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Métodos deMétodos de melhoramentomelhoramento Fundações de SOLOSde SOLOS DAVI BARBOSA DA COSTA FRANCISCO CARLOS LOPES DE LIMA JÚNIOR LIVIA STEFANNY LAURENTINO DE MOURA LUCAS GONÇALVES BESERRA SILVANA FERREIRA DE FRANÇA Métodos deMétodos de melhoramento de solosmelhoramento de solos 44 Métodos deMétodos de melhoramento demelhoramento de solossolos Será apresentado: PRÉ-CARGA1 A pré-carga consiste na aplicação no terreno de uma carga igual ou superior à que produzirá em serviço a estrutura que está prevista para o terreno, provocando a sua consolidação. TIPOS DE SOLO solos com coesão PRÉ-CARGA1 Exemplo: argila "Durante a consolidação, a água, o índice de vazios e o coeficiente de permeabilidade diminuem, incrementando a resistência ao corte e a resistência à penetração" • resistência ao corte; • módulo de deformação média; • coeficiente de consolidação Para projetar este método de melhoramento do solo, é necessário estimar (através de ensaios em campo), para além da umidade e densidade do terreno, os seguintes parâmetros: PRÉ-CARGA1 PRÉ-CARGA- Requisitos1 O espaço requerido para a aplicação deste método é bastante importante São necessários mais de 10 m à volta de toda a periferia do terreno a tratar. Outro requisito importante é a disponibilidade do material de aterro, em que o mais adequado é o granular. O clima e a hidrologia deve ser considerados ao planejar e executar essa técnica Afim de garantir que as cargas aplicadas não cause danos adicionais ao solo Evitar aplicar esse método durante o período de chuvas Pedra Areia Terra extensômetros pressômetros. PRÉ-CARGA- execução1 O método mais comum neste tipo de tratamento é através da colocação de aterros sobre o terreno a melhorar, durante um certo período de tempo. Uma vez alcançada a consolidação, o material deve ser retirado com meios auxiliares, procedendo-se à continuação da obra, considerando que as deformações do terreno serão admissíveis. Aterro Monitoramento da compressão Uma variante eficaz deste método é a colocação de drenos verticais de modo a acelerar a técnica da pré-carga. PRÉ-CARGA- execução1 Geodrenos ou drenos verticais PRÉ-CARGA- execução1 O processo consiste na implantação de fitas drenantes no terreno e na aplicação de cargas (aterros) que posteriormente precisam ser removidas. Por drenos verticais entendem-se as colunas verticais de material permeável instalados em solos compressíveis, que expulsam a água durante a consolidação INJECÇÕES 2 Introdução: As injecções têm grande importância, sobretudo em obras hidráulicas e subterrâneas. Com este método, introduz-se no terreno, a pressão e caudal regulados, um material que melhora as características resistentes, reduz a deformabilidade e diminui a permeabilidade. INJECÇÕES 2 Como é uma técnica que visa preencher vazios, visando a estabilização do solo, é de suma importância realizar sondagem. INJECÇÕES 2 Como funciona? O material de injecção mantém-se em movimento com a pressão de injecção até alcançar o raio pretendido. INJECÇÕES 2 A pressão e o raio devem ser limitados; É necessário que o material não endureça durante a operação; O material deve ser capaz de retirar a água existente nas fracturas do terreno sem que se produza a diluição do material de injecção. 1. 2. 3. Cuidados: INJECÇÕES 2 Principais Aplicações: 1 Melhorar o apoio das fundações existentes; . Construir barreiras ou elementos rígidos em torno do edifício para evitar deslocamentos horizontais em escavações próximas. . 2 INJECÇÕES 2 PARÂMETROS O tipo de injecção a utilizar e a forma da aplicação dependem fundamentalmente da permeabilidade e natureza do terreno Na execução de uma injecção, há 4 parâmetros cuja determinação deve ser feita com detalhe: • viscosidade da calda de injecção; • pressão de injecção; • raio efectivo; • tempo de injecção. INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO O equipamento a utilizar está diretamente relacionado com o tipo de calda a injectar. O equipamento para a furação poderá ser o mesmo que é utilizado para a furação das ancoragens A furação poderá ser executada à percussão e/ou rotação. FURAÇÃO Os doseadores volumétricos ou ponderadores que deverão permitir a realização das misturas previstas com a precisão desejável. Doseadores INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES devem ser de grande velocidade de rotação, do tipo “coloidal”, de alta turbulência. A calda é então sujeita a escoamento de grande velocidade, onde os grãos são submetidos a uma ação violenta de desagregação quando entram na zona de cavitação. Misturadoras INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES Os agitadores são aparelhos intermédios entre o misturador e a bomba que dá o abastecimento contínuo do furo, de modo que a injecção possa ocorrer de modo contínuo Agitadores INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES De pistão ( mais corrente) A tipo parafuso (de fraca potência), a de seringa (quando se necessita de pressão elevada e as quantidades a injectar são pequenas) a de membrana a centrífuga Bomba de injecção Devem permitir regular a pressão e o débito com precisão desde o zero até ao máximo autorizado. INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES Os manómetros estão normalmente situados junto à conduta de injecção. Estes instrumentos devem ser calibrados frequentemente no decurso das operações de injecção de modo a haver suficiente precisão de leitura Manómetros INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES O circuito é constituído por tubos que estão encarregues de transportar o fluído. As linhas de circulação podem ser com ou sem retorno. Circuito de injecção INJECÇÕES 2 EQUIPAMENTO INJECÇÕES Os obturadores utilizados para a injecção, deverão assegurar eficazmente a estanqueidade do troço do furo que isolam e às pressões máximas admitidas. Os obturadores poderão ser pneumáticos ou mecânicos. Obturadores INJECÇÕES 2 PARÂMETROS As caldas mais empregues nas injecções são à base de cimento INJECÇÕES 2 PARÂMETROS O êxito de uma injecção é dependente das propriedades do material de injecção. CLASSIFICAÇÃO: Suspensões instáveis: são, em geral, misturas de cimento com a água, não homogéneas, salvo quando se mantêm em agitação Suspensões estáveis: caldas obtidas a partir de uma mistura em água de uma combinação de cimento e argila ou de bentonite e, eventualmente, aditivos; não apresentam decantação apreciável durante as operações de injecção; Líquidas: constituídas por produtos químicos, resinas, hidrocarbonetos, etc.. INJECÇÕES 2 PROCESSO DE EXECUÇÃO Assim como a escolha do tipo de calda para cada injecção, o método de injecção depende da densidade de fissuração e grau de abertura das fissuras. Como regra geral, deve procurar-se, com a injecção da primeira fase, transformar as rochas de fissuras muito abertas em rochas de fissuração fina, e depois tratar desta. INJECÇÕES 2 MÉTODOS DE EXECUÇÃO Quando se trata de fissuras finas, a separação entre furos é superior a 10 mm ou quando se usam altas pressões de injecção, a injecção deve realizar-se por troços. OBJETIVOS : O objectivo é proporcionar maior controlo da área tratada. INJECÇÕES 2 MÉTODOS DE EXECUÇÃO As primeiras injecções são normalmente precedidas de ensaios de água de modo a que se conheça a permeabilidade do maciço a tratar. A permeabilidade condiciona o tipo de calda, a sua dosagem e a pressão. INJECÇÕES 2 INJECÇÃO POR TROÇO: A injecção por troços pode-se executar com os seguintes métodos: • injecção descendente; • injecção ascendente. INJECÇÕES 2 INJECÇÕES DESCENDENTES Este método é mais vantajoso em certos aspectos, tais como nos casos em que as condições do maciço não permitam a sustentação das paredes do furo e, consequentemente, o avanço das perfurações. INJECÇÕES 2 INJECÇÃO EM TROÇOS ASCENDENTE Este é mais simples e económico. O furo é feito de uma vez só, até à sua profundidade máxima, limpo e submetido ao ensaio de água. Em seguida, executa-sea primeira injecção. Instala-se o obturador na segunda zona de injecção e realiza-se a injecção. Este processo deve ser repetido até atingir a parte superior do furo. INJECÇÕES 2 INJECÇÃO EM SÉRIE: As injecções em série são utilizadas quando se injectam ao mesmo tempo grupos de 5 a 10 furos, com os ensaios de absorção de água e injecções em simultâneo. Esta técnica é normalmente utilizada em injecções em camadas superficiais. A vantagem deste procedimento é a possibilidade de se criarem vias de comunicação entre os furos INJECÇÕES 2 INJECÇÕES 2 Injecções pelo método do fecho espaçado (split-spacings) : O