lateromedial (LM)
· Meiolateral (ML)
· Dorsopalmar ou dorsoplantar (abaixo do carpo/tarso)
· Craniocaudal ou caudocranial (acima do carpo/tarso)
· Rostrocaudal (região do nariz)
· Oblíquas (dorsolateral-palmaromedial oblíqua)
· Especiais (palmaroproximal-palmarodistal)
· Flexionadas
Radiografia torácica: Animal deve ser colocado em decúbito lateral direito ou esquerdo, com o raio-x centrado no bordo caudal da escápula e um auxiliar ou proprietário deve estar tracionando os membros torácicos do animal para evitar efeito de adição dos músculos 
- Projeção Ventro-dorsal é a mais usada, principalmente em casos de pneumopatias, já a Projeção dorso-ventral é indicada em casos de cardiomegalia (coração mais próximo do filme e não vai ter aumento cardíaco) 
- Lateral direita: Animal em decubito direito (raio entra na esquerda) 
- Ventro-dorsal: Decubito dorsal e membros estendidos —> Coluna sobreposta ao externo
- Dorsoventral: Animal em decubito ventral com as patas esticadas para frente —> Melhor posicionamento para observar fraturas de costela 
* OBS: Gato —> Lateral e ventro-dorsal —>Impressão de aumento de átrios. 
- Lateral com o animal em estação e o feixe primário de RX na horizontal —> Efusão pleural 
* Porque um animal com suspeita de metástase pulmonar tem que fazer projeção lateral esquerda e direita? Porque todas estruturas que estão próximas ao chassi estão em tamanho real na projeção e todas estruturas que estão longe estão aumentadas na projeção. Como a metástase é uma estrutura muito pequena tem que ampliar a imagem, fazendo duas projeções e deste modo podendo enxergar os nódulos mesmo quando estão pequenos. Animal com efusão pleural severa: lateral com o animal em estação e o feixe primário de RX na horizontal efusão pleural.
Radiografia abdominal: Centralização do feixe primário (normalmente na altura da terceira vértebra lombar, caso não tiver órgão estipulado na requisição). A região abdominal é dividida entre região epigástrica, mesogástrica, hipogástrica, podendo ser realizado raio-x na lateral direita e ventrodorsal. Podem ser realizados estudos contrastados. Lateral direita: Visualiza 7 vertebras lombares, costelas, femur - Ventro dorsal: visualizar os dois rins separadamente
Estomago: O estomago do gato fica mais à esquerda do abdômen - Na projeção lateral direita o ar fica na região do fundo gástrico e os líquidos na região do piloro, na projeção lateral esquerda é o contrário que ocorre.
Ossos
Regras de posicionamento
Ossos longos: abranger até epífises
Articulações: feixe primário centrado 90º (bem perpendicular), abranger epífise distal do osso proximal e epífise proximal do osso distal. Só vê quando tem calcificação de líquido sinovial 
Gato tem clavícula
Escápula: Projeção mediolateral, caudocranial,
Articulação escápulo-umeral: É um dos maiores espaços articulares
Úmero: Projeção mediolateral, caudocranial
Articulação úmero-rádio-ulnar:craniocaudal. Quando tiver suspeita de não união do processo ancôneo, realizar mediolateral flexionada.
Mediolateral e cranio-caudal —> suspeita clinica de luxação 
Mediolateral flexionada —> Supeita de não união do processo anconeo 
* PROVA: Para avaliar um caso com suspeita de não união do processo ancôneo qual projeção radiografia de eleição? Quais condutas radiográficas voce realizaria para se certificar do laudo? - Mediolateral flexionada —> verificar se o animal tem mais de 20 semanas porque até 20 semanas o processo ancôneo pode não ter sido consolidado e isso não representa alteração.
Rádio e ulna: mediolateral e craniocaudal
Carpo: Dorsopalmar (não vê acessório do carpo), mediolateral (vê acessório do carpo, não é possível definir 1º, 2º, 3º e 4º ossos do carpo). Pode fazer mediolateral para avaliar se há fragmento ósseo.
Metacarpianos e falanges: Dorsopalmar e mediolateral (1º dígito só tem falange proximal e distal, 3º e 4º são os maiores). Fazer isolamento de dígito se houver suspeita de fratura.
Se animal for jovem terá as epífises abertas (linha fisária radioluscente, CUIDADO não confundir com fratura.
Pelve: Fazer posição “frog-leg” para projeção ventrodorsal para fratura em tíbia; posição ventrodorsal com suspeita de displasia coxo-femoral (nessa suspeita, animal anestesiado)
Fêmur: Mediolateral (problema em fratura bilateral), craniocaudal
Articulação fêmuro-patelar e fêmuro-tibial: craniocaudal, mediolateral. Projeção sky-line quando o animal tem luxação de patela (um dos diagnósticos é quando o sulco está raso, mas padrão ouro para diagnóstico é teste de gaveta)
Tíbia e fíbula: caudocranial ou craniocaudal, mediolateral
Tarso: mediolateral (7 ossos tarsianos), dorsoplantar (possibilita a visão)
Metatarsianos e falanges: Dorsoplantar (faz contagem 2, 3*, 4*, 5 ossos metatarsianos; 3 e 4 maiores)
Coluna vertebral: pequenos segmentos. Usar bucky e centralizar feixe primário de RX (evitar de ter feixes oblíquos). Usar almofadas de areia e/ou blocos de espuma para deixar coluna reta. Pode fazer estudos contrastados. 
50 corpos vertebrais divididos em segmentos 
Cervical – torácico – lombar – sacral – caudal ou coccígea 
Cervical: C1 - atlas (duas longas asas com forames) e C2 – axis (grande processo espinhoso)
Não pode ter hérnia de disco entra C1e C2 – articulação feita pelo processo odontóide = tem ligamentos e não tem disco vertebral. Não tem disco também entre as caudais. 
Cervical
São 7 vertebras (C1 a C7). 
Projeção latero lateral direito e com membros torácicos tracionados caudalmente para evitar sobreposição da escapula. 
Espaços radioluscente: espaços intervertebrais = disco não é visto radiograficamente apenas se estiver calcificado. 
- Lateral em extensão: maior espaço ocupado pelo disco e pode visualizar melhor se tem alteração – hérnia 
- Lateral em flexão: C1 e C2 = suspeita de subluxaçao atlanto axial 
C5 e C6 = síndrome de Wobbler. 
- Ventrodorsal: pescoço alongado – bom para avaliar atlas. 
- Rostrocaudal: abre a boca do animal – raio no meio da boca – avaliar atlas, axis e processo odontóide. 
Coluna torárica 
13 vertebras (T1 a T13)
Mais difícil devido a sobreposições das costelas e coração. 
Em cada costela, saem um par de vertebras. 
Vertebra anticlinal: geralmente entre T10 e T11 – muda o sentido do processo transverso = diminuição no espaço ocupado pelo disco intervertebral. 
- Lateral 
- Ventrodorsal: difícil ver espaços dos discos pela sobreposição 
 Geralmente são poucas alterações devido a estabilidade das costelas. 
Coluna toracolombar 
Lateral: centraliza entre T13 e pega as duas primeiras lombares e 2 a 3 torácicas. Processos espinhosos avaliados melhor na lateral direito. 
Ventrodorsal: processos transversos 
Coluna lombar 
7 vertebras (L1 a L7)
+ fácil contar de tras pra frente. 
Gás e fezes podem atrapalhar na área lombossacra – fazer jejum e esvaziamento 
Lateral
Ventrodorsal 
Traciona e flexiona membro pélvico – investigar região lombosacra – estenose lombossacra 
O sacro é fusionado. 
Crânio
São mais de 50 ossos. 
Cães dolicocefálicos, mesaticefálicos e braquiocefálicos. 
- Lateral: direito ou esquerdo dependendo da suspeita. Lado lesionado em contato com a mesa. 
Efeito de sobreposição muito grande. 
Geralmente faz oblíquo para tirar a sobreposição da mandíbula. 
O lado menor é que esta em decúbito. 
Canal auditivo e bulas timpânicas 
Articulações tempuro-mandibulares 
Seios frontais – radiolucentes 
- Lateral obliquo: por espuma 
- Dorsoventral: avaliar mandíbula – sobreposição com a maxila 
- Ventrodorsal – maxila 
- Ventrodorsal oblíqua com a boca aberta 
- Dorsoventral com o filme intraoral – maxila 
- Ventrodorsal com o filme intraoral – mandíbula 
- Lateral oblíqua com a boca aberta – arcada dentária mandibular 
Seios frontais 
- Rostrocaudal: sinusite 
Tem que ter conteúdo aéreo 
Bulla timpânica 
- Rostrocaudal com a boca aberta 
AULA 3 – POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO EM GRANDES ANIMAIS 
Nem todas as estruturas da pra radiografar devido a grande espessura corporal. 
Não se consegue fazer radiografia mediolateral, so lateromedial. 
Radiografias obliquas para aumentar estrutura, como ex: carpo radial – dorsomedial palmarolateral. Avalia o que esta mais distante do chassi (onde raio entra). 
4 metacarpiano (lateral): dorsolateral palmaromedial
Equinos: 
Região do boleto (articulação metacarpofalangiana): 2 ossos sesamóides proximais. 
Sesamoides distais: navicular – localizado entre falange media e distal. 
1 dígito – 3º 
205 ossos
Bovinos: 
2 dígitos: 3º e 4º 
4 sesamoides proximais e 2 distais 
Osteologia
Coluna vertebral
- Equino: C7 – T18 – L6 – S5 – Ca 15-21
- Bovino: C7 – T13 – L6 – S5 – Ca 18-20
Auxilio ao posicionamento 
Objetos com a finalidade de facilitar o posicionamento 
Manter distancia segura do paciente
Maior conforto 
Alongador de chassi, blocos de madeira para encaixar pata e chassi. Em algumas posições, animal precisa pisar, estar em apoio, como para observar espaço articular. 
Falange distal e navicular 
Retirar ferradura 
Lavagem rigorosa do casco para retirar sujidades
Secagem 
Metil celulose – para preencher sulco da ranilha, pode ser também com gel de ultrassom, massinha. 
Laminite: perda do paralelismo entre limite dorsal do casco e da falange distal. 
