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Aula 4 - Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II

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SISTEMA DE ENSINO
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função 
Renal e do trato Urinário - Parte II
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II
Profª. Natale Souza
Pacientes com Alterações Renais e Trato Urinário – Parte II ..............................4
1. Infecções do Trato Urinário .......................................................................4
1.1. Fatores de Risco para ITU ......................................................................5
1.2. Infeções do Trato Urinário Inferior ..........................................................5
1.3. Cistite/Infecção do Trato Urinário Inferior ..............................................11
1.4. Prostatite ..........................................................................................16
1.5. Infecções do Trato Urinário Superior .....................................................18
1.6. Incontinência Urinária .........................................................................21
Referências ..............................................................................................27
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II
Profª. Natale Souza
PACIENTES COM ALTERAÇÕES RENAIS E 
TRATO URINÁRIO – PARTE II
1. Infecções do Trato Urinário
O trato urinário normal é estéril acima da uretra, quando há alguma patogenia 
caracteriza uma infecção do trato urinário – ITU. De acordo com Brunner & Sud-
darth (2015), “em geral as ITU são classificadas como infecções do trato urinário 
superior ou inferior. Podendo ainda ser classificadas como complicadas e não com-
plicadas”.
As ITU inferiores incluem:
Fonte: Brunner & Studdart (2015).
As ITU superiores incluem, segundo Brunner & Suddarth (2015):
Pielonefrite – inflamação da pelve renal crônica ou aguda, a nefrite intersticial 
(inflamação do rim) e abcessos renais.
Importante sobre as ITU
ITU Inferior ou Superior Não Complicada – infec-
ções adquiridas na comunidade; comuns em mulheres 
jovens e habitualmente não são recorrentes.
ITU Inferior ou Superior Complicada – infecções 
frequentemente hospitalares (adquiridas no hospital) e 
relacionadas com o cateterismo; ocorrem em pacientes 
com anormalidades urológicas, durante a gravidez, na 
imunossupressão, no diabetes melito e nas obstruções 
e, com frequência, são recorrentes.
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Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II
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1.1. Fatores de Risco para ITU
Fatores de risco para ITU
incapacidade ou falha em esvaziar por compelto a bexiga;
Obstrução do fluxo urinário causada por: anomalidades congêni-
tas, estrenose uretrais, contratura do colo vesical, tumores vesi-
cais, cálculos nos ureteres ou nos rins, compressão dos urerteres;
Diminuição das defesas naturais do hospedeiro ou imunossupres-
são;
Instrumentação do trato uterino (cateterismo, procedimentos citos-
cópicos);
Inflamação ou abrasão da mucosa uretral;
Condições contribuintes, como: diabtes melito, gravidez, distúrbios 
neurológicos, gota, estados alterados causados pelo esvaziamento 
incompleto da bexiga e estase urinária.
1.2. Infeções do Trato Urinário Inferior
Para que a infecção ocorra é necessário que a bactéria tenha acesso à bexiga, 
fixe-se ao epitélio do trato urinário e colonize-o, evitando a eliminação através da 
urina, escapando dos mecanismos de defesa e iniciando uma inflamação. (BRUN-
NER & SUDDARTH, 2015).
Importante sobre as ITU
Muitas ITU são frutos de microrganismos fecais que, a partir do 
períneo, ascendem até a uretra e a bexiga, aderindo, em seguida 
às superficies mucosas
Fonte: Brunner & Studdart (2015).
Questão 1 (2015/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) São fatores predispo-
nentes da infecção urinária, entre outros:
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Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II
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a) traumas, insuficiência renal e emagrecimento
b) condições sociais, hereditariedade e diabetes
c) alergias, diarreia insidiosa e esterilidade
d) relações sexuais, gravidez e cálculos
Letra d.
Alguns dos fatores de risco para ITU são gravidez, nos ureteres ou nos rins e re-
lação sexual (principalmente em mulheres) – a relação sexual, força a entrada de 
microrganismos na bexiga.
