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Câncer Bucal
Câncer oral - Carcinoma epidermoide - Carcinoma de
Células Escamosas - vários sinônimos
-- Sexto câncer mais comum no Brasil 
-- Mundialmente é o décimo primeiro câncer mais comum 
-- Acomete no Brasil mais de 14.100 novos pacientes por
ano 
-- Sobrevida média em torno de 55% após cinco anos.
Quer dizer que de cada 10 pessoas, 5 vem a falecer.
 
-- Homens tendem a ser mais acometidos do que
mulheres 
-- O risco aumenta com a idade
Epidemiologia
-- Multifatorial - Diferentes fatores podem causar o
câncer oral
-- Fatores Extrínsecos: são fatores de fora do corpo
humano, ou seja, fatores externos. 
Exemplos: tabaco com fumaça ou álcool, sífilis (associação
devido ao tratamento com agentes arsenicais), vírus
oncogênicos e - somente para cânceres do vermelhidão
de lábio- luz solar.
-- Fatores Intrínsecos: fatores de dentro do corpo, ou
seja, fatores internos. 
Exemplos: estados sistêmicos ou generalizados, tais como
desnutrição geral ou anemia por deficiência de ferro.
-- Fatores que levantam discussões: Bactérias
(interagindo com álcool e tabaco). Nível de higiene oral
(muitas variáveis) e Candidiase hiperplásica (difícil
diagnosticar)
Carcinoma Epidermoide (Carcinoma Espinocelular) 
Praticamente o representante principal do câncer de boca 
-- Aproximadamente 90% de todas as malignidades
carcinomas de células escamosas 
-- Principais fatores de risco: álcool e o tabaco 
-- Predisposição genética também é um fator de risco
Sítios Anatômicos mais e menos comuns
Características Clínicas 
-- São muito variáveis, mas na maioria dos casos,
apresenta lesões pouco elevadas com bordas irregulares,
indolores (no começo não dói, mas devido ao crescimento
excessivo pode sangrar, ter exposição do tecido
conjuntivo, dificultar a deglutição) e friáveis
-- Com a forma ulcerovegetativa e/ou ulceroinfiltrativa com
base firme a palpação, sangrante e assintomático nas
fases iniciais 
Apresentações clínicas variadas
 - Exofitica (formação de aumento de volume, vegetante,
papilar, verruciforme) 
 - Endofitica (invasiva, escavada, ulcerada)
 - Leucoplasica (mancha branca) 
 - Eritroplasia (mancha vermelha) 
- Eritroleucoplasia (combinação de áreas vermelha e
branca)
Câncer Bucal
Lesão Exofitica: apresenta uma superfície irregular,
vegetante, papilar ou verruciforme e sua cor poderá variar
da coloração normal ao vermelho ou branco,
dependendo da quantidade de ceratina e vascularização
(a superfície é frequentemente ulcerada e o tumor mostra-
se duro a palpação) 
O padrão de crescimento endofitico tem uma área
central deprimida de formato irregular ulcerada com uma
borda “em rolete” de mucosa normal, vermelha ou branca
(a borda em rolete resulta da invasão do tumor para o
interior do tecido e para as laterais abaixo do epitélio
adjacente)
Carcinoma do Vermelhão do Lábio 
90% das lesões em lábio inferior 
-Associado a exposição solar 
-Queilose actinica como lesão prévia 
-Pode surgir no local do cachimbo ou cigarro 
- Geralmente acomete pessoas leucodermas (brancas)
- Maior prevalência em homens 
-- Envolvimento ocupacional (trabalha com agricultura,
pescador, profissões que necessite da exposição solar)
-- Ulceração endurecida, indolor, crostosa e exsudativa 
-- Apresenta geralmente menos de 1 cm no seu maior
diâmetro quando descoberta 
-- É caracterizada por um crescimento lento e a maioria
dos pacientes tem ciência da existência de um
“problema” na área por 12 a 16 meses antes do
diagnóstico estabelecido 
-- A metástase é um evento tardio (extensão do tumor
para o interior da mandíbula por meio do forame
mentoniano) 
Câncer Bucal 
Carcinoma Intraoral 
-- Mais comum de encontrar, principalmente em língua
(cerca de 50%) - Geralmente as superfícies, lateral,
posterior e ventral 
-- Em homens comum em assoalho de boca
-- Outros sítios de envolvimento são o palato mole
gengiva, mucosa jugal, mucosa labial e palato duro
--Câncer de assoalho comum em lesões potencialmente
cancerizaveis pre- existentes 
-- Quando em gengiva pode simular o granuloma
piogênico (mais comum em mulheres)
Carcinoma Orofaríngeo 
-- Mucosa do palato mole e orofaringe 
-- Diagnóstico mais tardio
-- Tumores maiores e mais chances de metástase 
-- Três em cada quatro carcinomas orofaríngeos originam-
se da área amigdaliana ou do palato mole 
-- Dor e disfagia (dificuldade de engolir)
-- Quanto mais posterior ou inferior for a localização do
tumor orofaringeo, maiores são a lesão e a chance de
disseminação linfática
Carcinoma na Orofaringe
Metástase
-- Ocorre principalmente através dos vasos linfáticos
cervicais ipsilaterais 
-- Diagnóstico desfavorável 
-- Os sítios mais comuns de metástases a distância são os
pulmões, fígado e ossos
-- A melhor maneira de diagnosticar a chance de
metástase é avaliando os linfondos cervicais ipsilaterais
-- Para fazer a avaliação, devemos procurar
principalmente linfonodos na região
