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CA de prostata Fonte: Oncologia para graduação O câncer de próstata representa um grande problema de saúde pública global. No mundo, o número de casos novos diagnosticados de câncer de próstata representa 14% de todos os casos incidentes de câncer e 6% das mortes. Dentre os fatores de risco, a idade é um dos mais importantes. Entre todos os tipos de câncer, este é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de 62% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento acentuado nas taxas de incidência tem sido influenciado pelo diagnóstico de casos latentes em indivíduos assintomáticos. As taxas aumentaram especialmente em regiões onde o rastreamento por meio do PSA é comum. A mortalidade por câncer de próstata é relativamente baixa, o que reflete, em parte, seu bom prognóstico. A idade média ao diagnóstico é de 71 anos e a idade média de óbito é aos 78 anos. A história familiar também se encontra entre os fatores mais importantes, já que o risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com o número de gerações acometidas. Acometimento de duas gerações aumenta o risco em 6 vezes o da população. Hábitos de vida e fatores ambientais também têm papel importante na incidência deste tipo de neoplasia. O balanço energético e uma dieta balanceada parece influenciar positivamente para diminuir a incidência deste tipo de tumor. Raça negra: incidência duas vezes maior que em brancos, diagnosticada em estágios mais avançados e com maior mortalidade. Obs.: Vasectomia e hiperplasia prostática benigna não parecem elevar o risco de câncer de próstata. Um papel importante na gênese do câncer de próstata tem sido atribuído à inflamação, sendo que boa parte das neoplasias cresce ao redor de uma área conhecida como Atrofia Inflamatória Proliferativa (PIA). O passo inicial seria uma hipermetilação do gene GSTP1, responsável por detoxificar substâncias carcinógenas. Mais de 95% dos tumores são adenocarcinomas, geralmente multifocais e se desenvolvem na zona periférica. A lesão pré-maligna do câncer de próstata é chamada de Neoplasia Intraepitelial Prostática (NIP). Uma importante medida da agressividade do tumor se faz pelo grau histológico e o cálculo do escore de Gleason: Nos estágios iniciais, os pacientes são assintomáticos ou têm queixas relacionadas à obstrução do trato urinário inferior, mais comumente presentes em casos de HPB, como diminuição da força e calibre do jato urinário, hesitação miccional, gotejamento ao final da micção, nictúria, sensação de micção incompleta, infecção urinária associada e disúria. Casos sintomáticos, muitas vezes são avançados e geralmente apresentam sintomatologia moderada a severa. Pode ocorrer hematúria, hematospermia por invasão vesical/uretral e edema de membros inferiores por compressão de linfonodos pélvicos. Queda do estado geral e dores ósseas são evidências de doenças disseminada. O câncer da próstata tem crescimento lento, com tempo de duplicação estimado de 2-4 anos. Na fase inicial pode demorar até 15 anos para atingir 1 cm de diâmetro, mas depois tendem a apresentar crescimento rápido. Portadores de câncer de próstata podem morrer de outras doenças, sem que este seja diagnosticado. O adenocarcinoma de próstata envia metástase principalmente para os ossos (geralmente lesões blásticas) e raramente para vísceras (pulmão, fígado, pleura, peritônio e sistema nervoso central). O diagnóstico do câncer da próstata se baseia no toque retal e na dosagem sérica do PSA. A biópsia quando indicada é realizada com o auxílio da US transretal da próstata. O diagnóstico de certeza é feito por meio do exame de anatomia patológica que serve também para classificar o câncer da próstata. Dentre os métodos utilizados para classificar o mais aceito é o escore de Gleason. 