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F I L O S O F I A P 2 F I L Ó S O F O S M O D E R N O S a passagem do feudalismo para o capitalismo; o surgimento da burguesia; a formação dos estados nacionais modernos; o absolutismo; o mercantilismo; a reforma protestante; as grandes navegações; a invenção da imprensa; a descoberta do novo mundo; o início do movimento renascentista. -> A filosofia moderna começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. -> Ela marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e nas relações entre os homens e Deus, para o pensamento antropocêntrico, marca da modernidade, que eleva a humanidade a um novo status como o grande objeto de estudo. -> O racionalismo e o empirismo, correntes de pensamento construídas no período, demostram essa mudança. Ambos visam dar respostas sobre a origem do conhecimento humano. O primeiro associando à razão humana e o segundo, baseado-se na experiência. -> O final de Idade Média esteve calcada no conceito de teocentrismo (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal, terminou com o advento da Idade Moderna. -> Essa fase reúne diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física, etc.) o que deu lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo). -> Assim, esse período esteve marcado pela revolução do pensamento filosófico e científico. Isso porque deixou de lado as explicações religiosas do medievo e criou novos métodos de investigação científica. Foi dessa maneira que o poder da Igreja Católica foi enfraquecendo cada vez mais. -> Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade. Ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha. -> Diversas transformações ocorreram no pensamento europeu da época dos quais se destacam: P R I N C I P A I S C A R A C T E R Í S T I C A S Antropocentrismo e Humanismo Cientificismo Valorização da natureza Racionalismo (razão) Empirismo (experiências) Liberdade e idealismo Renascimento e iluminismo Filosofia laica (não religiosa) -> As principais características da filosofia moderna estão pautadas nos seguintes conceitos: https://www.todamateria.com.br/humanismo-renascentista/ https://www.todamateria.com.br/antropocentrismo/ https://www.todamateria.com.br/racionalismo/ https://www.todamateria.com.br/empirismo/ F R A N C I S B A C O N -> Francis Bacon foi um filósofo, político inglês e um dos fundadores do método indutivo de investigação científica, o qual estava baseado no Empirismo. Seus estudos contribuíram para a história da ciência moderna. T E O R I A D E B A C O N -> Para Francis a ciência era uma técnica e os conhecimentos científicos deveriam ser considerados instrumentos práticos de controle da natureza. -> Ele pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos científicos na vida prática. A ciência deveria valorizar a pesquisa experimental baseada na corrente empirista. T E O R I A D O S Í D O L O S Ídolos da tribo: provenientes das limitações da espécie humana. Ídolos da caverna: o nome dessa categoria está relacionado com o “mito da caverna” de Platão, proveniente das falsas noções do ser humano. Ídolos do mercado ou do foro: provenientes da linguagem e da comunicação. Ídolos do teatro: provenientes do campo cultural, filosófico e científico. -> Segundo Bacon, a figura dos ídolos estava baseada em falsas noções e hábitos mentais incutidos na mentalidade dos homens. Para ele, a crença nos ídolos prejudicava o avanço da ciência e da racionalidade humana. -> Dessa forma, rejeitou o pensamento da filosofia medieval escolástica, a qual esteve baseada em noções abstratas. -> Foi em sua obra “Novum Organum” (Novo Instrumento) que ele apresentou os quatro gêneros de ídolos que geram falsas noções: M É T O D O I N D U T I V O Coleta de informações a partir da observação rigorosa da natureza; Reunião, organização sistemática e racional dos dados recolhidos; Formulação de hipóteses segundo a análise dos dados recolhidos; Comprovação das hipóteses a partir de experimentações. -> Bacon criou um modelo de investigação através do método da indução, o qual estava baseado na observação precisa e minuciosa dos fenômenos naturais. -> Com o intuito de combater os erros provocados pelas crenças nos “ídolos”, Bacon propõe o método indutivo. Segundo ele, essa metodologia estaria dividida em quatro etapas: R E N É D E S C A R T E S -> René Descartes (1596-1650) foi um filósofo e matemático francês. -> Criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Ele é autor da obra “O Discurso sobre o Método”, um tratado filosófico e matemático publicado na França em 1637. -> Uma das mais famosas frases do seu Discurso é “Penso, logo existo”. https://www.todamateria.com.br/mito-da-caverna/ -> Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. -> Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época. Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa. P R I N C I P A I S I D E I A S Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal; Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente; As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo; O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido. -> O Discurso sobre o Método, obra de 1637 de Descartes, é um tratado filosófico e matemático que lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. -> Acreditava na existência de uma verdade absoluta, incontestável. Para atingi-la desenvolveu o método da dúvida, que consistia em questionar todas as ideias e teorias preexistentes. -> Expõe 4 regras para se chegar ao conhecimento: -> Para isso, Descartes criou o método da dúvida. Ao duvidar de tudo o quanto for possível, alcançaria o conhecimento verdadeiro, algo seguro que não pode ser duvidado (indubitável). -> Inicialmente, o filósofo duvida dos sentidos, pois o sentidos podem ser fontes de engano. -> A seguir, chama a atenção para a impossibilidade de reconhecer um sonho. Deste modo, tudo o que chamamos de realidade pode ser apenas elementos integrantes de um sonho. -> Mas, percebe que mesmo nos sonhos as regras matemáticas não são alteradas. Descartes afirma que a matemática é um conhecimento um pouco mais puro. C O N T R A T O S O C I A L E O S C O N T R A T U A L I S T A S -> O contrato social é uma metáfora usada pelos filósofos contratualistas para explicar a relação entre os seres humanos e o Estado. -> Esta figura de linguagem foi utilizada especialmente por Thomas Hobbes, John Locke e Jean- Jacques Rousseau. -> Os chamados "contratualistas" são os filósofos que defendiam que o homem e o Estado fizeram uma espécie de acordo - um contrato - a fim de garantir a sobrevivência. -> O ser humano, segundo os contratualistas, vivia no chamado Estado de Natureza, onde não conhecia nenhuma organização política. -> A partir do momento em que o ser humano se sente ameaçado, passa a ter necessidade de se proteger. Para isso, vai precisar de alguém maior e imparcial, que possa garantir seus direitos naturais. -> Assim, o ser humano aceita abdicar sua liberdade para se submeter às leis da sociedade e do Estado. Por sua parte, o Estado se compromete em defender o homem, o bem comum e dar condições para que ele se desenvolva. Esta relação entre o indivíduo e o Estado é chamado de contrato social. https://www.todamateria.com.br/racionalismo/ T H O M A S H O B B E S -> Thomas Hobbes nasceu em 1588 e faleceu em 1679, na Inglaterra. Assim pôde testemunhar as mudanças políticas inglesa durante as revoluções burguesas. -> Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra. -> O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior,somente para que pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar. -> Não por acaso, Hobbes chama o "Estado" de Leviatã, um dos nomes que o diabo recebe na Bíblia, com o propósito de reforçar que é a natureza perversa do homem que o faz buscar a união com outros homens. -> O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela segurança e preservar a propriedade privada. -> Desta maneira, somente o rei, que concentra o poder das armas e da religião, poderia garantir que os homens vivessem em harmonia. I D E I A S P O L Í T I C A S D E H O B B E S -> Para Hobbes todo o conhecimento vem dos sentidos, a paixão é mais forte que a vontade. Na moral e na política, essa teoria dá no seguinte: os súditos do Estado são extremamente individualistas e só se reúnem em comunidade porque esse é o melhor meio de sobreviver. -> Essa semi-guerra é analisada no Leviatã. Leviatã, no livro de Jó, na Bíblia é o monstro que governa o caos primitivo. Para Hobbes, o Estado é o Grande Leviatã, o deus imortal que se sobrepõe ao indivíduo e o absorve, embora tenha sido criado para servi-lo. -> Hobbes foi autor de diversas obras como: De Cive (1642), Leviatã (1651), De Corpore (1655) e De Homine (1658). -> Em todas ele fala de um Estado Natural em guerra perpétua, exprimindo bem seu pensamento na frase: "Bellum omnia contra omnes, homo homini lupus" (O homem é lobo do homem). -> Explicação da frase: -> Por conta de seu intelecto, os seres humanos dominam a natureza, mas encontram em outros seres humanos os seus grandes rivais, seus verdadeiros predadores naturais. -> Os desejos dos indivíduos em estado de natureza gerariam disputas que poderiam levar à morte de uma das partes do conflito. -> Pela necessidade de segurança e, principalmente, por receio de uma morte violenta, os indivíduos preferem abrir mão de seu direito à liberdade e igualdade dados pela natureza. J O H N L O C K E -> John Locke nasceu em 1632 e faleceu em 1702, na Inglaterra. Sua vida discorreu no mesmo período da Revolução Inglesa que redefiniu o poder monárquico britânico. -> Segundo Locke, o