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PROTOCOLO PRO/ SVSSP.SCIRAS/P006/2019 Medidas de Precaução para Prevenção de Infecção Hospitalar Versão 1.0 SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SEGURANÇA DO PACIENTE Protocolo PRO/ SVSSP.SCIRAS/P006/2019 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR Versão 1.0 ® 2019, Ebserh. Todos os direitos reservados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh www.ebserh.gov.br Material produzido pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes - Filial Ebserh Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação PROTOCOLO: – Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – Ma- ceió: Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2019. Palavras-chaves: 1 – PROTOCOLO; 2 – PRECAUÇÕES PADRÃO 3 – MEDI- DAS DE PREVENÇÃO Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO ANTUNES Av. Lourival Melo Mota, S/N Cid. Universitária / CEP: 57072-900 / Maceió – AL Telefone: (82) 3202 - 3800 /www.ebserh.gov.br/web/hupaa-ufal ABRAHAM BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB Ministro de Estado da Educação OSWALDO DE JESUS FERREIRA Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares REGINA MARIA DOS SANTOS Superintendente do HUPAA-UFAL/EBSERH MANOEL ALVARO DE FREITAS LINS NETO Gerente de Atenção à Saúde do HUPAA-UFAL/EBSERH SANDRA MARY LIMA VASCONCELOS Gerente de Ensino e Pesquisa do HUPAA-UFAL/EBSERH VALDENIZE DE LIMA PEIXOTO Gerente Administrativo do HUPAA-UFAL/EBSERH EXPEDIENTE - PRODUÇÃO Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Hospital Universitário Professor Alberto Antunes HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do PRO Autor / Responsável por alterações 05/02/2019 1.0 Atualização das medi- das de precauções e iso- lamento para doenças infecto contagiosas e Bactérias multirresis- tentes Dilma Teixeira de Oliveira Canuto Joyce Letice Barros Gomes – Enfermeira Maria Raquel dos An- jos Silva Guimaraes – Médica Infectologista Talita Coelho de Bar- ros Almeida – Enfer- meira Tereza Carolina San- tos Cavalcante – En- fermeira 05/02/2021 Revisão do Protocolo PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 6 de 32 SUMÁRIO OBJETIVO ...................................................................................................................................... 7 DOCUMENTOS RELACIONADOS ............................................................................................. 7 GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 7 1. INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 8 2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 8 3. RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE PRECAUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ........................................................................................................... 9 3.1 TIPOS DE PRECAUÇÕES .............................................................................................. 10 3.1.1 PRECAUÇÕES PADRÃO ................................................................................................................. 10 3.1.2 PRECAUÇÕES DE CONTATO ......................................................................................................... 12 3.1.3 PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS ................................................................................................. 16 3.1.4 PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS .................................................................................................. 17 3.1.5 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO EM NEONATOLOGIA, PEDIATRIA E OBSTETRICIA ............. 20 3.1.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 21 3.1.7 SITUAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................. 22 4. PRECAUÇÕES PARA MICROORGANISMOS MULTIRRESISTENTES ...................... 26 5. CULTURAS DE VIGILÂNCIA .......................................................................................... 27 ANEXOS ....................................................................................................................................... 28 A. COMO RETIRAR OS EPIs: ............................................................................................ 28 B. FLUXOGRAMA PARA CULTURA DE VIGILÂNCIA................................................ 29 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 30 ELABORAÇÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO DO PROTOCOLO DE MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ..................................... 