procedimento mais comum para a execução de cortinas de impermeabilização, onde a técnica das injecções é bastante utilizada, é a realização de injecções de fecho espaçado INJECÇÕES 2 Injecções pelo método do fecho espaçado (split-spacings) : O comprimento dos furos é normalmente definido em obra de acordo com o resultado dos ensaios de absorção de água. No entanto, é sempre definido um comprimento mínimo em projecto que é acertado em obra face aos resultados obtidos nos furos exploratórios. INJECÇÕES 2 Tipos de injecção • Injecções de impregnação ou colmatação; • Injecções de compactação ou por deslocamento; • Injecções por fracturação hidráulica; INJECÇÕES 2 IMPREGNAÇÃO Baseiam-se no preenchimento dos poros ou fracturas com o material injectado, sem produzir praticamente mudanças no volume ou na estrutura inicial do terreno. A sua finalidade é tornar o terreno com maior resistência e coesão e controlar o fluxo de água. Estas injecções estão limitadas a solos com permeabilidade superior a 10-5 m/s quando as caldas utilizadas são à base de silicatos ou cimento e superior a 10-6 m/s nos casos em que a calda utilizada é constituída por resinas INJECÇÕES 2 COMPACTAÇÃO As injecções de compactação consistem na introdução no terreno de uma argamassa plástica a elevadas pressões e em zonas pontuais (criando um bolbo) que, devido à sua viscosidade, desloca o terreno sem penetrar nele, permitindo densificar solos soltos, moles ou perturbados. INJECÇÕES 2 FRACTURAÇÃO Na técnica de injecção por fracturação hidráulica, o terreno é fracturado deliberadamente através da injecção a elevada pressão de um fluido estável à base de cimento. A injecção forma lentes de calda cujo objectivo é o preenchimento dos vazios e a consolidação localizada do terreno, para constituírem barreiras horizontais impermeáveis. INJECÇÕES 2 JET-GROUTING Das técnicas indicadas, o Jet-Grouting é a mais recente. Foi desenvolvida basicamente em resultado da necessidade de se tratarem todos os tipos de solo, desde o cascalho à argila, e em locais em que a utilização de caldas à base de produtos químicos é restringida por motivos ambientais ou em que não possam ocorrer movimentos resultantes da implementação da técnica. INJECÇÕES 2 INJECÇÕES 2 ANOMALIAS As anomalias mais frequentes são as ressurgências à superfície do terreno. Outra anomalia que poderá acontecer é a forte absorção de calda espessa sem que a pressão mostre tendência a subir. INJECÇÕES 2 CONTROLE DE QUALIDADE E LIMITAÇÕES O acompanhamento dos resultados é muito importante em todo o processo, pois tem a finalidade de controlar a eficácia do próprio método assim como reajustar os parâmetros do mesmo, caso seja necessário Conforme referido, deverão ser feitos ensaios de permeabilidade de água antes e depois do tratamento. VIBROCOMPACTAÇÃO3 Esta designação define vários métodos de melhoramento e reforço do terreno em profundidade, baseados na compactação produzida por vibrações geradas por um equipamento que se introduz no solo. A vibroflutuação permite compactar, mesmo a profundidades superiores a 30 m, os solos granulares sem coesão (areias, seixos, calhaus, certos aterros, etc.). As colunas de brita são utilizadas para melhorar os solos de fraca consistência (areias siltosas, siltes, siltes argilosos, argilas, etc.) e aterros heterogéneos. O primeiro vibrador foi da empresa alemã Keller, patenteado em 1934, após isso desenvolveram-se novos modelos que possibilitam executar uma gama muito vasta de processos de fundação e melhoramento de solos. As primeiras aplicações foram feitas em depósitos de areias soltas. Entretanto, têm sido aplicados diferentes procedimentos de trabalho segundo o tipo de terreno a tratar, sendo a vibroflutuação e a vibrosubstituição (ou colunas de brita) variantes desta técnica. objetivosobjetivos VIBROCOMPACTAÇÃO3 • aumento da capacidade de carga do terreno; • redução dos assentamentos; • aceleração do processo de consolidação; • aumento da estabilidade em relação ao deslizamento; • diminuição do risco de liquefacção. VIBROFLUTUAÇÃOVIBROFLUTUAÇÃO VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITACOLUNAS DE BRITA A vibroflutuação é um método que consiste na compactação produzida por vibrações geradas por um equipamento introduzido no solo e é destinado a resolver