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Fatores histológicos O prognóstico é classicamente mais pobre no caso de um adenoma corticotrófico silencioso.5 Tal como em outros tipos de adenoma pituitário, a expressão de biomarcadores tumorais, particularmente o Ki-67 (ver anteriormente), pode ajudar a avaliar o risco de recorrência.54,67–69 Seguimento pós-operatório Monitoramento por RM e oftalmológico Normalmente, a primeira RM pós-operatória é realizada depois de 3 ou 6 meses. Se nenhum resíduo do tumor estiver presente, recomenda-se seguimento anual com RM por 5 anos; em seguida, aos 7, 10 e 15 anos. Se um remanescente estiver presente, a RM pode ser repetida anualmente por 5 anos e depois a cada 2 ou 3 anos, na ausência de progressão; a programação é, posteriormente, redefinida em uma base caso a caso, de acordo com o tamanho do remanescente e a sua distância das vias ópticas.1,5 Caso os defeitos visuais persistam no pós-operatório, avaliação visual deve ser realizada regularmente até a melhora máxima ser alcançada. Seguimento hormonal A avaliação hormonal 3 meses após a cirurgia mostra se as deficiências hipofisárias pré-operatórias melhoraram e se quaisquer novas irregularidades ocorreram. A exploração bioquímica é então repetida para a adaptação de terapias de reposição. Caso se decida pela radioterapia, a função hipofisária deve ser avaliada a cada ano, a fim de detectar possíveis deficiências de início tardio. Opções para recorrência tumoral ou progressão do remanescente Cirurgia Uma nova abordagem cirúrgica pode ser indicada se o resíduo em crescimento ou o tumor recorrente forem passíveis de ressecção total, se a compressão de via óptica persistir ou recidivar, ou se a cirurgia puder ajudar a alcançar as condições anatômicas necessárias para a radioterapia estereotáxica (3 a 5 mm de margem de segurança entre o adenoma e as vias ópticas).62,63 No entanto, a cirurgia de repetição é menos eficaz em termos de controle do tumor e desfecho visual, e as complicações são mais frequentes do que após a cirurgia inicial.70 Quadro 8.1 Resultados da cirurgia e risco de recorrência, de acordo com a presença ou não de remanescente tumoral pós- operatório. Autores (ano) Total de pacientes/pacientes sem RxT Seguimento (anos) Tipo do estudo Recorrência na ausência de TR Recorrência na presença de TR Turner et al. (1999)56 65/65 6,3 Retrospectivo 9/31 (20%) 12/34 (35%) Woollons et al. (2000)57 72/22 5,3 Retrospectivo 2/11 (18%) 8/11 (73%) Soto-Ares et al. (2002)58 51/51 5,6 Prospectivo 0/17 (0%) 13/34 (38%) Greenman et al. (2003)59 122/108 4,2 Prospectivo 6/30 (20%) 41/78 (53%) file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib5 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib54 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib67 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib69 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib5 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib62 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib63 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib70 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib56 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib57 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib58 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(127).html#bib59 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição
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