- Lateromedial 
- Dorsopalmar 
- Dorsoproximal – palmarodistal obliqua 30º 
- Dorsoproximal palmarodistal obliqua 60º - efeito de adição do navicular. Avaliar laminite: avaliar borda da 3 falange e canais e forames vasculares se estão em maior numero ou dilatados. 
- Palmaroproximal palmarodistal obliqua 45º 
- Dorsoproximal palmarodistal obliqua 90º 
- Dorsomedial palmarolateral obliqua 35º 
Articulação metacarpofalangeana (boleto)
- Lateromedial 
- Lateromedial flexionada – articulação, microfraturas, sesamoides ficam sobrepostos 
- Dorsoproximal – palmarodistal
- Dorsolateral palmaromedial obliqua 45º - sesamoide lateral 
Metacarpo 
3º metacarpiano é o maior. 2 medial e 4 lateral.
- Lateromedial 
- Dorsopalmar
- Dorsomedial – palmarolateral obliqua 55º = isolar 2 metacarpo
- Dorsolateral – palmaromedial obliqua 55º = isolar 4 metacarpo 
Carpo 
Cavalo = 7 ossos 
Metade dos cavalos tem o I carpiano 
Acessório, ulnar e 4 carpico = laterais 
Radial e terceiro = medial 
Intermédio = central 
- Lateromedial 
- Lateromedial flexionada – articulação e microfraturas 
- Dorsopalmar 
- Dorsomedial palmarolateral obliqua 45º - I carpiano 
- Dorsolateral palmaromedial obliqua 30º - III carpiano e ulnar
Úmero-ulnar e úmerorradial 
- Lateromedial 
- Craniocaudal 
Escapulo-umeral 
- Mediolateral – deitar o cavalo e por membro em cima do chassi
Difícil pela espessura da musculatura – geralmente em potros 
- Craniomedial caudolateral obliqua 45º 
Metatarso 
- Dorsoplantar 
- Dorsomedial plantarolateral obliqua 45º - II metatarso 
- Dorsolateral plantaromedial obliqua 45º - IV metatarso 
Tarso 
6 ossos (+alto é o 4)
- Lateromedial 
- Lateromedial flexionada
- Dorsoplantar 
- Dorsolateral plantaromedial obliqua 35º - IV tarsiano e IV metatarsiano 
- Dorsomedial plantarolateralobliqua 35º - I e II tarsiano e II metatarsiano 
- Dorsoplantar flexionada 
Femurotibial e femuropatelar 
Tuberosidade tibial encaixa nos condilos do fêmur 
- Lateromedial 
- Caudocranial 
- Lateromedial flexionada 
- Dorso..?
- Lateromedial obliqua 
Pelve 
- Ventrodorsal 
- Ventromedial dorsolateral obliqua 25º - isolar a articulação coxofemoral 
Coluna cervical 
- Lateral C1, C2 e C3
- Lateral C2, C3 Ec4
- Lateral C4, C5 e C6
- Lateral C6, C7 e T1
- Ventrodorsal 
Quanto mais se aproxima da região torácica, mais difícil visualização 
Coluna torácica, lombar e sacral 
- Lateral
Crânio 
- Dorsoventral – sobreposição mandíbula e maxila 
- Laterais 
- Intraoral 
- Boca aberta = coroa dentaria, borda e raiz dentaria 
- Bolsa gutural 
Tórax 
So em potros 
OBS: Equino adulto foi encaminhado ao Serviço de diagnóstico por imagem com suspeita clínica de osteíte podal em falange distal de membro torácico direito. Qual o seu procedimento radiográficas e descreva os posicionamentos radiográficas utilizados para radiografar a região em estudo 
- Para se radiografar a falange distal deve-se tomar alguns cuidados, como retirar a ferradura do animal, que faz efeito de adição na imagem, impedindo a observações dos bordos. Deve-se realizar a lavagem rigorosa do casco pois na região do sulco acumula muita sujeira, e depois secá-lo e preencher o sulco com metil celulose. 
- Para auxiliar o posicionamento do animal podem ser usados blocos de madeira para apoiar a pata do cavalo ou o banco metálico que segura o chassi perto do animal, protegendo o veterinário do cavalo. Tambem pode usar o envelope de madeira para que o animal possa pisar no chassi. 
- Dorsoproximal-palmarodistal oblíqua 60 graus: observa toda superficie da falange distal, muito útil em casos de osteíte (infecção óssea da terceira falange), onde se observa canais vasculares dilatados 
—> Dorsoproximal-palmarodistal oblíqua 90 graus 
- Sinais radiográficos de osteite podal: os sinais radiográficos da osteíte podal em equinos consistem em irregularidades das margens solear distal, lateral ou medial da falange; desmineralização, da margem distal, lateral ou medial e presença de esclerose óssea.
AULA 4 – TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS CONTRASTADAS
Meios de contraste
Compostos introduzidos no organismo, por diferentes vias, que aumentam a definição das imagens radiográficas, graças ao incremento de contraste provocado por eles, possibilitando, desse modo, a obtenção de imagens de alta definição e, com isso, maior precisão diagnóstica.
Só se usa contraste quando não consegue fechar diagnostico com radiografia simples. Sempre fazer uma simples antes da contrastada. 
Contraste radiográfico: 
- Positivo: radiopaco – maior n atômico 
* iodado 
* não iodado
- Negativo: radioluscente (escuro)
* gases 
Solubilidade: ↑solúvel o gás ↓risco de embolia vascular
CO2 -> NO2 -> O2 -> ar ambiente 
CO2 é o mais solúvel. 
Ar ambiente é útil para avaliar bexiga 
Positivo não iodado: 
- Sais de metais pesados insolúveis: Sulfato de bário (BaSO4)
Usado para avaliação do sistema digestório pois não é absorvido pelo organismo e eliminado da mesma forma que entrou -> consegue analisar intestino, pois não foi digerido no estomago. 
- Gadolíneo: ressonância magnética 
Positivo iodado: 
- Hidrossolúvel (não iônico): omnipaque, Hypaque, Conray. Excretado pelos rins. Quando está sendo filtrado pelo rim ou acumulo na bexiga – ficam radiopacos. 
- Lipossolúvel: em desuso – evitam rápida absorção e eliminação – arvore traqueobrônquica, útero e mielografia 
- Colecistopacos: excretados pelo fígado – visualização da vesícula biliar. 
Duplo contraste 
Ex: ulceração gástrica – forma depressões na cavidade gástrica 
Contraste +: preenche a depressão 
Contraste -: quando estomago esta vazio, suas paredes ficam colabadas. Injetando ar, suas paredes se distendem. 
Técnicas contrastadas 
O contraste é barato, permite um completo diagnóstico, não necessita de equipamentos especiais e pode ser realizado na rotina.
Reações anafiláticas dos contrastes 
· Raras
· Variam na dependência: 
	- tipo do meio de contraste
	- suas propriedades físicas
	- métodos e locais de injeção 
	- sensibilidade de cada animal
Contraindicações 
Sulfato de bário: não utilizar em suspeita de perfuração ou ruptura do trato gastrintestinal – formação de granuloma (não é absorvido)
Agentes iodados: não utilizar em pacientes desidratados – contrate hipertônico – 1º repor a volemia 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Esôfago 
- cervical (cartilagem cricoide ate entrada do tórax)
- torácico (tórax ate diafragma)
- abdominal (diafragma ate entrada no estomago)
Fica colabado e tem mesma densidade de outras estruturas do pescoço e mediastino, portanto não é visualizada na radiografia simples. 
Não é normal ter ar ou alimento e massa cárdiaca pode estar comprimindo o esôfago. 
Corpo estranho só visualizado se for radiopaco – não pode descartar possibilidade de ter CE radioluscente. 
Se tiver conteúdo: não adicionar contraste – se mistura com alimento 
VD – sobreposição da coluna – deve se fazer oblíqua 
Usar contraste pastoso – demora mais para passar por esôfago e estomago 
Esofagograma 
Estudo morfológico e funcional do esôfago pela administração oral de sulfato de bário.
 Indicações:
- Anatomia da faringe e do esôfago
- Detectar ou confirmar suspeita de doenças esofageanas que não aparecem nas radiografias simples
Contraindicações:
Ruptura ou perfuração esofágica e nos pacientes com inabilidade para deglutir.
Preparo do animal:
	- Jejum de 12 horas / Ausência de jejum
	- Remoção de coleiras 
	- Radiografias simples: LL e VD oblíqua
Meio de contraste:
- Sulfato de bário: Bariogel® (pasta)
- Dose: 2 a 6 ml / Kg (10 a 20 ml em média)
Usar contraste pastoso – demora mais para passar por esôfago e estomago 
Usar dose mínima e se precisa completa (seringa no canto da boca e adm lentamente)
 Técnica:
· Radiografia simples
· Administração do contraste
- RX tempo 0 - projeções LL e VD oblíqua
Não demorar para radiografar – contraste já passou para estomago
Esôfago cão: pregas longitudinais – contraste se adere
Esofago gato: musculatura estriada no terço caudal esofágico
PROVA: Cao com suspeita de ter ingerido meia de algodão. Qual conduta radiografia para confirmar ou descartar suspeita clínica? 
- Radiografia simples, se assim não for possível o diagnóstico deve-se realizar o esofagograma (radiografia contrastada do esofago) 
- Radiografia simples nas projeções latero-lateral e ventro-dorsal oblíqua do esófago com administração de contraste Sulfato de bário (bariogel) pois como a meia é radioluscente precisaria de contraste para enxergá-la
 - Qualidade: Insolúvel, ideal para avaliar sistema digestório
 - Contraindicacoes: Casos de ruptura ou perfuração esofágicas e em pacientes com inabilidade de deglutir
Transito gastrointestinal 
Estudo morfológico e funcional do estômago e intestino delgado (ID) após administração de sulfato de bário. 
Geralmente por sonda gástrica 
Alimento e fezes se misturam -> não consegue saber mais e agua dilui contraste
Antifisético: simeticona (Luftal)
Enema: agua morna e glicerina 
Indicações:
Doenças gástricas e do intestino delgado visualizadas ou não no RX simples.
Contraindicações:
Estômago: Alimento ou líquido no estômago e suspeita de ruptura ou perfuração.
ID.: Fezes ou suspeita de ruptura ou perfuração do intestino delgado. 