um grande número de problemas ligados à baixa compacidade do terreno granular. A principal vantagem deste método é conseguir uma maior capacidade de carga, reduzindo os assentamentos produzidos por cargas verticais. Para além desta vantagem, apresenta outras, nomeadamente alterações da permeabilidade do terreno e redução do risco de liquefacção. As colunas de brita constituem um método de melhoramento dos terrenos com coesão mediante a rigidificação que produz a introdução de colunas de brita em orifícios criados por um vibrador ou por equipamentos usuais das estacas. Os solos com coesão têm frequentemente uma capacidade de carga insuficiente. No entanto, desde que esses solos sejam constituídos por mais de 10 a 15% de silte e argila, podem ser melhorados através de colunas de brita. Esta técnica é também aplicável em aterros não evolutivos, tais como entulhos de construções, escórias ou aterros heterogéneos. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃOVIBROFLUTUAÇÃO VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃOVIBROFLUTUAÇÃO A vibroflutuação baseia-se no facto de as partículas dos solos sem coesão poderem ser reordenadas por meio de vibrações . A vibração permite que as partículas se depositem por gravidade de uma forma mais compacta até que se alcance a densidade desejada. Este processo actua através do aumento da compacidade in-situ, ou seja, pela redução da porosidade. A sua aplicação conduz não à criação de elementos portantes localizados, mas sim ao aumento da capacidade de carga do solo como um todo. Em função da natureza e da intensidade das cargas a transmitir pelo solo, usualmente, aEm função da natureza e da intensidade das cargas a transmitir pelo solo, usualmente, a vibroflutuação é aplicada em pontos de uma malha regular de triângulos equiláteros, ainda quevibroflutuação é aplicada em pontos de uma malha regular de triângulos equiláteros, ainda que possa ser também numa malha quadrada. A razão é que para uma mesma intensidade de pontospossa ser também numa malha quadrada. A razão é que para uma mesma intensidade de pontos por unidade de área, a distância ao ponto mais desfavorável (centro dos triângulos ou quadrados) épor unidade de área, a distância ao ponto mais desfavorável (centro dos triângulos ou quadrados) é menor no caso de uma malha triangular. Este facto torna-se relevante visto que a eficácia do métodomenor no caso de uma malha triangular. Este facto torna-se relevante visto que a eficácia do método decresce com a distância ao ponto de aplicação.decresce com a distância ao ponto de aplicação. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Estudos ao ProjetoVIBROFLUTUAÇÃO - Estudos ao Projeto Através dos dados do terreno e ensaios SPT,Através dos dados do terreno e ensaios SPT, podem comparar-se as diferentes compacidadespodem comparar-se as diferentes compacidades para as diferentes malhas propostas. Serápara as diferentes malhas propostas. Será executada com a malha que tiver menorexecutada com a malha que tiver menor número de aplicações por unidade de área quenúmero de aplicações por unidadede área que cumpra as condições de densificaçãocumpra as condições de densificação especificadas.especificadas. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e ExecuçãoVIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e Execução O equipamento utilizado naO equipamento utilizado na vibroflutuação é constituídovibroflutuação é constituído essencialmente por umessencialmente por um vibrador suspenso por umavibrador suspenso por uma grua e um sistema de injecçãogrua e um sistema de injecção de ar ou água. No extremode ar ou água. No extremo inferior, o vibrador éinferior, o vibrador é constituído por um tubo deconstituído por um tubo de aço, que dispõe de um motoraço, que dispõe de um motor cilíndrico e de uma massacilíndrico e de uma massa excêntrica que gira em tornoexcêntrica que gira em torno de um eixo vertical.de um eixo vertical. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e ExecuçãoVIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e Execução Penetração do vibradorPenetração do vibrador Passos de execução:Passos de execução: O vibrador é introduzido no terreno até à profundidade indicada através do seuO vibrador é introduzido no terreno até à profundidade indicada através do seu peso próprio e da vibração facilitada por um fluido de injecção, geralmentepeso próprio e da vibração facilitada por um fluido de injecção, geralmente água sob pressão. O tempo de penetração é fundamentalmente dependenteágua sob pressão. O tempo de penetração é fundamentalmente dependente das características de resistência do solo, do peso do vibrador, dos seusdas características de resistência do solo, do peso do vibrador, dos seus parâmetros de vibração, e da pressão do jacto de água na ponta inferior.parâmetros de vibração, e da pressão do jacto de água na ponta inferior. A compactação do terreno faz-se durante a extração do vibrador, queA compactação do terreno faz-se durante a extração do vibrador, que é retirado com uma determinada velocidade. Durante esta fase, fecha-é retirado com uma determinada velocidade. Durante esta fase, fecha- se a saída inferior da água, que passa a ser injetada por ponteiras,se a saída inferior da água, que passa a ser injetada por ponteiras, viradas para baixo, dispostas ao longo do corpo do vibrador e comviradas para baixo, dispostas ao longo do corpo do vibrador e com pequeno caudal, para ajudar a introdução e descida da areia para apequeno caudal, para ajudar a introdução e descida da areia para a zona vibrante, ao mesmo tempo que facilita o rearranjo dos grãos,zona vibrante, ao mesmo tempo que facilita o rearranjo dos grãos, como que lubrificando as zonas de contacto entre eles.como que lubrificando as zonas de contacto entre eles. O tempo de extração e compactação pode variar de cerca de 1 minutoO tempo de extração e compactação pode variar de cerca de 1 minuto por metro, em areias limpas, a 8 minutos, em terrenos finos muitopor metro, em areias limpas, a 8 minutos, em terrenos finos muito siltosossiltosos VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e ExecuçãoVIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e Execução CompactaçãoCompactação Passos de execução:Passos de execução: VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e ExecuçãoVIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e Execução CompactaçãoCompactação Passos de execução:Passos de execução: À volta do vibrador forma-se uma depressão cónica que se vaiÀ volta do vibrador forma-se uma depressão cónica que se vai preenchendo quer com solo selecionado, quer com solo local.preenchendo quer com solo selecionado, quer com solo local. Dependendo da compacidade inicial, pode atingir-se um volume deDependendo da compacidade inicial, pode atingir-se um volume de material de cerca de 10% do volume de solo a tratar. A repetição domaterial de cerca de 10% do volume de solo a tratar. A repetição do processo em pontos sucessivos, numa malha predeterminada, permiteprocesso em pontos sucessivos, numa malha predeterminada, permite alcançar a consolidação do terreno previsto.alcançar a consolidação do terreno previsto. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e ExecuçãoVIBROFLUTUAÇÃO - Equipamentos e Execução VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROFLUTUAÇÃO - Controlo de qualidade eVIBROFLUTUAÇÃO - Controlo de qualidade e limitaçõeslimitações Os ensaios devem ser realizados nos pontos centrais das malhas, ou seja, nosOs ensaios devem ser realizados nos pontos centrais das malhas, ou seja, nos pontos mais desfavoráveis. Os ensaios mais indicados, são os ensaios depontos mais desfavoráveis. Os ensaios mais indicados, são os ensaios de reconhecimento geotécnico, por exemplo, os SPT.reconhecimento geotécnico, por exemplo, os SPT. O parâmetro mais determinante para a viabilidade da vibroflutuação é aO parâmetro mais determinante para a viabilidade da vibroflutuação é a existência de finos. A partir de cerca de 15% de finos, o tratamento é pouco eficaz,existência de finos. A partir de cerca de 15% de finos, o tratamento é pouco eficaz, recorrendo-se a outros tipos de tratamento, como por exemplo, arecorrendo-se a outros tipos de tratamento, como por exemplo, a vibrosubstituição- colunas de brita.vibrosubstituição- colunas de brita. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITAVIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA A técnica baseia-se na execução de inclusões flexíveis comA técnica baseia-se na execução de inclusões flexíveis com módulo de deformabilidade elevado, sem coesão e commódulo de deformabilidade elevado, sem coesão e com grande capacidade de drenagem, que, através dagrande capacidade de drenagem, que, através da concentração e redistribuição das cargas, aumentam aconcentração e redistribuição das cargas, aumentam a capacidade de carga do solo e diminuem os assentamentos,capacidade de carga do solo e diminuem os assentamentos, isto é, a diferença de rigidez entre as colunas e o solo provocaisto é, a diferença de rigidez entre as colunas e o solo provoca uma redistribuição das tensões aplicadas e uma concentraçãouma redistribuição das tensões aplicadas e uma concentração destas sobre as colunas. Assim, é aumentada a resistência dodestas sobre as colunas. Assim, é aumentada a resistência do conjunto diminuindo os assentamentos. Além da redução dosconjunto diminuindo os assentamentos. Além da redução dos assentamentos, as colunas de brita constituem óptimosassentamentos, as colunas de brita constituem óptimos drenos verticais que aceleram a consolidação do solo aodrenos verticais que aceleram a consolidação do solo ao favorecer a dissipação dos excessos de pressão intersticialfavorecer a dissipação dos excessos de pressão intersticial criados.criados. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - ProjetoProjeto Enquanto que a avaliação da vibroflutuação se faz facilmenteEnquanto que a avaliação da vibroflutuação se faz facilmente por ensaios de penetração, a das colunas de brita pode implicarpor ensaios de penetração, a das colunas de brita pode implicar a necessidade de ensaios de carga in-situ. O objectivo, aquandoa necessidade de ensaios de carga in-situ. O objectivo, aquando do projecto das colunas de brita, é chegar a um equilíbrio entredo projecto das colunas de brita, é chegar a um equilíbrio entre as pressões activas, que provêm da coluna solicitada, e asas pressões activas, que provêm da coluna solicitada, e as pressões passivas que o solo circundante é capaz de suportar,pressões passivas que o solo circundante é capaz de suportar, ou seja, encontrar um equilíbrio entre a carga da coluna e o soloou seja, encontrar um equilíbrio entre a carga da coluna e o solo circundante, tendo em conta as dimensões da coluna, ascircundante, tendo em conta as dimensões da coluna, as características do terreno e a sobrecargacaracterísticas do terreno e a sobrecarga A disposição em planta e oA disposição em planta e o espaçamento das colunas dependemespaçamento das colunas dependem da estrutura que vai apoiar sobre oda estrutura que vai apoiar sobre o terreno, do tipo de solo e dosterreno, do tipo desolo e dos assentamentos admissíveis. Emassentamentos admissíveis. Em geral, para cargas uniformementegeral, para cargas uniformemente distribuídas (terraplanagens,distribuídas (terraplanagens, depósitos, etc.) a distribuição maisdepósitos, etc.) a distribuição mais apropriada é a triangular, tal como:apropriada é a triangular, tal como: d - diâmetro da coluna, normalmente entre 0.6 a 1.2 m;d - diâmetro da coluna, normalmente entre 0.6 a 1.2 m; D - espaçamento entre colunas, normalmente entre 1 a 3 m.D - espaçamento entre colunas, normalmente entre 1 a 3 m. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - ProjetoProjeto No caso de cargas concentradas (sapatas corridas ou isoladas), a malha das colunas adapta-se àNo caso de cargas concentradas (sapatas corridas ou isoladas), a malha das colunas adapta-se à superfície de apoio das fundações da estrutura, com espaçamentos menores do que ossuperfície de apoio das fundações da estrutura, com espaçamentos menores do que os indicados para as cargas uniformemente distribuídas. Estes espaçamentos podem ir de 2 a 3 m.indicados para as cargas uniformemente distribuídas. Estes espaçamentos podem ir de 2 a 3 m. Quanto à profundidade das colunas, pode chegar de 20 até 30 m.Quanto à profundidade das colunas, pode chegar de 20 até 30 m. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Equipamentos e ExecuçãoEquipamentos e Execução As colunas de brita são em geral executadas com um vibrador “trémie” queAs colunas de brita são em geral executadas com um vibrador “trémie” que tem, na sua extremidade superior, um crivo e uma tremonha para atem, na sua extremidade superior, um crivo e uma tremonha para a alimentação da brita. Para operar com este vibrador, têm que se utilizaralimentação da brita. Para operar com este vibrador, têm que se utilizar gruas especiais que permitem ativar a penetração do vibrador no solo. Agruas especiais que permitem ativar a penetração do vibrador no solo. A brita a utilizar deve ser arredondada e com granulometria uniforme, combrita a utilizar deve ser arredondada e com granulometria uniforme, com dimensões entre 25 e 50 mm.dimensões entre 25 e 50 mm. a brita é conduzida directamente ao orifício de saída localizado naa brita é conduzida directamente ao orifício de saída localizado na ponta do vibrador, o que assegura a continuidade da coluna;ponta do vibrador, o que assegura a continuidade da coluna; a compactação faz-se só numa passagem;a compactação faz-se só numa passagem; não existe o risco de desabamento da furação em solos instáveis;não existe o risco de desabamento da furação em solos instáveis; há garantia de verticalidade das colunas devido ao uso dehá garantia de verticalidade das colunas devido ao uso de vibradores guiados pelos mastros das gruas.vibradores guiados pelos mastros das gruas. A vantagens que levam a uilização do "Trémie":A vantagens que levam a uilização do "Trémie": VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Equipamentos e ExecuçãoEquipamentos e Execução O equipamento é instalado no ponto de penetração eO equipamento é instalado no ponto de penetração e estabilizado com macacos hidráulicos, sendo aestabilizado com macacos hidráulicos, sendo a alimentação da brita assegurada através de um baldealimentação da brita assegurada através de um balde elevatório. A brita contida no balde é despejada naelevatório. A brita contida no balde é despejada na tremonha do vibrador que é de seguida fechada. Atremonha do vibrador que é de seguida fechada. A utilização de ar comprimido permite o fluxo contínuo dautilização de ar comprimido permite o fluxo contínuo da brita até ao orifício de saída.brita até ao orifício de saída. Preparação / enchimentoPreparação / enchimento Passos de execução:Passos de execução: VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Equipamentos e ExecuçãoEquipamentos e Execução O vibrador oscilante penetra até àO vibrador oscilante penetra até à profundidade desejada, com a ajuda do seuprofundidade desejada, com a ajuda do seu peso próprio e de um sistema de injecçãopeso próprio e de um sistema de injecção de água, segundo as características dode água, segundo as características do terreno. Quando se encontram camadasterreno. Quando se encontram camadas mais resistentes, a penetração é feita commais resistentes, a penetração é feita com impactos directos do vibrador.impactos directos do vibrador. PenetraçãoPenetração Passos de execução:Passos de execução: SubstituiçãoSubstituição Passos de execução:Passos de execução: Uma vez alcançada a profundidade desejada, sobe-se oUma vez alcançada a profundidade desejada, sobe-se o vibrador e a brita escoa-se pela ponta. Volta-se avibrador e a brita escoa-se pela ponta. Volta-se a descer o vibrador através da brita, que é assimdescer o vibrador através da brita, que é assim compactada e expandida lateralmente contra o solo.compactada e expandida lateralmente contra o solo. As colunas de britas são executadas em troçosAs colunas de britas são executadas em troços sucessivos até à cota prevista. Caso as paredes do solosucessivos até à cota prevista. Caso as paredes do solo sejam instáveis, o fluxo de água e o movimento dasejam instáveis, o fluxo de água e o movimento da brita removem o material fino e permitem que a britabrita removem o material fino e permitem que a brita se expanda até atingir o equilíbrio. Por tal razão, ése expanda até atingir o equilíbrio. Por tal razão, é usual a variação do diâmetro em altura, coincidindo osusual a variação do diâmetro em altura, coincidindo os estratos menos resistentes com os diâmetros maioresestratos menos resistentes com os diâmetros maiores VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Equipamentos e ExecuçãoEquipamentos e Execução VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Controlo de qualidade e limitaçõesControlo de qualidade e limitações Os diversos dados respeitantes à obra são registados automaticamenteOs