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ÓRGÃOS LINFATICOS

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Leonardo de Oliveira - ATM 272
SISTEMA IMUNE
CONSTITUIÇÃO
● Células livres e migratórias: linfócitos (B,
T ou NK), leucócitos granulócitos, células
do sistema mononuclear fagocitário,
células apresentadoras de antígenos
(APC) e células dendríticas.
● Órgãos estruturados: timo, linfonodos e
baço.
* MALT (tecido linfóide ligado a mucosa)
ÓRGÃOS LINFÁTICOS
● Primários ou centrais: Geram as células
responsáveis por esse sistema.
Ex: Medula óssea hematopoiética e timo.
● Secundários: Recebem as células
formadas nos órgãos primários.
Ex: Baço, linfonodos, folículos linfáticos
isolados e MALT.
Medula óssea: Local onde se originam todos os
nossos linfócitos, sendo que os linfócitos B já
saem prontos e os linfócitos T são maturados e
multiplicados no Timo.
TECIDO LINFÓIDE
É um tipo especial de tecido conjuntivo chamado
também de tecido reticular pois é rico em células
reticulares e células de defesa.
ORGANIZAÇÃO
Maneiras de disposição das células do tecido
linfático.
● 1: arranjo esférico ou ovóide chamado de
folículo linfóide;
● 2: formação de cordões celulares;
● 3: arranjo difuso, sem organização. O
folículo linfóide da figura tem uma grande
área central mais clara, chamada de
centro germinativo, envolvida
parcialmente por um manto de linfócitos.
TIMO
● Situado no mediastino anterior
● Formato piramidal e bilobado
● Função: local de proliferação e
diferenciação dos linfócitos T
1
Leonardo de Oliveira - ATM 272
Nesse local, os linfócitos T que possuem
mecanismo de reação a auto-antígenos
(linfócitos que não reagem a antígenos) são
verificados no timo e encaminhados para o
processo de apoptose.
● Envolvido por uma cápsula de tecido
denso não modelado
● Contém vasos sanguíneos, linfáticos e
nervos
● Não tem nódulos! apenas tecido linfóide
difuso em lóbulos tímicos
Tem seu desenvolvimento máximo no feto e
recém-nascido, cresce até a puberdade e vai
involuindo na vida adulta.
LÓBULO
Ambas zonas são compostas pelo mesmo tipo de
células, onde encontramos linfócitos T, células
reticulares epiteliais e macrófagos, porém em
cada zona existe a predominância de algum tipo.
Células reticulares epiteliais
● Núcleo grande com cromatina fina
● prolongamentos citoplasmáticos unidos
por desmossomos
● filamentos intermediários de queratina
● Elas formam redes que sustentam nossos
linfócitos
Zona cortical
Rica em linfócitos (por isso possui coloração mais
escura) e é o principal local de proliferação e
maturação dos linfócitos
Barreira hematotímica: zona cortical
Composta por capilares de endotélio não
fenestrado com lâmina basal espessa e células
reticulares epiteliais
● Função: Impedir a penetração de
antígenos
Zona medular
Tem como característica a presença de
corpúsculos de Hassall e não possui barreira
hematotímica
2
Leonardo de Oliveira - ATM 272
Corpúsculos de Hassall
São são formados pelas células reticulares
epiteliais que se organizam em camadas
concêntricas, causando a morte das células
localizadas no centro, formando uma massa
queratinizada
No idoso ela começa a ser substituída por um
tecido adiposo ou fibroso, não afetando
normalmente as células reticulares e nem os
corpúsculos de Hassall
LINFONODOS (Gânglios linfáticos)
Numerosos no trajeto dos vasos linfáticos e
podem se organizar em cadeias
● Exemplo: Pescoço, axilas e virilha
Função: Filtrar a linfa removendo partículas
estranhas
São órgãos ovóides e possui um lado convexo,
onde acontece a entrada dos vasos linfáticos
aferentes, e uma lado côncavo (hilo), onde
entram artérias e nervos e saem as veias e os
vasos linfáticos eferentes
● A circulação da linfa é unidirecional
possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso
não modelado com trabéculas
Região cortical
Dividida em cortical superficial ou externa e
região profunda ou interna
Região Superficial ou externa:
Composta por um tecido linfóide frouxo com
seios subcapsulares e peritrabeculares (são os
lugares onde chegam a linfa
● Os seios são revestidos por um endotélio
fenestrado sem lâmina basal, permitindo
a passagem de macrófagos, linfócitos e a
retirada de antígenos, assim como
lentificam a circulação da linfa no
linfonodo, facilitando a ação das células
de defesa.
3
Leonardo de Oliveira - ATM 272
Também possui nódulos linfáticos, que são ricos
em linfócitos B (centro germinativo primário),
mas também podem ter outras células, como
plasmócitos (linfócitos B ativos - Centro
germinativo secundário), macrófagos, células
reticulares e células foliculares dendríticas e são
separados por tecido linfático difuso
● Células foliculares dendríticas: serve para
reter um antígeno na sua superfície e
apresentar para um linfócito B.
Região profunda ou interna:
Possuo tecido linfóide difuso rico em linfócitos T
e não possui nódulos.
Nessa região é encontrado vênulas com epitélio
simples cúbico, que permite a rolagem dos
linfócitos T e a penetração, permitindo a chegada
desses linfócitos que estava na circulação, que
chega no linfonodo e integra nossa resposta
imune contra antígenos.