Técnica:
- Jejum por 24 horas
- Administração de laxantes e antifiséticos
- Enema para retirada das fezes
- RX simples para avaliação geral LL e VD
- Administração oral ou via sonda gástrica de contraste
- Dose: cães e gatos: 8 a 10 ml / Kg
Duplo Contraste:
	- Após a administração do sulfato de bário administrar de 6 a 12 ml de ar ambiente por Kg de peso corporal via sonda gástrica ou
	- Material efervescente ou
	- Bebida altamente carbonatada 
Avaliar: bordas, pregas gástricas, que devem ser paralelas e homogenias. 
Se ve linhas de movimento na radiografia 
Parede irregular, com cerrilhamento -> inflamação = gastrite 
Se tem muito contraste no fundo e no duodeno -> indicatransito rápido = gastrite 
Cao: borda antimesentérica (lateral) do duodeno tem ondulações. 
Gato: duodeno normal tem segmentações em padrão de colar de pérolas. Se isso fosse no cão = transito lento por enterite 
Enema baritado 
Administração via retal de sulfato de bário para visualização do posicionamento e doenças do cólon e do ceco.
Faz RX simples antes – se tiver fezes ainda, toma mais laxante e espera
Indicações:
Mal formação, obstrução por corpo estranho radiolucente, estenose, ectopia, neoplasia, intussuscepção íleo-ceco-cólica...
Contraindicações:
Suspeita de obstrução, ruptura, perfuração do cólon e após biopsia recente.
Técnica:
- Jejum por 24 horas
- Administração de laxantes e antifiséticos
· Enema com água morna e óleo mineral
· RX simples para avaliação geral (LL e VD)
- BaSO4 via retal na dose de 20 a 30 ml/Kg 
- RX imediatamente após a administração LL e VD
- Deixar o animal eliminar o contraste (branco) e repetir as radiografias LL e VD (Radiografia de Relevo)
Ceco = lado direito 
Colon descendente = lado esquerdo 
Duplo Contraste:
 Após o esvaziamento do intestino grosso, preenchê-lo novamente com volume de ar igual à quantidade de contraste administrada e repetir as radiografias nas projeções LL e VD. 
Se tiver falha de preenchimento do intestino, radiografar em outra posição para ver se preenche. Se aparecer a falha em ambos -> preocupação 
PROVA: Qual o meio de contraste utilizado para a avaliação do sistema disgestório? Quais suas características e suas contraindicacoes? 
- Sulfato de bário, que é um contraste positivo (absorve radiacao), não iodado, sal de metais pesados insolúveis.
 - Não deve ser utilizado em casos de suspeita de perfuração ou ruptura do trato gastrointestinal pois não é absorvido pelo organismo, podendo cair na cavidade abdominal e causar granuloma
SISTEMA URINÁRIO 
Urografia excretora 
Estudo contrastado seriado do sistema urinário que serve para avaliar a capacidade dos rins em remover, concentrar e excretar o meio de contraste iodado hidrossolúvel, administrado intravenosamente.
Indicações:
	Suspeitas de cálculos renais/ureterais radiolucentes, compressões ureterais, ruptura de ureter parasitose renal, neoplasias e cistite.
Contraindicações:
Animais debilitados, desidratação marcante.
 Contrastes:
- Diatrizoato de meglumine: Hypaque ® 300 mg/ml
- Iothalamato de meglumine: Conray ® 400 mg/ml
Técnica:
- Jejum alimentar de 24 horas e hídrico de 12 horas
- Laxantes e antifiséticos 24 horas antes (conteúdo alimentar e fezes dificulta visualização)
- RX simples LL e VD para avaliação geral 
- Esvaziar a bexiga antes da administração do contraste (cheia pode romper e urina dilui contraste)
- Administrar o contraste IV na dose de 750 mg/Kg
- Função renal anormal: 1400 mg/Kg
Fases:
Nefrograma: Opacificação difusa do parênquima renal. Demonstra o suprimento vascular, a perfusão do rim e documenta a presença de tecido renal funcional. Indica se tem problema pré renal (perfusão)
Pielograma: O contraste é filtrado no interior do sistema coletor renal com a urina; a pelve e o recesso renal serão opacificados. 
Uretrocistografia 
Administração de composto iodado orgânico através da uretra para visualização da uretra e da bexiga urinária. 
Indicações: 
Uretra: Obstrução em seus vários segmentos por causas intra e extra uretrais.
Bexiga: Cistite, cálculo radiolucente, neoplasia da parede, ruptura, mal formações e ectopia. 
Contraindicações:
Bexiga: atonia vesical
Uretra: sensibilidade ao contraste
Técnica:
1- RX simples para avaliação geral (LL e VD)
2- Cateter na porção distal da uretra
3- Esvaziar a bexiga
4- Administração do contraste:
	6 a 12 ml/Kg de iodo orgânico (positivo)
	2 a 5 ml de iodo orgânico mais 6 a 12 ml de ar (duplo contraste)
	5 a 10 ml de iodo orgânico para visualização da uretra
5- RX nas projeções LL e VD 
Uretra femea: não consegue avaliar -> larga e curta
Vesícula urinária: 
Cao macho: oval
Cadela: elíptica 
Gato: elíptica com colo longo e estreito 
Pneumocistografia 
Cálculos radiopacos, localização da bexiga. Mesma técnica da uretrocistografia, usando-se ar como meio de contraste. 
 Dose: 6 a 12 ml/Kg de ar (negativo)
Bexiga deslocada caudalmente -> esta tendendo a retrofletir 
Mielografia 
Administração de contraste iodado no interior do espaço subaracnóide.
Indicações:
- Qualquer processo compressivo da medula que não possa ser identificado no RX simples
- Subluxação e luxação com compressão da medula
- Protrusão de disco intervertebral
- Neoplasias
Contra indicações:
- Nos casos em que o diagnóstico definitivo pode ser feito com radiografias simples	
- Mielite
- Suspeita de mielopatia ou meningopatia
Contraste:
- Iopamidol, Iohexol e Ioversol
- Dose: 0,3 a 0,5 ml/Kg 
Técnica:
- Jejum de 24 horas
- Radiografias simples LL e VD para avaliação geral
- Tricotomia e antissepsia local
- Punção com agulha 100x10 com mandril entre L4 e L5 ou L5 e L6 se a lesão for baixa ou na cisterna magna se a lesão for alta
- Retirar igual quantidade de líquor
- Injetar o contraste de maneira lenta e com pressão uniforme (1ml/min.)
- Radiografias nas projeções LL, VD e oblíquas
Elevar a cabeça no intervalo das radiografias 
Puncionar o líquor e analisar, se ele sair com velocidade maior que o normal significa que o animal já esta com aumento de pressão e não deve fazer a técnica. O liquor deve ser transparente, qualquer mudança de coloração significa que a técnica não deve ser feita. Quando sair com sangue – 3 frascos com anticoagulante e 3 frascos sem anticoagulante – coletar o sangue no frasco com anticoagulante. 
—> Injetar o contraste lentamente, vai radiografando até o contraste chegar na região de estudo 
—> Sempre manter a cabeça do animal elevada em um ângulo de 30° (espaço subaracnoide encefálico – aumento da pressão intracraniano pode levar o animal a morte)
AULA 5 – SISTEMA ÓSSEO 
- Resistência e rigidez
- Pressões
- Suporte para tecidos moles
- Proteção de órgãos vitais 
- Aloja a medula óssea
- Reservatório metabólico de sais minerais
- Apoio aos músculos esqueléticos
- Sistema de alavancas 
Desenvolvimento ósseo 
Ossificação intramembranosa = faixas de tecido conjuntivo. Ossos planos e aumento do diâmetro dos ossos longos. 
Ossificação endocondral = matriz cartilaginosa pré-formada. Ossos longos.
3 centros: diáfise e 2 epífises 
Estrutura óssea 
Osso = tecido vivo que reflete alterações do metabolismo geral
1-Células de sustentação = osteoblastos e osteócitos
2- Matriz não mineralizada de colágeno e glicosaminoglicanas = osteóide
3- Sais minerais inorgânicos depositados na matriz
4- Células remodeladoras = osteoclastos
Osteoclastos e osteócitos secretam e nutrem o osteóide (colágeno tipo I imerso em gel de glicosaminoglicanas)
Diagnóstico radiográfico:
- Descrição da lesão
- Interpretação
Sempre duas projeçoes perpendiculars. Se nao forem suficientes -> obliquas ou estudar membro contralateral para fazer diagnóstico comparativo. 
Fise – linha do crescimento. Nao confundir linhas de crescimento aberta com fraturas. 
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DO SISTEMA ÓSSEO 
Resposta do osso à lesao ou à doença 
· Alteração no padrão trabecular (mais sensivel, mais precoce)
· Proliferação óssea periosteal (osteoperiostitie)
· Aumento da radiopacidade – esclerose óssea (proliferação dos osteoblastos)
· Diminuição da radiopacidade – osteólise (lise óssea causada pelos osteoclastos)
· Alteração na forma e contorno ósseos (fratura – contorno é modificado – não tem mais continuidade óssea ou na formação do calo ósseo)
Dependendo do tipo de alteração, responde com uma ou mais alteração. Não são patognomonicas. 
Padrao trabeculado: ossos esponjosos – epífise e metáfise. Mais próximo da diáfise vai perdendo o trabeculado. 
Animais jovens -> fechamento epifisário: em alguns animais observa uma cicatriz – linha radiopaca. Não confundir com esclerose óssea -> saber pela idade do animal 
Proliferação óssea periosteal 
· Lisa – elevação, resposta do osso
· Laminar ou pele de cebola – camadas de proliferaçãoóssea. As mais externas são menos radiopacas que as internas. 
· Irregular ou paliçada 
· Explosivo ou raios de sol (+ comum observado em lesões mais agressivas. Irregular também) 
Triangulo de Codman – elevação do periósteo e formação de um triangulo: presente em lesões extremamente agressivas – indica que organismo esta tentando se recuperar, mas esta sendo vencido pelo agente causal. 
Imagem: perda do padrão normal do trabeculado ósseo. Diminuição da radiopacidade = reabsorção óssea = osteolise. Periósteo esta respondendo – tem proliferação óssea do tipo irregular. Radiopacidade aumentada – esta tendo esclerose óssea também = proliferação celular. Aumento de volume e radiopacidade dos tecidos moles = edema. São compatíveis a neoplasia óssea maligna ou osteomielite crônica. Não tem como diferenciar pela radiografia. Apenas por biopsia e histopatológico. 
