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Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação. Sem informação na lacta--çao. Difenidramina Nomes comerciais e apresentação. Dife- nidrin ® (amp de 1 mL com 50 mg). Associações. Adnax® (descongestionante nasal tópico associado com nafazolina, fr de 120 mL), Alergo filinal® (associado com aminofilina, difenidramina e guaife- nesina: xpe adulto de 100 ou 120 mL com 12,5 mg + 1 mg + 100 mg + 35 mg/5 mL; xpe infantil de 50 mL com 12,5 mg + 0,6 mg + 60 mg + 29,1 mg/5 mL), Be- natux xarope® (associado com citrato de sódio e cloreto de amônio, fr de 120 mL), Expectil® (associado com ácido cítrico, amônio e sulfogaiacol, xpe de 100 mL), Notuss® (associado com pseudoefedrina e paracetamol, xpe de 120 mL), Tossilerg® (associado com amônio, xpe de 100 mL). Usos. Rinite e dermatite alérgica, antitus- sígeno, sedação, tratamento dos sintomas extrapiramidais induzidos por antipsicóti- cos, prurido na colestase. Contraindicações. Recém-nascidos, pre- maturos, crise asmática aguda, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado, IH. Posologia. Adultos: condições alérgicas: 10-50 mg, a cada 2-4 horas (máximo de 400 mg/dia). Nas reações distônicas, 50 mg em dose única; se necessário, repetir em 20-30 minutos. Crianças: 2-6 anos: 6,25 mg, 4-6x/dia; 6-12 anos: 12,5-25 mg, 4-6x/ dia. Modo de administração. A formulação in- jetável é para administração IM ou EV. Parâmetros farmacocinéticos • Início de ação: 1-3 h. • Duração de ação: 4-7 h. • Biodisponibilidade: 40-60%. Sofre sig- nificativo metabolismo de primeira passagem. Medicamentos na prática clínica 711 • Biotransformação: metabolismo hepáti- co. • Ligação a proteínas plasmáticas: 780/o. • Meia-vida: 2-8 h; 13,5 h em idosos. • Eliminação: urina, na forma de droga inalterada. Ajuste para função renal e hepática. Na IR, aumentar os intervalos de administra- ção, conforme a orientação abaixo: • DCE 10-50 mL/min: 6-12 h. • DCE < 10 mL/ min: 12-18 h. • Sem informação para a IH. Efeitos adversos. Sedação intensa (o anti- histamínico de primeira geração de maior efeito sedativo), sonolência, cefaleia, ton- tura, agitação, fadiga, tremores, diarreia, constipação, náusea, vômito, artralgia, mialgia, aumento de peso e de apetite, broncoespasmo, erupção cutânea, fotos- sensibilidade, urticária, taquicardia, hi- potensão, palpitação, retenção urinária, disúria, visão borrada, anemia hemolítica, leucopenia, plaquetopenia. Interações. A difenidramina pode aumen- tar os efeitos das anfetaminas, de alguns betabloqueadores, de fluoxetina, lidoca- ína, mirtazapina, nefazodona, paroxe- tina, risperidona, ritonavir, tioridazina, antidepressivos tricíclicos e venlafaxina. Os depressores do SNC podem aumen- tar o seu efeito sedativo. A difenidramina pode aumentar a absorção da digoxina. Uma síndrome anticolinérgica pode se desenvolver quando administrada com amantadina, rimantadina, analgésicos narcóticos, fenotiazinas e outros antipsi- cóticos e antidepressivos tricíclicos. Pode reduzir os efeitos de codeína, de hidroco- dona, de oxicodona e de tramadol. Pode aumentar a degradação gástrica da levo- dopa. Os efeitos dos agentes colinérgicos e neurolépticos podem ser antagonizados. Deve-se evitar o consumo de álcool, pois aumenta a depressão do SNC. Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed
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