É nessa região que temos a recirculação dos
linfócitos:
Chegam no sangue > são apresentados aos
antígenos > voltam para o sangue > integram
nossa resposta imune
Região medular
Formada por cordões medulares de tecido
linfóide difuso rico em linfócitos B
Entre os cordões medulares existem os seios
medulares, que recebem a linda da região
cortical e entrega para os vasos eferentes.
BAÇO
Único órgão linfóide interposto na circulação
sanguínea
Funções:
● Defesa: Proliferação de linfócitos T
● Destruição de hemácias: hemocaterese
Macrófagos do baço destruindo hemácias
4
Leonardo de Oliveira - ATM 272
Composto por uma cápsula de tecido conjuntivo
denso não modelado com algumas fibras
musculares lisas e com trabéculas emitidas para
dentro do parênquima dividindo em
compartimentos incompletos
No hilo essa cápsula tem o maior número de
trabéculas, e é por lá que penetram nervos e
artérias e saem vasos linfáticos.
Dividido em 2 partes:
● Polpa branca: nódulos linfáticos
● Polpa vermelha: tecido vermelho escuro
rico em sangue
Polpa branca
É composta por uma artéria central envolvida
por uma bainha de linfócitos T, chamada de
bainha linfática periarterial, que se espessa até
formar nódulos linfáticos ricos em linfócitos B
Também encontramos os seios marginais, que é
o local que corre o sangue permitindo a
passagem dele pelos nódulos linfáticos para a
identificação e retirada dos antígenos
Polpa vermelha
Nela temos cordões esplênicos, que são células
reticulares, fibras reticulares e células de defesa,
que estão organizadas ao longo dessas fibras
para formar os cordões
Entre eles temos os sinusóides ou seios
esplênicos que são formados por células
endoteliais alongadas com uma lâmina basal
descontínua e por fibras reticulares
5
Leonardo de Oliveira - ATM 272
Circulação sanguínea
● Artéria esplênica: quando ela chega no
hilo se divide em artérias trabeculares
● Artérias centrais: quando a artéria
trabecular penetra na polpa branca e é
envolvida por uma bainha de linfócitos
● Arteríolas peniciladas: depois que a
artéria central deixa a polpa branca ela
vira a penicilada, que é composta por
endotélio, lâmina basal e adventícia
○ Está na polpa vermelha
Existem alguns espessamentos de ramos dessas
artérias penicilada, que chamamos de elipsoide,
onde temos macrófagos, células reticulares e
linfócitos pois é um local de extremo contato do
sangue com células de defesa para acontecer a
filtração
Elipsóide > capilares arteriais > sinusóides
Nos sinusóides é onde acontece a maior parte da
filtração sanguínea quando ocorre o contato
desse sangue com os macrófagos dos cordões
esplênicos e é onde é mais eficaz a fagocitose de
microrganismos.
Sinusóides
🔽 se unem e formam
veias da polpa vermelha
🔽 se unem e formam
veias trabeculares: não possuem parede própria
e são formadas apenas pelo tecido das
trabéculas, que são revestidas internamente por
endotélio
🔽 se unem e formam
veia esplênica: Sai pelo hilo e é tributária da veia
porta hepática
TECIDO LINFÁTICOASSOCIADO A MUCOSAS
Está presente nas nossas portas de entrada:
● Trato digestivo
● Trato respiratório
● Trato geniturinário
É um acúmulo de linfócitos na mucosa e
submucosa (MALT)
Acúmulo em um bronquíolo
Também pode ser encontrado em órgãos bem
estruturados, como as tonsilas e as placas de
peyer.
6
Leonardo de Oliveira - ATM 272
TONSILAS
São órgãos formados por aglomerados de tecido
linfático e são produtores de linfócitos.
São parcialmente encapsulados e se encontram
abaixo o epitélio das porções iniciais do trato
digestivo, que é um local estratégico para
defender nosso corpo de microrganismos
provenientes do ar e alimentos.
- Existem 3 tipos:
Tonsilas palativas
Popularmente conhecidas como amígdalas e
estão presentes na parte oral da faringe.
São compostas por nódulos linfáticos recobertos
por um epitélio estratificado pavimentoso.
Temos envaginações (10 a 20) que penetram
profundamente o parênquima formando criptas,
que são compostas por células epiteliais
descansadas, linfócitos e bactérias.
Nesse local que temos o contato de
microrganismos com os nódulos linfáticos,
permitindo a defesa.
Tonsilas faringiana
Conhecida também como adenóide, ela é única e
se encontra na porção nasal da faringe.
É composta por um tecido linfático difuso e
nódulos linfáticos recobertos por epitélio
pseudoestratificado colunar ciliado (epitélio
típico das vias respiratórias).
Não contém criptas, mas sim dobras que
desembocam ductos de glândulas seromucosas,
lubrificando assim a região.
Tonsilas linguais
São pequenas e numerosas e estão presentes no
terço posterior da língua.
São formadas por tecido linfático e recobertas
por epitélio estratificado pavimentoso (epitélio
da língua).
Cada tonsila possui uma cripta, que faz a
drenagem para o seu interior e na sua base saem
para os ductos das glândulas salivares.
PLACAS DE PEYER
Estão presentes apenas no intestino delgado
distal, no íleo, e são aglomerados de tecido
linfático recobertos por enterócitos e células M.
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