1.2.1. Refluxo
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a ocorrência de obstrução ao fluxo 
livre de urina é uma condição conhecida como refluxo uretrovesical, que descreve 
o refluxo (fluxo retrógrado) de urina da uretra para a bexiga.
Os autores afirmam ainda que o refluxo ureterovesicular ou vesicouretral refe-
re-se ao fluxo retrógrado de urina da bexiga para um ou ambos os ureteres.
1.2.2. Bactérias Uropatogênicas
Segundo Brunner & Suddarth (2015), a bacteriúria é definida como mais de 105 
de colônias de bactérias por mililitro de urina. Como as amostras de urina (princi-
palmente em mulheres), são comumente contaminadas pelas bactérias, uma co-
leta asséptica se faz necessário para determinar a verdadeira contaminação. Nos 
homens, a bacteriúria corresponde à presença de 104 colônias/ml de urina.
Importante sobre as ITU
As ITU adquiridas na comunidade estão entre as infecções bacte-
rianas mais comuns na comunidade nas mulheres. 
Fonte: Port & Martfin (2009) apud Brunner & Suddarth (2015).
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Brunner & Suddarth afirmam que os microrganismosmais frequentemente res-
ponsáveis pelas ITU são aqueles encontrados no trato gastrointestinal (GI) inferior, 
habitualmente o E. coli.
Questão 2 (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/TBG) A cistite é uma in-
flamação da bexiga, geralmente iniciada na uretra. Na maioria dos casos, a cistite 
nas mulheres é causada pelo seguinte agente etiológico:
a) Gardnerella vaginalis
b) Candida albicans
c) Chlamydia trachomatis
d) Escherichia coli
Letra d.
Brunner & Suddarth afirmam que os microrganismos mais frequentemente res-
ponsáveis pelas ITU são aqueles encontrados no trato gastrointestinal (GI) inferior, 
habitualmente o E. coli.
Questão 3 (2014/COSEAC/UFF) Observa-se que cerca de 80% dos casos de cisti-
te feminina estão frequentemente relacionados à presença da bactéria:
a) Proteus vulgaris.
b) Klebsiella pneumoniae.
c) Enterobacter aerogenes.
d) Serratia marcescens.
e) Escherichia coli.
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Letra e.
Brunner & Suddarth afirmam que os microrganismos mais frequentemente res-
ponsáveis pelas ITU são aqueles encontrados no trato gastrointestinal (GI) inferior, 
habitualmente o E. coli.
Questão 4 (2017/CESPE/TRE-PE) Assinale a opção que apresenta o nome do 
agente etiológico comumente isolado nos casos de mulheres com cistite sintomá-
tica adquirida.
a) Staphylococcus aureus
b) Escherichia coli
c) Klebsiella pneumoniae
d) Candida albicans
e) Pseudomonas aeruginosa
Letra b.
Brunner & Suddarth afirmam que os microrganismos mais frequentemente res-
ponsáveis pelas ITU são aqueles encontrados no trato gastrointestinal (GI) inferior, 
habitualmente o E. coli.
1.2.3. Vias de Infecção
De acordo com Brunner & Studdarth (2015), “as bactérias penetram no trato 
urinário de três maneiras:
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Via Transuretral Infecção Ascendente
Via Sanguínea Disseminação Hematogência
Via Fístula Extensão Direta
Considerações sobre ITU
A via de infeção mais comum é transuretral;
Normalmente oriunda de microrganismos fecais;
As relações sexuais forçam as bactérias para a bexiga;
Mais frenquentemente em mulheres sexualmente ativas;
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Questão 5 (2013/COTEC/PREFEITURA DE JAPONVAR-MG) Sobre a infecção do 
trato urinário (ITU), marque a alternativa INCORRETA.
a) A maioria das ITUs é diagnosticada através de dados clínicos e laboratoriais, 
como piúria e ou bacteriúria e também pela urocultura com contagem de colônias.
b) A ITU pode ser dividida em complicada e não complicada. Complicada, quando 
vem associada a alterações funcionais ou anatômicas das vias urinárias (exemplo: 
rim em ferradura, rim ectópico, refluxo vesicouretral), e não complicada quando 
não associada a alterações anatômicas.
c) Existem 4 (quatro) possibilidades de um microrganismo alcançar o trato urinário 
e causar infecção: via ascendente, via descendente, via hematogênica e via linfá-
tica.
d) Dois ou mais episódios no período de seis meses ou três ou mais no período de 
um ano definem, as infecções recorrentes na mulher.