1 Glândulas uniformes e pequenas com mínimas alterações nucleares, bem diferenciadas. 2 Glândulas de tamanho médio, ainda separadas por estroma. 3 Variação importante do tamanho e da organização das glândulas com infiltração do estroma e tecidos vizinhos. 4 Presença importante de células atípicas com grande infiltração de tecidos vizinhos. 5 Folhas de células cancerosas indiferenciadas. Em seguida, identificamos as duas formas histológicas mais comuns da peça e as somamos, formando um escore (escore de Gleason). Este escore, portanto, vai de 2 a 10 pontos, sendo, acima de 7, dito de alto risco. A mudança de consistência da glândula é a principal suspeita de câncer. A próstata normal ou com HPB é fibroelástica, mas com câncer torna-se firme ou endurecida (pétrea). Paciente que apresenta PSA entre 4-10 ng/ml e toque normal ou suspeito, tem câncer em 17-21% e 41-72%, respectivamente. Se o PSA for > 10 ng/ml e ao toque a próstata normal e com suspeita, a chance de câncer é 42% e 69%, respectivamente. O uso do PSA isolado sem o toque retal não é recomendável, por que até um quarto dos portadores de neoplasia da próstata tem PSA menor que 4 ng/ml. No Brasil, a conduta do INCA é não rastrear – assim como a da USPSTF (EUA)! Contudo, algumas referências bibliográficas de prova ainda trazem informações recomendando o rastreamento. Sua dosagem é considerada normal até 4 ng/ml, porém este limite não é rígido. Aproximadamente 25-30% dos pacientes com HPB e 80% dos portadores de câncer de próstata tem PSA maior do que 4 ng/ml e até 22% dos casos de CP tem PSA entre 2,6 e 4 ng/ml. Quando o toque é suspeito, a detecção do CP com PSA entre 0-1, 1.1-2.5, 2.6 ng/ml foi de 5%, 14% e 30%, respectivamente. O PSA pode estar elevado na prostatite, no trauma perineal, nas infecções e nas manipulações da glândula retornando a níveis normais de 2-4 semanas após repouso glandular ou tratamento. Pacientes com PSA entre 2,5-10 ng/ml e exame suspeito devem ser avaliados com a dosagem de PSA livre. Quando a relação PSA livre/PSA total for > 20%, o paciente deve ser portador de doença benigna, entretanto, quanto mais baixa esta relação de 20%, maior a chance de CP. Estes casos devem ser submetidos à biópsia. Abaixo de 7%, a sensibilidade é de 98%. OBSERVAÇÃO: RASTREAMENTO (O QUE ERA DITO ANTIGAMENTE?) Quando realizado, o rastreamento está indicado em duas situações principais: • Idade > 50 anos: todos os homens até 76 anos, considerando-se que até essa idade haja uma expectativa de vida > 10 anos. • Idade > 45 anos: negros ou indivíduos com história familiar positiva. O rastreamento para o Ca de próstata consiste na associação entre o toque retal e a dosagem sérica do PSA. • Toque retal: apesar de baixa sensibilidade e especificidade, o câncer é confirmado em 20-25% dos pacientes com toque retal anormal. À palpação, ele se mostra endurecido, nodular e irregular. • PSA (antígeno específico da próstata): é uma protease sintetizada pelas células prostáticas malignas e não malignas, responsável por tornar o líquido seminal liquefeito. Para a confirmação diagnóstica, o próximo passo seria a USG transretal com biópsia. Indiscutivelmente, PSA > 10 ng/ ml sempre indica biópsia prostática (assim como o toque retal alterado, independente do valor do PSA). Para PSA < 10 ng/ ml, cabem algumas observações: • PSA entre 4-10: considerar utilização de “refinamentos” do PSA OU biopsiar. A tendência mais recente era indicar a biópsia para todos esses pacientes com PSA > 4 ng/ml. • PSA entre 2,5-4: utilização de refinamentos do PSA para decidir, especialmente a velocidade de crescimento. Nesse caso, a biópsia ficaria indicada se a velocidade fosse superior a 0,5-0,75 ng/ml/ano. Mas existe uma exceção a esta regra: em pacientes mais jovens (< 60 anos), esta faixa de PSA já poderiaser indicação de biópsia, mesmo sem usar os refinamentos do