Fratura 
Solução de continuidade da córtex óssea. Osso perde a integridade. Linha de fratura = linha radioluscente separando os fragmentos de fratura. 
Radiografia:
	- Classificar e observar o dano aos tecidos moles
	- Posição/relação
	- Precisão da redução 
	- Progresso da consolidação (resposta do osso a fratura)
 Tipos de fratura: 
· Aberta: exposta – em que houve comunicação com meio externo. Exposição com meio externo pode ocorrer contaminação óssea e pode prejudicar remodelamento ósseo. 
· Fechada: fratura sem comunicação com meio externo
· Incompleta ou fissura: uma cortical óssea apenas é atingida. Dependendo se for em local convexo ou côncavo – fratura em galho verde (um lado fraturado e o outro envergado - mais comum em animais jovens e descalcificados) e fratura em torus (lado côncavo – animais idosos). Processo de recuperação é mais rápido. 
· Completa: as duas corticais osseas são atingidas. Direção da linha de fratura, se for única.
- Obliqua: 
- Tranversa: linha de fratura perpendicular ao osso 
- espiral: se da a volta no osso 
**Fratura pode ser completa dupla (so classifica como dupla e localização)
**Fratura cominutiva: com mais de duas linhas de fratura 
Imagem: fratura completa em espiral, observada no terço distal do úmero
Completa, transversa, no terço médio da tíbia e fíbula com deslocamento do eixo ósseo 
	Fratura completa transversa no terço médio distal da tíbia com deslocamento do eixo ósseo 
	Fratura dupla no fêmur 
	Fratura cominutiva na tíbia e fíbula com 5 fragmentos 
Se tem suspeita de fratura, encaminha antes de colocar faixa, esparadrapo, gesso. 
· Fratura por avulsão: ocorre nos pontos de inserção de tendões e ligamentos. 
Imagem: fratura por avulsão da crista tibial. Observar se animal é jovem para não confundir com linha de crescimento. Se tiver duvida, radiografar o membro contralateral.
· Fratura em lasca: ocorre na borda da superfícies articulares. Pequeno fragmento. Pode ser secundário à doença articular degenerativa. 
· Fraturas patológicas: ocorre em ossos previamente enfraquecidos. Neoplasias, osteoporose. 
	Imagem: osso descalcificado e uma fratura com osteolise e proliferação óssea. 
	Osteomielite
Fraturas pélvicas 
Imagem: fratura de asa do íleo. Ísquio = deslocamento. Não tem separação = obliqua da essa impressão
Observar sempre integridade da bexiga. 
Fraturas epifisárias – Salter Harris 
Animais jovens 
1. Deslizamento da fise 
2. Linha de fratura na região metafisaria 
3. Linha de fratura na região epifisária 
4. Linha de fratura na porção epifisária e metafisaria 
5. Fratura por compressão ou impactaçao. Não tem linha de fratura. Comum nos corpos vertebrais. Problema no eixo ósseo. Aumento de radiopacidade -> efeito de adição
Atenção: posicionamento – projeçoes complementares. 
Consequência: fechamento ou calcificação prematuros da placa epifisária. Pode ter encurtamento do membro porque o membro nao cresce mais = calcificação da fise causa alongamento ósseo, com lesão na fise – proliferação óssea e fise se fecha e não continua crescendo. 
Consolidação óssea 
· Calo hemorrágico ou exsudativo (2-10 dias)
Edema e mobilidade / reabsorção óssea 
Derrame sanguíneo 
Forma hematoma sanguíneo, que vai se organizar.
Observar bordas um pouco mais afastadas – indicam absorção óssea para ter consolidação. 
· Calo cartilaginoso (8-15 dias)
	Vascularização do calo – cartilaginoso e não é visualizado no RX
· Calo ósseo (35-40 dias) 
	Fragmentos sem mobilidade – proliferação óssea do periósteo e endósteo. Não tem mais linha radioluscente da fratura.
· Calo ósseo definitivo (90 – 120 dias) 
	Reabsorção do calo exuberante e tenta reestabelecer forma e padrão normal. 
Após cirurgia radiografar apenas para observar coaptação dos bordos da fratura. 
Imagem: fratura transversal com espicula óssea no terço médio de tíbia e fíbula. 
Começa a proliferação óssea. Tinha espicula óssea e foi posto um pino. 
	Fratura transversal demora mais pra cicatrizar que obliqua. Nos terços distais de radio e ulna são difíceis de cicatrizar. Depende da presença de coágulos entre os fragmentos, imobilização. 
Complicações das fraturas 
União retardada
Falha dos ossos em se unirem dentro do tempo esperado (6 a 8 semanas). Depende de varios fatores: idade do animal, coágulos entre os fragmentos, nivel da coaptaçao dos fragmentos, da linha de fratura, contaminação. 
Causas comuns:
· Movimentação
· Infecção
· Idade (idosos tende a ser mais lento)
· Osso patológico (osteomielite ou neoplasia)
Sinais radiográficos:
· Persistência da linha radiolucente
· Reação periosteal minima (osso esta tentando responder, mas é retardado)
Não União
Interrupção da consolidação óssea. 
Causas comuns:
- Movimentação
- Avascularização
- Infecção ou corpo estranho
Sinais radiográficos:
- Bordas: lisas, arredondadas e escleróticas (radiopacas)
- Pseudoartrose (movimentação no meio do osso)
Má União
União com deformidade angulatória ou rotatória.
Causas comuns:
- Redução inadequada
- Infecção
- Rotação, angulação ou colapso
Sinais radiográficos:
Osso consolidado, mal alinhado, rotacionado. Geralmente tem encurtamento do membro. 
Em qualquer fratura, é importante saber a data da fratura para acompanhamento da consolidação. 
Osteomielite 
Inflamação da medula óssea e do osso adjacente.
Raio X: 7-10 / 10-14 dias – só é visivel após esse tempo
Supurativa (produçao de pus e bacterias mais comuns são estafilococcus aureus e streptococcus aureus, via hematogena é por brucella), não supurativa (fungos como blastomicose e coccigiose) e metalose (reaçao envolta dos implantes metálicos)
Localizada x Disseminada (geralmente nao ultrapassa superficie articular)
Aguda x Crônica
Sinais radiográficos:
- Perda do padrão trabecular
- Proliferação óssea periosteal 
- Destruição da cortical
- Osteólise 
- Esclerose óssea
- Edema de tecidos moles
- Sequestro ósseo (fase mais crônica – irrigaçao sanguinea esta prejudicada – falta de nutriçao – necrose do osso – se separa do osso vivo – confinado = radiolucente) fragmento osseo radiolucente envolto por estrutura radiopaca. 
Historico de febre, anorexia, leucocitose
Diferencial para neoplasia maligna – histopatológico
Imagem: ao redor do implante – halo radiolucente – reabsoção óssea
Imagem: terço distal de radio e ulna – alteração do trabeculado ósseo, area de reabsorção óssea (osteólise), área de esclerose óssea, alteração do formato do osso – compativeis com osteomielite ou de neoplasia óssea. 
 
Panosteíte (enostose)
Doença inflamatória autolimitante. Distúrbio da ossificação endosteal nas diáfises dos ossos longos.
Cães, grande porte, machos – comum em pastor alemão 
5-18 meses, 5 anos
 Nem sempre consegue observer as lesões na perna que claudica, então radiografa o outro membro. 
Sinais radiográficos:
- aumento de opacidade óssea na cavidade medular (aparência mosqueada ou maculosa, “sinal digital”)
- perda do padrão trabecular, manchas ou malhas
- reação periosteal (proliferação ossea periosteal discreta)
Cintilografia - Tecnesio – predisposição em se depositar nas areas de panosteíte – diagnostico mais precoce
Imagem: aumento de radiopacidade da regiao medular do umero sugestivo de panosteite 
Necroseasséptica da cabeça do fêmur 
Raças pequenas (poodle)
4 a 11 meses
Unilateral 
Lado direito geralmente é mais afetado 
Sinais clínicos: 
- Claudicação 
- Dor e crepitação 
- Redução do movimento da articulação 
Suprimento vascular da cabeça femoral fica atrofiado -> necrose da cabeça do fêmur.
Sinais radiográficos 
Áreas radiolucentes na cabeça femoral (ruido de traça) – discreto
Remodelamento e achatamento
Aumento do espaço articular (1o aumento do liquido sinovial; 2o liquido reabrsorvido – reaproximaçao das superficies – desse contato, atrito surgem alteraçoes osseas. 
Arrasamento da cavidade acetabular – pelo atrito com a cabeça do femur, que perde a morfolia redonda e vai ficando quadrada – vai levando a subluxação e luxaçaõ 
Colo do fêmur espessado
DAD – doença articular degenerativa 
Imagem: VD – comparar lado direito com esquerdo. Arrrasamento – predispose a saida da cabeça do femur. Osteolise da cabeça do femur (necrose asseptica). Espessamento do colo femoral
Imagem: prepucio – remodelamento da cabeça femoral, roido de traça, bilateral, mas mais evidente do lado esquerdo. Alteração do colo femoral. 
Neoplasia óssea 
So com radiografia não dá pra dizer se é benigno ou maligno.
Benigna
Sítios bem demarcados
Zona de transição entre regiao de neolasia e normal de osso
Sem reação periosteal
Sem invasão de tecidos adjacentes
Ex: Osteoma e osteocondroma.
Imagem: dilatação do osso, aumento de radiopacidade, trabéculas no interior = encondroma 
Maligna
- Osteossarcoma
- Raças grandes ou gigantes – pastor alemão, border, boxer
- Idade: 8-9 anos, 5-13 anos e 2 anos (pico)
- Localização (metáfise) :
- 1/3 proximal do úmero e da ulna
-1/3 distal de rádio e ulna
- 1/3 proximal e distal de rádio e ulna
- 1/3 proximal e distal da tibia
Membro torácico geralmente mais atingido 
Sinais radiográficos: 
- Triângulo de Codman
- Proliferação óssea periosteal
- Destruição da cortical
- Zona de transição
- Não envolve a articulação
- Diagnóstico diferencial – neoplasia ossea maligna de osteomielite = nao fecha diagnóstico com RX – prognóstico muito diferente e tratamento também, Tem que fazer biópsia. 
Sinais radiográficos não são patognomônicos !!!