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Letra c.
A única assertiva que não está de acordo com as considerações sobre ITUs é letra 
C. São 03 as possibilidades de alcance dos microrganismos ao trato urinário – as-
cendente, hematogênica e extensão direta.
Questão 6 (2014/FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/IF-SP) O sistema urinário 
é responsável por proporcionar a via para a drenagem da urina formada pelos rins.
Considerando os cuidados de enfermagem a pacientes com distúrbios urinários, 
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Sinais e sintomas de uma infecção do trato urinário não complicada, em geral, 
incluem disúria, urgência urinária, incontinência e dor suprapúbica.
b) Uma orientação de autocuidado aos pacientes com infecções urinárias recorren-
tes é depois de cada defecação limpar o períneo de frente para trás.
c) A via de infecção urinária mais comum é através da corrente sanguínea a partir 
de um sítio de infecção distante.
d) A incontinência urinária pode ser definida como a perda involuntária de urina.
Letra c.
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a via de infeção mais comum é tran-
suretral.
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1.3. Cistite/Infecção do Trato Urinário Inferior
A cistite é uma inflamação da bexiga urinária; ocorre com mais frequência em 
mulheres, particularmente em mulheres sexualmente ativas. Nos homens, a cistite 
é secundária a outros fatores (p. ex., próstata infectada, epididimite ou cálculos 
vesicais), (BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
1.3.1. Manifestações Clínicas
Metade dos pacientes com bacteriúria não apresentam nenhum sintoma.
Cistite
Urgência, polaciúria, ardência e dor com a micção
Nictúria; incontinência; dor na região lombar suprapúbica ou pélvica
Hematúria
Nas infecções urinárias (ITU) complicadas (p. ex., clientes com cateteres de 
demora), os sintomas incluem desde bacteriúria assintomática até sepse por 
microrganismos gram-negativos com choque
Questão 7 (2012/UFPB/UFPB) Uma paciente com frequência e urgência ao urinar, 
disúria, realizou uma cultura de urina e o resultado foi positivo, confirmando que 
ela está com infecção urinária. Considerando esse tipo de infecção, julgue cada 
uma das assertivas abaixo:
A febre é o principal sintoma na cistite.
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Errado.
Dentre os sintomas da Cistite não temos a febre. Logo, ela não pode ser conside-
rada como um dos principais sintomas dessa infeção.
Questão 8 (2013/INSTITUTO AOCP/COLÉGIO PEDRO II) É uma inflamação da 
bexiga, geralmente iniciada na uretra, causada mais frequentemente por micro-
-organismos que podem desenvolver uma infecção, como nas causadas por uso de 
sondagens vesicais ou equipamentosde exames como o citoscópio. O enunciado 
refere-se a qual inflamação?
a) Prostatite.
b) Cistite.
c) Pancreatite.
d) Diverticulite.
e) Enterocolite.
Letra b.
A cistite é uma inflamação da bexiga urinária. A partir dessa informação, podemos 
encontrar nossa proposição correta.
Questão 9 (2015/INSTITUTO LEGATUS/PREFEITURA DE PAU D’ARCO) As infec-
ções do trato urinário (ITUs) são classificadas de acordo com a localização, poden-
do ser no trato urinário inferior e/ou no trato urinário superior. Um paciente com 
infecção no trato urinário inferior manifesta que sintomas?
a) Dor e queimação na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor 
pélvica.
b) Anúria, presença de dor abdominal, piúria e sepse.