PSA. Estadiamento • Principais exames são cintilografia óssea e TC/RNM pélvica. T = TUMOR T0 = Sem evidência de tumor primário. TX = Tumor primário não pode ser abordado. T1 = tumor não palpável. • T1a: Achado incidental durante cirurgia prostática, com < 5% do tecido ressecado contendo câncer. • T1b: Achado incidental durante cirurgia prostática, com > 5% do tecido ressecado contendo câncer. • T1c: Tumor identificado por biópsia por agulha (por exemplo, devido a PSA elevado). T2 = tumor palpável confinado à próstata (T2a = até metade de um lobo / T2b = mais da metade de um lobo / T2c = ambos os lobos). T3 = tumor com extensão extracapsular (ex.: vesícula seminal). • T3a: Extensão unilateral ou bilateral. • T3b: Invasão de vesícula seminal. T4 = invasão de estruturas adjacentes (exceto vesícula seminal). N = LINFONODO NX = Linfonodo não pode ser avaliado. N0 = Não invade linfonodos. N1 = linfonodos acometidos. M = METÁSTASE M0 = Nenhum sinal ou indício de metástase à distância M1 = doença metastática. • M1a: linfonodos não regionais. • M1b: osso. • M1c: outros sítios. Doença localizada As modalidades terapêuticas disponíveis, como cirurgia, radioterapia e observação tem se mostrado eficazes desde que se faça a seleção apropriada dos pacientes. A seleção se baseia no grau, estádio clínico, expectativa de vida, intervalo livre de doença, morbidade associada e preferências individuais de pacientes e médicos. Nenhuma terapia é instituída desde o diagnóstico até que algum sintoma da doença apareça, como: obstrução infra vesical, dor óssea. Em geral, é reservada para pacientes em estádios iniciais, tumores pequenos e de baixo grau, muito idosos com patologias associada e/ou com expectativa de vida < 10 anos, sendo nestes casos uma opção terapêutica aceitável. Nesta opção, é feita o acompanhamento do paciente com doença de muito baixo/baixo risco em protocolo de seguimento estrito. Geralmente, exames de PSA seriado com intervalos de 3-6 meses por 1 ano. Se não houve alteração significativa do PSA neste período este paciente é submetido a nova biópsia em 1 ano e novos exames de estadiamento. Pacientes com expectativa de vida > 10 anos, há superioridade da cirurgia em relação à observação vigilante. Reduziram-se consideravelmente as taxas de complicações da cirurgia, colocando-a como a terapêutica de eleição para o câncer de próstata localizado. Pode ser realizada tanto por via perineal, retropúbica e laparoscópica ou robótica assistida. É um procedimento complexo, e deve ser oferecido a candidatos com risco cirúrgico aceitável e sem comorbidades importantes, com expectativa de vida maior que 10 anos. A disfunção erétil varia entre 22-77% dos pacientes e está relacionada com idade, função erétil pré- operatória, estádios clínicos e patológicos, e com a técnica preservadora de nervos. A incontinência urinária varia de 1-42%. A RT no câncer de próstata pode ser aplicada de diversas formas e protocolos de aplicação. As indicações e escolha do melhor método vão depender da seleção apropriada de pacientes e dos recursos técnicos disponíveis. Pode ser utilizada como tratamento exclusivo em pacientes selecionados, como para complementação de dose à radioterapia externa. Glândula total Crioterapia consiste no congelamento do tecido prostático por meio da indução de crio-agulhas por via perineal, com controle por US transretal. Ela induz a morte celular por desidratação resultando em desnaturação das proteínas, ruptura direta da membrana celular por formação de cristais de gelo e pela estase vascular e formação de microtrombos, resultando na estagnação da microcirculação e consequente isquemia e pela apoptose celular. Consiste em ondas de ultrassom emitidas a partir de um transdutor, que causam danos nos tecidos por efeitos mecânicos e térmicos, bem como por cavitação. O objetivo dele é aquecer