Imagem: explosao de raios de sol, perda do trabeculado osseo, esclerose, zona de transiçao bem demarcada, triangulo de codman. “desaparecimento radiográfico”. Radiopacidade dsotecidos moles
Imagem 3: terço distal da tibia, esclerose, osteosarcoma, triangulo de codman, regiao de transição, alteração do trabeculado ósseo, proliferação periosteal sunburst. 
Metastáticas imagem: alteração trabeculado ósseo, esclerose, proliferação óssea discreta. 
Se suspeita de osteossarcoma -> radiografar pulmão para ver se tem metástase 
Desaparecimento radiográfico 
Doenças osseas metabólicas
- Alterações na composição da circulação sanguínea
- Anormalidades nos processos metabólicos
- Redução de 50% Ca
Quando suspeitar? Alterações em vários ossos
Osteodistrofia renal 
Mandíbula de Borracha / Hiperparatiroidismo Secundário Renal
IRC → ↓ taxa de filtração glomerular → retenção de P → hiperfosfatemia → ↓ Ca sg → hiperparatiroidismo → ↑ PTH → reabsorção óssea e liberação de cálcio. -> mandíbula é a primariamente afetada
Sinais Radiográficos:
- Diminuição de densidade dos ossos do crânio = “dentes flutuantes”
- Mandíbula extremamente fina ou ausente
- Perda do padrão trabecular dos ossos do crânio
Pode ter colapso dos ossos da cavidade nasal – dificuldade para respirar 
Osteodistrofia juvenil 
Osteodistrofia fibrosa / Hiperparatiroidismo Secundário Nutricional
- Animais jovens alimentados exclusivamente com carne (↑ P - ↓ Ca)
- Claudicação – incapacidade total de se levantar
- Ossos dolorosos 
- Fratura em galho verde – um lado envergado e outro fraturado
Nao tem clacio – reabsorvido dos ossos
Sinais radiográficos:
- Desmineralização generalizada
- Cortical fina
- Fises normais
- Trabeculado ósseo grosseiro e proeminente
Imagem: cortical esta fina, cuidado ao manusear para nao fraturar.
Osteodistrofia hipertrófica 
1. Osteopatia Metafiseal / Escorburto juvenil
- Cães, grande porte / crescimento rápido
- 2-8 meses de idade / Machos
- Febre / anorexia / relutância em se locomover
- Metáfises aumentadas e doloridas, bilateral 
Etiologia:
	Excesso de suplementação
	Desequilíbrio Ca/P
	Deficiência de vitamina C
Sinais radiográficos:
- Metáfises (rádio,ulna e tíbia), simétrica e bilateral
- Perda do trabeculado ósseo
- Faixas radiolucentes na metáfise
- Esclerose metafisária (7-10 dias)
- Proliferação óssea periosteal
- Edema de tecido mole
Imagem: Parece que tem duas linhas de fise, uma linha de crescmento e uma linha esclerotica indicando linha de necrose. 
Imagem: fise e linha de necrose (osteólise)
2. Osteoartropatia hipertrófica pulmonar / Doença de Marie
- Cães adultos ou idosos
- Edema bilateral e simétrico 
- Claudicação e dor a palpação
- Etiologia desconhecida
- Associada à doença pulmonar ou abdominal 
Sinais radiográficos:
- Proliferação óssea periosteal – “paliçada”
- Ossos longos, carpo, tarso, metacarpo, metatarso, falanges
- Após tratamento → regressão dos sinais
Imagem: proliferação irregular, radio e ulna e metacarpo, 
Osteopatia nutricional 
Ostedistrofia nutricional / Ostedistrofia idiopática
 Cães, grande porte, jovens, crescimento rápido
- Desequilíbrio na dieta:
	- Excesso de alimentação
	-Excesso de suplementação
Sinais radiográficos:
- Metáfises (rádio e ulna) 
- Bilateral e simétrica
- Alargamento metafisário 
- Esclerose metafisária - cintilante
Margem esclerótica – corpo tenta isolar – tem que fazer a curetagem para conseguir consolidar
AULA 6 – SISTEMA ARTICULAR 
- Consistência rígida 
- Superfície lisa, ligeiramente elástica – facilita deslizamento
- Funções: suporte e revestimento 
Tecido cartilaginoso 
Células = condrócitos 
Estão imersas no Material intercelular – matriz cartilaginosa 
Componentes extracelulares:
1. Proteínas fibrosas 
Colágeno tipo II = estabilidade mecânica 
2. Glicosaminoglicanas = resistência as pressões 
Ácido hialurônico / sulfato de condroitina / queratossulfato 
Sinartrose 
 Articulações por continuidade das superfícies ósseas, em que ossos são unidos por tecido conjuntivo fibroso. Movimentação limitada. Ossos com função primária de sustentação ou de proteção. Não tem cavidade articular.
1. Sindesmose (ossos chatos do crânio) ossos unidos por tecido fibroso denso
2. Sincondrose (costelas e esterno) – ossos unidos por cartilagem hialina
3. Sinostose (articulação imóvel e rígida) – ossos unidos por tecido conectivo. Resultado de uma antiga sindesmose ou sincondrose
4. Sínfise (sínfise pélvica) – ossos são movidos juntos com cartilagem, tecido conjuntivo 
Diartrose 
Grande extensão de movimentos. 
Ex: articulações apendiculares. 
Tem cartilagens articulares, com liquido sinovial. 
Não são visíveis radiograficamente: 
· Cartilagens articulares 
· Liquido sinovial 
· Capsula articular 
Alterações radiográficas do sistema articular 
Luxação: desencontro total entre duas superfícies articulares. 
Luxação úmero radio ulnar – desencontro total entre as superfícies articulares. Na projeção médio lateral – sobreposição. 
Luxação tibiotarsica com fratura de maléolo lateral – para que haja a luxação ai tem que ter a fratura do maléolo 
Subluxação: desencontro parcial entre duas superfícies. 
Subluxaçao úmero radio ulnar – mediolateral quase não na pra ver alteração. Mas no crano caudal da pra ver esse deslocamento parcial do úmero em relação ao rádio. 
Diagnóstico mais difícil que da luxação. Além da projeção perpendicular, as vezes precisa de oblíquas. 
Entorse: deslocamento de uma articulação produzindo estiramento ou ruptura dos ligamentos e voltando o osso a sua posição normal. 
Radiografa e não tem nenhuma alteração óssea, porem tem edema de tecidos moles, muita dor. 
Não há sinais radiográficos compatíveis a alterações ósseas e/ou articulares. Aumento de volume e radiopacidade dos tecidos moles adjacentes. 
Luxação coxo femoral
90% de todas as luxações 
Ode ser secundaria à displasia ou concomitante a fraturas femoraisou pélvicas. 
Traumática 
Luxação dorsal e cranial – mais comum
Luxação caudal - incomum
Luxação ventral – geralmente iatrogênica – provocada em palpação
Imagem: cabeça de fêmur dentro da cavidade acetabular – normal. Outra cavidade acetabular vazia e uma projeção dorsal e cranial da cabeça do fêmur = luxação dorsal e cranial. 
Imagem: esquerdo – cavidade acetabular vazia e cabeça femoral projetando-se para fora. 
Luxação de patela 
Raro em gatos 
Causa = desconhecida 
Crista troclear femoral distal – achatada 
Femeas 1,5x X machos 
Gatos 
Genuvalgum – geralmente lateral
Genuvarum – geralmente medial 
Luxação medial congênita (raças Toy) – mais comum
Luxação lateral (grande porte) 
Diagnostico padrão ouro não é a radiografia, mas sim a palpação. São 4 graus da luxação de patela. Dependendo do grau não consegue diagnosticar por radiografia. 
Grau 1 – patela sai e volta
Grau 2 – sai e volta em determinada posição 
Grau 3 – sai e volta constantemente 
Grau 4 – constantemente luxada
No momento de posicionar, as vezes da pra ouvir ela voltar. 
Sinais radiográficos 
- Patela medial ou lateral 
- Alterações ósseas 
- DAD
Cuidado interpretação radiográfica – não excluir se estiver no lugar – pode ser graus mais leve de deslocamento 
Imagem – patela luxada medialmente. A – normal B – deslocamento medial e discreto achatamento desse sulco 
Imagem – patela medialmente no lado esquerdo 
Imagem: deslocamento cranial da tíbia – ruptura do ligamento cruzado (não é visível em condições normais, só se estiverem calcificados). Quando se observa deslocamento cranial da tíbia em relação aos condilos femorais- indicativo de ruptura 
Sinais gerais das doenças articulares
· Alargamento do espaço articular – aumenta quantidade de liquido sinovial – geralmente, fase mais silenciosa. Quando progride, liquido vai sendo reabsorvido. 
· Diminuição do espaço articular 
· Aumento de densidade na cartilagem articular – pelo atrito dessas superfícies osseas – fica mais radiopaco 
· Aumento da densidade da sinovial – maior celularidade
· Mal alinhamento entre superfícies articulares 
· Corpos radiopacos livres na articulação – pode indicar pequenas fraturas em lasca
Imagem: 
Normal: contorno ósseo liso, homogenio o espaço articular
Osteoartrite: irregularidade no espaço articular, irregularidade no contorno ósseo, alguns casos capsula articular mais radiopaca e elevação periosteal 
Doença articular degenerativa (DAD)
Osteartrose/ Osteoartrite 
Condição não inflamatória que envolve a fragmentação e a perda da cartilagem articular. 
Primaria: cães e gatos idosos
Secundaria: resulta de pressões anormais (displasia coxo femoral, necrose asséptica da cabeça do fêmur)
Sinais radiográficos: 
- Osteófito ou entesófito
- Esclerose do osso subcondral
- Diminuição do espaço articular 
- Remodelamento ósseo 
Imagem osteoartrose: articulação escapulo umeral – irregularidade do contorno ósseo, simetria do espaço articular, proliferação óssea periosteal. 
Imagem: esquerda esta alterada. Espessamento do colo femoral, proliferação óssea na cavidade acetabular, tornando –a mais rasa, dificultando o encaixe. Alterações morfológicas da cabeça do fêmur – fica mais reta e perde o contorno arredondado, predispondo a subluxaçao e luxação. Espessamento no contorno na borda acetabular cranial. Atrofia da musculatura. 
Imagem: DAD. Quase não da pra ver a linha radiolucente do espaço articular, proliferçao óssea no terço distal do radio, esclerose, no carpo radial também. Presenla de osteófitos. Na dorso plamar – fragmento ósseo que se destacou (fratura em lasca). 
