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MORFOLOGIA Padrão Celular mostra inflamação leve a moderada com linfócitos e plasmócitos. Padrão Fibrosante apresenta lesões fibróticas sem características específicas. MORFOLOGIA PNEUMOCONIOSES Grupo de doenças fibrosantes crônicas do pulmão, resultando da exposição a partículas inorgânicas e orgânicas, mais comumente à poeira mineral. PNEUMONIA CRIPTOGÊNICA EM ORGANIZAÇÃO É uma condição pulmonar rara caracterizada pela formação de tecido fibroso nos alvéolos pulmonares, sem causa conhecida. Isso leva à diminuição da capacidade pulmonar e dificuldade respiratória. As superfícies pleurais dos pulmões com cicatrizes que lembram pedras de calçamento, com áreas de fibrose visíveis nas regiões inferiores e subpleurais. Microscopicamente, há fibrose focal, inicialmente com proliferação fibroblástica, evoluindo para uma fibrose densa que destrói a estrutura dos alvéolos. Inflamação leve a moderada está presente, juntamente com alterações associadas à hipertensão arterial pulmonar. Em exacerbações agudas, ocorre dano alveolar difuso. MORFOLOGIA Pneumoconiose dos mineradores de carvão - Os pulmões desenvolvem nódulos de carvão e fibrose (Antracose) devido à inalação prolongada de partículas de carvão. Isso resulta em cicatrizes nos tecidos pulmonares e prejudica a capacidade respiratória. Silicose - Caracterizada macroscopicamente por nódulos pequenos, quase imperceptíveis, inicialmente pálidos ou enegrecidos se houver presença de poeira de carvão, localizados nos linfonodos hilares e nas áreas superiores dos pulmões. Conforme a doença avança, esses nódulos se fundem em cicatrizes de colágeno rígidas. Asbestose - Fibrose pulmonar intersticial difusa, que é indistinguível da fibrose intersticial difusa resultante de outras causas, exceto pela presença de múltiplos corpos de asbestos. MORFOLOGIA Presença de tampões polipoides de tecido conjuntivo organizado frouxo (corpos de Masson) no interior de ductos alveolares, alvéolos e frequentemente bronquíolos. FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) Se refere a uma síndrome clinicopatológica marcada por fibrose intersticial pulmonar progressiva e insuficiência respiratória PNEUMONIA INTERSTICIAL INESPECÍFICA Doença pulmonar intersticial difusa cujas biópsias pulmonares não mostram aspectos diagnósticos de nenhuma das outras doenças intersticiais bem caracterizadas DOENÇAS RESTRITIVAS As doenças pulmonares intersticiais crônicas restritivas são um grupo heterogêneo de desordens caracterizadas predominantemente por inflamação e fibrose do interstício pulmonar. FA TO RE S DE SE NC AD EA NT ES PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE Espectro de disfunções pulmonares predominantemente intersticiais, mediadas imunologicamente, causadas pela exposição intensa e geralmente prolongada a antígenos orgânicos inalados. MORFOLOGIA As alterações histológicas estão caracteristicamente centradas nos bronquíolos. Estas incluem (1) pneumonite intersticial, consistindo primariamente em linfócitos, plasmócitos e macrófagos (eosinófilos são raros); (2) granulomas não caseosos em dois terços dos pacientes; e (3) fibrose intersticial com focos fibroblásticos, aspecto em favo de mel e bronquiolite obliterante (nos estágios finais). Em mais de metade dos pacientes, também existe a evidência de infiltrado intra-alveolar. SARCOIDOSE A sarcoidose é uma doença granulomatosa sistêmica de causa desconhecida, que pode envolver muitos tecidos e órgãos diferentes. MORFOLOGIA Os tecidos envolvidos contêm granulomas não necrotizantes bem formados, compostos por agregados de macrófagos epitelioides firmemente agrupados, geralmente com células gigantes. DOENÇAS INTERSTICIAIS RELACIONADAS AO TABAGISMO Uma maioria de indivíduos com fibrose pulmonar idiopática é composta por fumantes; contudo, o papel do tabagismo em sua patogenia ainda não foi esclarecido. DOENÇA INTERSTICIAL PULMONAR ASSOCIADA À BRONQUIOLITE RESPIRATÓRIA PNEUMONIA INTERSTICIAL DESCAMATIVA Marcada por inflamação crônica e fibrose peribronquiolar. É uma lesão histológica comum em fumantes. Caracteriza-se pela presença de macrófagos intraluminais pigmentados dentro dos bronquíolos respiratórios de primeira e segunda ordem. Caracterizada por grandes coleções de macrófagos nos espaços aéreos de tabagistas atuais ou ex-tabagistas. Os macrófagos originalmente eram considerados como pneumócitos descamados. ALUNOS: Fábio Pedrosa Pinto Filho, Guilherme Almeida Alves e Lis Martins Mendonça - TURMA: 7º período C MORFOLOGIA MORFOLOGIA As alterações são focais em pequeno aumento e apresentam distribuição bronquiolocêntrica. Os bronquíolos respiratórios, os ductos alveolares e os espaços peribronquiolares contêm agregados de macrófagos com pigmento castanho semelhante à poeira (macrófagos de fumantes) similares aos observados na pneumonia intersticial descamativa. Há um infiltrado submucoso e peribronquiolar irregular de linfócitos e histiócitos. Fibrose peribronquiolar leve também é observada, a qual se expande para os septos alveolares contíguos. Enfisema centrolobular é comum, mas não severo. O achado mais notável é o acúmulo de um grande número de macrófagos com citoplasma abundante contendo pigmento castanho semelhante a poeira nos espaços aéreos. Ferro finamente granular pode ser visto no citoplasma dos macrófagos. Alguns dos macrófagos contêm corpos lamelares no interior dos vacúolos fagocitários, supostamente derivados de pneumócitos tipo II necróticos. PROTEINOSE ALVEOLAR PULMONAR (PAP) Causada por defeitos relacionados com o fator de estimulação de colônias de macrófagos e granulócitos ou disfunção de macrófagos pulmonares que resultam no acúmulo de surfactante nos espaços bronquiolares e intra- alveolares. A PAP é caracterizada radiologicamente por opacificações pulmonares bilaterais, assimétricas e irregulares. MORFOLOGIA É caracterizada por um precipitado granular peculiar, homogêneo, contendo proteínas surfactantes no interior dos alvéolos, causando consolidação focal ou confluente de grandes áreas dos pulmões, com reação inflamatória mínima. Como consequência, ocorre aumento marcante no tamanho e no peso do pulmão. O precipitado alveolar é positivo pela coloração do ácido periódico de Schiff (PAS) e contém fendas de cristais de colesterol e proteínas surfactantes. DOENÇAS DE DISFUNÇÃO DO SURFACTANTE As doenças de disfunção do surfactante são doenças causadas por mutações em genes decodificadores de proteínas envolvidas no transporte ou secreção do surfactante. Os genes mutantes incluem: O gene da proteína cassete ligante de ATP A3 (ABCA3) A proteína surfactante C A proteína surfactante B MORFOLOGIA Há uma quantia variável de material granular rosa, intra-alveolar, hiperplasia de pneumócitos tipo II, fibrose intersticial e simplificação alveolar. Colorações imuno- histoquímicas mostram a ausência de proteínas surfactantes C e B nas suas respectivas deficiências. Ultraestruturamente, as anormalidades nos corpos lamelares em pneumócitos tipo II podem ser observadas em todas as três alterações genéticas; pequenos corpos lamelares com núcleos elétron-densos são diagnósticos da mutação ABCA3
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