os tecidos até 80°C de modo que eles são destruídos por necrose de coagulação. A retenção urinária parece ser um dos efeitos secundários mais comuns desta técnica, com o intervalo médio de cateterismo de cistostomia variando entre 12-35 dias. Com a realização de ressecção transuretral da próstata (RTU) no mesmo tempo desta ultrassom, o tempo de cateterismo cai para 5-7 dias. Impotência pós operatória ocorre em 55-70% dos pacientes. Esta terapia baseia-se na premissa de identificação da extensão da doença no interior da glândula. A literatura recente mostra que um percentual de pacientes diagnosticados com câncer de próstata, tem doença unifocal e muitos outros pacientes têm focos secundários que podem não ser clinicamente significantes. Como não existem métodos de imagem disponíveis que identificam a extensão verdadeira da doença, a terapia focal depende de um número suficiente de biópsias para guiar o tratamento. Há uma tendência em utilizar modalidades combinadas, com ênfase a associação de hormonioterapia com radioterapia ou eventualmente cirurgia (ou até associação das 3 modalidades). Mais recentemente protocolos utilizando QT de forma adjuvante e neo-adjuvante tem sido realizados para pacientes com doença localmente avançada e de alto risco. Cirurgia Devido ao risco de extensão extra-capsular e de margens positivas, estes pacientes não são bons candidatos à cirurgia. A radioterapia adjuvante foi avaliada em séries recentes, mostrando sobrevida global em 10 anos de 83%, com sobrevida livre de doença incluindo recidiva bioquímica de 53%. A hormonioterapia também foi empregada com o intuito de melhorar os resultados nestes pacientes. Contudo, nenhuma evidência em estádio T3 foi comprovada. Radioterapia Os resultados da RT externa convencional isolada para tratamento do câncer de próstata T3 não se mostraram bons. Os pacientes que apresentaram nadir de PSA pós tratamento < 1 ng/ml estão associados com prognóstico favorável. O emprego da hormonioterapia + RT parece aumentar a sobrevida livre de doença e a sobrevida livre de metástases em pacientes com doença localmente avançada. Ultrassom focalizado de alta frequência (HIFU) É efetivo, reprodutível e com resposta durável. Entre os fatores de sucesso estão o uso ou não de hormonioterapia pré tratamento e o valor do PSA para se iniciar o HIFU de resgate. Crioterapia de resgate após falha da radioterapia O critério de falha = PSA > 2 ng/ml na forma do nadir. Após prostatectomia radical A chance de recorrência após cirurgia está diretamente relacionada com o grau, estadiamento patológico e extensão do comprometimento extra capsular. Pacientes com persistência de valores detectáveis de PSA imediatamente após a cirurgia, aqueles que se elevam no período pós operatório precoce e aqueles em que o valor do PSA dobra rapidamente, são mais propensos a ter recidiva sistêmica. Já aqueles com elevação do PSA tardia, especialmente se o tempo de duplicação do PSA é longo, são mais propensos a ter recidiva loca. Para os pacientes com recidiva local pós prostatectomia deve ser oferecido RT local de resgate. Após radioterapia Recorrência local pós RT é definida como elevação no nível de PSA (3 elevações consecutivas após atingir o nadir). As opções de tratamento incluem a conduta expectante, hormonioterapia, crioterapia ou prostatectomia de resgate. Apenas a cirurgia de resgate mostrou ser capaz de erradicar a doença por 10 anos ou mais. Hormonioterapia para recidiva bioquímica após terapia local A maioria dos pacientes que demostraram recidiva bioquímica após terapia local tem metástases ocultas a distância e nestes,a hormonioterapia é o tratamento de escolha. Monoterapia A orquiectomia bilateral é o procedimento terapêutico mais barato, relativamente bem tolerado e não apresenta complicações severas. É considerado o padrão ouro em