homem vivia num estado natural onde não havia organização política, nem social. Isso restringia sua liberdade e impossibilitava o desenvolvimento de nenhuma ciência ou arte. -> O problema é que não existia um juiz, um poder acima dos demais que pudesse fiscalizar se todos estão gozando dos direitos naturais. https://www.todamateria.com.br/revolucoes-burguesas/ https://www.todamateria.com.br/revolucoes-inglesas/ -> Então, para solucionar este vazio de poder, os homens vão concordar, livremente, em se constituir numa sociedade política organizada. -> O homem poderá influir diretamente nas decisões políticas da sociedade civil seja através do exercício da democracia direta ou delegando a outra pessoa seu poder de decisão. Este é o caso da democracia representativa, na qual os cidadãos elegem seus representantes. -> Por sua parte, o Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida, a liberdade e a propriedade privada. -> Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. -> Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Afirmava que, para assegurar um Estado de direito, os representantes do povo deviam promulgar as leis e o rei ou o governo executá-las. -> Assim, apresentou uma teoria de divisão de poderes, que propunha o equilíbrio entre o rei e o parlamento. -> Diferente do pensamento hobbesiano, Locke afirma que os seres humanos em estado de natureza não vivem em guerra, tendem a uma vida pacífica por sua condição de liberdade e igualdade. -> Para ele, os indivíduos ao nascer receberiam da natureza, o direito à vida, à liberdade e aos bens que tornam possíveis os dois primeiros. Isto é, o direito à propriedade privada. -> Entretanto, o indivíduo em estado de natureza, por seus desejos e por sua liberdade, acabaria entrando em disputa com outros indivíduos. Como cada uma das partes defenderia seu próprio interesse, tornou-se necessária a criação de um poder mediador ao qual todos se submetessem. -> Sendo assim, o indivíduo abandona o estado de natureza, celebrando o contrato social. Com isso, o Estado deve desempenhar o papel de árbitro nos conflitos, evitando injustiças e, consequentemente, a vingança daquele que se sentiu injustiçado. Tendo em vista sempre, a garantia do direito natural à propriedade. R O U S S E A U -> Jean-Jacques Rousseau nasceu na Suíça, em 1712 e faleceu na França, em 1778, onde passou a maior parte de sua vida. -> Ao contrário de Hobbes e Locke, Rousseau vai defender que o homem, no seu estado natural, vivia em harmonia e se interessava pelos demais. Para Rousseau, a vida numa sociedade em vias de industrialização não favoreceu os homens no seu aspecto moral. -> À medida que o desenvolvimento técnico foi ganhando espaço, o ser humano se tornou egoísta e mesquinho, sem compaixão pelo seu semelhante. -> Por sua vez, a sociedade tornou-se corrupta e corrompia o ser humano com suas exigências para suprir a vaidade e o aparentar daquela sociedade. -> Desta maneira, Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com o surgimento das desigualdades sociais. -> Assim era preciso que surgisse o Estado a fim de garantir as liberdades civis e evitar o caos trazido pela propriedade privada. -> Rousseau possui uma concepção do ser humano em estado de natureza bem contrastante dos seus predecessores. -> Rousseau afirma que o ser humano é naturalmente bom. Em estado de natureza, viveria uma vida isolada dos demais, plenamente livre e feliz. O indivíduo seria o "bom selvagem" inocente e incapaz de praticar o mal, como os outros animais. -> Entretanto, esse estado termina quando por algum motivo particular, um indivíduo cerca um pedaço de terra e o classifica como seu. O surgimento da propriedade privada é o motor gerador de desigualdades e violência. "O homem nasce bom e a sociedade o corrompe." -> Surge o estado de sociedade onde os possuidores (aqueles que detém a posse de algo) lutam contra aqueles que não possuem bens. -> Pela extinção dessa insegurança, o contrato social faz com que os indivíduos abandonem o estado de natureza e assumam a liberdade civil. Vivam sob o controle de um Estado que deve realizar estritamente a vontade geral. T E O R I A L I B E R A L -> No pensamento político de Hobbes e Rousseau, a propriedade privada não é um direito natural, mas civil. -> Dito de outro modo, mesmo que no estado de natureza e no estado de sociedade os indivíduos se apossem de terras, de outros homens e bens, essa posse é o mesmo que nada, pois não existem leis para garanti-las. -> Cada um precisa armar-se para protege-la, sem garantia de que o conseguirá. O direito civil, ao contrário, assegura por meio das leis a posse e a legitima na forma de propriedade privada. Está é, portanto, um efeito do contrato social e um decreto do soberano. -> Essa teoria da legitimidade civil da propriedade privada, porém, não era