Imagem: articulação úmero radio ulnar – tem o olecrano, processo ancôneo, e processos cornóides. 
Processo ancôneo fica obscurecido pelo úmero na segunda projeção, quando flexiona da pra ver melhor – projeção médio lateral flexionada. 
Artrite infecciosa 
A – mono ou poliarticular 
B – hipertermia e leucocitose 
Sinais radiográficos 
1. Iniciais 
A – Espessamento da cápsula articular 
B – Cápsula articular distendida = efusão articular 
C – Proliferação óssea periosteal 
2. Tardios (crônica)
A – Lise no osso periarticular 
B – Superfície articular irregular com erosão do osso subcondral e esclerose 
C – Alterações degenerativas hipertróficas 
D – Subluxação ou luxação 
Displasia do cotovelo 
Degenerativa, progressiva, crônica 
A – cães de raças puras, grande porte, crescimento rápido, entre 5 e 12 meses de idade 
B – bilateral, claudicação em um so membro 
C – estão agrupados nessa alteração: 
· Não união do processo ancôneo 
· Processo coronóide medial fragmentado 
· Osteocondrose/osteocondrite dissecante 
· Não união do epicôndilo medial do úmero 
Podem ocorrer concomitantemente ou não. Estariam relacionadas ao desenvolvimento defeituoso da articulação do cotovelo, chanfradura troclear ulnar 
Classificação: 
0 – articulações sem alterações radiográficas 
1 – mínima mudança óssea no processo ancôneo 
2 – mudanças ósseas subcondrais adicionais e/ou osteófitos 
3 – doença articular degenerativa bem desenvolvida 
Não união do processo ancôneo 
Processo ancôneo – núcleo de ossificação secundário que vai se unir a ulna aproximadamente com 20 semanas de idade. Pra dar diagnótico o animal tem que ser mais velho que isso, porque se não pode ter essa linha de crescimento aberto ainda. 
Idade: 20 semanas (16 a 20)
Raças: pastor alemão, são bernardo, labrador, pointer, weimaraner e raças condrodistroficas (basset hound, buldog e teckel)
Machos 2x mais afetados 
Bilateral: 20 – 35%
Recomenda exame radiográfico bilateral 
Sinais radiográficos: 
A – Projeção mediolateral e mediolateral flexionada 
B – Linha radiolucente entre o processo ancôneo e a ulna 
C – Margem óssea esclerótica ao longo da linha radiolucente 
D – DAD
Imagem: processo ancôneo separado da ulna por linha radiolucente. O animal é jovem porque ainda apresenta a tuberosidade do olecrano. Tem proliferação óssea e em ambos os lados, uma discreta esclerose óssea.
Imagem: processo ancôneo separado, linha radiolucente, tem formação de osteófito, esclerose. 
Fragmentação do processo coronoide 
Maioria dos casos, a lesão é bilateral. 
Muitas vezes não da pra ver a fragmentação em si, mas da pra ver uma lesão secundaria – presença de osteofito na face medial do condilo medial – pode confirmar diagnóstico. 
Sinais radiográficos: 
- Incongruência da articulação úmero-ulnar 
- Perda da definição do processo cornóide 
- Osteófito periarticular 
- Esclerose subcondral na ulna 
Imagem: processo coronoide fragmentado (estrutura fina então não é muito radiopaco). Muitas vezes tem que fazer projeção obliqua dessa articulação para visualizar. Região de grande densidade pela sobreposição de todos esses ossos. 
Não união do epicôndilo medial do úmero 
Sinais radiográficos:
- ML: separação de fragmento ósseo na região caudal ou distal do epicôndilo 
- Cranio-caudal: deslocamento medial do epicôndilo 
- Defeito do epicôndilo – forma alterada 
- As alterações articulares são moderadas
Imagem: epicôndilo umeral separado, aproximação da articulação discreta 
Osteocondrose/ osteocondrite dissecante 
Consequência de maior pressão exercida pelo processo coronoide medial da ulna sobre a cartilagem troclear do úmero – pode interferir com a ossificação endocondral normal expondo os condrocitos mais profundos e menos nutridos a uma pressão indvida e isso pode levar a sua necrose. 
A cartilagem adjacente pode apresentar fissuras ou mesmo se soltar, permitindo presença de corpo livre na articulação. 
Quando tem esse deslocamento de um pedaço da cartilagem = osteocondrite dissecante 
Somente área avascular = osteocondrose 
Animal começa a ter aumento de pressão, pisa errado, força a articulação, pode levar a uma área avascular. Se pressão continua – área de necrose nas camadas mais profundas da cartilagem articular. Animal jovem ainda esta ocorrendo ossificação endocondral
Essa área de necrose dos condrocitos se calcifica no osso subcondral e vai ter essa região avascularizada e assim mais vulnerável. Se pressão continua – área de reabsorção óssea, achatamentoe osteolise radiolucente = osteocondrose 
Se sofre pequeno traumatismo e tem ruptura dessa cartilagem, tem flap e dependendo de como ta a calcificação, esse flap pode ser cartilaginosos ou já estar calcificado. Bem discreto. 
Falha na ossificação endocondral da cartilagem hialina epifiseal -> necrose dos condrocitos -> cartilagem articular espessada -> falha na penetração dos vasos sanguíneos. 
Osteocondrose: defeito no osso subcondral com achatamento da superfície articular 
Osteocondrite dissecante: Flap cartilaginoso / ósseo ou corpo livre dentro da articulação 
Sítios de ocorrência: escapulo umeral, cotovelo, joelho e entre ossos do tarso. 
Imagem: achatamento ósseo do condilo femoral (osteocondrose), 
Para reabsorção óssea ser visível radiograficamente tem que ser reabsorvido pelo menos 30%
Imagem = osteocondrite dissecante – além da área do achatamento houve deslocamento do fragmento ósseo. Linha radiopaca corresponde ao flap. Se não observa o fragmento, diz que pode ser osteocondrose ou osteocondrite dissecante. 
Displasia coxofemoral 
 É a má formação das articulações coxofemorais. 
Raças: grande porte e gigante 
Bem alimentadas / crescimento rápido 
Hereditária / recessiva / intermitente / poligênica 
Fatores nutricionais / biomecânicos / Meio ambiente 
Maioria é bilateral com graus diferentes 
Exame radiográfico 
Exame radiográfico oficial com 24 meses 
Avaliar: conformação das articulações coxofemorais, índice de Norberg, alterações articulares degenerativas, conformação das bordas acetabulares, posicionamento do centro da cabeça femoral em relação ao bordo acetabular dorsal e linha articular. 
Posicionar: fêmures estarem paralelos, rotacionados internamente, patelas estarem sobrepostas aos sulcos intertrocleares, simetria entre forames obituradores, simetria nas asas do íleo. 
Sinais radiográficos: 
- Acetábulo raso 
- Incongruência: cabeça do fêmur e acetábulo 
- Subluxação e luxação
- DAD
· Achatamento da cabeça do fêmur 
· Formação de entesófitos (osteocitos nos locais de inserção dos tendões e ligamentos) na borda acetabular 
· Esclerose óssea 
· Osteoartrose 
Imagem: 
Normal: bordo acetabular normal, cabeça do fêmur arredondada
Displasia: acetábulo raso, alteração morfológica cabeça do fêmur, predispondo a luxação ou subluxaçao. 
Graus 
I -> subluxação mínima 
II -> subluxação de 25% a 50% 
III -> subluxação de 50% a 75% 
IV -> luxação da cabeça do fêmur 
Desenvolvimento: aumento do espaço articular – aporte do liquido sinovial, depois vai sendo reabsorvido, cabeça do fêmur de aproxima e começa a ter atrito com acetábulo, que responde com proliferçao óssea – vai se tornando mais rasa e a cabeça do fêmur vai ser modificando pra tentar se encaixar – subluxaçao e luxação. 
Má formação articular (pouco profunda), com subluxação coxofemoral em cães e gatos jovens. 
Doença articular degenerativa em cães e gatos idosos (artrose) 
Alterações secundarias são bem mais severas que a primaria – diagnostica a partir da correlação com dados clínicos do animal, tipo de movimento que esse animal realiza. 
Ângulo de norberg 
círculos concêntricos – sobrepõe a cabeça do fêmur e vai vendo qual desses círculos se encaixa melhor ao tamanho daquele animal. Seleciona e vai identificar o centro da cabeça do fêmur. Faz isso nas duas cabeças femorais. Traça uma reta pra unir esses dois pontos. Pega esse ponto do centro e começa uma reta passando pelo bordo acetabular dorsal. Tem um ângulo interno e mensura – ângulo de norberg 
HD: HIP DISPLASIA 
105 – normal (HD-)
105 - anatomia perfeita e incongruência femoral (HD +/-)
100 a 105 – discreta ou suave (HD +)
90 a 100 – moderada (HD ++)
90 - severa ou grave (HD +++)
Colégio brasileiro de radiologia veterinária 
A – sem sinais de displasia coxofemoral 
B – articulações coxofemorais próximas do normal 
C – displasia coxofemoral leve 
D – displasia coxofemoral moderada 
E – displasia coxofemoral severa 
Categoria A, B e C serão aprovadas e D e E reprovadas – não podem se reproduzir. 
Animais com pedigree 
Imagem: A – acetábulos, cabeças femorais arredondadas, perfeitas 
B – direito tem um pouco de incongruência articular, linha do espaço articular não é tao homogenia 
C – esquerdo – espessamento do colo femoral
D – direito – afastamento da cabeça femoral, espessamento da cabeça 
E – bilateral. Direito pior 
Imagem: jovem = tem proliferação acetabular, 
Adulto: subluxaçao, arrasamento do acetábulo 
Acetábulo raso, sinal de subluxaçao, bordo acetabular dorsal alterado morfologicamente 
Artrite não infecciosa (reumatoide) 
A – cães de porte médio e meia idade 
B poliartrite e simétrica
C – imunomediada 
Sinais radiográficos:
1. Iniciais 
A – Edema de tecidos moles periarticulares 
B – Efusão articular (capsula distendida) 
C – Alteração do trabeculado ósseo 
2. Tardios 
A – Diminuição do espaço articular devido destruição da cartilagem articular 
B – Cistos e alterações líticas no osso subcondral 
C – Subluxação e luxação 
D – Calcificação dos ligamentos periarticulares e/ou capsula articular 
E – DAD
Tenossinovite Bicipital 
Secundário a trauma agudo ou crônico. 