31 PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 7 de 32 OBJETIVO Atualizar, divulgar e aplicar na pratica das equipes assistenciais as medidas de precaução e isolamento para garantir a prevenção e o controle da ocorrência de infecções nas unidades do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ad- ministrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). APLICAÇÃO Em todas as unidades assistenciais- ambulatoriais, emergências e unidades de internação. DOCUMENTOS RELACIONADOS Procedimentos Operacionais Padrão Documentos Oficiais do Ministério da Saúde - ANVISA e outros documentos correlatos GLOSSÁRIO ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas APECIH - Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar BAAR - Bacilos Álcool-Ácido Resistentes CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar SCIRAS – Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência á Saúde CMV - Citomegalovírus EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EPI - Equipamento de proteção individual HBIG - Imunoglobulina humana específica anti-hepatite B HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana HM - Higienização das mãos MR - Multirresistente PP - Precaução Padrão RDC - Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RN - Recém-nascido RNPT - Recém-nascido pré-termo UFAL - Universidade Federal De Alagoas UTI - Unidade de Terapia Intensiva VIGIHOSP – Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 8 de 32 1. INFORMAÇÕES GERAIS A prevenção e o controle das infecções estão relacionados aos diferentes elementos e fato- res no elo da cadeia epidemiológica de transmissão, em que agentes virais, fungos, parasitas e bactérias, poderão interagir com o hospedeiro susceptível e o meio ambiente, resultando em um processo de colonização ou infecção. É de grande importância, analisar as fontes de infeção que se encontram no ambiente, as formas de transmissão e a eliminação de fluidose secreções. Na cadeia epidemiológica, a análise da forma de transmissão é o elemento mais importante, porque representa o elo onde poderemos intervir para interromper a colonização ou doença mani- festa. Outras medidas tais como as precauções e isolamento, podem servir como outros mecanis- mos de quebra na corrente da transmissão e assim prevenir as infecções. Cabe ressaltar que, a adesão à higienização das mãos e o uso de equipamentos de prote- ção individual, os EPIs (máscara, luvas, avental, óculos de proteção, além do estudo das caracte- rísticas específicas do ambiente onde se encontra o paciente, configuram os meios principais para a prevenção e o controle. O conhecimento sobre os métodos de prevenção e controle deve estar bem claro, de forma que possa permitir aos profissionais de saúde o reconhecimento dos riscos e a necessidade de proteção imediata com medidas e precauções específicas a serem instituídas. Pacientes infectados com microorganismos específicos devem ser colocados em precau- ções específicas de acordo com a forma de transmissão, através de medidas de controle adicio- nais. Porém algumas medidas gerais devem ser aplicadas a todos os pacientes, em todo o período de hospitalização, independente do diagnóstico ou estado infeccioso. 2. INTRODUÇÃO Os profissionais de saúde estão diariamente expostos a diversas doenças infectocontagio- sas passíveis de serem transmitidas pelo contato com sangue e outros líquidos corporais de paci- entes que nem sempre possuem uma doença clinicamente manifesta. Apesar das vias de dissemi- nação de infecção hospitalar não terem mudado, novas situações tornaram seu controle mais pro- blemático. Os pacientes são comprometidos por doenças mais graves, medicações imunossupres- PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 9 de 32 soras são amplamente utilizadas, procedimentos invasivos são cada vez mais comuns, novas va- riedades de micro-organismos são responsáveis por infecções hospitalares, bactérias isoladas es- tão tornando-se mais resistentes às terapias antimicrobianas padrão, os pacientes estão agrupados em unidades especializadas, e um grande efetivo de profissionais de saúde está envolvido, nos cuidados diretos com o paciente. Diante da problemática acima, evidenciou-se a necessidade de adotar uma diretriz, com recomendações padronizadas para prevenir a ocorrência das infecções intra-hospitalares. 3. RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE PRECAUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR O CDC e a ANVISA adotaram um conjunto de medidas de controle de infecção hospita- lar baseadas em duas categorias de precauções, que são: as Precauções Padrão e as Precauções Específicas. A adoção de medidas de precaução na prática assistencial tem sido recomendada para o cuidado a todo e qualquer paciente independente do conhecimento de seu diagnóstico, ou seja, todo e qualquer paciente atendido deve ser considerado como potencialmente portador de uma doença infectocontagiosa transmissível pelo sangue e/ou fluidos corpóreos. A implementação e adesão às precauções padrão constituem a estratégia primária para evitar a transmissão de micro-organismos entre pacientes e profissionais. As precauções padrão serão utilizadas quando existir o risco de contato com: a) Sangue; b) Todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções com exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível; Pele com solução de continuidade; c) Mucosas. As precauções específicas são aplicadas para pacientes nos quais há suspeita ou confirma- ção de colonização ou infecção por patógenos transmissíveis e epidemiologicamente importantes, que requerem medidas de controle adicionais baseadas na forma de transmissão deste patógeno, a saber: PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 10 de 32 a) Transmissão aérea por gotículas; b) Transmissão aérea por aerossol; c) Transmissão por contato. As precauções específicas podem ser combinadas para as doenças que apresentam múlti- plas vias de transmissão. Quando adotadas, seja isoladamente ou combinadas, devem ser usadas associadas às Precauções Padrão. 