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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA 2 MARYSABEL PINTO TELIS SILVEIRA marysabelfarmacologia@gmail.com FARMACOLOGIA DAS HEPATITES VIRAIS mailto:marysabelfarmacologia@gmail.com.br MECANISMO DE AÇÃO • Ribavirina: Mecanismo não totalmente elucidado, análogo sintético de nucloesídeos (guanosina). Inibe a síntese de ácidos nucleicos e proteínas virais. • Alfapeguinterferona: Tem atividade antiviral e impede a replicação viral. (Mecanismo de ação complexo) • Daclatasvir; Elbasvir; Ledipasvir; Velpatasvir: Inibidor da proteina 5A (NS5A), essencial para a replicação viral. Inibe a replicação do RNA viral. • Glecaprevir: Inibe a replicação viral. Inibidor pan-genotípico da protease da NS3/4A do VHC, que é necessária para a clivagem proteolítica da poliproteína codificada do VHC (em formas maduras de proteínas NS3, NS4A, NS5A e NS5B) que é essencial para a replicação viral. • Sofosbuvir : Inibe a replicação do RNA viral por inibir a RNA polimerase. • Simeprevir: Inibidor da proteina NS3/4, essencial para a replicação viral. Inibe a replicação do RNA viral e a atividade das proteases. • ALFAPEGUINTERFERONA: alterac ̧o ̃es hematolo ́gicas, sintomas que se assemelham aos da gripe (dor de cabec ̧a, fadiga, febre e mialgia) e sintomas psiquiátricos. Disfunc ̧ão tireoidiana e dermatolo ́gica e doenc ̧as autoimunes • DACLATASVIR: astenia, pele ressecada, sintomas gripais • ELBASVIR; LEDIPASVIR; VELPATASVIR: fadiga, cefaleia, nauseas • GLECAPREVIR: fadiga, nauseas e prurido • RIVABIRINA: mais comuns (dor de cabec ̧a, hemólise, fadiga, febre mialgia), insônia, diminuição da hemoglobina, rigidez muscular, depressão, pele amarelada, alopecia, dor óssea, erupção cutânea, perda de apetite, tontura EVENTOS ADVERSOS EVENTOS ADVERSOS • › Sofosbuvir: • » Em associac ̧ão com ribavirina: cefaleia, fadiga; • » Em associac ̧ão com alfapeguinterferona: insônia, anemia. • › Daclatasvir: • » Em associac ̧ão com alfapeguinterferona e ribavirina: rash cutâneo, fotossensibilidade, prurido e náuseas. http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/R elatorio_Antivirais_HCV_CP.pdf http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_Antivirais_HCV_CP.pdf TRANSMISSÃO VERTICAL • Não está recomendado tratamento específico de gestantes portadoras de HCV: o uso de interferon na gestação está associado a aborto e a RBV tem potencial de teratogenicidade em modelos animais. Não há, até este momento, estudos com novas drogas em gestantes portadoras de HCV. Taxa de transmissão vertical 5,8% Se HCV e HIV: 10,8% Testar somente após os 18 meses da criança RASH O que pode ser feito antes do tratamento para melhorar a adesão ao tratamento do VHC? §Necessidade de contracepção eficaz §Prognóstico §Opções de tratamento §Preditores da resposta à terapia / probabilidade de que eles vão responder §Gerenciamento de eventos adversos §Interações medicamentosas §Importância da adesão, necessidade de visitas / laboratório, follow-ups §Educar sobre a prevenção - álcool e hepatotoxinas potenciais §Incentivar a participação ativa do paciente nas decisões de tratamento e fazer perguntas
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