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UNIDADE 06 Temperatura e Termorregulação 
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Temperatura e Termorregulação 
6.3. Ectotermia 
6.4. Endotermia 
6.5. Heterotermia 
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Ectotermia 
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Ectotermia 
As estratégias térmicas dos animais diferem (1) na estabilidade da 
temperatura corporal (TC) , e (2) na fonte de energia térmica utilizada 
DIFERENÇAS NA ESTABILIDADE DA TC 
Animal pecilotérmico: Tc variável, varia em resposta 
às condições ambientais 
Animal homeotérmico: Tc relativamente constante 
usando processos fisiológicos para regular as taxas de 
produção e perda de calor 
 
 
DIFERENÇAS NA FONTE DE ENERGIA TÉRMICA 
Animal ectotérmico: O ambiente determina a Tc 
Animal endotérmico: Gera calor interno para manter 
uma Tc alta 
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Ectotermia 
Animais ectotérmicos/pecilotérmicos precisam "funcionar" em uma ampla 
faixa de temperaturas corporais. 
DIFERENÇAS NA ESTABILIDADE DA TC 
Animal pecilotérmico: Tc variável, varia em resposta 
às condições ambientais 
Animal homeotérmico: Tc relativamente constante 
usando processos fisiológicos para regular as taxas de 
produção e perda de calor 
 
 
DIFERENÇAS NA FONTE DE ENERGIA TÉRMICA 
Animal ectotérmico: O ambiente determina a Tc 
Animal endotérmico: Gera calor interno para manter 
uma Tc alta 
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Temperatura corporal (°C) 
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Ectotermia 
O desempenho de animais ectotérmicos aumenta com o aumento da 
temperatura. 
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Ectotermia 
Animais ectotérmicos/pecilotérmicos precisam "funcionar" em uma ampla 
faixa de temperaturas corporais. 
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Ectotermia 
O desempenho dos animais diminui a partir de certa temperatura. 
Temperatura da água (°C) 
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Ectotermia 
O desempenho dos animais diminui a partir de certa temperatura. 
Temperatura 
limítrofe 
Temperatura 
crítica 
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cr
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 (
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Temperatura da água (°C) 
Peixe do Mar Norte 
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Ectotermia 
Adaptações comportamentais: Evitar temperaturas extremas. 
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Ectotermia 
Adaptações comportamentais: Evitar temperaturas extremas. 
Rana calamitans 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
Bagre cabeça de touro 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
Problema fisiológico principal: Manter a fluidez ótima das membranas 
para conseguir o funcionamento normal das células. 
Peru 
Tilápia 
Pagothenia sp. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura. 
Problema fisiológico principal: Manter a fluidez ótima das membranas 
para conseguir o funcionamento normal das células. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Tolerância ao congelamento. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Tolerância ao congelamento. 
Larvas de vespas do caule de trigo 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Superresfriamento. 
Superresfriamento – Propriedade física de líquidos 
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Ectotermia 
Superresfriamento – Propriedade física de líquidos 
Adaptações fisiológicas: Superresfriamento. 
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Ectotermia 
Superresfriamento – Propriedade física de líquidos 
Adaptações fisiológicas: Superresfriamento. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Congelamento extracelular. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Substâncias anticongelantes. 
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Ectotermia 
Cinipídeo (vespinha) 
Adaptações fisiológicas: Substâncias anticongelantes. 
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Ectotermia 
Adaptações fisiológicas: Substâncias anticongelantes. 
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Endotermia 
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Endotermia 
 
Ao contrário dos animais ectotérmicos, os animais endotérmicos podem 
regular ativamente sua temperatura corporal. 
DIFERENÇAS NA ESTABILIDADE DA TC 
Animal pecilotérmico: Tc variável, varia em resposta 
às condições ambientais 
Animal homeotérmico: Tc relativamente constante 
usando processos fisiológicos para regular as taxas de 
produção e perda de calor 
 
 
DIFERENÇAS NA FONTE DE ENERGIA TÉRMICA 
Animal ectotérmico: O ambiente determina a Tc 
Animal endotérmico: Gera calor interno para manter 
uma Tc alta 
Aquecimento e resfriamento ativo 
Isolamento 
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Endotermia 
 
Animais endotérmicos/homeotérmicos usam mecanismos ativos e 
passivos para regular sua temperatura corporal. 
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Endotermia 
 
Mecanismos ativos: os animais endotérmicos/homeotérmicos gastam 
energia para aumentar ou diminuir sua temperatura corporal. O gasto de 
energia energia é correlacionado com um aumento do metabolismo tanto 
em temperaturas baixas como em temperaturas altas. 
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Endotermia 
 
Mecanismos ativos: os animais endotérmicos/homeotérmicos gastam 
energia para aumentar ou diminuir sua temperatura corporal. O gasto de 
energia energia é correlacionado com um aumento do metabolismo tanto 
em temperaturas baixas como em temperaturas altas. 
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Endotermia 
 
Mecanismos ativos: os animais endotérmicos/homeotérmicos gastam 
energia para aumentar ou diminuir sua temperatura corporal. O gasto de 
energia energia é correlacionado com um aumento do metabolismo tanto 
em temperaturas baixas como em temperaturas altas. 
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Endotermia 
 
Mecanismos ativos: A zona térmica neutra e o início da termogênese 
depende do ambiente onde o animal normalmente vive (adaptações 
fisiológicas relacionadas às enzimas e proteínas produzidas pelos animais). 
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Temperatura ambiental (°C) 
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Endotermia 
 
