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< 584 Judith E. Thompson T11bel11 33.2 Concentnlções máximes de 1djuv1ntes 1prov1dos pare uso em produtos oftálmicos• Agente Concentraçio m6xima (%) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~- Anti o x í d antes Bissulfito da sódio Metabíssulfito de sódio Tioureie Acido etilenodiaminotetracêtico Agentes molhantes/clarificantes Polissorbato 80 Polissorbato 20 Agentes indutores de viscosidade Álcool polivinílico Poli vi nllplrrolldona Metilcelulose Hldroxlpropllmetllcelulose Hidroxietilcelu loso 0.1 0,1 0,1 0.1 1,0 1,0 1,4 1,7 2,0 1,0 0,8 'Concontroçõos máximas são para contato direto oom tecidos dos olhos e não paro dispooltlvoa ocularo1 como lentes do contato. Fonte: FOA Advlsory Revlew Panei on OTC Ophthalmlc Drug Products. Relatório llnal, de~emb r o de 1979. b. Agen tes: e1nbora vários antioxidantes sejam aprovados para uso e1n soluções oftáln1icas, co1no os conservantes, todos eles apresentam algumas desvantagens . .Bissulfito de sódio, n1etabissulfi- to de sódio e edetato diss6dico são os n1ais usados. Jnfonnações sobre cada um deles, incluindo solubilidades e concentrações eficazes, podem ser encontradas no Capítulo 17, Antioxidantes. (1) Como foi descrito no Capítulo 17, os sulfitos dcve1n ser usados com cuidado devido às reações alérgicas relatadas. Embora tenhan1 sido usados con10 antioxidantes en1 soluções de adrenalina, relatos descrevem que eles inarivan1 esse co1nposto. A reação é pH depen- dente e o ácido bórico tem um efeito estabilizante (11). (2) Como foi discutido no Capítulo 17, o edetato dissód1co tecnicamente não é um antioxidan- te, mas sin1 wn quelante para íons de n1etais pesados. Ele serve como um antioxidante para fãrmacos que têm sua oxidação catalisada por metais pesados. Foi relatado que o edetato possui um efeito sinergético sobre a eficácia conservante do cloreto de benzalcônio (12); essa pode ser a razão para sua presença em vários producos oftáln1icos comerciais conser- vados com cloreto de benzalcônio. Embora o ácido edético também SCJa um antioxidante efetivo, não é usado com frequência no preparo de soluções oftáln1icas por causa da sua baixa solubilidade em água; o edetaco dissódico é a forma preferida, pois é hidrossolúvel. 1. Outros agentes: quando for necessário, agentes molhantes, clarificantes e indutores de viscosida- de podem ser adicionados a soluções oftálmicas. As concentrações máxin1as desses ingredientes aprovados para uso em produtos oftá lmicos de venda livre são fornecidas na Tabela 33.2. SOLUÇÕES NASAIS A. Definição: estas soluções são atomizadas ou instiladas na cavidade nasal. E1nbora não sejan1 cita- das especificamente con10 u1na classe no Capítulo (1.151) da USP (1), cxiste1n soluções oficiais nasais, corno a Solução Nasal de Cloridrato de Nafazolina. São usadas con1 mais frequência para ação local, tuas també1n podem ser utilizadas para obtenção de efeito sistê1nico. B. Cuidados especiais 1. Embora não sejam tão críticas como as soluções oftálmicas, as soluções nasais devem ser esté- reis, e os 1nanipuladores devem prepará-las apenas quando tiveren1 conheci1nento e equipa- mentos necessários e não existir u1n produto comercial disponível alternativo. 2. Há algU11s anos, as soluções nasais eran1 usadas quase que exclusivan1cntc para ação local, mas atualtnente, essa via de administração é utilizada também para obtenção de efeicos sistên1icos. As soluções nasais manipuladas e dispensadas para esse fin1 devem ser preparadas con1 muito cuidado, pois, en1bora existan1 procedin1entos na literatura para calibração de conta-gotas e sprays nasais, os resultados na pratica não tên1 sido encorajadores. Em um estudo co1n conta-go- tas, dez médicos que participaram como indivíduos-teste, instilaram um excesso do medica- mento de 41a338% (13). Resultados similares foram encontrados durante un1 estudo informal, conduzido por estudantes de fàrmácía, usando un1 procedi111ento rcco1nendado para calibração de frascos de spray nasal, em que a solução nasal foi atomizada em uma bolsa plástica tarada e
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