Sinais radiográficos: 
Incialmente a radiografia não apresenta sinais de alteração a não ser que ocorra fratura por avulsão da tuberosidade da escapula. 
Na cronicidade do processo, mineralização visualizada dentro do tendão ou do sulco intertubercular.
Secundariamente DDA. 
AULA 7 – CAVIDADE ABDOMINAL 
Grande frequência das desordens que afetam os animais. 
Cavidade abdominal: 
Recoberta →peritônio parietal → continuidade do peritônio visceral que reveste as vísceras 
Entre o parietal e visceral existem potencial espaço para acumulo de liquido. 
Já existe fina camada de liquido para facilitar o deslizamento das visceras sob a cavidade e evitar atrito entre as superfícies. 
Mesentério e omento = peritônio 
Espaço retroperitoneal = dorsal ao peritônio e ventral aos músculos sublombares – onde se localiza os rins 
Visualização dos órgãos abdominais 
Todos os órgãos da cavidade abdominal tem densidade agua ou tecidos moles, dificulta porque não tem contraste entre os órgãos 
1- Diferenças de opacidade entre um órgão e outro. 
2- Quantidade de gordura, de mesentério e de omento. 
3- Densidade do conteúdo de órgãos abdominais – varia de acordo com seu conteúdo. Ex: vesícula urinaria – só é visível radiograficamente se estiver preenchida de liquido, da mesma forma o ID e IG com conteúdo fecal. 
Imagem: 
1- fígado 
2- estomago (fundo gástrico pode estar com gás)
3- rim direito
4- rim esquerdo 
5- baço
6- intestino delgado
7- colon transverso e descendente 
8- ceco (forma de saca rolha em cães)
9- vesícula urinária (atrás da coluna e ossos da pelve)
Importante para saber se tem órgão deslocado os não. 
Em cães: observa frequentemente o baço nas radiografias 
Em felinos: maioria não se ve o baço 
Emaciação 
Em animais muito magros, caquéticos é mais difícil visualização. 
Obesidade 
Grande quantidade de gordura abdominal. Região ventral do fígado ate a cavidade – gordura 
Animal jovem 
Epífises dos corpos vertebrais estão abertas. Não possui contraste abdominal devido a grande quantidade de liquido nos diferentes órgãos. Padrão normal – radiopacidade homogenia. 
Indicações para avaliação radiográfica 
1- Confirmar ou diferenciar suspeita de doenças 
2- Determinar extensão de doença já conhecida 
3- Metástases 
4- Seleçao de tratamento 
5- Procedimento investigatório 
6 – Alívio de pressão dos tutores 
Alterações da cavidade abdominal 
Massas Abdominais 
Aumento de tamanho de uma ou mais estruturas intra abdominais. 
Fisiológico (útero gravídico) X patológico (aumento do linfonodo) 
Liquido abdominal obscurecedor – livre na cavidade impede a identificação de órgãos abdominais 
Posicionamento – tem que conhecer X deslocamento – quando estão deslocados? Da sinais de qual órgão esta acometido. Ex estomago deslocado caudalmente – provavelmente por aumento hepático 
Imagem: linfonodo ilíaco medial aumentado – causando deslocamento ventral do colon descendente que esta totalmentepreenchido com gás. 
Imagem: felina gestante – útero gravídico – aumento de volume e radiopacidade do útero 
Ascite 
Efusão de liquido seroso no interior da cavidade peritoneal 
Pode ter origem exudativa ou transudativa e pode ser sangue, quilo, urina, bile. 
Causas: 
ICCD, hipoproteinemia, hepatopatia, doença renal, traumatismos, neoplasia abdominal, envenenamento por anticoagulante, principal causa é a hipertensão da veia porta. 
Sinais radiográficos: 
- Aumento de raciopacidade 
- Aparência de “fundo de piscina” 
- Distensao da cavidade abdominal 
- Animal em estação 
- Alças intestinais (ID) com gás e dispersas – flutuando no liquido livre 
Considerar diagnostico diferencial para animais caquéticos, pequena quantidade de gordura corporal – pq não tem contraste e animais jovens por muito liquido nos tecidos 
Imagem: aumento de radiopacidade abdominal homogenia. Alças com conteúdo gasoso e estomago com pouco conteúdo gasoso, mas não consegue definir os outros órgãos. 
Imagem: estomago preenchido por gás e alças também. Restante do abdômen é radiopaco e homogêneo. Fim do IG tem pouco de fezes. Animal deve ter sido castrado – pontos metálicos 
Peritonite 
Inflamação do peritônio. Ruptura de algum órgão abdominal, infecção, trauma ou ferida penetrante, pode ser secundaria a pancreatite ou neoplasia pancreática. 
Geralmente não causa distensão abdominal. Muitas vezes tem aderências de outros órgãos abdominais. Observa pequenas áreas irregulares co aumento de densidade = áreas mosqueadas – presença de grumos dentro da cavidade 
Sinais radiográficos: 
 - Aumento da radiopacidade
- Perde nitidez do contorno dos órgãos abdominais 
- Aparência: nebulosa ou borrada 
- Localizada (só ao redor do órgão com a lesão primaria) ou generalizada (geralmente fase mais crônica) 
Imagem: áreas mais irregulares (grumos), não é fundo homogêneo como a ascite, provavelmente por problema esplênico. 
Peritonite infecciosa felina (PIF)
Doença progressiva, imunomediada, causada por coronavirus. Deposição de imunocomplexos causando vasculite, granulomas disseminados...
*Tipo efusivo: inflamação fibrinosa da serosa pleural ou peritoneal, algumas vezes das duas juntas (75% casos)
*Tipo seco: vários piogranulomas viscerais
Liquido amarelado, fibroso que contem fibrina 
Imagem: presença de grumos, áreas irregulares, alças preenchidas com conteúdo gasoso
Baço 
Gatos – raramente observado 
Apenas um pedaço dele é observado. 
Ventrodorsal – estrutura de forma triangular do lado esquerdo. Fica abaixo do estomago e acima do rim esquerdo
Lateral direito – estrutura triangular no abdômen ventral e caudal ao fígado 
Localizado no lado esquerdo abaixo do estomago.
Esplenomegalia 
Causas: neoplasias, torção, hematomas, barbitúricos (cuidado com animais que foram anestesiados)
Sinais radiográficos: 
- Aspecto triangular mais arredondado 
- Estomago deslocado cranialmente para lado direito 
- Desloca dorsalmente o ID
- Colon e ceco deslocados dorsalmente 
 Imagem: fígado ultrapassando bordo costal. Baço mais arredondado, aumento de volume. 
Imagem: baço bem arredondado, aumento de volume 
Imagem: ventro dorsal – lado esquerdo – aumento de tamanho 
Pâncreas 
Em condições normais não é visualizado. Exame de imagem padrão ouro é o ultrassom 
Aumento de volume por pancreatite ou neoplasia = massa do lado direito do abdômen deslocando as vísceras adjacentes.
Estomago do gato fica mais a esquerda que do cao
Pancreatite 
Aguda ou crônica 
Dor abdominal, vomito, anorexia. 
Pâncreas tem a mesma densidade do mesentério – difícil sua identificação 
Sinais radiográficos: 
- Aumento de densidade no abdômen cranial 
- Aparência de “C” do duodeno (empurrado pelo pâncreas) 
- Duodeno deslocado para direita (VD)
- Antro estomacal deslocado para a esquerda 
- Deslocamento do colon transverso caudalmente. 
Normalmente observa um pouco de gas no duodeno e colon transverso por resultado de paralisação do transito intestinal 
Imagem: empurra duodeno e antro estomacal 
Muitas vezes precisa de contraste para conseguir identificar o duodeno
Imagem: irregularidade de mucosa gástrica (gastrite), deslocamento do antro estomacal e duodeno. 
Fígado
Localizado no abdômen cranial. Em contato com o diafragma. Se movimenta na medida da respiração. Tem 6 lobos – lateral e medial direito, lateral e medial esquerdo, lobo caudado e lobo quadrado. Na projeção ventrodorsal – sua maior parte fica do lado direito – normal – não ultrapassa bordo costal 
 Fígado – porção intratorácica do abdômen 
Vesícula biliar – cranioventralmente do lado direito do fígado 
hepatomegalia 
causas: neoplasias, cistos, drogas, obstrução biliar, lipidoses
sinais radiográficos: 
- Bordos caudais ultrapassam o rebordo costal 
- Arredondamento dos bordos 
- Estomago: deslocado caudalmene e a esquerda 
- Desloca rim direito e colon transverso caudalmente 
Imagem: fígado arredondado, ultrapassando os bordos costais. Tem hepatomegalia e esplenomegalia. Eixo do estomago tem que ser perpendicular a coluna – esta deslocado caudalmente – hepatomegalia. 
Se lobo esquerdo esta aumentado – empurra estomago para direita e ao contrario vice versa. 
Imagem: cao com carcinoma hepático – fígado arredondado, aumentado, estomago deslocado, fígado com aumento de radiopacidade (caracteriza alterações mais agressivas). Corpo estranho no estomago. 
Microhepatia
Redução do tamanho hepático. Mais difícil de ser avaliada. 
Causas: pode ser congênita ou adquirida: cirrose, anomalia vascular portal, necrose. 
Sinais radiográficos: 
- Diminuição da distancia do fígado ao diafragma 
- Deslocamento cranial ao eixo do estomago 
Desenho: estoma
go próximo ao tórax
Imagem: fígado diminuído, eixo do estomago deslocado cranialmente
Hérnias 
Ocorrem por uma debilidade da musculatura (peritônio). 
Congênita ou adquirida. 
Diagnostico não e radiográfico e sim por palpação das estruturas. Faz radiografia para tentar determinar o conteúdo da hérnia. 
Sinais clínicos variam muito – depende do conteúdo, se tem encarceramento. 
Raio x – não diferencia hérnia de eventração
Tipos de hérnias 
Hérnia umbilical: alças de ID com gás 
Hérnia inguinal: alças de ID com gás, bexiga com liquido, esqueletos fetais, útero. Estudo contrastado para determinar a posição do intestino
Hérnia escrotal: alças de ID com gás 
Hérnia perineal: retroflexao da bexiga e próstata. Estudo contrastado para identificar o conteúdo herniado 
Hérnia diafragmática: órgãos abdominais na cavidade torácica. 
