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Passo a Passo do ECG

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Passo a Passo do ECG @med.najla
1) Ritmo Sinusal? Tem onda P?
2) FC
Se REGULAR: Truque:
FC = 1.500 / no quadradinhos entre RR Contar quantos QRS tem em D2 longo e
OU multiplicar por 6 (só vale para R-R regular)
FC = 300 / no quadradões entre RR
Se IRREGULAR:
FC = no de R entre 15 quadradões x 20
3) Eixo
- AVF para D1
- D2 para AVL
A polaridade predominante do QRS em DI e aVF é positiva e, portanto, já
podemos isolar o quadrante entre 0º e +90º.
O próximo passo é olhar para as derivações que não cruzam este quadrante: DIII
e aVL... Neste caso, o QRS em DIII também está positivo, o que coloca o eixo
entre +30º e +90º (perceba que, entre 0º e +30º, DIII seria negativo!).
Por último, analisamos aVL: como a polaridade do QRS é predominantemente
positiva, o eixo está entre +30º e +60º. Se aVL fosse negativo, o intervalo seria
entre +60º e +90º.
4) Avaliar intervalos
Onda P
Duração normal onda P = 2,5 a 3 quadradinhos
Intervalo PR
Duração (largura): 120 a 200 ms (3 a 5 quadradinhos).
QRS
Onda Q – 1a onda negativa.
Onda R – 1a onda positiva.
Onda S – onda negativa que sucede a onda R.
Onda R’ – 2a onda positiva.
Onda S’ – onda negativa que sucede a onda R’.
● Formato: variável; torna-se gradualmente positiva de V1 a V 6.
● Duração (largura): < 120 ms (3 quadradinhos), embora não costume ultrapassar 100
ms (2,5q).
● Amplitude (altura): não pode ser < 5 mm nas derivações frontais ou < 8 mm nas
precordiais.
Onda T
● Formato: monofásica e assimétrica.
● Duração (largura) e amplitude (altura): sem critérios definidos.
● Onda T simétrica (oposta ou não ao complexo QRS): acometimento primário da
repolarização, como ocorre na isquemia miocárdica e hipercalemia.
● Onda T ainda assimétrica, mas com polaridade anormal (oposta ao complexo QRS):
alteração da repolarização secundária a algum distúrbio da despolarização, como
observamos nos bloqueios de ramo e sobrecargas ventriculares.
Intervalo QT
Não deve ser maior 2Q
Uma forma prática e rápida de avaliar a duração do intervalo QT é lembrar que, quando a
frequência cardíaca está entre 60 e 100 bpm, ele sempre deverá ser menor do que a
metade do intervalo R-R.
5) Anomalias, Bloqueios, Alterações
Bloqueio de Ramo Esquerdo
Principal ponto: o bloqueio de ramo é diagnosticado olhando a largura e a configuração dos complexos QRS. O
complexo QRS em condições normais é estreito e tem duração de até 120 ms (3 quadradinhos).
Como o sistema de condução estará comprometido no BRE, é obrigatório que o complexo QRS esteja alargado,
ou seja, terá duração > 120ms.
Além disso, é possível encontramos outros achados eletrocardiográficos:
● Onda R monofásica, ampla e entalhada nas derivações precordiais esquerdas – V5 e V6 e usualmente em
DI e aVL (aspecto em “torre”). Os complexos QRS, nessas derivações, já têm ondas R altas e, assim, a
despolarização ventricular esquerda retardada causa um acentuado prolongamento;
● Onda R de baixa amplitude ou ausente nas derivações V1 e V2, seguidas por ondas S profundas (padrão
rS ou QS);
● Onda Q septal ausente nas derivações esquerdas (DI, V5 e V6);
● Deflexão intrinsecóide retardada: duração superior a 60 ms nas derivações precordiais esquerdas – V5 e
V6;
● Segmento ST e ondas T discordante da polaridade predominante do complexo QRS (alteração secundária
da repolarização);
● O aparecimento do BRE pode alterar o eixo médio do QRS no plano frontal para a direita, para a esquerda
ou para superior, em alguns casos de forma dependente da frequência.
Quando o bloqueio do ramo esquerdo ocorre com frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto, pode
ser difícil de distinguir de taquicardia ventricular já que ambos resultam em complexo QRS largos. Os critérios de
Brugada para o diagnóstico de taquicardia ventricular são úteis para fazer esta diferenciação.
Bloqueio de Ramo Direito
QRS alargado > 120ms (3q)
onda R secundária (R´) larga: padrão pode ser rsr´, rsR´ou rSR´, em derivações V1 e V2 (orelhas de coelho);
onda S profunda, ampla e empastada nas derivações precordiais esquerdas – V5 e V6: padrão de qRS;
deflexão intrinsecóide retardada: o início do complexo QRS até o pico da onda R’ tem duração > 50 ms nas
derivações precordiais direitas – V1 e V2.
Orelha de coelho
BRD típico
Se QRS > 3q =
V1 se tiver o qrs positivo ou negativo:
+ direito
- esquerdo
IAM
Existem 2 critérios:
1) Elevação do segmento ST ≥ 1mm aferido no ponto J, em 2 derivações contíguas – exceto nas derivações V2 e
V3, onde aplica-se o ponto de corte de:
❖ ≥ 2.5 mm em homens <40 anos
❖ ≥2 mm em homens ≥40 anos
❖ ≥1.5 mm em mulheres em qualquer idade.
Obs.: Quando há um ECG prévio, no qual a amplitude da elevação do ponto J em V2-V3 é conhecida, considerar
aumento de 1mm para se considerar um evento agudo
2) Novo infradesnivelamento do segmento ST do tipo horizontal ou descendente de ≥ 0.5 mm E/OU
Inversão de onda T > 1 mm em 2 derivações contíguas, com R proeminente ou relação R/S > 1
Assistolia
Protocolo “CA-GA-DA”
A importância do Protocolo Linha reta em uma PCR é que até 10% desses ritmos são, na verdade, uma FV não
identificada.
1) “CA” – Checar Cabos e Conexões. Estão acoplados?
2) “GA” – GANHO! Aumentar o ganho do monitor cardíaco pois uma FV fina pode passar despercebida.
3) “DA” – Derivações!! Checar o ritmo em duas derivações diferentes.
aVR → AD D1 → AE V1 → VD V4 → Septo de VE
aVL → AE D2 → Ápice V2 → VD V5 → VE
aVF → VD D3 → VD V3 → Septo de VD V6 → VE

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