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A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos 29 2. O Apêndice A oferece uma breve lista de algumas abreviaturas norn1almente usadas e uma lis- ta maior no Material complementar on-line deste livro. Para un1a lista mais completa, deve-se consultar um dos livros de abreviaturas n1édicas publicados, ta l como Medical Abbreviations: 24.000 Conveniences at the Expense of Communications and Safety, do Dr. Neil M. Davis* ou um dos sites da internet disponíveis gratuitamente, tal como Global RPh Inc (http: //v,rww. globalrph.com/abbrev.hun, acessado en1 dezembro de 2007). Un1a pesquisa na internet usan- do as palavras "Medical Abbreviations" fornecerá inú1neras outras fontes atuais. 3. O uso dessa espécie de taquigrafia, en1bora poupe ten1po para quem escreve, ten1 sido criti- cado devido à possibilidade de confusão ou interpretação equivocada com os consequentes erros na n1edicação de pacientes. Várias organizações de cuidados em saúde, tais como o NCC MERP, JCAHO, ISMP, USP e FDA, 111onitoraram essa fonte de erros de medicação e de- sencorajam o uso de abreviações. Cada uma dessas organizações tem publicado (em seu site da internet) listas de abreviaturas consideradas potencialmente perigosas ou propensas a erros. 4. The Joint Commission tem publicado e afixado no seu site da internet u1na lista de abrevia- turas p roibidas; instituições credenciadas deven1 esforçar-se para eliminar a utilização dessas abreviaturas nas suas instalações. The Joint Com1nission tan1bén1 requer instalações para for- mular e publicar uma lista de a.breviaturas, siglas, símbolos e designação de dose que não são usadas na organização (11,13,23). 5. Uma lista de abreviaturas perigosas é dada na Tabela l.l. Listas mais completas podem ser encontradas nos sites do NCC MERP (22), JCAHO (23), ISMP (24,25), USP (26), e FDA (25,27,28). O Material complementar on-line deste livro apresenta algumas atividades práticas com prescrição que contêm abreviações potencialmente perigosas. F. Fármacos com nomes ou sonoridade parecidos. Produtos farmacêuticos que têm nomes que pare- cem ou soan1 iguais são reconhecidos como fontes potenciais de erros de medicação. 1. Confusão sobre os 111edica1nentos com nomes similares, escritos ou falados, responde por u1na quant idade significante (15-25%) de todos os relatos ao USP MER Program•• (12,29,30). 2. Embora a FDA e os fabricantes farmacêuticos façam um esforço conjunto para evitar e elimi- nar esse proble1na por rneio da seleção cuidadosa tanto do no1ne da marca quanto do norne genérico dos medicamentos, os problemas ainda existem. E1n um esforço para fornecer dife- renciação mais visual dos no1nes estabelecidos e1n particular para !arn1acos con1 no1nes se1ne- lhantes, a FOA pediu aos fabricantes desses rarmacos que usassem letras mai{1sculas em seus rótulos. U1n exemplo seria vinBLAStinc e vinCl~IStina (31). 3. Listas de pares de fármacos com nomes similares estão disponíveis. Isso é útil para fam iliarizar os prescritores, farmacêuticos e técnicos de farn1ác ia com aqueles nomes que causam confusão, de maneira que sejan1 adotados cuidados especiais na sua utilização. a. A USP publica periodica1nente unia lista acuai dos nomes de medicamentos que têm causa- do confusão, como reportado no MEl~ Progra1n (29,30,32). Uma cópia da lista n1ais atual pode ser impressa no site da USP, acessando USP Quality R eview, que são arquivados em boletins de Segurança do paciente e notícias. b. O jornal Hospital Pharmacy também publica periodicamente quadros sobre mcdica1nentos que parecem ou soam iguais. Eles poden1 ser co1nparados no seu site http://www.fact- sandcon1parisons.co1n/ Products, acessado em niaio de 2007. c. Listas semelhantes são publicadas e disponíveis no site do T heJoint Comrr1ission e ISMP. O Material complementar on-line deste livro apresenta algumas atividades práticas com pres- crições que contêm alguns rnedican1entos com nomes e sonoridade parecidos. 4. A confusão com nomes de medicamentos que parecem iguais ou soam de nlaneira simi lar é acentuada pelos seguintes fatores (32): a. Escrita manual ilegível nas prescrições. b. Conhcciincnto insuficiente de produtos ou non1es de medicamentos, cm especial aqueles disponíveis há pouco tempo, com os quais farmacêuticos, enfermeiros ou técnicos ainda não estão fami liarizados. c. Embalagens, rótulos ou concentrações si1nilares dos produtos. • N. de T. Nos Estados Unidos, é comum o uso de abrcviaLuras cm latim para certos tipos de proccdinlcntos 1ttuito usados, tais como .. bid" (duas vezes ao dia), .. tid" (três vezes ao dia) ... qid" (quatro vezes ao dia). "prn" (se necessário), etc. No Drasil, não se costuma usar esse tipo de abreviatura. As instruções na prescrição devcu1 ser escricas cm vernáculo e por extenso. U111a lista dessas abreviaturas cm latim pode ser encooLrada no livro ll..c11tlngton's Pl1armaccutical Scie11cc. •• N. de T. Programa de Notifícaçào de Erros de Medicação da United States Pharmacopeia (USP). APOSTILASMEDICINA@HOTMAIL.COM PRODUTOS: http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_161477952
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