3.1 TIPOS DE PRECAUÇÕES 3.1.1 PRECAUÇÕES PADRÃO As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento para todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado infecioso, in- cluindo neste momento a manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com: sangue; todos os líqui- dos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a presença ou não de sangue visível; pele com solução de continuidade (pele não íntegra) e mucosas. Higienização das mãos (HM) Realizar a HM seguindo os cinco momentos: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedi- mento asséptico, após risco de exposição a fluidos cor- porais, após contato com o paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente; Realizar com água ou solução alcoólica; Retirar adornos. Paramentação Luvas Utilizar luvas sempre que houver risco de contato com sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não ín- tegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do profissional; Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de to- car em superfícies ou contato com outro paciente, des- cartando-as; Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas entre um procedimento e outro no mesmo paciente; PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 11 de 32 Higienizar sempre as mãos antes e imediatamente após a retirada das luvas. Máscara, óculos, protetor facial Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que hou- ver risco de respingos de sangue, fluido corporal, secre- ção e excreção, com o objetivo de proteger a face do profissional; Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção late- ral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os procedi- mentos com possibilidade de respingo de material bio- lógico; A máscara cirúrgica e os óculos devem ser individuais; Retirá-los ao término do procedimento e higienizar as mãos; Descartar a máscara cirúrgica no máximo a cada 2 horas de uso contínuo; Proceder a limpeza dos óculos com água e sabão. Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto do avental com finalidade de proteção contra agentes infecciosos. Avental Utilizar avental sempre que houver risco de contato com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; Se houver risco de contato com grandes volumes de sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeá- vel; Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos; Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; Se o avental for de tecido ou impermeável, desprezá-lo no hamper (cesto); O avental quando rasgado deverá ser encaminhado para lavanderia para avaliar condições de reparo. Artigos e Equipamentos Utilizados durante o cuidado ao paciente Utilizar luvas ao removê-los e transportá-los em sacos impermeáveis fechados ou carrinhos fechados para evi- tar contaminação ambiental; Atenção para o uso inadequado de luvas. Evitar tocar nas superfícies. Ambiente Realizar rotina de limpeza e desinfecção das superfícies, que incluem camas, col- chões, grades, mobiliários do quarto, equi- pamentos, e superfícies frequentemente to- cada a cada 24 horas e entre um paciente e outro (realizado pela equipe de higieniza- ção); PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página12 de 32 Piso e parede devem receber limpeza e de- sinfecção sistemática, com água e sabão e desinfetante quaternário de amônia. Roupas Manipular as roupas do paciente e as roupas de cama com mínima movimentação; Colocar as roupas sujas no hamper; Não jogar roupas no chão. Materiais perfuro-cortantes Manusear o material com cuidado, não reencapar as agulhas, não as desconectar das seringas e não as do- brar; O descarte de agulhas, seringas e outros materiais con- taminados devem ocorrer o mais próximo possível da área onde são gerados; Descartar em recipientes rígidos e resistentes a perfu- ração, invioláveis, de acordo com a norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 13853; Seguir as orientações para montagem desses recipien- tes e não ultrapassar o limite indicado pela linha trace- jada, ou seja, 2/3 de sua capacidade. Práticas seguras na adminis- tração de medicamentos por via endovenosa, intramuscu- lar e outras Utilizar técnica asséptica ao preparar e administrar me- dicações e realizar desinfecção com álcool 70% da tampa da medicação antes de inserir a agulha dentro do frasco; Não há indicação para uso de máscara no preparo de medicações endovenosas; Não há indicação do uso de luvas de procedimento para aplicação de injeção intramuscular e subcutânea; Os frascos multidose, se possível, devem ser dedicados ao uso no mesmo paciente. 