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c) Hematúria, micção dolorosa, febre, vômitos.
d) Prurido, anúria, bacteriúria, náuseas e cefaleia.
e) Febre, calafrios, dor no flanco ou lombar, náuseas e vômitos, cefaleia e micção 
dolorosa.
Letra a.
A assertiva A, traz sintomas característicos de ITU inferior, principalmente de cis-
tite.
1.3.2. Considerações Gerontológicas
Os idosos possuem uma maior incidência de bacteriúria, conforme afirma Brun-
ner & Studdarth (2015):
A incidência de bacteriúria nos indivíduos idosos difere daquela de adultos mais jovens. 
A bacteriúria aumenta com a idade e a incapacidade, e as mulheres são afetadas mais 
frequentemente que os homens. A ITU constitui a causa mais comum de sepse bacte-
riana aguda em clientes com mais de 65 anos de idade, nos quais a sepse por micror-
ganismos gram-negativos está associada a uma taxa de mortalidade superior a 50%. 
Nos clientes idosos que residem em clínicas geriátricas, 25 a 50% das mulheres e 15 
a 40% dos homens apresentam bacteriúria crônica. Os indivíduos idosos correm risco 
aumentado de ITU devido a anormalidades estruturais relacionadas com o envelheci-
mento (p. ex., diminuição do tônus vesical, bexiga neurogênica, estenoses uretrais), 
uso de cateteres de demora, esvaziamento incompleto da bexiga, hiperplasia prostática 
e colonização e aderência aumentada das bactérias à vagina e uretra em mulheres na 
pós-menopausa. O sintoma de apresentação subjetivo mais comum de ITU em indiví-
duos idosos consiste em fadiga generalizada.
ITU em IDOSOS
Os clientes idosos frequentemente não apresentam os sintomas 
característicos de ITU e sepse. Embora possam ocorrer polaciú-
ria e urgência, os únicos indícios podem consistir em sintomas 
inespecíficos, tais como alteração sensorial, letargia, anorexia, 
incontinência recente, hiperventilação e febre baixa.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
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1.3.3. Avaliação e Achados Diagnósticos
Avaliação e achados 
diagnósticos
Realização de culturas de urina, contagens de colônias e estudos celulares
Teste da esterase leucocitária e o teste para nitritos podem ser realizados;
Necessário efetuar exames para infecções sexualmente transmissíveis (IST);
A TC e a ultrassonografia transretal (para avaliação da próstata e da bexiga) 
são úteis; a cistouretroscopia pode estar indicada para visualizar os ureteres e 
detectar estenoses, cálculos ou tumores.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
1.3.4. Tratamento Clínico
Terapia Farmacológica Inicial
O tratamento ideal consiste em um agente antibacteriano, capaz de erradicar as bactérias do trato 
urinário, com efeitos mínimos sobre a flora fecal e vaginal.
Os medicamentos podem incluir cefalexina, cotrimoxazol (TMP-SMZ), cefadroxila, nitrofurantoína, 
ciprofloxacino, levofloxacino e fenazopiridina.
Em certas ocasiões, prescreve-se o uso de ampicilina ou amoxicilina (contudo, a Escherichia coli 
desenvolveu resistência a esses fármacos).
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Terapia Farmacológica a Longo Prazo
Cerca de 20% das mulheres tratadas para ITU não complicada sofrem recidiva; 90% das recidivas 
representam infecção por novas bactérias
A infecção recorrente nos homens costuma ser causada pela persistência do mesmo microrga-
nismo; uma avaliação adicional e tratamento estão indicados
Quando a avaliação diagnóstica não revela nenhuma anormalidade estrutural, o cliente pode ser 
instruído a iniciar o tratamento por si próprio, testar a urina com fita reagente sempre que houver 
sintomas e entrar em contato com o médico somente em caso de persistência dos sintomas, ocor-
rência de febre ou se houver mais de quatro episódios de tratamento em um período de 6 meses
O uso prolongado de agentes antimicrobianos diminui o risco de reinfecção.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
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Questão 10 (2013/TJ-PR/TJ-PR) Em relação à infecção urinária em mulheres, 
considere as seguintes afirmativas:
1) A Escherichia coli é o patógeno mais frequente na cistite aguda em mulheres 
jovens.
