A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

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RESENHA CRÍTICA SOBRE: A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE
b) As origens da institucionalização pag. 75-92
As atividades humanas estão expostas ao hábito e a criação de padrões como uma
forma de economizar energia psicológica. Com isso o indivíduo passa a ter um
ganho psicológico em que faz-se estreitar as opções, levando consigo a tensão
causada pela pluralidade de escolhas, ajudando a mente a ficar mais tranquila para
a tomada de decisões importantes e a inovação.
A institucionalização está baseada nessas formações de hábitos entre indivíduo.
Ela vai tipificar as pessoas individualmente assim como suas ações, segundo
normas pré estabelecidas através dessas formações de hábitos.
Pelo simples fato de existirem, as instituições controlam o comportamento humano
isso é chamado de controle social. Esse controle social é inerente à
institucionalização, pois tais mecanismos coexistem evidentemente em muitas
instituições, esse controle é aplicado, por exemplo, na aplicação de sanções. O
conjunto dessas instituições existentes é o que vai formar a sociedade e o controle
social. Contudo a eficiência controladora é considerada de caráter secundário,
segundo cita o autor.
Em sua real existência grande parte das instituições são aglomerado de pessoas,
todavia teoricamente a instituição pode ocorrer na tipificação recíproca entre dois
indivíduos.
Quem nasce após a criação da instituição tem ela imposta em suas vidas, não
vivenciando o processo de sua criação, os pais por sua vez reforçam a socialização
dos filhos perante a instituição. O indivíduo tem sua história como uma parte da
história objetiva das instituições. Essas instituições têm um poder coercitivo sobre
os indivíduos exercendo seu controle social sobre eles, mesmo que eles não a
entendam, sendo necessário "sair de si" para poder aprender o que elas significam.
As instituições construídas com realidade histórica e objetiva, tem sua existência
antecedente ao nascimento do indivíduo e prossegue após sua morte,
transcendendo a sua existência.
A objetividade do mundo institucional é algo produzido e construído pelo homem
por mais real que ela pareça, através da exteriorização das atividades humanas
objetivadas.
O mundo social é o resultado da reação dialética entre o produto e o produtor, isso
no coletivo social. É possível elencar três momentos dialéticos nesse mundo social
"A sociedade é um produto humano. A sociedade é uma realidade objetiva. O
homem é um produto social.” É só através da transmissão do mundo social a uma
nova geração é que se pode fundamentar em totalidade essa dialetal.
Para que haja a legitimidade do mundo institucional ele deve ser explicado e
justificado, isso serve para que quando chegar a nova geração como tradição e não
como memória. Essa legitimação é a mais ensinada no processo que as
informações introduz no mundo institucional. Dentro desse processo pode haver a
desobediência do indivíduo de novas gerações, por isso há sanções no processo de
socialização quanto mais o indivíduo estiver institucionalizado mais ele terá ações
previsíveis e controladas. Quanto mais ineficiente o processo de socialização,
maiores serão as medidas tomadas para o indivíduo ser introduzida nesse mundo
social e o seu controle.
A institucionalização pode ocorrer em qualquer área importante para o coletivo. As
instituições tendem a "permanecer juntas". Certos interesses são comuns a algumas
áreas de conduta só serão interessante para alguns membros. A funcionalidade
social da instituição não é desfeita mesmo com essa distinção de conduta.
A linguagem serve para assegurar o registro de sua história e usar o simbolismo
como uma forma de reafirmar a lógica da mesma. Ela fornece também uma
explicação sobre o porquê fazemos o que fazemos. O corpo de conhecimento
construído e mantido através das gerações, através do uso da linguagem isso faz
com que o indivíduo o time como verdade objetiva para que por conseguinte seja
uma realidade subjetiva, fazendo com que o indivíduo que terá como verdade
aqueles escrituras e símbolos criado no início da instituição.