3.1.2 PRECAUÇÕES DE CONTATO Estas precauções visam prevenir a transmissão de microorganismos epidemiologicamente im- portantes a partir de pacientes infectados ou colonizados para outros pacientes, profissionais, visitan- tes, acompanhantes, por meio de contato direto (tocando o paciente e estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) ou indireto (ao tocar superfícies contaminadas próximas ao paciente ou por meio de artigo e equipamentos). Quarto privativo O paciente deve ser internado em quarto privativo ou, caso não seja possível, coorte de pacientes com a PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 13 de 32 mesma doença, respeitando a distância mínima de um metro entre os leitos; Higienização das mãos (HM) Realizar a HM seguindo os cinco momentos: antes do contato com o paciente, antes da realização de proce- dimento asséptico, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente e após o con- tato com as áreas próximas ao paciente; Realizar com água ou solução alcoólica; Retirar adornos Paramentação Luvas Utilizar luvas sempre que houver risco de contato com sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do profissional; Retirar as luvas imediatamente após o uso, an- tes de tocar em superfícies ou contato com ou- tro paciente, descartando-as; Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas en- tre um procedimento e outro no mesmo paciente; Higienizar sempre as mãos antes e imediatamente após a retirada das luvas. Máscara, óculos, protetor facial Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que houver risco de respingos de sangue, fluido corporal, secreção e excreção, com o objetivo de proteger a face do profissional; Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção late- ral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os procedi- mentos com possibilidade de respingo de material bi- ológico; Avental Utilizar avental sempre que houver risco de contato com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; Se houver risco de contato com grandes volumes de sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeá- vel; Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos; Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; Se o avental for de tecido ou impermeável, desprezá- lo no hamper (cesto); O avental quando rasgado deverá ser encaminhado para lavanderia para avaliar condições de reparo. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 14 de 32 Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto do avental com finalidade de prote- ção contra agentes infecciosos. Artigos e equipamentos utilizados durante o cuidado ao paciente Utilizar luvas ao removê-los e transportá-los em sacos impermeáveis fechados ou carrinhos fechados para evitar contaminação ambiental; Atenção para o uso inadequado de luvas. Evitar tocar nas superfícies. Ambiente Realizar rotina de limpeza e desinfecção das superfí- cies, que incluem camas, colchões, grades, mobiliários do quarto, equipamentos, e superfícies frequentemente tocada a cada 24 horas e entre um paciente e outro (re- alizado pela equipe de higienização); Piso e parede devem receber limpeza e desinfecção sis- temática, com água e sabão e desinfetante quaternário de amônia. Roupas Manipular as roupas do paciente e as roupas de cama com mínima movimentação; Colocar as roupas sujas no hamper; Não jogar roupas no chão. Materiais perfuro- cortantes Manusear o material com cuidado, não reencapar as agulhas, não desconectá-las das seringas e não dobrá- las; O descarte de agulhas, seringas e outros materiais con- taminados devem ocorrer o mais próximo possível da área onde são gerados; Descartar em recipientes rígidos e resistentes a perfu- ração, invioláveis, de acordo com a norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 13853; Seguir as orientações para montagem desses recipien- tes e não ultrapassar o limite indicado pela linha trace- jada, ou seja, 2/3 de sua capacidade Visitas As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a HM e precauções específicas. Devem procurar a equipe de enfermagem antes de entrar no quarto. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 15 de 32 O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua assistência, conforme placa abaixo. EXEMPLOS DE DOENÇAS QUE REQUEREM PRECAUÇÕES DE CONTATO INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Abscesso com drenagem não contida pelo curativo Durante a doença Bactérias multirresistentes – Colonização / infecção: solicitar avaliação da SCIH (Serviço de controle de in- fecção hospitalar) Até o tratamento da infecção e/ou após dois swabs retais negativos Clostridium difficile (Colite (diarreia) associada anti- biótico) Durante a doença Conjuntivite viral aguda Durante a doença Escabiose e Pediculose Após 24 horas da terapia eficaz PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 16 de 32 Herpes simples neonatal Durante a doença Infecção de Ferida Cirúrgica: com secreção não con- tida Durante a doença Rubéola Congênita Do início do Rush cutâneo até 7 dias Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas 3.1.3 PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS Estas precauções visam prevenir a transmissão de microorganismos por via respiratória