2) A fisiopatologia da cistite em mulheres envolve a colonização da vagina e ure-
tra por bactérias do reto.
3) A relação sexual é fator que aumenta o risco de cistite.
Assinale a alternativa correta
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
Letra d.
Proposição I – A Escherichia coli é o patógeno mais frequente na cistite aguda em 
mulheres jovens. Verdadeira.
Proposição II – A fisiopatologia da cistite em mulheres envolve a colonização da 
vagina e uretra por bactérias do reto. Verdadeira.
Proposição III – A relação sexual é fator que aumenta o risco de cistite. Verdadeira.
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1.4. Prostatite
De acordo com Brunner & Studdarth (2015), a prostatite é uma inflamação da 
próstata, que frequentemente está associada a sintomas do trato urinário inferior 
e a sintomas de desconforto e disfunção sexuais. Trata-se do diagnóstico urológico 
mais comum em homens com menos de 50 anos de idade e também um diagnós-
tico comum depois dos 50 anos.
1.4.1. Fisiopatologia
A prostatite pode ser causada por agentes infecciosos (bactérias, fungos, Mycoplasma) ou outras 
condições (p. ex., estenose uretral, hiperplasia prostática benigna).
Os microrganismos colonizam o trato urinário e ascendem até a próstata, causando, finalmente,infecção; o patógeno etiológico é o mesmo nas infecções recorrente.
Escherichia coli é o microrganismo mais comumente isolado.
Existem quatro tipos de prostatite: a prostatite bacteriana aguda (tipo I), a prostatite bacteriana 
crônica (tipo II), a prostatite crônica/síndrome de dor pélvica crônica (PC/ SDPC; tipo III, o tipo 
mais comum) e a prostatite inflamatória assintomática (tipo IV).
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Pacientes com Alterações da Função Renal e do trato Urinário - Parte II
Profª. Natale Souza
1.4.2. Manifestações Clínicas
Manifestações Clinicas 
da Prostratite
Ocorrem início súbito de febre, disúria, dor prostática perineal 
e sintomas graves do trato urinário inferior (disúria), polaciúria, 
urgência, hesitação e nictúria
Cerca de 5% dos casos de prostatite do tipo I (prostatite aguda) 
evoluem para prostatite tipo II (prostatite bacteriana crônica); 
os clientes com doença do tipo II geralmente são assintomáticos 
entre os episódios
Os clientes com prostatite do tipo III geralmente não apresentam 
bactérias na urina quando existe dor geniturinária
Os clientes com prostatite tipo IV são diagnosticados de modo inci-
dental, durante uma pesquisa para infertilidade, resultado elevado 
do teste de antígeno prostático específico (PSA) ou avaliação de 
outros distúrbios
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
1.4.3. Tratamento Clínico
A meta do tratamento consiste em erradicar os agentes etiológicos. O tratamento espe-
cífico baseia-se no tipo de prostatite e nos resultados de cultura e antibiograma da uri-
na. A admissão hospitalar pode ser necessária para clientes com sinais vitais instáveis, 
sepse ou dor pélvica refratária, clientes debilitados ou imunossuprimidos, ou aqueles 
que apresentam diabetes melito ou insuficiência renal (BRUNNER & STUDDARTH, 2015).