suficiente para a burguesia em ascensão, cujo poder e prestígio estavam fundados na propriedade privada da riqueza. -> De fato, embora o capitalismo estivesse em via de consolidação e o poderio econômico da burguesia fosse incontestável, em toda parte o regime político permanecia monárquico e, com isso, o poder político da realeza e o prestígio social da nobreza também. -> Para que o poder econômico da burguesia pudesse enfrentar o poder político dos reis e das nobrezas a burguesia precisava de uma teoria que lhe desse uma legitimidade tão grande ou maior do que o sangue e a hereditariedade davam à realeza e à nobreza. -> Ou seja, foi instituída a noção de propriedade privada como direito natural e sua primeira formulação foi feita pelas teorias do autor que já estudamos: John Locke, no final do século XVIIe início do século XVII. -> Deus instituiu, no momento da criação do mundo e do homem, o direito à propriedade privada como fruto legítimo do trabalho. Por isso, de origem divina, ela é um direito natural. -> O Estado existe a partir do contrato social. Tem as funções que Hobbes lhe atribuí, mas sua principal finalidade é de garantir o direito natural de propriedade. M O N T E S Q U I E U E S P Í R I T O D A S L E I S E C O N S O L I D A Ç Ã O D E M O C R Á T I C A Executivo - responsável pela administração do território; Legislativo - responsável pela elaboração das leis; Judiciário - responsável pela fiscalização do cumprimento das leis. -> Montesquieu (1689 – 1755), filósofo francês e filho de nobres, crítico feroz da monarquia absolutista e do clero, escreveu um importante livro para a Política denominado “O espírito das leis”. -> Nesta obra ele trata das leis e das instituições a partir de um vasto estudo sobre as legislações existentes em diversos lugares do mundo e em diferentes momentos do tempo. -> Ele desenvolveu uma teoria de governo em que, seguindo as ideias do constitucionalismo, a autoridade é conferida por meios legais, o que seria fundamental para impedir decisões políticas violentas e arbitrárias. -> Assim como os pensadores das ciências naturais observavam as normas gerais que regem o funcionamento da natureza Montesquieu buscou observar as sociedades para compreender seu funcionamento. -> Para ele, as leis que regiam as sociedades eram também uma expressão da realidade em que foram estipuladas, sendo um fenômeno histórico relacionado a vida e não o puro arbítrio dos legisladores. Por isso, para ele, as leis tinham um espírito. -> Montesquieu afirmava que há dois tipos de leis, as da natureza e as leis positivas. -> Leis da natureza são perfeitas porque foram criadas por Deus e essas leis regem o funcionamento do universo. -> Já as leis positivas são criadas pelos homens e, por isso, são leis imperfeitas, sujeitas ao erro. -> Deve-se a Montesquieu a ideia da separação e da harmonia dos poderes, o que hoje é ainda vigente nas democracias contemporâneas. Sua ideia se deve ao fato de o pensador dedicar seus estudos às possibilidades de abuso de poder nas monarquias. -> Segundo Montesquieu: “todo homem que tem o poder é tentado a abusar dele [...] é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder”. -> Ele parte da ideia de que apenas o poder pode frear o poder e, portanto, é necessário que cada um dos três poderes: -> Para que permaneça autônomo, não podendo ser constituído pelas mesmas pessoas. É importante notar que o artigo 16 da Declaração dos direitos do homem e do cidadão, de 1789, que afirma que “Toda sociedade em que não for assegurada a garantia dos direitos e determinada a separação dos poderes não tem Constituição”. -> No entanto, é notável o fato de que a separação dos poderes, pela qual o filósofo francês é mais conhecido, não é tão clara quanto pode parecer se levarmos a sério o conjunto da sua principal obra, “O espírito das leis”. -> Há passagens que sugerem que a separação que ele propunha não era tão rígida assim. A questão principal era haver equilíbrio, harmonia entre esses poderes. -> Além da influência dos contratualistas, outra grande influência no pensamento de Montesquieu é o pensamento político da Antiguidade. Assim como Aristóteles, Montesquieu define formas de governo, entretanto, há diferenças notórias. -> Enquanto em Aristóteles são estipulados a monarquia, a aristocracia e a democracia, Montesquieu estipula a república, a monarquia e o despotismo. -> Para determinar essas novas formas, Montesquieu relaciona o governo às leis. Regimes republicanos (que incluem aristocracias e democracias) se definem pelo estabelecimento de cidadania. -> Já o regime monarca é um regime liderado por um rei com leis que limitam a autoridade do governante. Um regime despótico é um regime em que os poderes do líder não são limitados por leis. R E S U M O S
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