por partículas maiores que 5 micra de pacientes com doença transmissível, geradas pela tosse, espirro e durante a fala. Essas gotículas (> 5 micra) podem se depositar à curta distância (1 a 1,5 m). Quarto Privativo O paciente deve ser internado em quarto privativo ou, caso não seja possível, coorte de pacientes com a mesma doença, respeitando a distância mínima de um metro entre os leitos; Higienização das mãos Realizar a HM seguindo os cinco momentos: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimento asséptico, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente; Realizar com água ou solução alcoólica; Retirar adornos. Máscara cirúrgica Colocar a máscara cirúrgica ao entrar no quarto do paciente; Recomenda-se que todos os profissionais usem a máscara cirúrgica independente se foram vacinados ou apresentaram a doença; Orientar o paciente a cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, utilizando lenço de papel, descartá-lo e logo após, higienizar as mãos (tosse com etiqueta); Retirar a máscara ao sair do quarto. Trocá-la no tempo máximo de um turno de trabalho Transporte do paciente para realiza- ção de exame Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de realização do exame sobre as precauções de gotícu- las; O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante todo o período em que estiver fora de seu quarto. Visitas As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a HM e uso de máscara; em caso de dúvida quanto o isolamento, entrar em contato com a equipe de en- fermagem. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 17 de 32 O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua assistência, conforme placa abaixo. EXEMPLOS DE DOENÇAS QUE REQUEREM PRECAUÇÕES COM GOTÍCULAS INFECÇÃO / CONDIÇÃO / MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Caxumba Até 9 dias após o início do edema de paró- tida Coqueluche Com terapêutica eficaz, após 5 dias do ini- cio Influenzae A, B e C Durante todo o período da doença Meningite Após 24 horas se houver terapia eficaz Rubéola Do início do Rush até 7 dias 3.1.4 PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 18 de 32 São medidas adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecção transmitida por via aérea (partículas < 5 micra), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no ambiente. Deve-se utilizar para o cuidado deste paciente, área física específica, dotada de sistema de ar com uso de filtro especial (Filtro Hepa) e pressão negativa, quando estes recursos estiverem disponíveis. Quarto Privativo O paciente deverá ser internado em quarto privativo; É necessário quarto específico para acomodação do pa- ciente, dotado de sistema de ventilação de ar especial com pressão negativa em relação às áreas adjacentes, fil- tragem de ar com filtros de alta eficiência (se o ar for central e circular em outras dependências), com seis a doze trocas de ar por horas; O ar deste quarto é considerado contaminado em relação ao dos demais, por isso o ar presente neste quarto não deve atingir o corredor; as portas e janelas devem ser mantidas fechadas, bem vedadas e a troca de ar com o ar externo ocorre periodicamente, porém o ar que sai do quarto passa por um filtro de alta eficiência (saída de ar “limpo”); Caso o hospital não possua quartos com estas caracterís- ticas (quartos com pressão negativa), manter o paciente em quarto privativo, com as portas fechadas e boa ventilação. Higienização das mãos Realizar a HM seguindo os cinco momentos: antes do contato com o paciente, antes da realização de procedi- mento asséptico, após risco de exposição a fluidos cor- porais, após contato com o paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente; Realizar com água ou solução alcoólica; Retirar adornos. Máscara tipo respirador (N95 ou PFF2) É obrigatório o uso de máscara tipo respirador (N95 ou PFF2) com eficiência de filtração de 95% de partículas com 0,3μ de diâmetro; Colocar a máscara antes de entrar no quarto, retirá-la após fechar a porta, estando fora do quarto, no corredor ou antecâmara; Verificar se a máscara está perfeitamente ajustada à face e com boa vedação; A máscara é de uso individual e deve ser trocada a cada 30 dias ou quando houver sujidades. Deve ser acondici- onada em saco plástico com identificação do nome do profissional; Homens: não podem ter barba pois esta não ajusta a más- cara e com isto perde-se a proteção; É proibido utilizá-la no paciente; PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 19 de 32 Orientar o paciente a cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, utilizando lenço de papel, descartá-lo e logo após, higienizar as mãos (tosse com etiqueta). Transporte do paciente para rea- lização de exame Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de reali- zação do exame sobre as precauções para aerossóis; O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante o transporte e todo o período em que estiver fora de seu quarto. Visitas As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a HM e uso de máscara N95; em caso de dúvida quanto ao iso- lamento, entrar em contato com a equipe de