Tratamento Farmacológico
Se forem isoladas bactérias na urinocultura, podem ser prescritos antibióticos, incluindo sulfame-
toxazol-trimetoprima (SMZ-TMP) ou uma fluoroquinolona (p. ex., ciprofloxacino)
Se o cliente não tiver febre e o exame de urina for normal, podem-se administrar agentes anti-in-
flamatórios;
a terapia com bloqueadores alfa-adrenérgicos (p. ex., tansulosina) pode ser prescrita para promo-
ver o relaxamento da bexiga e da próstata
Podem ser prescritas terapias não farmacológicas de suporte (p. ex., biofeedback, treinamento do 
assoalho pélvico, fisioterapia, banhos de assento, emolientes fecais)
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
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1.5. Infecções do Trato Urinário Superior
1.5.1. Pielonefrite Aguda
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a pielonefrite, uma infecção uri-
nária (ITU) superior, é uma infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e do 
tecido intersticial de um ou de ambos os rins. As causas envolvem a disseminação 
ascendente de bactérias a partir da bexiga, ou a disseminação de fontes sistêmicas, 
alcançando o rim por meio da corrente sanguínea.
Ainda de acordo com os autores citados, uma válvula ureterovesical incompe-
tente ou a obstrução que ocorre no trato urinário aumentam a suscetibilidade dos 
rins à infecção. Os tumores vesicais, as estenoses, a hiperplasia prostática benigna 
e os cálculos urinários constituem algumas causas potenciais de obstrução, que 
podem levar a infecções. A pielonefrite pode ser aguda ou crônica.
Questão 11 (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) Os distúrbios dos tra-
tos urinários inferior e superior variam desde as infecções facilmente tratadas, até 
distúrbios com risco de vida que exigem a substituição de órgão ou tratamento a 
longo prazo com diálise. Dentre as infecções que acometem o trato urinário supe-
rior, pode-se citar a:
a) pielonefrite
b) cistite
c) uretrite
d) prostatite
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Letra a.
A cistite, uretrite e prostatite são ITU do trato inferior. A única ITU do trato urinário 
superior é a pielonefrite.
Manifestações Clínicas
Manifestações Clínicas
da Pielonefrite Aguda
O cliente pode apresentar calafrios, febre, leucocitose, bacteriúria 
e piúria
Os achados comuns consistem em lombalgia, dor no flanco, náu-
seas, vômitos, cefaleia, mal-estar e micção dolorosa
O cliente pode apresentar dor e hipersensibilidade na região do 
ângulo costovertebral
É comum a ocorrência de sintomas de comprometimento do trato 
urinário inferior, como urgência e polaciúria.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Questão 12 (2012/UFPB/UFPB) Um motorista de 32 anos comentou sobre disú-
ria, polaciúria e febre. A dor lombar estava presente. Realizado um sumário, foram 
detectados proteinúria, hematúria e cilindros leucocitários. Considerando-se esse 
caso, julgue cada uma das assertivas abaixo:
A suspeita para o motorista é de pielonefrite.
Certo.
O paciente apresenta sintomas característicos da pielonefrite aguda.
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Tratamento Clínico
A pielonefrite aguda não complicada é mais frequentemente tratada em base ambulatorial;
Recomenda-se um ciclo de 2 semanas de antibióticos.
Os agentes comumente prescritos incluem alguns dos mesmos medicamentos prescritos para o 
tratamento das ITUs.
As mulheres grávidas podem ser hospitalizadas por 2 ou 3 dias para antibioticoterapia parenteral.
Antibióticos orais podem ser prescritos quando o cliente estiver afebril e mostrando melhora clí-
nica.
Após o esquema antibiótico inicial, o cliente pode necessitar de antibioticoterapia por até 6 sema-
nas, se ocorrer recidiva.
Deve-se obter cultura de urina de acompanhamento em 2 semanas após o término da antibiotico-
terapia, a fim de documentar a eliminação da infecção.
A hidratação com líquidos orais ou parenterais é essencial em todos os clientes com ITU quando 
existe uma função renal adequada.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
1.5.2. Pielonefrite Crônica
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), episódios repetidos de pielonefrite 
aguda podem levar à pielonefrite crônica. As complicações da pielonefrite crônica 
consistem em doença renal terminal (em consequência da perda progressiva de né-
frons secundária à inflamação crônica e cicatrização), hipertensão arterial e formação 
de cálculos renais (em decorrência de infecção crônica por microrganismos desdo-
bradores da ureia).