Mecanismos ativos: Temperaturas altas representam um desafio 
metabólico maior para animais endotérmicos/pecilotérmicos do que 
temperaturas baixas. 
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EndotermiaMecanismos ativos: Temperaturas altas representam um desafio 
metabólico maior para animais endotérmicos/pecilotérmicos do que 
temperaturas baixas. 
Gambá pigmeu 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
Raposa branca 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
Chapim 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, 
plumagem ou camada de gordura reduzem a energia gasta com a 
termorregulação. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais, que reduz a perda de calor 
nas extremidades. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais, que reduz a perda de calor 
nas extremidades. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais, que reduz a perda de calor 
nas extremidades. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais, que reduz a perda de calor 
nas extremidades. 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais 
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Endotermia 
 
Mecanismos passivos: Trocadores de calor: associação próxima entre 
artérias e veias nas extremidades dos animais 
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Endotermia 
 
A temperatura corpórea dos animais endotérmicos é determinada pelo 
balanço entre a produção interna de calor e quatro modos de perder calor 
ao ambiente: evaporação, convecção, radiação e condução. 
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Endotermia 
 
A temperatura corporal é mantida dentro de uma faixa estreita 
(homeostase interna) através de mecanismos de retroalimentação 
negativa. 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Em temperaturas ambientais altas, a perda de calor é aumentada através 
do aumento da evaporação, convecção e radiação 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas, animais endotérmicos 
reduzem sua temperatura corporal e, consequentemente, a quantidade de 
energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
Torpor Diminuição natural da temperatura corporal que resulta em uma 
diminuição do ritmo cardíaco, da respiração e do metabolismo. A 
temperatura corporal está regulada a um nível mais baixo do que o 
normal. É vital para algumas espécies realizarem o torpor para aguentar 
baixas temperaturas e guardar energias por longos períodos sem alimento, 
o que acontece normalmente no inverno. Algumas espécies entram em 
torpor no verão, que é o caso de animais que vivem em regiões que 
ocorrem secas prolongadas, para sobreviver sem alimento e com baixa 
oxigenação. Estado de torpor dura poucas horas (exemplo: beija-flor). 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporale, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
Hibernação Pode ser considerado como um estado de torpor por vários 
dias. Durante o inverno as funções vitais do organismo são reduzidas ao 
absolutamente necessário à sobrevivência. A temperatura corporal está 
regulada perto da temperatura ambiental. A respiração quase cessa, o 
número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o 
conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-
se ao mínimo (exemplo: marmotas, esquilos) 
Hibernação versus Letargia do inverno: Temperatura corporal cai 
somente por poucos graus e está mantida bem acima da temperatura 
ambiental. Pode durar semanas ou meses (exemplo: ursos) 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
Durante a hibernação, baixas temperaturas corporais críticas são evitadas 
através de curtos períodos de aquecimento 
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Endotermia 
Mesmo gastando muita energia durante os curtos períodos de aquecimento, 
animais em hibernação reduzem seus gastos totais de energia 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
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Endotermia 
 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições 
desfavoráveis, animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, 
consequentemente, a quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
Mesmo gastando muita energia durante os curtos períodos de aquecimento, 
animais em hibernação reduzem seus gastos totais de energia 
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Heterotermia 
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Heterotermia 
Muitos animais não podem ser simplesmente classificados com 
endotérmicos, ectotérmicos, homeotérmicos, ou pecilotérmicos. Estes 
animais, que têm características de ambos ectotérmicos & endotérmicos, 
são denominados animais heterotérmicos. 
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Heterotermia 
Heterotermia temporal 
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Heterotermia 
Heterotermia temporal 
Stabentheiner et al., 2003 
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Heterotermia 
Heterotermia regional 
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Heterotermia 
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Resumo 
Resumo 
Animal pecilotérmico: Tc variável, varia em resposta às condições 
ambientais 
Animal ectotérmico: O ambiente determina a Tc 
Animais ectotérmicos/pecilotérmicos precisam "funcionar" em uma ampla 
faixa de temperaturas corporais. 
O desempenho de animais ectotérmicos aumenta com o aumento da 
temperatura, porém diminui a partir de certa temperatura (temperatura 
pejus). 
Adaptações comportamentais: Evitar temperaturas extremas. 
Adaptações fisiológicas: (1) Aclimatização - Enzimas e proteínas específicas 
para cada faixa de temperatura; (2) Tolerância ao congelamento; (3) 
Superresfriamento; (4) Substâncias anticongelantes. 
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Resumo 
Resumo 
Ao contrário dos animais ectotérmicos, os animais endotérmicos podem regular 
ativamente sua temperatura corporal. Estes animais usam mecanismos ativos e 
passivos para regular sua temperatura corporal. 
Mecanismos ativos: os animais endotérmicos/pecilotérmicos gastam energia para 
aumentar ou diminuir sua temperatura corporal. O gasto de energia energia é 
correlacionado com um aumento do metabolismo tanto em temperaturas baixas 
como em temperaturas altas. 
Mecanismos passivos: O isolamento do animal através da pelagem, plumagem ou 
camada de gordura reduzem a energia gasta com a termorregulação; Trocadores de 
calor: associação próxima entre artérias e veias nas extremidades dos animais, que 
reduz a perda de calor nas extremidades. 
A temperatura corpórea dos animais endotérmicos é determinada pelo balanço 
entre a produção interna de calor e quatro modos de perder calor ao ambiente: 
evaporação, convecção, radiação e condução. 
Torpor e hibernação: em temperaturas baixas ou outras condições desfavoráveis, 
animais endotérmicos reduzem sua temperatura corporal e, consequentemente, a 
quantidade de energia gasta com sua manutenção. 
Muitos animais não podem ser simplesmente classificados com endotérmicos, 
ectotérmicos, homeotérmicos, ou pecilotérmicos. Estes animais, que têm 
características de ambos ectotérmicos & endotérmicos, são denominados animais 
heterotérmicos.

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