enfermagem Acompanhantes Os acompanhantes deverão utilizar máscara cirúrgica; Em relação às crianças com suspeita de tuberculose la- ríngea ou pulmonar, os reservatórios do agente podem ser os adultos contactantes que moram no mesmo domi- cílio. Dessa forma, se forem acompanhantes das crian- ças, mantê-los restritos ao quarto do paciente até a ava- liação médica dos mesmos. O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua assistência, conforme placa abaixo. EXEMPLOS DE DOENÇAS QUE REQUEREM PRECAUÇÕES PARA AEROSSOIS PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 20 de 32 INFECÇÃO / CONDIÇÃO / MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Sarampo Durante a doença Tuberculose Laríngea (suspeita ou confirmada) Resultados de 2 exames de BAAR (Ba- cilos Álcool-Ácido Resistentes) mais te- rapêutica eficaz Tuberculose Pulmonar (suspeita ou confirmada) 3 BAAR + terapêutica eficaz Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas Nos casos de pacientes com as primeiras baciloscopias positivas, manter paciente em isolamento por uma semana e reiniciar a coleta. Para pacientes com cultura positiva para Mycobaterium tuberculosis mesmo com bacilos- copia negativa manter em isolamento por 2 semanas em tratamento. 3.1.5 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO EM NEONATOLOGIA, PEDIATRIA E OBS- TETRICIA A prevenção da transmissão das infecções durante o cuidado com o recém-nascido (RN) não demanda mais medidas sofisticadas do que bons hábitos de higiene, traduzidos nas precauções padrão. As medidas adicionais de cuidados são determinadas pelo modo de transmissão do pató- geno envolvido, o número de RN infectados ou colonizados e o nível de cuidado prestado. A mai- oria das recomendações para precauções e isolamento pode ser seguida, exceto para doenças trans- mitidas pelo ar, seguindo as seguintes recomendações: Adequada proporção médico-enfermagem-paciente; Espaço entre os leitos de pelo menos 1 metro; Duas ou mais pias para HM, disponível por área, segundo Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50; Educação continuada dos profissionais sobre o modo de transmissão das infecções; Via de transmissão não sendo através do ar. Observação: Quando estas medidas não podem ser atingidas, o uso do quarto privativo é obrigatório. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 21 de 32 Incubadoras Podem ser consideradas satisfatórias para isolamento protetor limitado de neonatos, mas ocorre fácil contaminação. Não podem ser usadas como substitutos para quarto privativo, princi- palmente em casos de doenças de transmissão respiratória, já que filtram o ar que entra, mas não o que é eliminado para o ambiente. O sistema de corte em RN pode ser empregado, especialmente em casos suspeitosou con- firmados de surtos. Além da separação dos grupos de RN, deve-se também garantir o coorte de funcionários, evitando que um mesmo funcionário preste assistência a mais de um grupo de RN. Sempre que possível colocar o RN junto com a mãe, mesmo sob precauções. 3.1.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS Paramentação Luvas Devem-se usar luvas quando manusear placenta ou neonato até quando o sangue ou líquido amniótico tenham sido removidos da pele do neonato; Luvas estéreis devem ser usadas durante partos e to- dos os procedimentos invasivos realizados tanto na área de obstetrícia como de cuidados neonatais. Máscara, óculos, protetor facial Gorros, máscaras devem ser usadas durante certos procedimentos cirúrgicos, incluindo a cateterização de vasos umbilicais; Cabelos longos devem ser presos de forma que não toquem o neonato ou os equipamentos durante os cuidados ou exame com RN. Avental Aventais ou capotes não são necessários para pro- fissionais regulares no berçário ou Unidade de Te- rapia Intensiva (UTI neonatal, uma vez que ade- quada HM seja reforçada rigorosamente, exceto em casos de precauções específicas; Quando neonato receber cuidados fora do leito (colo), o profissional deve usar avental de mangas longas, descartando-os após ou mantido para uso exclusivo para cuidados com este RN. Se for usado um avental para cada RN, os aventais de- vem ser mudados a cada troca de plantão. Acomodação dos pacientes Acomodação de um RN infectado ou com suspeita de infecção depende do número de RN infectados ou colonizados, tipo de infecção, estado e manifesta- ções clínicas do RN, fonte e possíveis formas de transmissão, do tipo de cuidado requerido, espaço e PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 22 de 32 áreas disponíveis, proporção do número de profissi- onais de enfermagem e tamanho e tipo de serviço; Cultura de vigilância de rotina dos RN não é reco- mendada. 