pacientes com complicações, como compressão medular e hidronefrose bilateral. Os agonistas LHRH alteram a fisiologia da hipófise e inibem a liberação do LH, com decréscimo da testosterona circulante. Os antiandrogênicos não esteroidicos ou periféricos, bloqueiam de modo competitivo, os receptores nucleares e citoplasmático da testosterona. Os principais são: flutamida, nilutamida e bicalutamida. Os antiandrogênicos esteroidicos como a ciproterona, além do efeito periférico, exercem ainda uma ação inibitória sobre a hipófise e a adrenal. Causam diminuição da libido e impotência sexual em 80-100% dos indivíduos. Os estrógenos, com destaque ao dietilestilbestrol, promovem uma retroalimentação negativa da hipófise, o que é seguido por queda dos níveis circulantes do LH. A principal forma de tratamento do adenocarcinoma da próstata metastático é a manipulação hormonal. O objetivo é diminuir a produção da testosterona, com consequente privação dos clones celulares hormônio dependentes e hormônio sensíveis. A orquiectomia bilateral, os agonistas LHRH, os antagonistas LHRH e os estrógenos, cumprem o mesmo papel, em bora a preferência atual recaia sobre os dois primeiros. O emprego dos estrógenos esbarra em 2 grandes limitações: (1) os efeitos colaterais de ordem cardiovascular (2) os fenômenos tromboembólicos. No uso dos antagonistas de LHRH, deve-se ter o cuidado de administrar previamente um antiandrogênico periférico por 10-15 dias. Esta medida visa impedir a exacerbação dos sintomas que o paciente apresenta, pois num primeiro momento há uma excessiva liberação de LH pela hipófise. Em situações de urgência, como compressão medular, iminência de fraturas e retenção urinária, não deve ser utilizado os agonistas LHRH, mas sim a orquiectomia de urgência. EM DOENÇA METASTPATICA, AS ÚNICAS MODALIDADES DE MONOTERAPIA ACEITAS SÃO CASTRAÇÃO CIRÚRGICA OU ANÁLOGOS LHRH. Bloqueio androgênico completo Utiliza de modo combinado um antiandrogênico periférico e alguma forma de castração. Visa abolir toda a estimulação que a testosterona possa provocar sobre as células malignas. Até o momento, o emprego máximo é controverso como terapia de 1ª linha para portadores de doença metastática, devendo ser utilizado apenas em neoadjuvancia à radioterapia. Bloqueio androgênico intermitente A maioria dos carcinomas prostáticos tornam-se resistentes à manipulação hormonal, em vigência da terapia antiandrogênica. O bloqueio intermitente visa impedir ou refrear o desenvolvimento da população não hormônio dependente ao retardar o aparecimento da resistência aos antiandrogênicos. Ainda não há evidências quanto o aumento da sobrevida. Corticosteroides Eles suprimem a produção primária de ACTH, resultando em diminuição da produção esteroidal adrenal, incluindo os andrógenos adrenais. Quimioterapia Deve ser reservada para os casos de doença progressiva em que há refratariedade à hormonioterapia. Geralmente encontramos pacientes de faixa etária elevada, com algum comprometimento funcional orgânico e das condições clínicas. Além disso, são neoplasias com baixa fração proliferativa e cujas células trazem de modo intrínseco graus variados de resistência aos quimioterápicos. Não há um ganho significativo de sobrevida. As principais drogas atualmente utilizadas são mitoxantrone, o estramustine, o paclitaxel e o taxel, isoladas ou em combinação. O estramustine é muito bom para fazer associação com as demais. É uma droga bem tolerada, administrada por via oral e que isolamente produz respostas globais de 19% em pacientes refratários à manipulação hormonal. Em combinação com o docetaxel, motivou um estudo defase III contra mitoxantrone e prednisona, o esquema de mais ampla aceitação considerado padrão no tratamento do carcinoma de próstata avançado e hormônio refratário.
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