Imagem: hérnia diafragmática. Não observa a cúpula diafragmática separando. Alças de ID com gas na cavidade torácica. 
VD – lado esquerdo não ve diafragma, não consegue diferenciar silhueta cardíaca, alças gas 
Imagem: contraste – alças ID no interior da cavidade torácica 
Imagem hérnia diafragmática – estomago e ID estão na cavidade torácica 
Imagem hérnia peritônio-pericardica. Alças ID entraram no saco pericárdico 
Imagem hérnia inguinal – alças ID com conteúdo aéreo e fecal. Não se observa bexiga – poderia por contraste para localizar 
Imagem perineal – aumento de volume na região perineal – sonda. Bexiga e próstata herniada e bexiga com retroflexao 
Eventraçao imagem – ruptura da parede abdominal mas pele ta integra – feto calcificado. Tem dois – um ta na eventração. Dificilmente pelo raio x consegue verificar local do rompimento da parede abdominal 
Imagem: aumento linfonodo – desloca o colon – causa – linfoma ou leishmaniose – pode levar a obstrução do colon descendente. 
Pneumoperitonio 
Ruptura de ulcera gástrica perfurada, intestino – pode levar a presença de ar livre na cavidade abdominal 
Cuidado para relacionar com possível ruptura de algum órgão abdominal, geralmente acompanha peritonite. 
Imagem: tem liquido, grumo, peritonite, ar livre. 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
ESÔFAGO 
Órgão tubulomuscular cuja função é transportar o bolo alimentar da faringe ao estomago. Se estende desde a 2 vertebra cervical ate aproximadamente 11 vertebra torácica. Vai do final da faringe ate região do cardia e porção intratorácica esta localizada no mediastino. 
Anatomia:Dividido em três segmentos: 
1. Cervical (borda caudal da cartilagem cricoide ate a entrada do tórax)
2. Torácico (entrada do tórax ate o diafragma)
3. Abdominal (diafragma ate região do cardia)
Quando não esta transportando bolo alimentar esta contraído e tem mesma densidade dos tecidos moles. Então não é normal observar o esôfago nas radiografias de rotina. 
Corpo estranho esofágico 
Pode ser radiopaco ou radiolucente. Se for radiopaco é facilmente visualizado na radiografia simples, porem se for radiolucente (plástico, borracha) vai precisar de contraste para ser identificado. 
Mais comuns em cães jovens. Maioria são ossos ou objetos com margens irregulares e quando passam no esôfago podem levar a perfurações esofágicas, inflamação mediastino ou ficarem parados no esôfago. 
Sinais clínicos variam com grau de obstrução e tempo. Aguda: salivação, manutenção do apetite e regurgitação após alimentação. Já nos casos crônicos, perda de apetite, acaba regurgitação, sinais de complicações respiratórias ou perfuração no órgão. 
Localização: pontos de mínima distendibilidade do órgão 
- cranial à entrada do tórax 
- cranial à base do coração 
- entre a base do coração e diafragma 
Sinais radiográficos: 
- dilatação do esôfago cranial à obstrução total
- radiopaco x radiolucente 
Complicações: obstrução parcial ou total. 
Mais comum em cães – hábitos de ingestão mais discriminatório nos gatos (selecionam melhor). 
Imagem: animal jovem (epífises abertas). Corpo estranho metálico localizado na região do esôfago cervical. Presença de material radiopaco densidade metal localizado no esôfago cervical. 
Imagem: gas sob a traqueia na localização do esôfago (não é normal). Dilatação esofágica. Tem conteúdo liquido. Obstrução com dilatação cranial no esôfago. Coração esta deslocado ventralmente. 
Administrou contraste positivo (sulfato de bário) – dilatação esofágica ate o corpo estranho e não há progressão do contraste com corpo estranho radiolucente. 
Megaesôfago 
Sintoma clinico da dilatação esofágica 
Congênito ou adquirido 
Generalizado ou segmentar 
Sinais radiográficos: 
- dilataçao esofágica 
- deslocamento ventral da traqueia e coração 
Esofagograma: preenchimento da dilataçao esofágica. 
Mesmo que consiga ver em radiografia simples, é sugerido que coloque o contraste (sulfato de bário), para ver o grau da dilataçao, se tem algum ponto de interrupção da camada do contraste. 
Regurgitação, odor fétido na boca, desconforto após ingestão do alimento. 
Desenho: esôfago dilatado e preenchido por sulfato de bário. 
Imagem: esôfago contrastado e dilatado na região cervico torácico e forma um divertículo cranial à base do coração 
Anomalia do anel vascular 
Congênita
Persistência do 4º arco aórtico direito + comum = 4 arco embrionário direito vai persistir como aorta funcional – torna o esôfago envolto pela direita pelo arco aórtico, ventral pela base do coração e artéria pulmonar e na esquerda pela ducto arterioso, que atravessa dorsalmente o esôfago causando estenose. 
Arco aórtico duplo 
Artéria subclávia direita aberrante
Esôfago comprimido entre aorta e a traqueia. 
Sinais: desmame (liquido passa com mais facilidade pela estenose -> passando para alimento solido aparece sinais)
Tosse e dispneia 
Apetite mantido
Sinais radiográficos: 
- dilatação esofágica cranial a base do coração 
- deslocamento ventral da traqueia 
- constricção esofágica 
- pneumonia por aspiração 
Esofagograma: 
- esôfago dilatado anterior à base do coração 
- forma, volume e localização da estenose esofágica sera visível. 
Imagem: grande dilatação anterior a base cardíaca 
Diferença entre megaesôfago e persistência do 4º arco aórtico direito 
Megaesôfago: dilatação em toda a extensão do esôfago 
Persistência: dilatação anterior à base do coração 
Spirocerca lupi 
Granuloma causada por parasita. 
Ingestão de besouros ou hospedeiros de transporte -> larvas encistadas -> libertas -> migração paree estomacal e aorta -> esôfago -> maturidade
Invade parede esofágica durante estagio larval e provoca reação granulomatosa. Vermes adultos podem ser encontrados em nódulos na aorta, estomago, cavidade peritoneal. 
Pode levar a formação de fibrossarcoma ou osteossarcoma. 
Sinais radiográficos: 
- tamanho do granuloma 
- opacidade entre base do coração e o diafragma 
- desvio ventral do esôfago 
- Espondilose (formação de bicos de papagaio entre corpos vertebrais): vertebras torácicas. 
- Fibrossarcoma ou osteossarcoma 
Esofagograma: 
Determina o grau de oclusão esofágica 
Diagnostico final: esofagoscopia e biopsia. 
Imagem: entre base do coração e diafragma, nódulo radiopaco. Adm contraste ve o contraste passando por baixo e indo ate o estomago. 
Perfuração esofágica 
Devido a corpo estranho (osso)
Mordida profunda no pescoço 
Raramente associada com neoplasia esofageana 
Sequelas comuns 
- pneumomediastino 
- pneumotórax 
- efusão pleural 
Sinal radiográfico: 
- corpo estranho radiopaco 
Se não for, precisa do esofagograma 
Esofagograma: 
- irregularidade da parede esofágica no local da perfuração 
- extravasamento de contraste 
Se tem suspeita de perfuração não pode usar bário, e sim iodo. Bário não é absorvido e pode levar a formação de granuloma. 
Neoplasia esofágica 
Carcinoma de células escamosas: gatos 
Sinais radiográficos 
- massa radiopaca esofágica 
- obstrução total: cranialmente esôfago dilatado e preenchido por gas ou liquido 
Esofagograma 
- irregularidade da mucosa esofageana 
- estenose esofágica 
Imagem: nódulo na região cervical radiopaco, que deslocava a traqueia ventralmente. Contraste -> falha de –preenchimento indicando localização da neoplasia. 
ESTÔMAGO 
Órgão musculoglandular que se conecta com o esôfago e com o duodeno. Localizado no abdomem cranil, caudal ao fígado. Possuo quatro regiões: cardia, fundo, corpo e piloro. Normalmente dentro da caixa torácica e seu eixo geralmente horizontal se observado na projeção lateral e vertical se na projeção ventrodorsal. 
Estomago gato na ventrodorsal fica mais pra esquerda. 
Corpo estranho gástrico 
Comum em cães e gatos. 
Localização: piloro. Se obstruir piloro – vomito, distensão e gastrite. 
Sinais radiográficos: 
- radiopaco (observado em rx simples) x radiolucente (contrastada seriada)
- radiografias seriadas
Gastrograma: 
- tecidos ou CE porosos retém bário após o esvaziamento gástrico
- CE pouco permeável aparecerá como falha de preenchimento 
Imagem: A – rx simples 
B – contraste observa a falha de preenchimento mostrando posiscionamento do CE
Imagem: CE metálico na região do piloro e presença de gas nas alças do ID
Imagem: CE – ossinhos e presença de ar no estomago 
Imagem: irregularidade do contarste no estomago (gastrite), espessamento da parede gástrica, região do piloro estrutura redonda com falha de preenchimento.
Gastrite 
Aguda ou crônica
Sinais clínicos e radiográficos: não são específicos 
Diagnostico: endoscopia 
Gastrograma:
- defeito de preenchimento 
- esvaziamento gástrico rápido 
- aumento da produção de muco: floculação do bário 
- parede e pregas gástricas: espessadas/irregulares 
Imagem: gastrite severa, irregularidade do contorno gástrico, presença de contraste entre as pregas gástricas (largura deveria ser homogenia), largura entre as pregas dilatadas e poucas pregas gástricas.
Ulcera gástrica 
Erosão da mucosa que forra a parede interna. 
Pequena e benigna 
Ulceras maiores: associadas com neoplasias malignas envolvendo a mucosa gástrica (adenocarcinoma e linfossarcoma)
Sinais radiográficos: 
- estomago: normal ou com área de espessamento localizado 
Não é o exame de eleição. Ideal é o duplo contraste (positivo e depois negativo)
Gastrograma:
- pequenas ulceras não são identificadas 
- as pregas da mucosa adjacente à ulcera podem parecer espessadas e irregulares 
Pregas parecem que convergem para centro da ulcera 
- interrupção das pregas gástricas no local da ulcera
- pequena curvatura e antro pilórico 
Desenho: curvatura menor – espessamento da parede e forma de cratera ulcerativa 
Imagem: abaulamento da mucosa gástrica na pequena

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