3.1.7 SITUAÇÕES ESPECIAIS Visita dos irmãos Antes da visita, o profissional deve en- trevistar os pais para obter informações sobre o estado de saúde de cada irmão; Não deve ser permitida a visita de ne- nhuma criança com febre ou sintomas de doença aguda, tais como infecção de via aérea superior ou gastroenterite; A visita de irmão que foi recentemente exposto a doença transmissível (ex: va- ricela) também não deve ser permitida; A criança deve realizar a HM e ser su- pervisionada pelos pais ou responsável adulto. Saúde ocupacional Funcionários das equipes da obstetrícia, berçário, neonatologia e pediatra devem apresentar imunidade para sarampo, ru- béola, caxumba, varicela, hepatite B, coqueluche, tétano, difteria e tubercu- lose; Funcionários em contato com RN de- vem informar a chefia imediata infec- ções ativas, impossibilidade para ade- quada HM e outras condições. Decisões sobre o afastamento devem ser tomadas com base individual; A transmissão de herpes simples de pes- soas infectadas para RN é rara; A aquisição de infecção por Citomega- lovírus (CMV) através de contato com RN portador é prevenida através da ade- são das precauções padrão. Mulheres grávidas e em idade fértil que trabalham em unidades neonatais devem ser acon- selhadas sobre o risco relativamente baixo de exposição. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 23 de 32 Tabela 1 – DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E RECOMENDAÇÕES PARA ALEI- TAMENTO MATERNO NA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DOENÇA/AGENTE ALEITAMENTO HIV (Vírus da Imunodefici- ência Humana) soropositivo Contraindicado Sífilis Permitido se mãe tratada (no mínimo de 24 horas após pe- nicilina) e ausência de lesões Toxoplasmose Sem contraindicações Citomegalovirose Contraindicado para recém-nascido -nascido pré-termo (RNPT) < 32 semanas, filhos de mães com infecção aguda Rubéola Sem contraindicações Varicela ou Herpes Zoster Permitido se a mãe sem lesões de pele ativas (com vesícu- las). Caso existam lesões, o leite pode ser ordenhado e ofe- recido ao RN Tuberculose pulmonar ou larín- gea Permitido se a mãe usar máscara cirúrgica e RN receber Isoniazida Herpes simples Permitido se não houver lesões ativas na mama. O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN Vírus da hepatite B Permitido se o RN usar a HBIG (Imunoglobulina humana específica anti-hepatite B) mais vacina. Não é necessário es- perar administração para iniciar o aleitamento materno Vírus da hepatite C Discutir com a mãe risco-benefício da amamentação Hanseníase Contraindicado na forma virchowiana e menos de 3 meses de Dapsona ou três semanas com Rifampicina Vírus T-linfotrópico humano (HTLV) Contraindicado Doença de Chagas Contraindicado na fase aguda PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 24 de 32 Tabela 2 – PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO: BINÔMIO MÃE-RN INFECÇÃO MATERNA TIPO DE PRECAUÇÃO DURAÇÃO ACOMODAÇÃO Diarréia por Shigella, Escherichia coli, 0157H7, rotavírus, Hepatite A Padrão ou contato, se incontinente Até a cura Mãe em enfermaria Endometrite (infec- ção de ferida cirúr- gica) Padrão ou contato, se drenagem não contida ou hábitos higiênicos precários Até a cura Binômio (Mãe - RN) Em enfermaria Mastite (drenagem purulenta intensa), Estreptococcias, estafilococias cutâ- neas Padrão ou contato, se drenagem não contida Até 24 horas de trata- mento Binômio (Mãe - RN) Em enfermaria Infecção por micror- ganismo multidrogaresistente (MR) Contato Durante a internação Binômio (Mãe - RN) Em enfermaria Estreptococcias (via aéreas) Gotículas Até 24 horas de trata- mento Mãe em enfermaria Pneumonia por Haemophilus influen- zae tipo B, Neisseria meningitis, Streptococcus pneu- moniae MR Padrão e gotículas Até 24 horas de trata- mento Mãe em enfermaria Sarampo Aerossol Até 4 dias após o iní- cio Mãe em quarto privativo Tuberculose Aerossol Até 3 baciloscopias negativas Mãe em quarto privativo Varicela ou Herpes Zoster Aerossol + Contato Até secarem as Lesões Mãe em quarto Privativo PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 25 de 32 TABELA 3 – PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO NA UNIDADE DE NEONATOLOGIA E PEDIATRIA CONDIÇÃO PRECAUÇÕES DURAÇÃO OBSERVAÇÃO Toxoplasmose Padrão Durante toda a internação Rubéola congênita Contato Durante toda a internação Citomegalovirose Padrão Durante toda a internação O paciente pode ser infectante durante todo o primeiro ano de vida, principal- mente nos primeiros seis meses Herpes simples Contato Até a cura das lesões Sífilis, se mucocutâ- nea Padrão Contato Durante toda a internação. Até 24 horas de trata- mento Bactérias MR Contato Durante toda a internação Avaliar coorte de co- lonização e infecta- dos Impetigo, abscesso e úlcera drenante, úl- cera infectada Padrão Até a cura das lesões Precauções de con- tato se lesões disse- minadas ou drenagem não contida Tuberculose Aerossol Até 3 baciloscopias nega- tivas Criança e mãe em quarto privativo e mãe usando máscara cirúrgica e restrita ao isolamento RN de mãe portadora de Hepatite B Padrão Durante toda a internação RN de portadora de HIV PadrãoDurante toda a internação Meningite: Hemophi- lus influenzae tipo B, Neisseria meningiti- dis Gotículas Até 24 horas de trata- mento As incubadoras não são meios seguros de impedir a disseminação. Manter em quarto privativo, se houver PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 26 de 32 Enterocolite necrotisante Padrão Durante toda a internação Precauções de con- tato em caso de surto Conjuntivite por cla- mídia, por gonoco- cos, e outras bacté- rias. Padrão