esternocleideomastoideo, submandbibular e
submentoniano 
Câncer Bucal
-- Avaliação deve ser feita em todo o paciente 
-- Palpação bidigital. O paciente levanta o queixo e
realizamos a palpação na região
Possível questão de prova: Quais características do
linfonodo com envolvimento de metástase?
 Resposta: um linfonodo cervical que contém carcinoma
metastático tem geralmente uma consistência de firme a
pétrea (não se move), indolor e aumentado.
Tabelas sobre estadiamento na última página
Estadiamento (agravamento) 
-- O tamanho do tumor e a extensão da disseminação
metastática do carcinoma de células escamosas oral são
os melhores indicadores do prognóstico do paciente
-- O processo de quantificar esses parâmetros clínicos é
denominado estadiar a doença
-- Esse protocolo de estadiamento depende de três
características clínicas básicas 
-- Questão de Prova: Para ver o quão agressivo é um
tumor, olhamos principalmente a características e o
envolvimento metastático desse tumor
1 T- tamanho do tumor primário, em centímetros 
2 N- envolvimento de linfonodos locais
3 M- metástase e distância 
Importante saber o que é T, N e M e saber para o que
serve
Possível Questão de Prova: 
O estadiamento do tumor está diretamente relacionado
com o seu prognóstico. Dessa maneira, quais pontos
devem ser levados em consideração pra o estadiamento?
Características Histopatológicas
-- O carcinoma epidermoide origina-se do epitélio
displásico e é histopatologicamente caracterizado por
ilhas e cordões de células epiteliais malignas.
-- As células lesionais podem circundar e destruir vasos
sanguíneos e podem invadir o interior da luz de veias e
vasos linfáticos
-- Gradação: quanto maior pleomorfismo -alteração
morfológica da forma das células- , maior o grau e risco de
metástase precoce
-- O diagnóstico do carcinoma de células escamosas
quase sempre é feito pela microscopia óptica de rotina 
-- Quanto maior alteração no histopatológico, mais grave 
Tratamento e Prognóstico 
O tratamento tem 3 caminhos: remoção, quimioterapia e
radioterapia
-- Lábio inferior - vermelhão de lábio - geralmente a
remoção cirurgia é suficiente, fazemos um procedimento
chamado vermelhectomia 
-- Somente 8% dos Tumores apresentam recidiva e as
taxas de sobrevida de 5 anos são de 95% 100%
-- Lábio superior: mais complicado, pois nem sempre é só
o caso de exposição solar, tem outros fatores
-- A taxa sobrevida de 5 anos é somente de 58% e 25%
das lesões recidivam após o tratamento
-- O estadiamento clínico da doença guia o tratamento e a
localização da lesão o influência 
-- Tratamento: excisão cirúrgica ampla (radical),
radioterapia ou na combinação de cirurgia e radioterapia 
-- Radioterapia: lesões orofaringeas, presença de margens
cirúrgicas pequenas ou comprometidas; metástase
regional; características histopatológicas de alto grau e
invasão perineural ou angiolinfática
Câncer Bucal
-- Quimioterapia: é administrada em conjunto com a
radiação, como quimioterapia de indução seguida por
quimiorradioterapiaconcomitante ou como terapia
paliativa 
-- Para carcinomas intraorais pequenos uma única
modalidade de tratamento é geralmente escolhida 
-- Pacientes com lesões maiores ou com lesões que
apresentam linfonodos clinicamente palpáveis
tipicamente requerem terapia combinada
--Carcinoma de língua em estágio inicial profundamente
invasivos - Risco de metástase- irradiação pós-operatória
em pescoço ou dissecção de pescoço eletiva 
-- Suspeito de metástase para linfonodos: dissecção
radical 
-- Prognóstico de sobrevida depende do estadiamento do
tumor 
Carcinoma Verrucoso 
-- Muito baixa prevalência
-- Variante de baixo grau do carcinoma de células
escamosas oral
-- Mascadores de tabaco e HPV podem estar envolvidos
com o surgimento de carcinoma
-- Geralmente a interferência cirúrgica é suficiente. A
radioterapia é alternativa
-- Representa menos de 1% a 10% de todos os carcinomas
de células escamosas orais
 
-- Predominantemente em homens acima de 50 anos 
-- Os sítios mais comuns de envolvimento da mucosa
incluem o fundo de vestíbulo inferior, gengiva, mucosa
jugal, língua e palato duro
-- Se não forem tratados, as lesões provavelmente
destruirão estruturas subjacentes tais como osso,
cartilagem, músculo e glândulas salvarem
Prevenção:
Exame de autocuidado. É necessário falar sempre com o
paciente sobre esse exame para que o paciente realize
com frequência.
Papel do cirurgião-dentista:
-- Prevenção: exame de autocuidado 
-- Diagnóstico: com biópsia
-- Atuação prévia ao tratamento de rádio e quimioterapia:
para preparar o paciente e eliminar os focos de infecção,
pois é um paciente que apresenta uma situação de
imunossupressão muito alta
-- Controlar os efeitos do tratamento 
-- Não realizar exodontia nesse pacientes, pode causar
osteorradionecrose 
-- Atuação posterior ao tratamento de rádio e
quimioterapia

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