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Manifestações Clínicas
Manifestações clínicas
da Pielonefrite Crônica
Em geral, o cliente não apresenta sintomas de infecção, a não ser 
que ocorra exacerbação aguda
Podem ocorrer fadiga, cefaleia e apetite diminuído
O cliente pode apresentar poliúria, sede excessiva e perda de peso
A infecção persistente e recorrente pode produzir cicatrização pro-
gressiva do rim, resultando em insuficiência renal
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Tratamento Clínico
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), o uso da terapia antimicrobiana 
profilática a longo prazo para erradicar as bactérias na urina pode ajudar a limitar 
a recidiva das infecções e a cicatrização renal. O comprometimento da função renal 
altera a excreção de agentes antimicrobianos e exige monitoramento cuidadoso da 
função renal, particularmente quando os medicamentos são potencialmente tóxicos 
para os rins.
1.6. Incontinência Urinária
Embora muito comum em mulheres idosas, que já tiveram mais de um filho, 
a incontinência urinária pode acometer também mulheres que tiveram apenas 01 
filho, principalmente durante a realização de atividades de alto impacto vigoroso. 
A idade, o sexo e o número de partos vaginais constituem fatores de risco esta-
belecidos, além disso a incontinência urinária é um sintoma de muitos distúrbios 
possíveis, (BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
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1.6.1. Tipos de Incontinência Urinária
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a incontinência urinária está divi-
dida em:
Incontinência urinária de estresse
Perda involuntária de urina através da uretra intacta em con-
sequência de espirro, tosse ou mudança de posição; afeta 
mais as mulheres e nos homens é mais observada após a 
prostatectomia radical para o câncer de próstata.
Incontinência de Urgência
Refere-se à perda involuntária de urina associada a uma forte 
necessidade de urinar que não pode ser suprimida.
Incontinência Funcional
Refere-se aos casos em que a função do trato urinário inferior 
está intacta, porém outros fatores, como grave comprometi-
mento cognitivo (ex. doença de Alzhaimer), dificultam a iden-
tificação da necessidade de urinar.
Incontinência Iatrogênica
Refere-se a perda involuntária de urina, devido a fatores clí-
nicos extrínsecos.
Incontinência Urinária Mista Engloba vários tipos de incontinência urinária.
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Para Melo et al., (2012) apud Henkes et al., (2015), a Incontinência Urinária – 
IU é classificada em três tipos principais: (1) a Incontinência Urinária de Esforço 
(IUE), quando ocorre perda de urina durante algum esforço que aumente a pres-
são intra-abdominal, como tosse, espirro ou exercícios físicos; (2) a urge-incon-
tinência ou Incontinência Urinária de Urgência (IUU), caracterizada pela perda de 
urina acompanhada por forte sensação de urgência para urinar; e a Incontinência 
Urinária Mista (IUM), quando há queixa de perda associada à urgência e também 
a esforços.
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), os fatores de risco para Incontinên-
cia urinária são:
• Gravidez: parto vaginal, episotomia;
• Menopausa;
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• Cirurgia Geniturinária;
• Fraqueza da musculatura pélvica;
• Uretra incompetente, devido a traumatismo ou relaxamento do esfíncter;
• Imobilidade;
• Exercício de alto impacto;
• Diabetes Melito;
• Acidente Vascular Cerebral;
• Alterações do trato urinário relacionados com a idade;
• Obesidade Mórbida;
• Transtornos cognitivo: demência, doença de Parkinson;
• Medicamentos: diuréticos, sedativos, hipnóticos, opioides;
• Cuidados ou vaso sanitário não disponível.
1.6.2. Tratamento Clínico
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), “o tratamento depende do tipo de 
incontinência urinaria e de suas causas. Podendo ser comportamental, farmacoló-
gico ou cirúrgico”.
Terapia Comportamental
As terapias comportamentais constituem a primeira escolha para diminuir ou 
eliminar a incontinência urinária. Os exercícios de musculatura do assoalho pélvico 
representam a base para esta terapia. Podem ser utilizados outros tratamentos 
como diários de micção, biofeedback, instrução verbal (micção orientada) e Fisio-
terapia (MILLER, 2009 apud BRUNNER & SUDDARTH, 2015).