Durante toda a internação Se bactéria MR, pre- cauções de contato por toda a internação Viroses respiratórias: Sincicial respiratório, Adenovírus, Parainfluenza Contato Durante a infecção Em unidades com presença de casos de displasia bronco - pulmonar são neces- sárias estratégias de controle de transmis- são. Rotavírus Contato Durante toda a internação Infecções fúngicas Padrão Durante toda a internação Listeriose Padrão Durante toda a internação 4. PRECAUÇÕES PARA MICROORGANISMOS MULTIRRESISTENTES A resistência microbiana é um fenômeno mundial, que ocorre de forma natural, na qual os microrganismos vem desenvolvendo resistência a maior parte dos antimicrobianos, que eram indicados para o seu tratamento. As bactérias são consideradas MR observando critérios epidemiológicos, clínicos e laborato- riais. Um microrganismo multirresistente (MR) também pode ser introduzido no ambiente hospitalar através da admissão de um novo paciente colonizado e/ou infectado, proveniente da comunidade ou, mais frequentemente, proveniente de outra instituição. A identificação precoce dos pacientes colonizados e/ou infectados por MR é primordial para evitar a disseminação destes agentes. Quando houver a suspeita de colonização e/ou infecção por MR, devem ser instituídas de imediato, barreiras de precauções. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 27 de 32 Segue abaixo a lista de microorganismos multirresistentes que devem ser isolados: 5. CULTURAS DE VIGILÂNCIA Culturas de vigilância são as culturas coletadas no momento da admissão, ou o mais rápido possível, de pacientes com risco de estarem colonizados por microorganismos multirresistentes. Realizar cultura de vigilância no momento da admissão (para neonatos e pacientes pediátricos - swabs nasal, retal e inguinal; para pacientes adultos – swabs nasal e inguinal, ambos em meio de transporte) de todos os pacientes vindos de outra instituição de saúde que tenham permanecido na mesma mais de 24 horas, bem como aqueles vindos de asilos e home care que tenham usado anti- biótico nos últimos seis meses. No anexo B, encontra-se o fluxograma desta instituição para cultura de vigilância. a) Caso o paciente venha com dispositivo invasivo (sonda vesical de demora, tubo oro tra- queal e traqueostomia) deverá sempre que possível, ser acrescentada a de vigilância do dispositivo, com exceção de cateter venoso central sem sinal flogístico. b) Hemocultura não é considerada, de rotina, cultura de vigilância. PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 28 de 32 c) Realizar coleta de secreção de ferida operatória, caso o paciente apresente sinais de in- fecção em sítio cirúrgico. d) Pacientes vindos de outras unidades hospitalares devem permanecer sob precauções de contato até que se tenha o resultado negativo das culturas de vigilância. ANEXOS A. COMO RETIRAR OS EPIs: PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 29 de 32 B. FLUXOGRAMA PARA CULTURA DE VIGILÂNCIA PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 30 de 32 REFERÊNCIAS 1. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (APECIH). Precauções e Isolamento. 2ª. ed. São Paulo: APECIH, 2012. FER- NANDES, A. T., FERNANDES, M. O. V., RIBEIRO FILHO, N. 2 Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. OLIVEIRA, A. C. Infecções Hospitalares: Epidemiologia, Prevenção e Controle. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 3 Medidas de Precaução para Prevenção de Infecção Hospitalar. Procedimento Operacional Padrão. POP/CCIH/005/2015/HULW 4 Protocolo Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar/09/2017. Precauções e Isolamento. Versão 1.0. Hospital de Cl 5 RODRIGUES, E. Ap. C., RICHTMANN, R. IRAS: Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Orientações Práticas. São Paulo: SARVIER, 2008. 6 SIEGEL, J.D., RHINEHART, E., JACKSON, M., CHIARELLO, L. and the Healthcare Infection Control Pratices Advisory Committee. 2007 Guideline for Isolation Precau- tions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings.Disponível em: http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/isolation2007.pd http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/isolation2007.pd PRO/SVSSP.SCIRAS/006/2019 Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde Versão 1.0 Página 31 de 32 ELABORAÇÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO DO PROTOCOLO DE MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR Elaboração Data: ____/____/________ Joyce Letice Barros Gomes (Enfermeira do SCIRAS) Maria Raquel dos A. S. Guimarães (Médica do SCIRAS) Talita Coelho de Barros Almeida (Enfermeira do SCIRAS) Tereza Carolina Santos Cavalcante (Enfermeira do SCIRAS) Revisão Data: ____/____/________ Dilma Teixeira de Oliveira Canuto Chefe do Setor de Vigilância e Segurança do Paciente Aprovação Data: ____/____/________ Manoel Álvaro de Freitas Lins Neto Gerente de Atenção à Saúde Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote "C", Edifício Parque Cidade Corporate, Torre "C", 1° pavimento, Asa Sul Brasília - Distrito Federal - 70308-200 Telefone: (61) 3255-8900
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