diversos dados respeitantes à obra são registados automaticamente durante a realização das fundações. Dados como a hora, a profundidade,durante a realização das fundações. Dados como a hora, a profundidade, a velocidade e o avanço, a força vertical exercida sobre o vibrador e aa velocidade e o avanço, a força vertical exercida sobre o vibrador e a intensidade da corrente eléctrica absorvida por este, podem serintensidade da corrente eléctrica absorvida por este, podem ser apresentados sob a forma de um gráfico, os dados importantes de cadaapresentados sob a forma de um gráfico, os dados importantes de cada fase podem ser medidos, registados e imprimidos sob a forma de fichas.fase podem ser medidos, registados e imprimidos sob a forma de fichas. A maior limitação deste processo é a capacidade de carga do soloA maior limitação deste processo é a capacidade de carga do solo original para suportar a resistência lateral que exigem as colunas deoriginal para suportar a resistência lateral que exigem as colunas de brita quando carregadas.brita quando carregadas. VIBROCOMPACTAÇÃO3 VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA -VIBROSUBSTITUIÇÃO - COLUNAS DE BRITA - Controlo de qualidade e limitaçõesControlo de qualidade e limitações um painel de comando na cabine do operador ;um painel de comando na cabine do operador ; uma unidade central para o registo dos dados ;uma unidade central para o registo dos dados ; um computador com impressora.um computador com impressora. A aparelhagem de medida compõe-se de:A aparelhagem de medida compõe-se de: TRATAMENTOS TÉRMICOS : CONGELAÇÃO ARTIFICIAL DO TERRENO Técnica de melhoramento provisório em solos com elevada percentagem de água, mas não saturado. Consiste no uso da refrigeração de modo a converter in-situ a água intersticialem gelo. 4 A técnica baseia-se na conversão da água intersticial em gelo que, sendo um elemento de união entre as partículas do solo, dá lugar a um “sólido” resistente e impermeável. 4 CONGELAÇÃO ARTIFICIAL DO TERRENO Este tratamento depende das condições geológicas e hidrogeológicas da zona a tratar, dos tipos de solos presentes, das suas propriedades térmicas e da quantidade de água. 4 CONGELAÇÃO ARTIFICIAL DO TERRENO Aspectos a serem considerados: 1. Informação básica; 2. Viabilidade do tratamento; 3. Análise térmica; 4. Método de congelação; 5. Processo construtivo. condições particularescondições particulares temperaturas necessárias.temperaturas necessárias. características do terrenocaracterísticas do terreno congelação do terrenocongelação do terreno capacidade da instalaçãocapacidade da instalação MÉTODOS DE EXECUÇÃO Para levar o cabo a congelação do terreno, introduz-se no mesmo tubos, em série ou paralelos, dispostos numa malha determinada em projeto Procedimento de circuito fechado Procedimento de circuito aberto 4 CONGELAÇÃO ARTIFICIAL DO TERRENO Procedimento de circuito fechado Menor custo em comparação a outros procedimentos, apesar de necessitar de mais tempo para a formação da referida parede, entre 20 a 25 dias. 4 O esquema de funcionamento consiste em fazer circular salmoura através dos tubos de congelação, em circuito fechado, provocando o esfriamento por meio de equipamento próprio. A utilização da salmoura não é recomendada se pretende uma congelação rápida no terreno Procedimento de circuito aberto O fluido refrigerante circula diretamente por grupos de tubos, ligados em série e em circuito aberto, com posterior descarga para a atmosfera. Este método se torna competitivo em pequenos empreendimentos de curta duração ou em que se exija uma congelação rápida. Os diâmetros dos tubos de congelação são menores e menos espaçados. Geralmente utiliza azoto líquido, devido a maior capacidade para transmitir frio ao terreno, já que consegue formar um muro congelado num período mais curto, entre 30 e 40 h, embora a custo superior. 4 Controle da temperatura no interior do solo congelado Controle da verticalidade dos tubos Controlar a formação do muro, além de vigiá-lo durante a execução das escavações. Evitar fugas de líquido refrigerante e controlar a percolação de água no tardoz da cortina. Possibilidade de ser um método mais rápido Variedade de solos em que se pode aplicar Necessidade de alta especialização Elevado custo 4 FimFim Obrigado!