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Terapia Farmacológica
“A terapia farmacológica funciona melhor quando associada à terapia comporta-
mental”, afirma Brunner & Suddarth (2015). 
Terapia Farmacológica na 
Incontinencia urinária
Agentes anticolinérgicos inibem a contração da bexiga e são consi-
derados os medicamentos de primeira linha para incontinência de 
urgência;
Medicamentos antidepressivos tricíclicos podem diminuir as contra-
ções vesicais, bem como aumentar a resistência do colo da bexiga;
O sulfato de pseudoefedrina que atua sobre os receptores alfa-adre-
nergicos pode ser utilizada para tratar incontinencia de estresse;
Fonte: Brunner & Suddarth (2015).
Tratamento Cirúrgico
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a correção cirúrgica poderá ser 
indicada para pacientes que não lograram êxito com as terapias comportamentais 
e farmacológicas. As opções cirúrgicas irão variar de acordo com a anatomia sub-
jacente e o problema fisiológico. A maioria dos procedimentos envolvem elevar e 
estabilizar a bexiga ou a uretra para restaurar o ângulo uretrovesical normal ou 
alongar a uretra.
Questão 13 (2014/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP) Em consulta na 
unidade básica de saúde, idoso queixou-se de “perder urina” mesmo sem fazer 
esforço. A terminologia correta para essa situação denomina-se:
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a) plenitude vesical.
b) puxo e tenesmo.
c) nictúria.
d) enurese.
e) incontinência urinária
Letra e.Questão simples. De forma simplória podemos afirmar que a incontinência urinária 
é a perda involuntária de urina.
Questão 14 (2014/FGV/CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE-PE) A “incapacidade da 
pessoa, que é usualmente continente, de alcançar o banheiro a tempo de evitar a 
perda de urina” corresponde à definição do diagnóstico de enfermagem de incon-
tinência urinária:
a) de urgência;
b) reflexa;
c) funcional;
d) por transbordamento;
e) de esforço.
Letra c.
De acordo com Brunner & Suddarth (2015), a incontinência urinaria funcional re-
fere-se aos casos em que a função do trato urinário inferior está intacta, porém 
outros fatores, como grave comprometimento cognitivo (ex. doença de Alzhaimer), 
dificultam a identificação da necessidade de urinar.
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Questão 15 (2014/IADES/EBSERH) O fator relacionado é condição, fator históri-
co ou etiologia que dá um contexto para as características definidoras e mostra um 
tipo de relação com o diagnóstico de enfermagem. Quanto a esse assunto, assinale 
a alternativa que indica dois fatores relacionados ao diagnóstico de incontinência 
urinária de esforço.
a) Obstrução anatômica, capacidade vesical diminuída.
b) Alta pressão intra-abdominal, enfraquecimento da musculatura pélvica.
c) Uso de diuréticos, ingestão de álcool.
d) Limitações neuromusculares, fatores psicológicos.
e) Hipocontratilidade do detrusor, obstrução da uretra.
Letra b.
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REFERÊNCIAS
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica/ [editores] Suzan-
ne C. Smeltzer... [et. al]; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone 
Evangelista Cabral, tradução Antonio Franciso Dieb Paulo, José Eduardo Ferreira de 
Figueredo, Patrícia Lydie Voeux]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica 
Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux. 13. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2015.
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	Pacientes com Alterações Renais e 
Trato Urinário – Parte II
	1. Infecções do Trato Urinário
	1.1. Fatores de Risco para ITU
	1.2. Infeções do Trato Urinário Inferior
	1.3. Cistite/Infecção do Trato Urinário Inferior
	1.4. Prostatite
	1.5. Infecções do Trato Urinário Superior
	1.6. Incontinência Urinária
	Referências
	AVALIAR 5: 
	Página 30:

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